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Valdeci Faustino
RA 004200400178
Valdeci Faustino
RA 004200400178
ii
“PERFILADEIRA LINEAR AUTOMATIZADA”
PROJETO
Valdeci Faustino
RA 004200400178
iii
...”O entendimento para aqueles que o possuem é
uma fonte de vida, mas para os tolos é sua própria
estultice
...O coração sábio instrui e aumenta o ensino da
boca”.
Provérbios Cap 16 v 22 e 23
Dos escritos Cristãos – Bíblia Sagrada
iv
AGRADECIMENTOS
Aos meus familiares pelos votos de incentivos recebidos, sem estes seria muito mais
difícil essa conquista.
Ao prof. Marcus Vinicius Monteiro, que me incentivou, sempre com muita atenção e
dedicação.
Aos professores da Universidade São Francisco – Campus Campinas pela divisão de seus
conhecimentos – imensa riqueza adquirida no tempo dedicado a minha graduação.
Em especial ao PAPAI (in memoriam), que, com certeza, se importaria muito em aqui
estar.
v
Sumário
Resumo. ............................................................................................................................ix
Abstract. ............................................................................................................................. x
1 Introdução. .................................................................................................................. 1
1.1 Objetivos. ............................................................................................................. 2
1.2 Justificativa........................................................................................................... 4
3 Metodologia. ............................................................................................................. 12
3.1 Automatização do processo. ............................................................................... 12
3.2 A Perfiladeira linear. .......................................................................................... 13
3.3 Projeto do ferramental - visão geral do processo. .............................................. 16
3.4 Desenvolvimento do perfil. ................................................................................ 17
3.5 Estabelecimento do número de passes. .............................................................. 19
3.6 Fatores que influenciam o número de passes. .................................................... 23
3.6.1 Espessura do material. ................................................................................. 23
3.6.2 A continuidade da tira.................................................................................. 23
3.7 Calculando o número de passes. ........................................................................ 24
3.8 Roletes conformadores. ...................................................................................... 26
3.9 Eixos dos roletes................................................................................................. 28
3.10 Comportamento da tira de metal no processo de rolo-conformação – deformação
elástica e plástica. ......................................................................................................... 31
3.10.1 Deformação por rolo-conformação a frio. ................................................... 32
3.10.2 Deformação do contorno. ............................................................................ 33
3.10.3 Alongamento longitudinal (εLs). .................................................................35
3.10.4 Flexão longitudinal (εLb). ........................................................................... 36
3.10.5 Cisalhamento (y). ........................................................................................ 37
3.10.6 Flexão transversal (εt). ................................................................................ 38
vi
4 Conclusão.................................................................................................................. 40
5 Bibliografia. .............................................................................................................. 43
vii
Lista de Siglas
viii
Resumo.
ix
Abstract.
In the process Roll-conformation to the cold , steel coiled ribbons with a width
corresponding to the profile is initially inserted into the drive rolls and goes into the rollers
that progressively begin shaping the profile to reach its final training in the last stage .
These rollers are mounted in series and pulled by set of gears and chains attached to a
gear motor . Each incorporates a pair of rollers make the bend in the profile.
x
1 INTRODUÇÃO.
Neste caso, a frio e neste processo, o aço bobinado em fitas (slitter), com largura
correspondente ao perfil desenvolvido é alimentado através de uma desbobinadeira, que
no início desta conformação, sofre arraste para dentro dos rolos que iniciam a
conformação do perfil e assim sucessivamente. Estes rolos são montados em série e
tracionados por conjunto de engrenagens e correntes ligadas a um motor redutor. O par
seguinte de rolos constitui, progressivamente, a forma final do perfil; uma série deles
pode chegar a uma linha de inúmeros metros de comprimento. Além disso, operações
secundárias também podem ser realizadas na linha desta conformação. Incluindo perfurar,
nervurar, chanfrar, soldar, cortar, dobrar, dentre outros: gravações e rotulações em baixo
e alto relevos.
Dentre muitos benefícios deste tipo de máquina, o principal deles é ter a opção
de substituir todo o conjunto de rolos formadores de um determinado perfil por um
conjunto novo, alternando os mais diversos perfis; assim é necessário que a capacidade
técnica da máquina seja suficientemente capaz de executá-lo.
1
1.1 Objetivos.
O objetivo deste projeto é reunir informações e apresentar requisitos técnicos
satisfatórios para automatizar a produção de um determinado perfil de seção “U”
utilizados na construção de caçambas basculantes, este perfil é item fundamental na
construção deste tipo de caçamba; ele garante rigidez na lateral da sua estrutura.
O consumo mensal deste perfil é considerado alto e por ser produzido num sistema
convencional através de uma PRENSA DOBRADEIRA, é imprescindível que além da
produção normal seja mantido um estoque de segurança; considerado isso, sua produção
atual se torna ineficiente, exigindo uma máquina dedicada, e não dispensa ainda a
necessidade de complementar esta demanda com aquisições deste mesmo perfil no
mercado paralelo.
2
Figura 1.2 - Detalhe do tracionador.
3
Figura 1.4 – Esta figura mostra tipos de perfis e detalhes que podem ser executados num
sequencial por rolo-conformação.
1.2 Justificativa.
Este projeto apresentará uma solução bastante otimizada na fabricação de um
perfil “U” utilizado em grande quantidade na produção de Caçamba modelo container
basculante, estes perfis são conhecidos como “costela” – tecnicamente, o reforço
estrutural externo do corpo. O processo atual da fabricação deste perfil “U” até hoje, de
maneira mais comum, é realizado através de uma prensa dobradeira manual. O volume,
atualmente produzido, pode atingir 120 toneladas/mês, considerado alto. O setor
produtivo onde são conformados estas costelas, trabalha em regime permanente de dois
turnos e não são permitidas paradas não programadas. Isto passa a ser inseguro, haja vista,
ter um estoque de segurança baixo, justamente em função do tempo de produção.
Com o projeto a seguir, o leitor poderá contar com definições técnicas dos
principais parâmetros envolvidos na conformação a frio, que promove a substituição do
sistema anterior por um sistema automatizado e em série, bem como receba instruções
que poderão ser aplicadas a muitas outras situações de fabricação de diversos tipos de
perfis através do sistema de Rolo Conformação a frio. Para uma Perfiladeira Linear de
Conformação a Frio, considerando todas as variáveis e aplicando a teoria sempre que
possível, será vital na execução de um bom projeto e sua eficiência certamente será
atingida. O processo de rolo conformação a frio tem uma capacidade aparentemente
ilimitada de produzir perfis. Experiências passadas, corretamente aplicadas, ainda são os
principais ingredientes para a execução e desenvolvimento dessas aplicações.
4
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.
5
Figura 2.2 – Detalhe das costelas como reforço na mesa de montagem.
7
Figura 2.5 - Diagrama do fluxo - Produção das Costelas.
8
Toda chapa recebida precisa ser
refilada, cortada as bordas, e
toda movimentação da chapas é
um serviço manual, como
demostra a figura 2.6.
9
Preparação para dobra, ajuste
e alinhamento manual dos
ferramentais, mostrados na
figura 2.9.
Tabela 2.2 – Indica a média mensal, de perfil “U”, produzidos no ano de 2012.
Compr.
Modelo da Qtde de Qtde de Total em
Altura Das Total linear (m) Kg
Caçamba caçambas costelas peças
costelas
11
3 METODOLOGIA.
12
No processo de perfilação contínua, a velocidade produtiva, em média, é de 30
m/min, e é muito utilizada para produção de perfis não muito complexos, mas
variavelmente, compreende as velocidades de 0,5 a 240 m/min.
13
Figura 3.3 - Etapas da conformação de um perfil neste caso 7 seções de conformações.
Os contornos dos rolos são, então, derivadas dos contornos do perfil. Por causa do
alto custo destes ferramentais (conjuntos de rolos), a simulação é muitas vezes utilizada
para validar e otimizar o processo de conformação, projetando somente o número minimo
de conjuntos de roletes, conforme ilustra na figura 3.4.
14
O objetivo do software, um exemplo representado na figura 3.5 é auxiliar no
projeto, definindo resultados e simulações automáticas, e os valores estabelecidos
indicam resultados próximos das práticas, evitando aplicações desnecessárias de
protótipos e ensaios. Pode-se importar e exportar seus desenhos para softwares gráficos
como AutoCAD, solidworks, e outros similares.
A inserção de dados para alimentar o programa é bastante simples, consiste em
configurar um arquivo, que vai rodar o programa. Ele próprio representa a máquina
acionadora dos roletes, podendo ser em linhas gerais uma máquina de pequeno, médio ou
grande portes, nesta etapa da configuração, é alimentado informações como diâmetros
dos eixos centrais dos roletes, relação de rotação e distâncias das estantes de conjunto de
rolos, tipo de aço a ser conformado e espessura do perfil.
Com este software podemos identificar as etapas dos processos, são elas:
Cálculos de desenvolvimento da largura do perfil e da própria fita de aço;
Cálculos de análises de stress, aplicações de força;
Desenvolvimento dos roletes conformadores das etapas;
Figura 3.5 Apresentação da flor de perfil (Ubeco Profil – versão demo). O software
discrimina todas as etapas do processo.
15
3.3 Projeto do ferramental - visão geral do processo.
A conformação é quase que exclusivamente realizada por rotação dos rolos, dando
forma ao perfil quando a chapa plana passa entre os rolos formadores, mostrados na figura
3.6.
O objetivo é formar o perfil repetidamente dentro das tolerâncias especificadas, com
o mínimo de passos incrementais, ou com a menor quantidade deles. Conformar o perfil
muito rapidamente, ou seja, em poucos passos pode ocasionar deformações no perfil,
devido às tensões no metal, passos desnecessários farão do ferramental e do processo se
tornarem-se antieconômico conforme figura 3.7.
Usando o próprio fator "K" ou "Tolerância da dobra", veja a tabela 3.1, este fator é
justamente introduzido nas expressões de cálculo da largura efetiva desenvolvida do
perfil, para quantificar as mais diversas condições de contorno do perfil e de carregamento
da chapa, e, é obtido por meio da “Teoria da Estabilidade Elástica”; o equilíbrio estático
é mantido enquanto a carga aplicada não atingir a carga crítica. Se o carregamento
ultrapassar esta carga, o equilíbrio passa a ser instável, levando a estrutura ao colapso.
Primeiro, considere o material a ser formado. Utilizando aços com tensões de
escoamento de 170 a 350 MPa, com dobras formando ângulos de até 90 graus e raio
interno de 1t (=1* espessura), utilizar um fator "K" 35-40% da espessura do material é
mais comum em materiais de maior rendimento, superior a 350 MPa e (com um
percentual baixo alongamento), um fator “K” entre 40-55% pode ser necessário.
Para ângulos iguais ou superiores a 120 graus com raio mínimo de 1*t, o "K" deve
ser em torno de 55%. É importante esclarecer que este coeficiente, nem sempre se torna
regra geral; por isso no processo de implantação do ferramental esta espessura poderá ser
ajustada.
17
Perfil material. Aço ABNT 1020.
18
A conformação de uma chapa, por perfilação a frio, devido ao fenômeno de
envelhecimento (carregamento até a zona plástica, descarregamento, e posterior, porém
não imediato, carregamento), resulta num aumento significativo da resistência ao
escoamento (f y ) e da resistência à ruptura (fu ), apresentado na figura 3.9,
consequentemente há redução da ductilidade, isto é, o diagrama tensão deformação é
elevado na direção dos limites das resistências, acompanhado de um afinamento nas
regiões de limites de escoamento. Esta redução de ductilidade traz uma menor capacidade
de o material se deformar; por isso esta conformação deve respeitar raios de dobramento
que adaptem ao material e à sua espessura, evitando o aparecimento de fissuras nas
regiões escoadas.
19
classificadas como simples (aberto), fechado, complexo médio, muito complexo
mostrados na figura 3.10.
Uma vez definido o perfil, deve-se pensar no número de passes necessários para
formar cada curva; deve-se cuidadosamente projetar e desenvolver os formatos destes
rolos. A quantidade deles e a sequência das dobras são fatores preponderantes na
formação do perfil; em outras palavras, qual é o número de passes necessário, de modo a
formar cada uma das seções do perfil sem deformações consequentes das tensões
residuais.
20
alterações, na maioria dos projetos poderão ocorrer. A Figura 3.12 mostra o fluxo teórico
da tira formando o canal de um "U". O comprimento da linha curva projetada em uma
linha reta do ponto A para o ponto B é "l"; sua borda projeta o padrão de helicoide para a
mesma extensão, bem como para cima pela altura da perna (h):
𝑠 = √𝑙 2 + 𝑐 2 (3.6)
ℎ2
𝑠 = √𝑙 2 + 𝜋 2 = √𝑙 2 + 2,4674ℎ2 (3.7)
4
𝑠−𝑙
𝑒= ∗ 100% (3.8)
𝑙
21
Figura 3.13 - Dimensão entre castelos.
h = 1 polegada;
56.022 − 56
𝑠 = √562 + (2.4674𝑥12 ) = 56.022 ; 𝑒= 100%
56
𝑒 = 0.04% (3.9)
56.088 − 56
𝑠 = √562 + (2.4674𝑥22 ) = 56.088 ; 𝑒= 100%
56
𝑒 = 0.16% (3.10)
56.351 − 56
𝑠 = √562 + (2.4674𝑥42 ) = 56.351 ; 𝑒= 100%
56
𝑒 = 0.63% (3.11)
22
Estes exemplos mostram que o aumento da altura da perna de 2 polegadas, o
alongamento teoricamente será quatro vezes, e através do aumento da altura da perna de
4 polegadas, o alongamento será 16 vezes maior do que o valor original.
23
Passe 01 Passe 02 Passe 03 Forma final
Figura 3.14 – Pelo menos 3 passes para formar uma mesma dobra.
𝑝 𝑝
tan 𝛼 = 𝑐= (3.13)
𝑐 tan 𝛼
56,56
Assumindo 𝛼 = 1,5º , tang = 0,0262 , assim C = = 2158,77 mm ( é a distância
0,0262
do primeiro passe até o último passe).
No exemplo 1 Figura 3.23 a dimensão entre castelos (ep) foi adotada 14 pol
(355,6mm).
𝑐
Então: 𝑛𝑝 = 𝑒𝑝 + 1 (3.14)
2158,77
𝑛𝑝 = + 1 = 7,07
355,6
𝑛𝑝 = 7
25
3.8 Roletes conformadores.
Os roletes de conformação de uma perfildeira são projetados de tal forma que
devem trabalhar em conjunto com as estantes de seus suportes, por se tratar de uma
máquina muito versátil, este conjuntos, roletes, eixos e estantes devem oferecer uma
condição de troca rápida, e essa versatilidade requer alguns cuidados que devem ser
levantados e questionados durante a concepção do projeto principais dentre elas são:
Dentre estes ainda devem-se relevar outros fatores que, eventualmente, poderão
num futuro limitar a eficácia de uma perfiladeira.
Nestas estantes, os roletes são acionados e ligados aos suportes pelo lado oposto
ao operador. Dando maior liberdade para operação e acompanhamento do rolo-
conformação.
Além desta situação, ainda se pode contar com uma liberdade de movimentação
longitudinal dos eixos e com isso absorver cargas axiais laterais.
26
(Figura 3.16). Eixo duplex bi-apoiados,
27
(Figura 3.17)– Conjuntos de estantes com eixos duplos.
Nesses sistemas de eixos, o espaço útil dos roletes pode ser fixo ou variável e a
distancia livre da parte útil do eixo é conhecida como “garganta da perfiladeira”,
conforme figura 3.21, esta largura se mantém do primeiro ao último conjunto de roletes,
e é ela que determina ou limita uma das capacidades da perfiladeira, ou seja, a largura
máxima da tira a ser conformada.
29
(Figura 3.21) – Detalhe da “Garganta” de uma perfiladeira.
4
3 6 𝐹𝑦
𝐷𝑖𝑎 = 1,46 [0,173 √𝐿 + 0,47 + 0,7√𝑡 ∗ √50] (3.15)
30
Onde:
Dia é o diâmetro do eixo; “L” o comprimento do eixo (espaço da garganta); “t” a
espessura do material (tira de metal), “Fy”, resistência de escoamento do material (DIA,
L, T, Y estão em unidades do SI.
A resistência ao escoamento do aço pode ser estimada, com força de rendimento
aproximado 275 Mpa.
4
3 6 275
𝐷𝑖𝑎 = 1,46 [0,173 √260 + 0,47 + 0,7√8 ∗ √ 50 ] = 45,4𝑚𝑚 (3.16)
Uma simples barra ou tira de aço, mantida rigidamente numa extremidade, quando
dobrada por uma carga pequena em alguns graus, sua vontade é retornar à sua forma
original quando a carga é liberada. Ao aplicar uma carga dupla na mesma barra de aço, a
taxa de deflexão será duas vezes mais; mesmo assim, a amostra ainda tende a retornar à
sua posição original quando esta carga é retirada. Em outras palavras, a amostra é
carregada dentro do seu alcance "elástico". Após o aumento da carga de flexão acima de
certo limite, essa amostra não mais retornará à sua forma original com a remoção da carga
a barra de aço mantém-se "permanentemente" deformada porque as tensões no material
excederam o limite de elasticidade aparente.
Quando se forma um perfil por rolo conformação, pode ser medido
experimentalmente e essas experiências comprovam, conforme a figura 3.22, que o
esforço longitudinal começa entre as estações de formação e aumenta rapidamente até um
valor máximo antes da próxima estação complementar. A tensão na base tem o mesmo
comportamento, maior a tensão maior a compressão. As tensões tendem a diminuir pelo
estado natural do aço (elástico), porém, esforçadamente pela conformação aumentam,
quando se aproxima da estação de conformação. Algumas tensões ainda poderão causar
tensões residuais, aparecendo defeitos no perfil acabado.
31
Figura 3.22- Demonstração da deformação entre as estações de conformação
32
As seguintes hipóteses foram consideradas para obter estes tipos de deformação:
8𝑎𝜃
𝐿𝑑 = √ (3.17)
3𝑡
Onde:
a = altura da perna do perfil U
t = espessura do material
ϴ = ângulo
33
Utilizando a Equação 2.19 e fazendo um comparativo com medições reais, pode-
se encontrar um erro máximo de em torno 6%.
Assim pode-se concluir que o comprimento de deformação (Ld) é dependente de
três variáveis: altura da perna do perfil (a), angulo de dobra (ϴ) e a espessura do material
(t), porém é independente das propriedades mecânicas do material.
Com o auxilio do elemento infinitesimal de comprimento dz, mostrado nas figuras
3.25 e 3.26) foram derivadas e definidas as equações abaixo:
Figura 3.25- Uma faixa do perfil entre dois passes rolo de formação.
1
𝑊𝑏 = 𝑓𝑦 𝑡 2 𝜃 (3.18)
4
34
3.10.3 Alongamento longitudinal (εLs).
1 2 𝜕𝜃 2
ℇ𝐿𝑆 = 𝑎 ( ) (3.19)
2 𝜕𝑧
35
As forças longitudinais, conforme figura 3.27, entre as estantes de roletes também
são influenciadas pela tensão ou compressão provocadas pelos roletes.O comprimento
relativo da linha de fluxo, ao longo do qual cada uma das porções de tira muda de um
suporte de rolete para outro, e depende das condições de trabalho, número de roletes,
perfis do rolete, as posições dos roletes, distância horizontal entre estates e a geometria
do produto seção transversal.
2
𝑑2 𝜃 𝑑𝜃
ℇ𝐿𝑏 = ℎ [𝑠 ( 2 ) − 𝑝 ( ) ] (3.20)
𝑑𝑧 𝑑𝑧
Onde em que (h) é a distância entre a linha neutra para o lado interno da dobra, (s) é
Comprimento paralelo ao braço e (p) é a altura paralela na perpendicular.
36
Quando a tira de metal passa pelo intervalo entre as estantes dos roletes
conformadores, naturalmente cada porção da tira do metal se move ao longo das linhas
de fluxo, inclinando-se na forma alternada na direção longitudinal. Algumas destas linhas
do fluxo estarão em contato direto com os roletes e apresentam uma característica de
tensão longitudinal convexa, enquanto que nas proximidades de entrada essa tensão
apresenta-se de forma côncova (tensão e tração). Apresentado na figura 3.28.
h
εt = (3.22)
ro
38
Devido à grande força de tensão transversal, necessária para puxar, um
alongamento transversal ocorre, bem como, o rolete de conformação é empurrado contra
a superfície da tira com tanta força que o localmente reduz a espessura do metal.
39
4 CONCLUSÃO.
Guilhotina Dobradeira
QUANT. TEMPO
TOTAL HORA MÁQUINA OPERADORES
LINEAR (m) (h)
A figura 4.1 e 4.2, mostra a formação dos detalhes dos estágios de conformação
do perfil e desenvolvimento dos conjuntos de roletes para o projeto de rolo conformação
do perfil “U” - Costela.
41
A figura 4.2, mostra a formação dos detalhes dos estágios de conformação do
Perfil “Costela”.
42
5 BIBLIOGRAFIA.
[2]Willian Alvarez - Roll Forming Tools Design Editor: Industrial Press, Inc. - 2006
[5]Engo.João Luis Ferreira da Costa – Empresa F.C.Mirassol – São José do Rio Preto
43
6 ANEXO 1 – ORÇAMENTO ESTIMATIVO
-8620 Rolamentados
de estágios - 07 conformadores
ão 350 Mpa.
US$..................76.641,00
-Turbo)
automático.
US$..................29.196,60
44
6.3 Controle eletro eletrônico.
-automático e manual.
US$..................7.630,70
US$..................9.562,00
US$..................34.553,80
45