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Curso de Organização e Gestão da

Manutenção
“Acreditar no futuro, - IGC 3 -

apostar na modernização

protagonizar a mudança”
Módulo 03 – Gestão da Manutenção
Preventiva

Maputo, 22 de Novembro de 2021

www.lateorke.com | marketing@lateorke.com Knowledge and Innovation


Gestão da Manutenção 1.
Conceito da Manutenção
Preventiva Preventiva
Organização e Procedimentos de
Manutenção Preventiva Sistemática

Organização e Procedimentos de
Manutenção Preventiva Condicionada

Ferramentas de Análise à Prevenção


de Avarias

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 2


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

O conceito de Manutenção Preventiva fundamenta-se, sob o


ponto de vista técnico nos estudos de fiabilidade dos
equipamentos e os seus componentes e na sua relação com a
probabilidade de ocorrência de avarias.

▪ A aplicação da Manutenção
Preventiva a um equipamento
tem por objectivo a fixação de
um valor máximo da
probabilidade de ocorrência de
avarias, ou seja a fixação de
um valor mínimo da sua
fiabilidade.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 3
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Manutenção Preventiva - Consiste na realização periódica e


sistemática de intervenções físicas sobre o equipamento com o
objectivo de minimizar o risco de ocorrência de avarias graves.

PREVENTIVA

SISTEMÁTICA CONDICIONAL PROVISIONAL

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
LIMITE DE
PLANEADA DERIVAÇÕES
OPERAÇÕES

REPARAÇÃO REPARAÇÃO INTERVENÇÕES


SISTEMÁTICA CONDICIONAL PRECISAS

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 4


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A Manutenção Preventiva é particularmente adequada para os


componentes, órgãos ou sistemas (equipamentos mecânicos,
com partes móveis, sujeitas a desgaste com o uso), que têm um
padrão de avaria do tipo do representado no seguinte gráfico:

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 5


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

É MELHOR PREVINIR DO QUE REMEDIAR!!!

▪ Manutenção Preventiva é realizar uma intervenção antes


da falha, para prevenir a falha;
▪ ou por razões de segurança não podemos aceitar uma
falha: exemplo do sistema de detecção e combate de
incêndios;
▪ ou por razões económicas, como por exemplo a
verificação e calibrações de uma turbina é mais barato
do que repará-la);
▪ ou por razões práticas, como por exemplo o dispositivo
está disponível nesse exacto momento).
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GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA

- Manutenção Preventiva Sistemática


- A Manutenção Preventiva Sistemática ou
Planeada, consiste em manutenção de natureza
cíclica, estabelecida em função do tempo ou das
unidades de produção.
- É normalmente realizado em intervalos de
tempo constantes (ex: tempo de calendário,
unidades produzidas, horas de trabalho, etc…)
- É caracterizada por visitas ou inspecções
periódicas, com base em um Plano de
Manutenção Preventiva, a pontos críticos dos
equipamentos, originando intervenções quando a
inspecção o revele necessário.
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GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA CONDICIONADA

- Manutenção Preventiva Condicionada


- A Manutenção Preventiva Condicionada consiste em
manutenção efectuada, fora da calendarização e por necessidade
de prevenção de falha, após uma inspecção ao equipamento,
medições no equipamento ou verificação que detectam um mau
funcionamento do equipamento.
- Caracterizada pelo controlo de variáveis periodicamente ou em
contínuo, seguindo-se da recolha de dados, uma analise dos
resultados obtidos e a sua comparação com os valores
admissíveis estabelecidos pelo fabricante do equipamento ou
pelas normas aplicáveis, sendo efectuada manutenção sempre
que exista desvios dos referidos dados.

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA CONDICIONADA

- Manutenção Preventiva Condicionada


- As variáveis mais controladas
na Manutenção Condicionada
são as seguintes:
 Temperatura;
 Vibração;
 Espessuras;
 Desgaste,
 Etc…

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA PROVISIONAL

- Manutenção Preventiva Provisional


- A Manutenção Preventiva Provisional é a manutenção efectuada
após uma análise da evolução do estado de um equipamento,
recentemente revisado ou instalado.

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

- Vantagens da Manutenção Preventiva


- 1 – Aumenta a fiabilidade dos
Equipamentos
- 2 – Proporciona maior rendimento
e durabilidade
- 3 - Pode ser programada
maximizando os recursos
- 4 – Prolonga a vida útil dos
Equipamentos
- 5 – Redução de Stocks de Peças
Sobressalentes

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

- Vantagens da Manutenção Preventiva


- 6 – Economia de materiais, peças e
mão de obra através do planeamento.
- 7 – Reduzir o consumo de energia com
equipamentos à plena eficiência.
- 8 – Flexibilidade da intervenção
planeada possibilitar a acomodação
de outras tarefas.
- 9 – Maior segurança para os
trabalhadores.

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

- Desvantagens da Manutenção Preventiva


- 1 – Persiste o risco de paragens ou avarias inesperadas com
impacto nas operações
- 2 – Exige mão-de-obra intensiva e o envolvimento do Pessoal
da Produção/Operações
- 3 – Risco de danificar peças na execução de manutenção
desnecessária.
- 4 – Dificuldade em determinar os intervalos de tempo para a
manutenção.

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

- Desvantagens da Manutenção Preventiva


- 5 – Economia apenas mensurável em médio
e longo prazo.
- 6 – Possibilidade de erros na contratação e
sub-contratação.
- 7 – Se existirem maus métodos operacionais
vão afectar o rendimento ou qualidade de
execução.

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA: CUSTOS E BENEFÍCIOS
- Custos e Benefícios
- A utilização dos diversos tipos de
Manutenção Preventiva a um
equipamento tem por objectivo a
fixação de um valor máximo de
probabilidade de ocorrência de
avarias, ou seja a fixação de um valor
mínimo admissível da sua fiabilidade.
- Genericamente, a Manutenção
Preventiva justifica-se se o custo
desta manutenção for menor que o
custo induzido por uma política de
ocorrência de falhas.
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GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA: CUSTOS E BENEFÍCIOS
- Custos e Benefícios
Nos últimos anos, os custos da Manutenção Preventiva tem
aumentado progressivamente, como consequência do impacto
crescente desta actividade na economia empresarial que mobiliza
meios humanos cada vez mais qualificados devido ao desenvolvimento
tecnológico e ao grau de automação crescente dos processos
produtivos.

As perdas de produção originadas por avarias, potenciam o


investimento crescente na Manutenção Preventiva.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 16
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA: CUSTOS E BENEFÍCIOS
- Natureza dos Custos de Manutenção
- A utilização dos diversos tipos de Manutenção Preventiva a um
equipamento tem por objectivo a fixação de um valor máximo de
probabilidade de ocorrência de avarias, ou seja a fixação de um
valor mínimo admissível da sua fiabilidade.
- Os custos da actividade da manutenção são de 3 naturezas :
▪ 1 – Custos Directos
▪ 2 – Custos Indirectos
▪ 3 – Custos de Stocks

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA: CUSTOS E BENEFÍCIOS
- Natureza dos Custos de Manutenção
- Os custos da actividade da manutenção são de 3 naturezas :
▪ 1 – Custos Directos: que são custos do funcionamento
dos serviços de manutenção (mão de obra, materiais e
serviços).
▪ 2 – Custos Indirectos: que são custos originados pelas
perdas de produção imputáveis à manutenção
(paragens por avaria).
▪ 3 – Custos de Stocks: que correspondem ao custo dos
materiais existentes no armazém da manutenção.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 18


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA: CUSTOS E BENEFÍCIOS
- Natureza dos Custos de Manutenção

- Mão de Obra incluindo subcontratada;


Custos Directos
- Materiais e Energia Consumida
Cd - Peças de Reserva Utilizada
- Encargos Fixos não Cobertos
Custos Indirectos
- Encargos Variáveis Não Encobertos
Ci - Margem de Lucro Perdida
- Taxas de Juro de Capital Imobilizado
Custos de Stock
- Custos de Armazenagem
Cs - Encargos com Seguros

Custo Total = Cd + Ci + Cs

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 19


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA: CUSTOS E BENEFÍCIOS
- Natureza dos Custos de Manutenção

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA: CUSTOS E BENEFÍCIOS
- Custos e Benefícios
1 - Limita a ocorrência de avarias e
consequentemente diminui o tempo de
paragem dos equipamentos,
aumentando a sua disponibilidade para
a produção e contribuindo assim para a
redução de custos indirectos (perdas
de produção).
2 – Reduz o risco de acidentes graves
devido a avarias, aumentando a
segurança dos equipamentos e do
pessoal.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 21


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA: CUSTOS E BENEFÍCIOS
- Custos e Benefícios
3 – Melhora e racionaliza a utilização
dos recursos humanos afectos à
actividade através do planeamento da
manutenção, com a consequente
redução de custos.
4 – Origina economias de energia,
evitando o aparecimento de fugas de
óleo, vapor, ar comprimido, água e
outros fluidos envolvidos no processo
produtivo.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 22


Gestão da Manutenção 2.
Preventiva Conceito da Manutenção Preventiva
Organização e Procedimentos de
Manutenção Preventiva
Sistemática

Organização e Procedimentos de
Manutenção Preventiva Condicionada

Ferramentas de Análise à Prevenção


de Avarias

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 23


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- A organização de Manutenção
Preventiva deve definir os diversos
tipos de intervenções com uma
frequência adaptada às
necessidades (semanal, quinzenal,
mensal, trimestral, semestral,
anual).

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- As principais tarefas dos diversos tipos de Manutenção
Preventiva são:

- Lubrificação - Ensaio Funcional


- Limpeza e Outros Serviços - Ensaio Oficinal
- Inspecção Visual Simples - Ajuste
- Inspecção Visual Completa - Abate
- Ensaio Operacional - Revisão Parcial
- Revisão Geral

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- Lubrificação - Consiste na
introdução de líquidos ou massa
lubrificantes em locais apropriados
dos equipamentos - pontos de
lubrificação - com o objectivo de
separar peças móveis em contacto
evitando o seu desgaste, reduzir o
calor gerado pelo atrito, remover
contaminantes e materiais
resultantes do desgaste das peças e
proteger contra corrosão.

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- O Programa de Lubrificação deve
ter em conta a identificação do
equipamento, a localização dos
pontos de lubrificação (em desenho
ou fotografia, de preferência), a
escolha do lubrificante, o método
de aplicação, a periodicidade da
lubrificação, eventuais
necessidades de acessos e quem é
responsável pela execução do
trabalho.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 27


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- Limpeza e Outros Serviços - São operações simples, como
limpezas, abastecimento de fluídos, etc., que por alguma razão
devam figurar no programa de manutenção.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 28


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- Inspecção Visual Simples - O técnico de
manutenção utiliza essencialmente os
seus sentidos (e, sobretudo, o seu
conhecimento e experiência), sem
necessidade de recurso a equipamentos,
para detectar sinais evidentes de
danificação ou mau estado geral.
- Não terá que abrir quaisquer acessos
que requeiram ferramentas especiais.
- É o tipo de inspecção que pode ser feito
numa ronda programada para cobrir em
sequência todos os aspectos relevantes
de uma instalação industrial.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 29
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- Inspecção Visual Completa - Este
tipo de inspecção já pode requerer
a abertura de acessos para
permitir uma inspecção mais
detalhada, eventualmente com
recurso a lanternas, espelhos ou
lupas, com a finalidade de. .

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 30


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- É aplicável a elementos estruturais,
condutas, tubagens, cablagens,
equipamentos eléctricos, fichas,
tomadas, órgãos de transmissão e
outros.
- Uma inspecção visual efectuada
por um elemento experiente é um
elemento essencial de qualquer
programa de manutenção pois
permite, de uma forma expedita,
detectar problemas que muitas
vezes escapariam a outro tipo de
acções de manutenção.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 31
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- Ensaio Operacional - Consiste em
verificar a condição de
funcionamento de um equipamento,
em regime normal, sem recurso a
equipamento adicional de ensaio ou
medida.
- É o tipo de ensaio que é
normalmente requerido na
sequência da reparação de uma
avaria, mas pode ser usado na
pesquisa de avarias ou como
procedimento regular de
manutenção preventiva,
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 32
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- Usado particular no caso de
equipamentos que desempenham
funções ocultas (estas são funções
que, ou não estão normalmente
activas e não há indicação de
ocorrência de avaria a não ser
quando a função é requerida -
exemplo: grupo gerador de
emergência -, ou estão
normalmente activas mas a sua
eventual avaria passa
despercebida ao operador -
exemplo: sistema de detecção de
incêndio).
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 33
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- Ensaio Funcional - É um ensaio completo em
que se procura simular diferentes regimes e
situações de funcionamento do
equipamento ou sistema, para determinar se
os seus parâmetros de operação se
encontram dentro dos limites correctos.
- Requer, normalmente, o recurso a
equipamentos externos de ensaio e
medida.
- A excedência dos valores limite admissíveis
pode ser sintoma de existência de
microavarias que requeiram acção correctiva
antes de evoluírem para uma avaria grave.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 34
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- Ensaio Oficinal - É semelhante a um ensaio funcional, mas
pressupõe a desmontagem do componente do equipamento ou
sistema em que se encontra instalado e o seu envio a uma oficina
para ser ensaiado em banco.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 35


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- Ajuste - É uma tarefa que consiste na
reposição do valor nominal de uma
característica física do equipamento
(binário de aperto, força de uma mola,
folga entre superfícies, etc.).
- É sempre precedida de uma verificação
que mede o valor do parâmetro que
afere a característica e determina a
necessidade de proceder ao ajuste
consoante estejam ou não excedidas as
tolerâncias definidas para o parâmetro.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 36


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- Abate - Consiste na remoção da parte ou componente e seu
abate.
- Aplica-se a componentes sujeitos a avarias do tipo "explosivo" e
não reparáveis (exemplo: lâmpada eléctrica) ou componentes
com vida limitada e cuja condição não é detectável por ensaio
(exemplo: extintor de incêndio).
- Para ser eficaz a tarefa deve ser executada antes da previsível
ocorrência da avaria.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 37


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- Revisão Parcial - Consiste na desmontagem,
verificação, limpeza, substituição de peças,
ajuste, montagem e ensaio de parte de um
equipamento ou sistema.
- A parte do equipamento ou sistema a ser
sujeita a revisão pode ser determinada por
um programa que prevê a execução de
sucessivas revisões parciais, desfasadas no
tempo, até cobrir todo o equipamento, ou
pode resultar das indicações de ensaios ou
outros métodos de manutenção
condicionada ou de diagnóstico que aí
localizaram uma avaria real ou potencial.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 38
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA SISTEMÁTICA
- Revisão Geral - Consiste na
desmontagem completa de um
equipamento, verificação, limpeza e
substituição - onde necessário - de
peças, montagem e ensaio.
- É uma acção de manutenção
adequada para equipamentos ou
componentes sujeitos a desgaste
progressivo com a operação e com um
número limitado de modos de avaria.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 39


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- O esquema proposto
para desenvolvimento
de um Programa de
Manutenção segue uma
metodologia de análise
"de cima para baixo",
isto é, do mais geral
para o mais particular,
em aprofundamentos
sucessivos e envolvendo
várias etapas, que se
pode esquematizar
deste modo:

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 40


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 41


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- O desenvolvimento de um Programa de Manutenção deve ser
parcelado e progressivo. Em qualquer caso, recomenda-se as
seguintes etapas:
- (1) Inventário
- (2) Sistematização e Codificação
- (3) Selecção de Itens Significativos para Manutenção
- (4) Selecção de Tarefas de Manutenção
- (5) Atribuição de Periodicidade
- (6) Identificação de Meios
- (7) Aplicação do Programa

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 42


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Inventário (1)
- Inventário - A primeira etapa na
elaboração do programa de
manutenção é a inventariação de todos
os edifícios, instalações, máquinas e
equipamentos que devem ter
controlo, de manutenção.
- Para cada um deve ser aberta uma
ficha, ou um registo no sistema
informatizado de gestão de
manutenção.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 43


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Inventário (1)
- A informação a registar é, tipicamente:

– Número de Código – Características principais


– Designação – Dimensões e peso
– Fabricante – Localização
– Modelo ou tipo – Identificação dos
– Número de série subconjuntos ou
componentes
– Data de compra e substituíveis em linha
número do respectivo
processo – condições particulares
de operação
– Preço de compra
– Outras anotações
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 44
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Inventário (1)

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 45


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Inventário (1)

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 46


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Inventário (1)
- Este é o registo para efeitos de inventário, permitindo à empresa
conhecer o detalhe técnico dos seus activos.
- Complementarmente a este virão a ser criados registos para
todas as acções de manutenção efectuadas no equipamento
(histórico) para as operações contabilísticas sobre ele lançadas.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 47


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Inventário (1)
- Documentação Técnica - A Documentação Técnica indispensável
por equipamento:
- 1 – Instruções de Operação.
- 2 – Operações de manutenção rotina a efectuar pelo operador.
- 3 – Descrição de funcionamento do Equipamento.
- 4 – Regras de segurança a cumprir.
- 5 – Guia de análises de avarias.

- …/(continua)

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 48


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Inventário (1) / Documentação Técnica
(continuação)/…

- 6 – Procedimentos manutenção preventiva.


- 7 - Procedimentos de plano de lubrificações.
- 8 - Procedimentos de medições e calibrações.
- 9 – Instruções de desmontagem e revisão geral.
- 10 – Lista de peças de reserva.
- 11 – Desenhos e diagramas de funcionamento.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 49


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Sistema e Codificação (2)
- Sistematização e Codificação - Esta
segunda etapa é importante para a
organização do processo de
manutenção pois permite, de forma
sistemática, abranger todos os itens
susceptíveis de ser integrados no
programa de manutenção, sem risco
de omissões ou duplicações.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 50


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Sistema e Codificação (2)
- Para isso, é feita uma listagem de
todos os itens partindo do mais geral
- a totalidade da unidade produtiva,
ou as várias unidades produtivas da
empresa - para o mais particular - o
menor subconjunto ou componente
susceptível de ser substituído em
linha - em subdivisões sucessivas por
localização, função ou características
técnicas.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 51


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Sistema e Codificação (2)
- A cada item é atribuído um número de código construído pelo
mesmo processo

04 13 05 02 06
Secção de Maquinagem
Máquinas Ferramentas
Fresadoras
Fresadora Nº 2
Motor Eléctrico

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 52


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Sistema e Codificação (2)
- Uma forma de sistematização possível é a seguinte:
- A unidade industrial é dividida em secções, atribuindo-se um
número a cada uma, sem omitir as áreas comuns e de apoio.
- Em cada secção é feita uma decomposição que cobre todos os
equipamentos e sistemas nela existentes como, por exemplo,
sistema eléctrico, sistema de climatização, sistema de água e
despejos, estrutura e revestimentos, máquinas ferramentas, etc. .

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 53


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Sistema e Codificação (2)
- Dentro da linha de máquinas ferramentas poderemos considerar
diferentes tipos de máquinas e, dentro de cada tipo, ordenar
sequencialmente as várias máquinas existentes.
- Se cada máquina tiver subconjuntos ou componentes
substituíveis em linha deverão ser também listados.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 54


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Sistema e Codificação (2)
- - Repete-se este procedimento até ter coberto a totalidade das
instalações, sistemas, equipamentos, subconjuntos e
componentes. Progressivamente que se vai elaborando a listagem
vai-se construindo o código de cada item.
- Este Método permite trabalhar em todo o detalhe apenas uma
determinada secção onde, por exemplo, se decidiu iniciar a
aplicação do programa de manutenção.
- Quando se decidir alargar o programa a outras secções faz--se, só
nessa altura, a respectiva análise de detalhe mantendo sempre,
todavia, a perspectiva do estado de desenvolvimento do
programa.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 55


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Selecção de Itens Significativos para
Manutenção (3)
- Selecção de Itens Significativos para
Manutenção - Nem todos os itens que
foram listados e codificados têm a
mesma relevância do ponto de vista
de manutenção:
▪ Aspectos Segurança
▪ Aspectos Econónimos
▪ Aspectos Produção
▪ etc…

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 56


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Selecção de Itens Significativos para Manutenção (3)
- Devem ser considerados significativos do ponto de vista de
manutenção todos os itens cuja avaria:
▪ possa afectar a segurança de pessoas ou bens, ou
▪ tenha um impacto económico ou operacional
significativo, ou
▪ não seja detectável durante a operação normal (avaria
oculta)
Estes itens são identificados na lista anteriormente elaborada com o
código ISM - International Safety Management Code.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 57


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Selecção de Tarefas de Manutenção (4)
- Selecção de Tarefas de Manutenção -
Para todos os itens identificados com o
código ISM há que definir uma ou mais
tarefas de manutenção, quer para a
manutenção preventiva, ou para a
manutenção predictiva.
- As tarefas ou recomendações podem
partir dos fabricantes ou de outros
operadores, mas a experiência própria é
essencial para ir melhorando a
adequação do programa de
manutenção.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 58
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Selecção de Tarefas de Manutenção (4)
- É importante ter presente que só faz sentido estabelecer uma
tarefa de manutenção se ela for eficaz para resolver o problema
que levou à classificação do item como significativo para
manutenção (isto é, garantir a segurança, melhorar a economia,
assegurar a disponibilidade para operação ou confirmar a
existência de uma função oculta).

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 59


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Atribuição de Periodicidade (5)
- Atribuição de Periodicidade – Para cada
tarefa identificada de manutenção, a
etapa seguinte é atribuir-lhe uma
periodicidade que pode ser expressa
em tempo calendário:
▪ dias, semanas, meses, anos;
▪ em horas de operação;
▪ em ciclos de operação,
▪ etc.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 60


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Atribuição de Periodicidade (5)
- É conveniente que a cada periodicidade seja associada uma
certa tolerância que dê margem para se poder agrupar tarefas
afins.
- Tal como os outros elementos do programa de manutenção a
periodicidade pode - e deve - ser revista em função da
experiência e do histórico de cada um dos sistemas,
equipamentos ou instalações.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 61


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Atribuição de Periodicidade (5)

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 62


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Identificação de Meios (6)
- Identificação de Meios - Para a
execução das tarefas de manutenção
constantes do programa é necessário
dispor de meios humanos, materiais,
documentais e logísticos.
- Os meios a identificar são: número e
qualificação dos técnicos de
manutenção; peças, produtos,
ferramentas ou equipamentos de
ensaio; manuais, esquemas e desenhos;
meios especiais de acesso; energia
eléctrica, hidráulica, pneumática.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 63
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Identificação de Meios (6)

HUMANOS
- Número DOCUMENTOS
- Qualificação - Manuais
- Esquemas
MATERIAIS - Desenho
- Peças
- Consumíveis
HSE
- Ferramentas
- EPI
- Equipamentos
- LOTO
- Especiais
LOGÍSTICOS
- Acessos
- Energia * Pelo menos os mais
específicos
- Fluidos

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 64


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Aplicação (7)
- Depois de concluídas estas etapas,
resta proceder à aplicação do programa
e aproveitar a experiência para ir
procedendo aos ajustes que se revelem
necessários.
- Geralmente as tarefas de Manutenção
Preventiva podem ser distribuídas pela
Equipa de Produção (Limpeza,
Lubrificação, etc…) e pela Equipa de
Manutenção (as mais complexas).

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 65


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
- Histórico de Manutenção (7)
- Histórico de Manutenção podem ser
usados ​para corrigir um padrão em
outros dispositivos ou outros sites, e
para definir e corrigir se necessário o
Plano de Manutenção Preventiva.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 66


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE LUBRIFICAÇÕES
- Plano de Lubrificações
- O Plano de Lubrificações permite o controlo das lubrificações
dos equipamentos, assim como o consumo de peças, óleos,
massas consistentes, filtros, mão de obra e combustíveis.

- É o instrumento que facilita o


planeamento e o controlo das
lubrificações e manutenções de
seus equipamentos.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 67


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE LUBRIFICAÇÕES
- Porquê o Lubrificante
- A principal função de um
lubrificante é a formação de uma
película que impede o contacto
direto entre duas superfícies que se
movem relativamente entre si.
- Qualquer tipo de movimento relativo
entre corpos sólidos, líquidos ou
gasosos origina um atrito, que se
opõe a esse movimento. O atrito
produz calor que, entre outros
inconvenientes, representa uma
perda directa de energia.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 68
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE LUBRIFICAÇÕES
- Porquê o Lubrificante?
- Com a lubrificação, o atrito entre as
partes é reduzido a níveis mínimos
quando comparado ao contato directo,
exigindo uma menor força e evitando o
desgaste dos corpos.
- Actualmente os lubrificantes, estes
passaram a acumular novas funções como
proteção contra a corrosão, auxílio à
vedação, transferência de calor e retirada
de produtos indesejáveis do sistema, entre
outras.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 69


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE LUBRIFICAÇÕES
- Porquê o Lubrificante?
- Com a lubrificação, para além da redução
de atrito, outros objectivos são
alcançados selecionando o lubrificante
correcto, nomeadamente:
- Menor dissipação de energia na forma
de calor;
- Redução da temperatura, porque o
lubrificante também refrigera;
- Redução da corrosão, vibração e
ruídos;
- Redução do desgaste das peças.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 70
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE LUBRIFICAÇÕES
- Porquê o Lubrificante?

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 71


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE LUBRIFICAÇÕES
- Plano de Lubrificação
- Para que o procedimento de lubrificação seja eficaz e garanta o
alcance dos resultados desejados, é preciso que o profissional
responsável pela tarefa esteja realmente seguro quanto às
informações e à localização do ponto a ser lubrificado.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 72


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE LUBRIFICAÇÕES
- Plano de Lubrificação
- Idealmente, o executante do Plano de Lubrificação deve ter em
mãos um Guia de Fiabilidade, com todos os dados necessários
para realizar o seu trabalho.
- É fundamental a existência de um Plano de
Lubrificações completo e detalhado no qual constem todas as
tarefas e rotinas.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 73


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE LUBRIFICAÇÕES
- Plano de Lubrificação
- No Plano de Lubrificação, devem ser registadas todas as acções,
tarefas, actividades, riscos e produtos a serem aplicados,
períodos e demais informações sobre os equipamentos industriais.
- É importante que o Plano de Lubrificação seja claro, objectivo e
construído de maneira lógica, para facilitar a compreensão do
profissional que irá executá-lo.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 74


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE LUBRIFICAÇÕES
- Plano de Lubrificação
- O Plano de Lubrificações tem de conter todas
as máquinas e equipamentos existentes com
a identificação dos pontos a serem
lubrificados, o tipo de lubrificante, as
quantidades e os intervalos de lubrificação
recomendados, de acordo como manual do
equipamento e recomendações do fabricante.
- Proporcionando deste modo, visibilidade do
equipamento e a interpretação das
actividades, garantindo a segurança do
profissional e a perfeita concretização do
plano.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 75
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE LUBRIFICAÇÕES
- Plano de Lubrificação
- Para definir as rotas de lubrificação, deve-se considerar
o layout das máquinas, a disponibilidade, a frequência de
aplicação e os intervalos de tempo para deslocamento e
lubrificação.

- As rotas são elaboradas seguindo a ordem do layout da empresa,


no ritmo do fluxo do processo.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 76
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE LUBRIFICAÇÕES
- Plano de Lubrificação
- O programa do Plano de Lubrificação
deve indicar quando a máquina ou
equipamento estará disponível para a
lubrificação, porque alguns pontos
podem ser lubrificados com as máquinas
em movimento e outros exigem o
equipamento parado.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 77


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE LUBRIFICAÇÕES
- Plano de Lubrificação
- No Plano de Lubrificação deve constar os
lubrificantes a serem usados em cada
ponto, para evitar problemas com o uso
indevido.
- É necessário fazer o controlo do plano de
lubrificação, o técnico deve estar seguro
em relação aos serviços executados, não
executados e transferidos.
- O controlo é feito com base na análise
diária da rotina individual do
lubrificador, e na reprogramação, se
necessária.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 78
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE LUBRIFICAÇÕES
- Lay-Out Geral

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 79


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE LUBRIFICAÇÕES
- Etapas do Plano de Lubrificação

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 80


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE LUBRIFICAÇÕES
- Controlo Plano de Lubrificação

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 81


Gestão da Manutenção 3.
Preventiva Conceito da Manutenção Preventiva
Organização e Procedimentos de
Manutenção Preventiva Sistemática

Organização e Procedimentos de
Manutenção Preventiva
Condicionada

Ferramentas de Análise à Prevenção


de Avarias

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 82


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA CONDICIONADA
- A Manutenção Predictiva ou Condicionada deverá ser utilizada
sempre que seja possível predizer a ocorrência de uma avaria
pela deterioração do valor de algum parâmetro indicativo da
condição de uma máquina ou sistema.
- Entre as técnicas usadas em manutenção predictiva, incluem-se:
▪ análise de vibrações,
▪ termografia,
▪ análise de óleos de lubrificação,
▪ análise de partículas,
▪ ferrografia,
▪ inspecção por ultrassons e radiográfica, etc. .
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 83
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA
- O sucesso de um Programa de
Manutenção Predictiva passa pela
selecção de um conjunto de técnicas
que, complementando-se, retrate o
mais fielmente possível a condição dos
equipamentos.
- A Manutenção Predictiva ou
Condicionada não substitui
integralmente os métodos mais
tradicionais de manutenção correctiva e
manutenção preventiva. Pode, no
entanto, ser um complemento muito
poderoso quando integrada num
programa global de manutenção.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 84
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA
- Análise de Vibrações
- Esta técnica, que é a mais divulgada,
assenta no conhecimento de que a
vibração (ou ruído) de um órgão
mecânico em movimento é característico
da sua condição.
- Qualquer técnico experiente compreende
se uma máquina está com problemas
quando tem um "trabalhar" diferente,
isto é, quando há uma alteração em
intensidade e/ou frequência no som
normalmente emitido pela máquina.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 85


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA
- Análise de Vibrações
- Para as pequenas variações que indiciam o aparecimento dos
defeitos, há que utilizar detectores apropriados para medir as
vibrações.
- Nas configurações mais simples estes detectores, ou sensores,
são portáteis e são levados pelo operador a cada máquina, a
intervalos determinados, para efectuar as medições apropriadas,
sendo os valores anotados para posterior análise.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 86


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA
- Análise de vibrações
- No outro extremo, há configurações em que os sensores estão
permanentemente instalados nas máquinas e as suas leituras
são automaticamente transmitidas um a computador para
comparar com os valores de referência e lança o alarme se os
limites admissíveis forem excedidos

- Entre os dois extremos é possível encontrar soluções não muito


dispendiosas e extremamente eficazes.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 87
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA
- Análise de vibrações
- A técnica de análise de vibrações é aplicável a, virtualmente,
qualquer tipo de máquina e é usada com muita frequência em
motores, geradores, turbinas, compressores, bombas, etc…

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 88


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA
- Tipos de Análise de vibrações
- Análise em banda larga: é medida a intensidade das vibrações
numa gama larga de frequências. A ultrapassagem dos limites de
controlo permite determinar a degradação do estado geral da
máquina;
- Análise em banda estreita: é medida a intensidade das
vibrações em bandas de frequência estreitas, cada uma delas
característica de um órgão ou componente. A excedência do
limite de controlo determina uma degradação do órgão.
- Análise de assinatura: é feito um registo gráfico da intensidade
de vibração em função da frequência. Por comparação com um
registo da máquina em nova (a "assinatura") é possível
determinar a existência de falhas em progressão e a sua
localização. MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 89
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA
- Termografia
- Esta técnica baseia-se na propriedade que todos os corpos têm
de emitir radiações cuja intensidade e frequência ("cor") são
função da sua temperatura.

- Medindo a intensidade da radiação na gama dos infra-


vermelhos, é possível detectar variações anormais na
temperatura.
- MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 90
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA
- Termografia
- São susceptíveis de ser detectadas por esta técnica todas as
avarias que sejam precedidas de um aumento ou abaixamento
significativo de temperatura como, por exemplo, as que ocorrem
em:
▪ Motores eléctricos,
▪ Transformadores,
▪ Quadros de distribuição
▪ Outros equipamentos eléctricos em sobrecarga ou
curto circuito;
▪ Instalações e equipamentos de aquecimento, etc…
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 91
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA
- Tribologia
- Significando, etimologicamente, a "ciência do atrito" a tribologia
estuda o comportamento dos órgão mecânicos sujeitos a atrito
de rotação, seu desgaste e forma de o evitar.
- Três técnicas do domínio da tribologia são particularmente
interessantes:
- Análise de óleos de lubrificação
- Análise de limalhas:
- Ferrografia:

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 92


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA
- Tribologia – Análise de Lubrificantes
- Análise de óleos de lubrificação: consiste na medição das
características físicas e químicas dos óleos bem como na
detecção da eventual presença de contaminantes líquidos (água,
combustível) ou sólidos (limalhas).

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 93


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA
- Tribologia – Análise de Lubrificantes
- O objectivo desta análise é, primariamente, ajudar a definir o
programa de lubrificação mais adequado ao equipamento, tanto
no que respeita à selecção do lubrificante, como no que
concerne aos intervalos das lubrificações.
- Acessoriamente, a análise pode revelar a presença de
contaminantes indiciando o surgimento de uma avaria.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 94


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA
- Tribologia – Análise de Limalhas
- Análise de limalhas: consiste na
determinação da forma, dimensão,
quantidade e composição química das
limalhas presentes no óleo de lubrificação e
resultantes de desgaste em peças do
equipamento.
- A forma e composição química das limalhas
podem indicar o órgão de onde são
provenientes; a dimensão e quantidade,
assim como a sua variação entre duas
colheitas consecutivas, indicam a gravidade da
avaria e o seu ritmo de progressão.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 95
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA
- Tribologia – Ferrografia
- Ferrografia: é um método de análise de partículas só que, em
vez de a sua recolha ser feita com uma amostra de óleo de
lubrificação, elas são separadas por campos magnéticos,
normalmente por bujões magnéticos que são intercalados nos
circuitos hidráulicos.
- Por isso, é um método que só é aplicável a partículas de
materiais ferrosos.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 96


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA
- Tribologia – Inspecção Ultra-Sónica
- Inspecção ultra-sónica - Esta técnica baseia-se
na detecção de sons transmitidos através dos
equipamentos ou estruturas.
- Difere da análise de vibrações porque aqui os
sons se situam para além da gama audível,
no domínio dos ultra-sons.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 97


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA
- Inspecção Ultra-Sónica
- Detectar fugas em condutas, percorre-se com o
sensor a conduta em busca de altas frequências
características da passagens de fluídos através de
uma passagem apertada, como seria o caso da
fuga.
- Detectar fracturas internas, chochos de
fundição, etc., é aplicado de um dos lados da
superfície um gerador de ultra-sons e do outro
lado um sensor, procurando-se irregularidades
internas que perturbem a normal transmissão do
som

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 98


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE MEDIÇÕES E ENSAIOS
- O Plano de Medições e Ensaios permite o controlo das
manutenções dos equipamentos, a verificação do estado do
equipamento e antecipar manutenções preventivas caso surgem
desvios nos valores medidos. Minimiza também o risco de
falha/avaria dos Equipamentos.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 99


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE MEDIÇÕES E ENSAIOS
- É fundamental a existência de um
Plano de Medições e
Ensaios completo e detalhado no
qual constem todas as tarefas e
rotinas.
- Devem ser registadas todas as
actividades a serem realizadas e a
sua periocidade, e demais
informações sobre os equipamentos
industriais.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 100


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
PLANO DE MEDIÇÃO E ENSAIOS
- É importante que o Plano de
Medições e Ensaios importante que
seja claro, objectivo e construído
de maneira lógica, para facilitar a
compreensão do profissional que irá
executá-lo.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 101


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO CONDICIONADA

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 102


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA CONDICIONADA
- Vantagens da Manutenção Condicionada ou Preditiva
A Manutenção Predictiva ou Condicionada apresenta as seguintes
vantagens:
- Menor número e gravidade de avarias - Como a condição das
máquinas é vigiada regularmente, é possível intervir antes de se
verificarem avarias graves.
- Menor tempo de imobilização para reparação - A análise da
condição da máquina permite, frequentemente, identificar os
componentes responsáveis pela avaria, reduzindo drasticamente
o tempo dedicado ao diagnóstico.
- Custos de manutenção mais baixos - Como consequência lógica
dos dois pontos anteriores, há menor dispêndio tanto em
materiais como em mão de obra.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 103
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA CONDICIONADA
Vantagens da Manutenção Predictiva ou Condicionada
- Menos material em stock - Em vez de manter material em stock
à espera da ocorrência da avaria, é possível agora planear a sua
encomenda para qual a entrega coincida com a data planeada
para a intervenção.
- Maior duração dos equipamentos - Estando menos sujeitos a
avarias graves, e sendo submetidos a manutenção preventiva
com prazos e eficácia aferidos pelo programa de controlo de
condição, os equipamentos vêem a sua duração
significativamente aumentada.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 104


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA CONDICIONADA
Vantagens da Manutenção Predictiva ou Condicionada
- Maior disponibilidade dos equipamentos - Como o número de
intervenções de manutenção obrigando a paragem do
equipamento é menor, e a oportunidade das paragens pode ser
conciliada com as conveniências da produção, os equipamentos
ficam mais tempo disponíveis para o seu fim primário.
- Maior segurança - A possibilidade de detectar a tempo
deteriorações de condição susceptíveis de conduzir a avarias
catastróficas permite tomar as medidas adequadas para evitar a
sua ocorrência, anulando assim possíveis efeitos nefastos sobre
pessoas e bens.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 105


Gestão da Manutenção 4.
Preventiva Conceito da Manutenção Preventiva
Organização e Procedimentos de
Manutenção Preventiva Sistemática

Organização e Procedimentos de
Manutenção Preventiva Condicionada

Ferramentas de Análise à
Prevenção de Avarias

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 106


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
FERRAMENTAS DE ANÁLISE À PREVENÇÃO DE AVARIAS

- Ferramentas de apoio á prevenção de avarias:

O diagrama Ishikawa
(causas em arvóre).

O Diagrama Pareto
ou Análise ABC

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 107


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
FERRAMENTAS DE ANÁLISE À PREVENÇÃO DE AVARIAS
- Diagrama de Ishikawa

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 108


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
FERRAMENTAS DE ANÁLISE À PREVENÇÃO DE AVARIAS
- Diagrama de Ishikawa

▪ Método: toda a causa envolvendo o método que estava sendo


executado o trabalho;
▪ Material: toda causa que envolve o material que estava sendo
utilizado no trabalho;
▪ Mão-de-obra: toda causa que envolve uma atitude do colaborador
(ex: procedimento inadequado, pressa, imprudência, ato inseguro,
etc.)
▪ Máquina: toda causa envolvendo a máquina que estava sendo
operada;
▪ …
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 109
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
FERRAMENTAS DE ANÁLISE À PREVENÇÃO DE AVARIAS
- Diagrama de Ishikawa
▪ …
▪ Medida: toda causa que envolve os instrumentos de medida, sua
calibração, a efetividade de indicadores em mostrar as variações
de resultado, se o acompanhamento está sendo realizado, se
ocorre na frequência necessária, etc.
▪ Meio ambiente; toda causa que envolve o meio ambiente em si
(poluição, calor, poeira, etc.) e, o ambiente de trabalho (layout,
falta de espaço, dimensionamento inadequado dos equipamentos,
etc.).

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 110


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
FERRAMENTAS DE ANÁLISE À PREVENÇÃO DE AVARIAS
- Diagrama de Ishikawa

- Elabora-se uma lista exaustiva das causas e tentamos descobrir


como suprimi-las.
- O Diagrama é moldado como uma árvore na qual o tronco
representa os efeitos, ligado aos ramos que são as possíveis
causas, as ramificações são as causas secundárias e as folhas
são os detalhes.
- Podem ser utilizadas técnicas de “Brainstorming” na busca
exaustiva das causas.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 111


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
FERRAMENTAS DE ANÁLISE À PREVENÇÃO DE AVARIAS
- Diagrama de Ishikawa

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 112


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
FERRAMENTAS DE ANÁLISE À PREVENÇÃO DE AVARIAS
- Diagrama de Ishikawa
Esta busca das causas pode ser feita com o Método do Diagrama
de Ishikawa:
- Colaboradores
- Materiais
- Método
- Equipamento
- Meio ambiente
- Gestão
- Meios financeiros

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 113


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
FERRAMENTAS DE ANÁLISE À PREVENÇÃO DE AVARIAS
- Diagrama de Pareto (Lei de Pareto) ou Análise ABC

- A Lei de Pareto é baseada no


seguinte teorema : 20% das causas ,
provocam 80% dos efeitos.

- Se trabalharmos esses 20% de causas, vamos influenciar


fortemente o sistema da manutenção, porque previne o
aparecimento de 80% dos efeitos que causam falhas.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 114


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
FERRAMENTAS DE ANÁLISE À PREVENÇÃO DE AVARIAS
- Diagrama de Pareto (Lei de Pareto) ou Análise ABC
Por exemplo, para a gestão das peças sobressalentes, classificamos
o referencial em três grupos:
- Grupo A :
As peças sobressalentes de
referência constituindo 80% do
consumo, são geralmente apenas
20% das referências.
- Grupo B : Referências constituindo 15% do consumo são
geralmente 30% das referências.
- Grupo C : Referências dos últimos 5% do consumo são
geralmente 50% das referências.
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 115
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
FERRAMENTAS DE ANÁLISE À PREVENÇÃO DE AVARIAS
Diagrama de Pareto :

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 116


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
FERRAMENTAS DE ANÁLISE À PREVENÇÃO DE AVARIAS
Continuação… Numero intervenções
Acumulado % Acumulado

Faiha 1 36 89 53,61%

Faiha 2 29 118 71,08%

Faiha 3 16 134 80,72%

Faiha 4 5 139 83,73%

Faiha 5 5 144 86,75%

Faiha 6 4 148 89,16%

Faiha 7 3 151 90,96%

Faiha 8 3 154 92,77%

Faiha 9 3 157 94,58%

Faiha 10 2 159 95,78%

Faiha 11 2 161 96,99%

Faiha 12 2 163 98,19%

Faiha 13 1 164 98,80%

Faiha 14 1 165 99,40%

Faiha 15 1 166 100,00%

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 117


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
FERRAMENTAS DE ANÁLISE À PREVENÇÃO DE AVARIAS
Continuação…
Exemplo do diagrama de Pareto :
Dois tipos de falhas representam cerca de 80% do tempo.

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 118


GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
CURVA PF – POTENCIAL DE FALHA
A Curva PF – Potencial de Falha é uma ferramenta analítica
essencial para um plano de manutenção que seja baseado em
fiabilidade e esteja seguindo os padrões RCM - Reliability
Centered Maintenance.

Falhas Potenciais Falhas Funcionais


– Elevação nos níveis de temperatura dos – Motor Elétrico desarmando por
rolamentos; sobrecorrente;
– Elevação nos níveis de vibração; – Queima do Motor Elétrico por curto
– Queda na vazão; circuito;
– Queda na pressão; – Quebra dos rolamentos do motor
elétrico;
– Elevação nos níveis de ruído.
– Desbalanceamento do rotor do motor
– etc… elétrico;
– Perda de Torque na partida do motor;
– etc…
MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 119
GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
CURVA PF – POTENCIAL DE FALHA
Curva PF – Potencial de Falha

MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 120


BRASIL PORTUGAL
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MÓDULO 3 – GESTÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA 121

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