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Introdução ....................................................................................................................................... 2
Indicações ....................................................................................................................................... 3
Conceitos......................................................................................................................................... 4
Ajustes............................................................................................................................................. 7
Conclusão...................................................................................................................................... 11
Bibliografia ................................................................................................................................... 12
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Introdução
A tolerância, do latim tolerância (constância em sofrer), é um termo que define o grau de
aceitação diante de um elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física.
Tolerância técnica: margem de erro aceitável, ou capacidade de resistência a uma força externa.
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Tolerância dimensional
É o valor da variação permitida na dimensão de uma peça. Em termos práticos é a diferença
tolerada entre as dimensões máxima e mínima de uma dimensão nominal. A tolerância é aplicada
na execução de peças em série e possibilita a intercambiabilidade delas.
Indicações
Afastamentos, indicados junto das cotas nominais.
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Afastamentos gerais, indicados abaixo do desenho
Conceitos
Medida nominal: é a medida representada no desenho
Medida com tolerância: é a medida com afastamento para mais ou menos da medida nominal
Ex. 40,024
40,4
39,8
40,3 - 40 = 0,3
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Afastamento inferior: é a diferença entre a dimensão mínima permitida e a medida nominal.
49,8 - 30 = -0,2
As tolerâncias podem ser representadas por afastamentos ou pela norma ISO adotada pela
ABNT.
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Campo de Tolerância
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Qualidade de Trabalho
A qualidade de trabalho (grau de tolerância e acabamento das peças) vária de acordo com a
função que as peças desempenham nos conjuntos
O sistema ISO estabelece dezoito qualidades de trabalho, que podem ser adaptadas a qualquer
tipo de produção mecânica. Essas qualidades são designadas IT 01, IT 0, IT 1, IT 2...IT 16
(I=ISO e T=tolerância)
Ajustes
O ajuste é a condição ideal para fixação ou funcionamento entre peças executadas dentro de um
limite. São determinados os acordos com a posição do campo de tolerância
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Para não haver uma diversificação exagerada de tipos de ajustes, a tolerância do furo ou do eixo
é padronizada. Geralmente padroniza-se o furo em H7.
A origem dos termos furo e eixo provém da importância que as peças cilíndricas têm nas
construções mecânicas. Na prática, porém, os termos furos e eixo são entendidos como medida
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interna e medida externa, respetivamente.
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De acordo com a função do cone, a configuração da superfície do cone pode ser indicada por
outra tolerância de forma ou tolerância de batimento, como, por exemplo, retitude, circularidade
ou batimento. A tolerância do perfil de uma superfície é dada apenas como exemplo.
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Conclusão
A tolerância e importante e assume um papel fundamental para o projeto e fabricação e produtos,
pois estabelece uma representação de variação entre dimensão mínima e máxima que um
componente pode ter. Neste produto, as tolerâncias que controlam certas variações devem ser
definidas em consonância com a precisão dos processos e das máquinas disponíveis.
Atualmente, existem diversas tecnologias que permitem validar tolerâncias e controlar valores
mais próximos ao ideal, buscando, assim, uma relação de compromisso entre o projeto, a
fabricação.
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Bibliografia
Tolerância in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha].
Porto: Porto Editora, 2003-2017. [consult. 2022-03-28 14:04:20]. Disponível na Internet:
https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/tolerância
Provenza, F. P. – PROTEC – Projetista de Máquinas. São Paulo. Escola PROTEC, 4° Ed. 1996.
SENAI-ES. Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico. Vitória: Senai-ES, 1996.
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