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CROMATOGRAFIA EM

CAMADA FINA (CCF\TLC)


Por: Ana Rita Moreira, Inês Carvalho, Rita Flor (PL4)

Unidade Curricular: Química Orgânica I (PL)


Professora: Laura Carreira 2021/2022
FUNDAMENTO TEÓRICO
• Cromatografia- Técnica utilizada para separar substâncias de uma mistura, determinar o nº de
componentes, identificá-los ou seguir o curso de uma reação. Divide-se em duas fases:

• Fase estacionária (adsorvente)- Placa revestida com um material que faz com que as
amostras se mantenham separadas; Fase polar.
Ex: Placa revestida de gel de sílica (SiO 2.xH2O),celulose.
• Fase Móvel (desenvolvente)- Fluído que arrasta a amostra ao longo da fase estacionária; Tem
que ter polaridade diferente da substância que queremos separar. Ex: Acetato de etilo/Éter de
petróleo/Ác. Acético .

Nota: A deslocação de um composto depende da afinidade que ele tem por uma das fases; A escolha da fase móvel depende
da substância que queremos analisar.
MATERIAL NECESSÁRIO: REAGENTES:
• Almofariz • Soluções padrão, em solução de etanol:
• Placas pré-revestidas de sílica gel 60 F254 aspirina, paracetamol e fenacetina
• Aplicador de Cromatografia • Amostra: meio comprimido de um fármaco
em estudo
• Tina de Cromatografia saturada com o
desenvolvente • Desenvolvente: Acetato de etilo/Éter de
petróleo/Ác. Acético (6,5:3:0,5) ou
• Tubo de ensaio Clorofórmio/Acetona/Tolueno/Ác.Acético
• Funil e algodão (6,2:2,5:1:0,5) .
• Pipeta de 5ml • Reveladores: Luz UV/ Vapores de Iodo
SEGURANÇA
• Acetona: Líquido e vapor facilmente inflamáveis.
Provoca irritação ocular grave.
Pode provocar sonolência ou vertigens.
• Acetato de Etilo: Líquido e vapor facilmente inflamáveis.
Pode ser nocivo se ingerido.
Provoca irritação ocular grave.
Pode provocar sonolência ou vertigens.
• Éter de petróleo: Líquido e vapor facilmente inflamáveis.
Pode ser mortal por ingestão e penetração nas via respiratórias.
Provoca irritação cutânea.
Pode provocar sonolência ou vertigens.
Tóxico para os organismos aquáticos com efeitos duradouros.
Não deitar os resíduos no esgoto.
Evitar a libertação para o ambiente
SEGURANÇA
• Ác. Acético-Líquido e vapor inflamáveis.
Provoca queimaduras na pele e lesões oculares graves.

• Tolueno-Líquido e vapores altamente inflamáveis.


Pode ser fatal se ingerido e penetrar nas vias respiratórias.
Provoca irritação à pele.
Pode provocar sonolência ou vertigem.
Suspeita-se que prejudique o feto.
Pode provocar dano aos órgãos (Sistema nervoso central) por exposição repetida ou prolongada.
Nocivo para os organismos aquáticos, com efeitos prolongados.
• Clorofórmio-Nocivo se ingerido.
Provoca irritação à pele.
Provoca irritação ocular grave.
Tóxico se inalado.
Pode provocar sonolência ou vertigem.
Suspeito de provocar cancro.
Suspeita-se que prejudique a fertilidade ou o feto.
Provoca dano aos órgãos (Fígado, Rim) por exposição repetida ou prolongada, se ingerido.
Nocivo para os organismos aquáticos.
MATERIAL DE USO
RECOMENDADO
• Luvas

• Óculos de proteção

• Bata
OBJETIVO
Identificação de analgésicos em comprimidos
MÉTODO
PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
• Triturar meio comprimido no almofariz ;

• Adicionar 5ml de etanol ao pó obtido;

• Usando um funil com algodão, filtrar a amostra


para um tubo de ensaio.
APLICAÇÃO DA AMOSTRA NA
PLACA
• Fazer uma marca a 1cm da base da placa de forma que a amostra não entre em contacto com o
desenvolvente.
Nota: marcar só dos lados de forma que o carvão do lápis não contacte com a amostra.

• Aplicar a amostra e as soluções padrão sem danificar o adsorvente. Se for necessário deixar secar e
aplicar novamente.
DESENVOLVIMENTO DO
CROMATOGRAMA
• Colocar a placa na tina. Esta deve estar saturada e com uma altura de solvente de 3-4mm. As
amostras não devem estar em contacto com o solvente.
Nota: As substâncias com maior afinidade para o desenvolvente deslocam-se mais rapidamente.
• Retirar da tina quando a frente de solvente estiver a 0,5-1cm
da parte superior da placa. Marcar a linha do solvente com um
lápis.
• Deixar a placa secar.
REVELAÇÃO DO CROMATOGRAMA
• É feita diretamente em compostos corados
• Com luz UV 254 nm em placas com indicador de fluorescência (a placa fica verde e as
amostras acastanhadas)
• Com vapores de iodo (a placa fica amarelada e a amostra acastanhada)
Nota: Marcar com um lápis as manchas que se observam
FATOR DE RETENÇÃO(RF)

• Quanto maior o valor de Rf, mais o composto vai migrar.


• Tipo de adsorvente, método, tipo de câmara e solvente de
desenvolvimento podem condicionar o valor de Rf.
• Nota: Para determinar a distância percorrida pela amostra, consideramos o
ponto médio da mancha.
Rf iguais podem não equivaler á mesma substância. São precisas outras análises
(Infravermelho e ressonância magnética) para o confirmar.
CONCLUSÕES
No final deste trabalho laboratorial é possível: A B C

• Identificar a composição da amostra por comparação a padrões


conhecidos.

• Ver como os resultados são afetados com a diferença de fase móvel.

Legenda: A e B -Padrões conhecidos A e B


C- Amostra em estudo
FONTES:
• https://www.carlroth.com/medias/SDB-5025-PT-PT.pdf?
context=bWFzdGVyfHNlY3VyaXR5RGF0YXNoZWV0c3wyOTM4Mjh8YXBwbGljYXRpb24vcGRmfHNlY3VyaXR5RGF0YXNoZWV0cy9
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2I2MzY0MDMzMTVhNjRiNDI
• https://www.brisco.com.br/fispq/acetato-de-etila.pdf
• https://www.google.com/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwigjoq3u5H2AhVIzIUKHd_FCQ0QFnoECBAQAQ&url=https%3A%2F
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%3DPT&usg=AOvVaw0X5sLdw4kPi5Nm_FeshfIH
• https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwj6-
JOdvZH2AhUK1xoKHVmiBr8QFnoECAIQAQ&url=http%3A%2F%2Fwww.quimidrol.com.br%2Fmedia%2Fblfa_files
%2FCloroformio_2.pdf&usg=AOvVaw1sB4MFPo8xkfcOf0riBn7o

• Material fornecido pelo docente

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