Você está na página 1de 42

NF T50-700

NOVEMBRO 2014

Este documento é de uso exclusivo e não coletivo dos clientes Normas online.
Toda divulgação na rede, reprodução e redistribuição, sob qualquer forma que seja,
mesmo que parcial, é estritamente proibida.

This document is intended for the exclusive and non collective use of AFNOR Webshop
(Standards on line) customers. All network exploitation, reproduction and re-dissemination,
even partial, whatever the form (hardcopy or other media), is strictly prohibited.

Normas online
Para AMERICO DEL CORTO JUNIOR
Cliente: 80007909
Pedido: N20150330-177737-T
Data: 30/03/2015 às 12:33

Distribuído com a autorização do editor


Distributed under licence of the publisher

www.afnor.org
DOCUMENTO PROTEGIDO PELO DIREITO AUTORAL

Direito de reprodução reservado. Salvo outra instrução, nenhuma parte desta publicação
pode ser reproduzida ou utilizada sob qualquer forma que seja e por nenhum meio,
eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópia e microfilmes, sem acordo formal.

Contatar:
AFNOR - Norm’lnfo
11 rue Francis de Pressensé
93571 La Plaine Saint-Denis Cedex
Tel: 01 41 62 76 44
Fax: 01 49 17 92 02
E-mail: norminfo@afnor.org

afnor
NF T50-700:2014-11
ISSN 0335-3931

NF T 50-700
1° de novembro de 2014
Índice de classificação: T 50-700

Norma francesa

ICS: 83.080.20

Plásticos — Rotomoldagem — Caracterização


das poliolefias para rotomoldagem e
especificações gerais de peças rotomoldadas

E: Plastics — Rotomoulding — Characterisation of polyolefins for rotomoulding and


general specifications of rotomoulded parts
D: Kunststoffe — Rotationsformen — Charakterisierung von Polyolefinen für das
Rotationsformen und allgemeine Spezifikationen für rotationsgeformte Teile

Norma francesa homologada


Por decisão do Diretor Geral de AFNOR.

Correspondência À data de publicação do presente documento, não existem trabalhos


de normalização internacionais ou europeus que tratem do mesmo assunto.

Resumo O presente documento fornece as principais características das poliolefinas para


rotomoldagem (PE, PP, PE-X) e os métodos de ensaio aplicáveis, inclusive as
características dos materiais em pó. Materiais tais como os plásticos etileno-(acetato de
vinil) (EVA) ou etileno-(acrilato de butila) (EBA) são excluídos do domínio de aplicação da
presente norma, salvo se eles utilizem PE ou PP enquanto aditivos.

O presente documento fornece igualmente as características gerais aplicáveis às peças


rotomoldadas acabadas e especifica as exigências para as tolerâncias dimensionais, as
folgas de planicidade e a marcação das peças. Igualmente, ele especifica um método de
preparação dos corpos de prova a partir de uma peça rotomoldada.
Ele não substitui de nenhum modo uma norma produto, se ela existe, a qual uma peça
rotomoldada deve satisfazer para uma dada aplicação.

Descritores Técnica Thésaurus Internacional: PLÁSTICO, MOLDAGEM DE PLÁSTICOS,


MOLDAGEM, ROTAÇÃO, MATERIAL, POLIOLEFIINA, CARACTERÍSTICA, PREPARAÇÃO DO CORPO
DE ENSAIO, PROPRIEDADE REOLÓGICA, PROPRIEDADE MECÂNICA, FLEXÃO, ENSAIO DE
FLUÊNCIA, ENSAIO DE IMPACTO, RESISTÊNCIA AO IMPACTO, DEFORMAÇÃO SOB PRESSÃO,
FISSURAÇÃO, PROPRIEDADE TÉRMICA, PONTO DE AMOLECIMENTO, ENSAIO DE
COMPORTAMENTO NO FOGO, PÓ, TEMPO DE ESCOAMENTO, MASSA ESPECÍFICA APARENTE,
GRANULOMETRIA, PEÇA MOLDADA, ASPECTO, TOLERÂNCIA DIMENSIONAL, FOLGA DE
PLANICIDADE, VEDAÇÃO, ENVELHECIMENTO, ENSAIO DE ENVELHECIMENTO ARTIFICAL,
EXPOSIÇÃO, LÂMPADA A VAPOR DE MERCÚRIO, COR, RESÍDUO, MARCAÇÃO,.

Modificações
Correções
Editado e distribuído pela Associação Francesa de Normalização (AFNOR) — 11, rue Francis de
Pressensé — 93571 La Plaine Saint-Denis Cedex
Tel: + 33 (0)1 41 62 80 00 — Fax: + 33 (0)1 49 17 90 00 — www.afnor.org
© AFNOR — Todos os direitos reservados Versão de 2014-11-F
A norma
A norma é destinada a servir de base nas relações entre parceiros econômicos,
científicos, técnicos e sociais.
A norma é, por natureza, de aplicação voluntária. Quando referenciada em um contrato,
ele impõem-se às partes. Uma regulamentação pode tornar obrigatória a aplicação de
toda ou de uma parte de uma norma.

A norma é um documento elaborado por consenso no seio de um organismo de


normalização por solicitação dos representantes de todas as partes interessadas. Sua
adoção é precedida de um inquérito público.

A norma é objeto de um exame regular para avaliar sua pertinência ao longo do tempo.
Toda norma é considerada em vigor a partir da data apresentada na primeira página.

Para compreender as normas


É requisita a atenção do leitor para os seguintes pontos:
Apenas as formas verbais, deve e devem, são utilizadas para expressar uma ou mais
exigências que devem ser respeitadas para serem conforme o presente documento. Estas
exigências podem se encontrar no corpo da norma ou em um anexo qualificado de
“normativo”. Para os métodos de ensaio, a utilização do infinitivo corresponde a uma
exigência.

Expressões como, convém e é recomendado, são utilizadas para expressar uma


possibilidade preferenciada, mas não exigida para se conformar ao presente documento.
As formas verbais, pode e podem, são utilizadas para expressar uma sugestão ou um
conselho úteis, mas não obrigatórios, ou ainda uma autorização.

Além disso, o presente documento pode fornecer informações suplementares destinadas


a facilitar a compreensão ou a utilização de certos elementos ou clarificar sua aplicação,
sem enunciar exigências a serem respeitadas. Estes elementos estão presentes na forma
de notas ou de anexos informativos.

Comissão de normalização
Uma comissão de normalização reúne, para um dado domínio de atividades, as
expertises necessárias para a elaboração das normas francesas e as posições francesas
sobre os projetos de normas europeias ou internacionais. Igualmente, ela pode preparar
normas experimentais e fascículos de documentação.

Se você quiser comentar este texto, fazer propostas de evolução ou participar de sua
revisão, entre em contato com «norminfo@afnor.org».

A composição da comissão de normalização que elaborou o presente documento é


fornecida em seguida. Quando um expert representa um organismo diferente do seu
organismo de pertencimento, esta informação aparece da seguinte forma: organismo de
pertencimento (organismo representado).
Plásticos BNPP T50A
Composição da comissão de normalização
Presidente: M FERNAGUT
Secretário: M GENTY - BNPP
Sr AUDEBERT MAAF/DGPAAT
Sr BERAUD ESTAÇAO DE ENSAIOS DE ENVLHECIMENTO NATURAIS DE
BANDOL
Sr BOUCHER Escritório Veritas Laboratórios
Sr BUTAYE UNM
Sr COLIN MAAF/DGPAAT
Srta DURAND UB FILIALE SAS — WELIENCE
Sr DUTEURTRE CONSULTOR
Sr FERNAGUT ARKEMA
Sr GENTY BNPP
Sra GESLIN-LEVASSEUR AFNOR NORMALIZAÇÃO
Sr GUILLAUME LNE
Sr HAY LNE
Sra KRAWCZAK ESCOLA DE MINAS DE DOUAI
Sra LACRAMPE ESCOLA DE MINAS DE DOUAI
Sr LAUMOND BNAE
Sr MILLET PLASTICS EUROPE França
Sr PALLOT ROQUETTE FRERES
Sr PARISSE PLASTICS EUROPE França
Sr RAVET LNE
Sr SAINT ANDRE POLO EUROPEU DE PLASTURGIA
Sra SALVIA ECLYON
Srta SKORUPINSKI BNPP
Sr SOULESTIN ESCOLA DE MINAS DE DOUAI
Sr VINSON GERFLOR
Lista dos experts do grupo T50A-RM “Rotomoldagem” tendo participado na elaboração do documento
Sr ARNOUX AFR
Sr BERAUD SEVN/SEVAR
Sr BOURGIN ICO POLYMERS
Sr CONVERT TMP CONVERT
Sra DE LANSALUT ALLIZE PLASTURGIE
Sr EMMANUEL PREMIER TECH
Sr HELOU ICO POLYMERS
Sr HUEBER BELPLAST
Sr LASSALLE ROTAX
Sr LEGOFF PROMERS
Sr MAINGAINT ROTOPLUS
Sr MAZIERS TOTAL
Sr MICHEL TMP CONVERT
Sr TCHARKHTCHI ENSAM
Sr THOMASSET RESINEX
Sr VIGOUROUX IDROTO SOLUTION
Índice
Página
1 Domínio de aplicação 6
2 Referências normativas 6
3 Termos e definições 8
4 Símbolos e abreviações 8
5 Escolha dos materiais constitutivos 8
6 Caracterização dos materiais 8
6.1 Disposições gerais 8
6.2 Preparação dos corpos de prova 8
6.3 Propriedades reológicas 9
6.4 Propriedades mecânicas 9
6.5 Propriedades térmicas 11
6.6 Comportamento ao fogo 11
6.7 Resistência aos produtos químicos 11
6.8 Caracterização dos materiais na forma de pó 11

7 Caracterização e especificações das peças rotomoldadas 12


7.1 Limite de aplicação das especificações 12
7.2 Aspecto 12
7.3 Tolerâncias dimensionais das peças acabadas 12
7.4 Folgas de planicidade 13
7.5 Insertos 13
7.6 Vedação 13
7.7 Envelhecimento — Exposição aos UV 14
7.8 Coordenadas colorimétricas e mudança de cor 14

8 Marcação das peças 15


9 Fim de vida das peças 15
Anexo A (normativo) Determinação do comportamento ao impacto
por queda livre de um percutor 16
A. 1 Princípio 16
A. 2 Tipo de falha 16
A. 3 Aparelhagem 16
A. 4 Corpos de prova 19
A. 5 Modo de operação 19
A. 6 Apresentação dos resultados 21
A. 7 Relatório do ensaio 23
Anexo B (normativo) Determinação da aptidão ao escoamento 24
B. 1 Princípio 24
B. 2 Aparelhagem 24
B. 3 Amostragem 25
B. 4 Condicionamento 25
B. 5 Modo de operação 25
B. 6 Apresentação dos resultados 25
B. 7 Relatório do ensaio 25
Índice
Página
Anexo C (normativo) Determinação da massa específica aparente 26
C. 1 Princípio 26
C. 2 Aparelhagem 26
C. 3 Amostragem 26
C. 4 Condicionamento 26
C. 5 Modo de operação 26
C. 6 Apresentação dos resultados 27
C. 7 Relatório do ensaio 27
Anexo D (informativo) Duração da exposição a
lâmpadas de arco de xenônio 28

Anexo E(normativo) Condições de exposição a lâmpadas a vapor de mercúrio


mediante pressão 29
E.1 Irradiância 29
E.2 Temperatura 29
E.3 Calibração da aparelhagem 29
E.4 Exposição na presença de água 30
E.5 Resultados dos ensaios 30
Anexo F (informativo) Resultados dos ensaios compativos de envelhecimento natural e artificial 31
F.1 Disposições gerais 31
F.2 Materiais submetidos às exposições 31
F.3 Envelhecimento natural 31
F.4 Envelhecimento artificial 31
F.5 Caracterização das propriedades após a exposição 31
Bibliografia 35
ADVERTÊNCIA — A utilização da presente norma pode implicar no emprego de
materiais e na implementação de modos operatórios e aparelhagens de caráter
perigoso. A presente norma não tem por objetivo tratar todos os eventuais
problemas de segurança relacionados à sua utilização. Incombe ao usuário da
presente norma adotar práticas apropriadas em matéria de higiene e de segurança e
determinar a aplicabilidade dos limites regulamentários antes de utilizá-la.

1 Domínio de aplicação
A presente norma fornece as principais características dos poliolefinas para
rotomoldagem [(polietileno (PE), polipropileno (PP), polietileno reticulado (PE-X)] e os
métodos de ensaio aplicáveis, inclusive as características dos materiais na forma de pó.

Materiais como os plásticos etileno-(acetato de vinil) (EVA) ou etileno-(acrilato de butila)


(EBA) são excluídos do domínio de aplicação da presente norma, salvo se eles forem
utilizados enquanto aditivos do PE ou do PP.
NOTA À data de publicação da presente norma, o retorno sobre a experiência de uso
destes materiais em rotomoldagem é insuficiente. Ulteriormente, eles poderão ser
incluídos no domínio da presente norma quando de uma revisão, ou ainda serem
objeto de um documento específico.
A presente norma fornece igualmente características gerais aplicáveis às peças
rotomoldadas acabadas e especifica as exigências para as tolerâncias dimensionais, as
folgas de planicidade e a marcação das peças.

Ela especifica igualmente um método de preparação dos corpos de prova a partir de uma
peça de tipo rotomoldada.
Não é necessariamente requisitado para uma dada peça avaliar todas as propriedades
enumeradas na presente norma.

A presente norma não substiui de nenhum modo uma norma produto, se ela existe, a
qual uma peça rotomoldada deve satisfazer para uma dada aplicação.

2 Referências normativas
Os seguintes documentos, em todo ou em parte, são referenciados de maneira normativa
no presente documento e são indispensáveis para sua aplicação. Para as referências
cujas datas não foram fornecidas, aplica-se a última edição do documento de referência
(inclusive suas eventuais amendas)

NF EN 16472:2014, Plastiques — Méthode de photovieillissement accéléré artificiel


utilisant des lampes à vapeur de mercure moyenne pression [Plásticos – Método de
fotoenvelhecimento aceleado artificial utilizando lâmpadas a vapor de mercúrio mediante
pressão] (indice de classement: T 51-194) [Índice de classificação: T 51-194]
NF EN 60695-11-10, Essais relatifs aux risques du feu — Partie 11-10 : flammes d'essai
— Méthodes d'essai horizontale et verticale à la flamme de 50 W [Ensaios relativos aos
riscos de incêndio – Parte 11-10: chamas de ensaio – Métodos de ensaio horizontal e
vertical com chama de 50 W] (indice de classement : C 20-924-11-10) [Índice de
classificação: C 20-924-11-10]
NF EN 60695-11-20, Essais relatifs aux risques du feu — Partie 11-20 : flammes d'essai
— Méthodes d'essai à la flamme de 500 W [Ensaios relativos aos riscos de incêndio –
Parte 11-20: chamas de ensaio – Métodos de ensaio com chama de 500 W] (indice de
classement : C 20-924-11-20) [Índice de classificação: C 20-924-11-20]
NF EN ISO 75-1, Plastiques — Détermination de La température de fléchissement sous
charge — Partie 1 : Méthode d’essai générale [Plásticos – Determinação da temperatura
de flexão sob carga – Parte 1: Método de ensaio geral] (indice de classement : T 51-005-
1) [Índice de classificação: T 51-005-1]
NF EN ISO 75-2, Plastiques — Détermination de La température de fléchissement sous
charge — Partie 2 : Plastiques et ebonite [Plásticos – Determinação da temperatura de
flexão sob carga – Parte 2: Plásticos e ebonite] (indice de classement : T 51-005-2)
[Índice de classificação: T 51-005-2)
NF EN ISO 178, Plastiques — Détermination des propriétés en flexion [Plásticos –
Determinação das propriedades em flexão] (indice de classement: T51-001) [Índice de
classificação: T51-001]
NF EN ISO 291, Plastiques — Atmosphères normales de conditionnement et d'essai
[Plásticos – Atmosferas normais de condicionamento e de ensaio] (indice de classement:
T 51-014) [Índice de classificação: T 51-014]
NF EN ISO 306, Plastiques — Matières thermoplastiques — Détermination de la
température de ramollissement Vicat (VST) [Plásticos – Matérias termoplásticas –
Determinação da temperatura de amolecimento Vicat (VST)] (indice de classement: T 51-
021) [Índice de classificação: T 51-021]
NF EN ISO 472:2013, Plastiques — Vocabulaire [Plásticos – Vocabulário] (indice de
classement: T50-100) [Índice de classificação: T50-100]
NF EN ISO 527-1, Plastiques — Détermination des caractéristiques en traction — Partie
1: Principes généraux [Plásticos – Determinação das características de tração – Parte 1:
Princípios gerais] (indice de classement: T 51-034-1) [Índice de classificação: T 51-034-1]
NF EN ISO 527-2, Plastiques — Détermination des caractéristiques en traction — Partie 2
: Conditions d'essai des plastiques pour moulage et extrusion [Plásticos – Determinação
das características de tração – Parte 2: Condições de ensaio dos plásticos para
moldagem e extrusão] (indice de classement : T 51-034-2) [Índice de classificação: T 51-
034-2]
NF EN ISO 877-2, Plastiques — Méthodes d’exposition au rayonnement solaire — Partie
2: Exposition directe et exposition derrière une vitre en verre [Plásticos – Métodos de
exposição aos raios solares – Parte 2: Exposição direta e exposição por trás de um vidro]
(indice de classement : T 51-169-2) [Índice de classificação: T 51-169-2]
NF EN ISO 899-1, Plastiques — Détermination du comportement au fluage — Partie 1:
Fluage en traction [Plásticos – Determinação do comportamento à fluência – Parte 1:
Fluência na tração] (indice de classement: T 51-103-1) [Índice de classificação: T 51-103-
1]
NF EN ISO 899-2, Plastiques — Détermination du comportement au fluage — Partie 2:
Fluage en flexion par mise en charge en trois points [Plásticos – Determinação do
comportamento à fluência – Parte 2: Fluência na flexão pela aplicação de carga em três
pontos] (indice de classement: T 51-103-2) [Índice de classificação: T 51-103-2]
NF EN ISO 1133-1, Plastiques — Détermination de l’indice de fluidité à chaud des
thermoplastiques, en masse (MFR) et en volume (MVR) — Partie 1 : Méthode normale
[Plásticos – Determinação do índice de fluidez a quente dos termoplásticos, em massa
(MFR) e em volume (MVR)] (indice de classement : T 51-038-1) [Índice de classificação: T
51-038-1]
NF EN ISO 1167-1, Tubes, raccords et assemblages en matières thermoplastiques pour le
transport des fluides — Détermination de la résistance à la pression interne — Partie 1:
Méthode générale [Tubos, conexões e conjuntos em matérias termoplásticas para o
transporte de fluidos – Determinação da resistência à pressão interna – Parte 1: Método
geral] (indice de classement : T 54-025-1) [Índice de classificação: T 54-025-1]
NF EN ISO 1167-2, Tubes, raccords et assemblages en matières thermoplastiques pour le
transport des fluides — Détermination de la résistance à la pression interne — Partie 2 :
Préparation des éprouvettes tubulaires [Tubos, conexões e conjuntos em matérias
termoplásticas para o transporte de fluidos – Determinação da resistência à pressão
interna – Parte 2: Preparação dos corpos de prova tubulares] (indice de classement : T
54-025-2) [índice de classificação: T 54-025-2]
NF EN ISO 2813, Peintures et vernis — Détermination de la réflexion spéculaire de feuils
de peinture non métallisée à 20 degrés, 60 degrés et 85 degrés [Pinturas e verniz –
Determinação da reflexão especular de películas de proteção de pintura não metalizadas
a 20 graus, 60 graus e 85 graus] (indice de classement: T 30-064) [índice de
classificação: T 30-064]
NF EN ISO 4589-2, Plastiques — Détermination du comportement au feu au moyen de
l’indice d’oxygène — Partie 2 : Essai à la température ambiante [Plásticos – Determinação
do comportamento ao fogo por meio do índice de oxigênio – Parte 2: Ensaio em
temperatura ambiente] (indice de classement : T 51-071-2) [índice de classificação: T 51-
071-2]
NF EN ISO 4892-2:2013, Plastiques — Méthodes d’exposition à des sources lumineuses
de laboratoire — Partie 2 : Lampes à arc au xênon [Plásticos – Métodos de exposição a
fontes luminosas de laboratório – Parte 2: Lâmpadas de arco de xenônio] (indice de
classement : T 51-195-2) [Índice de classificação: T 51-195-2]
NF EN ISO 4892-3:2013, Plastiques — Méthodes d’exposition à des sources lumineuses
de laboratoire — Partie 3 : Lampes fluorescentes UV [Plásticos – Métodos de exposição a
fontes luminosas de laboratório – Parte 3: Lâmpadas fluorescentes UV] (indice de
classement : T 51-195-3) [Índice de classificação: T 51-195-3]
NF EN ISO 9080, Systèmes de canalisations et de gaines en matières plastiques —
Détermination de la résistance hydrostatique à long terme des matières thermoplastiques
sous forme de tubes par extrapolation [Sistemas de canalização e envelopes protetores
em matérias plásticas – Determinação da resistência hidroestática a longo prazo das
matérias termoplásticas na forma de tubos por extrapolação] (indice de classement : T 54-
900) [índice de classificação: T 54-900]
NF EN ISO 11664-1, Colorimétrie — Partie 1 : Observateurs CIE de référence pour la
colorimétrie [Colorimetria – Parte 1 : Observadores de referência CIE para a colorimetria]
(indice de classement : T 36-007-1) [índice de classificação: T 36-007-1]
NF EN ISO 11664-2, Colorimétrie — Partie 2 : Illuminants CIE normalisés [Colorimetria –
Parte 2: iluminadores CIE normalizados] (indice de classement : T 36-007-2) [Índice de
classificação: T 36-007-2]
NF EN ISO 11664-4, Colorimétrie — Partie 4 : Espace chromatique L*a*b* CIE 1976
[Colorimetria – Parte 4: Espaço cromático L* a B* CIE 1976] (indice de classement : T 36-
007-4) [Índice de classificação: T 36-007-4]
NF EN ISO 22088-3, Plastiques — Détermination de la fissuration sous contrainte dans un
environnement donné (ESC) — Partie 3 : Méthode de l'éprouvette courbée [Plásticos –
Determinação da fissuração sob pressão em um dado ambiente (ESC) – Parte 3: Método
de provete curva] (indice de classement : T 51-170-3) [índice de classificação: T 51-170-3]
ISO 4582, Plastiques — Détermination des changements de coloration et des variations
de propriétés après exposition à la lumière du jour sous verre, aux agents atmosphériques
ou aux sources lumineuses de laboratoire [Plásticos – Determinação das mudanças de
coloração e das variações de propriedades após exposição a luz do dia sob um vidro, aos
agentes atmosféricos ou às fontes luminosas de laboratório]
ISO 10640, Plastiques — Méthodologie d'évaluation du photovieillissement des polymères
par spectroscopie IRTF et UV/visible [Plásticos – Metodologia de avaliação do foto-
envelhecimento dos polímeros por espectroscopia IRTF e UV/visível] (indice de
classement : T 51-182) [Índice de classificação: T 51-182]
ISO/DIS 18314-1:2014, Analyse colorimétrique — Partie 1 : Mesurage pratique de la
couleur [Análise colorimétrica – Parte 1: Medição prática da cor] ASTM D1693-13,
Standard Test Method for Environmental Stress-Cracking of Ethylene Plastics
3 Termos e definições
Para as necessidades do presente documento, se aplicam os termos e definições dados
na norma NF EN ISO 472:2013 assim como o termo e a definição seguintes.
3.1
rotomoldagem
procedimento de fabricação de peças ocas a partir de um material polímero, normalmente
na forma de pó, que funde e se reparte sobre a parede indirna de uma forma quente
dotada de movimentos de rotação em torno de dois eixos
3.2
Folga de planicidade (de uma superfície)
valor da distância mínima entre dois planos paralelos entre os quais são compreendidos
todos os pontos da superfície de medida

4 Símbolos e abreviações
Para as necessidades do presente documento, os símbolos e abreviações seguintes se
aplicam.
PE polietlieno PE-X polietileno reticulado PP polipropileno
5 Escolha dos materiais constitutivos
Convém os materiais constitutivos das peças relacionadas a presente norma serem
conformes às regulamentações nacionais e internacionais em vigor.

Os aspectos ambientais, de higiene e de segurança, assim como a utilização de


compostos químicos que tomam em conta a Regulamentação (CE) N°1907/2006 [1]
devem ser considerados no processo de concepção e utilização das peças.

6 Caracterização dos materiais

6.1 Disposições gerais


Todo aditivo, em particular corantes/pigmentos, adicionado ao material, tal como
fornecido, modifica suas características.
Salvo especificações contrárias, a caracterização dos materiais conforme a presente
norma é feita a partir dos materiais tais como fornecidos.
Se um ensaio é realizado em um material aditivado, o relatório do ensaio correspondante
deve incluir esta informação e indicar sua composição.

6.2 Preparação dos corpos de prova


Desenvolver uma peça-tipo em forma cúbica ou paralelepípeda para rotomoldagem da
qual os corpos de prova serão cortados, apresentando as seguintes características:
— dimensões das faces da peça-tipo: por volta de 300 mm a 400 mm;
— espessura da parede nas zonas planas: (4 + 0,2) mm ;
— estado da superfície na superfície da peça: lisa (120 Ra).
O molde utilizado na rotomoldagem deve ser de aço.
Os corpos de prova devem ser cortados suficientemente afastados das arestas para evitar
de incluir as zonas com a sobre-espessura proveniente das arestas.

Respeitar as condições de transformação recomendadas pelo fornecedor para o trabalho


da matéria.
Condicionar a peça-tipo por, ao menos, 24 horas a (23 ± 2) °C antes de cortar os corpos
de prova.

Cortar os corpos de prova com o auxílio de uma forma nas dimensões do corpo de prova,
conforme o método do ensaio.

6.3 Propriedades reológicas


6.3.1 Índice de fluidez a quente da massa
Determinar o índice de fluidez a quente da massa conforme a norma NF EN ISO 1133-1,
empregando as condições de ensaio fornecidas na tabela 1

Tabela 1 – Condições de Ensaio

Material Temperatura de ensaio Carga nominal


°C kg
PE 190 2,16
PP 230 2,16

6.3.2 Retirada
Determinar as dimensões da peça-tipo rotomoldada desenvolvida conforme o ítem 6.2 e
compará-la com as dimensões internas da forma.

6.4 Propredades mecânicas

6.4.1 Propriedades de tração


Determinar as propriedades de tração conforme a norma NF EN ISO 527-1 e NF EN ISO
527-2, utilizando corpos de prova de tipo 1B conforme a norma NF EN ISO 527-2,
cortados da peça-tipo realizada segundo o ítem 6.2 no material submetido ao ensaio nas
seguintes condições de ensaio:
— Velocidade do ensaio: 50 mm/min ;
— Temperatura do ensaio: (23 ± 2) °C.

Determinar o módulo de elasticidade de tração, a deformação no limite de escoamento, a


deformação na ruptura, a pressão na ruptura e a pressão no limite de escoamento.
A Figura 1 ilustra uma curva-tipo tensão/deformação.

Figura 1 — Curva-tipo tensão/deformação

6.4.2 Propriedades de flexão


Determinar as propriedades de flexão conforme a norma NF EN ISO 178, utilizando
corpos de prova cortados da peça-tipo desenvolvida segundo o ítem 6.2, cujas dimensões
são as seguintes:
— Espessura h: espessura da parede na zona plana da peça-tipo;
— Comprimento, l: (80 ± 2) mm;
— Largura, b: (10,0 ± 0,2) mm.

Determinar o módulo de flexão.


Instalar o corpo de prova de modo que a face de suporte sobre o punção de carga
corresponda a face exterior que esteve em contato com o molde.

6.4.3 Comportamento à fluência

6.4.3.1 Ensaio de fluência


Determinar a fluência na tração conforme a norma NF EN ISO 899-1 utilizando os corpos
de prova definidos em 6.4.1.
Determinar a fluência na flexão conforme a norma NF EN ISO 899-2 utilizando os corpos
de prova definidos em 6.4.2.

6.4.3.2 Curvas de referências representando a resistência hidroestática de longo


prazo
Se requisitado, curvas de referência, representando a resistência hidroestática a ser
esperada no longo prazo para o material considerado, devem ser utilizadas para
determinar o comportamento do material a longo prazo. Os ensaios devem ser feitos em
corpos de prova em forma de tubo conforme as normas NF EN ISO 1167-1 e NF EN ISO
1167-2. A extrapolação deve ser efetuada segundo o método descrito na norma NF EN
ISO 9080 ou em qualquer outra norma equivalente que inclua ensaios de pressão interna.
NOTA A Figura A.1 da norma NF EN 13575:2012 [2] fornece as curvas de referência
para uma qualidade de PE-HD destinada a modalgem por rotação.

O método de extrapolação descrito na norma NF EN ISO 9080 é aplicável a tubos em


materiais termosplásticos sob pressão. Se o tipo de solicitação às quais serão submetidas
as peças rotomoldadas fabricadas a partir do material considerado forem de uma
natureza diferente, convém validar previamente a aplicabilidade deste método.
6.4.4 Comportamento ao impacto
Determinar o comportamento ao impacto por queda livre de um percutor conforme o
Anexo A.
NOTA O método descrito no Anexo A é baseado na norma NF EN ISO 6603-1 [3] e
no método da ARM (Association of Rotational Molders).
Escolher uma temperatura de condicionamento dos corpos de prova entre os seguintes
valores: (-20 ± 2) °C, (- 40 ± 2) °C.
Utilizar um percutor cuja soma da massa do percutor e, se for o caso, das massas dos
pesos adicionais seja (6,804 ± 0,068) kg.
NOTA Esta massa é aquela utilizada pelo procedimento B conforme o método da
ARM.

Determinar a energia para 50% de falha por choque.

6.4.5 Fissuração sob pressão


Determinar a fissuração sob pressão em um dado ambiente (ESC), conforme a norma NF
EN ISO 22088-3 (método do corpo de provete curva) ou da ASTM D1693-13.
6.5 Propriedades térmicas

6.5.1 Temperatura de amolecimento Vicat


Determinar a temperatura de amolecimento Vicat (VST), conforme a norma NF EN ISO
306, Método B50.

6.5.2 Temperatura de flexão sob carga (HDT)


Determinar a temperatura de flexão sob carga (pressão de flexão sob carga em três
pontos), conforme a norma NF EN ISO 75-1 et à la NF EN ISO 75-2, método B.

6.6 Comportamento ao fogo


Determinar o comportamento ao fogo conforme a norma EN 60695-11-10 e EN 60695-11-
20, segundo o caso.
NOTA Estes métodos foram harmonizados com aqueles da UL94 (Standard for
Safety of Flammability of Plastic Materials for Parts in Devices and Appliances
testing).
Determinar o índice de oxigênio conforme a norma NF EN ISO 4589-2.

6.7 Resistência aos produtos químicos


Informações relativas à resistência aos produtos químicos dos matériais termosplásticos
são fornecidas pelas normas NF EN 13575 [2], Artigo B.4, NF EN 13341+A1:2011 [4],
parágrafo A.2.4, e ISO/TR 10358 [5].

6.8 Caracterização dos materiais na forma de pó

6.8.1 Tempo de escoamento


Determinar o tempo de escoamento (ou fundibilidade) do pó conforme o Anexo B.
NOTA Para um material na forma de pó destinado a rotomoldagem, um tempo de
escoamento compreendido entre:
22seg e 25seg é considerado como “satisfatório”;
26seg e 29seg é considerado como “razoavelmente satisfatório”;
Superior ou igual a 30 s é considerado como “não satisfatório”.
6.8.2 Massa específica aparente
Determinar a massa específica aparente do pó conforme o Anexo C.
NOTA A determinação da massa específica utiliza a mesma aparelhagem que
aquela utilizada na determinação do tempo de escoamento, ambos ensaios podendo
ser realizados consecutivamente.
Para um material na forma de pó destinado para rotomoldagem, uma massa específica
aparente compreendida entre 0,320 g/ml e 0,400 g/ml é considerada “satisfatória”.

6.8.3 Distribiuição granulométrica


Efetuar a medição da distribuição granulométrica conforme um método normalizado, que
deve ser precisado.

É recomendado utilizar métodos de medição óptica, como, por exemplo, a difração laser
(ver ISO 13320 [7]), que é mais exato e mais reprodutível que o método por redução da
intensidade da luz, conforme a norma NF ISO 565 [8]. Os resultados obtidos podem ser
diferentes, de acordo com os diferentes métodos de medição. Qualquer comparação das
distribuições granulométricas deve ser objeto de uma correlação dos resultados de
medição.
7 Caracterização e especificações das peças rotomoldadas

7.1 Limite de aplicação das especificações


As especificações das peças rotomoldadas indicadas na presente norma são aplicáveis
às peças rotomoldadas na saída da fabricação, após sua estabilização.

7.2 Aspecto
Determinar o índice de brilho da peça conforme a norma NF EN ISO 2813, sob um ângulo
de 60° de incidência de feixe luminoso.

7.3 Tolerâncias dimensionais das peças acabadas


Salvo especificação contrária, condicionar as peças e medir as peças acabadas na
atmosfera normal 23/50, conforme a norma NF EN ISO 291 [(23± 2) °C, (50 ± 10) % HR]

Para as cotas nominais de até 1 000 mm, as tolerâncias admitidas para as cotas nominais
das peças rotomoldadas são apresentadas na Tabela 2.
Tabela 2 — Tolerâncias admitidas nas cotas nominais das peças

Dimensões em milímetros
Cota nominal Tolerância Cota nominal Tolerância admitida
admitida
1à3 ±0,3 >120 à 180 ±3,2
>3à6 ±0,5 >180 à 250 ±3,6
> 6 à 10 ±0,8 >250 à 315 ±4,1
> 10 à 18 ±0,9 >315 à 400 ±4,5
> 18 à 30 ±1,1 > 400 à 500 ±6,2
> 30 à 50 ±1,3 > 500 à 630 ±8,5
> 50 à 80 ±1,5 > 630 à 800 ±10,0
>80 à 120 ±2,3 > 800 à 1 000 ±11,5
NOTA Valores baseados no grupo de tolerância TG9 definido na norma DIN
16742:2013 [9], (valores arredondados para o 0,1 mm superior).
Para as cotas nominais superiores a 1 000 mm e até 5 000 mm, as tolerâncias admitidas
sobre as cotas nominais devem ser de ± 1,5 %.
Para as cotas nominais superiores a 5 000 mm, as tolerânces admitidas sobre as cotas
nominais devem ser definidas por acordo entre as partes.
As tolerâncias admitidas definidas acima não se aplicam para todas as espessuras de
parede das peças.
A espessura da parede de uma peça rotomoldada não é uniforme. Ele varia localmente
em função de sua geometria.
Se for o caso, a(s) espessura(s) de parede(s) pontual(ais) específica(s) pode(m) ser
objeto de um acordo entre as partes. Os pontos de controle da espessura da parede são
definidos conforme o caderno de encargos da peça.

7.4 Folgas de planicidade


Salvo especificação contrária, condicionar as peças e tomar as medidas por meio de uma
régua nas peças rotomoldadas acabadas, estabilizadas e não expostas ao calor, na
atmosfera normal 23/50, conforme a norma NF EN ISO 291 [(23 ±2) °C, (50 ± 10) % HR].
Salvo especificação contrária, para as cujas cuja maior dimensão é igual ou inferior a 3
000 mm, folga de planicidade (definido no ítem 3.2) de uma (ou das) superfície(s) plana(s)
deve ser ≤ 12 mm/m.
Para as peças cuja maior dimensão é superior a 3 000 mm, a folga de planicidade
(definida no ítem 3.2) admitido para uma, ou para as, superfície(s) plana(s) deve ser
definido por um acordo entre as partes.
Salvo especificação contrária, as folgas de planicidade das superfícies planas de um
recipiente/reservatório devem ser medidas quanto este estiver vazio.

7.5 Insertos

7.5.1 Disposições gerais


A utilização de insertos metálicos é corrente para peças rotomoldadas. A qualidade de
moldagem de um inserto depende da geometria e do material do inserto, do material
constitutivo da peça rotomoldada, dos parâmetros do procedimento de fabricação, da
espessura da parede, assim como da geometria e do material da forma.

A retenção de um inserto em uma peça rotomoldada é caracterizada pela retenção em


rotação e pela força de retenção. Os limites a serem respeitados são definidos por acordo
entre as partes.

7.5.2 Retenção em rotação


Determinar a retenção em rotação, de preferência, por meio de uma chave
dinamométrica. Registrar o torque máximo, expresso em newtons por metro, suportado
pelo conjunto antes de sua falha por, por exemplo, fissuração ou ruptura do material
plástico, rotação do inserto ou ruptura do inserto.

7.5.3 Força de retenção


Determinar a força de retenção, de preferência, por meio de uma prensa ascendente
equipada de um sensor de força, permitindo medir a força de retenção. Registrar a força
máxima, expressa em newtons, suportada pelo conjunto antes de sua falha por, por
exemplo, extração do inserto da peça, fissuração ou ruptura do material plástico.
7.6 Vedação
Se for requisitado para a peça rotomoldada em avaliação, efetuar o ensaio de vedação
conforme a norma produto aplicável.
7.7 Envelhecimento — Exposição aos UV

7.7.1 Disposições gerais


Em utilização em parte externa, as peças rotomoldadas são submetidas à agressões
climáticas que podem afetar seu aspecto e/ou suas propriedades mecânicas.
Para se assegurar de sua adequação ao uso visado (temperatura, exposição aos UV), é
possível submetê-las a ensaios de envelhecimento, a fim de determinar as mudanças das
propriedades compreendidas por este uso.
NOTA Informações sobre a metodologia da avaliação do envelhecimento dos
materiais plásticos são fornecidas pela norma XP F 51-201-2:2012 [9].

7.7.2 Envelhecimento natural


Realizar a exposição ao envelhecimento natural conforme a norma NF EN ISO 877-2,
Método A, de preferência em um local mais severo que aquele de uso, a fim de acelerar
os processos de envelhecimento.
Expor aos raios solares unicamente a(s) face(s) exposta(s) às condições de utilização das
peças.
Determinar as mudanças das propriedades após a exposição conforme especificada na
norma ISO 4582.

7.7.3 Envelhecimento artificial acelerado


Salvo especificação contrária, realizar o envelhecimento artificial acelerado utilizando um
dos seguintes métodos de exposição:
a) exposição a lâmpadas de arco de xenônio conforme a norma NF EN ISO 4892-
2:2013, Método A, Ciclo 1 ;
NOTA Um exemplo de cálculo da duração de exposição é dado no Anexo D.
b) exposição a lâmpadas de fluorescência UV conforme a norma NF EN ISO 4892-
3:2013, Método A (Lâmpadas UVA-340, tipo 1A), ciclo 1 ;
c) exposição a lâmpadas a vapor de mercúrio mediante pressão conforme a norma
NF EN 16472:2014 com as condições definidas no Anexo E.

Para os métodos de exposição (a) e (b), determinar as mudanças das propriedades após
a exposição como especificado na norma ISO 4582.
Para o método de exposição (c), é possível seguir a evolução das mudanças químicas no
material através da espectroscopia FTIR, como descrito na norma ISO 10640. Da mesma
forma, é possível determinar as mudanças das propriedades conforme a norma ISO 4582.
Contudo, é recomendado realizar a correlação das propriedades macroscópicas com as
modificações químicas, se isto for possível, evitando-se, assim, chegar a conclusões
errôneas.

7.8 Coordenadas colorimétricas e mudança de color


As coordenadas do espaço cromático L*a*b* CIE 1976 e as diferenças de cor ∆E*ab, tais
quais definidas na norma NF EN ISO 11664-4, devem ser determinadas segundo o
método específico da norma ISO/DIS 18314-1:2014 com as seguintes condições:

— iluminador normalizado D65, definido na norma NF EN ISO 11664-2 ;


— campo visual de extensão angular de 2° ou 10°, definido na norma NF EN ISO
11664-1;
— medida compreendendo a reflexão especular e a geometria de mesuragem di:8
(sem falso brilho).
8 Marcação das peças
Se requisitado, as peças devem ser marcadas segundo:
— as normas em vigor, como, por exemplo, a NF EN ISO 11469 [10],

EXEMPLO >PE<
— o código internacional dos materiais em vigor, representado na Figura 2.

Polietileno de alta densidade


Polipropileno
Polietileno reticulado

Figura 2 — Códigos de marcação das peças

Se requisitada, a marcação deve ser indelével e durável de tal maneira que após o
estocamento, o envelhecimento, a manutenção e a operação, a legibilidade continue a ser
mantida.
A marcação pode ser gravada na peça ou resultar de uma marca feita no molde.
A marcação não deve provocar a fissura ou outros tipos de defeitos que prejudiquem o
desempenho da peça rotomoldada.
A dimensão da marcação deve ser feita de maneira a assegurar a legibilidade sem
aumento.

9 Fim de vida das peças


Os materiais termoplásticos utilizados para a fabricação das peças rotomoldadas são
matérias recicláveis que podem entrar em um processo de valorização das matérias
destinado a economizar recursos ao mesmo tempo em que minimiza as emissões nocivas
ao ar, a água e ao solo, assim como seus impactos sobre a saúde humana.

A norma NF EN 15347 [11] fornece o âmbito para a caracterização dos resíduos de


plásticos. A norma NF EN 15343 [12] fornece os modos operatórios necessários para
assegurar a rastreabilidade dos plásticos reciclados. As normas NF EN 15344 [13] e NF
EN 15345 [14] fornecem, respectivamente, os dados para a caracterizaçãodos reciclados
de polietileno e de polipropileno.

A norma NF ISO 15270 [15] fornece as linhas diretrizes para a terminologia e a


valorização da matéria, especialmente pela reciclagem mecânica.
Anexo A
(normativo)
Determinação do comportamento ao impacto por queda livre de um percutor

ADVERTÊNCIA — Convém que o usuário do presente documento conheça bem as


práticas correntes de labotário. O presente documento não tem como objetivo tratar
todos os eventuais problemas de segurança ligados a sua utilização. Incombe ao
usuário adotar práticas apropriadas em matéria de higiene e de segurança e de se
assegurar da conformidade às regulamentações nacionais em vigor.
A. 1 Princípio
A resistência ao impacto dos corpos de prova é determinada ao chocá-las por meio de um
percutor carregado e lubrificado que cai verticalmente de uma altura conhecida. O corpo
de prova é atingido em seu centro pelo percutor que cai perpendicularmente à superfície
do corpo de prova.
Ao longo do ensaio, utiliza-se um incremento constante de energia cinética, obtida por
uma modificação da altura da queda e pela manutenção de sua massa constante e faz-se
aumentar ou diminuir a energia em função deste valor constante após o ensaio de cada
corpo de prova, de acordo com o resultado (falha ou não-falha) observado no ensaio
precedente. A energia para 50% de falha por choque é determinada desta maneira.
A. 2 Tipo de falha
A. 2.1 Falha dúctil
Uma falha dúctil corresponde ao caso em que o percutor transpassa o corpo de prova,
produzindo um furo com fibras no ponto de falha e não uma fissura que se estende
exteriormente a partir do ponto de falha. Em relação a sua espessura, a zona sob o
percutor estendeu-se e recolheuse-se no ponto de falha.
NOTA Para uma matéria como o polietileno, uma falha dúctil é o modo desejado de
falha que se produz em amostras convenientemente transformadas.

A. 2.2 Falha frágil


Uma falha frágil corresponde ao caso em que a zona do ponto de impacto se
despreendeu ou fisurou fisicamente. O corpo de prova não apresenta esticamento, ou
muito pequeno.
NOTA Para uma matéria como o polietileno, uma falha frágil ou uma falha por
rebentação indica, geralmente, que as propriedades ótimas não foram obtidas
utilizando os parâmetros de transformação.
A. 3 Aparelhagem

A.3.1 Componentes essenciais


Os components essenciais do dispositivo de ensaio (Ver Figura A.1) são os seguintes:
— uma fonte de energia (sistema percutor) do tipo massa de inércia, compreendendo
pesos e um percutor, que é preciso lubrificar;
— um porta corpo de prova (ver Figura A.1).
O dispositivo de ensaio deve permitir perfurar o corpo de prova em seu centro,
perpendicularmente à superfície desta.
Legenda
1 corpo de prova
2 cabeça hemisférica do percutor
3 porta corpo de prova
4 base
5 suporte do sistema da massa em queda
6 sistema de retenção e de descando do percutor carregado
7 eixo-guia do percutor carregado
8 percutor carregado
9 isolação acústica (facultativa)

Figura A.1 — Vista esquemática de um dispositivo de ensaio

A.3.2 Sistema porta-projétil


O sistema porta-projétil deve ser capaz de reter e liberar o percutor carregado de modo
que ele caia limitado por um (ou mais) guia(s). A queda deve se fazer normalmente sem
fricção ou perdas devido ao atrito com o ar. Caso contrário, o atrito deve ser tomado em
consideração nos cálculos.

A.3.3 Percutor
O percutor deve apresentar uma superfície de percussão polida, dura e hemisférica de
25,4 mm ± 0,13 mm de diâmetro.
O percutor é fabricado em qualquer material com resistência adequada ao desgaste e
com resistência mecânica suficientemente elevada para impedir sua deformação plástica.
O aço de ferramentas temperadas ou um material com dureza similar a 54 HRC se
revelaram aceitáveis para a prática. Os materiais mais duros ou de pequena massa
específica (como o titânio) com dureza equivalente são igualmente aceitáveis. É
necessário lubrificar a superfície hemisférica do percutor de modo a reduzir qualquer atrito
entre este último e o corpo de provas.

Salvo especificação contrária, a soma da massa do percutor e, se for o caso, das massas
dos pesos adicionais tornados perfeitamente solidários ao percutor deve ser 6,804 kg ±
0,068 kg.
Outros valores para a soma da massa do percutor e das massas dos pesos adicionais,
dependendo o caso, podem ser utilizados mediante acordo entre as partes, como, por
exemplo, 4,536 kg ± 0,045 kg, 9,072 kg ± 0,091 kg.
A.3.4 Porta-corpo de prova
O porta-corpo de prova anular (ver Figura A.2) deve ser fixado de maneira rígida sobre
uma base rígida e deve ser construído de modo a evitar instalar ar sob o corpo de prova,
evitando, desta maneira, um eventual efeito mola. Um espaço suficiente deve ser previsto
abaixo do porta-corpo de prova para permitir ao percutor continuar sua trajetória após ele
ter atravessado o corpo de prova

O diâmetro interior do porta-corpo de prova deve ser de 88,92 mm ± 0,15 mm.


Dimensões em milímetros

Legenda
1 porta-corpo de prova
2 corpo de prova
Figura A.2 — Porta-corpo de prova

A.3.5 Base do dispositivo de ensaio


O dispositivo de ensaio deve ser solidamente montado sobre uma estrutura
suficientemente rígida para reduzir ao mínimo a flecha do suporte do corpo de ensaio. É
recomendado que a massa da base seja ao menos igual a 180 Kg.
A geometria da base deve impedir qualquer risco de reviramento do dispositivo de ensaio.
O dispositivo de ensaio é, em geral, sensível às vibrações mecânicas. A concepção das
fundações da base sobre as quais a base é montada deve permitir reduzir os efeitos das
vibrações mecânicas sobre o sistema ao mínimo possível.

A.3.6 Dispositivo de recuperação do percutor após o choque


Este dispositivo é destinado a evitar os impactos múltiplos e danificação do percutor.
A.3.7 Calibre de espessura
Este dispositivo de medição deve permitir medir a espessura de corpos de prova em
cerca de 0,01 mm de precisão.

A.3.8 Seção refrigerada


A seção refrigerada para a circulação de ar deve ser termorregulada e capaz de manter
uma temperatura entre, de - 20 °C a - 40 °C, a ± 2 °C.
A.4 Corpos de prova

A.4.1 Forma e dimensões dos corpos de prova


Utilizar corpos de prova de (127 ± 2) mm de lado cortados ao centro de uma das faces da
peça-tipo rotomoldada fabricada conforme o ítem 6.2.
Descartar os corpos de prova que apresentarem imperfeições de superfície suscetíveis de
terem um efeito negativo no resultado do ensaio.
Medir a espessura a aproxidamente 0,02 mm da zona de impacto de cada corpo de prova
e anotá-la.

A.4.2 Número de corpos de prova


Utilizar, ao menos, 30 corpos de prova (10 corpos de prova para o ensaio preliminar, a fim
de determinar a energia de início).

A.4.3 Condicionamento dos corpos de prova


Salvo acordo entre as partes, condicionar os corpos de prova na seção refrigerada (A.3.8)
durante, ao menos, 1h para uma temperatura de ensaio de - 20 °C e 2h para uma
temperatura de - 40 °C.
NOTA A experiência nos ensina que corpos de prova expostos a - 40 °C com uma
circulação sobre a totalidade de suas superfícies atingem o equilíbrio de
temperatura ao cabo de 2h. Quando os corpos de prova são empilhados, a
circulação é limitada e são requisitadas durações mais longas, podendo chegar a
24hs, para atingir o equilíbrio de temperatura.

A.4.4 Lubrificação
Lubrificar a extremidade do percutor com óleo ou graxa antes de cada ensaio. A
viscosidade r do lubrificante deve estar compreendida no seguinte intervalo: 10 cP < ɳ <
104 cP (10-2 Pa-s < ɳ < 10 Pa-s).

A.5 Modo de operação

A.5.1 Disposições gerais


Realizar o ensaio na atmosfera 23/50 [(23 ± 2) °C, (50 ± 10) HR].
Instalar o percutor na altura escolhida.
Retirar o corpo de prova da seção refrigerada com o auxílio de luvas ou pinças e colocá-lo
sobre o porta-corpo de prova de maneira que sua face superior corresponda a face que
esteve em contato com o molde. Assegurar-se que o corpo de prova está
convenientemente centrado sobre o porta-corpo de prova.
Soltar o percutor nos 30seg seguintes à retirada da seção refrigerada.
Se o percutor saltar após o contato com a superfície do corpo de prova, apanhá-lo após o
salto a fim de evitar
— múltiplos choques com a superfície do corpo de prova;
— uma deterioração da superfície hemisférica do percutor se esta chocar-se com as
partes metálicas da aparelhagem.

Examinar o corpo de prova a fim de determinar se ele apresenta ou não uma falha
correspondente a uma das definições dadas no Artigo A.2.
Cada corpo de prova deve ser submetido a apenas um choque.

A.5.2 Método em escada

A.5.2.1 Disposições gerais


Utiliza-se, ao longo do ensaio, um incremento constante de energia e faz-se variar a
energia após cada ensaio do corpo de prova. A variação da energia ao longo do ensaio é
obtida fazendo-se variar a altura da queda da massa constante.

A.5.2.2 Ensaio preliminar


Utilizar 10 corpos de prova para estimar a energia para 50% da falha por choque, E50.

NOTA Admite-se que durante o ensaio preliminar os incrementos de energia não


sejam constantes. Começar com incrementos relativamente grandes para
encontrar as energias para as quais estaremos certos que ocorrerá falha ou na-
falha. Terminar o ensaio preliminar com incrementos de energia menores, a fim de
estimar aproximadamente o nível de energia para o qual 50% dos corpos de prova
falharam.

A.5.2.3 Modo de operação do ensaio


Como ponto de partida, escolher uma energia que seja vizinha da energia de falha por
choque presumida, tomando por base o ensaio preliminar.

Escolhar um incremento de energia, ∆E, apropriado à resistência ao impacto do corpo de


prova. Convém o valor escolhido para ∆E ser tal que entre três e seis escalas de energia
sejam utilizadas para a determinação. Um valor ∆E igual à cerca de 5% da energia
presumida necessária para a falha por choque, E, estimada durante o ensaio prelimiar, é,
habitualmente, escolhida.

Um incremento de energia, ∆E, correspondendo a uma variação da altura de queda de


150 mm é normalmente utilizado.

Após ter submetido ao choque o primeiro corpo de prova, examiná-lo a fim de determinar
se ela apresenta ou não uma falha e anotar o resultado sobre uma folha como aquela
representada na Figura A.3, utilizando um “o” para registrar a ausência de falha e “x” para
uma falha dúctil (ver A.2.1) e “*” para uma falha frágil (ver A.2.2).

Se o primeiro corpo de prova falhar, diminuir a energia em ∆E. No caso contrário,


aumentar a energia em ∆E. Continuar testando sucessivamente os corpos de prova,
diminuindo, ou aumentando a energia em ∆E após cada queda, de acordo com a
apresentação de falhas ou não no corpo de prova anteriormente ensaiado.
A.6 Apresentação dos resultados

A.6.1.1 Modo de cálculo


Calcular a energia para 50% de falha por choque E50, expressa em jaules, da seguinte
maneira:
E50 = m x g x H50
No qual
m é a massa do percutor e, se for o caso, das massas dos pesos adicionais (Ver A.3.3),
em quilogramas;
g é a aceleração da queda livre (9,81 m/s2) ;

Fórmula

[toma-se o sinal “+” caso se tratar de não-falha (N = No) e o sinal “-“ no caso de falha (N =
Nx)]
Ha sendo a menor altura dentre os k níveis de altura Hi (1 ≤ i ≤ k) para o ensaio
principal, em metros;
∆H sendo o incremento da altura, em metros;

Fórmula

[número total de corpos de prova que apresentaram falha (Nx) ou não-falha (No), sendo
que um ou o outro desses números é o menor]

ɳi sendo o número de corpos de prova tendo apresentado ou não falha para,


respectivamente, cada altura Hi ;

Fórmula

Zi sendo o número de incrementos de altura a partir de Ha :

A.6.1.2 Desvio padrão


Calcular o desvio padrão, s, expresso em jaules, da seguinte maneira:
Fórmula
Na qual

Fórmula

Esta fórmula é válida apenas se


Fórmula

Se o resultado não satisfazer a dupla desigualdade 0,5s ≤ ∆E< 2s, convém recomeçar o
ensaio com um outro ∆ E.
A.6.1.3 Exemplos de cálculos

Altura da corpo de prova n°


z ni
queda ni ni Zi2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 i Zi
m

2,400
*
2,250

2,100 X X O X X 1 3 3 9

1,950 O O X X X O X 3 2 6 12

1,800 O X O X O O 4 1 4 4

1,650 O O 2 0 0 0

10 13 25
Total
N=N0 (A) (B)

Número de corpos de prova: 20


Massa do projétil : 6,804 kg
Altura da queda: variável
Incremento da altura de queda: 0,150 m
Altura inicial de queda estimada a partir do ensaio preliminar: 1,650 m

N0 = 10; Nx = 10, o número de falhas e não-falhas são iguais, de modo que tanto um,
quanto o outro pode ser utilizado para o cálculo. Para o cálculo seguinte, o número de
não-falhas foi utilizado.
A.7 Relatório do ensaio
O relatório do ensaio deve conter as seguintes indicações:
a) uma referência à presente norma: NF T 50-700 ;
b) os parâmetros de ensaio idenficados da seguinte maneira:
1) o diâmetro do porta- corpo de prova,
2) o diâmetro do percutor,
c) o tipo, marca de identificação, origem, data de recepção e outros dados úteis sobre
o material estudado;
d) as formas e as dimensões do corpo de prova para ensaio;
e) o método de preparação dos corpos de prova;
f) a espessura média dos corpos de prova, medida conforme o ítem A.4.1;
g) condições de ensaio (dentre elas a temperatura do ensaio) e o modo de
condicionamento (temperatura de condicionamento);
h) tipo de lubrificante eventualmente utilizado;
i) número de corpos de prova submetidos ao ensaio;
j) aspecto dos corpo de prova após o ensaio (facultativo);
k) massa constante utilizada e incremento;
l) o tipo de falha por choque retido (falha dúctil);
m) energia para 50% de falha por choque, em jaules, com dois números significativos
e, se for o caso, o desvio padrão e resultados individuais apresentados graficamente (ver
exemplo A.6.1.3) ;
n) data do ensaio.
Anexo B
(normativo)
Determinação da aptidão ao escoamento

B.1 Princípio
É medido o tempo tomado por uma massa definida de um material de ensaio para escoar
através de um funil de dimensões específicas.

B. 2 Aparelhagem

B.2.1 Funil, cuja forma e dimensões correspondem àquelas da Figura B.1. O funil deve
ser em metal, como o aço inexodável, com uma superfície interna cuidadosamente polida.
Seu orifício interior deve ser equipado de um obturador (por exemplo, uma placa
metálica). O funil deve ser ligado à terra para permitir a dissipação das cargas
eletroestáticas.

A presença de uma flange de proteção em torno de um orifício inferior é admitida, mas ela
não deve afetar o tempo de escoamento. A superfície interna da flange de proteção deve
emergir com aquela do orifício inferior.

O orifício inferior deve ser controlado periodicamente com o auxílio de um calibre


“passa/não-passa”.

O estado da superfície da face interna do funil sendo um parâmetro crítico para o tempo
de escoamento, é importante que ele seja preservado durante toda a duração de vida do
funil e sua danificação deve ser evitada.
Dimensões em milímetros

Figura B.1 — Funil de ensaio


B.2.2 Suporte do funil, para manter o eixo do funil na vertical, tal qual um anel metálico
fixado em um suporte vertical.

B.2.3 Cronômetro, com precisão de 0,1 s, ou qualquer outro aparelho de mesuração do


tempo tendo a mesma posição.
B.2.4 Balança, com precisão de 0,1 g.

B. 3 Amostragem
As amostras devem ser tomadas na massa, evitando qualquer segregação ou separação
das partículas que poderiam afetar sua homogeneidade.

B. 4 Condicionamento
Salvo acordo entre as partes, os materiais devem ser submetidos ao ensaio em seu
estado de recepção nas condições atmosféricas ambientes. Se a atmosfera de ensaio
pode influenciar os resulatdos, é possível especificar o condicionamento da amostra
durante 24hs à atmosfera 23/50 [(23 ± 2) °C, (50 ± 5) % HR] e submeter o ensaio à
mesma atmosfera.

B. 5 Modo de operação
Fechar o orifício inferior do funil com o obturador. Derramar (100 ± 1) g de amostra sobre
a parede interna do funil para evitar qualquer compreensão.

Retirar rapidamente e sem sacudir o obturador e começar simultaneamente a


cronometrar. Parar a cronometragem quando o funil estiver vazio, ou seja, a partir do
momento em que a extremidade do funil se tornar visível quando vista pelo alto do funil. O
tempo de escoamento deve ser lido em décimos de segundos.

Efetuar três determinação nas mesmas condições, utilizando uma nova amostra cada vez.
Após cada mesuração, limpar a parede interna do funil de qualquer resíduo que tenha
aderido nela.

B. 6 Apresentação dos resultados


Calcular a média das três determinações, expressando o tempo de escoamento t com
precisão de segundos. Indicar o tipo de escoamento do material utilizando os seguintes
termos:
— escoamento contínuo;
— escoamento intermitente;
— não escoa nas condições do ensaio.

B. 7 Relatório do ensaio
O relatório do ensaio deve conter as seguintes indicações:
a) referência à presente norma: NF T 50-700 ;
b) todas as informações necessárias para a identificação do material submetido ao
ensaio;
c) resultados individuais e a média aritmética do tempo de escoamento;
d) tipo de escoamento do material;
e) data do ensaio.
Anexo C
(normativo)
Determinação da massa específica aparente
C. 1 Princípio
A massa de um volume definido do material de ensaio é medida após seu escoamento
em um funil de dimensões específicas.
C. 2 Aparelhagem

C.2.1 Funil.
Ver B.2.1.

C.2.2 Suporte do funil


Ver B.2.2.

C.2.3 Cilindro de medição, cuidadosamente polido no interior, podendo ser desenvolvido


em metal, de capacidade (100 ± 0,5) ml.

C.2.4 Balança.
Ver B.2.4.

C.3 Amostragem
Ver C.3.

C.4 Condicionamento
Ver C.4.

C.5 Modo de operação


Pesar o cilindro de medicação vazio e registrar o resultado.

Fechar o orifício inferior do funil com o obturador. Derramar uma quantia de cerca de 100g
do material de ensaio sobre a parede interior do funil para evitar qualquer compressão.

Colocar o cilindro de medição sob o oríficio inferior do funil.

Retirar rapidamente e sem sacudir o obturador e, em seguida, deixar o material de ensaio


escoar através do funil e preencher o cilindro de medição. Quando ele estiver cheio,
retirar o excesso do material nivelando o topo do cilindro de medicação com uma lâmina
de borda retilínia. Pesar o conteúdo do recipiente medidor com precisão de 0,1g por meio
da balança e registrar o resultado.

Efetuar três determinações nas mesmas condições utilizando uma nova amostra cada
vez. Após cada mesuração, limpar a parede interior do funil de qualquer resíduo que
tenha aderido nela.
C. 6 Apresentação dos resultados
A massa específica aparente do material de ensaio é dada, em gramas por mililitro, pela
seguinte Fórmula (C.1) :
Fórmula
Na qual
m é a massa, em gramas, do material contido no cilindro medidor;
V é o volume, em mililitros, do cilindro medidor (ou seja, 100).
Calcular a média das três determinações.

C.7 Relatório de ensaio


O relatório do ensaio deve conter as seguintes indicações:
a) referência à presente norma: NF T 50-700 ;
b) todas as informações necessárias para a identificação do material submetido ao
ensaio;
c) resultados individuais e a média aritmética da massa específica aparente;
d) data do ensaio.
Anexo D
(informativo)
Duração da exposição a lâmpadas de arco de xenônio

O domínio UV corresponde ao intervalo entre 300 nm e 400 nm.

Conforme a Tabela 1 da norma NF EN ISO 4892-1:2000 [16], a exposição energética aos


raios Uv correspondente ao intervalo entre 300 nm e 400 nm, representa 6,8% da
exposição energética no domínio da iluminação do dia, expressa em gigajaules por metro
quadrado (GJ/m2).

Para uma radiação de 60 W/m2, são indicadas na Tabela D.1 as durações de ensaio
correspondendo aos quatro níveis de exposição energética no domínio da luz do dia.

Tableau D.1 — Duração do ensaio de envelhecimento artificial

Exposição energética no Exposição energética no Duração do ensaio 60


domínio da luz do dia (300 domínio 300 nm a 400 nm W/m2
nm à a 500 nm) GJ/m2 (300 nm a 400 nm)
GJ/m2 h

4 0,272 1 259
6 0,408 1 889
10 0,68 3 148
18 1,224 5 666
Anexo E
(normativo)
Condições de exposição a lâmpadas a vapor de mercúrio mediante pressão

E.1 Irradiância
A irradiância deve ser de (95 + 15) W/m2 em uma gama de comprimento de onda entre
290 nm e 420 nm na superfície da amostra.

E.2 Temperatura
As aparelhagens utilizam diferentes sistemas de controle da temperatura durante a
exposição e podem ser programadadas para diferentes ciclos.
Uma mesma temperatura de instrução ou ciclos diferentes podem, portanto, levar a
resultados diferentes.
Para as aparelhagens que comportam uma sonda de temperatura em platina inserida em
um composto termicamente regulado preto e um ciclo de exposição comportando uma
fase úmida desprovida de luz permitindo temperar as amostras durante 1/6 do ciclo, a
temperatura de instrução é de (60 + 0,5) °C; nestas condições, a relação de absorvância
(índice de carbonila) (ver Artigo E.3) é de (1,46 + 0,3).

E.3 Calibração dos aparelhos


A calibração dos aparelhos pode ser realizada em relação à fotoquímica com o auxílio de
um actinômetro constituído de um corpo de prova de referência em polietileno (PERS), tal
qual definida na norma ISO/TR 19032:2006 [19], ou através de meios metrológicos
apropriados, como mencionado na norma NF EN 16472.
A calibração com o axílio do PERS permite controlar precisamente a agressão
fotoquímica do conjunto constituído pela irradiância e pela temperatura.
O PERS deve ser exposto por 72hs nas condições especificadas nos Artigos E.1 e E.2.. O
nível de oxidação deve ser medido pelo espectrômetro IR no modo de transmissão. A
relação de absorvância (índice de carbonila) Ar, é dada pela seguinte relação:

Fórmula
Na qual
Ar é a relação de absorvância (índice de carbonila);
A1715 é a absorvância máxima na proximidade de 1 715 cm-1;
A2020 é a absorvância máxima na proximidade de 2 020 cm-1.
NOTA Para mais informações sobre o método de determinação da relação de
absorvância, ver ISO/TR 19032:2006, parágrafo 4.1.
E.4 Exposição na presença de água
A exposição pode ser realizada na presença de água. Ver NF EN 16472:2014, 5.7. Neste
caso, os parâmetros de ensaio devem ser acordados entre as partes e figurar no relatório
de ensaio.
Realizar uma imersão periódica dos corpos de prova;

a) seja, segundo um ciclo automatizado otimizado em função do material, conforme


as recomendações do produtor do aparelho de ensaio, quando isso for possível (por
exemplo, 1/6 do ciclo);
b) seja, por imersão durante entre uma e duas horas na água a 40 °C, a cada 150hs a
168hs de exposição.

E.5 Resultados dos ensaios


O anexo F fornece a título informativo os resultados dos ensaios comparativos de
envelhecimento articial e natural.
Anexo F
(informativo)
Resultados dos ensaios comparativos
de envelhecimento natural e artifical

F.1 Disposições gerais


O presente anexo fornece a título informativo os resultados dos ensaios comparativos de
envelhecimento natural e artifical efetuados em amostras de peças fabricadas por
rotomoldagem a partir de um compound de polietileno (ou composto 1)de polietileno), ou
seja, uma mistura extrudada do polímero de base (PE) e de aditivos em quantidade
nessária para sua transformação e utilização das peças.

Estas informações são dadas a título informativo, mas elas não substituem os resultados
dos ensaios realizados nos materiais/peças em avaliação em condições definidas pelas
partes para a aplicação considerada.

F.2 Materiais submetidos às exposições


O material submetido aos ensaios era PE protegido por aditivos anti-UV para uma
utilização de longa duração.

F.3 Envelhecimento natural


O envelhecimento natural foi realizado utilizando o método de exposição conforme a
norma ISO 877:1994 [17] por uma duração de 6,5 anos, em um local de clima
mediterrâneo, caracterizado por sua temperatura média anual de 15,5°C e uma exposição
energética média de 6,5 GJ/m2, medida sob o ângulo de exposição de 45° em relação a
horizontal, face ao sul.

F.4 Envelhecimento artificial


O envelhecimento artificial foi realizado conforme a norma NF T 51-195-5:2008 [18] por
uma duração de 9000hs nas seguintes condições de exposição:
a) irradiância: conforme o Artigo E.1 ;
b) temperatura: conforme o Artigo E.2 para uma aparelhagem utilizando um controle
de temperatura por sonda de platina inserida em um componente preto termicamente
regulado e um ciclo de exposição comportando uma fase úmida.

F.5 Caracterização das propriedades após a exposição


A evolução das propriedades após as exposições ao envelhecimento natural e ao
envelhecimento artificial foi caracterizada pela mudança das cores ∆E*ab conforme o
método especificado no ítem 7.8.
As Figuras F.1 a F.3 mostram a comparação da evolução das cores das placas entre as
exposições ao envelhecimento natural e ao envelhecimento artificial.
________________________
1)Termo mencionado no anúncio da Comissão Geral de Terminologia e Neologia “Vocabulário dos
materiais, tecnologia dos plásticos” NOR : CTNX1124879K, JORF, 16 de outubro de 2011.
Gráfico

Legenda
X1 duração da exposição ao envelhecimento artificial, em horas
X2 duração da exposição ao envelhecimento natural, em meses
Y ∆E*ab

Gráfico
amostra 1 Amarela — Envelhecimento artificial
amostra 1 Amarela — Envelhecimento natural
amostra 2 Amarela — Envelhecimento artificial
amostra 2 Amarela — Envelhecimento natural
amostra 1 Vermelha — Envelhecimento artificial
amostra 1 Vermelha — Envelhecimento natural
amostra 2 Vermelha — Envelhecimento artificial
amostra 2 Vermelha — Envelhecimento natural

Figura F.1 — Evolução das cores das placas amarelas e vermelhas


Gráfico

Legenda
X1 duração da exposição ao envelhecimento artificial, em horas
X2 duração da exposição ao envelhecimento natural, em meses
Y ∆E*ab

Gráfico

amostra 1 Branca — Envelhecimento artificial


amostra 1 Branca — Envelhecimento natural
amostra 1 Azul — Envelhecimento artificial
amostra 1 Azul — Envelhecimento natural
amostra 1 Verde — Envelhecimento artificial
amostra 1 Verde — Envelhecimento natural
amostra 1 Preta — Envelhecimento artificial
amostra 1 Preta — Envelhecimento natural

Figura F.2 — Evolução das cores das placas brancas, azuis, pretas e verdes
Gráfico

Legenda
X1 duração da exposição ao envelhecimento artificial, em horas
X2 duração da exposição ao envelhecimento natural, em meses
Y ∆E*ab
Gráfico
amostra 1 Amarela — Envelhecimento artificial
amostra 1 Amarela — Envelhecimento natural
amostra 2 Amarela — Envelhecimento artificial
amostra 2 Amarela — Envelhecimento natural
amostra 1 Vermelha — Envelhecimento artificial
amostra 1 Vermelha — Envelhecimento natural
amostra 2 Vermelha — Envelhecimento artificial
amostra 2 Vermelha — Envelhecimento natural
amostra 1 Verde — Envelhecimento artificial
amostra 1 Verde — Envelhecimento natural

Figura F.3 — Evolução das cores das placas amarelas, vermelhas e verdes
Bibliografia
[1] Règlement (CE) N° 1907/2006 du Parlement européen et du Conseil du 18
décembre 2006 concernant l'enregistrement, l'évaluation et l'autorisation des substances
chimiques, ainsi que les restrictions applicables à ces substances (REACH), instituant une
agence européenne des produits chimiques, modifiant la directive 1999/45/CE et
abrogeant le règlement (CEE) n° 793/93 du Conseil et le règlement (CE) n° 1488/94 de la
Commission ainsi que la directive 76/769/CEE du Conseil et les directives 91/155/CEE,
93/67/CEE, 93/105/CE et 2000/21/CE de la Commission.
[2] NF EN 13575:2012, Réservoirs statiques thermoplastiques destinés au stockage
non enterré de produits chimiques — Réservoirs en polyéthylène moulés par soufflage ou
par rotation — Exigences et méthodes d'essai
[3] NF EN ISO 6603-1, Plastiques — Détermination du comportement des plastiques
rigides perforés sous l'effet d'un choc — Partie 1 : Essais de choc non instrumentés
[4] NF EN 13341+A1:2011, Réservoirs statiques en thermoplastiques destinés au
stockage non enterré de fioul domestique de chauffage, de pétrole lampant et de gazole
— Réservoirs en polyéthylène moulés par soufflage et par rotation et réservoirs moulés
par rotation fabriqués en polyamide 6 polymérisé de manière anionique — Exigences et
méthodes d'essai
[5] ISO/TR 10358:1993, Tubes et raccords en matières plastiques — Tableau de
classification de la résistance chimique
[6] ISO 13320, Analyse granulométrique — Méthodes par diffraction laser
[7] NF ISO 565, Tamis de contrôle — Tissus métalliques, tôles métalliques perforées et
feuilles électroformées — Dimensions nominales des ouvertures
[8] DIN 16742:2013, Kunststoff-Formteile — Toleranzen und Abnahmebedingungen
[9] XP F 51-201-2:2012, Applications ferroviaires — Voie — Traverses et supports en
matériaux composites à matrice polymère — Partie 2 : Méthodologie d’évaluation du
vieillissement des matériaux
[10] NF EN ISO 11469, Plastiques — Identification générique et marquage des produits
en matière plastique
[11] NF EN 15347, Plastiques — Plastiques recyclés — Caractérisation des
déchets de plastiques
[12] NF EN 15343, Plastiques — Plastiques recyclés — Traçabilité du
recyclage des plastiques et évaluation de la conformité et de la teneur en produits
recyclées
[13] NF EN 15344, Plastiques — Plastiques recyclés — Caractérisation des
recyclats de polyéthylène (PE)
[14] NF EN 15345, Plastiques — Plastiques recyclés — Caractérisation des
recyclats de polypropylène (PP)
[15] NF ISO 15270, Plastiques — Lignes directrices pour la valorisation — et le
recyclage des déchets plastiques
[16] NF EN ISO 4892-1:2000, Plastiques — Méthodes d'exposition à des sources
lumineuses de laboratoire — Partie 1: Guide général
[17] ISO 877:1994, Plastiques — Méthodes d'exposition directe aux intempéries, ou
d’exposition indirecte sous verre, et à la lumière du jour intensifiée par des miroirs de
Fresnel2.
[18] NF T 51-195-5:2008, Plastiques — Méthode d'exposition à des sources lumineuses
de laboratoire — Partie 5 : Lampes à vapeur de mercure moyenne pression 3)
[19] ISO/TR 19032:2006, Plastiques — Utilisation d'éprouvettes de référence en
polyéthylène pour l'évaluation des conditions de vieillissement climatique

2) Substituída pela ISO 877:2009, Plásticos – Métodos de exposição aos raios solares (todas as partes).
3) Substituída pela NF EN 16472:2014.
[20] NF EN 13598-1, Systèmes de canalisations en plastique pour les branchements et
les collecteurs d'assainissement enterrés sans pression — Poly(chlorure de vinyle) non
plastifié (PVC-U), polypropylène (PP) et polyéthylène (PE — Partie 1: spécifications pour
raccords auxiliaires y compris les boîtes de branchement
[21] NF EN 12566-1/A1:2004, Petites installations de traitement des eaux usées jusqu'à
50 PTE — Partie 1 : Fosses septiques préfabriquées
[22] NF EN 12566-3+A2:2013, Petites installations de traitement des eaux usées
jusqu'à 50 PTE — Partie 3 : Stations d'épuration des eaux usées domestiques prêtes à
l'emploi et/ou assemblées sur site
[23] NF EN 858-1, Installations de séparation de liquides légers (par exemple
hydrocarbures — Partie 1 : Principes pour la conception, les performances et les essais, le
marquage et la maîtrise de la qualité
[24] NF EN 1825-1, Séparateurs à graisse — Partie 1 : Principes pour la conception, les
performances et les essais, le marquage et la maîtrise de la qualité

Você também pode gostar