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UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

ENG. ELECTROMECÂNICA

QUÍMICA

2018-2019

TRABALHO Nº 3
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETO DE SÓDIO NUMA MISTURA DE CLORETO DE SÓDIO E
AREIA.

1 Objectivos

Determinação do teor mássico de cloreto de sódio numa mistura binária de cloreto de


sódio e areia, aplicando o método da recta de calibração. Medição rigorosa de massas e
volumes e análise dos erros cometidos em laboratório. Estudo e aplicação do conceito de
densidade de soluções e de unidades de concentração a misturas líquidas homogéneas.

2 Conceitos relevantes (palavras chave)

Medição de massas: Balanças; Cuidados na utilização de balanças. Medição de


volumes: Pipetas; Balões volumétricos; Copos (gobelets); Provetas. Densidade absoluta e
densidade relativa. Preparação de soluções. Unidades de concentração. Soluções padrão.
Solubilidade. Filtração. Recta de calibração.

3 Material e reagentes

3.1 Material

Espátula. Balança analítica. Funil de vidro. Papel de filtro. Copos. Balões


volumétricos. Vareta de vidro. Argola. Suporte universal.

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3.2 Reagentes

Água destilada. Cloreto de sódio. Mistura sal e areia (NaCl / SiO2).

4 Procedimento experimental

4.1 Preparação da amostra a analisar.

4.1.1 Vai analisar quantitativamente uma mistura binária de areia e cloreto de sódio
preparada artificialmente em laboratório com composição desconhecida.

4.1.2 Pese rigorosamente, num copo, cerca de 10 g da mistura sal/areia e rotule-a,


amostra A1.

4.2 Separação do sal da areia por filtração (Preparação da amostra para análise)

4.2.1 Adicione 40 cm3 de água destilada à amostra A1 e agite a mistura, com a ajuda
de uma vareta, para dissolver o sal presente na amostra A1.

4.2.2 Prepare um filtro de pregas e coloque-o num funil de vidro. Apoie o funil numa
argola presa num suporte universal e filtre a solução obtida para um segundo
copo.

4.2.3 Adicione mais 40 cm3 de água à mesma amostra A1 e agite mais um pouco, para
dissolver o sal que eventualmente não se tenha dissolvido. Filtre.

4.2.4 Transfira o filtrado (≈80 cm3) para dentro de um balão volumétrico de 100 cm3.

4.2.5 Afira a solução no balão volumétrico de 100 cm 3 com água destilada.


Homogeneíze a solução e rotule-a, amostra A2.

4.2.6 Pese um balão volumétrico de 50 cm3 vazio com a rolha (limpo e seco), em
seguida transfira a amostra A2 para este balão. Rotule esta solução de amostra
A3. Afira rigorosamente a amostra A3 no balão e seque convenientemente o
balão por fora. Pese o conjunto balão mais solução e guarde a solução num
local seguro e seco. Objectivo: determinar a massa volúmica da solução A3
que é igual à amostra A2.

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4.3 Preparação das soluções Padrão Pk.

4.3.1 Pese rigorosamente 5 balões volumétricos de 50 cm3 vazios e com a rolha. Não
se esqueça de verificar se os balões estão convenientemente secos e limpos.
Rotule estes Balões: Bk (B1, B2, B3, B4 e B5).

4.3.2 Nos balões volumétricos Bk, prepare as soluções padrão de cloreto de sódio
com as concentrações indicadas na Tabela 1 (note que Bk se refere ao balão
vazio e Pk se refere às correspondentes soluções):

Tabela 1 Preparação das soluções padrão Pk nos balões volumétricos de 50 cm3.

Balão Bk B1 B2 B3 B4 B5
Solução Pk P1 P2 P3 P4 P5
Concentração
1,0 0,75 0,50 0,25 0,0
/mol dm-3
m NaCl / g

4.3.3 Pese os balões Bk e as soluções Pk e anote convenientemente as massas na


Tabela 2.

Tabela 2 Valores experimentais das pesagens das soluções Pk.


VBk=50 cm3

Solução m Bk / g mBk  Pk / g t / ºC Observações

P1
P2
P3
P4
P5

5 Tratamento dos resultados


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5.1 Cálculo da densidade das soluções Pk e conversão de unidades de concentração

Determine a densidade das soluções Pk. Converta as unidades de concentração


molar das soluções Pk para unidades de percentagem em massa.

Tabela 3 Cálculo da densidade e concentração mássica das


soluções padrão Pk. (M(NaCl)=___________ g mol-1).

Solução cM / mol dm-3 m NaCl / g m Pk / g d / g cm-3 c% / %

P1
P2
P3
P4
P5

5.2 Representação gráfica e análise do método da recta de calibração

Com os dados da Tabela 3 construa um gráfico colocando em ordenadas a densidade


das soluções Pk e em abcissas a respectiva concentração em percentagem mássica. c %.

5.3 Análise dos resultados experimentais da recta de calibração

Represente numa tabela adequada os parâmetros da recta de calibração do Gráfico 1.

Tabela 4 Resultados experimentais da recta de calibração

Declive / g Ordenada na origem /


Observações
cm-3 g cm-3

5.4 Determinação da composição da amostra fornecida (areia e sal)

Determine, por interpolação no Gráfico 1, a concentração de cloreto de sódio


presente na amostra A3. Com base neste valor, determine a massa de cloreto de sódio
presente na amostra A2 e, em consequência, na amostra A1 (mistura areia e sal).

4
5.5 Outras unidades de concentração

Expresse a concentração do cloreto de sódio na amostra A2 em molalidade e em ppm.

Tabela 6 Resultados experimentais da amostra A2 expressos em molalidade e


ppm

.Amostra cppm / ppm cm / mol kg-1 Observações

5.6 Análise dos erros experimentais mais importantes cometidos neste trabalho

Indique quais foram os erros experimentais mais importantes cometidos neste


trabalho.

5.7 Conclusões e críticas finais

Comente e critique os resultados experimentais obtidos.

Bibliografia
Armando Pombeiro, “Técnicas e operações unitárias em química laboratorial”, Fundação
Calouste Gulbenkian, 1980, Lisboa
José Martinho Simões, “Guia do Laboratório de Química e Bioquímica”, Lidel, 2000, Lisboa

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