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QUÍMICA APLICADA
Lubrificação e Lubrificantes
Substancias Lubrificantes
Corrosão
Proteção contra Corrosão
Lubrificação e Lubrificantes
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ENGENHARIA PRODUÇÃO E MECATRONICA
Falta de lubrificação?
A falta de lubrificação causa uma série de problemas nas
máquinas. Estes problemas podem ser:
a) Aumento do atrito;
b) Aumento do desgaste;
c) Aquecimento;
d) Dilatação das peças;
e) Desalinhamento;
f) Ruídos;
g) Grimpagem
h) Ruptura das peças.
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1. Definição de lubrificação
2.Histórico
2.Histórico
“Dias atuais”
Assim como as máquinas, os lubrificantes sofreram alterações tecnológicas
para atender as necessidades extremas em processos industriais.
Hoje existem várias empresas no mercado que fabricam vários tipos
de lubrificantes, de origem mineral, sintético e especiais.
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2.Histórico
3.Atrito
Atrito sólido: ocorre entre corpos rígidos sem qualquer elemento entre
eles.
Atrito fluido: se houver um fluido entre as superfícies.
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3.Atrito
3.Atrito
3.1.Coeficiente de atrito
4. Tipos de atritos
Atrito de deslizamento
Mancal: Dispositivo fixo fechado, em geral de ferro ou de bronze, sobre o qual se apóia um eixo girante, deslizante ou oscilante.
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4. Tipos de atritos
Atrito de rolamento
4. Tipos de atritos
Atrito viscoso
5. Tipos de lubrificação
Fig.9 - Total
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5. Tipos de lubrificação
5. Tipos de lubrificação
6. Lubrificantes
LUBRIFICANTES GASOSOS
LUBRIFICANTES SÓLIDOS
LUBRIFICANTES LÍQUIDOS
LUBRIFICANTES PASTOSOS
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Óleos minerais:
São produzidos a partir do petróleo cru por destilação.
Possuem composição variada formados por grande números de
hidrocarbonetos (hidrogênio e carbono) e podem ser classificados segundo a
origem como: naftênicos e parafínicos:
CARACTERISTICA PARAFINICOS NAFTÉNICOS
Tab.2 –Propriedades
Óleosidade PEQUENA GRANDE
7.1.DENSIDADE
A maior parte dos produtos líquidos do petróleo são manipulados e
vendidos na base de volume; porém, em alguns casos, é necessário
conhecer o peso do produto.
O petróleo e seus derivados expandem-se quando aquecidos, isto é, o
volume aumenta e o peso não se modifica. Por esta razão, a densidade é
medida a uma temperatura padrão ou, então, convertida para esta
temperatura por meio de tabelas.
A densidade é um número que define o peso de um certo volume de
uma substância quando submetida a uma determinada temperatura.
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O grau API (oAPI) atua numa faixa de variação da densidade de: 55 até 10,
por exemplo. Esta escala foi definida pelo Instituto Americano de Petróleo e
varia inversamente à densidade, isto é, quanto maior a densidade, menor o
grau API.
Este ensaio não tem maior significado para óleos novos, uma vez que seu ponto
de fulgor é bem mais elevado do que as temperaturas de manuseio. No caso de
óleos usados, o aumento do ponto de fulgor significa perda das partes leves por
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7.4.RESIDUO DE CARBONO
Resíduo de carbono – Indica a tendência do óleo a coqueificação,
quando aquecido na ausência de ar.
7.6.EXTREMA PRESSÃO
Extrema pressão – È a capacidade que um lubrificante possui em
suportar pressoes elevadas evitando que as superficies em movimento
entre em contato.
O teste Timkem mede a capacidade de carga dos lubrificantes.
Consiste de um cilindro rotativo e um braço de alavanca, sobre o qual são
colocadas cargas graduadas, para aumentar a pressão que o bloco de aço exerce
sobre o anel de aço preso ao cilindro rotativo. As cargas são aumentadas até que
o bloco apresente ranhuras. A carga máxima aplicada sem causar ranhuras é
então anotada como carga Timkem.
7.6.EXTREMA PRESSÃO
No teste de quatro esferas (four ball), três esferas são dispostas
juntas horizontalmente, e uma quarta, presa a um eixo, gira sobre
elas a uma velocidade de 1800 RPM. Para determinar-se a capacidade
de carga, a velocidade da esfera girante é constante, e a carga sobre
ela é aumentada gradativamente.
Quando as esferas se soldam, é então anotada a carga máxima
suportada pelo lubrificante.
7.7.VISCOSIDADE
Viscosidade- CARACTERÍSTICA MAIS IMPORTANTE DE UM ÓLEO
LUBRIFICANTE.
7.7.VISCOSIDADE
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7.7.VISCOSIDADE
Os Viscosímetros Saybolt, Redwood e Engler têm uma construção
semelhante. Todos eles se compõem basicamente de um tubo de seção
cilíndrica, com um estreitamento na parte inferior.
Uma determinada quantidade de fluido é contida no tubo que, por sua
vez, fica mergulhada em banho de água ou óleo de temperatura
controlada por termostato.
Uma vez atingida e mantida a temperatura escolhida, deixa-se escoar
o líquido através de orifício inferior, ao mesmo tempo em que se começa
a contagem de tempo. Recolhe-se o fluido em frasco graduado e, no
momento em que o nível atingir o traço de referência do gargalo, faz-se
parar o cronômetro.
O Viscosímetro Cinemático é basicamente constituído de um tubo
capilar de vidro, através do qual se dá o escoamento do fluido.
Os viscosímetros mais utilizados para medir viscosidade de óleos
lubrificantes são: Saybolt e Cinemático
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7.7. VISCOSIDADE
Fig.24 – Saybol t
Fig.25 – Engler
Fig.26 – Redwood
Fig.27 – Cinemático
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7.7.VISCOSIDADE
Viscosidade absoluta é definida como a força tangencial atuando
sobre a unidade de superfície de qualquer dos dois planos pararelos
separados pela distancia unitária, quando o espaço entre eles está cheio
com um liquido, sendo que um dos planos move-se em relação ao outro
com velocidade unitária.
A viscosidade cinemática é obtida pela divisão da viscosidade absoluta
(ou dinâmica) pela massa específica do óleo considerado.
7.7.VISCOSIDADE
Viscosidade absoluta é definida como a força tangencial atuando
sobre a unidade de superfície de qualquer dos dois planos pararelos
separados pela distancia unitária, quando o espaço entre eles está cheio
com um liquido, sendo que um dos planos move-se em relação ao outro
com velocidade unitária.
A viscosidade cinemática é obtida pela divisão da viscosidade absoluta
(ou dinâmica) pela massa específica do óleo considerado.
Verificou-se que:
Viscosidade Cinemática a
100°C
da viscosidade a 100 0 C tira-se o
LeH
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EXEMPLO DE CÁLCULO
8.1. SAE
A SAE ( Society of Automotive Engineers ) desenvolveu um sistema de
classificação baseado nas medições de viscosidade de carter somente
com base na viscosidade. As demais características de um óleo não são
consideradas.
A classificação SAE é indicada por um número e quanto maior esse
número mais viscoso é o lubrificante.
Os óleos menos viscosos (mais finos) são classificados a baixas
temperaturas de acordo com normas específicas para classificação de
óleos para climas frios. Para estes óleos o grau SAE é acompanhado da
letra W ( Winter = Inverno).
Um óleo designado como SAE 10W–30 é um óleo multiviscoso, isto é,
apresenta um IV suficientemente alto para se enquadrar numa
especificação SAE para temperaturas baixas de partida e também se
enquadra num grau SAE em temperaturas altas de trabalho.
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8.1. SAE
O óleo SAE 10W–30 é um óleo que se comporta como SAE 10W a
baixa temperatura e como um óleo SAE 30 a 100 ºC.
8.1. SAE
O desenvolvimento dos aditivos melhoradores de índice de viscosidade
possibilitou a fabricação dos óleos de múltipla graduação.
8.2. ISO
A ISO ( International Standards Organization ) criou um sistema que
classifica os óleos de acordo com a sua viscosidade na unidade de medida
centistokes ( cSt ) A 40 °C. Os valores variam de 2 a 1500 cSt e na
tabela, o mesmo número do grau é correlacionado com o valor da sua
viscosidade, com tolerância de 10% para mais ou para menos.
8.2. ISO
9.1 Anticorrosivos:
9.2 Antidesgaste:
- Estes aditivos formam um filme protetor nas superfícies metálicas,
evitando o rompimento da película lubrificante, quando o óleo é submetido
a cargas elevadas.
- A formação deste filme ocorre a temperaturas pontuais de até 300°C.
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9.3 Antiespumantes
-Têm a propriedade de fazer com que esta espuma formada na circulação
normal do óleo se desfaça o mais rápido possível.
9.4 Antioxidantes
- Têm a propriedade de aumentar a resistência à oxidação do óleo.
Retardam a reação com o oxigênio presente no ar, evitando a formação
de ácidos e borras e, conseqüentemente, prolongando a vida útil do óleo.
9.5 Detergentes
- Têm a propriedade de manter limpas as partes do motor. Também têm
basicidade para neutralizar os ácidos formados durante a combustão.
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9.6 Dispersantes
- Têm a propriedade de impedir a formação de depósitos de produtos de
combustão (fuligem) e oxidação (borra) nas superfícies metálicas de um
motor, mantendo estes produtos indesejáveis em suspensão de modo que
sejam facilmente retidos nos filtros ou removidos quando da troca do
óleo.
9.7 Extrema pressão
Graxas
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10.3 Funções: Uma graxa satisfatória para uma dada aplicação deve
cumprir os seguintes requisitos:
Reduzir a fricção e o desgaste dos elementos do equilíbrio, sob as
várias condições de operação;
Proteger contra ferrugem e corrosão;
Evitar que poeira, água e outros contaminantes penetrem nas partes
lubrificantes;
Não derramar, não gotejar e permanecer onde necessários nas
partidas e nas operações intermitentes;
Tolerar certo grau de contaminação sem perda significativa de
eficiência.
Lubrificar locais em que o uso de óleo não seria possível, pois devido a
sua fluidez o óleo não ficaria retido entre as superfícies a serem
lubrificadas.
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• Os sabões mais comuns que dão consistência aos óleos lubrificantes são
os de sódio, cálcio, alumínio e lítio.
• Cada tipo de sabão influencia diferentemente as características da
graxa obtida como: consistência, ponto de gota, estrutura,
comportamento em relação à água e às temperaturas.
10.7 Classificação
Baseada nos valores de penetração trabalhada, o National Lubricating
Greases Institute (NLGI), sua classificação é dividida em nove tipos de
acordo com a consistência (Tabela 8) ;
O conhecimento da consistência da graxa é importante para sua
escolha;
No Brasil, onde a temperatura ambiente não atinge extremos muito
rigorosos, é mais empregada a graxa NLGI2;
Em locais onde a temperatura é mais elevada, emprega-se a NLGI 3 e
onde a temperatura é mais baixa , a NLGI 1;
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As graxas com consistências NLGI 0, 00 e 000 são consideradas semi-fluidas, e as maiores que
6 são chamadas graxas de bloco. As de consistência NLGI 2 e 3 são as mais empregadas.
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reação de saponificação:
posteriormente a hidrolise:
Fig.1 – Penetrometro
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1ª Lista
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Corrosão
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Muitas estruturas metálicas que tem se mantido em pleno uso ao longo dos
anos, mesmo quando expostas às condições mais adversas. A primeira grande
estrutura de ferro (fundido), a ponte em Coalbrookdale, na Inglaterra, foi
construída em 1779 e se encontra em perfeitas condições.
Metais ferrosos como aço e ferro fundido tem sido largamente empregados a
nível estrutural, e são elemento compostos essencialmente de Ferro, Carbono,
manganês e outros elementos em quantidades residuais desprezíveis.
Benefícios da corrosão
pilhas diversas
2 .Tipos de corrosão
- Corrosão atmosférica
- Corrosão uniforme
- Corrosão por placas
- Corrosão por pites
- Corrosão por lixiviação
- Corrosão erosão
- Corrosão sob tensão
- Corrosão por frestas
- Corrosão em ranhuras
- Corrosão em canto vivo
- Corrosão galvânica
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Corrosão-erosão
Erosão – desgaste mecânico provocado pela abrasão superficial de uma substância
sólida, líquida ou gasosa.
Desgaste maior do que se apenas o processo corrosivo ou erosivo agisse isoladamente.
Tubulações, permutadores, pás de turbina.
Corrosão Galvânica
Pilhas de eletrodos diferentes.
Maior ddp, maior corrosão.
Menor relação entre área catódica e anódica => desgaste menor e mais uniforme da
área anódica.
Presença de íons metálicos (de materiais mais catódicos) no eletrólito => oxidação do
metal, devido à redução destes íons..
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2.3.1.Corrosão atmosférica
Qualquer aço carbono ou liga não revestido sofre corrosão quando exposto à
atmosfera.
O processo de corrosão pode ocorrer rapidamente em ar úmido contendo
contaminantes específicos. A adição de certos elementos de liga, principalmente
silício, cobre, cromo e níquel, pode diminuir a taxa de corrosão. A eficiência de
cada elemento de liga depende não só da quantidade adicionada mas das condições
climáticas.
O tempo de contato é um meio corrosivo que corresponde à fração do tempo a
qual a superfície metálica fica coberta por uma película de umidade (chuva e
orvalho) que possibilita a formação da superfície corroída.
A ação de sulfatos onde comum em ambientes industriais onde há presença de
produtos químicos sulfurados usualmente representados por SOx, destacando-se o
SO2 SO3
O gás dióxido de enxofre (SO2) é gerado pela queima de combustíveis fosseis
(carvão e derivado de petróleo) solubilizado com a água da chuva forma o acido
sulfuroso. Pode ser oxidado a trióxido de enxofre (SO3) e formar o acido
sulfúrico que é extremamente agressivel em certo metais.
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2.3.1.Corrosão atmosférica
2.3.2.Corrosão uniforme
É a forma menos agressiva de corrosão. O ataque, neste caso, se estende de
forma homogênea sobre toda a superfície metálica, em contato com o meio
corrosivo com a conseqüente diminuição da espessura.
Este tipo de corrosão ocorre em geral devido a micropilhas de ação local e é,
provavelmente, o mais comum dos tipos de corrosão principalmente nos processos
corrosivos de estruturas expostas à atmosfera e outros meios que ensejam uma
ação uniforme sobre a superfície metálica.
A corrosão uniforme é uma forma de desgaste de mais fácil acompanhamento,
em especial quando se trata de corrosão interna em equipamentos ou instalações,
tendo em vista que a perda de espessura é aproximadamente a mesma em toda a
superfície metálica.
É entretanto um tipo de corrosão importante do ponto de vista de desgaste,
podendo levar o equipamento ou instalação a falhas significativas, limitando a sua
vida útil.
Os outros tipos de ataque corrosivo onde há um local preferencial para a
ocorrência da corrosão, resultando numa perda localizada de espessura são
denominadas corrosão localizada.
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2 .Tipos de corrosão
2.3.2.Corrosão uniforme
2.3Tipos de corrosão
2.3.11.Corrosão galvânica
É a corrosão característica que se dá quando dois materiais ou duas ligas
diferentes estão em contacto mutuo em um meio eletrolítico, formando uma pilha
passiva-ativa, na qual o material menos nobre (anodo) é corroído.
A intensidade da corrosão galvânica depende também da relação da área entre
o metal anódico e o metal catódico. Para o mesmo par de materiais a corrosão é
mais intensa quando a área anódica for muito menor, porque haverá, nesse caso, a
corrosão localizada de pequena área.
A corrosão galvânica é geralmente controlada pela colocação uma junta ou
arruela ou outro material dielétrico (borracha, plásticos, etc) entre os dois
metais ou pela colocação de anodos de sacrifício.
Anodos de sacrifício são constituídos por elementos de metais altamente (série
galvânica) anódico, e que, por isso, são corroídos preferencialmente, protegendo o
equipamento.
A colocação dos anodos de sacrifício é dispendiosa por obrigar uma constante
inspeção e troca dos anodos.
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2.3.11.Corrosão galvânica
3. Eletroquímica
Para entender o processo de corrosão, é essencial a compreensão
da eletroquinica
3.1. Conceito de eletroquímica
•Eletroquímica: é o estudo das reações de oxirredução que promove o
aproveitamento da transferência de elétrons entre diferentes substâncias
para converter energia química em energia elétrica e vice-versa;
•Basicamente, a eletroquímica engloba o estudo das pilhas e da eletrolise:
pilhas
Reação química Corrente elétrica
redução
3. Eletroquímica
Considerações importantes
3. Eletroquímica
3. Eletroquímica
3. Eletroquímica
Ag+ Ag+
Ago Cu2+
Fig.12 – Reagentes em contato direto
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3. Eletroquímica
3. Eletroquímica
3. Eletroquímica
3. Eletroquímica
OBS. Os íons são diferentes dos elétrons (9,10 x 10-28g) porque sua
massa não é desprezível (1.67 10-24 g). Assim, uma
movimentação de íons além de movimentação de carga é também
movimentação de carga.
3. Eletroquímica
3. Eletroquímica
3. Eletroquímica
3. Eletroquímica
3. Eletroquímica
3. Eletroquímica
3. Eletroquímica
3. Eletroquímica
Fig.16 – DDP
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3. Eletroquímica
3. Eletroquímica
3. Eletroquímica
Com o funcionamento da pilha, percebemos que no eletrodo de zinco ocorre corrosão do Zn(s),
donde concluímos que este sofre oxidação:
Com o funcionamento da pilha, percebemos que no eletrodo de cobre ocorreu deposição do metal
na placa, donde concluímos que houve redução do íon ,
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3. Eletroquímica
3. Eletroquímica
> redução
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3. Eletroquímica
> redução
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3. Eletroquímica
Exemplo:
3. Eletroquímica
ddp =
O elemento que esta “mais acima” (tabela) => sofre oxidação
O elemento que esta “mais abaixo” (tabela) => sofre redução
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3. Eletroquímica
ddp =
O elemento que esta “mais acima” (tabela) => sofre oxidação
O elemento que esta “mais abaixo” (tabela) => sofre redução
- Proteção catódica
- Proteção anódica
- Revestimentos
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1) Anodização
Em certos casos, o próprio produto da corrosão do metal reveste a superfície
chegando mesmo a proteger o metal conforme sua aderência e uniformidade.
É o caso do Alumínio que apresenta grande resistência à corrosão atmosférica
devido a camada de óxido que se forma e recobre o metal tão logo ele é exposto no
ar. Devido a aderência e alta resistividade elétrica apresentada pela camada ela
acaba protegendo o metal.
2) Cromatação
As soluções de cromatos e dicromatos (7,5 pH 9,5) passivam o ferro e o aço,
possivelmente devido a formação de micro-película protetora de Fe2O3, (magnético)
e Cr2O3.
A concentração de cromatos usadas é da ordem de 0,1%, mas cresce
principalmente em presença do ânion Cl-. A concentração do inibidor, para exercer
ação protetora deve manter-se acima de certo valor crítico, em todas as partes do
sistema, pois do contrário terá a formação de elementos de corrosão do tipo ativo-
passivo.
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3) Fosfatização
Consiste na adição de uma camada de fosfatos à superfície metálica. A camada
de fosfatos inibe processos corrosivos e constitui-se, quando aplicada em camada
fina e uniforme, em uma excelente base para pintura, em virtude da sua
rugosidade.
A fosfatização é um processo largamente empregado nas indústrias
automobilísticas e de eletrodomésticos. Após o processo de desengraxe da superfície
metálica, aplica-se a fosfatização, seguindo-se a pintura;
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2ª Prática:
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• bastão de vidro
• 1 LED (diodo emissor de luz) vermelho.
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• Para preparar uma solução fisiológica salina a 0,85% (NaCl 0,85%) utiliza-se
1,70 g de NaCl/água destilada 200mL
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3. Eletroquímica
ddp =
O elemento que esta “mais acima” (tabela) => sofre oxidação
O elemento que esta “mais abaixo” (tabela) => sofre redução
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> redução
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2ª Lista
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7. Bibliografia