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Turma: LBT14
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Resumo
Para a aferição do nitrato de prata (AgNO3), uma das etapas do método de Morh,
pipetou-se 10 mL da solução de NaCl, já fornecida, e completou-se seu volume
com água destilada até 100mL. Com o auxílio do medidor de pH, acertámos o
pH entre 7,0-8,6 com o auxílio de hidróxido de sódio, a fim de obtermos um pH
dentro dos valores pretendidos. De seguida, titulou-se a mistura utilizando uma
solução de (AgNO3) como titulante e o cromato de potássio (K2CrO4) como
indicador do final da titulação. Por fim, ao observar uma mudança de cor para
um precipitado vermelho significa que a reação está finalizada.
Por fim, foi possível determinar o teor de iões cloreto da água, que tendo em
conta os resultados obtidos é de 29,26 mg/L.
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1. Introdução Teórica
Um dos iões que se encontra em maior abundância nas amostras de
água que os laboratórios químicos recebem para análise e na água do mar é
o ião cloreto ( Cl-), sendo sua concentração mediada por valores superiores
aos 18g/dm3. Este, por sua vez, é um anião presente em amostras sólidas e
em soluções aquosas e seu doseamento em solução é feito através de
métodos baseados na volumetria de precipitação de cloreto de prata. Um
dos principais métodos utilizados é o método de Mohr. Para tal, utiliza-se
uma solução de nitrato de prata (AgNO3) com concentração conhecida
(titulante) adicionada cuidadosamente à solução a ser estudada contendo
iões cloreto. No entanto, é necessário que sejam adicionados a esta
solução, previamente, iões cromato (CrO42−). Estes iões são utilizados como
indicadores para o ponto de equivalência da reação e adicionados através
de algumas gotas de cromato de potássio (K2CrO4).
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estudo. Para que o ponto final seja visualizado é preciso adicionar-se um
excesso de titulante (erro do ponto final), que pode ser determinado com a
realização de um ensaio em branco (𝑉𝑏). A correção pode ser calculada da
seguinte forma:
𝑉𝐴𝑔+ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑏
Em que:
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2. Procedimento Experimental
2.1. Reagentes
- NaCl
2.2. Materiais
-Erlemeyers de 250 mL
-Bureta de 50 mL
-Pipeta de Pasteur 3 mL
-Pipeta graduada de 10 mL
-Varetas de vidro
-Copos de Vidro
-Vidro relógio
2.3. Equipamento
-Elétrodo combinado de pH potenciómetro
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com a solução de AgNO3 agitando constantemente até se formar um
precipitado
vermelho de Ag2CrO4.
- Repetiu-se o ensaio por mais duas vezes até obter resultantes concordantes.
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3.Preparação Preliminar
3.1. Riscos e Segurança
De acordo com os reagentes utilizados, a tabela a seguir descreve as
indicações dos principais riscos e métodos de segurança voltados a cada um
deles.
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4.Resultados Experimentais
4.1. Preparação de Soluções
A tabela a seguir indica os valores utilizados com objetivo de preparar a
solução do indicador de Cromato de Potássio:
Com os dados obtidos acima, conclui-se que para os ensaios realizados neste
tópico o volume de equivalência médio de titulante gasto foi de 15,3 mL.
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Ademais, com os dados supracitados, calcula-se o volume de equivalência
obtendo em média 1,73mL.
0,01×10×10−3
CAg+ x VAg+ = CCl- x VCl- (=) CAg+ = = 0,00737M
13,57×10−3
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V 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = Volume de solução da amostra analisada.
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5.Conclusão
Em suma, após a realização do método de Mohr e levando em consideração
os resultados obtidos, foi possível o cálculo da concentração de iões de
cloreto na água analisada de 29,262 mg/L. Com isso, ao comparar este
valor com os dados fornecidos pela OMS, em que não reconhece riscos para
saúde se for consumida água com uma concentração de cloretos até 250
mg/L, conclui-se que a água é própria para consumo sem ser prejudicial à
saúde dos indivíduos que a consomem, já que o valor calculado, mesmo
podendo conter erros experimentais, pertence ao intervalo seguro e muito
inferior ao limite imposto.
É importante ressaltar que, caso o teor de cloretos apresentasse um valor
superior ao limite imposto pela OMS, não causaria danos a saúde, podendo
apenas causar rejeição do consumo da água (devido ao sabor). Outras
consequências possíveis seria uma maior probabilidade da formação de
incrustações nas tubagens, ou seja, a formação de depósitos de substâncias
em suspensão e precipitação de sólidos dissolvidos na água.
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6.Bibliografia
1. Trabalho prático nº3 - Determinaçã o do Teor de Cloretos em Á gua pelo
Mé todo de Mohr R. Antunes, I. Matos, Laboratórios II, 2021-2022
2. Decreto-Lei n.o 306/2007, D.R., I Sé rie, de 27 de Agosto de 2007
3. Cloretos - PARÂMETROS FISICO-QUIMICO DA QUALIDADE DA ÁGUA (1library.org)
4. Remoção de Cloretos da Água - Pure Aqua, Inc.
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