Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BELÉM-PA
2021
Índice
1. Introdução; Pág. 3.
2. Objetivo; Pág. 5.
3. Materiais e reagentes; Pág. 6.
4. Procedimento experimental; Pág. 7.
5. Resultados e discussões; Pág. 9.
6. Conclusão; Pág. 13.
7. Referências bibliográficas; Pág. 14.
2
1. Introdução
Solução é uma mistura homogênea de uma ou mais substâncias. A substância presente em
maior quantidade é denominada solvente, e as outras substâncias na solução são conhecidas
como soluto e dizemos que estão dissolvidos no solvente. Em geral, a concentração de uma
solução indica a quantidade de soluto está dissolvido em um volume particular de solução.
O método de Mohr consiste num processo de detecção do ponto de final numa volumetria
de precipitação. Este método baseia-se na formação de um segundo precipitado. Na detecção
do ponto final utiliza-se como indicador um segundo precipitado, que inclua a partícula
titulante.
Esse precipitado deve obedecer às seguintes condições: a sua cor dever ser completamente
diferente da do precipitado formado no decorrer da titulação, de modo a que a sua formação
possa ser detectada visualmente, e deve começar a formar-se imediatamente a seguir à
precipitação completa do íon a titular, sendo necessário, para isso, que a sua solubilidade seja
ligeiramente superior à do precipitado formado na titulação. O indicador (segundo
precipitado) tem assim de ser devidamente escolhido, de modo que a sua precipitação não se
dê antes de atingido o ponto de equivalência, nem muito depois dele.
3
Devido a estes fatores competitivos, o método de Mohr é bastante limitado, não podendo
ser aplicado em qualquer titulação de precipitação. Dado que há outros processos de detecção
do ponto final mais válidos, o método de Mohr não é utilizado atualmente com a mesma
extensão que no passado. Como este método se aplica numa argentometria, o pH do titulado
dever ser inferior a 10. Contudo, o meio ácido é também desfavorável à titulação, pelo que o
meio deve ser aproximadamente neutro (pH compreendido entre 6,5 e 10). Deverá, assim, ser
feito um ajuste de acidez.
4
2. Objetivos
Preparar e padronizar a solução de AgNO3 para a volumetria de precipitação, utilizando-a
como padrão para a determinação de NaCl em soro fisiológico.
5
3. Materiais e reagentes
Aparelhagem Reagentes
- Balão volumétrico de 100mL; -
AgNO3;
- Béquer; -
NaCl;
- Bureta; -
K2CrO4;
- Erlenmeyer de 250 mL; -
CaCO3;
- Pipeta volumétrica; -
H2O;
- Proveta de 100mL. -
Soro fisiológico;
-
Água destilada;
-
Fenolftaleína;
-
Vinagre.
6
4. Procedimento experimental
4.1.
Preparo da solução de AgNO3
De posse da massa pesada, adicionou-se alguns mililitros de água destilada, para realizar
a dissolução inicial do AgNO3. Em seguida transferiu-se a solução para um balão de 100 mL.
Fez-se duas lavagens do Becker com água destilada, transferindo esse volume também para o
balão. Aferiu-se o menisco com água destilada, agitando o balão para homogeneizar a
solução.
4.3.
Determinação do teor de NaCl em soro fisiológico 0,9%
7
seguida, adicionou-se 1mL de soro fisiológico 0,9% e 1,0mL de dicromato de potássio, como
8
indicador. Para a preparação do branco, pesou-se 0,25g de CaCO 3, adicionando-se 30ml de
água destilada e 1,0mL de dicromato de potássio.
9
5. Resultados e Discussões
5.1.
Preparo da solução de AgNO3
𝑚1
(𝑚. 𝑉)𝐴𝑔𝐶𝑙 = ( .
𝑉) 𝑚𝑚. 𝑉 𝑁𝑎𝐶𝑙
Conforme demonstrado pelo cálculo realizado, o volume teórico a ser gasto de AgCl
para 0,05g de cloreto de sódio, seria de 17,11 mL. Contudo, mediante a pesagem divergente
da massa de NaCl, os valores de massa para cada replicação serão calculados novamente
segundo os resultados apresentados na tabela 1 abaixo:
10
Tabela 1: valores pesados de massa de NaCl e volumes teóricos encontrados para o AgCl.
Massa de Volume teórico de
Repetição Média dos volumes teóricos
NaCl (g) AgCl (mL)
Triplicata 1 0,0503 17,21
17,17 mL
Triplicata 2 0,0501 17,15
Triplicata 3 0,0501 17,15
Após a obtenção dos valores reais de AgCl utilizados, fez-se a subtração do valor
identificado no “branco”, para que seja encontrado somente o valor correspondente ao
consumo do NaCl.
Após realizar a titulação, foi obtido os volumes reais (com a subtração do valor do
“branco”) conforme a tabela 2 abaixo:
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
𝐹𝑐
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑙
11
5.3.
Determinação do teor de NaCl em soro fisiológico 0,9%
𝑚1
(𝑚. 𝑉. 𝐹𝑐)𝐴𝑔𝐶𝑙 = ( .
𝑉) 𝑚𝑚. 𝑉 𝑁𝑎𝐶𝑙
𝑚1𝑁𝑎𝐶𝑙 = 0,008331𝑔
Ressalta-se que para a obtenção dos valores corretos, o mesmo procedimento com o
“branco” precisa ser realizado, nesse sentido, após fazer a titulação com o branco, obteve-se
um valor de 0,75mL a ser subtraído dos valores reais encontrados.
Após a subtração do valor do branco dos valores reais e a efetuação dos cálculos
necessários, obteve-se os valores de volumes reais de AgCl e também a quantidade de NaCl
presente em cada alíquota conforme a tabela 3.
Tabela 3: volumes reais encontrados para o AgCl e valores de massa de NaCl obtidos
Repetição Volumes reais de AgCl (mL) Massa de NaCl (g)
Triplicata 1 3,05 0,00833
Triplicata 2 2,95 0,00805
Triplicata 3 3,0 0,00819
12
Após a obtenção dos valores de massa de NaCl fez-se a determinação do teor do soro
fisiológico por meio da formula:
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑁𝑎𝐶𝑙
%
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑟𝑜 . 100
Sabendo que o volume utilizado foi de 1mL, os resultados obtidos estão apresentados na
tabela 4, com a determinação da média e o desvio padrão dos valores obtidos.
Após todo o processo, encontrou-se o valor de 0,82% para o teor do soro fisiológico
utilizado.
13
6. Conclusão
Conclui-se que o presente relatório apresenta-se condizente com seu objetivo proposto,
cujo o qual foi realizado sem grandes dificuldade. Percebeu-se durante o procedimento
experimental, a variabilidade do uso e aplicação do conhecimento de volumetria, bem como
as práticas, técnicas e reagentes utilizados.
14
7. Referências bibliográficas
HARRIS, Daniel C., Análise Química Quantitativa; 5ª edição, Rio de Janeiro, LTC, 2001.
Consultado em 15 de janeiro de 2019.
VOGEL, Arthur Israel, Química Analítica Qualitativa; 5ª edição, São Paulo, Editora Mestre
Jou, 1981. Consultado em 15 de janeiro de 2019.
15