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CAMPUS ARAGUAÍNA
LICENCIATURA EM QUÍMICA
ARAGUAÍNA-TO
2022
GUILHERME SILVA PINHEIRO
PETERSON VIEIRA DO CARMO
ARAGUAÍNA
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. METODOLOGIA 5
2.1 Materiais 5
2.2 Métodos 5
2.2.1 Preparação dos reagentes 5
2.2.2 Padronização da solução de AgNO3 0,0141 M 6
2.2.3 calculo da concentração comum para NaCl 6
3. RESULTADOS 7
3.1 Preparação dos reagentes 7
3.2 Padronização da solução de AgNO3 0,0141 M 8
4. DISCUSSÕES 13
5. CONCLUSÃO 14
6. BIBLIOGRAFIA 15
1. INTRODUÇÃO
Tendo como alvo de estudo as transformações da matéria, a natureza, as
propriedades e sua composição, a química analítica é uma área de estudo da
química de caráter quantitativo que busca conhecer as características analíticas de
diferentes substâncias e seus constituintes.
Possuindo um papel bastante importante para o desenvolvimento da
química para como hoje a conhecemos, um dos setores mais utilizados desta area
analitica é a titulometria volumétrica, onde “os métodos titulométricos incluem um
amplo e poderoso grupo de procedimentos quantitativos baseados na medida da
quantidade de um regente de concentração conhecida que é consumida pelo
analito” (SKOOG, 2006).
Diferentes são os métodos volumétricos existentes voltados à análise de
substâncias, sendo eles classificados, de acordo com Vasconcelos, como:
“De acordo com a reação que ocorre entre o titulante e o analito, os
métodos volumétricos são classificados em quatro classes: volumetria de
neutralização ou volumetria ácido-base, volumetria de precipitação,
volumetria de formação de complexos e volumetria de oxidação-redução”
(2019).
É por este motivo que a prática realizada neste presente relatório tem como
objetivo preparar e padronizar uma solução padrão de nitrato de prata com o intuito
de titular uma amostra de água da Universidade Federal do Norte do Tocantins
(UFNT), por meio da volumetria de precipitação, a fim de expor e extrair os
conceitos que envolvem este método analítico
2. METODOLOGIA
2.1 Materiais
2.2 Métodos
● Solução de Cloreto de Sódio (0,0141 M): Para se preparar essa solução, foi
dissolvido 412 mg de NaCl seco em uma estufa a 140 °C pelo período de
uma hora, e então diluido em 500 mL de água destilada.
● Solução padrão de nitrato de prata (0,0141 M): Foi dissolvido 1,1975 g de
AgNO3 em 500 mL de água destilada.
● Solução indicadora de cromato de potássio (K 2CrO4): Foi diluído 0,5 g de
(K2CrO4) en 10 mL de água destilada.
3. RESULTADOS
M titulado∗V titulado
Fator de correção=
M titulante∗V titulante
Equação 1
Sendo “M” a molaridade e “V” o volume.
O fator de correção foi calculado para todas as amostras, tendo utilizado
como valor para o volume de titulante a diferença entre o volume gasto de AgNO 3
nas amostras com o volume gasto na titulação do branco, onde os respectivos
fatores de correção, a média aritmética deles e o desvio padrão amostral estão
expressos na tabela 3.
Tabela 3 - Fator de correção de cada amostra titulada
Amostra de NaCl titulada Fator de correção da amostra
Amostra 1 1,0548
Amostra 2 0,8802
Amostra 3 0,8923
A amostra retirada para a análise de cloretos foi coletada de uma das fontes
de água localizada dentro da Universidade Federal do Norte do Tocantins no qual
foi submetida em uma análise de pH, pois para a sua titulação era necessário que
ela possuísse o pH entre 7 e 10, dessa forma foram adicionadas algumas gotas de
Hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L para tornar as amostras mais propícias para a
análise, esse procedimento também foi realizado com uma prova em branco,
podendo se observar toda essa relação na tabela 4.
Tabela 4 - PH das amostra antes e depois do ajuste de pH com o NaOH 0,1 mol/L
Amostra de água PH natural Quantidade de PH final da
gotas de NaOH amostra
aplicadas
−¿¿
−¿+ Ag NO 3→ AgCl+ NO 3 ¿
Cl
Figura 4 - Amostras 1, 2, e 3 da água da UFNT após o ponto de viragem mais a prova em Branco.
mCl −¿
=m mCl −¿
∗Mt AgNO ∗ F AgNO ∗V Titulante❑ ¿
¿
3 3
Equação 2
Onde “m” é a massa, “mm” a massa molar, “Mt” a molaridade teórica, “F” o
fator de correção e “V” o volume.
Assim, na tabela 6 nós temos os valores calculados para a massa de
cloretos presente em cada amostra, mais a concentração de cloretos em parte por
milhão que foi calculado utilizando a equação 3.
mCl −¿
C ppm= ¿
V águaUFNT
Equação 3
Tabela 6 - Massa de cloretos presente nas amostras da água da UFNT mais a sua concentração em
parte por milhão (ppm)
Amostra de água UFNT Massa de Cloretos (em Concentração mg/L Cl
titulada mg) (em ppm)
4. DISCUSSÕES
Figura 5 - Média e desvio padrão das variáveis estudadas no artigo “AVALIAÇÃO DOS
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS E MICROBIOLÓGICOS DA ÁGUA CONSUMIDA NA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS ARAGUAÍNA”
O método utilizado para a análise de cloretos neste artigo foi o mesmo desta
prática, titulação de precipitação por meio da solução padrão de AgNO 3 0,0141 M
tendo como indicador o K2CrO4, sendo que as amostra também passaram pelo
mesmo procedimento de correção de pH com o NaOH
5. CONCLUSÃO