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Configurações do CypeCAD:

AULA 01:

(1) Configurar as normas, alterando para as atuais, por exemplo no caso para o
dimensionamento de estruturas de concreto armada inseri a ABNT NBR
6118:2010.
(2) Cada classe de concreto é dividida especificadamente em três categorias, tais
como: em geral (concreto convencional conforme as normas, sendo o valor do
coeficiente de segurança adotado intermediário), usinado com rigor (o concreto
que é produzido no canteiro de obras, passando por várias etapas de verificação,
tendo em vista que o coeficiente é menor para elementos pré-fabricados de
acordo com a norma) e desfavorável (quando é feito o concreto em não existe o
controle do mesmo, uma vez que pela falta de controle o valor do coeficiente de
segurança deverá ser maior). Logo, isso influência no valor adotado para o
coeficiente de segurança encontrado na norma conforme a qualidade do
concreto.
(3) Na parte “elementos de fundação com vínculo externo” existem configuração
para o dimensionamento de sapatas, essas configurações estão relacionadas a
resistência do solo. Para melhor aproveitamento deixar com o valor de 0 para
combinações fundamentais, sísmicas e acidentais, sendo assim, como o
CypeCAD não é um software 100% para dimensionar fundações, o melhor é
fazer a mão livre e inseri os dados encontrados no sistema.
(4) Tipos de aço barras:
 Escolher entre os 3 tipos de aço que existem no mercado para o
dimensionamento das armaduras. Na aba “opções de pilares, paredes, muros e
consolas” existem diversas abas que podem ser usadas na delimitação das
características do dimensionamento de estruturas de concreto.
 “Tabela de armaduras de pilares”:
 O CypeCAD já indica valores padrões, mas os profissionais podem usar o
mesmo para inseri e armazenar no software para projetos futuros. É possível que
com isso o CypeCAD insira nos sistemas valores dos resultados obtidos no
dimensionamento de fundações realizado a mão livre.
 Na aba “restaurar tabelas padrões” o profissional consegue restaurar os valores
padrões indicados pele próprio software.

AULA 02:
(5) “Característica do agregado”: em que o profissional pode dimensionar o mesmo
tipo de agregado para todos os elementos estruturais ou para elemento estrutural
diferente, no entanto, escolher vários tipos de agregado podem dificultar a
execução do projeto. Vale ressaltar que nessa aba a gente selecionar o tipo de
agregado mais encontrado na região onde será executado o projeto. Conforme a
norma de acordo com o tipo de agregado que eu escolho eu tenho um valor
definido para o módulo de elasticidade (página 42 – NBR 6118:2014).
(6) “Diâmetros utilizáveis”: o CypeCAD já apresenta valores para as armaduras
longitudinais e os estribos, mas o profissional pode alterar os mesmos para
valores que serão ou devem ser adotados especificadamente em seu projeto
elaborado, por exemplo, os mais utilizados em obras são os de 10 mm para
armaduras longitudinais e o de 5 mm para os estribos. Para realizar alterações
dos valores das armaduras longitudinais (vai depender do tipo de obra) e dos
estribos (vai depender das dimensões do pilar) o melhor é verificar a própria
norma (página 169 – NBR 6118:2010).
(7) “Configurações das armaduras longitudinais” (página 169 – NBR 6118:2010):
 O espaçamento livre mínimo entre barras deve ser adotado conforme 3 critérios:
 20 mm;
 Diâmetro da barra, feixe ou da luva;
 1,2 vez a dimensão máxima característica do agregado graúdo.
Observação: Não é interessante trabalhar com números decimais e sim exatos.
 O espaçamento máximo entre eixos de barras, ou de centros de feixes de barras,
deve ser menor ou igual a duas vezes a menor dimensão da seção no trecho
considerado, sem exceder 400 mm.
Observação: A próxima configuração serve para evitar o efeito de flambagem
exacerbado.
 O lado mínimo do pilar a partir do qual deve-se colocar barras nas faces: esse
indica qual o menor lado que o profissional pode inseri barras na face, sendo o
valor mínimo de 25 cm, pois o elemento estrutural pode ficar muito armado
impedindo a concretagem.

 Quantidade geométrica mínima e máxima (página 150 – NBR 6118:2014):


 A armadura longitudinal mínima deve ser:
As, mín. = (0,15. (Nd/fyd)) >= 0,004. As
 A armadura longitudinal máxima deve ser:
As, máx. = 0,08. Ac
Observação: Existem barras de canto (barras que ficam na ponta) e as barras de face.
AULA 03:
Observação: Nunca que as barras da face sejam menores que as barras de canto.
(8) “Estribos” (página 169 – NBR 6118:2014): O espaçamento longitudinal entre
estribos, medido na direção do eixo do pilar, para garantir o posicionamento, impedir a
flambagem das barras longitudinais e garantir a costura das emendas de barras
longitudinais nos pilares usuais, deve ser igual ou inferior ao menor dos seguintes
valores:
 200 mm;
 Menor dimensão da seção;
 Diâmetro de 24 para CA-25 e de 12 para CA-50.
Cálculos:
Barra de 10 mm = 12x10mm/10 = 12 cm
Barra de 12,5 mm = 12x12,5mm/10 = 15 cm
Barra de 16 mm = 12x16mm/10 = 19,2 cm = 15 cm (Observação: Sempre a favor da
menor quantidade de aço, pois com isso os estribos estarão mais próximos e assim o
profissional vai ter menor quantidade de aço, sendo que o profissional sempre deve
prezar pela segurança da estrutura).
Barra de 20 mm = 15cm/8 = 1,875cmx10 = 18,75 mm (Observação: Não existe barra
comercial com essa dimensão, por isso que pilares com essa dimensão o profissional
pode trabalhar com o b mínimo de 20 cm) = menor comercial para baixo é o valor de 16
cm. Por isso que pilares com barras de 20 mm, o profissional pode trabalhar com o
espaçamento de 20 cm, sendo que o b mínimo deve ser de 20 mm.
12x20 mm = 240/10 = 24 mm
(9) “Disposição da armadura transversal” (página 169 – NBR 6118:2014):
 “Forma do ramo simples”: contribui para ligar as barras da face e combater a
flambagem, sendo que o profissional deve escolher a dobra mais utilizada em obras
na região onde os projetos estão sendo executados.
 “Travamento de barras longitudinais através de ramos” (página 164 – NBR
6118:2014) – “Espaçamento máximo entre uma barra amarrada e a barra seguinte
amarrada (Sm) = 10 cm.
Cálculos:
20 x o diâmetro do estribo
5x20 = 100mm/10 = 10 cm
 “Estribos principais”: o estribo principal é o que percorre por toda a seção do
elemento. Enquanto, que os estribos sobrepostos são quando o profissional tem um
estribo sobre o outro amarrando os elementos estruturais no qual em obras de médio
e grande porte é difícil usar essa configuração.
 “Estribos secundários”: não são necessários para este exemplo, pois o profissional
está trabalhando com seções retangulares
Observação: * Para a aba “pilares circulares” o profissional deve selecionar todos, pois
está trabalhando apenas com seções retangulares; * Por fim, clicar na aba “ver as
armaduras geradas” para selecionar a seção desejada no qual o profissional pode indicar
as dimensões dos lados x e y.

AULA 04:
(9) Aba “dimensionamento/verificação”:
 “Redução de comprimentos de ancoragem em pilares” – “Reduzir o comprimento de
ancoragem no último piso”: isso visa reduzir a quantidade de cargas sobre os
elementos estruturais do último piso levando em consideração que não construída
nada em cima do mesmo. No entanto, muitos projetistas preferem não assinar essa
opção, pois essa redução pode gerar fissuras.
 “Redução de comprimentos de ancoragem em pilares” – “Reduzir o comprimento de
espera nos pisos restantes”: isso conforme for construindo os pavimentos visa reduzir
o comprimento de ancoragem dos pavimentos. No entanto, também muitos
projetistas preferem não assinar essa opção.
 “Critérios de simetria”: deixar no valor de 0 para não mudar a simetria das armaduras
dos pilares, sendo assim, com esse valor visa deixar 100% simétrico.
 “Critérios de continuidade”: isso visa configurar a mudança dos diâmetros das barras
ou a sua quantidade ou da área. Dependendo da configuração selecionado pode
aumentar a taxa de armadura (ou aço) de cada pavimento o que não é comum. Logo,
é preciso conhecer a estrutura muito bem para poder selecionar as opções indicadas.

(10) Aba “disposições de armadura”:


 “Disposição de barras” – “Comprimento para unir tramos curtos”: por exemplo, do
térreo até caixa d’água o valor de 3,0 m mais 1,5 m de torre = 4,5 m. Isso serve para
que comprimento do pilar seja único do térreo até o topo.
 “Emendas a nível de planta”: Selecionar a opção sem esperas intermediárias que
visa, por exemplo, uma casa térrea que tem o pé direito duplo, então isso impede a
emenda.
 “Cortar as esperas do último piso”: Não selecionar a opção cortar as esperas do
último piso visando não trabalhar em desfavor da segurança.
 “Transições por alteração de dimensões”: deixar como 0,10 padrão do software.
 “Arredondamento de comprimento de barras”: eu tenho na maioria das vezes um
arredondamento de 5 cm para cima, ou seja, se o dimensionamento requer uma
armadura 4,53 cm com essa opção arredonda para 4,55 cm.
 “Emendar na zona central do tramo”: não selecionar, pois com isso será mais fácil a
execução da obra.
 “Opções de arranques”: Isso é definido conforme a metodologia executiva do
projetista, desde que respeite o comprimento do arranque calculado.
 “Emendas em cortinas e pilares-paredes”: não fazer nada.
 “Opções para armadura de estribos”: sempre marcar a opção “colocar estribos na
região dos elementos do piso”. Na maioria das vezes não marcar as outras opções,
pois são usadas em locais com muitos problemas de terremotos no qual são usadas
para aumentar a resistência dos encontros das vigas com os pilares.
 “Cobrimento” (página 38 – NBR 6118:2014): se refere as classes de agressividade
ambiental que atribui o valor do cobrimento para lajes, vigas e pilares.

(11) Aba “Esforços”:


 “Coeficiente de engastamento no último piso”: deixar com o valor 0,30. Existem
calculistas estruturais que preferem deixar com o valor de 0,60.
 “Coeficiente de rigidez axial”: não fazer nada.
 “Coeficiente de rigidez à torção”: não fazer nada.

AULA 05:
Aba “Tipos de aço barras – Opções para vigas”:
(12) Aba “Tabelas de armadura em vigas”:
 “Armadura de montagem em seções retangulares”: nesse tópico percebe-se que uma
quantidade enorme de seções, sendo que a maioria são pouco ou não utilizados, pois
muitos projetistas usa o CypeCAD para projetos pequenos e/ou de médio porte,
portanto podemos excluir muitas das seções apresentadas. Caso no decorrer da
elaboração de projeto se precise da armadura que foi excluída o próprio software
avisa a partir de mensagens automáticas.
Observação: Muito difícil utilizar armaduras de montagem em seções retangulares de
vigas com uma ou duas abas.
 “Armadura transversal”: o software apresenta vários diâmetros admissíveis para
serem utilizados, no entanto, muitos na maioria das vezes não são utilizados.
Enquanto que em relação ao espaçamento. Existem muitos projetistas que gostam de
usar 8, 10, 15 ou 20 cm.
 “Armadura porta-estribos”: se refere as armaduras da parte superior das vigas.
 “Armadura de pele”: normalmente o valor mais utilizado é 6,3 em algumas regiões.
 “Armadura superior de reforço”:

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