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BELÉM/PA
2021
1. INTRODUÇÃO
A química analítica pode ser definida como uma parte da química que se utiliza
de produtos e métodos para a identificação e quantificação de espécies para
diversas finalidades (SKOOG, et al., 2006, p. 1). Suas divisões consistem em
duas partes: qualitativa e quantitativa. Na análise qualitativa o objetivo principal
é a identificação de uma ou mais espécies em uma amostra que está sendo
analisada, enquanto que na análise quantitativa a finalidade é quantificar as
espécies de interesse, que também podem ser chamadas de analitos.
O sal marinho é uma substância que também pode ser utilizada em análises
gravimétricas. Sua composição possui algumas particularidades que o
diferenciam do sal comum de cozinha. Entre as diferenças, o sal marinho é muito
mais puro que refinado (sal comum) e também possui um teor bem menor de
sódio[1].
2. OBJETIVOS
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Agitador magnético
Balança analítica
Bastão de vidro
Béquer de 100 mL
Béquer de 250 mL
Béquer de 400 mL
Béquer de 50 mL
Bomba de vácuo
Cadinho de vidro sinterizado1
Dessecador
Espátula
Estufa
Kitassato
Pinça
Pisseta
Proveta de 100 mL
Proveta de 25 mL
Água destilada
Sal refinado iodado (Sal Marinho Lebre)
Solução de Ácido nítrico 6M (HNO3)2
Solução de NaCl2
Solução de Nitrato de prata 0,2M (AgNO3)2
1.
A limpeza dos cadinhos de vidro pressurizados, foram feitas previamente pelo monitor do laboratório.
2.
As soluções utilizadas foram preparadas pelos alunos com o auxílio do professor.
Figura 1: Solução de AgNO3 0,2M
Fonte: Autores
Fonte: Autores
3.3.3. AMOSTRAGEM
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Fonte: Autores
3.3.4. FILTRAÇÃO
Fonte: Autores
3.3.6. SECAGEM
Após o precipitado ser filtrado e lavado, ele é levado para estufa a 110ºC por
cerca de 20 minutos para a secagem (Figura 7). Em seguida, com a ajuda de
uma pinça, o cadinho é retirado da estufa e levado para o dessecador por cerca
de 10 minutos. E por fim, pesou-se a massa do cadinho com o precipitado (Figura
8).
Figura 7: Estufa Figura 8: Cadinho com o precipitado
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Essa reação pode ser escrita com ênfase na dissociação de íons em uma
solução composta
mSal = 0,102g
mAgCl = 0,255g
MMAgCl = 143,32g/mol
nAgCl = m/M
nAlgCl = 0,255g/143,32g/mol
n = 0,00177g/mol
Logo,
nNaCl = m/M
mNacl/mSal x 100%
0,1035g/0,102g x 100%
mAgCl = 0,225g
nAgCl = m/M
Assim,
nCl- = m/M
0,00177g = m/3,453g
mCl - = 0,0627g
Cálculo do Teor de Cl -
mNacl/mSal x 100%
(0,0627/0,102) x 100%
5. CONCLUSÃO
Neste caso o AgNO3 está em excesso, pois ele precisa deslocar o equilíbrio no
sentido da precipitação e reduzir ao máximo a quantidade de cloreto já que é o
limitante. Com relação ao teor de cloreto, segundo a composição do sal marinho
lebre, ele apresenta 55,5% de cloreto em sua composição, um valor abaixo do
teor calculado na análise feita. Acredita-se que seja pelo fato da massa utilizada
da amostra ultrapassar os 100 mg, porém ainda sim, o teor de cloreto
encontrasse numa faixa aceitável.[1]
6. REFERÊNCIAS
FERREIRA, R. Q. Química analítica, 2 / Rafael de Queiroz Ferreira, Josimar
Ribeiro. - Vitória : UFES, Núcleo de Educação Aberta e a Distância, 2011.
[2]
PROTEXT METALS. Homepage: Silver Chloride, c2021. Pagina inicial.
Disponível em: http://www.protext.com/metals/MoreInfoSilverChloride.htm.
Acesso em: 27/10/2021
[1]
SER VITAO. Homepage: Diferenças entre sal refinado e sal marinho, c2020.
Página inicial. Disponível em: https://ser.vitao.com.br/diferencas-entre-sal-
refinado-e-sal-marinho/. Acesso em: 26/10/2021
SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de
Química Analítica. Editora Thomson. 8 ed. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2006.