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SEÇÃO 3.

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PATOLOGIAS EM MADEIRA

PROF. JACIARA DUARTE


Patologia em madeira

AGENTES BIOLOGICOS
Insetos,fungos exilofagos marinhos
Agentes
que causam
FISICOS, QUIMICOS E
Danos a MECANICOS
madeira
AGENTES ATMOSFERICOS:
luz solar;
ação alternada da luz e da agua;
agua
Patologia em madeira
As principais causas de manifestações patológicas na
madeira podem ser sistematizadas na Tabela Brito (2014),
PATOLOGIAS EM
MADEIRA

• Para a ação dos agentes bióticos, são necessárias


condições propicias, tais como umidade, temperatura,
oxigênio, além da madeira como fonte de alimento.
Nessas circunstancias, a madeira pode sofrer perda
de resistência e amolecimento.
• Os insetos estão entre os principais deterioradores da
madeira, uma vez que escavam tuneis e orifícios nela,
causando-lhe enormes prejuízos. Além dos furos,
outro indicativo visual do ataque por insetos e a
presença de pó e excrementos na superfície da peca.
PATOLOGIAS EM MADEIRA

As infestações das Brocas nas madeiras


são identificadas pelo aparecimento de um
pó muito fino (Lyctídeo) ou, ligeiramente,
áspero (Anibium),
PATOLOGIAS EM MADEIRA
CUPIM - A sua ação de degradação
reveste-se de particular importância,
dada a dimensão usual dos estragos
provocados, que muitas vezes
colocam em risco a segurança das
estruturas.
PATOLOGIAS EM MADEIRA

Ataque de fungos
Os fungos são vegetais de estrutura
constituída por filamentos que se
desenvolvem e penetram na madeira
destruindo os seus constituintes ou
parte deles, por uma ação enzimática,
dando origem a podridões e
proporcionando perda de resistência

Umidade, calor e pouca luz esse é o


cenário perfeito para a proliferação de
mofos e fungos em qualquer ambiente
e madeira.
PATOLOGIAS EM MADEIRA
• Na madeira submersa em água do mar, podem encontrar-se
ataques de xilófagos marinhos, classificáveis como
moluscos e crustáceos.

Cupim do mar
PATOLOGIAS EM MADEIRA
• Os causadores abióticos dos problemas em estruturas
podem ser de origem:

• física,
• química,
• Atmosférica; o
• meteorológica,
• além dos incêndios,
PATOLOGIAS EM MADEIRA
Os agentes físicos:
costumam se relacionar a uma sobrecarga imposta as
pecas, que geram deformações permanentes nas fibras da
madeira. Essa sobrecarga pode ter origem estrutural (uso
inadequado da estrutura, falta de manutenção, concepção
inadequada, problemas nas ligações, etc.), mecânica
(desgaste em pontes pela passagem dos veículos,
recalques, acumulo de neve), ou pode ser causada por
animais e por vandalismo.
PATOLOGIAS EM MADEIRA
degradacao quimica :
ocorre, por exemplo, devido ao contato com ácidos, bases ou
com a corrosão dos elementos metálicos (ligações). Quando
ocorre a corrosão dos elementos de ligação da madeira, esta
pode ser atacada pelos produtos ácidos dessa reação, o que
também favorece a proliferacao de fungos apodrecedores.

• Brito (2014) ressalta ainda a ação do intemperismo, luz


solar e agentes meteorológicos, como desencadeadores de
danos as peças de madeira, tais como, empenamento,
decomposição química, esforços não considerados no
calculo, etc.
PATOLOGIAS EM MADEIRA

Danos causados por incêndios, que constituem o processo


de degradação mais rápido do material. Em uma situação
de incêndio, a combustão da superfície das pecas forma
um carvão que protege seu interior, retardando o avanco
da combustão, contudo, caso a temperatura continue a
subir, ocorre o colapso da estrutura.
PRINCIPAIS PROBLEMAS EM
PINTURAS
Algumas das principais manifestacoes patologicas em
sistemas de pintura em edificacoes:
• Eflorescencia: sao manchas brancas que surgem pelo
fato de o reboco ainda estar umido no momento da
pintura. Com isso, materiais alcalinos se depositam
sobre a superfície, causando as marcas.
PRINCIPAIS PROBLEMAS EM
PINTURAS
Algumas das principais manifestacoes patologicas em
sistemas de pintura em edificacoes:
Saponificação: constitui um estagio seguinte a
eflorescência, marcado pelo aspecto pegajoso na tinta.
PRINCIPAIS PROBLEMAS EM
PINTURAS
• apresenta algumas das principais manifestações
• Descascamento: caracteriza-se pelo descolamento da
tinta e ocorre quando essa e aplicada sobre superficie
empoeirada ou com parte de pintura antiga.
PRINCIPAIS PROBLEMAS EM
PINTURAS

Bolhas: são defeitos que surgem


quando a tinta e aplicada sobre
superfície empoeirada, ou quando
ha varias camadas de pintura
antiga e não se faz o tratamento
adequado para isolamento A má
aderência da tinta pode levar à
formação de bolhas na parede
Em paredes externas, elas são
causadas em grande parte pelo
uso da massa corrida PVA, um
produto indicado apenas para
superfícies internas.
PRINCIPAIS PROBLEMAS EM
PINTURAS

Enrugamento: ocorre quando se


aplica uma camada grossa de
tinta ou se aplica uma camada
sobre outra não completamente
seca.
PRINCIPAIS PROBLEMAS EM
PINTURAS
• Crateras: causadas pela diluição
inadequada da tinta ou presença de
óleos na superfície.
Rupturas como bolhas estouradas na
superfície. Mais comum em esmaltes e
tinta óleo.
PRINCIPAIS PROBLEMAS EM
PINTURAS

Bolor: são manchas escuras causadas pela presença de


umidade na superfície. O bolor pode ser resultado da
umidade ascendente desde a fundação, quando esta não e
corretamente impermeabilizada.
DESGASTE DOS ACABAMENTOS

Um defeito comum em materiais assentados


em pisos sujeitos a molhagem e o
empocamento, causado pelo caimento errado
das placas sobre o substrato, ou pelo próprio
contrapiso, caso esteja desnivelado. Outro
problema nessa situação e a infiltração através
do rejunte, se este for mal executado. No que
diz respeito a inclinação dos sistemas de
pisos, ha alguns valores a serem observados. A
NBR 13753 (ABNT, 2015) indica os seguintes
• caimentos para cada ambiente:
• Ambientes de estar: 0,0 a 0,5%.
 Banheiros e cozinhas: 0,5 a 1,5%.
• Box de chuveiro: 1,5 a 2,5%.
• Pisos externos: mínimo 1,0%.
• Terraços e lajes de coberturas: mínimo 1,5%.
DESGASTE DOS ACABAMENTOS
O descolamento das placas e causado por execução errada do
serviço, sem o espaçamento correto entre as juntas, substrato
empoeirado, que gera má aderência deste com a placa. A
ausência de juntas de dilatação, ou se estas não estiverem
conforme o recomendado pelo fabricante do revestimento,
dilatação e movimentações na estrutura causam fissuras nas
placas cerâmicas. Caso as tensões sejam pequenas, porem
maiores que o limite de resistência do esmalte, ocorrem fissuras
capilares apenas na superfície das placas. A Figura apresenta os
dois tipos de fissuras relatadas.
DESGASTE DOS ACABAMENTOS
Segundo a norma NBR 13753 (ABNT, 2015), no assentamento de pisos
cerâmicos devem ser previstas também as juntas de dessolidarizacao
sempre que, internamente, a área total seja superiora 32 m2 e,
externamente, superior a 20 m2. Além disso, sempre que houver
mudança de material; nos encontros com pilares, etc. A junta deve ser
preenchida com material selante flexível. Na Figura, e possível observar o
detalhe construtivo da junta de dessolidarizacao.
FIM

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