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ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS

Projeto e Detalhes Construtivos

MÓDULO
ANÁLISE DE ESTRUTURAS

• Introdução à Análise de Estruturas


• Softwares para análise de estrutura
• Tipos de Vínculos
• Modelos Teóricos
• Estruturas Compostas por Barras
Prismáticas
Prof. M e . Pa u l o C. O r m o n d e
Mestre e m Estruturas pela U FSCAR (2013). Especializado e m Engenharia
de Estruturas pela Unilins - S ão Paulo (2010). Engenhario Civil pela
Universidade S ã o Francisco - Itatiba (2001). Técnico em Edificações pelo
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, ETEVAV de
Jundiaí (1993). Extensão na área de construções rurais e ambiência na
Universidade Estadual de Campinas - FEAGRI (2002 - 2005).Extensão e m
dimensionamento de estruturas metálicas pela FIPAI / UFSCAR - Sã o
Carlos (2005). Engenheiro de projetos estruturais (2002-atual).
Engenheiro de estruturas na Everest Engenharia de Infraestrutura (2017-
2018). Professor de estruturas e m cursos de graduação nas disciplinas
de análise de estruturas, resistência dos materiais, mecânica, estruturas
de aço, estruturas de concreto armado e protendido, pontes e
estruturas de madeira (2007-2018). Professor no curso de
especialização e m estruturas metálicas do INBEC (2016-atual).
Desenvolvedor nas linguagens Lisp, Basic, Object Pascal e Scilab.

Currículo LATTES
http://lattes.cnpq.br/1823332342715008
SOFTWARES EDUCACIONAIS PARA
ANÁLISE DE ESTRUTURAS
TRAME 5.2 EDUCACIONAL http://trameestruturas.blogspot.com.br/
Análise linear e não linear de pórticos planos.
Z88Aurora
Análise linear, não linear, de contato, térmica e frequência na tural em
elementos finitos.

https://en.z88.de/
Programa escrito e m MATLAB para análise estática linear elástica
LESM 2D/3D de estruturas compostas por barras prismáticas (pórticos,
treliças, grelhas, etc.).

https://web.tecgraf.puc-rio.br/lesm/
MECWAY

Programa de análise de
elementos finitos para
simulação mecânica e
térmica, como análise
de tensões, vibrações,
flambagem elástica
(buckling), etc. Interface
amigável com
excelente qualidade
gráfica e
disponibilidade de 1 0 0 0
nós na versão
gratuí ta.

http://mecway.com/
SMATH STUDIO
Poderoso programa
matemático para
desenvolvimento de
roteiros , memórias e
programas de cálculo.

Muito útil para


resolver problemas
de engenharia
envolvendo cálculo
m atricial, integ ral e
diferencial.

Também possui
recursos de lógica de
programação.
h
t
t
p
INTRODUÇÃO
Introdução
Uma estrutura pode ser concebida como um empreendimento por si
próprio, como no caso de pontes e estádios de esporte, ou pode ser
utilizada como o parte de outro empreendimento, como no caso de
edifícios e teatros.
Introdução
Uma estrutura pode ainda ser projetada e construída com
diferentes materiais como aço, concreto, madeira, pedra,
materiais não convencionais (materiais que utilizam fibras
vegetais, por exemplo), ou novos materiais sintéticos (plásticos, por
exemplo).
Introdução
Ela deve resistir à diversas solicitações que são impostas durante a
sua vida útil, como cargas de utilização, ventos e até terremotos.
Introdução
Denomina-se estrutura o conjunto de elementos
estruturais adequadamente agrupados de forma a
resistir às solicitações atuantes (esforços ativos e
reativos, variação de temperatura, recalques de
apoios, etc.).

Os elementos estruturais são classificados em


função de suas dimensões, formas e
carregamentos.
Introdução
Outros nomes a estes
elementos estruturais
são dados conforme
suas particularidades.

Este é o caso de
vigas e pilares, que
de um modo geral
são barras.
Introdução
Introdução
O projeto estrutural tem como objetivo a concepção de uma
estrutura que as seguintes condições:
segurança, utilização, econômica, estética, ambientais,
construtivas e restrições legais.
Introdução
PRINCIPAIS ETAPAS DO PROJETO

ESTRUTURAL
Introdução
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
Os programas apresentam grandes recursos de lançamento
da estrutura, como entrada gráfica de elementos, geração
automática de carregamentos, visualização 3D, etc. Esta etapa
é conhecida como pré-processamento, onde alimentamos o
programa com informações para concepção do modelo
estrutural.
Introdução
ANÁLISE ESTRUTURAL

Idealização do comportamento da estrutura.

O comportamento será expresso em termos de Tensões,


Deformações, Deslocamentos, Esforços Internos e
Externos.

O modelo matemático deve representar de forma


conveniente o modelo real da estrutura.
Introdução ANÁLISE ES TRUTURA L
Introdução
O desenvolvimento das Teorias que descrevem o comportamento
de estruturas se deu inicialmente para Estruturas Reticuladas, isto
é, para estruturas formadas por barras (elementos estruturais
que têm um eixo claramente definido). Estes são os tipos mais
comuns de estruturas, tais como a estrutura de uma cobertura ou a
estrutura de um Edifício Metálico.
Análise Estrutural
Modelo real
A análise estrutural moderna trabalha com quatro em relação à
níveis estrutura que está sendo analisada:

O Primeiro nível representa a Estrutura Real tal como é


construída.
Análise Estrutural
Modelo real
A idealização do comportamento da estrutura real
é realizada por meio de hipóteses simplificadoras baseadas
em teorias físicas, resultados
experimentais e estatísticos, tais como:

•Geometria do modelo e condições de suporte;


(ligação com o meio externo, por exemplo, como o solo);

• Comportamento dos materiais;

•Solicitações que atuam sobre a estrutura (cargas


de ocupação ou pressão de vento, por exemplo).
Análise Estrutural
Modelo estrutural

O Segundo nível da análise estrutural é o Modelo Analítico


ou Matemático baseado em leis físicas, tais como:


Equilíbrio entre forças e tensões.


Compatibilidade entre deslocamentos e deformações.


Leis constitutivas dos materiais que compoem a estrutura.

Exemplo: Teoria de Vigas de Navier.


Claude Louis Marie Henri Navier (1785-1836) – Matemático e físico
francês considerado fundador da análise estrutural moderna.
Análise Estrutural
Modelo estrutural
É bastante usual a concepção de modelos que abstraem o comportamento da
estrutura real em domínios geométricos isolados e de menor dimensão. Os
modelos isolados podem ser unidimensionais, bidimensionais ou
tridimensionais, exemplo:

barras, placas, cascas, chapas e blocos.


Análise Estrutural
Modelo estrutural
Estrutura (real) de um Modelo estrutural com barras
edifício construído com representando u m único
perfis metálicos. modelo tridimensional.
Análise Estrutural
Modelo estrutural
Os conceitos básicos para análise de estruturas reticuladas podem
ser encontrados em livros de mecânica dos sólidos (resistência dos
materiais) ou análise de estruturas.

Exemplo de autores: Féodosiev, Beer e Johnston, Timoshenko &


Gere, Egor P. Popov, S. F. Villaça & L. F.Taborda, etc.
Análise Estrutural
Modelo estrutural
Diversas possibilidades para a concepção do modelo de uma
estrutura.
Nesse sentido pesam diversos fatores, como a experiência do
analista estrutural e a complexidade da estrutura e de suas
solicitações.
Modelo Estrutural

- Bases engastadas - Bases articuladas


- Ligações rígidas - Ligações rígidas

- Bases articuladas - Pórtico tri-articulado


-Ligações articuladas
entre vigas e
colunas
Análise Estrutural
Modelo discreto
O Terceiro Nível utilizado na análise estrutural é o do Modelo
Discreto, que é concebido dentro das metodologias de cálculo
dos Métodos de Análise.

A passagem do modelo matemático para o modelo discreto é


denominada Discretização, baseado num conjunto de parâmetros
para respresentar o comportamento de uma estrutura.
Análise Estrutural
Modelo discreto
Os tipos de parâmetros adotados no modelo discreto
dependem do método utilizado.

Método das Forças,

Os parâmetros são forças ou momentos.

Método dos Deslocamentos

Os parâmetros são deslocamentos (translação e rotação).


Modelo Discreto
- No caso de Estruturas Contínuas, em duas ou três dimensões –
caso de placas, cascas e blocos – a idealização do modelo
discreto é mais difícil, pois não existem fisicamente os elementos
com ligações discretas. O contato entre os elementos se dá por
meio de pontos nodais, cujas forças e deslocamentos neste
pontos são fictícios, obtidos pela compatibilização da energia
de deformação. A solução é aproximada e converge para a
solução exata quando se aumento o número de elementos.

ELEMENTOS PLANOS – 2 DIMENSÕES ELEMENTOS SÓLIDOS – 3 DIMENSÕES


Análise Estrutural
Modelo Discreto
Essa subdivisão é denominada malha de elementos finitos,
e os parâmetros que representam a solução discreta são
valores de deslocamentos nos nós (vértices) da malha.
Modelo Computacional
O quarto nível é o modelo computacional. Existem diversas formas
de se desenvolver um sistema computacional que seja mais ou
menos adequado para determinadas tipologias de estrutura.
Geralmente os sistemas são constituídos de:

-Ferramentas de pré-processamento, onde são definidos os


métodos de entrada de dados (geometria, cargas, combinações de
carga, apoios, seções, materiais, recalques, etc.)
-Ferramentas de processamento, onde todos os dados são
processados e a análise da estrutura é realizada (análises lineares
e/ou não lineares, conforme recursos programados).
Ferramentas de pós-processamento, relacionadas aos recursos
de visualização (gráfica ou em modo texto) dos resultados obtidos,
podendo variar muitos de uma aplicação para outra termos de
recursos.
ESTRUTURAS COMPOSTAS
POR BARRAS
Classificação de estruturas
quanto a função
Uma estrutura refere-se a um sistema de partes conectadas usadas para
suportar uma carga.

▪ Edifícios.

▪ Pontes.

▪ Torres.

▪ Estruturas de navios e aeronaves, tanques, vasos de pressão.

▪ Sistemas mecânicos.

▪ Estruturas de apoio de sistemas elétricos.


Estruturas compostas por barras
Tirantes – Força de tração
Elementos delgados – Barras de contraventamento.
Estruturas compostas por barras
▪ Vigas – Membros horizontais retos, fundamentados para
cargas verticais. Podem ter seções variáveis ou seções
com reforços por chapas. Projetadas para resistir Momento
Fletor.
Estruturas compostas por barras

SEÇÃO
VARIÁVE
L
Estruturas compostas por barras
Estruturas compostas por barras
Estruturas compostas por barras
Estruturas compostas por barras
Estruturas compostas por barras
Estruturas compostas por barras
Estruturas compostas por barras
Estruturas compostas por barras
Estruturas compostas por barras
▪ Colunas – Membros geralmente verticais e resistem
cargas axiais. Tubos ou seções transversais de abas
largas.
Estruturas compostas por barras
Estruturas compostas por barras
Estruturas compostas por barras
Estruturas compostas por barras
Estruturas compostas por barras
Estruturas compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras

▪ Tipos de estrutura - A combinação de elementos


estruturais e os materiais dos quais eles são compostos é
conhecida como um Sistema Estrutural.
▪ Cada sistema é construído de um ou mais de quatro tipos
básicos de estruturas:
▪ Treliças - Indicado para grandes vãos.
Elementos delgados, normalmente dispostos de forma
triangular.
Tipologias estruturais compostas por barras
Classificação de estruturas
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras

TRELIÇAS ESPACIAIS
Tipologias estruturais compostas por barras
▪ Cabos - Usados para cobrir grandes Vãos. Flexíveis e
suportam cargas de tração. Usados para suportar Pontes com
vantagens sobre a treliça. Limitações com Flechas, peso e
ancoragem.

▪ Arcos - Atuam sob compressão. Usados em pontes, tetos.


Tipologias estruturais compostas por barras

ARCO DE PEDRAS
Tipologias estruturais compostas por barras

ARCO DE PEDRAS, Lençois-BA


Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras
Classificação de estruturas
▪ Pórticos - Usados em Edifícios, formados por vigas e
colunas. A resistência depende da interação entre os
momentos das vigas e as colunas.
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras

Fonte: Foto tirada pelo autor (2017)


Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras
Tipologias estruturais compostas por barras

longarina

Escora

Pórtico com vigas


de alma cheia
G
A
Tipologias estruturais compostas por barras

ESTRUTURA EM CASCA (SHELL) FORMADA POR BARRAS


Tipologias estruturais compostas por barras

ESTRUTURA EM CASCA (SHELL) FORMADA POR BARRAS


Estrutura idealizada
Tipos de Vínculos
Estrutura idealizada
▪ O modelo estrutural deve representar da forma mais
adequada possível o modelo real da estrutura. Para isso o
engenheiro estrutural de idealizar os sistemas de apoio e
de ligação entre os elementos da forma como serão
efetivamente executados.

▪ Em geral são idealizadas situações para:

- Apoios fixos com e sem liberdade de rotação.


- Apoios móveis.
- Ligações rotuladas e engastadas.
- Apoios e ligações elásticas.
Estrutura idealizada
▪ Exemplos desses apoios, produzidos em aço:
Estrutura idealizada

▪ Exemplos desses apoios, produzidas em concreto:


Estrutura idealizada
Estrutura idealizada
Como dito anteriormente, são tipos ideais, pois na prática é muito difícil
conseguir que uma ligação seja perfeitamente rígida ou perfeitamente
rotulada. Porém, é possível obter soluções que se aproximam bastante
destes comportamentos idealizados e que são utilizados na análise
estrutural.

Na Figura 2.23, a ligação rígida é aquela cuja rotação relativa θ entre as


barras é igual a zero, ou seja, o ângulo de 90º que existia entre a viga e o
pilar na sua configuração indeformada (antes da aplicação dos
carregamentos) permanece o mesmo. Na ligação rígida há transferência
de momento fletor, esforços normais e de cisalhamento entre a viga e o
pilar.
Estrutura idealizada
Estrutura idealizada
Estrutura idealizada
Na ligação rotulada (Figura 2.23) a rotação relativa θ, entre
a viga e o pilar, é diferente de zero. Também não há
transferência de momentos fletores da viga para o pilar,
apenas esforços normais e de cisalhamento.
Estrutura idealizada
Estrutura idealizada
Estrutura idealizada
Estrutura idealizada
Estrutura idealizada
Estrutura idealizada
Estrutura idealizada
Na viga parafusada junto à alma do
pilar (Figura 2.26), os parafusos são
solicitados somente a esforços de
cisalhamento.

Os parafusos na alma são


dimensionados para resistir a esforços
normais e de cisalhamento da viga e
os parafusos das mesas, ao momento
fletor.
Estrutura idealizada
▪ Modelos idealizados usados em análise estrutural que
representam apoios por pinos, apoios fixos, nós fixos e nós
ligados por pinos:
Estrutura idealizada
Estrutura idealizada
Estrutura idealizada
Estrutura idealizada
Apoios elásticos translacionais e rotacionais.
Classificação das estruturas para
análise matricial pelo método
dos deslocamentos em função do
número mínimo de
deslocabilidades a serem
consideradas no modelo discreto.
- Uma treliça é uma estrutura reticulada que tem todas as
ligações entre barras articuladas (as barras podem girar
independentemente nas ligações). A Figura abaixo mostra
uma treliça plana com suas cargas e reações. Na analise de
uma treliça as cargas atuantes são transferidas para os
seus nós. A consequência disso, em conjunto com a hipótese
de ligações articuladas, é que uma treliça apresenta apenas
esforços internos axiais (esforços normais de Tração ou
Compressão).
Um quadro plano é um modelo estrutural plano de uma
estrutura tridimensional.
- Os Esforços Internos de um quadro plano também estão
associados ao comportamento plano da estrutura. Neste
tipo de estrutura, existem apenas Três esforços internos em
um barra de um pórtico plano, definidos nas direções dos
eixos locais da barra, tal como indicado na Figura abaixo:
N → esforço normal (esforço interno axial)
na direção do eixo local x;
Q = Qy → esforço cortante (esforço interno
transversal) na direção do eixo local y;
M = Mz → momento fletor (esforço interno
de flexão) em torno do eixo local z.
- A simplificação adotada para modelos estruturais de
quadros planos é que não existem deslocamentos na
direção transversal ao plano (direção Z) e rotações em
torno de eixos do plano da estrutura. Portanto, um quadro
plano apresenta somente as seguintes componentes de
deslocamentos e rotação:

∆x → deslocamento na direção do eixo global X;


∆y →deslocamento na direção do eixo global Y;
θz → rotação em torno do eixo global Z.
- As Ligações entre as barras de um pórtico plano são
consideradas perfeitas (ligações rígidas), a menos que
algum tipo de liberação, tal como uma articulação, seja
indicado. Isto significa que duas barras que se ligam em um
nó tem deslocamentos e rotação compatíveis na ligação.
Ligações rígidas caracterizam o comportamento de pórticos e
provocam a deformação por flexão de suas barras.
Grelhas são estruturas planas com cargas na direção
perpendicular ao plano, incluindo momentos em torno de
eixos do plano. A Figura abaixo mostra uma grelha com uma
carga uniformemente distribuída transversal ao seu plano. Os
apoios de uma grelha apresentam apenas uma componente
de força, que é na direção vertical Z, e duas componentes de
momento.
- Os esforços internos de uma barra de grelha estão
mostrados abaixo, juntamente com a convenção adotada para
os eixos locais de uma barra de grelha. São três os esforços
internos:

Q = Qz → esforço cortante (esforço interno transversal) na direção do eixo local z;


M=My → momento fletor (esforço interno de flexão) em torno do eixo local y;
T = Tx → momento torçor (esforço interno de torção) em torno do eixo local x.
-Por hipótese, uma grelha não apresenta deslocamentos
no seu plano. A Figura indica a configuração deformada da
grelha (de forma exagerada), que apresenta as seguintes
componentes de deslocamento e rotações:

∆z → deslocamento na direção do eixo global Z;


θx →rotação em torno do eixo global X;
θy →rotação em torno do eixo global Y.

-Em geral, as ligações entre as barras de uma grelha são


rígidas, mas é possível que ocorram articulações. Uma
ligação articulada de barras de grelha pode liberar apenas
uma componente de rotação, ou pode liberar as duas
componentes.
Quadros ou pórticos espaciais. Cada ponto de um quadro
espacial pode ter três componentes de deslocamento (∆x ,
∆y , e ∆z ) e três componentes de rotação (θx , θy , e θz ) .
Existem seis esforços internos em uma barra de pórtico
espacial:
Esforço normal N = Nx (x local),
Esforço cortante Qy (y local),
Esforço cortante Qz (z local),
Momento fletor My (y local),
Momento fletor Mz (z local),
Momento torçor T = Tx (x local).

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