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Muros de arrimo
1 Muros de arrimo
Barros (2014) ressalta que para a escolha do tipo correto de contenção, deve-se
associar três fatores básicos, sendo eles:
Físicos: altura, espaço disponível, acesso, sobrecarga etc.;
Geotécnicos: tipo de solo, lençol freático, capacidade de suporte do solo de apoio etc.;
Econômicos: materiais, mão de obra qualificada, tempo de execução, custo final da
estrutura etc.
O muro de arrimo por gravidade, segundo a NBR 11682:2009 (ABNT, 2009), é definido
com uma estrutura única, maciça, que utiliza unicamente o seu peso próprio para se opor aos
esforços solicitantes, garantindo a estabilidade do talude, como indicado na Figura 2. No geral,
são utilizados para vencer desníveis pequenos ou médios, com altura que não ultrapassa 5
metros. A estrutura do muro de gravidade é formada por um corpo maciço e os materiais
utilizados para sua fabricação são geralmente brita, concreto, gabiões ou, até mesmo, pneus
inservíveis (GERSCOVICH, 2010). A vantagem principal desta estrutura é a sua simplicidade
de construção, onde não requer mão de obra especializada (BARROS, 2014).
Para esse tipo de muro é possível ainda duas configurações. Na primeira situação, a
laje de base interna localiza-se sob o reaterro, onde os contrafortes devem ser armados para
resistir a esforços de tração. Para a segunda situação, a laje de base é externa ao reaterro,
de maneira que os contrafortes trabalham à compressão. No entanto, essa última
configuração é menos usual, devido à perda de espaço útil à jusante da estrutura.
(a) (b)
(c)
Figura 5 - Exemplos de tipologias comuns de muros de arrimo: (a) atirantado; (b) estaqueado; e (c)
cortina de arrimo.
Diante disso, conhecimentos da mecânica dos solos são importantes em duas fases
do projeto: para avaliação da pressão da terra atuando no muro e a verificação da capacidade
suporte do solo nas fundações. No entanto, esses assuntos não serão aprofundados neste
capítulo, sendo realizada apenas uma ligeira abordagem objetivando aplicação aos muros de
arrimo.
O valor do empuxo de terra, assim como a distribuição das tensões ao longo da altura
do elemento de contenção, depende da interação solo-estrutura durante todas as fases da
obra (escavação e reaterro). O empuxo atuando sobre o elemento estrutural provoca
deslocamentos horizontais que, por sua vez, alteram o valor e a distribuição do empuxo, ao
longo das fases construtivas da obra e até mesmo durante sua vida útil (HACHICH et al.,
1998).
Dessa forma, o estado de tensão no solo pode ser representado de forma geral pela
equação clássica do critério de Mohr-Coulomb, definida pela Equação 1.
𝜏 = 𝑐 − 𝜎𝑡𝑎𝑛∅ (1)
Essa equação clássica representa o estado de tensão em que o material está atingindo
uma condição de ruptura. Considerando as tensões principais atuando no material (𝜎1 e 𝜎3 ),
a Equação 1 pode ser reescrita conforme Equação 2.
(1 + 𝑠𝑒𝑛∅) (1 − 𝑠𝑒𝑛∅)
𝜎1 − 𝜎3 =1 (2)
2𝑐 𝑐𝑜𝑠∅ 2𝑐 𝑐𝑜𝑠∅
∅ (1 − 𝑠𝑒𝑛∅)
𝑡𝑎𝑛2 (45° − ) = (3)
2 (1 + 𝑠𝑒𝑛∅)
∅ (1 − 𝑠𝑒𝑛∅)
𝑡𝑎𝑛2 (45° − ) = (4)
2 (1 + 𝑠𝑒𝑛∅)
∅ ∅
𝜎1 = 𝜎3 𝑡𝑎𝑛2 (45° − ) + 2𝑐 tan(45° − ) (5)
2 2
No primeiro caso tem-se a mobilização do empuxo ativo (Figura 7). Nesta situação
ocorre a tendência de afastamento do muro em relação ao solo no sentido de expandir ou
aliviar o solo horizontalmente. Para isso o solo sai da sua condição inicial de repouso
(representado pelo círculo de Mohr em verde) e passa a solicitar de maneira progressiva o
6
muro; logo, a tensão horizontal atuando no solo diminui até que o estado de tensão do solo
tangencia a envoltória de ruptura (círculo de Mohr em vermelho) levando o muro ao colapso.
𝜎ℎ ∅
𝑘𝑎 = = 𝑡𝑎𝑛2 (45° − ) (6)
𝜎𝑣 2
O segundo tipo de mobilização do solo é pelo empuxo passivo (Figura 9). Nesse caso
o muro é empurrado na direção do solo. Para essa situação existe a tendência de
aproximação do muro em relação ao solo no sentido de comprimir ou empurrar o solo
horizontalmente.
7
À medida que o muro solicita cada vez mais o solo, a tensão horizontal aumenta
progressivamente, se tornando inclusive superior à tensão vertical, até que o estado de tensão
do solo que se encontrava em repouso (círculo de Mohr-Coulomb representado pela cor
verde) passa a tangenciar a envoltória de ruptura levando o muro ao colapso. Dessa forma,
para essa condição de tensão de ruptura 𝜎3 = 𝜎ℎ e 𝜎1 = 𝜎𝑣 . Considerando a relação entre as
tensões horizontal e vertical atuantes no material, o coeficiente de empuxo passivo pode ser
calculado pela Equação 7.
𝜎ℎ 1
𝑘𝑝 = = = 𝑡𝑎𝑛2 (45° + ∅⁄2) (7)
𝜎𝑣 𝑡𝑎𝑛2 (45° − ∅⁄ )
2
Passivo 3 a 14 1a2
𝑠𝑒𝑛2 (𝛼 + ∅)
𝑘𝑎 = 2
𝑠𝑒𝑛(∅+𝛿).𝑠𝑒𝑛(∅−𝛽) (8)
𝑠𝑒𝑛2 𝛼. 𝑠𝑒𝑛(𝛼 − 𝛿). [1 + √ ]
𝑠𝑒𝑛(𝛼−𝛿).𝑠𝑒𝑛(𝛼+𝛽)
𝑠𝑒𝑛2 (𝛼 − ∅)
𝑘𝑝 = 2
𝑠𝑒𝑛(∅+𝛿).𝑠𝑒𝑛(∅+𝛽) (9)
𝑠𝑒𝑛2 𝛼. 𝑠𝑒𝑛(𝛼 + 𝛿). [1 − √ ]
𝑠𝑒𝑛(𝛼+𝛿).𝑠𝑒𝑛(𝛼+𝛽)
Rankine considera para elaboração da sua teoria a hipótese de superfície lisa do muro;
logo, para essa situação, a interface muro-solo não apresenta atrito. Além disso, outra
hipótese considerada foi que uma ligeira deformação no solo é suficiente para provocar uma
total mobilização da resistência de atrito, promovendo um estado ativo se o solo sofre
expansão ou estado passivo se o solo sofre compressão.
De forma geral, Marchetti (2008) demonstra a teoria de Rankine conforme a Figura 11.
Os valores dos coeficientes de empuxo ativo e passivo, de acordo com a teoria de Rankine,
podem ser calculados por meio das Equações 10 e 11, respectivamente.
Cabe ressaltar que a teoria de Rankine tende a fornecer valores mais elevados de
empuxo ativo. Entretanto, é a teoria mais utilizada porque as soluções são simples,
especialmente quando o reaterro é horizontal, e dificilmente se dispõe dos valores dos
parâmetros de resistência solo-muro. As principais limitações da teoria de Rankine são que o
reaterro deve ser plano, a parede não deve interferir na cunha de ruptura e não existe
resistência mobilizada no contato solo-muro.
Com base nos conceitos de estado de tensão do solo e as teorias para o cálculo do
coeficiente de empuxo, é possível determinar as pressões laterais ativa e passiva atuantes no
muro de arrimo, conforme as Equações 12 e 13, respectivamente.
𝑝𝑎 = 𝑘𝑎 𝛾𝑧 − 2𝑐√𝑘𝑎 (12)
𝑝𝑝 = 𝑘𝑝 𝛾𝑧 − 2𝑐 √𝑘𝑝 (13)
Para o caso de solos coesivos no reaterro podem ocorrer fissuras de tração originadas
por tensões de tração, onde a profundidade de ocorrência dessa fissura de tração pode ser
calculada pela Equação 14.
2𝑐
𝑧𝑐 = (14)
𝛾√𝑘𝑎
𝐹𝑅
⁄𝐹 ≥ 1,5 para solo não coesivo;
𝑆
𝐹𝑅
⁄𝐹 ≥ 2,0 para solo coesivo.
𝑆
O empuxo passivo, quando considerado, deve ser reduzido por um fator de segurança
entre 2 e 3, uma vez que sua mobilização requer a existência de deslocamentos significativos.
Alternativamente, esta componente pode ser simplesmente desprezada.
construir um muro prolongado para o interior da fundação por meio de um “dente” (neste caso,
pode-se considerar a contribuição do empuxo passivo).
𝑀𝑅
⁄𝑀 ≥ 1,5 para solo não coesivo;
𝑆
𝑀𝑅
⁄𝑀 ≥ 2,0 para solo coesivo.
𝑆
Para essa análise considera-se o muro rígido e uma distribuição de tensões lineares
ao longo da base, conforme indicado na Figura 14. A tensão máxima atuando deve ser menor
que a tensão admissível do solo e a tensão mínima deve ser maior que zero, de maneira que
o terreno estará submetido apenas a tensões de compressão. Ressalta-se que se deve evitar
que ocorra descompressão, pois o solo não resiste a esforços de tração.
13
As tensões na base são solicitadas por esforços de flexão, definidas de acordo com a
Equação 15.
𝑁 𝑀. 𝑦
𝜎= ± (15)
𝐴 𝐼
Onde:
Com relação ao momento (𝑀), seu valor é obtido pelo somatório para cada esforço
atuante no elemento de fundação, calculado de acordo com o centro de gravidade da sapata
do muro. As Equações 16, 17 e 18 são utilizadas para determinar o momento de inércia, área
da seção transversal e a distância do centroide para uma seção retangular, respectivamente.
𝑏. ℎ3
𝐼= (16)
12
𝐴 = 𝑏. ℎ (17)
𝑦 = ℎ⁄2 (18)
14
Como isso é possível verificar se a tensão máxima na base do muro de arrimo é inferior
à tensão admissível do solo no qual o muro está apoiado.
1.5 Pré-dimensionamento
Segundo Moliterno (1994), o projeto de um muro de arrimo passa por várias etapas,
dentre elas, o pré-dimensionamento para, então, ser verificada a sua estabilidade. Desta
forma, as dimensões são obtidas a partir de critérios empíricos e comparação com projetos
executados. Uma das dimensões conhecidas é altura do muro, pois as diferenças de cota do
talude geralmente é o primeiro parâmetro informado.
Por último, tem-se a situação para o muro com contrafortes em concreto armado. A
Figura 17 indica os valores sugeridos para a realização do pré-dimensionamento deste tipo
de muro (MARCHETTI, 2008).
1.6 Exercícios
Dimensionar o muro de arrimo por gravidade para conter o solo não coesivo em questão.
Dados do solo:
= 36°
= 18 kN/m³; 0,85 m
/////
7m
Adotar:
Fv
Ea
k a tg ² 45 0,26
2 2,33 m
/////
Pa
1,925 m
2
24 3,85 m
3
Resolução
i. Verificação do deslizamento
Pa ka z 0, 26 18 7 32,8 kN / m²
32,8 7
Ea 114,8 kN
2
FS Ea 114,8 kN
(0,85 3,85)
Fv Ac 24 7 24 394,8 kN
2
FR tan Fv tan 24 394,8 0, 445 394,8 175, 77 kN
FR 175, 77
1,53 1,50 OK !
FS 114,8
M 267,5
e 0, 677 m
N 394,8
b
x e 1,925 0, 677 1, 247 m
2
3x 2 F
Fv máx máx v
2 3 x
2 394,8
máx 211 kN / m² adm OK !
3 1, 247
Tensão máxima nas fibras de concreto simples, devida às cargas e esforços majorados,
não pode exceder os valores das tensões resistentes de cálculo:
N i M i ti / 2 Ni 6 M i
cd ,máx ,i 1, 4 3 1, 4 2
ti ti /12 ti ti
N i M i ti / 2 Ni 6 M i
cd ,min,i 1, 4 3 1, 4 2
ti ti /12 ti ti
3 1, 4 Vi
wd ,i
2 ti
Onde:
(3,85 0,85) z
ti 0,85
7
t 0,85
Ni i z 24
2
1 1 z
Vi Pi zi ka zi2 M i Vi i
2 2 3
18
Valores limites:
15
cRd 0,85 f cd 0,85 7,59 MPa 7590 kN / m²
1, 68
cRd cd ,máx 290,3 kN / m² OK !
2
0, 21 15 3
ctRd 0,85 f ctd 0,85 0, 65 MPa 646 kN / m²
1, 68
ctRd cd ,min 6, 7 kN / m² OK !
wRd 0,3 f ctd 0, 228 MPa 228 kN / m²
wRd wd ,máx 61,5 kN / m² OK !
Dimensionar o muro de arrimo de flexão para conter o solo não coesivo em questão.
Dados: q = 25 kN/m²
/////
Concreto C20
H = 550 cm
ATERRO
= 25 kN/m³
Cobrimento: c = 4 cm
/////
65 cm
Kv = Kh = 20.000 kN/m³.
19
Resolução
i. Pré-dimensionamento e solicitações
35, 74 5,5
Pa ka z 0,36118 5,5 35, 74 kN / m² Ea 98, 28 kN
2
Pq
Pq ka q 0,361 25 9, 03 kN / m² Eq Pq H 9, 03 5,5 49, 64 kN
/////
FS Ea Eq 147,92 kN
FR ( Pc Ps Pq ) tan (73, 75 265, 48 71, 25) tan 30 236,99 kN
Pc Pci 25 2,95 25 73, 75 kN Ps
Pq 25 2,85 71, 25 kN
4 5 6
3
Logo:
FR 236,99
1, 60 1,50 OK !
FS 147,92
M Rc M Rci 91,33 kN m
M Rs 265, 48 2, 425 643, 79 kN m
M Rq 71, 25 2, 425 172, 78 kN m
20
Logo:
MR 907,9
2,87 1,50 OK !
M S 316, 69
Logo:
SEÇÃO 1:
Armadura de flexão: t1 = 0,25 m d = t – c = 21 cm; bw = 100 cm
VRd 1 [ Rd k 1, 2 40 1 ] bw d [0, 028 1,39 1, 2 40 1, 79 10 3 ] 100 21 103,93 kN
Rd 0, 25 f ctd 0, 25 f ctk ,inf c 0, 25 [(0, 7 0,3 202 / 3 ) /1, 4] 0, 28 MPa
k 1, 6 d 1, 6 0, 21 1,39
3, 75
1 1, 79 103
100 21
Como VRd1 é maior que VSd, não é necessário armar à força cortante.
SEÇÃO 2:
Armadura de flexão: t2 = 0,30 m d = t – c = 26 cm; bw = 100 cm
VRd 1 [ Rd k 1, 2 40 1 ] bw d [0, 028 1,34 1, 2 40 1, 73 10 3 ] 100 26 123,81 kN
Rd 0, 25 f ctd 0, 25 f ctk ,inf c 0, 25 [(0, 7 0,3 20 2 / 3 ) /1, 4] 0, 28 MPa
k 1, 6 d 1, 6 0, 26 1,34
4,50
1 1, 73 103
100 26
Como VRd1 é maior que VSd, não é necessário armar à força cortante.
SEÇÃO 3:
Armadura de flexão: t3 = 0,35 m d = t – c = 31 cm; bw = 100 cm
Como VRd1 é maior que VSd, não é necessário armar à força cortante.
SEÇÃO 4:
Armadura de flexão: t4 = 0,40 m d = t – c = 36 cm; bw = 100 cm
VRd 1 [ Rd k 1, 2 40 1 ] bw d [0, 028 1, 24 1, 2 40 3,92 10 3 ] 100 36 169,59 kN
Rd 0, 25 f ctd 0, 25 f ctk ,inf c 0, 25 [(0, 7 0,3 202 / 3 ) /1, 4] 0, 28 MPa
k 1, 6 d 1, 6 0,36 1, 24
14,10
1 3,92 103
100 36
Como VRd1 é maior que VSd, não é necessário armar à força cortante.
SEÇÃO 5:
Armadura de flexão: t4 = 0,45 m d = t – c = 41 cm; bw = 100 cm
VRd 1 [ Rd k 1, 2 40 1 ] bw d [0, 028 1,19 1, 2 40 5,3 103 ] 100 41 192,90 kN
Rd 0, 25 f ctd 0, 25 f ctk ,inf c 0, 25 [(0, 7 0,3 202 / 3 ) /1, 4] 0, 28 MPa
k 1, 6 d 1, 6 0, 41 1,19
21, 73
1 5,3 103
100 41
Como VRd1 é maior que VSd, não é necessário armar à força cortante.
23
O muro foi modelado no Ftool, como pode ser observado na figura a seguir. Foram
fck=20MPa
Dimensionar o muro de arrimo com contraforte para conter o solo não coesivo em questão.
Resolução
a. Cargas verticais
Concreto
Solo
1 1
E ka H ² 18 0,33 7² 145,53kN / m
2 2
ka tg ²(45º / 2) 0,33
c. Verificação ao deslizamento
FS Et 538, 46kN
FR 873,33
1, 62 1,50 Ok !
FS 538, 46
Concreto
5,5
fundação 82,5 3, 7 839, 44kNm
2
cortina 0, 2 6, 4 25 3, 7 (0, 7 0,1) 94, 72kNm
0, 4 6, 4
cortina 25 3, 7 (0, 7 0, 2 0, 4 / 3) 122,35kNm
2
contraforte 67, 2(0, 7 0, 6 4, 2 / 3) 181, 44kN .m
M R ,concreto 1237,95kNm
Solo
M R , solo 1790, 21 (0, 7 0, 6 4, 2 / 2) 6086, 71kNm
7
M S 538, 46 1256, 41kN .m
3
c. Verificação ao tombamento
M S 1256, 41kNm
M R 7324, 65
5,83 1,5 Ok !
M S 1256, 41
27
38, 40 30, 72
pm 34,56kN / m²
2
60 52
em 56cm
2
pm l ² 34,56 3, 7²
M 39, 42kNm / m
12 12
pm l ² 34,56 3, 7² 5 5
X 47,31kNm / m V pm l 34,56 3, 7 79,92kN / m
10 10 8 8
Positiva
bd ² 100 52²
kc 49, 00 k s 0, 023
M d 1, 4 3942
0,15
As ,mín 56 100 8, 4cm² / m
100
28
Negativa
bd ² 100 52²
kc 40,82 ks 0, 023
M d 1, 4 4731
0,15
As ,mín 56 100 8, 4cm² / m
100
Cortante
Vd 1, 4 79,92 111,89kN / m
202/ 3
Rd 0, 25 fctd 0, 25 0, 21 0, 28MPa
1, 4
k 1, 6 d 1, 6 0,52 1, 08
8, 4
1, 62 103
100 52
23, 04 30, 72
pm 26,88kN / m²
2
44 52
em 48cm
2
pm l ² 26,88 3, 7²
M 30, 67kNm / m
12 12
pm l ² 26,88 3, 7² 5 5
X 36,80kNm / m V pm l 26,88 3, 7 62,16kN / m
10 10 8 8
29
Positiva
bd ² 100 44²
kc 45, 09 k s 0, 023
M d 1, 4 3067
0,15
As ,mín 48 100 7, 2cm² / m
100
Negativa
bd ² 100 44²
kc 37,58 ks 0, 023
M d 1, 4 3680
0,15
As ,mín 48 100 7, 2cm² / m
100
Cortante
Vd 1, 4 62,16 87,02kN / m
202/ 3
Rd 0, 25 fctd 0, 25 0, 21 0, 28MPa
1, 4
k 1, 6 d 1, 6 0, 44 1,16
7, 2
1, 64 103
100 44
23, 04 15,36
pm 19, 2kN / m²
2
44 36
em 40cm
2
pm l ² 19, 2 3, 7²
M 21,90kNm / m
12 12
pm l ² 19, 2 3, 7²
X 26, 28kNm / m
10 10
5 5
V pm l 19, 2 3, 7 44, 4kN / m
8 8
Positiva
bd ² 100 36²
kc 42, 27 k s 0, 023
M d 1, 4 2190
0,15
As ,mín 40 100 6, 0cm² / m
100
Negativa
bd ² 100 36²
kc 35, 22 ks 0, 023
M d 1, 4 2628
0,15
As ,mín 40 100 6, 0cm² / m
100
31
Cortante
Vd 1, 4 44, 4 62,16kN / m
202/ 3
Rd 0, 25 fctd 0, 25 0, 21 0, 28MPa
1, 4
k 1, 6 d 1, 6 0,36 1, 24
6
1, 67 103
100 36
7, 68 15,36
pm 11,52kN / m²
2
28 36
em 32cm
2
pm l ² 11,52 3, 7²
M 13,14kNm / m
12 12
pm l ² 11,52 3, 7²
X 15, 77kNm / m
10 10
5 5
V pm l 11,52 3, 7 26, 64kN / m
8 8
Positiva
bd ² 100 28²
kc 42, 62 ks 0, 023
M d 1, 4 1314
32
0,15
As ,mín 32 100 4,8cm² / m
100
Negativa
bd ² 100 28²
kc 35,51 k s 0, 023
M d 1, 4 1577
0,15
As ,mín 32 100 4,8cm² / m
100
Cortante
Vd 1, 4 26,64 37,30kN / m
202/ 3
Rd 0, 25 fctd 0, 25 0, 21 0, 28MPa
1, 4
k 1, 6 d 1, 6 0, 28 1,32
4,8
1, 71103
100 28
7, 68 0
pm 3,84kN / m²
2
28 20
em 24cm
2
pm l ² 3,84 3, 7²
M 4,38kNm / m
12 12
pm l ² 3,84 3, 7²
X 5, 26kNm / m
10 10
5 5
V pm l 3,84 3, 7 8,88kN / m
8 8
Positiva
bd ² 100 20²
kc 65, 23 ks 0, 023
M d 1, 4 438
0,15
As ,mín 24 100 3, 6cm² / m
100
Negativa
bd ² 100 20²
kc 54,31 k s 0, 023
M d 1, 4 526
0,15
As ,mín 24 100 3, 6cm² / m
100
Cortante
202/ 3
Rd 0, 25 fctd 0, 25 0, 21 0, 28MPa
1, 4
k 1, 6 d 1, 6 0, 20 1, 40
34
3, 6
1,8 103
100 20
OBS: uma alternativa seria modelar a cortina no Ftool. Para a seção entre z=6,40m e
z=5,12m, tem-se que a carga distribuída por metro é dada por
pm.1,28m=34,56.1,28=44,2kN/m. Os contrafortes são simulados como apoios, conforme
apresentado na figura a seguir. Com os momentos obtidos é possível dimensionar as
armaduras. Vale destacar que em cada seção deve-se considerar o carregamento
correspondente.
q H H 142, 08 6, 4 6, 4
M 969,93kNm
2 3 2 3
d 480 5 475cm
20 475²
kc 33, 23 ks 0,023
1, 4 96993
0,15
As ,mín 20 480 14, 4cm²
100
Cisalhamento
6, 4
V 142, 08 454, 66kN Vd 1, 4 454, 66 636,52kN
2
20 2
VRd 2 0, 27 V f cd bw d 0, 27 1 20 475 3371,14kN
250 1, 4
202/ 3
Vco 0,6 f ctd bw d 0,6 0, 21 0, 20 4,75 1000 629,97kN
1, 4
Asw
0,10 20 2cm² / m
s mín
Armadura de pele
0,1
As , pele 20 475 9,5cm² / m
100
9,5
As , pele 2cm² / m
4, 75
A mola utilizada foi de 5000kN/m, uma vez que o coeficiente de reação vertical do solo é
de 10000kN/m³ e a área de influência da mola é de 0,5m². O deslocamento máximo obtido
foi de 14,3mm, logo a tensão neste ponto é 0,0143.10000=143kN/m². O deslocamento
mínimo foi de 9,13mm, que corresponde a tensão de 91,3kN/m².
3, 7 5,5²
w 18, 65m³
6
MCG 1256, 41 1790, 21 (2,75 3, 4) 67, 2 (2,75 2,7) 118, 4 (2,75 0,8) 118, 4 (2,75 1,033)
M CG 530,3kNm
P M
S w
2399, 46 530,3
117,91 28, 43
20,35 18,65
máx 146,34kN / m²
A tensão máxima é menor que a tensão admissível. Além disso, os valores calculados
pelas duas alternativas são bastante parecidos.
37
l 60cm; d 60 5 55cm
(146,34 89, 48)
3 (89, 48) 4,5 136kN / m²
5,5
1² 1²
M1 136 (146,34 136) 71, 45kNm
2 3
Cálculo do momento (1 e 2)
pl ²
M
12
3, 7²
M (136 18 6, 4) 23, 73kNm
12
pl ²
X
10
3, 7²
X (136 18 6, 4) 28, 48kNm
10
M1 71, 45kNm
100 55²
kc 30, 24 ks 0, 023
1, 4 7145
38
M 23,73kNm
100 55²
kc 91,05 ks 0,023
1, 4 2373
X 28, 48kNm
100 55²
kc 75,87 ks 0,023
1, 4 2848
As ,mín 9cm² / m
Cortante
146,34 136
V 1 141,17 Vd 197, 64kN
2
9
1 1, 64 103
100 55
VRd 1 0, 028 1, 05 (1, 2 40 1, 64 103 ) 100 55 204, 65kN
2 Referências
ABNT NBR 6118. Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
HACHICH, W. et al. Fundações – teoria e prática. 2ed. São Paulo: Pini, 1998.
MOLITERNO, A. Caderno de muros de arrimo. 2. ed. São Paulo/SP: Edgar Blucher, 1994.
208 p.