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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

UNIDADE JOÃO MONLEVADE

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE QUÍMICA ANALITICA

João Monlevade – Minas Gerais


Novembro de 2023
GLAUBER HELENO DE SOUZA
IPOJUCAM DOS SANTOS SOARES
JUCIMARA DAS GRAÇAS DOS ANJOS
JÚLIO CESAR MAGALHÃES DE FREITAS
JÚNIA MARIA DE ASSIS
ROSILDA CONCEIÇÃO DE SOUZA

PRÁTICA XI: DETERMINAÇÃO DE CLORETOS(MÉTODO DE MOHR)

Relatório apresentado à professora da disciplina


Química Geral do Curso de Graduação em
Engenharia Ambiental da Universidade do
Estado de Minas Gerais, como requisito parcial
para a aprovação na referida disciplina.

Docente: Evaneide Nascimento Lima

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Sumário

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................................... 4
3. OBJETIVO GERAL .......................................................................................................... 5
4. MATERIAIS E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ...................................................... 5
4.1. Materiais e Reagentes .................................................................................................... 5
4.2. Procedimentos Experimentais ...................................................................................... 5
5. Resultados e discuções................................................................................................. 6
5.1. Padronização da Solução de Nitrato de Prata ............................................................ 6
5.2. Determinação da concentração de cloreto em amostra de KCl ............................... 7
5.2.1. Procedimento ............................................................................................................. 7
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 8
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 9

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1. INTRODUÇÃO

A determinação quantitativa de íons cloreto é uma tarefa crucial em diversas áreas da


química analítica. A presença de cloretos em várias amostras, como águas naturais,
produtos alimentícios e produtos farmacêuticos, pode ter implicações significativas em
termos de qualidade e conformidade com padrões regulatórios. O método de Mohr,
desenvolvido pelo químico alemão Karl Friedrich Mohr no século XIX, é uma abordagem
clássica e confiável para a determinação de cloretos em solução.
O método de Mohr é conhecido por sua simplicidade e confiabilidade, sendo
amplamente utilizado em laboratórios analíticos para a determinação precisa da
concentração de cloretos em diversas amostras. Neste relatório, descreveremos o
procedimento experimental empregado na titulação de uma solução de cloretos usando
o método de Mohr, destacando as etapas críticas do processo e discutindo possíveis
fontes de erro.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O método utilizado para quantificação dos íons cloreto será o Argentométrico com
detecção visual do ponto de equivalência. Este procedimento é também conhecido como
Método de Mohr, para determinação de cloretos e brometos. Na titulação de uma
solução neutra ou ligeiramente alcalina de íons cloreto com solução padrão de nitrato
de prata, adiciona-se uma pequena quantidade de solução de cromato de potássio que
age como indicador. No final, quando a precipitação do cloreto for completa, primeiro
excesso de íons prata combina-se com os íons cromato (indicador) formando um
precipitado de cromato de prata, vermelho-terroso, fracamente solúvel.

𝐴𝑔+ + 𝐶𝑙 − ↔ 𝐴𝑔𝐶𝑙
𝐴𝑔+ + 𝐶𝑟𝑂4− ↔ 𝐴𝑔2 𝐶𝑟𝑂4

Este método requer que uma titulação em branco seja feita para que se possa corrigir
o erro cometido na detecção do ponto final. O valor da prova em branco obtido deve ser
subtraído do valor da titulação propriamente dita.

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3. OBJETIVO GERAL

Padronização de uma solução de nitrato de prata, determinar as concentrações de


cloretos em amostras. Identificar o ponto de viragem e interpretar os resultados.

4. MATERIAIS E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1. Materiais e Reagentes

• Bureta de 25 ml;
• Solução de cromato de potássio 5%;
• NaCl sólido;
• Nitrato de sódio;
• Solução de nitrato de prata a 0,1M

4.2. Procedimentos Experimentais

• Para a padronização utilizar aproximadamente 0,10g de NaCl em um erlenmeyer,


adicionando 50mL de água e 1mL de cromato de potássio 5% (indicador).
• Titular com a solução de nitrato de prata, lentamente, agitando o frasco até que
a cor avermelhada formada pela adição de cada gota desapareça cada vez mais
lentamente (isto é indicação de que a maior parte do cloreto está precipitada).
• Continuar a adição gota a gota até que ocorra uma mudança de cor fraca, mas
distinta, que deve persistir após agitação forte.
• Fazer uma correção de branco do indicador, adicionando 0,5g de carbonato de
cálcio e 1mL do indicador a um volume de água igual ao volume final da titulação.
• Titular com a solução de nitrato de prata até que a cor do branco fique igual à da
solução titulada. A correção do branco não deve ser muito maior que 0,1mL e
esse volume deve ser deduzido do volume gasto na titulação.

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5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.1. Padronização da Solução de Nitrato de Prata

Padronização de Solução Nitrato de Prata 0.1 mol/l


Vol AgNO3 (ml) -
Massa de NACl Vol AgNO3 (ml) - Concentração
Grupos Solução do
(g) Solução NaCl AgNO3 (mol/l)
Branco
1 0.1055 18.2 0.5008 0.1020
2 0.103 17.7 0.5008 0.1025
3 0.101 17.2 0.5008 0.1035
Média 0.1027
Figura 1 - Resultado da padronização do AGNO3

Os resultados da tabela acima foram obtidos através da seguinte formula:

𝑚𝑁𝑎𝐶𝑙
𝑀𝐴𝑔𝑁𝑂3 =
(𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3 (𝑆𝑜𝑙𝑢çã𝑜) − 𝑉𝐴𝑔𝑁𝑂3 (𝐵𝑟𝑎𝑛𝑐𝑜) ) ⋅ 𝑀𝑀𝑁𝑎𝐶𝑙

Figura 2 - Foto da pesagem do NaCl no laboratório

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Figura 3 - Ponto de Viragem da solução de AgNO3

Podemos observar que a concentração da solução de nitrato de prata aferida pela


padronização foi a mesma indicada no rótulo da solução.

5.2. Determinação da concentração de cloreto em amostra de KCl

5.2.1. Procedimento

Foram preparadas 3 soluções com 15 ml de KCl e adicionado 1 ml de cromato de


potássio a 5%p/v como indicador em cada solução.
As soluções foram tituladas com nitrato de prata com o objetivo de calcular as
concentrações das amostras em mols por litro e em gramas por litro.

Os seguintes resultados foram verificados experimentalmente:


Foi utilizado o excel para para calcular as concentrações mol/l e g/l de cada amostra e
por fim utilizou-se a média das três amostras.

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Fórmulas utilizadas para os cálculos das concentrações:

𝑽𝑨𝒈𝑵𝑶𝟑 × 𝑴𝑨𝒈𝑵𝑶𝟑
𝑴𝑲𝑪𝒍 =
𝑽𝑲𝑪𝒍

𝑪𝑲𝑪𝒍 = 𝑴𝑲𝑪𝒍 × 𝑴𝑴𝑲𝑪𝒍

Concentração KCl Concentração KCl


Grupos Volume nitrato de prata
(mol/l) (g/l)
1 14.8 0.0987 7.3556
2 15.3 0.1020 7.6041
3 15.1 0.1007 7.5047
Média 0.1004 7.4881
Figura 4 - Cálculo das concentrações de KCl

Figura 5 - Ponto de Viragem da solução de KCl

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A determinação de cloretos pelo método de Mohr é utilizada para quantificar a


concentração de cloretos em uma amostra. Baseando-se na reação entre cloreto e
nitrato de prata para a formação de precipitados e mudança de coloração, que são
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indicadores do ponto final. Para obter resultados mais precisos é necessário fazer a
correção do branco do indicador, para compensar a precipitação do indicador.

REFERÊNCIAS

INTRODUÇÃO,1.DETERMINAÇÃO DE CLORETOS MÉTODO ARGENTOMÉTRICO


OU MÉTODO DE MOHR. Disponível em:
<https://ib.rc.unesp.br/Home/Departamentos47/BioquimicaeMicrobiologia/ana.pdf>.
Acesso em: 22 de novembro de 2023.

Junior, Dr. Jair . AP9 Padronização do Nitrato de Prata 0,1M, 20 de maio de 2022.
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=IhmG84lbEa0>. Acesso em: 22 de
novembro de 2023.

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