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Trabalho de Patologias.

Ivan Roveré - 125943

Thiago Fontes - 117614

Eflorescência:
O que é eflorescência?

É a formação de depósitos salinos na superfície dos materiais,


normalmente não causa danos à estrutura, mas sim um mau aspecto
estético, principalmente quando existe um contraste entre o sal e a base
onde ele se deposita.

O que causa esta patologia?

Geralmente são causadas por sais já presentes nos materiais utilizados na


construção, que ao entrar em contato com a umidade acabam dissolvendo
e sendo transportados.

De onde vem essa umidade?

A umidade responsável por dissolver e transportar os sais dos materiais é


proveniente de intempéries (chuva), do solo, de vazamentos e da
condensação do vapor de água, que em excesso saturam a estrutura
penetrando por capilaridade, percolação e fissuras presentes. A solução
resultante migra para a superfície e após a evaporação da parte de agua
acabam formando depósitos salinos.

Ocorre em todos os elementos?

Não, para ocorrer tal patologia três fatores devem ocorrer de forma
simultânea. São eles: Alto teor de sais solúveis presentes no material;
Presença de agua (umidade); pressão hidrostática (responsável por
carregar a solução ate a superfície).
Quais sais causam este problema?

Geralmente são casados por sais de cálcio, sódio potássio magnésio ou


ferro. Quimicamente falando a eflorescência é constituída por sais de
metais alcalinos e alcalino-terrosos que sejam solúveis em água.

De onde vêm estes sais?

Estes sais são provenientes de cimentos, agua, areias, materiais


cerâmicos, reações do cimento ou solos “contaminados”.
Cimentos: Cimentos que contenham elevado teor de álcalis (Na2O e K2O)
que na sua hidratação podem se transformar em carbonato de sódio e
potássio.
Água e areias: Quando são provenientes de regiões marítimas.
Materiais cerâmicos: Os sais podem estar presentes na matéria prima
utilizada na fabricação, onde a queima em temperaturas incorretas acaba
por não “eliminar” os sulfatos presentes.
Cimentos: Reação do cimento (hidróxidos alcalinos) com o material
cerâmico (sulfato de cálcio) resulta em sulfato de sódio e de potássio.
Solos: Alguns solos podem conter estes sais provenientes de adubos ou de
contaminações industriais.

Quais os tipos de Eflorescência?

A Eflorescência pode ser classificada em 3 tipos.


Tipo 1: Pó branco, pulverulento e solúvel em água. Somente modifica a
aparência da alvenaria e descola a pintura, é causada pelos sais de sódio
ou de potássio
Tipo 2: Deposito esbranquiçado com aspecto de escorrimento, bem
aderido a superfície, pouco solúvel em água e em contato com ácidos
apresenta efervescência. Não oferece perigo a estrutura apenas
modificação estética, são mais difíceis de remover.
Tipo 3: Deposito branco, solúvel em água, apresenta expansão. São as
menos frequentes podem descolar o revestimento da alvenaria.

Como reparar esse problema?

Como a eflorescência pode ser divida em três tipos vamos falar de cada
um separadamente, já que cada tipo se manifesta de diferentes formas o
tratamento também se da de diferentes maneiras.
Tipo 1 – Primeiramente devemos eliminar a fonte de umidade se possível,
para que a patologia não volte a se manifestar. Já a remoção deve ser feita
por meio de escovamento da superfície e uma lavagem com uma solução
clorídrica diluída em bastante água.
Tipo 2 – Da mesma maneira que a de tipo 1 devemos eliminar a fonte de
umidade que nesse caso geralmente vem por percolação. A remoção deve
ser feita com a mesma solução já descrita anteriormente. Isso já é o
suficiente na maioria dos casos de tipo 2 porem se o deposito for grande
pode ser feita uma escovação mecânica juntamente com a lavagem.
Tipo 3 – a tipo três requer mais paciência e cuidado, deve se esperar a
estabilização do fenômeno antes de tudo, depois a remoção da camada
afetada e por fim o reparo deve ser feito com cimento isento de sulfatos.

Onde se manifesta?

A patologia pode se manifestar de diferentes formas, como já vimos, e


também pode se manifestar em diferentes superfícies.
Tipo 1 – Em alvenarias aparentes ou revestidas por argamassa, próximo a
caixilhos mal vedados, na superfície de revestimentos cerâmicos não
esmaltados e nas juntas de pisos cerâmicos ou azulejos.
Tipo 2 – Próximos a elementos de concreto ou alvenarias ou na superfície
de elementos de argamassa ou concreto.
Tipo 3 – Entre fissuras em alvenarias, nas juntas de argamassa e tijolos e
alvenarias muito exposta a chuvas.

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