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Concreto armado do Zero .

Referências

 NBR 6118/2014
 Cálculo e detalhamento de estrutura usuais de concreto armado Roberto Chust
Carvalho e Figueiredo Filho.
 José Milton de Araujo . Curso de concreto armado Volume 1,2,3 e 4 .
 Péricles Fusco . Técnicas de armar as estruturas de concreto.

Aula 3 – Materiais

O concreto resiste a compressão e o aço a tração.

Episolon = Deformação / altura .


Quanto mais duro o concreto maior o modulo de elasticidade (mais duro e menos deformável)

Quanto mais ele é deformável, menor é a inclinação da reta.

Ecs = Tg α ( modulo de elasticidade secante)

Ecs= αi x αE x 5600 x √Fck

αi = 0,8 + 0,2 x Fck/80 ≤ 1,0

Quanto mais duro o agregado maior o modulo de elasticidade , tendo menos deformações .
O fck é a margem de segurança pois a probabilidade de o valor se inferior a esse valor é de 5%

Resistência do concreto a tração Fct

Aula 04 – Vida útil do concreto

 50 Anos – sem muitos reparos .


 Classes de agressividade ambientais .
 Condições de concretagem
o Não pode vibrar a ferragem
o Vibrar o concreto.
o Condições de cura.
 Projeto
o Espaçamento de armaduras pode provocar bicheiras
Cobrimento
Cobrimento mínimo é diferente do nominal. Devido a circulação em cima da ferragens na hr da
execução da concretagem, pode haver uma flexão na armadura permitido pela norma ( esse é
o cobrimento mínimo).

Aula 05 – Critérios de segurança

Material - Minorar a resistência de cada material

 Aço -1.15
 Concreto – 1.4

Cargas – Majorar todas as cargas.

ELU – Majorar as cargas tanto as permanentes quanto as variáveis.

ELU – Rompimento da peça. Ma

ELS – deformação, vibração da peça


Aula 06 – Concepção estrutural

Após receber o projeto de arquitetura, será necessário idealizar a estrutura em si


(verificar as disposições dos elementos (vigas, lajes e pilares) o sistema construtivo que será
utilizado). Essa e a parte mais importante no orçamento.

Aula 07 – Concepção estrutural dos pilares

 Utilizar largura compatível com a alvenaria (preferencialmente). Normalmente


é utilizado bloco de 14 e 19 cm.
 Posicionar os pilares geralmente em cantos e encontro de alvenarias.
 Posicionar os pilares a cada 4 a 6m.
 Altura da viga geralmente de 10% do vão
 Em muitos casos o pé direito é de 2,80 m
 Menos de 4 menos começa a ter associação de fundações e para obras de
pequeno porte não é o ideal.
 Utilizar vãos parecidos, pois se tiver um vão muito maior que o outro o
carregamento vai gerar uma diferença de momentos fletores negativos e
quem irá absorver são os pilares.

Pré-dimensionamento de pilares
O pilar por norma não pode ter sua área menor que 360 cm².

Aula 08 – Concepção de vigas.

 O objetivo e tentar esconder as vigas dentro da alvenaria.


 O ideal é padronizar a altura da viga, de 2 a 3 tipos de vigas no máximo na sua
estrutura para não confundir o pessoal da obra por conta da padronização do
escoramento
Aula 09 – Concepção de laje treliçada
Aula 10 – Flexão
Aula 11 – Dimensionamento sobre flexão
X/d <= 0,45

X é onde passa a linha neutra.

Aula 12 – Concepção de projeto


A dimensões dos pilares geralmente e de xy sendo (20/60) e viga é base por altura (20/60)

MODULO 02 – LAJES TRELIÇADAS CÁLCULO E DETALHAMENTO

Aula 04 – Pré dimensionamento

OBS: A laje treliçada entra 5 cm na viga.

H = altura da laje

H = vão/30 => H= 435/30= 14,5 cm


Olhar os catálogos na internet

Aula 06- 2º Passo: Cálculo das cargas

Depois de pré-dimensionar a laje, devemos calcular as cargas atuantes nela.

Especificação da laje do exemplo:

Vemos o peso próprio pela tabela

CARGAS PERMANENTES

PP= 231 kgf/m² x 0,42 m = 97,02 kgf/m

42 cm é o inter eixo da vigota, ou seja, se pegar a área de influência da vigota também é 42


(Largura de influência na vigota). Portanto se multiplicar essa distância pelo peso próprio
saberemos a carga em cima da vigota

Peso próprio dos revestimentos (contra piso, reboco revestimento cerâmico e etc.)
geralmente é 100kgf/m².

Pp revest = 100 kgf/m² x 0,42m = 42 kgf/m

Para achar a carga permanente total deve Somar a carga do peso prório + a carga do
revestimento:

Pp = 97,02 kgf/m + 42 kgf/m = 139,02 kgf/m

CARGAS VARIÁVEIS

A carga acidental de acordo com a norma em edificação residencial, se utiliza 150 a 200
kgf/m².

Portanto no exemplo devemos multiplicar a carga acidental pelo área de influência.

CA= 200kgf/m² x 0,42 m = 84 kgf/m

Então temos a carga permanente e a acidental.

Com isso podemos calcular os esforços internos tanto o momento fletor quanto o esforço
cortante da vigota treliçada.
AULA 07 – ESFORÇOS SOLICITANTES

Os diagramas ficarão mais ou menos assim.

O momento fletor é M= q.L² /8

Q = (139,02+84 ) *1,4 = 312,228 kgf/m

M = 312,228 *4,35² / 8 = 738,52 kgf.m


O esforço cortante:

V= 312,228 * 4,35/2 = 679,1 kgf

Aula 08 – Linha neutra e dimensionamento a flexão

Calcular a altura da linha neutra:

Icognitas:

d= é a altura do eixo da armadura até o topo do concreto, sendo assim, será altura da laje
menos o cobrimento menos a metade da armadura.

Em lajes treliçadas é normalmente utilizado d= h - 2

Obs: Estrutura pré-moldada normalmente tem cobrimento de 1,5

O Md tem que ser convertido para centímetro ou seja deve multiplicar por 100, ou seja 73852
kgf.cm

O Bw é o inter eixo ou seja 42 cm .


Fcd deve ser utilizado em kgf/cm² então deve multiplicar por 10 ou seja:

Fcd: 25 Mpa/1.4 => 250 kgf/cm² /1,4 = 178,57 kgf/cm²

O resultado foi de 1,067 cm significa que a área comprimida está dentro da capa de concreto
pois a capa tem 4 cm

Lembrando que para utilização de armadura simples o x/d =< 0,45 ou seja 1,067/14 = 0,076 ou
seja , menos que 0,45.

Aula 09 – Dimensionamento a flexão

Ou seja, será utilizado 2 barras de 8mm .

Caso fosse necessário colocar armadura complementar, seria assim:

Mas o ideal é ter todas as ferragens dentro da sapata da laje.


Aula 10 – Verificação de Esforço cortante

Vsd= 679,1 kgf =< Vrd

Vrd= 0,25*Fctd*(1,6-d)*(1,20+40*ρ1)* Bw * d

Fck, inf = 0,21*Fck 2/3

Fctd= Fck. Inf /1,4 => Fctd= 0,21*252/3/1,4 = 1,28 Mpa ou 12,82 kgf/cm²

ρ1= Δs / bw *d => ρ1= 1 / 9*14 = 0,0079365

OBS: Esse “bw” da formula não é a distância entre os inter eixos. E sim o tamanho da vigota
descontando 1,5 de cada lado, totalizando 3 cm.

Sendo assim o Vrd1 é :

Vsd= 679,1 kgf =< Vrd= 894,68 kgf

Passou!

Aula 10 – Introdução ao ELS

Tudo feito foi calculado para o ELU, agora será a vez de calcularmos o ELS (a estrutura não
rompe).
Aula 12 – Cálculos dos momentos P ELS

Passo 8

Precisamos calcular 3 momentos devido as combinações:

1. M permanente g= q*L²/8 = 139,02 * 4,35² / 8 = 328,83 kgf.m


2. M quase permanente g + 0,3 *q = (139,02 + 25,30)*4,35² / 8 = 388,86 kgf.m
3. M rara g+q = (139,02+84)*4,35² / 8 = 527,51 kgf.m

Quanto maior o momento fletor, ocorrerá maior fissuração,portanto , quanto maior o


momento fletor, menor é o momento de inércia.

Aula 13 – Cálculos das inércias P ELS


Irá ser utilizado o software UniCalcopro

Tabela para saber o Ecs:

Será necessário dividir por 10 para virar MPA

Inércia do carregamento permanente

Inercia quase permanente


Inércia rara
AULA 14- DEFORMAÇÃO

O alfa F tem a ver com a fluência. Portanto ele é a deformação da laje.

Alfa f é a deformação no período de 70 meses. Portanto a deformação total é a deformação


imediata + alfa f

Ρ’ é igual a zero pois não possui armadura dupla.

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