Você está na página 1de 28

METROLOGIA

TOLERÂNCIA DE TRABALHO

GENERALIDADES

Qualquer dispositivo mecânico é um conjunto de peças ligadas entre si. Estas peças,
para se montarem, devem ser construídas com formas adaptáveis entre si.

Durante os trabalhos mecânicos efetuados nas peças, dificilmente se respeita a cota


representada no desenho, verificando-se sempre um erro; o importante é contê-lo
dentro de limites admissíveis.

Chama-se tolerância ao erro admitido na construção do detalhe.

Os detalhes construídos com tolerância de dimensões, unidos entre si podem originar


dois tipos de acoplamento.

1) ACOPLAMENTO MÓVEL
2) ACOPLAMENTO ESTÁVEL

SCI - BRASIL 1/28


Acoplamento móvel

Temos este tipo de acoplamento, quando duas peças se movem entre si. Para que isto
aconteça é necessário que as dimensões das peças acopladas sejam diferentes e, em
particular, que aquela da peça macho (eixo) seja menor que a da peça fêmea (furo).
A esta diferença de dimensões chama-se folga. O grau de mobilidade depende da
folga.

SCI - BRASIL 2/28


Acoplamento estável

Tem-se este tipo de acoplamento quando duas peças estão bloqueadas entre si. Isto
consegue-se, construindo a peça macho (eixo) com uma dimensão superior àquela da
peça fêmea (furo). A esta diferença de cotas chama-se interferência.

O grau de estabilidade depende do valor da interferência.

SCI - BRASIL 3/28


TOLERÂNCIA

Como foi visto anteriormente, ao erro de cota admissível chamamos tolerância.


Considerando um eixo, à sua cota teórica chamamos Dimensão nominal.

Ao erro, por excesso ou por diferença, em relação à cota nominal e cometido em fase
de trabalho chama-se DESVIO.

Do lado da peça onde se consideram os desvios da tolerância , a dimensão nominal


chama-se linha do zero

Chamamos desvio superior a diferença entre a dimensão máxima (limite superior) da


tolerância e a dimensão nominal (linha do zero), e desvio inferior a diferença entre a
dimensão mínima (limite inferior) da tolerância e a dimensão nominal.

Tudo aquilo que foi dito para os eixos é válido para os furos.

SCI - BRASIL 4/28


Assim, seja no caso dos eixos que no caso dos furos a tolerância determina a
dimensão máxima e mínima.

A realização dos acoplamentos não se efetua construindo as duas peças a acoplar com
dimensões nominais diferentes, mas sim considerando uma tolerância apropriada em
relação à dimensão nominal.

Assim, se por exemplo pretendemos realizar um acoplamento móvel, (com folga),


deveremos considerar uma tolerância tal que o diâmetro máximo do eixo seja
inferior ao diâmetro mínimo do furo.

SCI - BRASIL 5/28


O acoplamento móvel tem uma folga mínima e uma folga máxima.

Folga mínima (diferença entre o diâmetro mínimo do furo e o diâmetro máximo do


eixo).

Folga Máxima (diferença entre o diâmetro máximo do furo e o diâmetro mínimo do


eixo).

Devendo efetuar um acoplamento estável (com interferência) devemos dispor as


tolerâncias de modo a que o diâmetro mínimo do eixo seja superior ao diâmetro
máximo do furo.

O acoplamento estável tem uma interferência mínima e uma interferência máxima.

Interferência mínima (diferença entre o diâmetro mínimo do eixo e o diâmetro


máximo do furo)

Interferência máxima (diferença entre o diâmetro máximo do eixo e o diâmetro


mínimo do furo).

SCI - BRASIL 6/28


TOLERÂNCIAS DE USINAGEM

CAMPO DE TOLERÂNCIA

Conjunto de valores compreendidos entre os afastamentos superior e inferior.


Corresponde também ao intervalo que vai da dimensão máxima a dimensão mínima.

O sistema de tolerância ISO prevê a existência de 21 campos, representados por letras


do alfabeto latino, sendo as maiúsculas para os furos e as minúsculas para eixos.

Furos: A B C D E F G H J K M N P R S T U V X Y Z

Eixos: a b c d e f g h j k m n p r s t u v x y z

Estas letras indicam as posições dos campos de tolerância em relação a linha zero,
indicado as primeiras, os ajustes móveis e as ultimas, os ajustes forçados sobre
pressão.

SCI - BRASIL 7/28


SISTEMA DE TOLERÂNCIA ISO

Indicação das tolerâncias nos desenhos

As tolerâncias são assim indicadas:

Este sistema, constitui um modo simbólico de representação dos desvios em relação à


dimensão nominal.

 32 dimensão nominal

H a letra maiúscula indica a posição da tolerância em relação à dimensão


nominal nos detalhes fêmea (furos, entalhes, etc.)

g a letra minúscula indica a posição da tolerância em relação à dimensão


nominal (linha do zero) nos detalhes macho (eixos, pinos, etc.)

6 e 7 indicam a qualidade do trabalho efetuado.

SCI - BRASIL 8/28


Como foi dito anteriormente, a posição da tolerância, isto é, a sua posição em relação
à dimensão nominal, é representada com letras maiúsculas quando se trata de furos e
minúsculas tratando-se de eixos.

Tais posições são 21 (A  Z; a  z) cada uma das quais com desvios próprios em
relação à linha de furos do zero, que podem ser positivos ou negativos.

No caso dos furos posicionados em H a dimensão inferior (dimensão mínima)


coincide com a dimensão nominal;

SCI - BRASIL 9/28


Para os eixos situados na posição h a dimensão superior (dimensão máxima) coincide
com a dimensão nominal;

Querendo acoplar o eixo com o furo h obtem-se um acoplamento móvel (com folga):

SCI - BRASIL 10/28


Vejamos agora como se pode obter um acoplamento estável:

Se, mantendo H ao longo do furo, dermos ao eixo uma posição J, obter-se-á um


acoplamento incerto:

Este tipo de acoplamento não se usa na prática visto não se poderem obter deste
modo seja a folga (a) seja a interferência (b), requerendo os projetos que os
acoplamos sejam bem determinados.

SCI - BRASIL 11/28


O número que segue a letra, indica o grau de qualidade da tolerância, fixa assim a
amplitude dos desvios

Ex. H 7

Qualidade tolerância
Posição da tolerância

As normas UNI prevêem 19 qualidades, cujos nomes são:

IT 01, IT o, IT 1 ... IT 17

Na escolha de tais qualidades devemos Ter em consideração que:

- As qualidades de 01 e 0 para os eixos e furos, são muito particulares e são mais


precisas do que a qualidade 1
- As qualidades de 1 até 5 para eixos e furos são muito restritas e aplicam-se na
construção de craveiras e instrumentos de medida
- As qualidades de 6 até 11 para eixos e furos são empregues geralmente nos
trabalhos mecânicos com remoção de rebarba.
- As qualidades de 12 até 17 para eixos e furos são particularmente previstas em
trabalhos mal acabados.

Os valores dos desvios determinados pela qualidade de trabalho variam em função da


variação da dimensão nominal

Estes vêm sempre expressos em m

1 m = 0,001 mm

SCI - BRASIL 12/28


GRUPOS DE DIMENSÕES

O sistema de tolerância ISO foi estudado para a produção de peças mecânicas


intercambiáveis com dimensões compreendidas entre 1 e 500 mm.

Para simplificar o sistema e facilitar a sua utilização prática, esses valores foram
reunidos em 13 grupos de dimensões:

Grupos de Dimensões -mm


1 >3 >6 >10 >18 >30 >50 > >12 >18 >25 >31 >40
a a a a a a a a 0a 0a 0a 5a 0a
3 6 10 18 30 50 80 120 180 250 315 400 500

QUALIDADE DE TRABALHO – (Graus de Tolerância)

A qualidade das peças dos britadores, das tesouras e outras máquinas grosseiras não é
a mesma das peças pertencentes a plainas, tornos mecânicos, fresadoras, etc.

Enquanto o acabamento das primeiras é apenas regular e os seus ajustes têm folgas
consideráveis, as últimas não somente exigem um acabamento melhor como também
ajustes mais exatos.

Justamente por essa razão, o sistema ISO estabelece 16 qualidades de trabalho,


capazes de serem adaptadas a quaisquer tipos de produção mecânica.

Essas qualidades são designadas por IT 1, IT 2, ... IT 16 (“I” de ISO e “ T” de


tolerância).

SCI - BRASIL 13/28


Sistema Furo-Base

Considere em atribuir a todos os furos a tolerância de posição H e o grau de


qualidade (5-6-7 ...), requerido pelo tipo de utilização da peça.. O desvio inferior do
furo será assim, zero.
Obtêm-se os vários tipos de acoplamento escolhendo para os eixos as várias posições
de tolerância previstas pelo sistema ISO.

Em resumo: Como se vê na figura, no sistema Furo-Base, para obterem .os


acoplamentos livres ou estáveis, é necessário manter invariável a tolerância do furo e
variar respectivamente as tolerâncias do eixo.

SCI - BRASIL 14/28


Os sistemas Eixo-Base e Furo-Base, são de uso corrente na indústria mecânica.
Utiliza-se um ou outro em função das exigências particulares de fabricação.

Para facilitar a escolha da aplicação das tolerâncias, achou-se oportuno, para os dois
sistemas Eixo-Base e Furo-Base, indicar uma seleção de acoplamentos ditos
“recomendados”.

ACOPLAMENTOS RECOMENDADOS – SISTEMA FURO-BASE


FURO EIXOS
BASE Acoplamentos Móveis Acoplamentos Incertos Acoplamentos
Estáveis
H6 e7-f6-g5-h5 j5-k5-m5-n5 p5-r5-s5-t5-u5-v5-
x5
H7 a9-b9-b8-c9-c8-d9-d8- j6-h6-m6-n6 p6-r6-s6-t6-u6-v6-
e8-f7-g5-h6 x6-y6-z6
H8 d10-e9-f8-h8-h7 j7-k7-m7-n7 p7-r7-s7-t7-u7-v7-
x7-y7-z7
H11 a11-b11-c11-d11-h11

ACOPLAMENTOS RECOMENDADOS – SISTEMA EIXO-BASE


EIXO FUROS
BASE Acoplamentos Móveis Acoplamentos Incertos Acoplamentos
Estáveis
h5 E7-F6-G6-H6 J6-K6-M6-N6 P6-R6-S6 -T6-
U6- V6 X6
h6 A9-B9-B8-C9-C8-D9- J7-K7-M7-N7 P7-R7-S7-T7-U7-
D8-E8-F7-G7-H7 V7-X7-Y7-Z7
h7 A9-B9-B8-C9-C8-H8 J8-K8-M8-N8
h8 A9-B9-B8-C9-C8-D10-
E9-F8-H8
h9 D10-F9-F8-H8
h11

SCI - BRASIL 15/28


SCI - BRASIL 16/28
AJUSTE APLICAÇÕES-MONTAGEM EXEMPLOS
Eixos rotativos de aço, enriquecidos e
Partes rotativas de alta precisão retificados, em bronzinas (para não
com cargas bastantes fortes, repassar à mão, com acoplamento
lubrificação racional e externo H6/p5). Mandris de
H6
sustentação hidrodinâmica retificadoras e de alisadoras, em
g5
correta. bronzinas registráveis (no ato do
registro). Rotores e bombas com
Montagem: à mão livre engrenagens a óleo, de alta precisão, na
caixa ( no sentido radial ou axial).

H6 Alavancas oscilantes móveis de cames,


Centragens acoplamentos de alta
H5 em bronzina. Hastes de pistões e
precisão, deslocáveis axialmente,
pistões em seguimento, para bombas de
ou dotados de movimento
óleo. Luvas porta mandris e mandris
rotatório lento ou de caráter
para fresadoras ou perfuradoras de alta
oscilatório, com lubrificação
precisão. Cavilhas nos patins de
incerta.
comando de juntas de alta precisão.
Gavetas ou registros de oscilação axial
H6 ou rotativa, para comandos hidráulicos
Montagem: de deslocamento
H6 de alta precisão. Cunhas de
manual
posicionamento de alta precisão.

Acoplamentos de precisão de
H6
partes reciprocamente paradas
J5
destacáveis à mão; espaços fixos
de centragem de alta precisão; Engrenagens de mudança, montadas
acoplamentos estreitos com linguetas. Brocas de centragem de
deslizáveis axialmente, em geral posição, de dois diâmetros, na parte
em curtos espaços. desmontável.

Montagem: à mão com leves


H6
golpes de martelo.
J6
Acoplamentos bloqueados, não
Engrenagens de forças fixas, montadas
desmontáveis à mão partes que
com linguetas, para serem desmontadas
não precisam de suporte axial,
raramente. Coroas de bronze para rodas
assim com a rotação de força, a
dentadas helicoidais sobre eixo de aço
montar a quente com martelo de
ou gusa. Entalhes planos desmontáveis
H6 madeira ou à frio na prensa (esta
(cavilhas de dois diâmetros, nas
h5 operação freqüentemente não
forquilhas para engrenagens).
permite montagens sucessivas).
Bronzinas em sua parte externa ( se for
desmontável com uma certa
Montagem: à mão com martelo
freqüência). Cavilhas de centragem a
ou a prensa com a diferença de
dois diâmetros (na parte em local fixo).
temperatura.

SCI - BRASIL 17/28


AJUSTES FURO-BASE DE EMPREGO COMUM

AJUSTE APLICAÇÕES-MONTAGEM EXEMPLOS


Para órgãos reciprocamente
fixos que podem ser montados
somente com forte pressão; os
dois órgãos devem ser seguros Acoplamento entre bússolas de
H6
contra rotação ou caixas de válvulas e testes nos
n6
escorregamento. motores a combustão interna.

Montagem: com prensa.


Acoplamentos bloqueados não
desmontáveis. Para partes
acopladas à serem consideradas
como uma só peça não mais
desmontável, capazes de Dentes fixos em garfos de comando
H6 transmitir cargas fortes axiais e de patins juntas importantes de
p5 pares sem uso de órgão de força. Bronzinas em sua parte
união. externa, não desmontáveis.

Montagem: à mão com martelo


ou prensa e com diferença de
temperatura.
Acoplamentos girantes em geral,
com cargas baixas e sem Eixo e cossinete de transmissão de
exigências de centragem ou de comandos à mão, de não muita
H7
precisão. importância. Polias loucas, volantes
f6
de manobra.
Montagem: à mão.

Eixos velozes, em geral, nas


respectivas bronzinas (com
acoplamento externo H7/n6, não
Acoplamentos girantes muito repassável), ou eixos não velozes,
velozes, com centragem também montados em bronzinas longas,
H7
imperfeita, sustentação não mais de duas o diâmetro. Cunhas de
f7
perfeitamente hidrodinâmica. posicionamento de precisão
mediana. Eixo de mandris de
Montagem: manual livre perfuratrizes.

SCI - BRASIL 18/28


Acoplam eixo de uso comum – Temperatura para montagens de acoplamento com
interferência

ACOPLAM APLICAÇÕES E MONTAGEM


H6
Para órgãos em movimento lento relativo adequadamente lubrificados.
h6
Montagem: manual
J6 Para órgãos cujo movimento relativo não deve resultar muito fácil.
h6 Montagem: manual, e com ligeiros golpes de macete.
Para órgãos cuja posição relativa deve ser fixa, desmontável com uma
H6 certa facilidade. Estes devem ser assegurados contra desvios seja de
h6 rotação ou de translação.
Montagem: manual e com macete.
Para órgãos cuja posição relativa deve ser fixa, desmontável sem
grandes dificuldades. Estes devem ser assegurados contra desvios tanto
M6
de rotação como de translação.
h6
Montagem: manual e com macete ou prensa, com diferença de
temperatura.
E8 Para órgãos cujo movimento relativo deve ter lugar c/ jogo abundante.
h7 Montagem: manual.
F8 Para órgãos cujo movimento relativo deve ter lugar com jogo sensível.
h7 Montagem: manual.
Para órgãos cujo movimento relativo não deve resultar muito fácil,
J7
desmontável com facilidade.
h7
Montagem: manual ou com ligeiros golpes de macete.
Para órgãos cuja posição relativa deve resultar fixa, desmontável sem
K7 grandes esforços. Devem ser assegurados contra desvios, seja de
h7 rotação como de translação.
Montagem: manual e com macete ou prensa.
N6 Para órgãos fixos um em relação ao outro, tanto em rotação como em
N7 translação, desmontáveis somente com muito esforço.
h7 Montagem: manual e com macete ou prensa, e c/ diferença de
h7 temperatura.
D10 Para órgãos cujo movimento relativo deve se dar com jogo abundante.
h8 Montagem: manual.
F9
Para órgãos cujo movimento relativo pode se dar com jogos
E9
abundantes ou limitados.
h8
Montagem: manual.
h8
Para órgãos que, em condições normais de trabalho, devem ter
H9
movimentos relativo facilitado com notável lubrificação.
h8
Montagem: manual.
Sistema eixo base
SCI - BRASIL 19/28
Consiste em atribuir a todos os eixos a tolerância de posição h e o grau de qualidade
(5 – 6 – 7 ... ) requerido pela utilização da peça.
O desvio superior do eixo neste caso será 0.
Obtêm-se os vários tipos de acoplamento, escolhendo para os furos as várias posições
de tolerâncias pelo sistema ISO.

ACOPLAMENTOS

EM RESUMO: Como se pode ver na figura, com o sistema eixo base, para obter os
acoplamentos livres ou estáveis, mantêm-se invariável a tolerância do eixo e variam-
se respectivamente as tolerâncias do furo.

INDICAÇÃO DAS TOLERÂNCIAS

SCI - BRASIL 20/28


REPRESENTAÇÃO DAS TOLERÂNCIAS

Como já foi visto anteriormente, os elementos da tolerância de cota devem ser


escritos na seguinte ordem:

1- dimensão nominal
2- símbolo tolerâncias ISO
3- valor dos desvios, entre parênteses, sempre que necessário

Os valores dos desvios devem ser escritos um por cima do outro.


Deve-se sempre escrever por cima, o desvio superior e por baixo o desvio inferior,
seja no caso dos eixos, seja no dos furos.

Para os valores da tolerância simétricos em relação à dimensão nominal o valor


absoluto do desvio deve ser escrito uma só vez.

SCI - BRASIL 21/28


Os valores dos desvios devem ser representados com a mesma unidade de medida da
dimensão nominal e com o mesmo número de algarismos decimais; se por acaso um
dos desvios é nulo deve ser indicado com 0 (zero); além disso se a dimensão é
limitada num só sentido a indicação da cota deve ser seguida pelo termo “min” ou
“max”.

As cotas de cada um dos elementos do conjunto, devem ser precedidas pela


denominação (furo-eixo) ou pela referência (1 2); em ambos os casos a cota do furo
deve ser escrita por cima daquela do eixo.

O valor da dimensão nominal deve ser escrito uma só vez, como abaixo indicado:

SCI - BRASIL 22/28


Se necessário, os valores numéricos dos desvios podem ser escritos entre parênteses,
como se pode notar no exemplo seguinte; neste caso é admitida a repetição da cota
nominal.

Exemplos de aplicação das tolerâncias.

SCI - BRASIL 23/28


As normas FIAT prevêem ainda a indicação das tolerâncias inscritas num pequeno
retângulo.

ONDE:

 35 h 8 = dimensão nominal e símbolo de tolerância


35,000 = dimensão máxima admissível da tolerância
34,961 = dimensão mínima admissível da tolerância

Utilizando as normas UNI, a representação desta tolerância faz-se:

SCI - BRASIL 24/28


SCI - BRASIL 25/28
SCI - BRASIL 26/28
SCI - BRASIL 27/28
SCI - BRASIL 28/28

Você também pode gostar