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Novembro de 2023
1-Defina desgaste e falhas por desgaste.
Desgaste refere-se ao processo gradual de deterioração de um material devido à
interação com seu ambiente ou outros materiais. Ele pode ocorrer de várias formas e é
influenciado por vários fatores, como atrito, abrasão, corrosão, temperatura e carga
mecânica. O desgaste pode ser classificado em diferentes tipos, sendo um deles o
desgaste por desgaste.
O desgaste por desgaste, também conhecido como desgaste mecânico, ocorre quando
há remoção progressiva de material de uma superfície devido à ação repetitiva de
forças mecânicas. Isso pode acontecer de várias maneiras, incluindo:
Atrito: O desgaste devido à fricção entre duas superfícies em movimento relativo. Isso
pode resultar na remoção de pequenas partículas de material ao longo do tempo.
F atrito =μ × Pnormal
onde:
F atrito é a força de atrito,
Exemplos de aplicação :
Fadiga Superficial:
A fadiga superficial refere-se ao desgaste progressivo de uma superfície devido a
carregamentos cíclicos. Ao contrário da fadiga estrutural, que envolve a formação de
fissuras e falhas no interior do material, a fadiga superficial se concentra na camada
superficial do material.
Exemplos de aplicação :
D1⋅N1=D2⋅N2
onde:
D1 e D2 são os diâmetros primitivos das engrenagens 1 e 2, respectivamente.
N1 e N2 são os números de dentes das engrenagens 1 e 2, respectivamente.
Essa equação implica que o produto do diâmetro primitivo e o número de dentes de
uma engrenagem é constante para um par de engrenagens que se engrenam
corretamente. Essa constante é muitas vezes chamada de "módulo" (m), que é a unidade
padrão para especificar o tamanho de uma engrenagem. A equação pode ser reescrita
em termos de módulo (m):
D1=m⋅N1
D2=m⋅N2
π ×D
P=
N
Módulo:
O módulo é uma medida inversa do passo circular. Ele é denotado pela letra m e é
definido como a razão entre o diâmetro primitivo (D) e o número de dentes (N):
D
m=
N
O módulo é usado para calcular várias dimensões dos dentes da engrenagem, como
altura do dente, folga de engrenamento, etc.
14- Com relação aos métodos de fabricação de engrenagens, explique quais são.
Usinagem por Fresagem (Milling):
Engrenagens podem ser usinadas em máquinas fresadoras, onde uma ferramenta
rotativa corta os dentes da engrenagem.
Pode ser realizado em engrenagens cilíndricas, cônicas ou helicoidais.
A usinagem por fresagem é precisa e é adequada para produção em pequenas e médias
escalas.
Torneamento (Turning):
Em máquinas tornos, o perfil dos dentes da engrenagem é formado através da rotação da
peça de trabalho.
Apropriado para engrenagens cilíndricas simples ou cônicas.
Usado principalmente para engrenagens de grandes dimensões.
Forjamento (Forging):
Engrenagens podem ser forjadas a partir de barras de metal, resultando em dentes mais
resistentes e uma estrutura metalúrgica mais compacta. É eficaz para produção de
engrenagens em grande escala.
Fundição (Casting):
Engrenagens podem ser produzidas por meio de moldagem, despejando metal líquido
em um molde.
Pode ser usado para engrenagens de formas complexas.
Pode resultar em peças com tolerâncias menos precisas em comparação com métodos de
usinagem.
Sinterização (Sintering):
Engrenagens podem ser fabricadas por sinterização, onde pós metálicos são
compactados e aquecidos para formar uma peça sólida.
Adequado para engrenagens pequenas e complexas.
Engrenagens podem ser fabricadas por meio de impressão 3D, adicionando camadas
sucessivas de material.
A equação de Lewis é uma ferramenta útil para garantir que os dentes da engrenagem
sejam projetados para suportar as cargas esperadas durante a operação, evitando falhas
prematuras e melhorando a confiabilidade do sistema de transmissão.
Importância:
Reflete a capacidade do rolamento de suportar cargas variáveis durante sua operação
normal, levando em consideração a rotação frequente e as condições dinâmicas.
Seleção:
A carga dinâmica é fundamental para selecionar um rolamento que possa suportar as
condições de carga normais durante a vida útil prevista da aplicação. O cálculo da carga
dinâmica é usado para determinar o valor de carga que um grande número de
rolamentos pode suportar com uma taxa aceitável de falha.
22- Quais são as perdas a serem eliminadas pelo TPM?
As perdas a serem eliminadas pelo TPM são frequentemente categorizadas em "Oito
Grandes Perdas" ou "As Sete Perdas Principais". Aqui estão as categorias comuns:
Perdas por Quebras de Equipamento:
Definição: Tempo em que o equipamento está inoperante devido a falhas não
programadas.
Objetivo do TPM: Reduzir ou eliminar as quebras de equipamento, melhorando a
confiabilidade e a disponibilidade.
Perdas por Tempo de Preparação e Ajustes:
Definição: Tempo gasto em atividades de preparação, setup ou ajustes antes de iniciar
a produção.
Objetivo do TPM: Reduzir os tempos de preparação, buscando a flexibilidade para
alterar rapidamente entre diferentes produtos.
Perdas por Velocidade Reduzida (Perda de Velocidade):
Definição: Produção abaixo da capacidade máxima devido a velocidades reduzidas ou
ciclos mais lentos.
Objetivo do TPM: Maximizar a eficiência do equipamento para alcançar a velocidade
máxima especificada.
Perdas por Pequenas Paradas (Perda por Parada Menor):
Definição: Paradas curtas e não planejadas que contribuem para a perda total de tempo
de operação.
Objetivo do TPM: Eliminar ou reduzir as paradas não programadas e frequentes.
Perdas por Defeitos de Qualidade (Perda por Defeitos de Qualidade):
Definição: Produção de produtos defeituosos que requerem retrabalho ou descarte.
Objetivo do TPM: Melhorar a qualidade do produto, eliminando defeitos e reduzindo
o retrabalho.
Perdas por Manutenção Preventiva (Perda de Tempo de Manutenção Preventiva):
Definição: Tempo perdido devido à realização de manutenção preventiva.
Objetivo do TPM: Programar e otimizar a manutenção preventiva para minimizar a
interrupção da produção.
Perdas por Falta de Conhecimento e Habilidades (Perda por Falta de
Conhecimento e Habilidades):
Definição: Tempo perdido devido à falta de habilidades ou conhecimento técnico.
Objetivo do TPM: Investir em treinamento para melhorar as habilidades dos
operadores e equipes de manutenção.
Perdas por Acidentes (Perda por Acidentes):
Definição: Tempo perdido devido a acidentes e lesões no local de trabalho.
Objetivo do TPM: Promover um ambiente de trabalho seguro e reduzir acidentes por
meio de medidas preventivas.
26- Quais são os materiais mais empregados na fabricação de eixos? Por que?
Os materiais utilizados na fabricação de eixos variam dependendo das aplicações
específicas e dos requisitos de desempenho. Alguns dos materiais mais comuns
empregados na fabricação de eixos incluem:
Aço Carbono:
Razão de Uso: O aço carbono é amplamente utilizado devido à sua disponibilidade,
custo relativamente baixo e boas propriedades mecânicas. Para eixos que não exigem
resistência extrema, o aço carbono é uma escolha comum.
Aço Liga:
Razão de Uso: Em situações em que é necessário maior resistência e tenacidade do que
o aço carbono pode oferecer, os aços ligados, como aço-liga 4140, podem ser
utilizados. Esses aços apresentam boas propriedades mecânicas e são adequados para
aplicações mais exigentes.
Aço Inoxidável:
Razão de Uso: O aço inoxidável é escolhido quando é necessário resistência à
corrosão. Eixos em ambientes corrosivos, como marítimos, químicos ou alimentos,
podem ser fabricados com aço inoxidável para garantir durabilidade e integridade
estrutural.
Preal =n × Pteórica
28- Quais equações são empregadas para o cálculo das tensões nos eixos de
transmissão?
A tensão normal (σ) devida à flexão pode ser calculada usando a equação de
flexão: σ=IM⋅c Onde:
A tensão de torção (τ) devida ao torque pode ser calculada usando a equação de
torção: τ=JT⋅r Onde:
T: é o torque aplicado,
r :é o raio do eixo,
J :é o momento de inércia polar da seção transversal.
σ comb=√ σ 2 +3 τ 2
σ real=K t × σ calculada
A taxa de mola (k) é a relação entre a força aplicada e a deflexão resultante. Pode ser
F
calculada usando a fórmula: k = onde F é a força aplicada e δ é a deflexão.
δ
O curso máximo é a variação máxima de comprimento que a mola pode suportar. Deve
ser compatível com os requisitos da aplicação.
O número de espiras afeta a rigidez da mola. Mais espiras geralmente resultam em uma
4
G×d
mola mais suave. Use a fórmula N= 3 , onde N é o número de espiras, G é o
8×k ×R
módulo de cisalhamento do material, d é o diâmetro do arame, k é a taxa de mola, e R é
o raio médio.
Use as equações D= 4
√ 16 ×G × R3 × N
3
π ×k
para calcular o diâmetro do arame e
Cálculos Dinâmicos:
Tratamento Térmico:
Escolha materiais que tenham boa resistência à fadiga, especialmente se a mola estiver
sujeita a cargas cíclicas frequentes.
Análise de Vibração:
Aplicação: São usadas em situações onde é necessário fornecer uma força de retorno ou
restauração em resposta a uma carga de tração.
Curso Máximo: O curso máximo é a distância máxima que a mola pode se estender
quando sujeita a uma carga.
Configuração: Possuem duas extremidades, geralmente ganchos, que permitem a
fixação em pontos distintos.
Molas Helicoidais de Torção:
Definição:
As molas helicoidais de torção são projetadas para resistir a forças de torção ou rotação
ao longo do seu eixo. Elas têm a forma de uma espiral que se deforma quando um
momento de torção é aplicado, retornando à sua forma original quando o momento de
torção é removido.
Características Principais:
Produção Real
Desempenho=
Produção Ideal
O componente de desempenho compara a produção real com a produção ideal, levando
em consideração as velocidades nominal e real do equipamento.
Produção Boa
Qualidade=
ProduçãoTotal
O componente de qualidade mede a proporção de produtos produzidos que atendem aos
padrões de qualidade. Inclui produtos sem defeitos em relação ao total produzido.
O resultado é expresso como um valor percentual e representa a eficiência global do
equipamento. Um OEE de 100% indica operação ideal, enquanto valores mais baixos
refletem eficiência reduzida devido a paradas, baixo desempenho ou qualidade
inadequada. Essa métrica é amplamente utilizada na indústria para avaliar e melhorar o
desempenho operacional.
43- Explique o significado da ferramenta 4M’S
A ferramenta dos "4 M's" refere-se a um conjunto de quatro fatores que são
frequentemente considerados em processos de melhoria contínua e gestão de qualidade
na indústria. Os "4 M's" representam:
Mão de Obra (Manpower):
Refere-se às pessoas envolvidas no processo. Isso inclui operadores, técnicos,
engenheiros e qualquer pessoa que desempenhe um papel na execução do trabalho. A
eficácia da mão de obra é crucial para o desempenho geral do processo.
Material:
Representa os materiais ou insumos utilizados no processo de produção. A qualidade e
a disponibilidade dos materiais têm um impacto significativo na qualidade final do
produto.
Máquina (Machine):
Envolve os equipamentos, máquinas e ferramentas utilizados no processo. A eficiência
e a confiabilidade desses elementos afetam diretamente a produtividade e a qualidade
do produto.
Método (Method):
Refere-se aos métodos ou procedimentos adotados para realizar as tarefas no processo.
Isso inclui as práticas operacionais, os fluxos de trabalho e os métodos de produção. A
otimização desses métodos pode levar a melhorias na eficiência e qualidade.
O objetivo dos "4 M's" é considerar e otimizar esses quatro fatores em conjunto para
melhorar o desempenho global de um processo. Ao analisar cada um desses elementos,
as organizações podem identificar oportunidades de melhoria e implementar mudanças
que levem a uma produção mais eficiente, com menor incidência de defeitos e maior
satisfação do cliente.
Essa ferramenta é frequentemente utilizada em conjunto com outras metodologias de
melhoria contínua, como Lean Manufacturing e Seis Sigma, para abordar de maneira
abrangente os diversos aspectos que impactam a qualidade e eficiência em um
ambiente de produção.
44- Explique o significado do CCV.