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EFOMM

2024

AULA 06
Cálculo II
Prof. Victor So
Prof. Victor So

Sumário
Apresentação 3

1. Noções de Cálculo Integral 4

1.1. Teorema Fundamenta do Cálculo 6


1.1.1. Propriedades 8

1.2. Técnicas de Integração 9


1.2.1. Integração por substituição 9
1.2.2. Integração por partes 11

1.3. Cálculo de Volumes 14

2. QUESTÕES NÍVEL 1 16

GABARITO 18

RESOLUÇÃO 19

2. QUESTÕES NÍVEL 2 29

GABARITO 39

RESOLUÇÃO 40

3. QUESTÕES NÍVEL 3 69

GABARITO 72

RESOLUÇÃO 72

AULA 06 – CÁLCULO II 2
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Apresentação
Olá.
Nessa aula estudaremos integrais definidas e indefinidas. Veremos o teorema fundamental
do cálculo e as aplicações das integrais. Já estudamos a maior parte do Cálculo que poderá ser
cobrada na prova, falta apenas aprender a calcular integrais. Então, vamos nessa!
Caso tenha alguma dúvida entre em contato conosco através do fórum de dúvidas do
Estratégia ou se preferir:

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1. Noções de Cálculo Integral


A razão que levou à criação do Cálculo Integral surgiu com a necessidade de calcular áreas
de figuras onde os contornos não eram linhas retas.
Para introduzirmos a ideia da integral, vamos admitir conhecida a área de um retângulo
definido por uma função constante 𝑓 (𝑥) = ℎ tal que ℎ > 0, então:

Assim, temos que a área desejada vale 𝐴 = ℎ ∙ (𝑏 − 𝑎).


Contudo, caso 𝑓(𝑥) não fosse constante, um caminho para procurarmos o valor da área
abaixo da curva no intervalo [𝑎, 𝑏] seria dividirmos o intervalo em subintervalos suficientemente
pequenos de tal maneira que podemos considerar neles 𝑓 (𝑥) constantes, fazendo uma boa
aproximação.
Podemos aplicar essa ideia da seguinte forma:

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Note que ao dividir [𝑎, 𝑏] em subintervalos, temos as seguintes condições:


𝑎 = 𝑥0 < 𝑥1 < 𝑥2 < ⋯ < 𝑥𝑖−1 < 𝑥𝑖 < ⋯ < 𝑥𝑛−1 < 𝑥𝑛 = 𝑏
Observe que os 𝑛 subintervalos possuem comprimento de Δ𝑖 𝑥 = 𝑥𝑖 − 𝑥𝑖−1 , onde 𝑖 =
̅𝑖 ∈ [𝑥𝑖−1 , 𝑥𝑖 ] e admitindo 𝑓 (𝑥) constante e igual a 𝑓(𝑥̅𝑖 ) em [𝑥𝑖−1 , 𝑥𝑖 ],
1, 2, 3, … , 𝑛. Tomando 𝑥
então temos que a área de cada retângulo pequenino é dada por:
𝑓 (𝑥̅𝑖 ) ∙ Δ𝑖 𝑥
Assim, podemos aproximar a área delimitada pela curva pela soma desses retângulos
pequeninos:
𝐴 ≅ 𝑓 (𝑥̅1 ) ∙ Δ1 𝑥 + 𝑓 (𝑥̅2 ) ∙ Δ2 𝑥 + ⋯ + 𝑓 (𝑥̅𝑖 ) ∙ Δ𝑖 𝑥 + ⋯ + 𝑓(𝑥̅𝑛 ) ∙ Δ𝑥𝑛
De outra forma, podemos representar essa soma por uma notação mais enxuta:
𝑛
𝐴 ≅ ∑ 𝑓(𝑥
̅𝑖 ) ∙ Δ𝑖 𝑥
𝑖=1

Analisando essa equação, cada vez que dividimos nosso intervalo [𝑎, 𝑏] em mais
retângulos, estamos aproximando a soma das áreas dos retângulos à área desejada. Dessa forma,
quando pegamos intervalos (Δ𝑖 𝑥) tão pequenos quanto desejamos, a soma das pequenas áreas
deixa de ser chamada de somatórios discretos e passa a ser chamada de integral de 𝑓 em [𝑎, 𝑏] e
𝑏
representado por ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥.
𝑏 𝑛
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∑ 𝑓(𝑥
̅𝑖 ) ∙ Δ𝑖 𝑥
𝑎 𝑖=1

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Podemos usar a integral para calcular área de figuras curvas, como, por exemplo, 𝑓 (𝑥) =
2
𝑥 − 2𝑥 + 1.

1.1. Teorema Fundamenta do Cálculo


Parte 1) Se 𝑓 é uma função contínua no intervalo [𝑎, 𝑏] e 𝐹 é derivável em (𝑎, 𝑏) tal que
𝑥
𝐹(𝑥) = ∫ 𝑓(𝑡)𝑑𝑡
𝑎
′ (𝑥) 𝑑𝐹(𝑥)
então 𝐹 = 𝑓(𝑥) (ou 𝑓(𝑥) = ).
𝑑𝑥
Parte 2) Se 𝑓 é contínua em [𝑎, 𝑏], então
𝑏
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝐹(𝑏) − 𝐹(𝑎)
𝑎
em que 𝐹 ′ (𝑥) = 𝑓(𝑥).

De modo geral, dizemos que a integral é indefinida quando fazemos apenas o processo de
antiderivação, isto é, não definimos seu valor numérico para um intervalo fechado. Na prática,
esse teorema diz que a integral e a derivada são operações inversas, ou seja, para se encontrar
a integral de uma função 𝑓, deve-se pensar em qual função 𝐹 devemos derivar para obtermos 𝑓.
A parte 1 do teorema diz sobre a primitiva de 𝑓:
𝑥
𝑑𝐹(𝑥)
𝐹(𝑥) = ∫ 𝑓(𝑡)𝑑𝑡 ⇔ = 𝑓(𝑥)
𝑑𝑥
𝑎

Chamamos 𝐹 de primitiva de 𝑓 ou antiderivada de 𝑓. O símbolo de integral é indicado por


𝑥
∫ e 𝑎 e 𝑥 que aparecem no símbolo ∫𝑎 indicam os intervalos de integração. No caso, integral de
𝑎 até 𝑥.
Uma consequência desse teorema é que aplicando-se a derivada em relação à 𝑥 na relação,
obtemos:
𝑥 𝑥 𝑥
𝑑𝐹 (𝑥) 𝑑 𝑑
𝐹 (𝑥) = ∫ 𝑓 (𝑡 )𝑑𝑡 ⇒ = [∫ 𝑓 (𝑡 )𝑑𝑡 ] ⇒ 𝑓 (𝑥) = [∫ 𝑓 (𝑡 )𝑑𝑡]
⏟𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑎 𝑓(𝑥) 𝑎 𝑎

Vamos ver um exemplo de primitiva. Veja que


5𝑥 5
𝐹 (𝑥 ) =
5
É uma primitiva de
𝑓 (𝑥 ) = 𝑥 4
Pois,
𝐹′ (𝑥) = 𝑥4 = 𝑓(𝑥)

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Quando vamos fazer ∫ 𝑥4 𝑑𝑥, devemos levar em consideração uma possível constante que
existia e se perdeu no processo de derivação:
𝑥5
∫ 𝑥4 𝑑𝑥 = +𝐶
5
Essa constante 𝐶 será encontrada de acordo com alguma informação do problema. Então,
podemos afirmar que a primitiva de uma função não é única, ou seja,

∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝐹(𝑥) + 𝐶

A notação ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 representa a primitiva genérica de 𝒇 e também a integral indefinida


de 𝒇.
Na verdade, a integral indefinida é uma classe de funções que diferem por uma constante!
Pelo fato da integral ser um processo inverso à derivação, podemos usar as regras
conhecidas de derivação para obter as regras correspondentes de integração. Fazendo isso,
obtemos as integrais imediatas:

𝒙𝒏+𝟏
∫ 𝒙𝒏 𝒅𝒙 = + 𝑪, ∀𝒏 ≠ −𝟏
𝒏+𝟏

∫ 𝑒𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒𝑥 + 𝐶

𝒆𝒂𝒙
∫ 𝒆𝒂𝒙 𝒅𝒙 = +𝑪
𝒂

𝑠𝑒𝑛(𝑎𝑥)
∫ cos(𝑎𝑥) = +𝐶
𝑎

𝐜𝐨𝐬(𝒂𝒙)
∫ 𝒔𝒆𝒏(𝒂𝒙) = − +𝑪
𝒂

1
∫ ∙ 𝑑𝑥 = ln|𝑥| + 𝐶
𝑥

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∫ 𝒔𝒆𝒄𝟐 𝒙 𝒅𝒙 = 𝒕𝒈𝒙 + 𝑪

Por outro lado, temos da parte 2 do teorema a integral definida:


𝑏

∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝐹(𝑥)|𝑏𝑎 = [𝐹(𝑥)]𝑏𝑎 = 𝐹(𝑏) − 𝐹(𝑎)


𝑎
𝑏
A notação ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 diz que estamos integrando 𝑓 no intervalo [𝑎, 𝑏]. Veja que podemos
indicar o intervalo de integração no resultado usando a barra |𝑏𝑎 ou os colchetes [ ]𝑏𝑎 . Note que a
integral definida é um valor numérico.

𝑏
A integral definida ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 é um valor numérico e a integral indefinida ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 é uma classe
de funções que diferem por uma constante!

2
Exemplo: ∫0 𝑥3 𝑑𝑥 ?
Vamos pensar inicialmente na primitiva, qual função derivada resulta em 𝑥3 ?
Se derivarmos 𝑥4 , encontraremos 4𝑥 3 . Então, para remover esse fator 4, devemos dividir
𝑥4 por esse fator. Logo, a nossa primitiva é da forma:
𝑥4
∫ 𝑥3 𝑑𝑥 = +𝐶
4
Como os limites de integração são [0,4], então temos que:
2 2
𝑥4 24 04
∫ 𝑥3 𝑑𝑥 = | = ( + 𝐶) − ( + 𝐶) = 4
4 0 4 4
0

Para o cálculo da integral indefinida, não interessa quem é a constante C, pois ela será
cancelada ao efetuar 𝐹 (𝑏) − 𝐹(𝑎).

1.1.1. Propriedades
∫(𝑓(𝑥) ± 𝑔(𝑥))𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ± ∫ 𝑔(𝑥)𝑑𝑥

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∫(𝑘 ⋅ 𝑓(𝑥))𝑑𝑥 = 𝑘 ⋅ ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 , 𝑘≠0

1.2. Técnicas de Integração


Nos problemas mais simples de integrais, podemos usar as regras de derivação e algumas
de suas propriedades para determinarmos a primitiva de uma função já que a integração nada
mais é que o processo inverso de derivação. Mas em alguns casos, esse cálculo pode não ser de
forma imediata como nos exemplos abaixo:

1. ∫(6𝑥 − 8)(3𝑥 2 − 8𝑥)4 𝑑𝑥

2. ∫ 𝑒 −4𝑥 𝑑𝑥

3. ∫ 𝑥 ⋅ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥

Vamos ver algumas técnicas para nos ajudar a resolver problemas envolvendo integrais.

1.2.1. Integração por substituição


Essa técnica envolve tentar reescrever a expressão da integral para encontrar uma integral
mais simples. Vejamos na prática como fazemos.
Seja 𝑓 (𝑥) = (6𝑥 − 8)(3𝑥 2 − 8𝑥)4 . Vamos calcular a primitiva dessa função usando a
técnica da substituição. Para isso, fazemos 𝑢 = 3𝑥 2 − 8𝑥, pois ao derivar 𝑢 em relação à 𝑥,
obtemos:
𝑑𝑢
= 6𝑥 − 8 ⇔ 𝑑𝑢 = (6𝑥 − 8)𝑑𝑥
𝑑𝑥
Agora, vamos analisar a integral indefinida:
4
4
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫(6𝑥 − 8)(3𝑥2 − 8𝑥) 𝑑𝑥 = 3𝑥2
∫ (⏟ (6𝑥 − 8)𝑑𝑥 = ∫ 𝑢4 𝑑𝑢
− 8𝑥) ⏟
𝑢 𝑑𝑢

Note que a integral obtida é de simples cálculo:


𝑢5
∫ 𝑢4 𝑑𝑢 = +𝐶
5
Com esse resultado, basta retornar à variável inicial 𝑥 fazendo 𝑢 = 3𝑥 2 − 8𝑥:
5
4 𝑢5 (3𝑥2 − 8𝑥)
∫(6𝑥 − 8)(3𝑥2 − 8𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑢4 𝑑𝑢 = +𝐶= +𝐶
5 5

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2
(3𝑥 2 − 8𝑥)5
∴ ∫(6𝑥 − 8)(3𝑥 − 8𝑥 𝑑𝑥 = )4 +𝐶
5
A questão agora é, como identificar a expressão a ser substituída na função?
A ideia é identificar na função 𝑓(𝑥) uma outra função 𝑢 = 𝑔(𝑥) de forma que 𝑑𝑢 =
′(
𝑔 𝑥)𝑑𝑥 e assim:

∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑔(𝑥))𝑔′ (𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑢)𝑑𝑢

Vejamos alguns exemplos:

𝑎) ∫ cos(𝑥 2 ) 6𝑥 𝑑𝑥

Nesse caso, podemos escolher 𝑢 = 𝑥 2 , pois diferenciando-se 𝑢, obtemos:


𝑑𝑢 = 2𝑥𝑑𝑥
Note que na expressão da função temos um 6 no lugar do 2. Quando isso acontece, basta
manipularmos a função de forma a explicitar o 2, desse modo:

∫ cos(𝑥2 ) 6𝑥𝑑𝑥 = 3 ⋅ ∫ cos (𝑥


⏟2 ) 2𝑥𝑑𝑥
⏟ = 3 ⋅ ∫ cos(𝑢) 𝑑𝑢 = 3 sen 𝑢 + 𝐶
𝑢 𝑑𝑢

Atenção! Não se esqueça de incluir a constante 𝐶 na integral indefinida!


Voltando à variável inicial:

∫ cos(𝑥2 ) 6𝑥 𝑑𝑥 = 3 sen 𝑥2 + 𝐶

𝑥
𝑏) ∫ 𝑑𝑥
𝑥2 +1
Aqui, podemos escolher 𝑢 = 𝑥 2 + 1 e diferenciando-o, obtemos:
𝑑𝑢 = 2𝑥𝑑𝑥
Perceba que temos que adicionar um 2 no numerador, vamos manipular a expressão:
𝑥 1 2𝑥 1 2𝑥
∫ 𝑑𝑥 = ∫ ⋅ 𝑑𝑥 = ⋅ ∫ 𝑑𝑥
𝑥2 + 1 2 𝑥2 + 1 2 𝑥2 + 1
Agora, basta fazermos as substituições:
1 2𝑥 1 1 1
⋅∫ 2 𝑑𝑥 = ⋅ ∫ 𝑑𝑢 = ln 𝑢 + 𝐶
2 𝑥 +1 2 𝑢 2
Retornando à variável inicial:
𝑥 1
∫ 𝑑𝑥 = ln(𝑥2 + 1) + 𝐶
𝑥2 +1 2

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sen 𝑥
𝑐) ∫ 𝑑𝑥
cos3 𝑥
Vamos escolher 𝑢 = cos 𝑥, pois diferenciando-o, obtemos:
𝑑𝑢 = − sen 𝑥 𝑑𝑥 ⇒ −𝑑𝑢 = sen 𝑥 𝑑𝑥
Fazendo as substituições, obtemos:
sen 𝑥 −1 1 1 1
−3 𝑑𝑢 = − (− 𝑢−2 ) + 𝐶 = 𝑢−2 + 𝐶
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑢 = − ∫ 𝑑𝑢 = − ∫ 𝑢
cos3 𝑥 𝑢3 𝑢3 2 2
1 1
= ⋅ +𝐶
2 𝑢2
Retornando à variável 𝑥:
sen 𝑥 1
∫ 3
𝑑𝑥 = +𝐶
cos 𝑥 2 cos2 𝑥

𝑑) ∫ 𝑥√𝑥 + 1 𝑑𝑥

Nesse caso, vamos escolher a expressão dentro do radical para ser 𝑢:


𝑢 = 𝑥 + 1 ⇒ 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥
Note que fazendo as substituições, ainda restará o termo 𝑥 a ser substituído. Para resolver
esse problema, podemos manipular 𝑢 de forma a obter 𝑥 em função de 𝑢:
𝑢 =𝑥+1⇒𝑥 =𝑢−1
Agora, fazendo as substituições e calculando o resultado:
1 3 1
∫ 𝑥√𝑥 + 1 𝑑𝑥 = ∫(𝑢 − 1)√𝑢 𝑑𝑢 = ∫(𝑢 − 1)𝑢2 𝑑𝑢 = ∫ (𝑢2 − 𝑢2 ) 𝑑𝑢
5 3
3 1 𝑢2 𝑢2 2 5 2 3
= ∫ (𝑢2 ) 𝑑𝑢 − ∫ (𝑢2 ) 𝑑𝑢 = − + 𝐶 = 𝑢2 − 𝑢2 + 𝐶
5 3 5 3
2 2
Retornando à variável inicial:
2 5 2 3
∫ 𝑥√𝑥 + 1 𝑑𝑥 = ( 𝑥 + 1) 2 − ( 𝑥 + 1) 2 + 𝐶
5 3

1.2.2. Integração por partes


Quando a integração por substituição não é possível, podemos usar a técnica da integração
por partes e ela vem da derivada do produto:

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(𝑢(𝑥) ⋅ 𝑣(𝑥)) = 𝑢′ (𝑥) ⋅ 𝑣(𝑥) + 𝑢(𝑥) ⋅ 𝑣′ (𝑥)
Aplicando-se a integral na relação acima:

∫(𝑢(𝑥) ⋅ 𝑣(𝑥)) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑢′ (𝑥) ⋅ 𝑣(𝑥)𝑑𝑥 + ∫ 𝑢(𝑥) ⋅ 𝑣′(𝑥)𝑑𝑥

Sabemos que a integral da derivada de uma função é a própria função, logo:

𝑢(𝑥) ⋅ 𝑣 (𝑥) = ∫ 𝑢′ (𝑥) ⋅ 𝑣 (𝑥)𝑑𝑥 + ∫ 𝑢(𝑥) ⋅ 𝑣′(𝑥)𝑑𝑥

∴ ∫ 𝑢(𝑥) ⋅ 𝑣′(𝑥)𝑑𝑥 = 𝑢(𝑥) ⋅ 𝑣 (𝑥) − ∫ 𝑢′ (𝑥) ⋅ 𝑣 (𝑥)𝑑𝑥

Essa é a fórmula da integração por partes. Também podemos usar a seguinte notação:

∫ 𝑢𝑑𝑣 = 𝑢𝑣 − ∫ 𝑣𝑑𝑢

Aparentemente, essa fórmula parece complicar a integral, porém a ideia é obter uma nova
integral que é mais facilmente calculada.
Vejamos um exemplo:

∫ 𝑥𝑒𝑥 𝑑𝑥

Como podemos aplicar a fórmula da integração por partes nesse caso?

∫ 𝑢𝑑𝑣 = 𝑢𝑣 − ∫ 𝑣𝑑𝑢

Inicialmente, devemos identificar na expressão da integral quem será 𝑢 e quem será 𝑑𝑣.
De forma geral, 𝑢 deverá ser a função tal que 𝑑𝑢 facilite suas contas. Assim, veja que se tomarmos
no exemplo 𝑢 = 𝑥 e 𝑑𝑣 = 𝑒 𝑥 𝑑𝑥, obtemos:

∫ 𝑥𝑒𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑒𝑟𝑖𝑣𝑎𝑛𝑑𝑜
𝑢=𝑥⇒ 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥
𝑖𝑛𝑡𝑒𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜
𝑑𝑣 = 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 ⇒ 𝑣 = 𝑒𝑥
Aplicando a fórmula:

∫ 𝑥𝑒𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥𝑒𝑥 − ∫ 𝑒𝑥 𝑑𝑥

Lembrando que ∫ 𝑒𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒𝑥 , obtemos:

∴ ∫ 𝑥𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑥𝑒 𝑥 − 𝑒 𝑥 + 𝐶

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Há um bizu para identificar quem será 𝑢 e quem será 𝑑𝑣 na integral. Ela se baseia no
seguinte acrônimo:
𝐿𝐼𝐴𝑇𝐸
Cada letra representa:
𝐿 − 𝑓𝑢𝑛çõ𝑒𝑠 𝐿𝑜𝑔𝑎𝑟í𝑡𝑚𝑖𝑐𝑎𝑠 (𝑒𝑥. : log 𝑥 , ln 𝑥)
𝐼 − 𝑓𝑢𝑛çõ𝑒𝑠 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑠 𝑡𝑟𝑖𝑔𝑜𝑛𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎𝑠 (𝑒𝑥. : arcsen 𝑥 , arccos 𝑥 )
𝐴 − 𝑓𝑢𝑛çõ𝑒𝑠 𝐴𝑙𝑔é𝑏𝑟𝑖𝑐𝑎𝑠 (𝑒𝑥. : 𝑥, 𝑥 3 − 5𝑥, … )
𝑇 − 𝑓𝑢𝑛çõ𝑒𝑠 𝑇𝑟𝑖𝑔𝑜𝑛𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎𝑠 (𝑒𝑥. : sen 𝑥 , cos 𝑥 )
𝐸 − 𝑓𝑢𝑛çõ𝑒𝑠 𝐸𝑥𝑝𝑜𝑛𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠 (𝑒𝑥. : 𝑒 𝑥 )
O bizu é seguir a sequência das letras do acrônimo. A função 𝑢 será aquela que aparecer
primeiro na sequência e 𝑑𝑣 será aquela que aparece depois. No nosso exemplo, temos:

∫ 𝑥𝑒𝑥 𝑑𝑥

Veja que 𝑓 (𝑥) = 𝑥 é uma função algébrica e 𝑔(𝑥) = 𝑒 𝑥 é uma função exponencial.
Seguindo a sequência das letras, vemos que a letra 𝐴 (𝑓𝑢𝑛çõ𝑒𝑠 𝑎𝑙𝑔é𝑏𝑟𝑖𝑐𝑎𝑠 ) aparece antes da
letra 𝐸 (𝑓𝑢𝑛çõ𝑒𝑠 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑛𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠 ), logo 𝑢 = 𝑥 e 𝑑𝑣 = 𝑒 𝑥 𝑑𝑥.
Vejamos outros exemplos de identificação:

1. ∫ 𝑥 cos 𝑥 𝑑𝑥

𝑥 é função algébrica e cos 𝑥 é função trigonométrica. 𝐴 aparece antes do 𝑇 na sequência


em 𝐿𝐼𝐴𝑇𝐸, logo:
𝑢 = 𝑥 e 𝑑𝑣 = cos 𝑥 𝑑𝑥

2. ∫(𝑥 2 + 1)𝑒 𝑥 𝑑𝑥

𝑥2 + 1 é função algébrica e 𝑒𝑥 é função exponencial. Como 𝐴 vem antes do 𝐸, temos


𝑢 = 𝑥 2 + 1 e 𝑑𝑣 = 𝑒 𝑥 𝑑𝑥

3. ∫ 𝑒 𝑥 sen 𝑥 𝑑𝑥

sen 𝑥 → 𝑇𝑟𝑖𝑔𝑜𝑛𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎
𝑒𝑥 → 𝐸𝑥𝑝𝑜𝑛𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙

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𝐿𝐼𝐴𝑇𝐸
𝑢 = sen 𝑥 e 𝑑𝑣 = 𝑒 𝑥 𝑑𝑥

4. ∫ 𝑥 2 ln 𝑥 𝑑𝑥

𝑥2 → 𝐴𝑙𝑔é𝑏𝑟𝑖𝑐𝑎
ln 𝑥 → 𝐿𝑜𝑔𝑎𝑟í𝑡𝑚𝑖𝑐𝑎
𝐿𝐼𝐴𝑇𝐸
𝑢 = ln 𝑥 e 𝑑𝑣 = 𝑥 2 𝑑𝑥

5. ∫ arcsen 𝑥 𝑑𝑥

Aqui, aparentemente, temos apenas uma função. Porém, perceba que podemos incluir o
fator 1 em 𝑑𝑥 de forma que:

∫ arcsen 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ arcsen 𝑥 ⋅ 1𝑑𝑥

arcsen 𝑥 → 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎 𝑡𝑟𝑖𝑔𝑜𝑛𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎


1 → 𝐴𝑙𝑔é𝑏𝑟𝑖𝑐𝑎
𝐿𝐼𝐴𝑇𝐸
𝑢 = arcsen 𝑥 e 𝑑𝑣 = 1 ⋅ 𝑑𝑥

1.3. Cálculo de Volumes


Podemos usar o cálculo integral para determinarmos o volume do sólido obtido pela
rotação de uma função ao longo de um dos eixos coordenados.
Vamos calcular o volume do sólido obtido pela rotação da seguinte curva definida por 𝑓 (𝑥)
ao longo do eixo 𝑥.

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Sabemos que o volume de um cilindro é dado por 𝑉 = 𝜋𝑅2 𝐿, em que 𝜋𝑅2 é a área da base
e 𝐿 é a altura do cilindro. Usando esse conceito, podemos dividir o sólido de revolução em vários
pequenos elementos de volume 𝑑𝑉, de forma que a área da base de cada um desses elementos
será 𝜋[𝑓 (𝑥)]2 e a altura será 𝑑𝑥.

Assim, o elemento de volume será dado por


𝑑𝑉 = 𝜋[𝑓 (𝑥)]2 𝑑𝑥
Para se obter o volume total do sólido, basta somar cada elemento de volume desde 𝑎 até
𝑏. Nesse processo, fazemos a integração:
𝑉 𝑏
∫ 𝑑𝑉 = ∫ 𝜋[𝑓(𝑥)]2 𝑑𝑥
0 𝑎
𝑏
𝑉 = 𝜋 ∫ [𝑓(𝑥)]2 𝑑𝑥
𝑎

Caso o eixo de revolução fosse 𝑦, teríamos:


𝑑
𝑉 = 𝜋 ∫ [𝑓(𝑦)]2 𝑑𝑦
𝑐

Vejamos um exemplo de aplicação.


(EFOMM/2020)
𝟏
A trombeta de Gabriel é um sólido matemático formado pela rotação da curva 𝒚 = 𝒙 em torno do
eixo 𝒙.

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O volume desse sólido no intervalo 𝟏 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏𝟎 é


a) 𝑽 = 𝐥𝐧(𝟏𝟎)
𝟗𝝅
b) 𝑽 = 𝟏𝟎
𝟗𝝅
c) 𝑽 = 𝟓
d) 𝑽 = 𝝅 𝐥𝐧(𝟏𝟎)
e) 𝑽 = 𝟖𝝅
Comentários
O volume de uma função 𝑓 (𝑥) em torno do eixo 𝑥 é dado por:
10
2
𝑉 = 𝜋 ∫ (𝑓(𝑥)) 𝑑𝑥
1

Pense que estamos calculando o volume infinitesimal de cada cilindro de base de raio 𝑓(𝑥)
e altura infinitesimal 𝑑𝑥. Assim:
10
1 1 10 1 1 9𝜋
𝑉 = 𝜋∫ 2
𝑑𝑥 = 𝜋 (− | ) = 𝜋 (− + )=
1 𝑥 𝑥1 10 1 10
Gabarito: “b”.

2. QUESTÕES NÍVEL 1
1.
Calcule as integrais indefinidas:
a) ∫(𝒙𝟑 + 𝐜𝐨𝐬 𝒙)𝒅𝒙
b) ∫(𝟑𝒔𝒆𝒏𝒙 + 𝟒𝒄𝒐𝒔𝒙)𝒅𝒙
(𝒙𝟐 −𝟏)
c) ∫ 𝒅𝒙
𝒙𝟐

2.
𝟐𝝅
Calcule ∫𝟎 𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙.

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3.
Calcule a região entre as curvas 𝒚 = 𝒙𝟐 e 𝒚 = −𝒙𝟐 + 𝟔𝒙.

4.
Calcule as integrais:
𝝅
a) ∫𝟎𝟒 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒅𝒙
𝟑 𝟏
b) ∫𝟏 𝒅𝒙
𝒙𝟐
𝟐
c) ∫𝟎 (𝟐𝒙 + 𝟏)𝒅𝒙
𝟑
d) ∫𝟏 (𝒙𝟒 + 𝟑𝒙𝟐 + 𝟏)𝒅𝒙

5.
Calcule as integrais indefinidas:
a) ∫ 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙 𝒅𝒙
𝟑
b) ∫ √𝒙𝒅𝒙
𝟏
c) ∫ 𝒙 𝒅𝒙

6.
Calcule as integrais indefinidas:
a) ∫ 𝟐𝒆𝟐𝒙 𝒅𝒙
b) ∫ 𝒙𝟐 𝒆𝟑𝒙 𝒅𝒙

7.
Calcule as integrais indefinidas:
a) ∫ 𝟓√𝟓𝒙 + 𝟐𝒅𝒙
b) ∫(𝐬𝐞𝐧 𝒙)𝟑 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒅𝒙
c) ∫ 𝐜𝐨𝐬(𝟕𝒙 + 𝟑) 𝒅𝒙

8.
Calcule as integrais indefinidas:
a) ∫ 𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝒅𝒙
b) ∫(𝒙 + 𝟏)𝒆𝒙 𝒅𝒙
c) ∫(𝟑𝒙 − 𝟐)𝒆𝟏−𝟑𝒙 𝒅𝒙

9.
𝟐+𝟑 𝐜𝐨𝐬 𝒙
Calcule ∫ 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙 𝒅𝒙.

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10.
𝐜𝐨𝐬 𝒙+𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝟐 𝒙
Calcule ∫ 𝒅𝒙.
𝐜𝐬𝐜 𝟐 𝒙

11.
𝒙+𝟏
Calcule ∫ (𝒙+𝟐)𝟒 𝒅𝒙.

12.
𝟑
Calcule ∫ 𝒙 𝐥𝐧 𝒙 𝒅𝒙.

13.
Determine 𝒇(𝒙) sabendo que 𝒇′ (𝒙) = 𝟏𝟐𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 e 𝒇(−𝟏) = 𝟓.

14.
𝟕
Determine 𝒈(𝒙) sabendo que 𝒈′ (𝒙) = 𝟑𝒙𝟑 + 𝟐 𝒙 − 𝒆𝒙 e 𝒈(𝟏) = 𝟏𝟓 − 𝒆.

15.
Calcule a área da região limitada pelas curvas:
a) 𝒚 = 𝒙𝟐 e 𝒚 = √𝟏 − 𝒙𝟐
b) 𝒚 = 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 e 𝒚 = 𝒙

16.
Calcule o volume do sólido gerado pela rotação da curva 𝒚 = 𝟏/𝒙 em torno do eixo 𝒙 no intervalo
𝒙 ∈ [𝟏, 𝟏𝟎].

GABARITO
𝑥4 1
1. a) 4 + 𝑠𝑒𝑛(𝑥) + 𝐶; b) = −3 cos 𝑥 + 4 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝐶; c) 𝑥 + + 𝐶
𝑥
2. 0
3. 9 𝑢. 𝑎.
√𝟐 𝟐 𝟑𝟖𝟐
4. a) 𝟐
; b) 𝟑; c) 𝟔; d)
𝟓
𝟑𝒙 𝟑√𝒙
5. a) 𝒕𝒈𝒙 + 𝑪; b) 𝟒 + 𝑪; c) 𝟐√𝒙 + 𝑪
𝒆𝟑𝒙
6. a) 𝒆𝟐𝒙 + 𝑪; b) 𝟐𝟕 (𝟗𝒙𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟐) + 𝑪
𝟐(𝟓𝒙+𝟐)√𝟓𝒙+𝟐 (𝒔𝒆𝒏𝒙)𝟒 𝒔𝒆𝒏(𝟕𝒙+𝟑)
7. a) 𝟑
+ 𝑪; b) 𝟒
+ 𝑪; c) 𝟕
+ 𝑪.
(𝟑𝒙−𝟏)𝒆𝟏−𝟑𝒙
8. a) −𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝐬𝐞𝐧 𝒙 + 𝑪; b) 𝒙𝒆𝒙 + 𝑪; c) − +𝑪
𝟑
𝟑+𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝒙
9. − +𝑪
𝐬𝐞𝐧 𝒙
10. 𝐬𝐞𝐧 𝒙 + 𝑪

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𝟏 𝟏
11. 𝟑(𝒙+𝟐)𝟑 − 𝟐(𝒙+𝟐)𝟐 + 𝑪
12. 𝟑 𝐥𝐧(𝐥𝐧 𝒙) + 𝑪
13. 𝟒𝒙𝟑 − 𝟐𝒙𝟐 + 𝟏𝟏
𝟑𝒙𝟒 𝟐𝟗
14. 𝟒
+ 𝟕√𝒙 − 𝒆𝒙 + 𝟒
√𝟓−𝟏
15. a) √√𝟓−𝟏 − √𝟒√𝟓−𝟖 − 𝐚𝐫𝐜𝐬𝐞𝐧 (√√𝟓−𝟏); b) 𝟏𝟐𝟓
𝟑 𝟐 𝟒 𝟐 𝟔
𝟗𝝅
16. 𝟏𝟎

RESOLUÇÃO
1.
Calcule as integrais indefinidas:
a) ∫(𝒙𝟑 + 𝐜𝐨𝐬 𝒙)𝒅𝒙
b) ∫(𝟑𝒔𝒆𝒏𝒙 + 𝟒𝒄𝒐𝒔𝒙)𝒅𝒙
(𝒙𝟐 −𝟏)
c) ∫ 𝒅𝒙
𝒙𝟐

Comentários:
𝑥4 𝑥4
a) ∫(𝑥3 + cos 𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑥3 𝑑𝑥 + ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑥𝑑𝑥 = 4 + 𝐶1 + 𝑠𝑒𝑛(𝑥) + 𝐶2 = 4 + 𝑠𝑒𝑛(𝑥) + 𝐶
b) ∫(3𝑠𝑒𝑛𝑥 + 4𝑐𝑜𝑠𝑥)𝑑𝑥 = ∫(3𝑠𝑒𝑛𝑥)𝑑𝑥 + ∫(4𝑐𝑜𝑠𝑥)𝑑𝑥 = 3 ∫ 𝑠𝑒𝑛𝑥𝑑𝑥 +
4 ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑥𝑑𝑥 = −3 cos 𝑥 + 4 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝐶
(𝑥2 −1) 1 1 1
c) ∫ 𝑥2
𝑑𝑥 = ∫ (1 − 𝑥2) 𝑑𝑥 = ∫ 1 ∙ 𝑑𝑥 − ∫ 𝑥2 𝑑𝑥 = 𝑥 + 𝐶1 − (−𝑥−1 ) + 𝐶2 = 𝑥 + 𝑥 +
𝐶
𝒙𝟒 𝟏
Gabarito: a) 𝟒
+ 𝒔𝒆𝒏(𝒙) + 𝑪; b) = −𝟑 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝟒 𝒔𝒆𝒏 𝒙 + 𝑪; c) 𝒙 + + 𝑪
𝒙
2.
𝟐𝝅
Calcule ∫𝟎 𝒔𝒆𝒏𝒙 𝒅𝒙.
Comentários:
Podemos escrever a primitiva de 𝑠𝑒𝑛 𝑥 da seguinte forma:

∫(𝑠𝑒𝑛𝑥)𝑑𝑥 = − cos 𝑥

Portanto:
2𝜋

∫ (𝑠𝑒𝑛𝑥)𝑑𝑥 = (cos 𝑥)|2𝜋


0 = cos 2𝜋 − cos 0 = 1 − 1 = 0
0

Quando fazemos o gráfico da função 𝑠𝑒𝑛(𝑥), temos que a área do gráfico é a mesma na
parte de cima e na parte de baixo do eixo 𝑥:

AULA 06 – CÁLCULO II 19
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Se dividirmos em dois intervalos de integração, [0, 𝜋] e [𝜋, 2𝜋], temos:


𝜋

𝐴1 = ∫(𝑠𝑒𝑛𝑥)𝑑𝑥 = cos(𝜋) − cos(0) = −1 − 1 = −2


0
2𝜋

𝐴2 = ∫ (𝑠𝑒𝑛𝑥)𝑑𝑥 = cos(2𝜋) − cos(𝜋) = 1 − (−1) = 2


𝜋

Dessa forma, temos que a área de 0 a 2𝜋 é 𝐴1 + 𝐴2 = 0.


Generalizando o resultado, se 𝑓(𝑥) ≥ 0 em [𝑎, 𝑏] e 𝑓(𝑥) ≤ 0 em [𝑏, 𝑐], então:
𝑐

∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝐴1 + (−𝐴2 ) = 𝐴1 − 𝐴2
𝑎

Além disso, temos o seguinte resultado: se a função é ímpar e contínua no intervalo


[−𝑥0 , 𝑥0 ], então:
𝑥0

∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 0
−𝑥0
𝟐𝝅
Gabarito: ∫𝟎 (𝒔𝒆𝒏𝒙)𝒅𝒙 = 𝟎
3.
Calcule a região entre as curvas 𝒚 = 𝒙𝟐 e 𝒚 = −𝒙𝟐 + 𝟔𝒙.
Comentários:
Graficamente, temos a área desejada:

AULA 06 – CÁLCULO II 20
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O ponto de encontro das curvas pode ser encontrado fazendo a intersecção das curvas:

𝑥2 = −𝑥2 + 6𝑥 ⇒ 2𝑥2 − 6𝑥 = 0 ⇒ 2𝑥(𝑥 − 3) = 0 ⇒ {𝑥 = 0


𝑥=3
Logo, nossos limites de integração vão de 0 a 3. Portanto, temos que a área desejada é:
3 3 3
3
2 2
2 3 2
2
𝐴 = ∫(−𝑥 + 6𝑥)𝑑𝑥 − ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = ∫(−2𝑥 + 6𝑥)𝑑𝑥 = (− 𝑥 + 3𝑥 )| = 9 𝑢. 𝑎.
3 0
0 0 0

Gabarito: 𝟗 𝒖. 𝒂.
4.
Calcule as integrais:
𝝅
a) ∫𝟎𝟒 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒅𝒙
𝟑 𝟏
b) ∫𝟏 𝒅𝒙
𝒙𝟐
𝟐
c) ∫𝟎 (𝟐𝒙 + 𝟏)𝒅𝒙
𝟑
d) ∫𝟏 (𝒙𝟒 + 𝟑𝒙𝟐 + 𝟏)𝒅𝒙
Comentários
Calculando as integrais:
a)
𝜋 𝜋
𝜋
4 4 𝜋 √2
∫ cos 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ (sen 𝑥)′ 𝑑𝑥 = sen 𝑥|04 = sen − sen 0 =
0 0 4 2
b)

AULA 06 – CÁLCULO II 21
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3 3
1 −2 𝑑𝑥 =
𝑥(−2+1) 3 𝑥−1 1 1 1 2
∫ 2
𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 |1 = | = (− − (− )) = 1 − =
1 𝑥 1 −2 + 1 −1 3 1 3 3
c)
2 2 2 2 2 2
𝑥2
∫ (2𝑥 + 1)𝑑𝑥 = ∫ 2𝑥 𝑑𝑥 + ∫ 1 𝑑𝑥 = 2 ∫ 𝑥 𝑑𝑥 + ∫ 1 𝑑𝑥 = 2 ⋅ | + 𝑥|20 = 4 − 0 + 2 − 0
0 0 0 0 0 2 0
2
⇒ ∫ (2𝑥 + 1)𝑑𝑥 = 6
0

d)
3 3 3 3 3 3
𝑥5 𝑥3
∫ (𝑥4 + 3𝑥2 + 1)𝑑𝑥 = ∫ 𝑥3 𝑑𝑥 + 3∫ 𝑥2 𝑑𝑥 + ∫ 1 𝑑𝑥 = | + 3 ⋅ | + 𝑥|31
1 1 1 1 5 1 3 1
3
243 − 1 382
⇒ ∫ (𝑥 4 + 3𝑥 2 + 1)𝑑𝑥 = + 27 − 1 + 3 − 1 =
1 5 5

√𝟐 𝟐 𝟑𝟖𝟐
Gabarito: a) 𝟐
; b) 𝟑; c) 𝟔; d) 𝟓
5.
Calcule as integrais indefinidas:
a) ∫ 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙 𝒅𝒙
𝟑
b) ∫ √𝒙𝒅𝒙
𝟏
c) ∫ 𝒙 𝒅𝒙

Comentários
a)

∫ sec2 𝑥 𝑑𝑥 = ∫(𝑡𝑔𝑥)′ 𝑑𝑥 = 𝑡𝑔𝑥 + 𝐶

b)
1 4
3
1 𝑥3+1 𝑥3 3𝑥 3√𝑥
∫ √𝑥𝑑𝑥 = ∫ 𝑥3 𝑑𝑥 = +𝐶= +𝐶= +𝐶
1 4 4
+ 1 3
3
c)
1
1 −
1 𝑥−2+1
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 𝑑𝑥 =
2 + 𝐶 = 2√ 𝑥 + 𝐶
√𝑥 1
−2+1

AULA 06 – CÁLCULO II 22
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𝟑𝒙 𝟑√𝒙
Gabarito: a) 𝒕𝒈𝒙 + 𝑪; b) 𝟒
+ 𝑪; c) 𝟐√𝒙 + 𝑪
6.
Calcule as integrais indefinidas:
a) ∫ 𝟐𝒆𝟐𝒙 𝒅𝒙
b) ∫ 𝒙𝟐 𝒆𝟑𝒙 𝒅𝒙
Comentários
a)

∫ 2𝑒2𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑒𝑢 𝑑𝑢

Com 𝑢 = 2𝑥 ⇒ 𝑑𝑢 = 2𝑑𝑥:

⇒ ∫ 2𝑒 2𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 𝑢 + 𝐶 = 𝑒 2𝑥 + 𝐶

b)
Vamos integrar por partes.
𝑥2 𝑒3𝑥 2𝑥𝑒3𝑥
∫ 𝑥2 𝑒3𝑥 𝑑𝑥 = −∫ 𝑑𝑥
3 3
Por outro lado:

2𝑥𝑒3𝑥 2𝑥𝑒3𝑥 2𝑒3𝑥


∫ 𝑑𝑥 = −∫ 𝑑𝑥
3 9 9
Assim:
𝑥2 𝑒3𝑥 2𝑥𝑒3𝑥 2𝑒3𝑥 𝑥2 𝑒3𝑥 2𝑥𝑒3𝑥 2𝑒3𝑥
∫ 𝑥2 𝑒3𝑥 𝑑𝑥 = −( −∫ 𝑑𝑥) = − +∫ 𝑑𝑥
3 9 9 3 9 9
𝑥2 𝑒3𝑥 2𝑥𝑒3𝑥 2 𝑥2 𝑒3𝑥 2𝑥𝑒3𝑥 2𝑒3𝑥
∫ 𝑥2 𝑒3𝑥 𝑑𝑥 = − + ⋅ ∫ 𝑒3𝑥 3𝑑𝑥 = − + +𝐶
3 9 27 3 9 27
𝑒 3𝑥
⇒ ∫ 𝑥 2 𝑒 3𝑥 𝑑𝑥 = (9𝑥 2 − 6𝑥 + 2) + 𝐶
27
𝒆𝟑𝒙
Gabarito: a) 𝒆𝟐𝒙 + 𝑪; b) 𝟐𝟕
(𝟗𝒙𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟐) + 𝑪
7.
Calcule as integrais indefinidas:
a) ∫ 𝟓√𝟓𝒙 + 𝟐𝒅𝒙
b) ∫(𝐬𝐞𝐧 𝒙)𝟑 𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝒅𝒙
c) ∫ 𝐜𝐨𝐬(𝟕𝒙 + 𝟑) 𝒅𝒙
Comentários

AULA 06 – CÁLCULO II 23
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a)
Chamando 𝑢 = 5𝑥 + 2 ⇒ 𝑑𝑢 = 5𝑑𝑥:
1
𝑑𝑢 𝑢2+1 2𝑢√𝑢
∫ 5√5𝑥 + 2𝑑𝑥 = ∫ 5√𝑢 = ∫ √𝑢 𝑑𝑢 = = +𝐶
5 1 3
+1
2
2(5𝑥 + 2)√5𝑥 + 2
⇒ ∫ 5√5𝑥 + 2𝑑𝑥 = +𝐶
3
b)
Chamando 𝑠𝑒𝑛𝑥 = 𝑢 ⇒ 𝑑𝑢 = cos 𝑥 𝑑𝑥
𝑢4 (𝑠𝑒𝑛𝑥)4
∫(sen 𝑥)3 cos 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑢3 𝑑𝑢 = +𝐶= +𝐶
4 4
c)
Chamando 𝑢 = 7𝑥 + 3 ⇒ 𝑑𝑢 = 7𝑑𝑥:
cos 𝑢 𝑑𝑢 1 𝑠𝑒𝑛𝑢 𝑠𝑒𝑛(7𝑥 + 3)
∫ cos(7𝑥 + 3) 𝑑𝑥 = ∫ = ∫ cos 𝑢 𝑑𝑢 = +𝐶= +𝐶
7 7 7 7

𝟐(𝟓𝒙+𝟐)√𝟓𝒙+𝟐 (𝒔𝒆𝒏𝒙)𝟒 𝒔𝒆𝒏(𝟕𝒙+𝟑)


Gabarito: a) 𝟑
+ 𝑪; b) 𝟒
+ 𝑪; c) 𝟕
+ 𝑪.
8.
Calcule as integrais indefinidas:
a) ∫ 𝒙 𝐬𝐞𝐧 𝒙 𝒅𝒙
b) ∫(𝒙 + 𝟏)𝒆𝒙 𝒅𝒙
c) ∫(𝟑𝒙 − 𝟐)𝒆𝟏−𝟑𝒙 𝒅𝒙
Comentários
a)
Integrando por partes:

∫ 𝑥 sen 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥(− cos 𝑥)′ 𝑑𝑥 = −𝑥 cos 𝑥 − ∫ − cos 𝑥 𝑑𝑥 = −𝑥 cos 𝑥 + ∫ cos 𝑥 𝑑𝑥

⇒ ∫ 𝑥 sen 𝑥 𝑑𝑥 = −𝑥 cos 𝑥 + sen 𝑥 + 𝐶

b)
Novamente, integrando por partes:

∫(𝑥 + 1)𝑒𝑥 𝑑𝑥 = ∫(𝑥 + 1)(𝑒𝑥 )′ 𝑑𝑥 = (𝑥 + 1)𝑒𝑥 − ∫ ⏟


(𝑥 + 1)′ 𝑒𝑥 𝑑𝑥
1

AULA 06 – CÁLCULO II 24
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⇒ ∫(𝑥 + 1)𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = (𝑥 + 1)𝑒 𝑥 − ∫ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = (𝑥 + 1)𝑒 𝑥 − 𝑒 𝑥 + 𝐶 = 𝑥𝑒 𝑥 + 𝐶

c)
Chamando 𝑢 = 3𝑥 − 2 ⇒ 𝑑𝑢 = 3𝑑𝑥:
1 1
⇒ ∫(3𝑥 − 2)𝑒 1−3𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑢𝑒 −𝑢 𝑑𝑢 = ∫ 𝑢𝑒 −𝑢 𝑑𝑢
3𝑒 3𝑒
Vamos achar a integral em 𝑢 usando integração por partes na variável 𝑢:

∫ 𝑢𝑒−𝑢 𝑑𝑢 = ∫ 𝑢(−𝑒−𝑢 )′ 𝑑𝑢 = −𝑢𝑒−𝑢 − ∫ −𝑒−𝑢 𝑑𝑢 = −𝑢𝑒−𝑢 − ∫(𝑒−𝑢 )′ 𝑑𝑢

⇒ ∫ 𝑢𝑒 −𝑢 𝑑𝑢 = −𝑢𝑒 −𝑢 − 𝑒 −𝑢 = −(𝑢 + 1)𝑒 −𝑢

Assim, a integral original fica:


1 (𝑢 + 1)𝑒−𝑢
∫ 𝑢𝑒−𝑢 𝑑𝑢 = − +𝐶
3𝑒 3𝑒
1−3𝑥
(3𝑥 − 1)𝑒 1−3𝑥
⇒ ∫(3𝑥 − 2)𝑒 𝑑𝑥 = − +𝐶
3
(𝟑𝒙−𝟏)𝒆𝟏−𝟑𝒙
Gabarito: a) −𝒙 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝐬𝐞𝐧 𝒙 + 𝑪; b) 𝒙𝒆𝒙 + 𝑪; c) − +𝑪
𝟑
9.
𝟐+𝟑 𝐜𝐨𝐬 𝒙
Calcule ∫ 𝐬𝐞𝐧𝟐 𝒙 𝒅𝒙.

Comentários
a)
2 + 3 cos 𝑥 2 cos 𝑥
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 + 3 ∫ 𝑑𝑥
sen2 𝑥 ⏟ sen2 𝑥 ⏟ sen2 𝑥
𝐵 𝐴
cos 𝑥
⇒ 𝐴 = 3∫ 𝑑𝑥
sen2 𝑥
Chamando 𝑢 = sen 𝑥 ⇒ 𝑑𝑢 = cos 𝑥 𝑑𝑥:
1 3𝑢−2+1 3 3
𝐴 = 3∫ 𝑑𝑢 = = − = −
𝑢2 −2 + 1 𝑢 sen 𝑥
Agora para B:
2 1
𝐵=∫ 2
𝑑𝑥 = 2 ∫ 𝑑𝑥 = 2 ∫(−𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥)′ 𝑑𝑥 = −2𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥
sen 𝑥 sen2 𝑥
Assim:
2 + 3 cos 𝑥 3 3 + 2 cos 𝑥
∫ 𝑑𝑥 = − − 2𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥 + 𝐶 = − +𝐶
sen2 𝑥 sen 𝑥 sen 𝑥

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𝟑+𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝒙
Gabarito: − +𝑪
𝐬𝐞𝐧 𝒙
10.
𝐜𝐨𝐬 𝒙+𝐜𝐨𝐬 𝒙 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝟐 𝒙
Calcule ∫ 𝒅𝒙.
𝐜𝐬𝐜 𝟐 𝒙

Comentários
a)
cos 𝑥 + cos 𝑥 cotg2 𝑥 cos 𝑥 (1 + cotg2 𝑥)
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥
cossec2 𝑥 cossec2 𝑥
Usando a relação:
1 + cotg 2 𝑥 = cossec 2 𝑥
cos 𝑥 (1 + cotg2 𝑥) cos 𝑥 cossec2 𝑥
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 = ∫ cos 𝑥 𝑑𝑥 = sen 𝑥 + 𝐶
cossec2 𝑥 cossec2 𝑥
Gabarito: 𝐬𝐞𝐧 𝒙 + 𝑪
11.
𝒙+𝟏
Calcule ∫ (𝒙+𝟐)𝟒 𝒅𝒙.

Comentários
Chamando 𝑢 = 𝑥 + 2 ⇒ 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥:
𝑥+1 𝑢−1 𝑢 1
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑢 = ∫ 𝑑𝑢 − ∫ 𝑑𝑢 = ∫ 𝑢−3 𝑑𝑢 − ∫ 𝑢−4 𝑑𝑢
( 𝑥 + 2) 4 𝑢4 𝑢4 𝑢4
𝑥+1 𝑢−3+1 𝑢−4+1 1 1
⇒∫ 4
𝑑𝑥 = − = 3− 2+𝐶
(𝑥 + 2) −3 + 1 −4 + 1 3𝑢 2𝑢
𝑥+1 1 1
⇒∫ 𝑑𝑥 = − +𝐶
(𝑥 + 2)4 3(𝑥 + 2 )3 2(𝑥 + 2)2
𝟏 𝟏
Gabarito: 𝟑(𝒙+𝟐)𝟑 − 𝟐(𝒙+𝟐)𝟐 + 𝑪
12.
𝟑
Calcule ∫ 𝒙 𝐥𝐧 𝒙 𝒅𝒙.

Comentários
1
Se chamarmos ln 𝑥 = 𝑢 ⇒ 𝑑𝑢 = 𝑥 𝑑𝑥:
3 3 1
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑢 = 3 ∫ 𝑑𝑢 = 3 ln 𝑢 + 𝐶
𝑥 ln 𝑥 𝑢 𝑢
3
⇒∫ 𝑑𝑥 = 3 ln(ln 𝑥 ) + 𝐶
𝑥 ln 𝑥

Gabarito: 𝟑 𝐥𝐧(𝐥𝐧 𝒙) + 𝑪

AULA 06 – CÁLCULO II 26
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13.
Determine 𝒇(𝒙) sabendo que 𝒇′ (𝒙) = 𝟏𝟐𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 e 𝒇(−𝟏) = 𝟓.
Comentários
Pelo teorema fundamental do cálculo:

𝑓 (𝑥) = ∫ 𝑓 ′ (𝑥) 𝑑𝑥 + 𝐶

Portanto:

2
12𝑥 3 4𝑥 2
𝑓 (𝑥) = ∫(12𝑥 − 4𝑥) 𝑑𝑥 + 𝐶 = − + 𝐶 = 4𝑥 3 − 2𝑥 2 + 𝐶
3 2
Substituindo 𝑥 = −1:
𝑓(−1) = 4(−1)3 − 2(−1)2 + 𝐶
Mas 𝑓 (−1) = 5:
⇒ 5 = −4 − 2 + 𝐶 ⇒ 𝐶 = 11
⇒ 𝑓(𝑥) = 4𝑥 3 − 2𝑥 2 + 11
Gabarito: 𝟒𝒙𝟑 − 𝟐𝒙𝟐 + 𝟏𝟏
14.
𝟕
Determine 𝒈(𝒙) sabendo que 𝒈′ (𝒙) = 𝟑𝒙𝟑 + 𝟐 𝒙 − 𝒆𝒙 e 𝒈(𝟏) = 𝟏𝟓 − 𝒆.

Comentários
Pelo teorema fundamental do cálculo:
𝑔 (𝑥 ) = ± + 𝐶
7 3𝑥 4 7 1
⇒ 𝑔(𝑥) = ∫ (3𝑥 3 + − 𝑒 𝑥 ) 𝑑𝑥 + 𝐶 = + ∫ 𝑥 −2 𝑑𝑥 − ∫ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 + 𝐶
2 √𝑥 4 2
7 −1+1
3𝑥 4 2 𝑥 2 𝑥
3𝑥 4
⇒ 𝑔 (𝑥 ) = + −𝑒 +𝐶 = + 7 √𝑥 − 𝑒 𝑥 + 𝐶
4 1 4
2
Substituindo 𝑥 = 1, e usando 𝑔(1) = 15 − 𝑒:
3
𝑔 (1) = + 7 − 𝑒 + 𝐶 = 15 − 𝑒
4
29
⇒𝐶=
4
3𝑥 4 29
⇒ 𝑔 (𝑥 ) = + 7√𝑥 − 𝑒 𝑥 +
4 4
𝟑𝒙𝟒 𝟐𝟗
Gabarito: 𝟒
+ 𝟕√𝒙 − 𝒆𝒙 + 𝟒
15.

AULA 06 – CÁLCULO II 27
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Calcule a área da região limitada pelas curvas:


a) 𝒚 = 𝒙𝟐 e 𝒚 = √𝟏 − 𝒙𝟐
b) 𝒚 = 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 e 𝒚 = 𝒙
Comentários
a) Vamos primeiramente calcular os extremos do intervalo em 𝑥 que limitam essa região
entre os gráficos e, depois fazer a integração da subtração entre essas curvas entre os
limites achados. Obviamente, consideraremos o módulo dessa integral, pois a área é
sempre positiva. No caso dessa a), as duas curvas estão acima do eixo x e, portanto, não
precisamos tomar cuidado com parte negativa de área.
𝑥2 = √1 − 𝑥2 ⇒ 𝑥4 = 1 − 𝑥2 ⇒ 𝑥4 + 𝑥2 − 1 = 0

−1 + √5 √5 − 1 √5 − 1
⇒ 𝑥2 = ⇒ 𝑥2 = √ e 𝑥1 = −√
2 2 2
Sendo assim, a área entre eles será:
𝑥
𝑥2
𝑥3 2 𝑥2
∫ (𝑥2 − √1 − 𝑥2 ) 𝑑𝑥 = | − ∫ √1 − 𝑥2 𝑑𝑥
𝑥1 3 𝑥 ⏟𝑥1 1
𝐵

Para calcular a integral 𝐵 usaremos substituição trigonométrica: 𝑥 = sen 𝑢 ⇒ 𝑑𝑥 =


cos 𝑢 𝑑𝑢:
1 sen 2𝑢 𝑢
⇒ 𝐵 = ∫ √1 − sen 𝑢2 cos 𝑢 𝑑𝑢 = ∫ cos2 𝑢 𝑑𝑢 = ∫(cos 2𝑢 + 1)𝑑𝑢 = +
2 4 2
sen[2(arcsen 𝑥 )] arcsen 𝑥 𝑥√1 − 𝑥 2 arcsen 𝑥
⇒𝐵= + = +
4 2 2 2
Dessa maneira, sabendo que 𝑥1 = −𝑥2 , a área é dada por:
𝑥23 + 𝑥23 1
𝐴= − 𝑥2 √1 − 𝑥22 − (arcsen 𝑥2 − arcsen(−𝑥2 ))
3 2
𝑥23 + 𝑥23
= − 𝑥2 √1 − 𝑥22 − arcsen 𝑥2
3

√5 − 1 √√5 − 1 √√5 − 1 √3 − √5 √5 − 1
⇒𝐴= − ⋅ − arcsen (√ )
3 2 2 2 2

√5 − 1 √√5 − 1 √4√5 − 8 √5 − 1
⇒𝐴=| − − arcsen (√ )|
3 2 4 2

b) Nesse caso, precisamos achar os extremos:


𝑥 = 𝑥 2 − 4𝑥 ⇒ 𝑥 2 − 5𝑥 = 0 ⇒ 𝑥 (𝑥 − 5) = 0 ⇒ 𝑥 = 0 ou 𝑥 = 5

AULA 06 – CÁLCULO II 28
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Observe que 𝑦 = 𝑥 é sempre maior que a parábola 𝑦 = 𝑥 2 − 4𝑥 no intervalo de 0 a 5.


Portanto, a área entre as curvas será dada por:
5 5 5 5
2 2
5𝑥 2 𝑥3 125 125 125
𝐴 = ∫ (𝑥 − (𝑥 − 4𝑥))𝑑𝑥 = ∫ (5𝑥 − 𝑥 )𝑑𝑥 = | − | = − =
0 0 2 0 3 0 2 3 6

√𝟓−𝟏
Gabarito: a) √√𝟓−𝟏 − √𝟒√𝟓−𝟖 − 𝐚𝐫𝐜𝐬𝐞𝐧 (√√𝟓−𝟏); b) 𝟏𝟐𝟓
𝟑 𝟐 𝟒 𝟐 𝟔

16.
Calcule o volume do sólido gerado pela rotação da curva 𝒚 = 𝟏/𝒙 em torno do eixo 𝒙 no intervalo
𝒙 ∈ [𝟏, 𝟏𝟎].
Comentários
O volume do sólido gerado pela rotação da curva 𝑦 = 1/𝑥 em torno do eixo 𝑥, com 𝑥
variando de 1 a 10, é o mesmo que somar os volumes infinitesimais dos cilindros de raio 𝑅 =
𝑦(𝑥) = 1/𝑥 e altura 𝑑𝑥. Um volume infinitesimal de cilindro é:
𝜋
𝑑𝑉 = 𝜋𝑅2 ⋅ 𝑑𝑥 = 𝜋𝑦 2 𝑑𝑥 = 2 𝑑𝑥
𝑥
Mas queremos a soma de todos esses volumes 𝑑𝑉, quando 𝑥 varia de 1 a 10. Como a soma
é de valores infinitesimais, ela passa a ser uma integral:
1010 10
𝜋 −2
𝑥 −2+1 𝜋 10 𝜋
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = ∫ 𝑑𝑉 = ∫ 2
𝑑𝑥 = 𝜋 ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = 𝜋 | = − | = − ( − 𝜋)
1 𝑥 1 −2 + 1 1 𝑥1 10
9𝜋
⇒ 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 =
10
𝟗𝝅
Gabarito: 𝟏𝟎

2. QUESTÕES NÍVEL 2
17. (EFOMM/2021)
O valor da integral indefinida ∫(𝟓𝒙 + 𝟑)𝟐𝟎 𝒅𝒙 é dado por:
(𝟓𝒙+𝟑)𝟐𝟎
a) +𝑪
𝟐𝟏
(𝟓𝒙+𝟑)𝟏𝟗
b) +𝑪
𝟏𝟗
(𝟓𝒙+𝟑)𝟏𝟗
c) +𝑪
𝟏𝟎𝟓
(𝟓𝒙+𝟑)𝟐𝟏
d) +𝑪
𝟐𝟏
(𝟓𝒙+𝟑)𝟐𝟏
e) +𝑪
𝟏𝟎𝟓

18. (EFOMM/2020)

AULA 06 – CÁLCULO II 29
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𝟏
A trombeta de Gabriel é um sólido matemático formado pela rotação da curva 𝒚 = 𝒙 em torno do
eixo 𝒙.

O volume desse sólido no intervalo 𝟏 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏𝟎 é


a) 𝑽 = 𝐥𝐧(𝟏𝟎)
𝟗𝝅
b) 𝑽 = 𝟏𝟎
𝟗𝝅
c) 𝑽 = 𝟓
d) 𝑽 = 𝝅 𝐥𝐧(𝟏𝟎)
e) 𝑽 = 𝟖𝝅

19. (EFOMM/2019)
Considere a função real 𝒇(𝒙) = 𝐜𝐨𝐬(𝒙) − 𝒔𝒆𝒏(𝒙). Determine o valor do integral de 𝒇(𝒙) no
𝝅
intervalo [𝟎, 𝝅], ou seja, ∫𝟎 𝒇(𝒙)𝒅𝒙.
a_ 𝝅
b) −𝟐
c) −𝟏
d) zero
e) 𝟐

20. (EFOMM/2019)
Assinale a solução correta do seguinte problema da integração:
∫ 𝟐√𝟐 − 𝟑𝒙 𝒅𝒙.
𝟑
𝟒
a) − 𝟗 (𝟐 − 𝟑𝒙) + 𝑪 (onde C é uma constante)
𝟐

𝟐
𝟒
b) − 𝟗 (𝟐 − 𝟑𝒙)𝟑 + 𝑪 (onde C é uma constante)
𝟑
𝟒
c) 𝟑 (𝟐 − 𝟑𝒙)𝟐 + 𝑪 (onde C é uma constante)
𝟐
𝟒
d) − 𝟗 (𝟐 + 𝟑𝒙)𝟑 + 𝑪 (onde C é uma constante)
𝟑
e) 𝟒(𝟐 − 𝟑𝒙)𝟐 + 𝑪 (onde C é uma constante)

AULA 06 – CÁLCULO II 30
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21. (EFOMM/2018)
𝒃
A área de uma figura plana é dada pelo cálculo da integral 𝑨 = ∫𝒂 [𝒈(𝒙) − 𝒉(𝒙)]𝒅𝒙, onde 𝒈(𝒙) é a
função que limita a figura superiormente , 𝒉(𝒙) limita a figura inferiormente e os valores 𝒂, 𝒃 ∈ ℝ
representam o inicio e o fim da figura em relação ao eixo 𝒙 do plano cartesiano. Com isso, determine
a área hachurada abaixo, definida superiormente por uma parábola e inferiormente por uma reta.

a) 𝟒𝟐, 𝟕
𝟒𝟗𝟏𝟑
b) 𝟏𝟔𝟐
c) 𝟐𝟕
d) 𝟐𝟏
𝟒𝟔𝝅
e) 𝟕

22. (EFOMM/2017)
Calcule a integral indefinida ∫ 𝒕𝒈𝒙 ⋅ (𝟏 + (𝒔𝒆𝒏 𝒙 ⋅ 𝒔𝒆𝒄𝒙)𝟐 )𝒅𝒙.
𝒔𝒆𝒄𝟐 𝒙
a) +𝑪
𝟐
b) 𝒕𝒈𝒙 ⋅ 𝐬𝐞𝐜 𝒙 + 𝟐𝒙 + 𝒄
c) 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝟐 𝒔𝒆𝒏 𝒙 − 𝐬𝐞𝐜 𝒙 + 𝒄
𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝒙−𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙
d) +𝒄
𝟑
𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙
e) +𝒄
𝟐

23. (EFOMM/2017)
Seja 𝒈(𝒙) = 𝟒 − 𝒄𝒐𝒔𝒙 e 𝒇′ (𝒙) = 𝟒𝒙 − 𝒆𝟐𝒙 . sabendo-se que 𝒇(𝟎) = 𝒈(𝟎), determine 𝒇(𝒙).
a) 𝒇(𝒙) = 𝟑 − 𝟐𝒙
𝟏 𝟕
b) 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙𝟐 − 𝟐 𝒆𝟐𝒙 + 𝟐
𝟐
c) 𝒇(𝒙) = 𝒆−𝟐𝒙 − 𝟔𝒙 − 𝟑
d) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝟐𝒙 − 𝒙𝟐 + 𝟐

AULA 06 – CÁLCULO II 31
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e) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝟐𝒙 + 𝒔𝒆𝒏𝒙 − 𝟑

24. (EFOMM/2016)
O valor da integral ∫[√𝟐 ⋅ 𝒕𝒈𝟑 (𝟐𝒙) ⋅ 𝒔𝒆𝒄(𝟐𝒙)] 𝟐 𝒅𝒙, sendo 𝒄 uma constante, é:
a) 𝒔𝒆𝒙𝟐 (𝟐𝒙) + 𝒕𝒈𝟐 (𝟐𝒙) + 𝒄
𝐬𝐞𝐜 𝟐 (𝟐𝒙)+𝒕𝒈𝟐 (𝟐𝒙)+𝒄
b) 𝒕𝒈(𝟐𝒙)
c) 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈(𝐥𝐧 𝒙) + 𝒄
𝒕𝒈𝟕 (𝟐𝒙)
d) +𝒄
𝟕
e) √𝒕𝒈(𝟐𝒙) + 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙) + 𝒄

25. (EFOMM/2015)
Dada uma função 𝑭: ℝ → ℝ, sabe-se que:
i) 𝑭′ (𝒙) = 𝒔𝒆𝒏(𝟑𝒙)𝐜𝐨𝐬 (𝟓𝒙), onde 𝑭′(𝒙) é a derivada da função 𝑭, em relação à variável
independente 𝒙;
ii) 𝑭(𝟎) = 𝟎.
𝝅
O valor de 𝑭 (𝟏𝟔) é
𝟏 √𝟐−√𝟐 𝟑
a) 𝟒 ( − 𝟒).
𝟐
𝟏 √𝟐+√𝟐 𝟑
b) 𝟒 (− + 𝟒).
𝟐
𝟏 √𝟐+√𝟐 𝟑
c) 𝟒 ( − 𝟒).
𝟐
𝟏 √𝟐−√𝟐 𝟑
d) 𝟒 (− + 𝟒).
𝟐
𝟏 √𝟐+√𝟐 𝟑
e) 𝟒 (− − 𝟒).
𝟐

26. (EFOMM/2015)
O valor da integral ∫ 𝒙𝒆𝒙 𝟐 𝒅𝒙 é
𝟏 𝟐
a) 𝟒 ⋅ 𝒆𝒙 + 𝒄.
𝒙
b) 𝟐 ⋅ 𝒆𝒙 𝟐 + 𝒄.
𝟏
c) 𝟐 ⋅ 𝒆𝒙 𝟐 + 𝒄.
𝟏
d) 𝟐 ⋅ 𝒆𝒆 𝒙 + 𝒄.
𝟏
e) 𝟒 ⋅ 𝒆𝒙 𝟐 + 𝒄.

27. (EFOMM/2014)
Uma pesquisa indica a taxa de crescimento populacional de uma cidade através da função 𝑷(𝒙) =
𝟏𝟏𝟕 + 𝟐𝟎𝟎𝒙, por pessoas anualmente há 𝒙 anos. Passados 𝟏𝟎 anos, o crescimento é dado pela
𝟏𝟎
integral ∫𝟎 (𝟏𝟏𝟕 + 𝟐𝟎𝟎𝒙)𝒅𝒙. Pode-se afirmar que esse crescimento será de

AULA 06 – CÁLCULO II 32
Prof. Victor So

a) 10130 pessoas.
b) 11170 pessoas.
c) 11200 pessoas.
d) 11310 pessoas.
e) 12171 pessoas.

28. (EFOMM/2013)
O gráfico da função continua 𝒚 = 𝒇(𝒙), no plano 𝒙𝒚, é uma curva situada acima do eixo 𝒙 para 𝒙 >
𝟎 e possui a seguinte propriedade: “A área da região entre a curva 𝒚 = 𝒇(𝒙) e o eixo 𝒙 no intervalo
𝒂 ≤ 𝒙 ≤ 𝒃(𝒂 > 𝟎) é igual à área entre a curva e o eixo no intervalo 𝒌𝒂 ≤ 𝒙 ≤ 𝒌𝒃 (𝒌 > 𝟎”. Se a área
da região entre a curva 𝒚 = 𝒇(𝒙) e o eixo 𝒙 para 𝒙 no intervalo 𝟏 ≤ 𝒙 ≤ 𝟑 é o número 𝑨 então a
área entre a curva 𝒚 = 𝒇(𝒙) e o eixo 𝒙 no intervalo 𝟗 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐𝟒𝟑 vale:
a) 𝟐𝑨
b) 𝟑𝑨
c) 𝟒𝑨
d) 𝟓𝑨
e) 𝟔𝑨

29. (EFOMM/2013)
O valor da integral ∫ 𝒔𝒆𝒏𝒙 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝒙 ⋅ 𝒅𝒙 é
a) − 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝒄.
𝟏
b) − 𝟒 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 + 𝒄.
𝟏
c) − 𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝒄.
𝟏
d) + 𝟒 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝒄.
𝟏
e) + 𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 + 𝒄.

30. (Escola Naval/2019)


Seja a função 𝒇 definida por 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒆−𝒙 ⋅ (𝟏 − 𝟐𝒆−𝒙 ), cujo gráfico está representado a seguir, e
seja o número real 𝑰𝒏 𝒂, tal que 𝒇(𝑰𝒏 𝒂) = 𝟎.

AULA 06 – CÁLCULO II 33
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Tomemos um valor real positivo 𝒉, tal que a área compreendida entre o gráfico da função e o eixo
das abscissas no intervalo [𝑰𝒏(𝒂 − 𝒉); 𝑰𝒏(𝒂)] seja igual à área compreendida entre o gráfico da
função e o eixo das abscissas no intervalo [𝑰𝒏(𝒂); 𝑰𝒏(𝒂 + 𝒉)]. Nesse sentido, pode-se afirmar que:
a) 𝟎 < 𝒉 < 𝒆−𝟏
b) 𝒆−𝟏 < 𝒉 < 𝑰𝒏 (𝟐)
c) 𝑰𝒏(𝟐) < 𝒉 < 𝟏
d) 𝟏 < 𝒉 < 𝒆
e) 𝒉 não existe.

31. (Escola Naval/2018)


Sejam 𝒉, 𝒑, 𝒇 e 𝒈 funções reais tais que 𝒉(𝒙) = |𝒙| + |𝒙 − 𝟏|, 𝒑(𝒙) = 𝒙𝟑 , 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 e 𝒈(𝒙) = 𝒂𝒙𝟑 ,
𝟏 𝟐
com 𝒂 > 𝟎. O valor de 𝒂 torna a área da região limitada por 𝒇 e 𝒈, no intervalo [𝟎, 𝒂 ] igual a 𝟑. 𝑨 é
o valor da área da região limitada por 𝒉, 𝒑 e o eixo das ordenadas. Assinale a opção que representa
um número inteiro.
𝑨
a) 𝒂𝟐
b) 𝑨𝟐 − 𝟐𝒂
c) 𝑨𝟐 − 𝒂𝟐
𝑨𝟐
d) 𝒂
e) 𝟐𝑨 − 𝒂𝟐

32. (Escola Naval/2017)


Analise as afirmativas abaixo.
I. Seja 𝒇 derivável no intervalo 𝑰, 𝒇 é estritamente crescente em 𝑰 se, e somente se, 𝒇′ (𝒙) > 𝟎 em 𝑰.
II. Se 𝒇: 𝑨 → 𝑩 é periódica de período 𝑻, então qualquer número de forma 𝒌𝑻, com 𝒌 inteiro
positivo, também é um período de 𝒇.
III. Toda função contínua é derivável.

AULA 06 – CÁLCULO II 34
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IV. Se uma função 𝒇: 𝑨 → 𝑩 é estritamente crescente ou decrescente em um conjunto 𝑿 ⊂ 𝑨, então


ela é sobrejetiva em tal conjunto.
V. Sejam 𝒇 e 𝒈 duas funções continuamente deriváveis que satisfazem as relações 𝒇′ (𝒙) = 𝒈(𝒙) e
𝒇"(𝒙) = −𝒇(𝒙). Seja 𝒉(𝒙) = 𝒇𝟐 (𝒙) + 𝒈𝟐 (𝒙), se 𝒉(𝟎) = 𝟓, então 𝒉(𝟏𝟎) = 𝟓.
Assinale a opção correta.
a) Apenas as afirmativas 𝑰, 𝑰𝑰 e 𝑰𝑰𝑰 são verdadeiras.
b) Apenas as afirmativas 𝑰𝑰, 𝑰𝑰𝑰, 𝑰𝑽 e 𝑽 são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas 𝑰, 𝑰𝑰𝑰 e 𝑰𝑽 são verdadeiras.
d) Apenas as afirmativas 𝑰𝑰𝑰 e 𝑽 são verdadeiras.
e) Apenas as afirmativas 𝑰𝑰 e 𝑽 são verdadeiras.

33. (Escola Naval/2017)


𝟏 𝟏+𝒕𝒈(𝒙)
Sejam 𝒇 e 𝒈 funções reais dadas por 𝒇(𝒙) = 𝟏−𝐜𝐨𝐬(𝒙)+𝒔𝒆𝒏 (𝒙) e 𝒈(𝒙) = . Calcule o valor da
𝟏−𝒕𝒈(𝒙)
𝒃 𝑷 𝑷
integral ∫𝒂 𝒇(𝒙)𝒅𝒙, em que 𝒂 = 𝟒 , 𝒃 = 𝟐 , e P é o período da função 𝒈 e marque a opção correta.
𝟒−𝟐√𝟐
a) 𝓵𝐧 ( )
𝟑
𝟐+√𝟐
b) 𝓵𝐧 ( )
𝟐
c) 𝓵𝐧(√𝟓 − √𝟑)
𝟐−√𝟑
d) 𝓵𝐧 ( )
𝟒
e) 𝓵𝐧(𝟐√𝟑 + √𝟐)

34. (Escola Naval/2017)


Determine o volume do sólido obtido pela rotação, em torno do eixo 𝒚, do conjunto de todos os
pontos (𝒙, 𝒚), tais que 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐, 𝒚 ≥ √𝒙 − 𝟏 e 𝟎 ≤ 𝒚 ≤ 𝒙𝟐 . A seguir, assinale a opção correta.
𝟐𝟖𝝅
a) 𝟏𝟓
𝟖𝟖𝝅
b) 𝟏𝟓
𝟏𝟎𝟖𝝅
c) 𝟏𝟓
𝟏𝟏𝟖𝝅
d) 𝟏𝟓
𝟏𝟖𝟖𝝅
e) 𝟏𝟓

35. (Escola Naval/2017)


Nas proposições abaixo, coloque V (verdadeiro) ou F (falso) e assinale a opção que apresenta a
sequência correta.
( ) Existe pelo menos um 𝒂 ∈ ℝ e 𝒂 ≠ 𝟎, para que as curvas 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 e 𝒙𝟐 + 𝟐𝒚𝟐 = 𝟏 não se
interceptem ortogonalmente.
( ) A negação da proposição (∃𝒙 ∈ 𝑨)(𝒑(𝒙)) → (∀𝒙 ∈ 𝑨)(∽ 𝒒(𝒙)) é (∃𝒙 ∈ 𝑨)(𝒑(𝒙)) ∧ (∃𝒙 ∈
𝑨)(𝒒(𝒙)).

AULA 06 – CÁLCULO II 35
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𝝅
𝟏
( ) Se ∫𝟎𝟐 𝟏+𝒔𝒆𝒏(𝒙) 𝒅𝒙 = 𝑴, então 𝑴𝟐 = 𝟐
( ) Seja 𝒁 um número complexo e 𝒊 a unidade imaginária. Se 𝒛 = |𝒛|𝒆𝒊𝜽 , então |𝒆𝒊𝒛 | = 𝒆|𝒛|𝒔𝒆𝒏(𝜽) .
a) (F) (V) (F) (F)
b) (F) (F) (V) (V)
c) (V) (F) (F) (V)
d) (V) (V) (V) (F)
e) (F) (V) (V) (F)

36. (Escola Naval/2016)


𝟑𝒆𝟑𝒙
Calcule ∫ 𝒆𝟔𝒙 +𝟐𝒆𝟑𝒙+𝟏 𝒅𝒙 e assinale a opção correta.
a) −(𝒆𝟑𝒙 + 𝟏)−𝟏 + 𝒄
b) (𝒆𝟑𝒙 + 𝟏)−𝟏 + 𝒄
c) −(𝒆𝟑𝒙 − 𝟏)−𝟏 + 𝒄
d) (𝒆𝟑𝒙 − 𝟏)−𝟏 + 𝒄
e) −𝟑(𝒆𝟑𝒙 + 𝟏)−𝟏 + 𝒄

37. (Escola Naval/2016)


Analise as afirmativas abaixo:
𝓵𝒏 𝒙
I. A função 𝒚 = possui um valor mínimo no ponto de abscissa 𝒙 = 𝒆.
𝒙
𝒙
II. As assíntotas horizontais ao gráfico de 𝒚 = são 𝒚 = −𝟏 e 𝒚 = 𝟏.
√𝒙𝟐 +𝟏
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
III. A função 𝒇(𝒙) = ∫ (𝒙 + 𝟐𝒙 + 𝟑𝒙 + ⋯ + 𝟐𝟎𝟏𝟔𝒙) 𝒅𝒙 é tal que 𝒇(𝟏) > 𝟎, para qualquer constante de
integração.
𝒍𝒊𝒎 𝟏
IV. O valor de 𝒙→+∞ 𝒙 𝒔𝒆𝒏 (𝒙) é 1.
Assinale a opção correta.
a) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
b) Apenas as afirmativas II, III, IV são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras.
d) Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras.
e) Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.

38. (Escola Naval/2016)


𝒙𝟖 −𝟒𝒙𝟔 +𝟔𝒙𝟒 −𝟒𝒙𝟐 +𝟏
A integral ∫ (𝒙𝟒 −𝟏)(𝒙𝟔 −𝟑𝒙𝟒 +𝟑𝒙𝟐 −𝟏) 𝒅𝒙 é igual a:
a) 𝒂𝒓𝒄 𝒕𝒈 𝒙 + 𝒄
𝟏 𝒙−𝟏
b) 𝟐 𝓵𝒏 |𝒙+𝟏| + 𝒄
c) 𝓵𝒏 |𝒙 − 𝟏| + 𝒄
d) 𝓵𝒏|𝒙 + 𝟏| + 𝒄

AULA 06 – CÁLCULO II 36
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e) 𝒂𝒓𝒄 𝒔𝒆𝒏 𝒙 + 𝒄

39. (Escola Naval/2015)


𝒔𝒆𝒏𝟒 (𝟐𝒙)
[𝒕𝒈(𝟐𝒙) 𝐜𝐨𝐬 𝟒 (𝟐𝒙)− ]
𝒄𝒐𝒕𝒈(𝟐𝒙)
Resolvendo ∫ 𝐬𝐞𝐜 𝟐 (𝒙)𝒅𝒙 encontra-se
𝒆𝟐𝒕𝒈𝒙 𝐜𝐨𝐬(𝟒𝒙)√𝐬𝐞𝐜 𝟐(𝟐𝒙)−𝟏
𝟏
a) − 𝟐 𝒆𝟐𝒙 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙) + 𝒄
𝟏
b) − 𝟐 𝒆−𝟐𝒕𝒈𝒙 + 𝒄
𝟏
c) 𝟐 𝒆−𝟐𝒙 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙) + 𝒄
𝟏
d) − 𝟐 𝒆𝟐𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙 + 𝒄
𝟏
e) − 𝟐 𝒆−𝟐𝒙 𝐬𝐞𝐜(𝟒𝒙) + 𝒄

40. (Escola Naval/2014)


−𝝅 𝝅 𝝅
Considere a função real de variável real 𝒚 = 𝒇(𝒙), < 𝒙 < 𝟐 , cujo gráfico contém o ponto (𝟑 , √𝟑).
𝟐
𝟏 𝝅
Se 𝒇′ (𝒙) = 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙 + 𝒔𝒆𝒏𝒙 ⋅ 𝒄𝒐𝒔𝒙 então 𝒇 ( 𝟒 ) é igual a
𝟏
a)−√𝟑 + 𝟖
𝟗
b) 𝟖
𝟕
c) 𝟖
√𝟐 𝟏
d) − +𝟒
𝟐
√𝟑 𝟓
e) −𝟐 +𝟒

41. (Escola Naval/2014)


Sabendo-se que 𝒇 é uma função real de variável real, tal que a derivada segunda de 𝒇 em 𝒙 é
𝟕
𝒇𝟐 (𝒙) = 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙 + 𝟏 e que 𝒇(𝟎) = 𝟖 e 𝒇′ (𝟎) = 𝟐, o valor de 𝒇(𝝅) é
𝟏𝟏
a) 𝟐𝝅 + 𝟖
𝟐 𝟓
b) 𝝅 + 𝝅 + 𝟖
c) 𝟐𝝅𝟐 + 𝟓
𝟑𝝅𝟐 𝟕
d) + 𝟐𝝅 + 𝟖
𝟒
𝟓
e) 𝟑𝝅𝟐 + 𝝅 + 𝟖

42. (Escola Naval/2012)


𝝅
Considere a função 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐧(𝐬𝐞𝐜 𝒙 + 𝒕𝒈 𝒙) + 𝟐𝒔𝒆𝒏 𝒙, com 𝟎 < 𝒙 < 𝟐 . O resultado de
∫[(𝒇′ (𝒙))𝟐 + 𝟐 − 𝟐𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙]𝒅𝒙 é
a) 𝒕𝒈𝒙 + 𝟖𝒙 + 𝟐𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙 + 𝑪
b) 𝐬𝐞𝐜 𝒙 + 𝟔𝒙 + 𝑪
c) 𝐬𝐞𝐜 𝒙 − 𝟐𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙 + 𝑪

AULA 06 – CÁLCULO II 37
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d) 𝒕𝒈𝒙 + 𝟖𝒙 + 𝑪
e) 𝐬𝐞𝐜 𝒙 + 𝟔𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙 + 𝑪

43. (Escola Naval/2012)


𝝅
O valor de ∫𝟎𝟐 (𝒆𝟐𝒙 − 𝐜𝐨𝐬 𝒙)𝒅𝒙 é
𝒆𝝅 𝟑
a) −𝟐
𝟐
𝝅
𝒆𝟐 𝟏
b) −𝟐
𝟐
𝒆𝝅 𝟑
c) +
𝟐 𝟐
𝝅
𝒆𝟐 𝟑
d) −𝟐
𝟐
𝝅
𝒆𝟐 𝟏
e) +𝟐
𝟐

44. (EN/2023)
𝝅
Sabendo que ∫𝟎 (𝒇(𝒙) + 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙))𝒅𝒙 = 𝟐, assinale a alternativa que indica o valor de
𝝅 𝒙 𝟐
∫𝟎 (𝒇(𝒙) + 𝟗 (𝝅) ) 𝒅𝒙.

a) 𝟏 + 𝟑𝝅

b) 𝟐 + 𝟑𝝅

c) 𝟐 + 𝝅

d) 𝟓

e) 𝟒

45. (EN/2023)
𝒃
Seja 𝑭 uma função real definida por 𝑭(𝒕) = 𝐥𝐢𝐦 ∫𝟎 𝒆−𝒕𝒙 𝒈(𝒙)𝒅𝒙, em que 𝒈(𝒙) = 𝒙𝒆−𝒂𝒙 com 𝒂 um
𝒃→∞
número real. Assinale a opção que apresenta todos os valores de 𝒕 para os quais 𝑭(𝒕) exista.

a) 𝒕 > −𝒂

b) 𝒕 < 𝒂

c) 𝒕 < −𝟐𝒂

d) 𝒕 > 𝒂

e) 𝒕 > 𝟐𝒂

46. (EFOMM/2023)

AULA 06 – CÁLCULO II 38
Prof. Victor So

Seja 𝑰 o valor da integral abaixo.


𝟏
𝑰 = ∫ (𝒙𝟐 + 𝟏)(𝒙𝟑 + 𝟑𝒙)𝟒 𝒅𝒙
𝟎

O valor de 𝟑𝟎𝑰 é

a) 𝟐𝟓𝟔

b) 𝟓𝟐𝟖

c) 𝟏𝟎𝟐𝟒

d) 𝟐𝟎𝟒𝟖

e) 𝟒𝟎𝟗𝟔

GABARITO

17. E
18. B
19. B
20. A
21. B
22. A
23. B
24. D
25. C
26. C
27. B
28. B
29. B
30. E
31. A
32. E
33. B
34. B
35. A
36. A
37. C
38. A
39. B
40. C

AULA 06 – CÁLCULO II 39
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41. D
42. D
43. A
44. B
45. A
46. D

RESOLUÇÃO
17. (EFOMM/2021)
O valor da integral indefinida ∫(𝟓𝒙 + 𝟑)𝟐𝟎 𝒅𝒙 é dado por:
(𝟓𝒙+𝟑)𝟐𝟎
a) +𝑪
𝟐𝟏
(𝟓𝒙+𝟑)𝟏𝟗
b) +𝑪
𝟏𝟗
(𝟓𝒙+𝟑)𝟏𝟗
c) +𝑪
𝟏𝟎𝟓
(𝟓𝒙+𝟑)𝟐𝟏
d) +𝑪
𝟐𝟏
(𝟓𝒙+𝟑)𝟐𝟏
e) +𝑪
𝟏𝟎𝟓

Comentários
Vamos fazer uma mudança de variável 𝑢 = 5𝑥 + 3:
𝑑𝑢
𝑑𝑢 = 5𝑑𝑥 ⇒ 𝑑𝑥 =
5
Assim, a integral é:
𝑑𝑢 1 1 𝑢21
∫ 𝑢20 . 20
= ∫ 𝑢 𝑑𝑢 = +𝐶
5 5 5 21
Retornando para a variável 𝑥, temos:
(5𝑥 + 3)21
+𝐶
105
Gabarito: E
18. (EFOMM/2020)
𝟏
A trombeta de Gabriel é um sólido matemático formado pela rotação da curva 𝒚 = 𝒙 em torno do
eixo 𝒙.

AULA 06 – CÁLCULO II 40
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O volume desse sólido no intervalo 𝟏 ≤ 𝒙 ≤ 𝟏𝟎 é


a) 𝑽 = 𝐥𝐧(𝟏𝟎)
𝟗𝝅
b) 𝑽 = 𝟏𝟎
𝟗𝝅
c) 𝑽 = 𝟓
d) 𝑽 = 𝝅 𝐥𝐧(𝟏𝟎)
e) 𝑽 = 𝟖𝝅
Comentários
O volume de uma função 𝑓 (𝑥) em torno do eixo 𝑥 é dado por:
10
2
𝑉 = 𝜋 ∫ (𝑓(𝑥)) 𝑑𝑥
1

Pense que estamos calculando o volume infinitesimal de cada cilindro de base de raio 𝑓(𝑥)
e altura infinitesimal 𝑑𝑥. Assim:
10
1 1 10 1 1 9𝜋
𝑉 = 𝜋∫ 2
𝑑𝑥 = 𝜋 (− | ) = 𝜋 (− + )=
1 𝑥 𝑥1 10 1 10
Gabarito: B
19. (EFOMM/2019)
Considere a função real 𝒇(𝒙) = 𝐜𝐨𝐬(𝒙) − 𝒔𝒆𝒏(𝒙). Determine o valor do integral de 𝒇(𝒙) no
𝝅
intervalo [𝟎, 𝝅], ou seja, ∫𝟎 𝒇(𝒙)𝒅𝒙.
a_ 𝝅
b) −𝟐
c) −𝟏
d) zero
e) 𝟐
Comentários
Para a 𝑓(𝑥) definida no enunciado:

AULA 06 – CÁLCULO II 41
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𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ (cos(𝑥) − 𝑠𝑒𝑛(𝑥))𝑑𝑥 = ∫ cos 𝑥 𝑑𝑥 + ∫ − sen 𝑥 𝑑𝑥
0 0 0 0

Sabemos que as primitivas de cos 𝑥 𝑒 − sen 𝑥 são 𝑠𝑒𝑛 𝑥 e cos 𝑥, respectivamente.


Portanto:
𝜋
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = sen 𝑥 |𝜋0 + cos 𝑥 |𝜋0 = (sen 𝜋 − sen 0) + (cos 𝜋 − cos 0) = −2
0

Gabarito: B
20. (EFOMM/2019)
Assinale a solução correta do seguinte problema da integração:
∫ 𝟐√𝟐 − 𝟑𝒙 𝒅𝒙.
𝟑
𝟒
a) − 𝟗 (𝟐 − 𝟑𝒙) + 𝑪 (onde C é uma constante)
𝟐

𝟐
𝟒
b) − 𝟗 (𝟐 − 𝟑𝒙)𝟑 + 𝑪 (onde C é uma constante)
𝟑
𝟒
c) 𝟑 (𝟐 − 𝟑𝒙)𝟐 + 𝑪 (onde C é uma constante)
𝟐
𝟒
d) − 𝟗 (𝟐 + 𝟑𝒙)𝟑 + 𝑪 (onde C é uma constante)
𝟑
e) 𝟒(𝟐 − 𝟑𝒙)𝟐 + 𝑪 (onde C é uma constante)
Comentários
𝑑𝑢 𝑑𝑢
Se fizermos uma mudança de variável 𝑢 = 2 − 3𝑥 ⇒ = −3 ⇒ 𝑑𝑥 = − , então a
𝑑𝑥 3
integral fica:
1
−2√𝑢 𝑑𝑢 2 1 2 𝑢2+1 4 3
∫ = − ⋅ ∫ 𝑢 𝑑𝑢 = − ⋅
2 + 𝐶 = − ⋅ 𝑢2 + 𝐶
3 3 3 1+1 9
2
Retornando para variável 𝑥:
4 3
∫ 2√2 − 3𝑥 𝑑𝑥 = − (2 − 3𝑥)2 + 𝐶
9
Gabarito: A
21. (EFOMM/2018)
𝒃
A área de uma figura plana é dada pelo cálculo da integral 𝑨 = ∫𝒂 [𝒈(𝒙) − 𝒉(𝒙)]𝒅𝒙, onde 𝒈(𝒙) é a
função que limita a figura superiormente , 𝒉(𝒙) limita a figura inferiormente e os valores 𝒂, 𝒃 ∈ ℝ
representam o inicio e o fim da figura em relação ao eixo 𝒙 do plano cartesiano. Com isso, determine
a área hachurada abaixo, definida superiormente por uma parábola e inferiormente por uma reta.

AULA 06 – CÁLCULO II 42
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a) 𝟒𝟐, 𝟕
𝟒𝟗𝟏𝟑
b) 𝟏𝟔𝟐
c) 𝟐𝟕
d) 𝟐𝟏
𝟒𝟔𝝅
e) 𝟕

Comentários
Aplicando a definição dada no enunciado, precisamos saber quem é 𝑔(𝑥) (nesse caso uma
parábola) e ℎ(𝑥) (nesse caso uma reta).
Veja que as raízes de 𝑔(𝑥) são 0 e 6, o que implica que sua função é da forma:
𝑔(𝑥) = 𝑎𝑥(𝑥 − 6)
Como a concavidade é para baixo, então sabemos que 𝑎 é negativo. O seu valor máximo é
9, como no gráfico, e é dado por:
Δ 36𝑎2
𝑦𝑣 = 9 ⇒ 𝑦𝑣 = − =− = −9𝑎 = 9 ⇒ 𝑎 = −1 ⇒ 𝑔(𝑥) = −𝑥(𝑥 − 6)
4𝑎 4𝑎
Por outro lado, vemos que a reta ℎ(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏, passa pela origem, portanto 𝑏 = 0.
Entretanto, também passa pelo ponto (6,2). Assim:
1 𝑥
ℎ(6) = 2 ⇒ 6𝑎 = 2 ⇒ 𝑎 = ⇒ ℎ (𝑥 ) =
3 3
Como queremos a área hachurada, veja que os extremos do intervalo da integral 𝑎 e 𝑏
(distintos dos 𝑎 𝑒 𝑏 acima) são as abcissas dos pontos de interseção da reta e da parábola. É fácil
ver que, pelo gráfico 𝑎 = 0. Para calcular 𝑏, precisamos achar o outro ponto de intersecção que
não a origem:
𝑥 1 17
𝑔(𝑥) = ℎ(𝑥) ⇒ −𝑥 2 + 6𝑥 = ⇒ −𝑥 + 6 = ⇒ 𝑥 =
3 3 3

AULA 06 – CÁLCULO II 43
Prof. Victor So

Portanto, a integral pedida é:


17 17 17 17
3 𝑥3 3 3 17𝑥
𝐴 = ∫ [𝑔(𝑥) − ℎ(𝑥)]𝑑𝑥 = ∫ [−𝑥 2 + 6𝑥 − ] 𝑑𝑥 = ∫ −𝑥²𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥
0 0 3 0 0 3
17 17
𝑥3 3 17 𝑥 2 3 1 17 3 1 17 3 1 17 3 4913
⇒ 𝐴 = −[ ] + ⋅[ ] =− ⋅( ) + ⋅( ) = ⋅( ) =
3 0 3 2 0 3 3 2 3 6 3 162
Gabarito: B
22. (EFOMM/2017)
Calcule a integral indefinida ∫ 𝒕𝒈𝒙 ⋅ (𝟏 + (𝒔𝒆𝒏 𝒙 ⋅ 𝒔𝒆𝒄𝒙)𝟐 )𝒅𝒙.
𝒔𝒆𝒄𝟐 𝒙
a) +𝑪
𝟐
b) 𝒕𝒈𝒙 ⋅ 𝐬𝐞𝐜 𝒙 + 𝟐𝒙 + 𝒄
c) 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝟐 𝒔𝒆𝒏 𝒙 − 𝐬𝐞𝐜 𝒙 + 𝒄
𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝒙−𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙
d) +𝒄
𝟑
𝐜𝐨𝐬 𝟐 𝒙
e) +𝒄
𝟐

Comentários
Vamos manipular a função que será integrada:
𝑠𝑒𝑛 𝑥 2
𝑡𝑔𝑥 ⋅ (1 + (𝑠𝑒𝑛 𝑥 ⋅ 𝑠𝑒𝑐𝑥)2 ) = 𝑡𝑔 𝑥 ⋅ (1 + ( ) ) = 𝑡𝑔 𝑥 ⋅ (1 + 𝑡𝑔2 𝑥)
cos 𝑥
Mas da trigonometria, sabemos que:
1
1 + 𝑡𝑔2 𝑥 = 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 =
𝑐𝑜𝑠 2 𝑥
1 𝑠𝑒𝑛𝑥
⇒ 𝑡𝑔𝑥 ⋅ (1 + (𝑠𝑒𝑛 𝑥 ⋅ 𝑠𝑒𝑐𝑥)2 ) = 𝑡𝑔 𝑥 ⋅ =
𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 𝑐𝑜𝑠 3 𝑥
Portanto a integral fica:
𝑠𝑒𝑛𝑥
∫ 𝑡𝑔𝑥 ⋅ (1 + (𝑠𝑒𝑛 𝑥 ⋅ 𝑠𝑒𝑐𝑥)2 )𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥
𝑐𝑜𝑠3 𝑥
𝑑𝑢
Fazendo a substituição 𝑢 = cos 𝑥 ⇒ = −𝑠𝑒𝑛 𝑥 ⇒ −𝑑𝑢 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑑𝑥. Assim, a integral
𝑑𝑥
fica:
𝑠𝑒𝑛𝑥 1 −3
𝑢−3+1 1 1
∫ 𝑑𝑥 = ∫ − 𝑑𝑢 = − ∫ 𝑢 𝑑𝑥 = − ( ) + 𝐶 = + 𝐶 = +𝐶
𝑐𝑜𝑠3 𝑥 𝑢3 −3 + 1 2𝑢2 2𝑐𝑜𝑠²𝑥
𝑠𝑒𝑐 2 𝑥
⇒ ∫ 𝑡𝑔𝑥 ⋅ (1 + (𝑠𝑒𝑛 𝑥 ⋅ 𝑠𝑒𝑐𝑥 )2 ) 𝑑𝑥 = +𝐶
2
Gabarito: A
23. (EFOMM/2017)
Seja 𝒈(𝒙) = 𝟒 − 𝒄𝒐𝒔𝒙 e 𝒇′ (𝒙) = 𝟒𝒙 − 𝒆𝟐𝒙 . sabendo-se que 𝒇(𝟎) = 𝒈(𝟎), determine 𝒇(𝒙).

AULA 06 – CÁLCULO II 44
Prof. Victor So

a) 𝒇(𝒙) = 𝟑 − 𝟐𝒙
𝟏 𝟕
b) 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙𝟐 − 𝟐 𝒆𝟐𝒙 + 𝟐
𝟐
c) 𝒇(𝒙) = 𝒆−𝟐𝒙 − 𝟔𝒙 − 𝟑
d) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝟐𝒙 − 𝒙𝟐 + 𝟐
e) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝟐𝒙 + 𝒔𝒆𝒏𝒙 − 𝟑
Comentários
Se queremos 𝑓(𝑥), basta integrarmos a expressão de 𝑓′(𝑥), uma vez que a integral e a
derivada são operações inversas, pelo teorema fundamental do cálculo:

𝑓 (𝑥) + 𝐶 = ∫ 𝑓 ′ (𝑥) 𝑑𝑥

⇒ 𝑓 (𝑥) + 𝐶 = ∫ 4𝑥 − 𝑒 2𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 4𝑥 𝑑𝑥 − ∫ 𝑒 2𝑥 𝑑𝑥

1 2𝑥
𝑥 2 1 2𝑥
⇒ 𝑓 (𝑥) + 𝐶 = 4 ∫ 𝑥 𝑑𝑥 − ∫ 𝑒 2𝑑𝑥 = 4 ⋅ − ⋅ 𝑒
2 2 2
𝑒 2𝑥
⇒ 𝑓(𝑥) = 2𝑥 2 − −𝐶
2
𝑓 (0) = 𝑔(0) = 4 − cos 0 = 3

2
𝑒 2⋅0 7
⇒ 𝑓 (0) = 3 ⇒ 2 ⋅ 0 − −𝐶 =3⇒𝐶 =−
2 2
𝑒 2𝑥 7
⇒ 𝑓 (𝑥) = 2𝑥 2 − +
2 2
Gabarito: B
24. (EFOMM/2016)
O valor da integral ∫[√𝟐 ⋅ 𝒕𝒈𝟑 (𝟐𝒙) ⋅ 𝒔𝒆𝒄(𝟐𝒙)] 𝟐 𝒅𝒙, sendo 𝒄 uma constante, é:
a) 𝒔𝒆𝒙𝟐 (𝟐𝒙) + 𝒕𝒈𝟐 (𝟐𝒙) + 𝒄
𝐬𝐞𝐜 𝟐 (𝟐𝒙)+𝒕𝒈𝟐 (𝟐𝒙)+𝒄
b) 𝒕𝒈(𝟐𝒙)
c) 𝒂𝒓𝒄𝒕𝒈(𝐥𝐧 𝒙) + 𝒄
𝒕𝒈𝟕 (𝟐𝒙)
d) +𝒄
𝟕
e) √𝒕𝒈(𝟐𝒙) + 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙) + 𝒄
Comentários
Queremos calcular o valor de:
2
∫[√2 ⋅ 𝑡𝑔3 (2𝑥) ⋅ sec(2𝑥)] 𝑑𝑥 = ∫ 2 ⋅ tg6 (2𝑥) ⋅ sec2 (2𝑥) 𝑑𝑥

Se chamarmos 𝑢 = 𝑡𝑔 2𝑥 :

AULA 06 – CÁLCULO II 45
Prof. Victor So

𝑠𝑒𝑛(2𝑥)
𝑑𝑢 𝑑 ( cos(2𝑥) ) 2 𝑐𝑜𝑠2 (2𝑥) − 𝑠𝑒𝑛(2𝑥)(−2𝑠𝑒𝑛(2𝑥)) 2(𝑐𝑜𝑠2 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛2 𝑥) 2
= = = = 2
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑐𝑜𝑠²(2𝑥) 𝑐𝑜𝑠²(2𝑥) cos (2𝑥)
𝑑𝑢
= 2 sec²(2𝑥) ⇒ 𝑑𝑢 = 2 sec²(2𝑥) 𝑑𝑥
𝑑𝑥
Assim, na integral:
6( 𝑢7 𝑡𝑔7 (2𝑥)
∫ 2 ⋅ tg 2𝑥) ⋅ sec2 (2𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑢6 𝑑𝑢 = + 𝑐 = +𝑐
7 7
Gabarito: D
25. (EFOMM/2015)
Dada uma função 𝑭: ℝ → ℝ, sabe-se que:
i) 𝑭′ (𝒙) = 𝒔𝒆𝒏(𝟑𝒙)𝐜𝐨𝐬 (𝟓𝒙), onde 𝑭′(𝒙) é a derivada da função 𝑭, em relação à variável
independente 𝒙;
ii) 𝑭(𝟎) = 𝟎.
𝝅
O valor de 𝑭 (𝟏𝟔) é
𝟏 √𝟐−√𝟐 𝟑
a) 𝟒 ( − 𝟒).
𝟐
𝟏 √𝟐+√𝟐 𝟑
b) 𝟒 (− + 𝟒).
𝟐
𝟏 √𝟐+√𝟐 𝟑
c) 𝟒 ( − 𝟒).
𝟐
𝟏 √𝟐−√𝟐 𝟑
d) 𝟒 (− + 𝟒).
𝟐
𝟏 √𝟐+√𝟐 𝟑
e) 𝟒 (− − 𝟒).
𝟐

Comentários
Queremos achar a função 𝐹(𝑥). Pelo teorema fundamental do cálculo:

𝐹 (𝑥) = ∫ 𝐹 ′ (𝑥) 𝑑𝑥 + 𝑐

⇒ 𝐹 (𝑥) = ∫ 𝑠𝑒𝑛(3𝑥) cos(5𝑥) 𝑑𝑥 + 𝑐

Sabemos, da trigonometria que:


𝑠𝑒𝑛(3𝑥 + 5𝑥) + 𝑠𝑒𝑛 (3𝑥 − 5𝑥) = 2𝑠𝑒𝑛(3𝑥) cos(5𝑥)
𝑠𝑒𝑛(3𝑥 + 5𝑥) + 𝑠𝑒𝑛 (3𝑥 − 5𝑥) 𝑠𝑒𝑛(8𝑥) − 𝑠𝑒𝑛(2𝑥)
⇒ 𝑠𝑒𝑛(3𝑥) cos(5𝑥) = =
2 2
Portanto, queremos:
𝑠𝑒𝑛(8𝑥) − 𝑠𝑒𝑛(2𝑥) 1 1
𝐹 (𝑥 ) = ∫ 𝑑𝑥 + 𝑐 = ∫ 𝑠𝑒𝑛(8𝑥) 𝑑𝑥 − ∫ 𝑠𝑒𝑛(2𝑥)𝑑𝑥 + 𝑐
2 2 2

AULA 06 – CÁLCULO II 46
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1 1 1 1
⇒ 𝐹 (𝑥 ) = ⋅ ∫ 𝑠𝑒𝑛(8𝑥)8𝑑𝑥 − ⋅ ∫ 𝑠𝑒𝑛(2𝑥)2𝑑𝑥 + 𝐶
2 8 2 2
𝑑𝑢
Fazendo 𝑢 = 8𝑥 ⇒ = 8 ⇒ 𝑑𝑢 = 8𝑑𝑥. 𝑣 = 2𝑥 ⇒ 𝑑𝑣 = 2𝑑𝑥:
𝑑𝑥
1 1 cos 𝑢 cos 𝑣 cos 2𝑥 cos 8𝑥
𝐹 (𝑥 ) = ∫ 𝑠𝑒𝑛 𝑢 𝑑𝑢 − ∫ 𝑠𝑒𝑛 𝑣 𝑑𝑣 + 𝐶 = − + +𝐶 = − +𝐶
16 4 16 4 4 16
cos 0 cos 0 1 1 3
𝐹 (0) = 0 ⇒ − +𝐶 =0⇒ − +𝐶 =0⇒ 𝐶 =−
4 16 4 16 16
cos 2𝑥 cos 8𝑥 3
𝐹 (𝑥 ) = − −
4 16 16
Assim:
𝜋 𝜋 45° 𝜋 45°
𝜋 cos (2 ⋅ ) cos (8 ⋅ ) 3 cos ( ) cos 3 cos ( ) 3
𝐹( )= 16 − 16 − = 2 − 2− = 2 −
16 4 16 16 4 16 16 4 16

45° cos 45° + 1 √√2 2 √2 + √2


cos ( )=√ = + =
2 2 4 4 2

𝜋 1 √2 + √2 3
𝐹( )= ( − )
16 4 2 4
Gabarito: C
26. (EFOMM/2015)
O valor da integral ∫ 𝒙𝒆𝒙 𝟐 𝒅𝒙 é
𝟏
a) 𝟒 ⋅ 𝒆𝒙 𝟐 + 𝒄.
𝒙
b) 𝟐 ⋅ 𝒆𝒙 𝟐 + 𝒄.
𝟏
c) 𝟐 ⋅ 𝒆𝒙 𝟐 + 𝒄.
𝟏
d) 𝟐 ⋅ 𝒆𝒆 𝒙 + 𝒄.
𝟏
e) ⋅ 𝒆𝒙 𝟐 + 𝒄.
𝟒

Comentários
Queremos:
2
∫ 𝑥𝑒𝑥 𝑑𝑥

Se chamarmos 𝑢 = 𝑥²:
𝑑𝑢
= 2𝑥 ⇒ 𝑑𝑢 = 2𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑥
𝑥2
1 𝑥2
1 𝑢
𝑒𝑢
⇒ ∫ 𝑥𝑒 𝑑𝑥 = ∫ 𝑒 2𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑒 𝑑𝑢 = +𝑐
2 2 2

AULA 06 – CÁLCULO II 47
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2
𝑥2
𝑒𝑥
⇒ ∫ 𝑥𝑒 𝑑𝑥 = +𝑐
2
Gabarito: C
27. (EFOMM/2014)
Uma pesquisa indica a taxa de crescimento populacional de uma cidade através da função 𝑷(𝒙) =
𝟏𝟏𝟕 + 𝟐𝟎𝟎𝒙, por pessoas anualmente há 𝒙 anos. Passados 𝟏𝟎 anos, o crescimento é dado pela
𝟏𝟎
integral ∫𝟎 (𝟏𝟏𝟕 + 𝟐𝟎𝟎𝒙)𝒅𝒙. Pode-se afirmar que esse crescimento será de
a) 10130 pessoas.
b) 11170 pessoas.
c) 11200 pessoas.
d) 11310 pessoas.
e) 12171 pessoas.
Comentários
Em outras palavras, queremos o valor da integral:
10 10 10 10 10
∫ (117 + 200𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 117 𝑑𝑥 + ∫ 200𝑥 𝑑𝑥 = 117 ∫ 𝑑𝑥 + 200 ∫ 𝑥 𝑑𝑥
0 0 0 0 0
10 2
𝑥 10 102
⇒ ∫ (117 + 200𝑥)𝑑𝑥 = 117 ⋅ (10 − 0) + 200 ⋅ |0 = 1170 + 200 ( )
0 2 2
10
⇒ ∫ (117 + 200𝑥)𝑑𝑥 = 1170 + 10000 = 11170
0

Gabarito: B
28. (EFOMM/2013)
O gráfico da função continua 𝒚 = 𝒇(𝒙), no plano 𝒙𝒚, é uma curva situada acima do eixo 𝒙 para 𝒙 >
𝟎 e possui a seguinte propriedade: “A área da região entre a curva 𝒚 = 𝒇(𝒙) e o eixo 𝒙 no intervalo
𝒂 ≤ 𝒙 ≤ 𝒃(𝒂 > 𝟎) é igual à área entre a curva e o eixo no intervalo 𝒌𝒂 ≤ 𝒙 ≤ 𝒌𝒃 (𝒌 > 𝟎”. Se a área
da região entre a curva 𝒚 = 𝒇(𝒙) e o eixo 𝒙 para 𝒙 no intervalo 𝟏 ≤ 𝒙 ≤ 𝟑 é o número 𝑨 então a
área entre a curva 𝒚 = 𝒇(𝒙) e o eixo 𝒙 no intervalo 𝟗 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐𝟒𝟑 vale:
a) 𝟐𝑨
b) 𝟑𝑨
c) 𝟒𝑨
d) 𝟓𝑨
e) 𝟔𝑨
Comentários
Seguindo a regra do enunciado, sabendo que a área é dada pela integral da função,
queremos:

AULA 06 – CÁLCULO II 48
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243 27 81 243
∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 + ∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 + ∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥
9 9 27 81

Mas a questão nos diz que


3 3𝑘
∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = 𝐴
1 𝑘

Para qualquer 𝑘 > 0 a relação acima é verdadeira. Portanto, para 𝑘 = 9, 27 𝑒 81, temos:
3⋅9 27
∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = 𝐴
9 9
3⋅27 81
∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = 𝐴
27 27
3⋅81 243
∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = 𝐴
81 81

Portanto:
243
∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = 3𝐴
9

Gabarito: B
29. (EFOMM/2013)
O valor da integral ∫ 𝒔𝒆𝒏𝒙 ⋅ 𝐜𝐨𝐬 𝒙 ⋅ 𝒅𝒙 é
a) − 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝒄.
𝟏
b) − 𝟒 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 + 𝒄.
𝟏
c) − 𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝒄.
𝟏
d) + 𝟒 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝒄.
𝟏
e) + 𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙 + 𝒄.

Comentários

𝐴 = ∫ 𝑠𝑒𝑛𝑥 ⋅ cos 𝑥 ⋅ 𝑑𝑥

Da trigonometria, sabemos:
𝑠𝑒𝑛(2𝑥)
𝑠𝑒𝑛 (2𝑥) = 2𝑠𝑒𝑛 𝑥 cos 𝑥 ⇒ 𝑠𝑒𝑛 𝑥 cos 𝑥 =
2
1 1
⇒𝐴= ∫ 𝑠𝑒𝑛 (2𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑠𝑒𝑛 (2𝑥) 2𝑑𝑥
2 4
Chamando 𝑢 = 2𝑥:
𝑑𝑢
= 2 ⇒ 𝑑𝑢 = 2𝑑𝑥
𝑑𝑥

AULA 06 – CÁLCULO II 49
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1 1 cos 𝑢
⇒𝐴= ∫ 𝑠𝑒𝑛 (2𝑥) 2𝑑𝑥 = ∫ 𝑠𝑒𝑛 𝑢 𝑑𝑢 = − +𝑐
4 4 4
cos 2𝑥
⇒ 𝐴 = ∫ 𝑠𝑒𝑛𝑥 ⋅ cos 𝑥 ⋅ 𝑑𝑥 = − +𝑐
4
Gabarito: B
30. (Escola Naval/2019)
Seja a função 𝒇 definida por 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒆−𝒙 ⋅ (𝟏 − 𝟐𝒆−𝒙 ), cujo gráfico está representado a seguir, e
seja o número real 𝑰𝒏 𝒂, tal que 𝒇(𝑰𝒏 𝒂) = 𝟎.

Tomemos um valor real positivo 𝒉, tal que a área compreendida entre o gráfico da função e o eixo
das abscissas no intervalo [𝑰𝒏(𝒂 − 𝒉); 𝑰𝒏(𝒂)] seja igual à área compreendida entre o gráfico da
função e o eixo das abscissas no intervalo [𝑰𝒏(𝒂); 𝑰𝒏(𝒂 + 𝒉)]. Nesse sentido, pode-se afirmar que:
a) 𝟎 < 𝒉 < 𝒆−𝟏
b) 𝒆−𝟏 < 𝒉 < 𝑰𝒏 (𝟐)
c) 𝑰𝒏(𝟐) < 𝒉 < 𝟏
d) 𝟏 < 𝒉 < 𝒆
e) 𝒉 não existe.
Comentários
O enunciado afirma que 𝑓(ln 𝑎) = 0:
1 1
𝑓 (ln 𝑎) = 2𝑒 − ln 𝑎 ⋅ (1 − 2𝑒 − ln 𝑎 ) = 0 ⇒ 2𝑒 ln𝑎 ⋅ (1 − 2𝑒 ln𝑎 ) = 0
2 2 2

⋅ (1 − ) = 0 ⇒ 1 − = 0 ⇒ 𝑎 = 2
𝑎 𝑎 𝑎
Se as áreas compreendidas pela função nos intervalos dados são iguais, então,
considerando que para o intervalo [𝐼𝑛(𝑎 − ℎ); 𝐼𝑛(𝑎)] a função é negativa:
ln 𝑎 ln(𝑎+ℎ)
−𝑥 −𝑥 )
−∫ 2𝑒 ⋅ (1 − 2𝑒 𝑑𝑥 = ∫ 2𝑒 −𝑥 ⋅ (1 − 2𝑒 −𝑥 ) 𝑑𝑥
ln(𝑎−ℎ) ln 𝑎

AULA 06 – CÁLCULO II 50
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ln 𝑎 ln(𝑎+ℎ)
−𝑥 −𝑥 )
⇒∫ 2𝑒 ⋅ (1 − 2𝑒 𝑑𝑥 + ∫ 2𝑒 −𝑥 ⋅ (1 − 2𝑒 −𝑥 ) 𝑑𝑥 = 0
ln(𝑎−ℎ) ln 𝑎

ln(𝑎+ℎ)
⇒ ∫ 2𝑒 −𝑥 ⋅ (1 − 2𝑒 −𝑥 ) 𝑑𝑥 = 0
ln(𝑎−ℎ)

Vamos calcular a derivada imprópria:

∫ 2𝑒−𝑥 ⋅ (1 − 2𝑒−𝑥 ) 𝑑𝑥 = ∫ 2𝑒−𝑥 𝑑𝑥 − ∫ 4𝑒−2𝑥 𝑑𝑥 = −2 ∫ −𝑒−𝑥 𝑑𝑥 + 2 ∫ −2𝑒−2𝑥 𝑑𝑥

⇒ ∫ 2𝑒 −𝑥 ⋅ (1 − 2𝑒 −𝑥 ) 𝑑𝑥 = −2𝑒 −𝑥 + 2𝑒 −2𝑥 = 2𝑒 −𝑥 (𝑒 −𝑥 − 1)

Assim, aplicando na equação emoldurada acima:


2𝑒 −𝑥 (𝑒 −𝑥 − 1) |ln(𝑎+ℎ)
ln(𝑎−ℎ) = 0

⇒ 2𝑒 − ln(𝑎+ℎ) (𝑒 − ln(𝑎+ℎ) − 1) − 2𝑒 − ln(𝑎−ℎ) (𝑒 − ln(𝑎−ℎ) − 1) = 0


2 1 2 1
⇒ ( − 1) − ( − 1) = 0
𝑎+ℎ 𝑎+ℎ 𝑎−ℎ 𝑎−ℎ
2 2
⇒ 2
(1 − 𝑎 − ℎ ) = (1 − 𝑎 + ℎ )
(𝑎 + ℎ ) ( 𝑎 − ℎ )2
− (ℎ + 1) (ℎ − 1)
𝑎=2⇒ =
(ℎ + 2)2 (ℎ − 2)2
⇒ −ℎ3 + 4ℎ2 − 4ℎ − ℎ2 + 4ℎ − 4 = ℎ3 + 4ℎ2 + 4ℎ − ℎ2 − 4ℎ − 4
⇒ 2ℎ3 = 0 ⇒ ℎ = 0
Portanto, ℎ > 0 não existe.
Gabarito: E
31. (Escola Naval/2018)
Sejam 𝒉, 𝒑, 𝒇 e 𝒈 funções reais tais que 𝒉(𝒙) = |𝒙| + |𝒙 − 𝟏|, 𝒑(𝒙) = 𝒙𝟑 , 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 e 𝒈(𝒙) = 𝒂𝒙𝟑 ,
𝟏 𝟐
com 𝒂 > 𝟎. O valor de 𝒂 torna a área da região limitada por 𝒇 e 𝒈, no intervalo [𝟎, 𝒂 ] igual a 𝟑. 𝑨 é
o valor da área da região limitada por 𝒉, 𝒑 e o eixo das ordenadas. Assinale a opção que representa
um número inteiro.
𝑨
a) 𝒂𝟐
b) 𝑨𝟐 − 𝟐𝒂
c) 𝑨𝟐 − 𝒂𝟐
𝑨𝟐
d) 𝒂
e) 𝟐𝑨 − 𝒂𝟐
Comentários

AULA 06 – CÁLCULO II 51
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Vamos encontrar 𝑎, que é tal que torna a área limitada por 𝑓 e 𝑔, no intervalo [0, 𝑎−1 ] igual
a 2/3:
𝑎−1
2
∫ [𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)]𝑑𝑥 =
0 3
𝑎−1
2
𝑥 3 𝑎−1 𝑎𝑥 4 𝑎−1 2
3]
⇒∫ [𝑥 − 𝑎𝑥 𝑑𝑥 = |0 − | =
0 3 4 0 3
1 1 2 1 2 3
1 1
⇒ − = ⇒ = ⇒ 𝑎 = ⇒ 𝑎 =
3𝑎3 4𝑎3 3 12𝑎3 3 8 2
Agora, definindo melhor ℎ(𝑥):
2𝑥 − 1, 𝑥≥1
ℎ(𝑥) = { 1, 0≤𝑥<1
−2𝑥 + 1, 𝑥 < 0
Escrevendo ℎ(𝑥) e 𝑝(𝑥) num gráfico:

Assim, podemos calcular a área desejada subtraindo a área abaixo do gráfico de 𝑝(𝑥) no
intervalo [0,1] da área do quadrado de lado 1.
1 1 1
𝑥4 3
1 3
𝐴 = 1 − ∫ 𝑝(𝑥) 𝑑𝑥 = 1 − ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = 1 − [ ] = 1 − =
0 0 4 0 4 4

AULA 06 – CÁLCULO II 52
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3
⇒𝐴=
4
3 3
𝐴 4 4 =3⋅4=3∈ℤ
⇒ 2= =
𝑎 1 2 1 4 1
( ) 4
2
Gabarito: A
32. (Escola Naval/2017)
Analise as afirmativas abaixo.
I. Seja 𝒇 derivável no intervalo 𝑰, 𝒇 é estritamente crescente em 𝑰 se, e somente se, 𝒇′ (𝒙) > 𝟎 em 𝑰.
II. Se 𝒇: 𝑨 → 𝑩 é periódica de período 𝑻, então qualquer número de forma 𝒌𝑻, com 𝒌 inteiro
positivo, também é um período de 𝒇.
III. Toda função contínua é derivável.
IV. Se uma função 𝒇: 𝑨 → 𝑩 é estritamente crescente ou decrescente em um conjunto 𝑿 ⊂ 𝑨, então
ela é sobrejetiva em tal conjunto.
V. Sejam 𝒇 e 𝒈 duas funções continuamente deriváveis que satisfazem as relações 𝒇′ (𝒙) = 𝒈(𝒙) e
𝒇"(𝒙) = −𝒇(𝒙). Seja 𝒉(𝒙) = 𝒇𝟐 (𝒙) + 𝒈𝟐 (𝒙), se 𝒉(𝟎) = 𝟓, então 𝒉(𝟏𝟎) = 𝟓.
Assinale a opção correta.
a) Apenas as afirmativas 𝑰, 𝑰𝑰 e 𝑰𝑰𝑰 são verdadeiras.
b) Apenas as afirmativas 𝑰𝑰, 𝑰𝑰𝑰, 𝑰𝑽 e 𝑽 são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas 𝑰, 𝑰𝑰𝑰 e 𝑰𝑽 são verdadeiras.
d) Apenas as afirmativas 𝑰𝑰𝑰 e 𝑽 são verdadeiras.
e) Apenas as afirmativas 𝑰𝑰 e 𝑽 são verdadeiras.
Comentários
Analisando as afirmativas:
I. Falso. Existem funções que têm derivada nula em alguns pontos, mas são crescentes,
como 𝑓 (𝑥) = 𝑥³, por exemplo, que possui derivada nula para 𝑥 = 0, mas é uma função
estritamente crescente.
II. Verdadeiro. Se 𝑇 é o período de 𝑓, então, por definição de período:
𝑓 (𝑥 ) = 𝑓 (𝑥 + 𝑇 ) ∀ 𝑥 ∈ ℝ
⇒ 𝑓(𝑥) = 𝑓 (𝑥 + 𝑇) = 𝑓 (𝑥 + 𝑇 + 𝑇) = 𝑓(𝑥 + 2𝑇)
⇒ 𝑓 (𝑥 + 2𝑇) = 𝑓(𝑥 + 2𝑇 + 𝑇) = 𝑓(𝑥 + 3𝑇)
E assim sucessivamente, até que:
𝑓 (𝑥) = 𝑓 (𝑥 + 𝑇) = 𝑓 (𝑥 + 2𝑇) = ⋯ = 𝑓 (𝑥 + 𝑘𝑇) 𝑘 ∈ ℤ
Mas veja que essa é a definição de período:
𝑓(𝑥) = 𝑓 (𝑥 + 𝑘𝑇) ∀ 𝑥 ∈ ℝ ⟺ 𝑘𝑇 é 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑓

AULA 06 – CÁLCULO II 53
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Assim, é verdadeira.
III. Essa afirmação é falsa, uma vez que para existir derivada os limites laterais do cálculo
da derivada no ponto têm que ser iguais. Se usarmos a função 𝑓 (𝑥) = |𝑥| como
exemplo, no ponto 𝑥 = 0, sua derivada à direita é 1 e sua derivada à esquerda é -1. Isto
é, sua derivada nesse ponto não existe, e ela ainda sim é contínua.
IV. Falsa. Um contra exemplo é a função 𝑓: [0,1] → ℝ | 𝑓 (𝑥) = −𝑥. Essa função é
estritamente decrescente em todo o domínio, mas não é sobrejetiva nele, pois sua
imagem é [0, −1] ≠ ℝ.
V. Verdadeira:
É dado que:
ℎ(𝑥) = [𝑓 (𝑥)]2 + [𝑔(𝑥)]2
⇒ ℎ′ (𝑥) = 2𝑓 (𝑥)𝑓 ′ (𝑥) + 2𝑔(𝑥)𝑔′ (𝑥)
Mas, segundo o enunciado 𝑔(𝑥) = 𝑓′(𝑥) . Então, derivando ambos os lados:

𝑔′ (𝑥) = 𝑓′′ (𝑥)


O enunciado afirma também que 𝑓′′ (𝑥) = −𝑓(𝑥). Então:
𝑔′ (𝑥) = −𝑓(𝑥)
Assim, substituindo as expressões emolduradas na expressão de ℎ′(𝑥):
ℎ′ (𝑥) = 2𝑓(𝑥)𝑓′ (𝑥) + 2𝑓′ (𝑥)[−𝑓(𝑥)] = 0
Portanto, se a derivada é nula para todo 𝑥, então ℎ(𝑥) é uma constante:

ℎ(𝑥) = ∫ ℎ′ (𝑥) 𝑑𝑥 + 𝐶

⇒ ℎ(𝑥) = ∫ 0 ⋅ 𝑑𝑥 + 𝐶 = 𝐶

Como ℎ(0) = 5 ⇒ 𝐶 = 5. Daí:


ℎ (𝑥 ) = 𝐶 = 5 ∀ 𝑥
⇒ ℎ(10) = 𝐶 = 5
Assim, a sequência correta é: F V F F V.
Gabarito: E
33. (Escola Naval/2017)
𝟏 𝟏+𝒕𝒈(𝒙)
Sejam 𝒇 e 𝒈 funções reais dadas por 𝒇(𝒙) = 𝟏−𝐜𝐨𝐬(𝒙)+𝒔𝒆𝒏 (𝒙) e 𝒈(𝒙) = . Calcule o valor da
𝟏−𝒕𝒈(𝒙)
𝒃 𝑷 𝑷
integral ∫𝒂 𝒇(𝒙)𝒅𝒙, em que 𝒂 = 𝟒 , 𝒃 = 𝟐 , e P é o período da função 𝒈 e marque a opção correta.
𝟒−𝟐√𝟐
a) 𝓵𝐧 ( )
𝟑
𝟐+√𝟐
b) 𝓵𝐧 ( )
𝟐

AULA 06 – CÁLCULO II 54
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c) 𝓵𝐧(√𝟓 − √𝟑)
𝟐−√𝟑
d) 𝓵𝐧 ( )
𝟒
e) 𝓵𝐧(𝟐√𝟑 + √𝟐)
Comentários
Vamos achar o período da função 𝑔(𝑥):
𝜋
1 + 𝑡𝑔 𝑥 𝑡𝑔 + 𝑡𝑔 𝑥 𝜋
𝑔 (𝑥 ) = = 4 = 𝑡𝑔 (𝑥 + )
𝜋
1 − 𝑡𝑔 𝑥 1 − 𝑡𝑔 ⋅ 𝑡𝑔 𝑥 4
4
Portanto, sabemos que o período de uma função tangente é 𝜋, portanto 𝑃 = 𝜋. Agora,
para o cálculo da integral:
𝜋
𝑏
2 1
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥
𝑎
𝜋 1 − cos(𝑥) + 𝑠𝑒𝑛 (𝑥)
4

Sabendo que
𝑥
cos 𝑥 = 1 − 2 𝑠𝑒𝑛2 ( )
2
𝑥 𝑥
𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 2 𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( )
2 2
𝜋
𝑏
2 1
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 𝑥 𝑥 𝑑𝑥
𝜋
𝑎 4 2 𝑠𝑒𝑛2 (2) + 2 𝑠𝑒𝑛 (2) cos (2)
𝜋
𝑏
2 1
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 𝑥 𝑥 𝑑𝑥
𝜋
𝑎 4 2 𝑠𝑒𝑛 (2) [𝑠𝑒𝑛 (2) + cos (2)]
𝑥
Multiplicando em cima e em baixo por 𝑠𝑒𝑐 2 ( ):
2
𝑥 𝜋
𝑏 𝑠𝑒𝑐2 (2) 2
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 𝑥 𝑑𝑥
𝜋
𝑎 2 𝑡𝑔 ( ) [ 𝑡𝑔 ( ) + 1 ]
4 2 2
Fazendo a mudança de variável:
𝑥 𝑑𝑢 1 𝑥 1 𝑥
𝑢 = 𝑡𝑔 ( ) ⇒ = 𝑠𝑒𝑐2 ( ) ⇒ 𝑑𝑢 = 𝑠𝑒𝑐2 ( ) 𝑑𝑥
2 𝑑𝑥 2 2 2 2
A integral fica:
𝜋 𝑥 𝜋
𝑏
2 𝑠𝑒𝑐2 (2) 𝑡𝑔4
1 1
1
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑢 = ∫ 𝑑𝑢 =
𝜋 𝑢( 𝑢 + 1 )
√2−1 𝑢(𝑢 + 1)
𝜋
𝑎 2 𝑡𝑔 ( ) [ 𝑡𝑔 ( ) + 1 ] 𝑡𝑔
4 2 2 8
𝑏 1 1
1 1 1 2 1
⇒ ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑢 − ∫ 𝑑𝑢 = ln ( ) − ln ( ) = ln ( )
𝑎 √2−1 𝑢 √2−1 𝑢 + 1 √2 − 1 √2 2 − √2

AULA 06 – CÁLCULO II 55
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𝑏
1 2 + √2 2 + √2
⇒ ∫ 𝑓 (𝑥)𝑑𝑥 = ln ( ⋅ ) = ln ( )
𝑎 2 − √2 2 + √2 2
Gabarito: B
34. (Escola Naval/2017)
Determine o volume do sólido obtido pela rotação, em torno do eixo 𝒚, do conjunto de todos os
pontos (𝒙, 𝒚), tais que 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐, 𝒚 ≥ √𝒙 − 𝟏 e 𝟎 ≤ 𝒚 ≤ 𝒙𝟐 . A seguir, assinale a opção correta.
𝟐𝟖𝝅
a) 𝟏𝟓
𝟖𝟖𝝅
b) 𝟏𝟓
𝟏𝟎𝟖𝝅
c) 𝟏𝟓
𝟏𝟏𝟖𝝅
d) 𝟏𝟓
𝟏𝟖𝟖𝝅
e) 𝟏𝟓

Comentários
Primeiramente, construamos a região que irá ser rotacionada, esboçando o gráfico da
região 0 ≤ 𝑥 ≤ 2 e 𝑦 ≥ √𝑥 − 1 e 0 ≤ 𝑦 ≤ 𝑥². Veja que a função 𝑦 = √𝑥 − 1 está definida apenas
para 𝑥 ≥ 1 e sua imagem é positiva.

Queremos rotacionar a figura acima em torno de 𝑦 e calcular o seu volume. Veja que cada
ponto pertencente à região acima vai rotacionar em torno de 𝑦.
Se passarmos um plano perpendicular ao eixo ordenado, cortando essa figura acima na
ordenada 𝑦 ≤ 1, obteremos coroas circulares de raio interno tal que 𝑦 = 𝑟 2 ⇒ 𝑟 = √𝑦, e raio
externo 𝑅 tal que 𝑦 = √𝑅 − 1 ⇒ 𝑅 = 𝑦 2 + 1. Sendo assim, um elemento de volume dessa figura
𝑑𝑉1 , para 𝑦 ≤ 1 é um sólido cuja área da base é 𝜋(𝑅 2 − 𝑟 2 ) e altura 𝑑𝑦. Assim, o volume total da
figura, para 𝑦 ≤ 1 é:

AULA 06 – CÁLCULO II 56
Prof. Victor So

1 1 1
2
∫ 𝑑𝑉1 = ∫ 𝜋(𝑅2 − 𝑟2 ) 𝑑𝑦 = ∫ 𝜋 [(𝑦2 + 1) − 𝑦] 𝑑𝑦 = 𝜋 ∫ 𝑦4 + 2𝑦2 − 𝑦 + 1 𝑑𝑦
0 0 0
1
𝑦 5 2𝑦 3 𝑦 2 1 2 1 41
⇒ ∫ 𝜋(𝑅2 − 𝑟 2 ) 𝑑𝑦 = 𝜋 ( + − + 𝑦) |10 = 𝜋 ( + − + 1) = 𝜋
0 5 3 2 5 3 2 30
Agora, se passarmos um plano perpendicular ao eixo ordenado, cortando essa figura acima
na ordenada 1 ≤ 𝑦 ≤ 4, obteremos coroas circulares de raio interno tal que 𝑦 = 𝑟 2 ⇒ 𝑟 = √𝑦,
e raio externo 𝑅 = 2. Sendo assim, um elemento de volume dessa figura 𝑑𝑉2 , para 1 ≤ 𝑦 ≤ 4 é
um sólido cuja área da base é 𝜋(𝑅2 − 𝑟 2 ) = 𝜋(4 − 𝑟 2 ) e altura 𝑑𝑦. Assim, o volume total da
figura, para 1 ≤ 𝑦 ≤ 4 é:
4 4
𝑦2 4 16 1 9𝜋
∫ 𝑑𝑉2 = ∫ 𝜋(4 − 𝑦) 𝑑𝑦 = 𝜋 ∫ (4 − 𝑦) 𝑑𝑦 = 𝜋 (4𝑦 − ) |1 = 𝜋 (16 − −4+ )=
1 1 2 2 2 2
Portanto, o volume total é a soma dos volumes calculados acima:
41𝜋 9𝜋 88𝜋
𝑉= + =
30 2 15
Gabarito: B
35. (Escola Naval/2017)
Nas proposições abaixo, coloque V (verdadeiro) ou F (falso) e assinale a opção que apresenta a
sequência correta.
( ) Existe pelo menos um 𝒂 ∈ ℝ e 𝒂 ≠ 𝟎, para que as curvas 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 e 𝒙𝟐 + 𝟐𝒚𝟐 = 𝟏 não se
interceptem ortogonalmente.
( ) A negação da proposição (∃𝒙 ∈ 𝑨)(𝒑(𝒙)) → (∀𝒙 ∈ 𝑨)(∽ 𝒒(𝒙)) é (∃𝒙 ∈ 𝑨)(𝒑(𝒙)) ∧ (∃𝒙 ∈
𝑨)(𝒒(𝒙)).
𝝅
𝟏
( ) Se ∫𝟎𝟐 𝟏+𝒔𝒆𝒏(𝒙) 𝒅𝒙 = 𝑴, então 𝑴𝟐 = 𝟐
( ) Seja 𝒁 um número complexo e 𝒊 a unidade imaginária. Se 𝒛 = |𝒛|𝒆𝒊𝜽 , então |𝒆𝒊𝒛 | = 𝒆|𝒛|𝒔𝒆𝒏(𝜽) .
a) (F) (V) (F) (F)
b) (F) (F) (V) (V)
c) (V) (F) (F) (V)
d) (V) (V) (V) (F)
e) (F) (V) (V) (F)
Comentários
Analisando as proposições:
I. Para que elas se interceptem ortogonalmente, o produto dos coeficientes angulares
das retas tangentes às duas curvas no ponto de interceção tem de ser -1. Analisando as
derivadas das curvas em um ponto qualquer:
𝑦 = 𝑎𝑥 2 ⇒ 𝑦 ′ = 2𝑎𝑥

AULA 06 – CÁLCULO II 57
Prof. Victor So

𝑥
𝑥2 + 2𝑦2 = 1 ⇒ 2𝑥 + 4𝑦𝑦′ = 0 ⇒ 𝑦′ = −
2𝑦
Se (𝑥0 , 𝑦0 ) é um ponto de interseção, fazendo o produto dos coeficientes angulares das
retas tangentes (produto das derivadas no ponto):
𝑥0 𝑎𝑥02
2𝑎𝑥0 ⋅ (− )=− = −1
2𝑦0 𝑦0
Veja que o produto acima deu -1 pois 𝑎𝑥02 = 𝑦0 , já que o ponto (𝑥0 , 𝑦0 ) pertence à curva
𝑦 = 𝑎𝑥 2 . Isso significa que, não importa 𝑎, a interseção entre essas curvas é sempre ortogonal.
Portanto, a afirmativa é falsa.
II. Verdadeira, pois se temos duas proposições 𝑝 𝑒 𝑞, a negação do condicional 𝑝 → 𝑞 é
𝑝 ∧ 𝑞̅. Assim, se temos 𝑝 sendo (∃𝑥 ∈ 𝐴)(𝑝(𝑥)) e 𝑞 sendo (∀𝑥 ∈ 𝐴)(∽ 𝑞(𝑥)), então a
negação de 𝑝 → 𝑞 será 𝑝 ∧ 𝑞̅: (∃𝑥 ∈ 𝐴)(𝑝(𝑥)) ∧ (∃𝑥 ∈ 𝐴)(𝑞(𝑥)), pois a negação do
quantificador universal ∀ é feita pelo quantificador existencial ∃ e a negação de ~𝑞 é o
próprio 𝑞.
III. Vamos calcular o valor da integral
𝜋 𝜋
2 1 2 1
𝑀=∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 𝑥 𝑥 𝑥 𝑑𝑥
0 1 + 𝑠𝑒𝑛(𝑥) 0 𝑠𝑒𝑛2 ( ) + 𝑐𝑜𝑠 2 ( ) + 2𝑠𝑒𝑛 ( ) cos ( )
2 2 2 2
𝜋
2 1
⇒𝑀=∫ 𝑑𝑥
0 𝑥 𝑥 2
(𝑠𝑒𝑛 ( ) + cos ( ))
2 2
𝑥
Dividindo em cima e embaixo por 𝑐𝑜𝑠 2 ( ):
2
𝜋 𝑥
𝑠𝑒𝑐 2 ( )
2
𝑀=∫ 2 𝑑𝑥
0 𝑥 2
(1 + 𝑡𝑔 ( ))
2
𝑥 𝑑𝑢 1 𝑥 1 𝑥
Chamando 𝑢(𝑥) = 1 + 𝑡𝑔 ( ) ⇒ = 𝑠𝑒𝑐 2 ( ) ⇒ 𝑑𝑢 = 𝑠𝑒𝑐 2 ( ) 𝑑𝑥. Assim, os novos
2 𝑑𝑥 2 2 2 2
limites da integração serão:
𝜋
⇒ 𝑢 (0) = 1 𝑒 𝑢 ( ) = 2
2
𝜋𝑥
𝑠𝑒𝑐 2 ( )
2
2
1 2
𝑢−2+1 2 1
⇒𝑀=∫ 2 −2
) |1 = 2 (− + 1)
2 𝑑𝑥 = 2 ∫ 2
𝑑𝑢 = 2 ∫ 𝑢 𝑑𝑢 = 2 ⋅ (
0 𝑥 1 𝑢 1 −2 + 1 2
(1 + 𝑡𝑔 ( ))
2
=1
⇒ 𝑀2 = 1
Portanto, alternativa falsa.

AULA 06 – CÁLCULO II 58
Prof. Victor So

IV. 𝑧 = |𝑧|𝑒 𝑖𝜃 = |𝑧|(cos 𝜃 + 𝑖 𝑠𝑒𝑛𝜃 )


⇒ 𝑖𝑧 = |𝑧|(−𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝑖 cos 𝜃)
⇒ 𝑒 𝑖𝑧 = 𝑒 |𝑧|(−𝑠𝑒𝑛𝜃+𝑖 cos 𝜃) = 𝑒 −|𝑧|𝑠𝑒𝑛𝜃 ⋅ 𝑒 𝑖(|𝑧|𝑐𝑜𝑠𝜃)
⇒ |𝑒 𝑖𝑧 | = 𝑒 −|𝑧|𝑠𝑒𝑛𝜃
Portanto, alternativa falsa.
Gabarito: A
36. (Escola Naval/2016)
𝟑𝒆𝟑𝒙
Calcule ∫ 𝒅𝒙 e assinale a opção correta.
𝒆𝟔𝒙 +𝟐𝒆𝟑𝒙 +𝟏
a) −(𝒆𝟑𝒙 + 𝟏)−𝟏 + 𝒄
b) (𝒆𝟑𝒙 + 𝟏)−𝟏 + 𝒄
c) −(𝒆𝟑𝒙 − 𝟏)−𝟏 + 𝒄
d) (𝒆𝟑𝒙 − 𝟏)−𝟏 + 𝒄
e) −𝟑(𝒆𝟑𝒙 + 𝟏)−𝟏 + 𝒄
Comentários
Veja que:
3𝑒3𝑥 3𝑒3𝑥
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥
𝑒6𝑥 + 2𝑒3𝑥 + 1 (𝑒3𝑥 + 1)2
Chamando 𝑒3𝑥 + 1 = 𝑢 :
𝑑𝑢
= 3𝑒3𝑥 ⇒ 𝑑𝑢 = 3𝑒3𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑥
A integral na variável 𝑢 passa a ser:
3𝑒3𝑥 1 −2
𝑢−2+1 1
∫ 3𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑢 = ∫ 𝑢 𝑑𝑢 = + 𝑐 = − +𝐶
( 𝑒 + 1) 2 𝑢2 −2 + 1 𝑢
Voltando para a variável original:
3𝑒3𝑥 1 3𝑥 + 1)−1 + 𝑐
∫ 𝑑𝑥 = − + 𝑐 = − ( 𝑒
𝑒6𝑥 + 2𝑒3𝑥 + 1 𝑒3𝑥 + 1
Gabarito: A
37. (Escola Naval/2016)
Analise as afirmativas abaixo:
𝓵𝒏 𝒙
I. A função 𝒚 = possui um valor mínimo no ponto de abscissa 𝒙 = 𝒆.
𝒙
𝒙
II. As assíntotas horizontais ao gráfico de 𝒚 = são 𝒚 = −𝟏 e 𝒚 = 𝟏.
√𝒙𝟐 +𝟏
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
III. A função 𝒇(𝒙) = ∫ (𝒙 + 𝟐𝒙 + 𝟑𝒙 + ⋯ + 𝟐𝟎𝟏𝟔𝒙) 𝒅𝒙 é tal que 𝒇(𝟏) > 𝟎, para qualquer constante de
integração.
𝒍𝒊𝒎 𝟏
IV. O valor de 𝒙→+∞ 𝒙 𝒔𝒆𝒏 (𝒙) é 1.

AULA 06 – CÁLCULO II 59
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Assinale a opção correta.


a) Apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
b) Apenas as afirmativas II, III, IV são verdadeiras.
c) Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras.
d) Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras.
e) Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
Comentários
Analisando cada afirmativa:
I. Calculando a derivada da função e igualando a zero:
1
ln 𝑥 ⋅ 𝑥 − ln 𝑥 ⋅ 1 1 − ln 𝑥
𝑦= ⇒ 𝑦′ = 𝑥 =
𝑥 𝑥² 𝑥2
1 − ln 𝑥
𝑦′ = 0 ⇒ = 0 ⇒ ln 𝑥 = 1 ⇒ 𝑥 = 𝑒
𝑥²
Analisando se é mínimo:
1
− 𝑥 ⋅ 𝑥2 − (1 − ln 𝑥)2𝑥
−𝑒
𝑦′′ = <0 ⇒ 𝑦′′ (𝑒) =
𝑥4 𝑒4
Portanto, na verdade se trata de um ponto de máximo, não de mínimo. Assim, essa
afirmativa é falsa.
II. Assíntotas horizontais 𝑦 = 𝑦1 e 𝑦 = 𝑦2 de uma função 𝑓 são definidas como
𝑥 −|𝑥| −1 −1
𝑦1 = lim = lim = lim = lim = −1
𝑥→−∞ √ 2 𝑥→−∞ √ 2 𝑥→−∞ 2 𝑥→−∞
𝑥 +1 𝑥 +1 √𝑥2 + 12 √1 + 12
𝑥 𝑥 𝑥
𝑥 1 1 1
𝑦2 = lim = lim = lim = lim =1
𝑥→+∞ √ 2 𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 2 𝑥→+∞
𝑥 +1 √𝑥2 + 1 √𝑥2 + 12 √1 + 12
𝑥 𝑥 𝑥 𝑥
Portanto, a alternativa é verdadeira.
III. Calculando a função:
1 1 1 1
𝑓 (𝑥 ) = ∫ ( + + + ⋯+ ) 𝑑𝑥
𝑥 2𝑥 3𝑥 2016𝑥
1 1 1 1 1 1 1
= ∫ 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥 + ⋯ + ∫ 𝑑𝑥
𝑥 2 𝑥 3 𝑥 2016 𝑥
1 1 1 1 1 1 1 1 1
⇒ 𝑓(𝑥) = (1 + + + + ⋯ + ) ∫ 𝑑𝑥 = (1 + + + + ⋯ + ) ln 𝑥 + 𝐶
2 3 4 2016 𝑥 2 3 4 2016
1 1 1 1
⇒ 𝑓(1) = (1 + + + + ⋯ + ) ln 1 + 𝐶 = 𝐶
2 3 4 2016

AULA 06 – CÁLCULO II 60
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Portanto, obviamente, o valor de 𝑓(1) depende da constante. Portanto, a afirmativa é


falsa.
IV. Calculando o valor do limite dado:
1
1 𝑠𝑒𝑛 (𝑥)
lim 𝑥 𝑠𝑒𝑛 ( ) = lim
𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 1
𝑥
Substituindo:
1
𝑢= ⇒ 𝑥 → +∞ ⇒ 𝑢 → 0
𝑥
Daí, o limite fica:
1
1 𝑠𝑒𝑛 (𝑥) 𝑠𝑒𝑛 𝑢
lim 𝑥 𝑠𝑒𝑛 ( ) = lim = lim =1
𝑥→+∞ 𝑥 𝑥→+∞ 1 𝑢→0 𝑢
𝑥
Este último, entretanto, sabemos que é o limite fundamental, que é igual a 1. Portanto,
alternativa verdadeira.
Gabarito: C
38. (Escola Naval/2016)
𝒙𝟖 −𝟒𝒙𝟔 +𝟔𝒙𝟒 −𝟒𝒙𝟐 +𝟏
A integral ∫ (𝒙𝟒 −𝟏)(𝒙𝟔 −𝟑𝒙𝟒 +𝟑𝒙𝟐 −𝟏) 𝒅𝒙 é igual a:
a) 𝒂𝒓𝒄 𝒕𝒈 𝒙 + 𝒄
𝟏 𝒙−𝟏
b) 𝟐 𝓵𝒏 |𝒙+𝟏| + 𝒄
c) 𝓵𝒏 |𝒙 − 𝟏| + 𝒄
d) 𝓵𝒏|𝒙 + 𝟏| + 𝒄
e) 𝒂𝒓𝒄 𝒔𝒆𝒏 𝒙 + 𝒄
Comentários
𝑥 8 − 4𝑥 6 + 6𝑥 4 − 4𝑥 2 + 1
𝐴=∫ 𝑑𝑥
(𝑥 4 − 1)(𝑥 6 − 3𝑥 4 + 3𝑥 2 − 1)
Veja que 1 e -1 são raízes da expressão do numerador. Portanto, vamos tentar fatorá-la
buscando o fator 𝑥2 − 1:
𝑥8 − 4𝑥6 + 6𝑥4 − 4𝑥2 + 1 = 𝑥8 − 𝑥6 − 3𝑥6 + 3𝑥4 + 3𝑥4 − 3𝑥2 − 𝑥2 + 1
⇒ 𝑥 8 − 4𝑥 6 + 6𝑥 4 − 4𝑥 2 + 1 = 𝑥 6 (𝑥 2 − 1) − 3𝑥 4 (𝑥 2 − 1) + 3𝑥 2 (𝑥 2 − 1) − (𝑥 2 − 1)
⇒ 𝑥 8 − 4𝑥 6 + 6𝑥 4 − 4𝑥 2 + 1 = (𝑥 2 − 1)(𝑥 6 − 3𝑥 4 + 3𝑥 2 − 1)
Substituindo a equação acima na integral:
𝑥8 − 4𝑥6 + 6𝑥4 − 4𝑥2 + 1 (𝑥2 − 1)(𝑥6 − 3𝑥4 + 3𝑥2 − 1)
∫ 4
𝑑𝑥 = ∫ 4
𝑑𝑥
(𝑥 − 1)(𝑥6 − 3𝑥4 + 3𝑥2 − 1) (𝑥 − 1)(𝑥6 − 3𝑥4 + 3𝑥2 − 1)

AULA 06 – CÁLCULO II 61
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(𝑥 2 − 1)(𝑥 6 − 3𝑥 4 + 3𝑥 2 − 1) 1
⇒𝐴=∫ 2 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥
(𝑥 + 1)(𝑥 2 − 1)(𝑥 6 − 3𝑥 4 + 3𝑥 2 − 1) 𝑥2 + 1
Seja:
𝑥 = 𝑡𝑔 𝜃 ⇒ 𝜃 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 (𝑥)
𝑑𝑥
= 𝑠𝑒𝑐2 𝜃 ⇒ 𝑑𝑥 = 𝑠𝑒𝑐2 𝜃 𝑑𝜃
𝑑𝜃
Assim, a integral fica:
1 1 2
1
𝐴=∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑠𝑒𝑐 𝜃 𝑑𝜃 = ∫ ⋅ 𝑠𝑒𝑐 2 𝜃 𝑑𝜃 = ∫ 𝑑𝜃 = 𝜃 + 𝑐
𝑥2 + 1 𝑡𝑔2 𝜃 + 1 𝑠𝑒𝑐 2 𝜃
⇒ 𝐴 = 𝜃 + 𝑐 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 (𝑥) + 𝑐
𝑥 8 − 4𝑥 6 + 6𝑥 4 − 4𝑥 2 + 1
⇒∫ 𝑑𝑥 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑥) + 𝑐
(𝑥 4 − 1)(𝑥 6 − 3𝑥 4 + 3𝑥 2 − 1)
Gabarito: A
39. (Escola Naval/2015)
𝒔𝒆𝒏𝟒 (𝟐𝒙)
[𝒕𝒈(𝟐𝒙) 𝐜𝐨𝐬 𝟒 (𝟐𝒙)− ]
𝒄𝒐𝒕𝒈(𝟐𝒙)
Resolvendo ∫ 𝐬𝐞𝐜 𝟐 (𝒙)𝒅𝒙 encontra-se
𝒆𝟐𝒕𝒈𝒙 𝐜𝐨𝐬(𝟒𝒙)√𝐬𝐞𝐜 𝟐(𝟐𝒙)−𝟏
𝟏
a) − 𝟐 𝒆𝟐𝒙 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙) + 𝒄
𝟏
b) − 𝟐 𝒆−𝟐𝒕𝒈𝒙 + 𝒄
𝟏
c) 𝟐 𝒆−𝟐𝒙 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙) + 𝒄
𝟏
d) − 𝟐 𝒆𝟐𝒙 𝒄𝒐𝒔𝒙 + 𝒄
𝟏
e) − 𝟐 𝒆−𝟐𝒙 𝐬𝐞𝐜(𝟒𝒙) + 𝒄

Comentários
Desenvolvendo a expressão que será integrada:
𝑠𝑒𝑛4 (2𝑥)
[𝑡𝑔(2𝑥) cos 4 (2𝑥) − ]
𝑐𝑜𝑡𝑔(2𝑥)
𝐴= sec 2 (𝑥)
𝑒 2𝑡𝑔𝑥 cos(4𝑥) √sec 2 (2𝑥) −1
4(
[𝑡𝑔(2𝑥) cos 2𝑥) − 𝑠𝑒𝑛 2𝑥) 𝑡𝑔(2𝑥)] 4(
= 𝑠𝑒𝑐²(𝑥)
𝑒 2𝑡𝑔𝑥 cos(4𝑥) √sec 2 (2𝑥) − 1
Lembrando que 𝑡𝑔2 (2𝑥) = 𝑠𝑒𝑐 2 (2𝑥) − 1 ⇒ 𝑡𝑔(2𝑥) = √𝑠𝑒𝑐 2 (2𝑥) − 1:
[𝑡𝑔(2𝑥) cos4 (2𝑥) − 𝑠𝑒𝑛4 (2𝑥) 𝑡𝑔(2𝑥)] 𝑡𝑔(2𝑥)(cos4 (2𝑥) − 𝑠𝑒𝑛4 (2𝑥))
𝐴= 𝑠𝑒𝑐²(𝑥) = 𝑠𝑒𝑐²(𝑥)
𝑒 2𝑡𝑔𝑥 cos(4𝑥) 𝑡𝑔(2𝑥) 𝑒 2𝑡𝑔𝑥 cos(4𝑥) 𝑡𝑔(2𝑥)
Efetuando a fatoração:
cos4 (2𝑥) − 𝑠𝑒𝑛4 (2𝑥) = (cos2 (2𝑥) + 𝑠𝑒𝑛2 (2𝑥)) (cos2 (2𝑥) − 𝑠𝑒𝑛2 (2𝑥))
Como cos2 (2𝑥) + 𝑠𝑒𝑛2 (2𝑥) = 1, então:

AULA 06 – CÁLCULO II 62
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cos4 (2𝑥) − 𝑠𝑒𝑛4 (2𝑥) = cos2 (2𝑥) − 𝑠𝑒𝑛2 (2𝑥) = cos(4𝑥)


Assim, a expressão 𝐴 fica:
𝑡𝑔(2𝑥) cos(4𝑥) 2( )
𝑠𝑒𝑐 2 𝑥
𝐴= 𝑠𝑒𝑐 𝑥 =
𝑒 2𝑡𝑔𝑥 cos(4𝑥) 𝑡𝑔(2𝑥) 𝑒 2𝑡𝑔𝑥

Assim, queremos a integral:


𝑠𝑒𝑐2 𝑥
∫ 𝐴 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥
𝑒2𝑡𝑔𝑥
𝑑𝑢
Chamando 𝑢 = 𝑡𝑔 𝑥 ⇒ = 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 ⇒ 𝑑𝑢 = 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 𝑑𝑥. A integral na nova variável ficaria:
𝑑𝑥

𝑠𝑒𝑐2 𝑥 1
2𝑡𝑔𝑥
𝑑𝑥 = ∫ 𝑒−2𝑢 𝑑𝑢 = − ∫ 𝑒−2𝑢 ⋅ (−2)𝑑𝑢

𝑒 2
Chamando 𝑣 = −2𝑢 = −2𝑡𝑔𝑥:
𝑠𝑒𝑐2 𝑥 1 1
−2𝑢 ⋅ (−2)𝑑𝑢 = − ∫ 𝑒𝑣 𝑑𝑣 = −
𝑒𝑣
∫ 𝑑𝑥 = − ∫ 𝑒 +𝐶
𝑒2𝑡𝑔𝑥 2 2 2
𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 𝑒 −2𝑡𝑔𝑥
⇒∫ 𝑑𝑥 = − +𝑐
𝑒 2𝑡𝑔𝑥 2
Gabarito: B
40. (Escola Naval/2014)
−𝝅 𝝅 𝝅
Considere a função real de variável real 𝒚 = 𝒇(𝒙), < 𝒙 < 𝟐 , cujo gráfico contém o ponto (𝟑 , √𝟑).
𝟐
𝟏 𝝅
Se 𝒇′ (𝒙) = 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙 + 𝒔𝒆𝒏𝒙 ⋅ 𝒄𝒐𝒔𝒙 então 𝒇 ( 𝟒 ) é igual a
𝟏
a)−√𝟑 + 𝟖
𝟗
b) 𝟖
𝟕
c) 𝟖
√𝟐 𝟏
d) − +𝟒
𝟐
√𝟑 𝟓
e) −𝟐 +𝟒

Comentários
É dado 𝑓′(𝑥). Pelo princípio fundamental do cálculo:

𝑓 (𝑥) = ∫ 𝑓 ′ (𝑥) 𝑑𝑥 + 𝑐

1 1
⇒ 𝑓(𝑥) = ∫ ( 2 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 ⋅ 𝑐𝑜𝑠𝑥 ) 𝑑𝑥 + 𝑐 = ∫ (𝑠𝑒𝑐²𝑥 + 𝑠𝑒𝑛(2𝑥)) 𝑑𝑥 + 𝑐
cos 𝑥 2
1 1
⇒ 𝑓 (𝑥) = ∫ 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 𝑑𝑥 + ∫ 𝑠𝑒𝑛(2𝑥) 𝑑𝑥 + 𝑐 = ∫ 𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 𝑑𝑥 + ∫ 𝑠𝑒𝑛(2𝑥) 2𝑑𝑥 + 𝑐
2 4

AULA 06 – CÁLCULO II 63
Prof. Victor So

cos(2𝑥)
⇒ 𝑓 (𝑥) = 𝑡𝑔𝑥 − +𝑐
4
2𝜋
𝜋 𝜋 cos ( )
𝑓 ( ) = √3 ⇒ 𝑡𝑔 ( ) − 3 + 𝑐 = √3 ⇒ √3 + 1 + 𝑐 = √3
3 3 4 8
1
⇒𝑐=−
8
cos(2𝑥) 1
⇒ 𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔𝑥 − −
4 8
𝜋 1 7
⇒ 𝑓( ) = 1−0− =
4 8 8
Gabarito: C
41. (Escola Naval/2014)
Sabendo-se que 𝒇 é uma função real de variável real, tal que a derivada segunda de 𝒇 em 𝒙 é
𝟕
𝒇𝟐 (𝒙) = 𝐜𝐨𝐬𝟐 𝒙 + 𝟏 e que 𝒇(𝟎) = 𝟖 e 𝒇′ (𝟎) = 𝟐, o valor de 𝒇(𝝅) é
𝟏𝟏
a) 𝟐𝝅 + 𝟖
𝟐 𝟓
b) 𝝅 + 𝝅 + 𝟖
c) 𝟐𝝅𝟐 + 𝟓
𝟑𝝅𝟐 𝟕
d) + 𝟐𝝅 + 𝟖
𝟒
𝟓
e) 𝟑𝝅𝟐 + 𝝅 + 𝟖

Comentários
É dada 𝑓′′(𝑥). Pelo teorema fundamental do cálculo:

𝑓′ (𝑥) = ∫ 𝑓′′ (𝑥) 𝑑𝑥 + 𝑐 = ∫(cos2 𝑥 + 1)𝑑𝑥 + 𝑐 = ∫ cos2 𝑥 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥 + 𝑐

cos(2𝑥) + 1
𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 =
2
′ cos(2𝑥) + 1 1 3
𝑓 (𝑥) = ∫ 𝑑𝑥 + ∫ 1 𝑑𝑥 + 𝑐 = ∫ cos(2𝑥) 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥 + 𝑐
2 2 2
1 3 𝑠𝑒𝑛(2𝑥) 3𝑥
𝑓′ (𝑥) = ∫ cos(2𝑥) 2𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥 + 𝑐 = + +𝑐
4 2 4 2
𝑓′ (0) = 0 + 0 + 𝑐 = 2 ⇒ 𝑐 = 2
𝑠𝑒𝑛(2𝑥) 3𝑥
⇒ 𝑓 ′ (𝑥 ) = + +2
4 2
𝑠𝑒𝑛(2𝑥) 3𝑥
𝑓(𝑥) = ∫ 𝑓 ′ (𝑥) 𝑑𝑥 + 𝐶 = ∫ [ + + 2] 𝑑𝑥 + 𝐶
4 2

AULA 06 – CÁLCULO II 64
Prof. Victor So

1 3 1 3
𝑓 (𝑥 ) = ∫ sen(2𝑥) 𝑑𝑥 + ∫ 𝑥 𝑑𝑥 + ∫ 2𝑑𝑥 + 𝐶 = ∫ sen(2𝑥) 2𝑑𝑥 + ∫ 𝑥 𝑑𝑥 + 2 ∫ 𝑑𝑥 + 𝐶
4 2 8 2
− cos(2𝑥) 3𝑥 2
⇒ 𝑓 (𝑥 ) = + + 2𝑥 + 𝐶
8 4
7 1 7
𝑓 (0) = ⇒ − + 0 + 0 + 𝐶 = ⇒ 𝐶 = 1
8 8 8
2
− cos(2𝑥) 3𝑥
⇒ 𝑓 (𝑥 ) = + + 2𝑥 + 1
8 4
1 3𝜋 2 3𝜋 2 7
⇒ 𝑓 (𝜋 ) = − + + 2𝜋 + 1 = + 2𝜋 +
8 4 4 8

Gabarito: D
42. (Escola Naval/2012)
𝝅
Considere a função 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐧(𝐬𝐞𝐜 𝒙 + 𝒕𝒈 𝒙) + 𝟐𝒔𝒆𝒏 𝒙, com 𝟎 < 𝒙 < 𝟐 . O resultado de
∫[(𝒇′ (𝒙))𝟐 + 𝟐 − 𝟐𝒄𝒐𝒔𝟐𝒙]𝒅𝒙 é
a) 𝒕𝒈𝒙 + 𝟖𝒙 + 𝟐𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙 + 𝑪
b) 𝐬𝐞𝐜 𝒙 + 𝟔𝒙 + 𝑪
c) 𝐬𝐞𝐜 𝒙 − 𝟐𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙 + 𝑪
d) 𝒕𝒈𝒙 + 𝟖𝒙 + 𝑪
e) 𝐬𝐞𝐜 𝒙 + 𝟔𝒙 − 𝒔𝒆𝒏𝟐𝒙 + 𝑪
Comentários
Como a integral pedida envolve a derivada de 𝑓, vamos calculá-la:
1
𝑓 (𝑥) = ln(sec 𝑥 + tg 𝑥 ) + 2𝑠𝑒𝑛𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = ⋅ (sec 𝑥 + 𝑡𝑔𝑥)′ + 2 cos 𝑥
sec 𝑥 + 𝑡𝑔𝑥

′ 1 1 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 cos 𝑥 cos2 𝑥 − (1 + 𝑠𝑒𝑛𝑥)(−𝑠𝑒𝑛𝑥)
𝑓 (𝑥) = ⋅( ) + 2 cos 𝑥 = ⋅ + 2 cos 𝑥
1 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 cos 𝑥 1 + 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠²𝑥
cos 𝑥
1 2 1
⇒ 𝑓 ′ (𝑥 ) = + 2 cos 𝑥 ⇒ (𝑓 ′ (𝑥)) = + 4 + 4 cos² 𝑥
cos 𝑥 cos² 𝑥
Queremos calcular:
′ 2 1
∫ [(𝑓 (𝑥)) + 2 − 2𝑐𝑜𝑠2𝑥] 𝑑𝑥 = ∫ [ + 4 + 4 cos² 𝑥 + 2 − 2𝑐𝑜𝑠2𝑥] 𝑑𝑥
cos2 𝑥
cos 2𝑥 = 2 cos2 𝑥 − 1:
1 2 2
1
= ∫[ + 4 + 4 cos 𝑥 + 2 − 2 ( 2 cos 𝑥 − 1 ) ] 𝑑𝑥 = ∫ [ + 8] 𝑑𝑥
cos2 𝑥 cos 2 𝑥

AULA 06 – CÁLCULO II 65
Prof. Victor So

1
=∫ 𝑑𝑥 + ∫ 8 𝑑𝑥 = 𝑡𝑔𝑥 + 8𝑥 + 𝑐
cos2 𝑥
Gabarito: D
43. (Escola Naval/2012)
𝝅
O valor de ∫𝟎𝟐 (𝒆𝟐𝒙 − 𝐜𝐨𝐬 𝒙)𝒅𝒙 é
𝒆𝝅 𝟑
a) −𝟐
𝟐
𝝅
𝒆𝟐 𝟏
b) −𝟐
𝟐
𝒆𝝅 𝟑
c) +
𝟐 𝟐
𝝅
𝒆𝟐 𝟑
d) −𝟐
𝟐
𝝅
𝒆𝟐 𝟏
e) +𝟐
𝟐

Comentários
Queremos resolver:
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
2 2 2 1 2 2
∫ (𝑒2𝑥 − cos 𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑒2𝑥 𝑑𝑥 − ∫ cos 𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑒2𝑥 2𝑑𝑥 − ∫ cos 𝑥 𝑑𝑥
0 0 0 2 0 0
𝜋 𝜋
1 2𝑥 | 2
1 𝜋⋅2 𝜋 𝑒𝜋 3
= ⋅ 𝑒 0 − 𝑠𝑒𝑛𝑥 |02 0
= (𝑒 2 − 𝑒 ) − (𝑠𝑒𝑛 ( ) − 𝑠𝑒𝑛0) = −
2 2 2 2 2
Gabarito: A
44. (EN/2023)
𝝅
Sabendo que ∫𝟎 (𝒇(𝒙) + 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝒙))𝒅𝒙 = 𝟐, assinale a alternativa que indica o valor de
𝝅 𝒙 𝟐
∫𝟎 (𝒇(𝒙) + 𝟗 (𝝅) ) 𝒅𝒙.

a) 𝟏 + 𝟑𝝅

b) 𝟐 + 𝟑𝝅

c) 𝟐 + 𝝅

d) 𝟓

e) 𝟒
Comentários
Da integral dada:
𝜋
∫ (𝑓(𝑥) + 𝑠𝑒𝑛(2𝑥))𝑑𝑥 = 2
0
𝜋 𝜋
∫ (𝑓 (𝑥))𝑑𝑥 + ∫ (𝑠𝑒𝑛(2𝑥))𝑑𝑥 = 2
0 0

AULA 06 – CÁLCULO II 66
Prof. Victor So

𝜋 𝜋
cos(2𝑥)
∫ (𝑓 (𝑥))𝑑𝑥 + [− ] =2
0 2 0
𝜋
cos(2𝜋) cos(0)
∫ (𝑓 (𝑥))𝑑𝑥 + (− + )=2
0 2 2
𝜋
∴ ∫ (𝑓(𝑥))𝑑𝑥 = 2
0
𝜋 𝜋 2 𝜋
𝑥 𝑥 2
( ) ( )
∫ (𝑓 𝑥 + 9 ( ) ) 𝑑𝑥 = ∫ (𝑓 𝑥 )𝑑𝑥 + ∫ (9 ( ) ) 𝑑𝑥
0 𝜋 0 0 𝜋
𝜋
9 𝑥3 9𝜋 3
= 2 + 2 [ ] = 2 + 2 = 2 + 3𝜋
𝜋 3 0 3𝜋
Gabarito: B
45. (EN/2023)
𝒃
Seja 𝑭 uma função real definida por 𝑭(𝒕) = 𝐥𝐢𝐦 ∫𝟎 𝒆−𝒕𝒙 𝒈(𝒙)𝒅𝒙, em que 𝒈(𝒙) = 𝒙𝒆−𝒂𝒙 com 𝒂 um
𝒃→∞
número real. Assinale a opção que apresenta todos os valores de 𝒕 para os quais 𝑭(𝒕) exista.

a) 𝒕 > −𝒂

b) 𝒕 < 𝒂

c) 𝒕 < −𝟐𝒂

d) 𝒕 > 𝒂

e) 𝒕 > 𝟐𝒂
Comentários
Calculando a integral:
𝑏 𝑏
𝐼 = ∫ 𝑒 −𝑡𝑥 𝑥𝑒 −𝑎𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥𝑒 −(𝑡+𝑎)𝑥 𝑑𝑥
0 0

Usando integração por partes:

∫ 𝑢𝑑𝑣 = 𝑢𝑣 − ∫ 𝑣𝑑𝑢

𝑢 = 𝑥 ⇒ 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥

−(𝑡+𝑎)𝑥
𝑒 −(𝑡+𝑎)𝑥
𝑑𝑣 = 𝑒 𝑑𝑥 ⇒ 𝑣 =
− (𝑡 + 𝑎 )
𝑏 𝑏
𝑏 −(𝑡+𝑎)𝑥
−(𝑡+𝑎)𝑥
𝑥𝑒 −(𝑡+𝑎)𝑥 𝑒
∫ 𝑥𝑒 𝑑𝑥 = [ ] −∫ 𝑑𝑥
0 − (𝑡 + 𝑎 ) 0 − (𝑡 + 𝑎 )
0

AULA 06 – CÁLCULO II 67
Prof. Victor So

𝑏 𝑏
𝑥𝑒 −(𝑡+𝑎)𝑥 𝑒 −(𝑡+𝑎)𝑥 𝑏𝑒 −(𝑡+𝑎)𝑏 𝑒 −(𝑡+𝑎)𝑏 𝑒0
=[ ] −[ ] =− − +
− (𝑡 + 𝑎 ) (𝑡 + 𝑎 )2 (𝑡 + 𝑎 ) (𝑡 + 𝑎 )2 (𝑡 + 𝑎 )2
0 0
𝑏
𝑏 1 1
∴ ∫ 𝑥𝑒 −(𝑡+𝑎)𝑥 𝑑𝑥 = − − +
0 (𝑡 + 𝑎)𝑒 (𝑡+𝑎)𝑏 (𝑡 + 𝑎)2 𝑒 (𝑡+𝑎)𝑏 (𝑡 + 𝑎)2
A função é:
𝑏
𝑏 1 1
𝐹 (𝑡 ) = lim ∫ 𝑒 −𝑡𝑥 𝑔(𝑥)𝑑𝑥 = lim [− (𝑡+𝑎)𝑏
− (𝑡+𝑎)𝑏
+ ]
𝑏→∞ 0 𝑏→∞ (𝑡 + 𝑎 ) 𝑒 (𝑡 + 𝑎 )2 𝑒 (𝑡 + 𝑎 )2
Para que ela exista, devemos ter:
𝑏 1
lim [− ] = 0 𝑒 lim [− ]
𝑏→∞ (𝑡 + 𝑎)𝑒 (𝑡+𝑎)𝑏 𝑏→∞ (𝑡 + 𝑎)2 𝑒 (𝑡+𝑎)𝑏
Isso ocorre quando 𝑡 + 𝑎 > 0, ou seja, 𝑡 > −𝑎.
Gabarito: A
46. (EFOMM/2023)

Seja 𝑰 o valor da integral abaixo.


𝟏
𝑰 = ∫ (𝒙𝟐 + 𝟏)(𝒙𝟑 + 𝟑𝒙)𝟒 𝒅𝒙
𝟎

O valor de 𝟑𝟎𝑰 é

a) 𝟐𝟓𝟔

b) 𝟓𝟐𝟖
c) 𝟏𝟎𝟐𝟒

d) 𝟐𝟎𝟒𝟖

e) 𝟒𝟎𝟗𝟔
Comentários
Usando substituição:
𝑢 = 𝑥 3 + 3𝑥
𝑑𝑢 = (3𝑥 2 + 3)𝑑𝑥
𝑑𝑢
= (𝑥 2 + 1)𝑑𝑥
3
𝑥=0⇒𝑢=0
𝑥=1⇒𝑢=4
O valor pedido é:

AULA 06 – CÁLCULO II 68
Prof. Victor So

4 4
𝑢4 𝑑𝑢 𝑢5 45
30𝐼 = 30 ∫ = 10 [ ] = 10 ( ) = 2 ⋅ 1024 = 2048
0 3 5 0 5

Gabarito: D

3. QUESTÕES NÍVEL 3
47. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Considere a função 𝒇(𝒙) = 𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙. Determine o valor da integral de 𝒇(𝒙) no intervalo
𝝅
[𝟎, 𝝅], ou seja, ∫𝟎 𝒇(𝒙) 𝒅𝒙:
a) 𝝅
b) −𝟐
c) 𝟏
d) 𝟎
e) −𝟏

48. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Assinale a solução correta do seguinte problema de integração:
∫ √𝟑 ⋅ √𝟒 − 𝟕𝒙 𝒅𝒙
𝟑
−𝟐√𝟑
a) ⋅ (𝟒 − 𝟕𝒙)𝟐 + 𝑪
𝟐𝟏
𝟑
−𝟐√𝟑
b) ⋅ (𝟒 − 𝟕𝒙)−𝟐 + 𝑪
𝟑
𝟑
√𝟑
c) ⋅ (𝟒 − 𝟕𝒙)𝟐 + 𝑪
𝟐𝟏
𝟓
−𝟐√𝟑
d) ⋅ (𝟒 − 𝟕𝒙)𝟐 + 𝑪
𝟓
𝟏
𝟒√𝟑
e) ⋅ (𝟒 − 𝟕𝒙)−𝟐 + 𝑪
𝟐𝟏

49. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)


Assinale a solução correta do seguinte problema de integração:
𝟏 − 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝒙)
∫ 𝒅𝒙
𝐬𝐞𝐧(𝟐𝒙)
a) 𝐥𝐧|𝐜𝐨𝐬 𝒙| + 𝑪
b) 𝐥𝐧|𝐬𝐞𝐜 𝒙| + 𝑪
c) 𝐥𝐧 | 𝐬𝐞𝐧 𝒙 | + 𝑪
d) 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙 + 𝑪
e) − 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙 + 𝑪

AULA 06 – CÁLCULO II 69
Prof. Victor So

50. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)


Considere o sólido de revolução gerado pela curva 𝒚 = 𝐬𝐞𝐜 𝒙 em torno do eixo 𝒙 no intervalo
−𝝅/𝟑 ≤ 𝒙 ≤ 𝝅/𝟑. Pode-se afirmar que o volume do sólido é
a) √𝟑𝝅
b) 𝟐√𝟑𝝅
c) 𝝅
d) 𝟐𝝅
e) 𝟑√𝟑𝝅

51. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)


𝐬𝐞𝐧(𝐥𝐧 𝒙)
O valor da integral ∫ 𝒅𝒙 é
𝒙
𝟏
a) 𝐬𝐞𝐧 (𝒙) + 𝑪
𝐬𝐞𝐜 𝒙
b) − +𝑪
𝒙
c) 𝒕𝒈(𝐥𝐧 𝒙) + 𝑪
d) − 𝐜𝐨𝐬(𝐥𝐧 𝒙) + 𝑪
𝟏
e) 𝐜𝐨𝐬 (𝒙) + 𝑪

52. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Calcule a integral indefinida:
∫ 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙 ⋅ (𝟏 + (𝐜𝐨𝐬 𝒙 ⋅ 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙)𝟐 )𝒅𝒙
−𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙
a) +𝒄
𝟐
b) 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙 ⋅ 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙 + 𝟐𝒙 + 𝒄
c) 𝐬𝐞𝐧 𝒙 + 𝟐𝒄𝒐𝒔𝒙 − 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙 + 𝒄
𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙−𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙
d) +𝒄
𝟑
𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒙
e) +𝒄
𝟐

53. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


Seja 𝒈(𝒙) = 𝟑 − 𝐜𝐨𝐬 𝒙 e 𝒇′ (𝒙) = 𝟐𝒆𝟐𝒙 + 𝐜𝐨𝐬 𝒙. Sabendo-se que 𝒇(𝟎) = 𝒈(𝟎), determine 𝒇(𝒙).
a) 𝒇(𝒙) = 𝟑 − 𝟐𝒙
𝒆𝟐𝒙 𝟖
b) 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙𝟐 − +𝟑
𝟐
c) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝟐𝒙 − 𝒙² + 𝟏
d) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝟐𝒙 + 𝐬𝐞𝐧 𝒙 + 𝟏
e) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝟐𝒙 − 𝐬𝐞𝐧 𝒙 − 𝟑

54. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


𝟓𝒆𝟐𝒙
Calcule ∫ 𝒆𝟒𝒙 +𝟒𝒆𝟐𝒙+𝟒 𝒅𝒙 e assinale a opção correta.

AULA 06 – CÁLCULO II 70
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𝟓
a) 𝟒 (𝒆𝟐𝒙 + 𝟏)−𝟏 + 𝑪
𝟓
b) − 𝟐 (𝒆𝟐𝒙 + 𝟒)−𝟐 + 𝑪
𝟓
c) 𝟐 (𝒆𝟒𝒙 + 𝟐)−𝟏 + 𝑪
𝟓
d) − 𝟐 (𝒆𝟐𝒙 + 𝟐)−𝟏 + 𝑪
𝟑
e) − 𝟐 (𝒆𝟐𝒙 + 𝟏)−𝟏 + 𝑪

55. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


A integral
𝟔𝟒𝒙𝟔 − 𝟒𝟖𝒙𝟒 + 𝟏𝟐𝒙𝟐 − 𝟏
∫ 𝒅𝒙
(𝟏𝟔𝒙𝟒 − 𝟏)(𝟏𝟔𝒙𝟒 − 𝟖𝒙𝟐 + 𝟏)
É igual a:
𝐚𝐫𝐜𝐭𝐠 𝟐𝒙
a) 𝟐 + 𝑪
𝐥𝐧|𝟐𝒙−𝟏|
b) +𝑪
𝟐
𝐚𝐫𝐜𝐭𝐠 𝒙
c) +𝑪
𝟐
𝐚𝐫𝐜𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙
d) +𝑪
𝟐
𝟏 |𝟐𝒙+𝟏|
e) 𝟐 𝐥𝐧 |𝟐𝒙−𝟏| + 𝑪

56. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)


O volume obtido pela rotação da função 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟑 em torno do eixo 𝒙, com 𝒙 variando de 𝟎 a 𝟐
foi de 𝟏𝟔 unidades de volume. Portanto, o valor de 𝝅𝒂𝟐 é:
𝟕
a) 𝟖
𝟏
b) 𝟖
𝟓
c) 𝟖
𝟕
d) 𝟏𝟎
𝟑
e) 𝟒

57. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)


A área marcada 𝑩 é cinco vezes a área marcada 𝑨. Expresse 𝒃 em termos de 𝒂 e assinale a alternativa
correta.

AULA 06 – CÁLCULO II 71
Prof. Victor So

a) 𝐥𝐧 (𝒆𝟓𝒂 − 𝟒)
b) 𝒂 + 𝐥𝐧 (𝟓)
c) 𝟓𝒂
d) 𝐥𝐧 (𝒆𝒂 + 𝟓)
e) 𝐥𝐧 (𝟓𝒆𝒂 − 𝟒)

GABARITO
47. D
48. A
49. B
50. B
51. D
52. A
53. D
54. D
55. A
56. A
57. E

RESOLUÇÃO
47. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Considere a função 𝒇(𝒙) = 𝟐 𝐜𝐨𝐬 𝒙 + 𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙. Determine o valor da integral de 𝒇(𝒙) no intervalo
𝝅
[𝟎, 𝝅], ou seja, ∫𝟎 𝒇(𝒙) 𝒅𝒙:
a) 𝝅
b) −𝟐
c) 𝟏
d) 𝟎
e) −𝟏
Comentários
Calculando a integral:
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
𝐼 = ∫ 𝑓 (𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ [2 cos 𝑥 + sen 2𝑥 ] 𝑑𝑥 = ∫ cos 𝑥 𝑑𝑥 + ∫ sen 2𝑥 𝑑𝑥
0 0 0 0
𝜋
1 1
𝐼 = sen 𝑥 |𝜋0 + ∫ sen 2𝑥 2𝑑𝑥 = (sen 𝜋 − sen 0) + (− cos 2𝑥 )|𝜋0
2 0 2

AULA 06 – CÁLCULO II 72
Prof. Victor So

1 1
⇒ 𝐼 = 0 + (− cos 2𝜋 − (− cos 0)) = (−1 + 1) = 0
2 2
Gabarito: D
48. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Assinale a solução correta do seguinte problema de integração:
∫ √𝟑 ⋅ √𝟒 − 𝟕𝒙 𝒅𝒙
𝟑
−𝟐√𝟑
a) ⋅ (𝟒 − 𝟕𝒙)𝟐 + 𝑪
𝟐𝟏
𝟑
−𝟐√𝟑
b) ⋅ (𝟒 − 𝟕𝒙)−𝟐 + 𝑪
𝟑
𝟑
√𝟑
c) ⋅ (𝟒 − 𝟕𝒙)𝟐 + 𝑪
𝟐𝟏
𝟓
−𝟐√𝟑
d) ⋅ (𝟒 − 𝟕𝒙)𝟐 + 𝑪
𝟓
𝟏
𝟒√𝟑
e) ⋅ (𝟒 − 𝟕𝒙)−𝟐 + 𝑪
𝟐𝟏

Comentários
Usando uma substituição de variável simples:
𝑑𝑢
𝑢 = 4 − 7𝑥 ⇒ = −7 ⇒ "𝑑𝑢 = −7𝑑𝑥"
𝑑𝑥
Assim, a integral em 𝑢 fica:
√𝟑 𝟏 √𝟑 𝟏
∫ √𝟑 ⋅ √𝟒 − 𝟕𝒙 𝒅𝒙 = ∫ − ⋅ 𝒖𝟐 𝒅𝒖 = − ∫ 𝒖𝟐 𝒅𝒖
𝟕 𝟕
1
+1
√3 𝑢2 −2√3 3
⇒ ∫ √3 ⋅ √4 − 7𝑥 𝑑𝑥 = − ⋅ +𝐶 = ⋅ 𝑢2 + 𝐶
7 1+1 21
2
Substituindo 𝑢 novamente:
−2√3 3
∫ √3 ⋅ √4 − 7𝑥 𝑑𝑥 = ⋅ (4 − 7𝑥)2 + 𝐶
21
Gabarito: A
49. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
Assinale a solução correta do seguinte problema de integração:
𝟏 − 𝐜𝐨𝐬(𝟐𝒙)
∫ 𝒅𝒙
𝐬𝐞𝐧(𝟐𝒙)
a) 𝐥𝐧|𝐜𝐨𝐬 𝒙| + 𝑪
b) 𝐥𝐧|𝐬𝐞𝐜 𝒙| + 𝑪
c) 𝐥𝐧 | 𝐬𝐞𝐧 𝒙 | + 𝑪
d) 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙 + 𝑪
e) − 𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙 + 𝑪

AULA 06 – CÁLCULO II 73
Prof. Victor So

Comentários
Inicialmente, vamos transformar a expressão trigonométrica. Veja que:
1 − cos(2𝑥) 1 − (1 − 2 sen2 𝑥) 2 sen2 𝑥 sen 𝑥
= = =
sen(2𝑥) 2 sen 𝑥 cos 𝑥 2 sen 𝑥 cos 𝑥 cos 𝑥
Assim, queremos integrar:
1 − cos(2𝑥) sen 𝑥
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥
sen(2𝑥) cos 𝑥
Fazendo uma mudança de variável:
𝑢 = cos 𝑥
⇒ 𝑑𝑢 = − sen 𝑥 𝑑𝑥 ⇒ −𝑑𝑢 = sen 𝑥 𝑑𝑥
Substituindo:
sen 𝑥 1 1
∫ 𝑑𝑥 = ∫ − 𝑑𝑢 = − ∫ 𝑑𝑢 = − ln|𝑢| + 𝐶 = − ln|cos 𝑥| + 𝐶 = ln|(cos 𝑥)−1 | + 𝐶
cos 𝑥 𝑢 𝑢
sen 𝑥
∴∫ 𝑑𝑥 = ln|sec 𝑥 | + 𝐶
cos 𝑥
Gabarito: B
50. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
Considere o sólido de revolução gerado pela curva 𝒚 = 𝐬𝐞𝐜 𝒙 em torno do eixo 𝒙 no intervalo
−𝝅/𝟑 ≤ 𝒙 ≤ 𝝅/𝟑. Pode-se afirmar que o volume do sólido é
a) √𝟑𝝅
b) 𝟐√𝟑𝝅
c) 𝝅
d) 𝟐𝝅
e) 𝟑√𝟑𝝅
Comentários
Temos a função 𝑓 (𝑥) = sec 𝑥. O volume do sólido de revolução é dado por:
𝜋 𝜋
𝜋
3 2 3 𝜋 𝜋
𝑉 = 𝜋 ∫ (𝑓 (𝑥)) 𝑑𝑥 = 𝜋 ∫ sec 𝑥 𝑑𝑥 = 2
𝜋tg 𝑥 | 3 𝜋 = 𝜋 (tg − tg (− )) = 𝜋 (√3 − (−√3))

𝜋

𝜋 −
3 3 3
3 3

𝑉 = 2√3𝜋
Gabarito: B
51. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
𝐬𝐞𝐧(𝐥𝐧 𝒙)
O valor da integral ∫ 𝒅𝒙 é
𝒙
𝟏
a) 𝐬𝐞𝐧 (𝒙) + 𝑪
𝐬𝐞𝐜 𝒙
b) − +𝑪
𝒙

AULA 06 – CÁLCULO II 74
Prof. Victor So

c) 𝒕𝒈(𝐥𝐧 𝒙) + 𝑪
d) − 𝐜𝐨𝐬(𝐥𝐧 𝒙) + 𝑪
𝟏
e) 𝐜𝐨𝐬 (𝒙) + 𝑪

Comentários
Fazendo a substituição 𝑢 = ln 𝑥, temos:
1
𝑑𝑢 = 𝑑𝑥
𝑥
sen(ln 𝑥 )
⇒∫ 𝑑𝑥 = ∫ sen 𝑢 𝑑𝑢 = − cos 𝑢 + 𝐶 = − cos(ln 𝑥 ) + 𝐶
𝑥
Gabarito: D
52. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Calcule a integral indefinida:
∫ 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙 ⋅ (𝟏 + (𝐜𝐨𝐬 𝒙 ⋅ 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙)𝟐 )𝒅𝒙
−𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝟐 𝒙
a) +𝒄
𝟐
b) 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙 ⋅ 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙 + 𝟐𝒙 + 𝒄
c) 𝐬𝐞𝐧 𝒙 + 𝟐𝒄𝒐𝒔𝒙 − 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙 + 𝒄
𝟐 𝐬𝐞𝐧 𝒙−𝐜𝐨𝐬 𝟐𝒙
d) +𝒄
𝟑
𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒙
e) +𝒄
𝟐

Comentários
Escrevendo melhor a função que iremos integrar:
2
1
cotg 𝑥 ⋅ (1 + (cos 𝑥 ⋅ cossec 𝑥)2 ) = cotg 𝑥 ⋅ (1 + (cos 𝑥 ⋅ ) ) = cotg 𝑥 ⋅ (1 + cotg2 𝑥)
𝑠𝑒𝑛𝑥
Mas sabemos que:
𝑠𝑒𝑛2 𝑥 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 1 1
𝑠𝑒𝑛2 𝑥 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝑥 = 1 ⇒ 2
+ 2
= 2
⇒ 1 + 𝑐𝑜𝑡𝑔2 𝑥 =
𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑠𝑒𝑛2 𝑥
Portanto a expressão que vamos integrar fica:
1 cos 𝑥 1 cos 𝑥
cotg 𝑥 ⋅ (1 + cotg2 𝑥) = cotg 𝑥 ⋅ = ⋅ =
𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑠𝑒𝑛3 𝑥
2 2

Portanto, a integral que queremos calcular é:


𝐜𝐨𝐬 𝒙
∫ 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙 ⋅ (𝟏 + (𝐜𝐨𝐬 𝒙 ⋅ 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙)𝟐 )𝒅𝒙 = ∫ 𝒅𝒙
𝒔𝒆𝒏𝟑 𝒙
Se fizermos a mudança de variável:
𝒅𝒖
𝒖 = 𝒔𝒆𝒏 𝒙 ⇒ = 𝐜𝐨𝐬 𝒙
𝒅𝒙

AULA 06 – CÁLCULO II 75
Prof. Victor So

𝟏 𝒅𝒖 𝟏 −𝟑
𝒖−𝟑+𝟏 𝟏 𝟏
⇒∫ 𝟑 𝒅𝒙 = ∫ 𝟑 𝒅𝒖 = ∫ 𝒖 𝒅𝒖 = +𝒄=− 𝟐+𝒄=− +𝒄
𝒖 𝒅𝒙 𝒖 −𝟑 + 𝟏 𝟐𝒖 𝟐𝒔𝒆𝒏𝟐 𝒙
𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜² 𝒙
⇒ ∫ 𝐜𝐨𝐭𝐠 𝒙 ⋅ (𝟏 + (𝐜𝐨𝐬 𝒙 ⋅ 𝐜𝐨𝐬𝐬𝐞𝐜 𝒙)𝟐 )𝒅𝒙 = − +𝒄
𝟐
Gabarito: A
53. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
Seja 𝒈(𝒙) = 𝟑 − 𝐜𝐨𝐬 𝒙 e 𝒇′ (𝒙) = 𝟐𝒆𝟐𝒙 + 𝐜𝐨𝐬 𝒙. Sabendo-se que 𝒇(𝟎) = 𝒈(𝟎), determine 𝒇(𝒙).
a) 𝒇(𝒙) = 𝟑 − 𝟐𝒙
𝒆𝟐𝒙 𝟖
b) 𝒇(𝒙) = 𝟐𝒙𝟐 − +𝟑
𝟐
c) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝟐𝒙 − 𝒙² + 𝟏
d) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝟐𝒙 + 𝐬𝐞𝐧 𝒙 + 𝟏
e) 𝒇(𝒙) = 𝒆𝟐𝒙 − 𝐬𝐞𝐧 𝒙 − 𝟑
Comentários
Sabendo que a integral é a operação inversa da derivada, significa que:

𝑓 (𝑥) = ∫ 𝑓 ′ (𝑥)𝑑𝑥 + 𝑐

Assim, calculando a integral implícita:



∫ 𝑓 (𝑥)𝑑𝑥 = ∫(2𝑒2𝑥 + cos 𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑒2𝑥 2𝑑𝑥 + ∫ cos 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒2𝑥 + sen 𝑥

Portanto:
𝑓 (𝑥) = 𝑒 2𝑥 + sen 𝑥 + 𝑐
Como 𝑓 (0) = 𝑔(0) = 3 − cos 0 = 3 − 1 = 2:
𝑓 (0) = 2 ⇒ 𝑒 2⋅0 + sen 0 + 𝑐 = 2
⇒1+𝑐 =2⇒𝑐 =1
Portanto, 𝑓(𝑥) = 𝑒2𝑥 + sen 𝑥 + 1 .
Gabarito: D
54. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
𝟓𝒆𝟐𝒙
Calcule ∫ 𝒆𝟒𝒙 +𝟒𝒆𝟐𝒙+𝟒 𝒅𝒙 e assinale a opção correta.
𝟓
a) 𝟒 (𝒆𝟐𝒙 + 𝟏)−𝟏 + 𝑪
𝟓
b) − 𝟐 (𝒆𝟐𝒙 + 𝟒)−𝟐 + 𝑪
𝟓
c) 𝟐 (𝒆𝟒𝒙 + 𝟐)−𝟏 + 𝑪
𝟓
d) − 𝟐 (𝒆𝟐𝒙 + 𝟐)−𝟏 + 𝑪
𝟑
e) − 𝟐 (𝒆𝟐𝒙 + 𝟏)−𝟏 + 𝑪

Comentários

AULA 06 – CÁLCULO II 76
Prof. Victor So

Calculando a integral pedida, vamos mudar a variável;


𝑒2𝑥 = 𝑢 ⇒ 𝑑𝑢 = 2𝑒2𝑥 𝑑𝑥
A integral fica:
5𝑒2𝑥 5 1 5 1 5
∫ 4𝑥 2𝑥
𝑑𝑥 = ∫ 2
𝑑𝑢 = ∫ 2
𝑑𝑢 = ∫(𝑢 + 2)−2 𝑑𝑢
𝑒 + 4𝑒 + 4 2 𝑢 + 4𝑢 + 4 2 ( 𝑢 + 2) 2
5𝑒 2𝑥 5 (𝑢 + 2)−2+1 5
⇒∫ 4𝑥 2𝑥
𝑑𝑥 = +𝐶 =− +𝐶
𝑒 + 4𝑒 + 4 2 −2 + 1 2(𝑢 + 2)
Voltando para a variável inicial:
5𝑒2𝑥 5 −1
∫ 4𝑥 2𝑥
𝑑𝑥 = − (𝑒2𝑥 + 2) + 𝐶
𝑒 + 4𝑒 + 4 2
Gabarito: D
55. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
A integral
𝟔𝟒𝒙𝟔 − 𝟒𝟖𝒙𝟒 + 𝟏𝟐𝒙𝟐 − 𝟏
∫ 𝒅𝒙
(𝟏𝟔𝒙𝟒 − 𝟏)(𝟏𝟔𝒙𝟒 − 𝟖𝒙𝟐 + 𝟏)
É igual a:
𝐚𝐫𝐜𝐭𝐠 𝟐𝒙
a) 𝟐 + 𝑪
𝐥𝐧|𝟐𝒙−𝟏|
b) +𝑪
𝟐
𝐚𝐫𝐜𝐭𝐠 𝒙
c) +𝑪
𝟐
𝐚𝐫𝐜𝐬𝐞𝐧 𝟐𝒙
d) +𝑪
𝟐
𝟏 |𝟐𝒙+𝟏|
e) 𝟐 𝐥𝐧 |𝟐𝒙−𝟏| + 𝑪

Comentários
Fazendo a mudança de variável:
𝑢 = 2𝑥 ⇒ 𝑑𝑢 = 2𝑑𝑥
A integral fica:
1 𝑢6 − 3𝑢4 + 3𝑢2 − 1
𝐼= ∫ 4 𝑑𝑢
2 (𝑢 − 1)(𝑢4 − 2𝑢2 + 1)
Perceba que 𝑢 = ±1 é raiz tanto no numerador quanto no denominador. Portanto,
fatoraremos o numerador e o denominador buscando o fator (𝑢 − 1)(𝑢 + 1) = 𝑢2 − 1:
Veja que a expressão do numerador é um cubo perfeito:
3
𝑢6 − 3𝑢4 + 3𝑢2 − 1 = (𝑢2 − 1)
Um dos fatores do denominador é um quadrado perfeito:
2
𝑢4 − 2𝑢2 + 1 = (𝑢2 − 1)

AULA 06 – CÁLCULO II 77
Prof. Victor So

Portanto, a integral fica:


1 (𝑢 2 − 1)3 1 𝑢2 − 1
𝐼= ∫ 4 𝑑𝑢 = ∫ 4 𝑑𝑢
2 (𝑢 − 1)(𝑢2 − 1)2 2 (𝑢 − 1)
Mas, pela diferença de quadrados:
𝑢4 − 1 = (𝑢2 + 1)(𝑢2 − 1)
1 𝑢2 − 1 1 1
⇒𝐼= ∫ 2 𝑑𝑢 = ∫ 𝑑𝑢
2 (𝑢 − 1)(𝑢2 + 1) 2 (𝑢2 + 1)𝑙; 𝑙;
A integral acima é conhecida:
1 arctg 2𝑥
𝐼= arctg 𝑢 + 𝐶 = +𝐶
2 2
Gabarito: A
56. (Estratégia Militares - Prof. Victor So)
O volume obtido pela rotação da função 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟑 em torno do eixo 𝒙, com 𝒙 variando de 𝟎 a 𝟐
foi de 𝟏𝟔 unidades de volume. Portanto, o valor de 𝝅𝒂𝟐 é:
𝟕
a) 𝟖
𝟏
b) 𝟖
𝟓
c)
𝟖
𝟕
d) 𝟏𝟎
𝟑
e) 𝟒

Comentários
O volume da rotação de uma função 𝑓 (𝑥) em torno do eixo 𝑥 pode ser intuitivamente
calculado pela soma dos volumes infinitesimais dos cilindros de raio 𝑓(𝑥) centrados no eixo 𝑥 e
de altura 𝑑𝑥. Esse volume infinitesimal é:
𝑑𝑉 = 𝜋[𝑓 (𝑥)]2 𝑑𝑥
Somando essas parcelas infinitesimais, temos o volume desejado:
2
2 2
𝜋𝑎2 𝑥7 𝜋𝑎2 27 128𝜋𝑎2
∫ 𝑑𝑉 = ∫ 𝜋[𝑓(𝑥)]2 𝑑𝑥 =∫ 𝜋𝑎2 𝑥6 𝑑𝑥 = | = =
0 0 7 0 7 7
128𝜋𝑎2 7
⇒ 16 = ⇒ 𝜋𝑎2 =
7 8
Gabarito: A
57. (Estratégia Militares – Prof. Victor So)
A área marcada 𝑩 é cinco vezes a área marcada 𝑨. Expresse 𝒃 em termos de 𝒂 e assinale a alternativa
correta.

AULA 06 – CÁLCULO II 78
Prof. Victor So

a) 𝐥𝐧 (𝒆𝟓𝒂 − 𝟒)
b) 𝒂 + 𝐥𝐧 (𝟓)
c) 𝟓𝒂
d) 𝐥𝐧 (𝒆𝒂 + 𝟓)
e) 𝐥𝐧 (𝟓𝒆𝒂 − 𝟒)
Comentários
Temos que 𝐵 = 5𝐴, assim
𝑏 𝑎

∫ 𝑒𝑥 𝑑𝑥 = 5 ∫ 𝑒𝑥 𝑑𝑥 →
0 0

→ [𝑒 𝑥 ]𝑏0 = 5[𝑒 𝑥 ]𝑎0 → 𝑒 − 1 = 5(𝑒 − 1) → 𝑒 𝑏 = 5𝑒 𝑎 − 4 → 𝑏 = ln (5𝑒 𝑎 − 4)


𝑏 𝑎

Gabarito: E

AULA 06 – CÁLCULO II 79

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