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Metodologias Laboratoriais MÓDULO 5: MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

Cromatografia em camada fina (CCF/TLC)

- fase estacionária
- fase móvel
- método
- aplicação da amostra
- desenvolvimento do cromatograma
- revelação do cromatograma (métodos)
- determinação do valor de Rf
- usos da cromatografia em camada fina
- método laboratorial
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Metodologias Laboratoriais CROMATOGRAFIA EM CAMADA FINA

Cromatografia em camada fina (CCF)


Thin-layer chromatography (TLC)

Técnica com início em 1950s

Rapidamente se tornou uma das técnicas analíticas mais


usadas

Técnica, simples, barata, rápida, sensível e eficiente. Requer


quantidades mínimas de amostra
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Metodologias Laboratoriais CROMATOGRAFIA EM CAMADA FINA

FUNDAMENTO

A fase estacionária (adsorvente) é polar.

Os compostos apolares ligam-se ao adsorvente por forças de


van der Waals

As moléculas polares ligam-se ao adsorvente por interações


dipolo-dipolo, ligações de hidrogénio e por coordenação aos
metais
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FASE ESTACIONÁRIA

Placas de vidro, metal ou plástico revestidas com:


- gel de sílica (SiO2 . xH2O)
- óxido de alumínio (Al2O3)
- celulose

Revestimento:
- 0,1-0,25 mm: analítica
- 1-2 mm: preparativa

Grande reprodutibilidade do produto comercial


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FASE MÓVEL

Substâncias a separar

Alcanos
Alcenos
Dienos conjugados e comp. aromáticos
POLARIDADE Éteres, haletos de alquilo
Aldeídos, cetonas e ésteres
Aminas
Álcoois
Ácidos carboxílicos
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FASE MÓVEL

Solventes

- alcanos (hexano, ciclo-hexano, éter de petróleo)


- tolueno
- diclorometano
- éter dietílico
- clorofórmio
POLARIDADE - acetato de etilo
- álcool isopropílico
Escolha da
- acetona
fase móvel ?
- etanol
- metanol
- acetonitrilo
- água
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MÉTODO

Dissolver a amostra num solvente orgânico volátil (1-2%)

Aplicar a amostra com um tubo capilar e marcar a linha de


base
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MÉTODO

Aplicar a 1 cm da base da placa

Não “ferir” o adsorvente acentuadamente

A mancha aplicada não deve ter mais do que 2 a 3 mm de


diâmetro

Se for necessário fazer mais do que uma aplicação, deixar


secar entre cada aplicação
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MÉTODO:

Secagem da amostra

Desenvolvimento do cromatograma
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MÉTODO

A câmara deve estar saturada

A altura da coluna de solvente de desenvolvimento deve ser


de 3-4 mm

As manchas devem estar acima do nível de solvente

Quando a frente de solvente atingir 0,5-1 cm da parte


superior da placa, retirá-la da câmara e marcar a linha de
solvente, a lápis
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MÉTODO

Secagem do cromatograma

Revelação (visualização) do cromatograma


- directamente, no caso de compostos corados
-luz UV 254 nm (placas com indicadores de fluorescência:
silicato de cálcio activado com chumbo e manganésio)
-vapores de iodo (I2)
-soluções com reagentes que reagem com os compostos a
separar formando compostos corados (p-anisaldeído, ácido
fosfomolibedíco, ácido sulfúrico/etanol)
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MÉTODO

Revelação com luz UV 254 nm


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MÉTODO

Revelação com vapores de iodo (I2)

Colocação da placa numa tina saturada com vapores de iodo


durante 10-15 minutos
Manchas não persistentes (necessário marcar os contornos a
lápis)

Revelação com agentes reveladores

Pulverizar a placa ou mergulhá-la na solução reveladora.


Aquecer durante 5-10 minutos até aparecerem as manchas
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MÉTODO

Determinação do valor do Fator de Retenção (Rf)

Distância percorrida pela amostra


Rf 
Distância percorrida pela frente do solvente
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Condições experimentais que podem interferir com o


valor de Rf:

tipo de adsorvente
solvente de desenvolvimento
tipo de câmara de desenvolvimento
método usado para a visualização dos compostos

Quando duas substâncias têm o mesmo Rf, não podemos


concluir tratar-se da mesma sustância sem efectuar outras
análises, como IV e RMN ou mesmo novas TLC em
diferentes condições
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Metodologias Laboratoriais CROMATOGRAFIA EM CAMADA FINA

Usos da cromatografia em camada fina

determinação do número de componentes de uma mistura

estabelecer quando dois compostos são idênticos

seguir o curso de uma reacção química

avaliar a eficácia de uma purificação (separação)


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TLC preparativa

Camadas de adsorvente de 1-2 mm de espessura

Aplicação da amostra numa linha horizontal num topo da


placa

Permite separações de quantidades de 50 a 200 mg de


amostra (alternativa à cromatografia em coluna)
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Metodologias Laboratoriais CROMATOGRAFIA EM CAMADA FINA

TLC bidimensional

Desenvolvimento consecutivo em duas fases móveis


diferentes rodando a placa 90 º

TLC quantitativa

As placas de cromatografia podem ser analisadas através de


equipamento próprio

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