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Qual a menor
dimensão a se utilizar?
Vamos discutir o caso inclusive em que o pavimento é composto por lajes treliçadas.
• Casas germinadas ou com pouca distância entre elas, não precisam ser verificadas para
a ação do vento na direção perpendicular a maior parede como é o caso da foto 1. É
uma questão de bom senso.
LAJE UNIDIRECIONAL
As nervuras, para efeito de cálculo, podem consideradas isoladas (sem a distribuição que a
capa confere)
corte AA
80
50
25
800
10
5
800
A A
800 800
corte AA
(a) (b)
Figura 2. 1 - Estrutura composta de pavimento rígido e pórticos com vigas e pilares: (a) Esquema em
perspectiva volumétrica; (b) Esquema estrutural em barras.
• O ideal é que os programas fizessem uma modelagem como feita no livro 1 (a partir da
página 79) em que a capa da laje unidirecional é considerada funcionando na direção
transversal. Leia, é uma visão muito interessante e foi feita antes do ano 2000. A
versão 21 em diante do pré-fabricado do TQS faz isso com a capa da laje alveolar.
• Seguindo ainda a dissertação de Raymundo acredito (não fiz as contas) que os 4 cm de
capa de uma laje treliçada já são suficientes, para que este tipo de edificação, tenha a
laje trabalhando como diafragma.
cm !
• Já vi trabalhos de TCC indicarem que os pilares de 12 (com a desculpa da
NBR15575:2013) e de 14 são mais baratos do que similares com 19 cm. Exercícios
feitos com alunos em aulas de graduação na UFSCar chegamos à conclusão inversa
(contabilizamos só material). O pilar com pequena espessura mesmo para residências
tem taxa de armadura bem maior. Bom é claro que o fato de embutir o pilar em uma
parede não tem preço.
• O Raciocínio é simples: A diferença de um pilar e uma viga, é que no pilar tem-se uma
forte compressão. Mas em um “pilar” quando o valor do momento começa a ser
significativo (por causa do vento, por exemplo) não há como resistir senão usando
grande quantidade de armadura. Alguém projetaria uma viga com 12 ou 14 cm de
altura? Acho que não.
• Caso o momento decorrente da ação do vento seja realmente grande, na ligação viga-
pilar, porque não rotular ou plastificar o nó? Nesta situação o nó pilar-fundação deve
ser contínuo (engastado) e, portanto, o momento máximo se dará neste ponto sem
efeito de segunda ordem.
• No livro 2, mesmo na edição 1 (norma 2004) o pilar com 12 cm de largura (que não
pode mais), sem momento de vento precisava de 6 Φ 10mm contra de 4 Φ 10 para o
com 20 cm.
• Para entender um pouco mais usa-se o programa Obliqua considerando algumas ações
(qua acho razoáveis- use as que o programa calculou). Considerando uma ação de
vento com M=0,4x22+200x(0,02+0.02)=8,2 kN.m
Onde N=200 kN – ação vertical
0,4x22 – Momento na parte intermediária do pilar sendo a ação do vento 22 KN.m
0,02 m excentricidade de 2ª ordem e 0,021 m excentricidade de primeira ordem
Estes valores foram tirados dos exercícios do Livro 2 e são, sendo razoáveis. Faz-se
uma verificação usando o programa OBLIQUA. (Bom d´=3 cm, fck=20 Mpa, CA50)
Com a ferramenta obliqua podemos ver que na situação anterior com pouco menos que a
metade do normal e o mesmo momento a armadura começa a não ser suficiente mesmo
usando 14x30 e o 30 cm combatendo o momento (COMPORTAMENTO DE VIGA)
Em resumo:
Verifiquem se ações de vento e a laje como diafragma rígido estão funcionando através de
cálculos simples feitas manualmente.
Usem o pilar com pelo menos 14x26 cm, rotulem nós se preciso, crie um núcleo (pilar com
grande inércia) na escada se necessário, verifiquem com programas mais simples o cálculo da
flexão (obliqua em geral). É bom ver como ficam esforços e deslocamentos, com e sem vento,
para tomar decisões de mudança de estrutura.