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Universidade Federal

de São Carlos
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil
Light Steel Frame

Parte 1 – 17/03 e 24/03


Prof. André Luiz Vivan
andreluizvivan@gmail.com

Departamento de Engenharia Civil (DECiv)


Laboratório de Modelagem e Simulação com Informática (LMSI)

São Carlos
2018
Light Steel Frame

Estrutura do Curso
• Noções gerais a respeito dos conceitos básicos do Light
Steel Frame;

• Os principais materiais, peças e ferramentas;

• Melhores práticas de construção;

• Noções básicas de projeto, planejamento e


gerenciamento da produção.
Light Steel Frame

Estrutura do Curso

1. Origens do Sistema 10. Desempenho Térmico


2. Características Gerais 11. Pós-ocupação
3. Fundações 12. Diretrizes Básicas de
4. Estrutura Projeto
5. Vedações
6. Coberturas
7. Instalações Prediais
8. Esquadrias
9. Ferramentas
• Onde o sistema
surgiu

1.
• Por que ele foi
desenvolvido

• Evolução: da
madeira para o
Origens do aço

Sistema
Pensar é o trabalho

‘’ mais difícil que existe.


Talvez, por isso, tão
poucos se dediquem a
ele.

Henry Ford
1 – Origens do Sistema

▣ Antes de tudo, entender:

▣ O que é componente, elemento e sistema;

▣ Uma associação de componentes forma um


determinado elemento que, quando associado a
outros elementos, forma um sistema;

▣ Exemplo: componentes como concreto e aço


formam elementos como vigas e pilares que
definem um sistema.
Entender: componente
elemento - sistema
1 – Origens do Sistema

▣ O nome Light Steel Frame (LSF) é um termo da língua


inglesa utilizado para designar edificações, em sua
maioria de pequeno porte, cuja estrutura é executada
com perfis de aço galvanizado laminados a frio;

▣ A palavra Light designa uma construção leve, ou seja,


sem grandes solicitações, mesmo nos edifícios em
altura, pois o material utilizado na estrutura é obtido
pela moldagem de chapa de aço com pequena
espessura,;

▣ Portanto todos os perfis metálicos utilizados possuem


baixo peso, daí a designação completa Light Gauge
Steel Frame, ou seja, estruturas de aço leve.
1 – Origens do Sistema

▣ Além disso, o peso próprio do edifício é baixo, não só


porque a sua estrutura é leve, mas também porque o
LSF pode ser utilizado para edifícios de pouca altura
(máximo de 8 pavimentos);

▣ Historicamente a origem do LSF remonta aos anos de


1810, quando os EUA iniciaram o processo de expansão
do seu território, e 1860 com a migração chegando até
a costa oeste no Oceano Pacífico;
1 – Origens do Sistema
1 – Origens do Sistema

▣ Entre estes anos, a população norte-americana


decuplicou aumentando significativamente a demanda
por habitações;

▣ Assim, visando principalmente a rapidez da produção,


recorreu-se à utilização de materiais que estavam
disponíveis no próprio local, neste caso a madeira, e a
conceitos de praticidade, velocidade e produtividade;

▣ A combinação destes conceitos e materiais deu origem


ao que hoje é conhecido por Balloon Framing (1830);
1 – Origens do Sistema

▣ O conceito básico do Balloon Framing é a utilização de


montantes que já possuem a altura total da edificação
(em geral dois pavimentos), com as vigotas de
sustentação do piso superior fixadas lateralmente aos
montantes;

▣ O Balloon Framing evoluiu para o que hoje é


conhecido por Platform Framing, que essencialmente
é o mesmo conceito construtivo do Balloon Framing,
com a diferença de que os montantes possuem uma
altura que alcança apenas o piso superior e, portanto, a
laje é apoiada entre os montantes;
Qual a tecnologia?
1 – Origens do Sistema
Nebraska, 1877
1 – Origens do Sistema

▣ Assim, a laje passa a transmitir as cargas de forma axial,


e não mais de forma excêntrica como no Balloon
Framing, resultando em montantes com seções
menores, o que permite maior eficiência na montagem
do edifício e melhor aproveitamento dos recursos;

▣ Dessa forma, as construções em madeira tornaram-se


conhecidas por Wood Frame, sendo as mais populares
nos EUA até a primeira metade do século XX. Em 1933,
com o grande desenvolvimento da indústria
siderúrgica nos EUA, foi lançado, na Feira Mundial de
Chicago, um protótipo de uma residência em LSF que
utilizou os perfis de aço no lugar da estrutura de
madeira;
1 – Origens do Sistema
1 – Origens do Sistema
1 – Origens do Sistema

“Just as Henry Ford tapped a totally undeveloped field


for automobile sales, so General Houses hopes to tap a
totally undeveloped field for housing when it offers first
class shelter on the installment plan for $30 a month.
The houses will be adaptable to exchange for newer
and better models and can be set up or taken down in
four days.”

American Iron and Steel Institute - AISI - Specification for


the Design of Light Gauge Steel Structural Members -
1946
1 – Origens do Sistema

▣ Até pouco antes da Segunda Guerra Mundial, a


utilização do LSF limitava-se a edifícios comerciais;

▣ O grande crescimento da economia norte-americana


no pós-guerra e a abundancia na produção de aço
permitiu a evolução dos processos de fabricação dos
perfis formados a frio;

▣ Mais recentemente, durante os anos 90, a constante


flutuação nos preços da madeira e políticas públicas de
preservação potencializou o uso do aço nas obras
habitacionais que, em estimativa, pode ter alcançado
25% das construções residenciais nos EUA no final da
década de 90;
Resumo 1
▣ O conceito surgiu nos EUA a partir da técnica do
Balloon Framing;

▣ Teve grande destaque na expansão para o Oeste


norte-americano, em função da sua rapidez de
execução e material abundante (madeira);

▣ Evoluiu para o que hoje é conhecido como Wood


Frame;

▣ Utilização do aço a partir da década de 30.


• Atributos
qualitativos do

2.
sistema

• Características
da construção

Características • Sustentabilidade

Gerais
2 – Características Gerais

▣ Essencialmente, o LSF é um sistema construtivo


industrializado que permite um melhor desempenho
da produção articulada com projetos elaborados
visando a montagem da edificação;

▣ Processo pelo qual se compõe um esqueleto estrutural


em aço formado por diversos elementos individuais
ligados entre si, passando estes a funcionar em
conjunto para resistir às cargas que solicitam a
edificação e dando forma a mesma;
2 – Características Gerais
2 – Características Gerais
2 – Características Gerais
2 – Características Gerais
2 – Características Gerais
2 – Características Gerais

▣ A North American Steel Framing Alliance (NASFA,


2010) destaca algumas vantagens do sistema LSF para
o construtor, como:

▣ material mais leve do que outros utilizados em


estruturas;
▣ fácil seleção do material;
▣ paredes ortogonais;
▣ menos resíduos;
▣ possui grande precisão dimensional;
▣ materiais produzidos na indústria, ou seja, sem
variações regionais;
2 – Características Gerais

▣ O sistema LSF utiliza componentes pré-fabricados e,


dessa forma, pode-se dizer que as edificações em LSF
são produzidas a partir da montagem dos
componentes, excluindo-se a fundação, que ainda deve
utilizar o concreto armado como principal material;
Entender: diferença entre
atividades de montagem
no canteiro e construção
Devo ser eficiente? Eficaz?
Ou os dois?
2 – Características Gerais

▣ Métodos de construção:

A) Método Stick;

B) Método por painéis;

C) Construção modular;
2 – Características Gerais
Qual é o melhor para o
LSF?
2 – Características Gerais

▣ O LSF, em função das características apresentadas,


garante sua vantagem sobre sistemas tradicionais:

▣ Vantagem produtiva;

▣ Qualidade;

▣ Sustentabilidade.
2 – Características Gerais

▣ Vantagem produtiva:

▣ Ao contrário de obras convencionais, o canteiro de


obras em LSF faz o uso de componentes pré-fabricados
que já estão prontos para seu uso final.

Eficiência x Eficácia
2 – Características Gerais

▣ Qualidade:

▣ Pelo fato de utilizar componentes pré-fabricados, as


edificações em LSF possuem uma precisão dimensional
que, normalmente, não se encontra em obras
tradicionais;

▣ Ainda pelo fato dos componentes serem


industrializados, o acabamento da edificação é
uniforme, sem grandes variações ou necessidade de
correções;
2 – Características Gerais

▣ Sustentabilidade:
Alvenaria Estrutural – Alvenaria Estrutural –
Subsistemas Light Steel Frame
blocos de concreto blocos cerâmicos

Fundação 86,1 53,0 53,0

36,9 186,9 42,6


Estrutura, vedação e
fechamento

Laje caixa d’água 0,5 4,5 4,5

Cobertura 18,6 4,4 4,4

Revestimento 6,2 7,1 7,1


cerâmico
Pintura 4,0 4,0 4,0

1,3 1,3 1,3


Louças, metais e
hidráulica

Esquadrias 0,7 0,7 0,7

Valores totais de EE 154,3 262,0 117,6


(GJ)
Valores de EE (GJ/m²) 3,9 6,6 3,0
2 – Características Gerais

▣ Peso – Paredes externas


LSF
Material Espessura (mm) Peso m3 (kg) Peso m2 (kg)

Placa de Gesso 15 1000 15,00

Lã Mineral 120 135 16,20


Placa OSB 11 700 7,70
Placa EPS 60 35 2,10
Perfis C150 (média por m2) 5,00
Total cerca de 46,00 kg

▣ Uma parede externa de 3,00 m de altura por 4,50 m de


comprimento pesa, em média: 621 Kg
2 – Características Gerais

▣ Peso – Paredes externas

▣ Considerando a alvenaria de blocos furados de 14 cm,


acabada, estima-se um peso de 240 Kg/m²

▣ Uma parede externa de 3,00 m de altura por 4,50 m de


comprimento pesa, em média: 3.240 Kg
Entender: a vantagem do
LSF sobre sistemas
tradicionais
Resumo 2
▣ Sistema baseado na utilização de painéis como
elementos portantes;

▣ Utiliza componentes pré-fabricados e a obra se baseia


na fixação (montagem) dos elementos;

▣ Apresenta vantagens sobre obras tradicionais.


• Tipos mais
usuais

3.
• Interface painel-
fundação

• Fixação

Fundações
3 – Fundações

▣ As edificações em LSF não exigem grandes fundações


como no sistema tradicional, no entanto, como os
painéis estruturais distribuem as cargas
uniformemente é necessário que a fundação seja
contínua, em toda a extensão dos painéis;

▣ Neste caso, a estrutura segue o processo construtivo


tradicional e deverá ser em concreto armado, sendo
necessário que a base seja nivelada e em esquadro, o
possibilita maior precisão durante a produção da
edificação;
3 – Fundações

▣ RADIER

▣ Um tipo de fundação bastante eficiente para o sistema


LSF é a do tipo radier;

▣ O radier é um tipo de fundação superficial que pode ser


admitido como uma laje, executada em toda a área que
compreende a construção, que recebe as solicitações
da edificação e as transmite ao solo onde o radier está
apoiado;
3 – Fundações
3 – Fundações
3 – Fundações
3 – Fundações
3 – Fundações

▣ SAPATA CORRIDA

▣ As sapatas representam um dos tipos mais comuns de


fundação e são caracterizadas por serem elementos
estruturais de concreto armado com altura
relativamente pequena em relação a sua base em
contato com o solo e destinam-se a receber as cargas
originadas de muros e pilares;

▣ É uma estrutura prismática de concreto armado que


possui a base alargada para melhor distribuição das
cargas no solo provenientes da edificação. No caso da
sapata corrida, é necessário que o contrapiso seja
executado em etapas posteriores, o que já não ocorre
com a adoção do radier.
3 – Fundações
Qual é a melhor fundação
para o LSF?
3 – Fundações

▣ Com relação ao alto grau de racionalização obtida com


o sistema LSF, a escolha do radier como fundação das
edificações residenciais mostra-se mais vantajosa em
comparação às soluções mais tradicionais como a
sapata corrida, pois permite, e exige a antecipação de
etapas construtivas, como instalações prediais e
contrapiso, que deverão estar previstas nos projetos;

▣ Isto impede que imprevistos e retrabalhos façam parte


das obras, havendo compatibilização entre os sistemas.
3 – Fundações

▣ FIXAÇÃO

▣ Ancoragem química com barra roscada:

▣ A ancoragem química com barra roscada é executada


somente após a concretagem da fundação. O sistema é
composto por uma barra roscada com arruela e porca,
que será fixada no concreto após sua perfuração, e
preenchida com uma resina química que poderá ser a
base de epóxi que garante a fixação necessária entre a
barra e o concreto;
3 – Fundações

▣ FIXAÇÃO

▣ Ancoragem química com barra roscada:


3 – Fundações

▣ FIXAÇÃO

▣ Ancoragem química com barra roscada:

▣ Assim, a estrutura da edificação é fixada na fundação


através da barra roscada, devidamente engastada pelo
produto químico, por meio da conexão de uma peça de
aço (conector de ancoragem) que ficará ajustada à guia
do montante do painel.
3 – Fundações

▣ FIXAÇÃO

▣ Ancoragem química com barra roscada:


3 – Fundações
3 – Fundações

▣ FIXAÇÃO

▣ Ancoragem com fita metálica:

▣ As fitas metálicas são peças de aço galvanizado com


uma das extremidades engastada na fundação, que
deverá ser locada antes da concretagem e, a outra
extremidade, parafusada nos montantes do painel;
3 – Fundações

▣ FIXAÇÃO

▣ Ancoragem com fita metálica:


3 – Fundações

▣ FIXAÇÃO

▣ Ancoragem com bolts:

▣ A ancoragem com bolts é um processo mecânico na


qual uma peça metálica roscada, é instalada na
fundação de concreto (após esta ser perfurada), que
deverá estar concluída, fixando a guia inferior dos
painéis
3 – Fundações

▣ FIXAÇÃO

▣ Ancoragem com bolts:


3 – Fundações

▣ FIXAÇÃO

▣ Ancoragem com bolts:


3 – Fundações

▣ FIXAÇÃO

▣ Ancoragem com barra roscada tipo “J”:

▣ Este tipo de ancoragem consiste basicamente de uma


barra roscada e curvada em uma das extremidades que
será engastada na fundação de concreto e outra
extremidade reta que será fixada à guia ou a montante;
3 – Fundações

▣ FIXAÇÃO

▣ Ancoragem com barra roscada tipo “J”:


Resumo 3
▣ O LSF aceita qualquer tipo de fundação (de acordo
com a necessidade da edificação);

▣ A fundação mais aplicada é o radier, por ser mais


racional e, eventualmente, mais econômico;

▣ Há diversas formas de se ancorar os painéis no radier:


ancoragem química, barra tipo “J”, bolts, fitas
metálicas etc.;

▣ O componente mais utilizado é o bolt (com ou sem


camisa).
• Tipos mais
usuais

4.
• Interface painel-
fundação

• Fixação

Estrutura
O que garante a sustentação
de uma edificação em LSF?
4 – Estrutura

▣ Perfis de aço formados a frio – PFF:

▣ Toda a estrutura do sistema LSF é constituída por aço,


mais especificamente, o sistema utiliza perfis de aço
formados a frio (PFF);

▣ Os PFF são elementos obtidos por meio do


dobramento a frio de chapas de aço. Para sua
confecção a indústria siderúrgica utiliza aços-carbono
do tipo ASTM A 570 GR 33, com limite de escoamento
mínimo de 230 MPa, e ASTM A 570 GR 40, com limite
de escoamento mínimo de 280 Mpa;
4 – Estrutura

▣ Perfis de aço formados a frio – PFF:

▣ Tais perfis são concebidos a partir da conformação a frio


de elementos planos, como chapas e tiras que sofrerão
alterações na sua forma física por meio de dobradeiras
e perfiladeiras, estas limitadas a perfis mais leves,

▣ Operam com espessuras máximas de 3,00 mm e com


dimensões máximas dos perfis de 50x300x50 mm,
sendo recomendados para estruturas de construções
leves como o LSF;
4 – Estrutura

▣ Perfis de aço formados a frio – PFF:


4 – Estrutura

▣ Perfis de aço formados a frio – PFF:


4 – Estrutura

▣ Perfis de aço formados a frio – PFF:


4 – Estrutura

▣ Perfis de aço formados a frio – PFF:


4 – Estrutura

▣ Perfis de aço formados a frio – PFF:

▣ Os PFF utilizados para as obras em LSF deverão receber


revestimento metálico, preferencialmente de zinco,
através do processo contínuo de imersão a quente ou
eletrodeposição:
Perfis estruturais Perfis não-estruturais

Designação do Designação do
Revestimento Massa mínima do Massa mínima do
revestimento conforme revestimento conforme
revestimento revestimento
normas normas

Zinco por imersão


180 g/m² Z180 (NBR 7008) 100 g/m² Z 100 (NBR 7008)
a quente

Zinco por
180 g/m² 90/90 (NBR 14964) 100 g/m² 50/50 (NBR 14964)
eletrodeposição

Alumínio-zinco por
150 g/m² AZ150 (NM 86) 100 g/m² AZ 100 (NM 86)
imersão a quente
4 – Estrutura
4 – Estrutura
4 – Estrutura
Quais as vantagens destes
perfis?
4 – Estrutura

▣ Perfis de aço formados a frio – PFF:

▣ Leveza;
▣ Alta resistência e rigidez;
▣ Facilidade para pré-fabricação e produção em massa;
▣ Instalação fácil e rápida;
▣ Eliminação substancial de atrasos devido à intempéries;
▣ Detalhamento mais preciso;
▣ Eliminação de fôrmas;
▣ A prova do ataque de insetos e imputrescível;
▣ Qualidade uniforme;
▣ Economia no transporte e manuseamento;
4 – Estrutura

▣ Painéis:

▣ A estrutura de sustentação de uma residência em LSF é


constituída pelos painéis estruturais, além das lajes;

▣ Os perfis que constituem os painéis são compostos


pelos PFF e, obrigatoriamente, deverão estar
modulados (com distancias previstas em projeto mas
que obedecem aos valores de 400 ou 600 mm),
formados por perfis “U” e “Ue”;
4 – Estrutura

▣ Painéis:

▣ Os painéis, assim como as paredes estruturais na


alvenaria estrutural, absorvem os esforços originados
pelos sistemas da edificação bem como as solicitações
originadas pelo uso do produto. Um painel em LSF é
formado por duas peças principais denominadas guias
e montantes;
4 – Estrutura

▣ Painéis:

▣ Os painéis verticais recebem parte das instalações


prediais e devem ser projetados para tanto;

▣ Cabe destacar a diferença entre os painéis estruturais e


os de vedação, usualmente:

□ Estruturais: painéis LSF (perfis U p/ guias e Ue p/ montantes)


□ Vedação: Drywall (perfis U p/ guias e Ue p/ montantes)

▣ Visualmente são iguais, mudando apenas a espessura


da chapa de aço;
4 – Estrutura

▣ Painéis:

▣ Os painéis em contato com a fundação (radier ou


sapatas) devem ser forrados em suas guias inferiores
com um pedaço de neoprene em toda a extensão das
guias
4 – Estrutura

▣ Painéis:
Como o elemento “painel” é
estruturado
4 – Estrutura

▣ Painéis:
4 – Estrutura

▣ Painéis:
4 – Estrutura

▣ Painéis:
4 – Estrutura

▣ Painéis:
4 – Estrutura

▣ Painéis:
Entender: os arranjos mais
comuns para vergas
4 – Estrutura

▣ Painéis:
4 – Estrutura
4 – Estrutura
4 – Estrutura

▣ Painéis:

▣ Os montantes, têm a principal função de transferência


de cargas verticais, de maneira que suas seções devem
coincidir de um nível a outro (quando existir) o que
caracteriza o conceito de alinhamento da estrutura (in-
line framing);

▣ Com relação à fixação dos montantes nas guias, é usual


a utilização de parafusos do tipo cabeça lentilha e
ponta broca;
Entender: os arranjos mais
comuns entre painéis
4 – Estrutura

▣ Encontro de painéis:
4 – Estrutura

▣ Encontro de painéis:
4 – Estrutura

▣ Encontro de painéis:
4 – Estrutura

▣ Encontro de painéis:
4 – Estrutura

▣ Encontro de painéis:
4 – Estrutura

▣ Encontro de painéis:
4 – Estrutura

▣ Encontro de painéis:
4 – Estrutura

▣ Encontro de painéis:
4 – Estrutura

▣ Encontro de painéis:
4 – Estrutura

▣ Encontro de painéis:
4 – Estrutura

▣ Encontro de painéis:
O que é a laje no LSF?
4 – Estrutura

▣ Estruturas de piso - Laje:


▣ A laje, no sistema LSF, é a estrutura de piso responsável
por suportar e conduzir para as estruturas as reações
originadas por carregamentos permanentes e
sobrecargas, podendo atuar ainda como
contraventamento horizontal aumentando a rigidez da
estrutura;
▣ As lajes são painéis de pisos formados a partir de perfis
“Ue” paralelos que devem possuir a mesma modulação
da estrutura da edificação composta pelos painéis, lajes
e telhado;
▣ Além disso, as lajes comportam o restante das
instalações prediais, devendo ser projetada para tanto;
4 – Estrutura

▣ Estruturas de piso - Laje:

▣ A associação destes perfis formam as chamadas vigas


de piso, cujas seções possuem mesas, usualmente, com
as mesmas dimensões das mesas dos montantes
alterando-se apenas a dimensão da alma que é definida
por uma série de fatores como, por exemplo, o vão
entre apoios;

▣ Com relação à fixação dos montantes nas guias, é usual


a utilização de parafusos do tipo cabeça lentilha e
ponta broca
4 – Estrutura

▣ Estruturas de piso - Laje:


4 – Estrutura

▣ Estruturas de piso - Laje:

▣ Sanefa ou guia: perfil do tipo “U” fixado nos extremos


da viga;

▣ Enrijecedor de alma: tem como função principal evitar


o esmagamento da alma da viga de sustentação das
vigas de piso. Geralmente é composto pelo recorte de
um perfil “Ue”;
4 – Estrutura

▣ Estruturas de piso - Laje:

▣ Viga caixa de borda: utilizada principalmente para


servir de apoio a algum painel, podendo ser composto
pela união de perfis “U” e “Ue”;

▣ Viga composta: também é composta pela união de


perfis “U” e “Ue”, utilizada principalmente para apoio de
vigas interrompidas que permitirá o acesso através de
uma escada.
4 – Estrutura
4 – Estrutura
4 – Estrutura

▣ Estruturas de piso - Laje:

▣ As lajes em LSF podem ser ainda de dois tipos:

▣ Lajes “secas”;
▣ Lajes “úmidas”
4 – Estrutura
4 – Estrutura
4 – Estrutura
Entender: os arranjos mais
comuns para lajes
4 – Estrutura

▣ Estruturas de piso - Laje:


4 – Estrutura

▣ Estruturas de piso - Laje:


4 – Estrutura

▣ Estruturas de piso - Laje:


4 – Estrutura

▣ Estruturas de piso - Laje:


E possível fazer escadas com
o LSF?
4 – Estrutura

▣ Escadas:

▣ Viga caixa inclinada: este método é indicado para


escadas abertas (sem apoios laterais).

▣ Neste caso, os degraus são constituídos por uma série


de perfis U, cortados nas medidas do piso e do espelho
da escada e, dessa forma, os perfis são unidos (piso e
espelho) por parafusos estruturais;

▣ A combinação destes dois perfis é unida com uma viga


tipo caixa, que se estende ao longo do comprimento da
escada;
4 – Estrutura

▣ Escadas:
4 – Estrutura

▣ Escadas:
4 – Estrutura

▣ Escadas:

▣ Painel com inclinação: os degraus são formados pela


mesma combinação de perfis U (cortados e unidos por
parafusos) descrita para o método “viga caixa inclinada”

▣ A diferença fica por conta do apoio, visto que este é


formado por um painel que possui a guia superior
devidamente inclinada, de acordo com o ângulo da
estrutura;
4 – Estrutura

▣ Escadas:
4 – Estrutura

▣ Escadas:

▣ Painéis escalonados com painéis de degrau: neste


método, tanto o apoio como a inclinação da escada é
garantida por painéis cujos montantes assumem as
alturas determinadas para cada lance da escada, de
maneira que a guia superior é separada em vários
trechos que servem de base para o piso;

▣ De certa forma, este método é mais fácil de ser


utilizado no canteiro de obras, pois não necessita nem
de dobras e nem de cortes com ângulos diferentes de
90° nos perfis
4 – Estrutura

▣ Escadas:
4 – Estrutura

▣ Escadas:
4 – Estrutura

▣ Escadas:
4 – Estrutura

▣ Escadas:
Resumo 4
▣ Toda a estrutura (esqueleto) de edificações em LSF é
formada por PFF’s;

▣ Os painéis são os elementos portantes da edificação


(painéis LSF);

▣ O ideal é que a estrutura obedeça um alinhamento


entre montantes e vigas de piso (in-line framing);

▣ Todas as instalações prediais são fixadas nos painéis e


lajes;
Resumo 4
▣ Existem parafusos específicos para cada elemento;

▣ As lajes podem ser tanto “secas” quanto “úmidas’’;

▣ A escadas podem ser feitas conforme projeto, porém


existem três maneiras básicas de montagem.
• Tipos mais
usuais

5.
• Interface painel-
fundação

• Fixação

Vedação
5 – Vedação

▣ Diferentemente de sistemas construtivos tradicionais, o


sistema de vedação no LSF deve ser constituído por
elementos leves e, se possível, modulares, a fim de
solidarizar com o conceito de obras industrializadas;

▣ O sistema LSF apresenta grande potencial de


industrialização, já que a própria modulação estrutural
é dimensionada para uma melhor otimização da
utilização de chapas ou placas;

▣ Por isso na maioria dos casos, as placas são


dimensionadas com largura de 1,20 m, múltiplo da
modulação de 400 mm ou 600 mm, como ocorre com
as placas de gesso acartonado e placas cimentícias;
5 – Vedação

▣ No sistema LSF, o subsistema de vedação pode


obedecer à seguinte ordem:

▣ Painel;
▣ Isolamentos térmicos e acústicos;
▣ Membrana isolante;
▣ Placas de vedação;
▣ Tratamento de juntas;
▣ Revestimento final.
5 – Vedação

▣ Isolamentos:

▣ Os painéis de edificações em LSF aceitam isolamentos


acústicos e térmicos;

▣ Basta que o material seja instalado (fixado) entre os


montantes do painel;

▣ Garantem melhor desempenho térmico e acústico do


que a alvenaria;
5 – Vedação

▣ Isolamentos:
5 – Vedação

▣ Isolamentos:
5 – Vedação

▣ Membrana:

▣ Uma vez que o material isolante foi colocado, todos os


painéis externos precisam receber uma manta que
protege a edificação da umidade;

▣ Essa proteção é executada através de uma manta ou


película de polietileno de alta densidade que irá revestir
toda a área externa da edificação;
5 – Vedação

▣ Membrana:

▣ Comercialmente esta membrana é conhecida por


Tyvek® da DuPont®;

▣ Essa membrana permite a passagem da umidade da


parte interna para externa, evitando a condensação
dentro dos painéis;
5 – Vedação

▣ Membrana:

▣ No caso de placas OSB, a manta deverá ser colocada


logo em seguida de suas fixações;

▣ Recomenda-se a sobreposição da membrana, onde


houver necessidade, de 15 a 30cm;
5 – Vedação

▣ Membrana:
5 – Vedação

▣ Membrana:
5 – Vedação

▣ Placas OSB:

▣ Na língua portuguesa, o significado da sigla OSB pode


ser entendido para algo próximo de “painel de tiras de
madeira orientadas”;

▣ As placas em OSB são formadas por tiras de madeira


orientadas em três camadas cruzadas
perpendicularmente, garantindo alta rigidez e
resistência mecânica, de maneira que as tiras de
madeira que formam as camadas são unidas com
resinas e prensadas sob altas temperaturas e pressão;
5 – Vedação

▣ Placas OSB:

▣ Nesse aspecto, o OSB pode ser utilizado tanto


assumindo a função de chapa como de placa, visto que
é utilizado essencialmente para aplicações estruturais;
5 – Vedação

▣ Placas OSB:
5 – Vedação

▣ Placas OSB:
5 – Vedação

▣ Placas OSB:
5 – Vedação

▣ Placas OSB:

▣ Não se deve deixar as placas OSB em contato direto


com o solo, sendo necessário prever uma folga em
projeto;
Alguma recomendação para
fixação da OSB?
5 – Vedação

▣ Placas OSB:
5 – Vedação

▣ Placas OSB:
5 – Vedação

▣ Placas de Gesso Acartonado:

▣ Podem ser utilizados no sistema de vedação interna


tanto para painéis estruturais (face interna) quanto para
painéis não estruturais;

▣ São peças que necessitam de atividades de montagem


no canteiro de obras e assim, o sistema de vedação
deve ser projetado em consonância com tais atividades,
visto que não permite a improvisação durante a
execução;
5 – Vedação

▣ Placas de Gesso Acartonado:


5 – Vedação

▣ Placas de Gesso Acartonado:


5 – Vedação

▣ Placas de Gesso Acartonado:

▣ Atualmente, no Brasil, são comercializados três tipos de


placas:

▣ Standard;
▣ Resistente a umidade;
▣ Resistente ao fogo;

▣ Com relação à fixação das placas de gesso acartonado,


estas utilizam os parafusos auto-atarraxantes do tipo
cabeça trombeta e ponta broca, os mesmos utilizados
para as placas OSB;
5 – Vedação

▣ Placas de Gesso Acartonado:

▣ Vantagens do uso do gesso acartonado como vedação:

▣ Montagem por acoplamento mecânico com


modulação flexível: as atividades de montagem
implicam em precisão dimensional e diminuição do
consumo de mão de obra;

▣ Superfície plana e lisa: isto permite a aplicação de


espessuras muito pequenas de revestimento,
eliminando a necessidade de camadas de
regularização;
5 – Vedação

▣ Placas de Gesso Acartonado:

▣ Vantagens do uso do gesso acartonado como vedação:

▣ Vedação desmontável e leve: possibilita testes de


subsistemas durante a execução (o que evita a
demolição de algo que está pronto – atividade muito
comum em obras residenciais tradicionais) e facilita a
manutenção dos mesmos;

▣ Flexibilidade de saída: nos painéis não estruturais, as


placas possibilitam a mudança no layout, o que resulta
em flexibilidade de projeto e, consequentemente, no
produto final.
5 – Vedação

▣ Placas de Gesso Acartonado:


O gesso acartonado oferece
alguma resistência?
5 – Vedação

▣ Placas de Gesso Acartonado:


5 – Vedação

▣ Placas de Gesso Acartonado:


5 – Vedação

▣ Placas Cimentícias:

▣ Podem ser utilizadas como elementos do sistema de


vedação da edificação tanto do lado externo como do
lado interno e, ainda, tanto na horizontal quanto na
vertical;

▣ As placas cimentícias são fabricadas a partir de uma


mistura de cimento Portland, agregados naturais de
celulose e fios sintéticos de polipropileno, recebendo
ainda um tratamento em sua superfície que lhe confere
maior resistência à abrasão e impermeabilidade;
5 – Vedação

▣ Placas Cimentícias:

▣ Podem ser aplicadas tanto em perfis para vedação


quanto para perfis do LSF, variando apenas a espessura
da placa;

▣ No que diz respeito a sua fixação, as placas cimentícias


podem ser instaladas com parafusos do tipo cabeça
trombeta e ponta broca com asas;
5 – Vedação

▣ Placas Cimentícias:
5 – Vedação

▣ Placas Cimentícias:
Posso usar a cimentícia em
áreas molháveis?
5 – Vedação

▣ Placas Cimentícias:
5 – Vedação

▣ Placas Cimentícias:
5 – Vedação

▣ Placas Cimentícias:
5 – Vedação

▣ Placas Cimentícias:
5 – Vedação

▣ Placas Cimentícias:
Posso usar a cimentícia para
funções estruturais?
Quanto devo avançar com as
placas na área externa?
5 – Vedação

▣ Placas Cimentícias:
5 – Vedação

▣ Alvenaria:

▣ Por ser um sistema flexível, o LSF também admite o uso


da alvenaria comum como subsistema de vedação;

▣ Basta que seja respeitada a instalação da membrana


hidrofugante;

▣ Mas, o uso da alvenaria é coerente com o conceito do


LSF?
5 – Vedação

▣ Alvenaria:
5 – Vedação

▣ Alvenaria:
5 – Vedação

▣ Alvenaria:
5 – Vedação

▣ Alvenaria:
5 – Vedação

▣ Alvenaria:
5 – Vedação

▣ Tratamento de Juntas:

▣ As juntas entre as placas de vedação necessitam de


atenção especial;

▣ Em vãos de esquadrias, as juntas devem estar no meio


do caixilho;

▣ As placas estão mais sujeitas a movimentação do que a


alvenaria;

▣ Assim, em teoria, o ideal seriam juntas elásticas;


5 – Vedação

▣ Tratamento de Juntas:
5 – Vedação

▣ Tratamento de Juntas:

▣ No caso das placas de gesso acartonado, sugere-se o


uso dos seguintes materiais:

▣ Massa de rejunte;
▣ Fita de papel microperfurado;

▣ Aplica-se a massa (avançando 7cm de cada lado) e em


seguida coloca-se o papel microperfurado e,
finalmente, coloca-se a segunda camada da mesma
massa;
5 – Vedação

▣ Tratamento de Juntas:
5 – Vedação

▣ Tratamento de Juntas:

▣ No caso das placas OSB, sugere-se o uso dos seguintes


materiais:

▣ Selante acrílico flexível


▣ Fita adesiva asfáltica impermeável;

▣ Porém, de maneira geral, com exceção dos pisos, o OSB


é mais utilizado externamente em painéis estruturais,
assim, as placas podem dispensar o tratamento das
juntas, já que haverá a membrana revestindo-as
5 – Vedação

▣ Tratamento de Juntas:
5 – Vedação

▣ Tratamento de Juntas:

▣ No caso das placas cimentícias, sugere-se o uso dos


seguintes materiais:

▣ Primer ou selador;
▣ Massa cimentícia;
▣ Fita telada;
▣ Massa de acabamento.
5 – Vedação

▣ Tratamento de Juntas:
5 – Vedação

▣ Tratamento de Juntas:
5 – Vedação

▣ Tratamento de Juntas:
Resumo 5
▣ As vedações nas edificações em LSF são executadas,
essencialmente, com placas;

▣ Normalmente, as placas são de madeira (OSB),


cimentícias e/ou gesso acartonado;

▣ São sempre parafusadas nos montantes de aço;

▣ A utilização do isolamento acústico e térmico é


opcional;
Resumo 5
▣ Necessitam de um revestimento interno
desempenhado por uma membrana hidrofugante;

▣ A vedação também pode ser feita em alvenaria,


porém isso não condiz com o conceito do LSF;

▣ As placas, em especial as OSB, solidarizam com os


painéis, servindo como contraventamento da
estrutura;

▣ Observar distâncias entre as placas e o contrapiso;


Resumo 5
▣ Há a necessidade de tratamento de juntas, em
especial para placas de gesso acartonado e
cimentícias;

▣ Preferência para o uso de soluções construtivas de


empresas que comercializam os produtos;

▣ As placas OSB recebem a membrana hidrofugante e,


usualmente, não recebem tratamento.
• Tipos mais
usuais

• Principais
composições
entre
componentes

6. • Telhas utilizadas
• Beirais

Cobertura
6 – Cobertura

▣ Essencialmente, as coberturas em LSF utilizam os


mesmos materiais dos painéis na estrutura que podem
ser tesouras, e até mesmo caibros em aço;

▣ As características arquitetônicas das coberturas


utilizadas no sistema LSF são praticamente iguais
quando comparadas com construções convencionais;

▣ Deverá estar alinhada com os montantes dos painéis


estruturais garantindo a transmissão axial das cargas;
6 – Cobertura

▣ Desde que consideradas no projeto, o sistema LSF


permite a utilização de qualquer tipo de telha na
cobertura;

▣ No caso da utilização das telhas shingle, torna-se


necessário a utilização de placas de fechamento
estruturais como o OSB, servindo de base para a fixação
das telhas e funcionando, também, como diafragma
rígido que colabora para o travamento das tesouras;
6 – Cobertura
6 – Cobertura
6 – Cobertura
6 – Cobertura
6 – Cobertura
6 – Cobertura
6 – Cobertura
6 – Cobertura
6 – Cobertura
6 – Cobertura

▣ No que diz respeito aos beirais, estes, quando


necessários, são formados pelo prolongamento dos
banzos superiores das tesouras ou prolongamento dos
caibros, de maneira que se houver necessidade de
acabamento, ou apoio para vedações, pode ser fixado
um perfil U ao longo dos prolongamentos;
6 – Cobertura
6 – Cobertura
6 – Cobertura
6 – Cobertura
6 – Cobertura
6 – Cobertura
Resumo 6
▣ O LSF admite qualquer tipo de cobertura;

▣ A estrutura também é caracterizada pelos arranjos


usuais como vigas e caibros e tesouras, sendo estas
as mais utilizadas;

▣ O sistema admite funções secundárias do telhado


como beirais;

▣ Destaca-se o uso da telha shingle;


• Componentes
hidráulicos

7. • Componentes
elétricos

• Fixação nos
Instalações paineis

Prediais
7 – Instalações Prediais

▣ Os materiais utilizados para as instalações seguem os


padrões utilizados nas obras convencionais;

▣ A grande diferença fica por conta da instalação destes


componentes na edificação;
7 – Instalações Prediais

▣ Instalações Hidráulicas:

▣ As tubulações e demais componentes do sistema


hidráulico são fixados nos perfis metálicos;

▣ Existem furos nos montantes que são determinados


em projeto;

▣ Destaca-se o uso do PEX (polietileno reticulado);


7 – Instalações Prediais

▣ Instalações Hidráulicas:
7 – Instalações Prediais

▣ Instalações Hidráulicas:
7 – Instalações Prediais

▣ Instalações Hidráulicas:
7 – Instalações Prediais

▣ Instalações Hidráulicas:
7 – Instalações Prediais

▣ Instalações Elétricas:

▣ Com relação às instalações elétricas, os componentes


deste sistema são iguais aos utilizados nas obras
convencionais;

▣ Mesmo raciocínio das instalações hidráulicas;

▣ Não há diferenciação dos materiais utilizados;


7 – Instalações Prediais

▣ Instalações Elétricas:
7 – Instalações Prediais

▣ Instalações Elétricas:
7 – Instalações Prediais

▣ Instalações Elétricas:
Resumo 7
▣ As instalações prediais são executadas da mesma
forma que em sistemas tradicionais;

▣ Destaca-se que pelo fato das vedações serem


executadas com placas, as instalações prediais
tornam-se mais fáceis de serem feitas;

▣ A manutenção também é outro fator de destaque;


• Componentes
nos painéis

8.
• Tipos de
esquadrias e
seus materiais

• Fixação nos
Esquadrias e paineis

Acabamento
8 – Esquadrias e Acabamento

▣ De maneira geral, as esquadrias são as mesmas que se


utilizam nas obras convencionais;

▣ O porém, é que tais esquadrias não são próprias para


uso no LSF;

▣ Por ser um sistema construtivo novo no país, não


existem esquadrias voltadas exclusivamente para o
sistema construtivo em questão, principalmente no
que diz respeito às janelas;
8 – Esquadrias e Acabamento

▣ Dessa forma, são feitas adaptações no sistema para


adequação ao que está disponível no mercado;

▣ Tais adaptações referem-se à adequação modular


frente ao sistema construtivo e à questões de
estanqueidade;

▣ Em termos de execução, deve-se atentar ao fato da


existência de algumas peças especiais que se
diferenciam das guias e montantes como: guias de
abertura e vergas;
8 – Esquadrias e Acabamento
8 – Esquadrias e Acabamento
8 – Esquadrias e Acabamento
8 – Esquadrias e Acabamento

▣ Há um consenso entre os profissionais de que


esquadrias em PVC são mais indicadas;

▣ Se forem utilizadas esquadrias metálicas, estas devem


ser de metais diferentes do aço, devendo ser prevista
uma camada isolante entre as esquadrias e os perfis do
LSF;

▣ No que diz respeito à fixação das esquadrias, as


atividades de execução resumem-se ao que é praticado
na construção convencional, porém, há um largo uso
da espuma de poliuretano expansiva;
Posso utilizar os mesmos
acabamentos no LSF?
8 – Esquadrias e Acabamento

▣ O acabamento pode ser executado com os mesmos


materiais utilizados nos sistemas tradicionais:

▣ Pintura;
▣ Revestimento cerâmico;
▣ Pedras;
▣ Argamassa;
▣ Destaque para o Siding Vinílico
8 – Esquadrias e Acabamento

▣ Conceitualmente o siding é um acabamento de


fachada formado por placas paralelas, sendo que pode
ser composto de PVC, madeira ou cimentício, fato que
o siding composto por PVC (vinílico) possui melhor
desempenho e é de concepção industrializada.
8 – Esquadrias e Acabamento
8 – Esquadrias e Acabamento
Resumo 8
▣ Em essência, as esquadrias para o LSF são as mesmas
utilizadas nas obras convencionais, em termos de
funcionamento;

▣ Porém, no Brasil, não há produtos adaptados para o


LSF, principalmente com relação à estanqueidade e
material;

▣ Esquadrias diferentes do aço formam uma pilha e,


consequentemente, a corrosão das peças
Resumo 8
▣ Recomenda-se o uso de esquadrias de PVC;

▣ Madeira também apresenta um bom desempenho;

▣ O acabamento pode ser feito com qualquer material


tradicionalmente utilizado, com destaque para o
siding vinílico.
9. • Quais as
ferramentas
essenciais

Ferramentas
9 – Ferramentas

▣ Devido às suas particularidades de produção, o sistema


LSF necessita que algumas ferramentas, que não são
comuns em obras tradicionais;

▣ Parafusadeira elétrica
9 – Ferramentas

▣ Medidor de ângulo digital


9 – Ferramentas

▣ Chave de torque digital


9 – Ferramentas

▣ Medidor de distância a laser


9 – Ferramentas

▣ Giz de linha
9 – Ferramentas

▣ Nível a laser
Resumo 9
▣ O controle da execução é obrigatório e essencial para
o sucesso do LSF;

▣ O uso de ferramentas e tecnologias específicas


contribui para este controle;

▣ Ferramentas que garantem precisão e


ortogonalidade;
10.
• Principais
combinações de
isolamento

• Desempenho
Desempenho real dos painéis

Térmico
Entender: o
comportamento térmico
dos painéis
10 – Desempenho Térmico

▣ Informações baseadas no trabalho de Gomes (2007)

▣ Nas construções em LSF o isolamento térmico baseia-


se no conceito de isolação multicamada, que consiste
em combinar placas leves de fechamento, deixando
um espaço a ser preenchido com material isolante (lã
mineral);

▣ O isolamento térmico será maior, quanto mais


materiais em forma de camada for agregada a
espessura do fechamento;
10 – Desempenho Térmico

▣ Em um painel constituído por várias camadas, a


resistência total do fechamento é igual à soma das
resistências de cada uma de suas camadas. O
isolamento térmico será maior, quanto mais materiais
em forma de camada for agregada a espessura do
fechamento;

▣ Nos países de clima temperado, para o isolamento


térmico da edificação, é considerada a capacidade dos
perfis estruturais de produzir pontes térmicas em
determinadas condições de temperatura;
10 – Desempenho Térmico

▣ Nesses países são pesquisados painéis de grande


capacidade de isolamento térmico, como painéis de
EIFS (Exterior Insulation and Finish System) que
contém EPS (poliestireno expandido);

▣ 1 – Substrato;
▣ 2 – EPS;
▣ 3 – Revestimento de base;
▣ 4 – Malha de reforço;
▣ 5 – Regulador de fundo;
▣ 6 – Revestimento final.
10 – Desempenho Térmico

▣ Em clima quente e úmido, o efeito das pontes térmicas


não tem grande efeito, pois a diferença entre a
temperatura interna e externa nas edificações não é tão
significativa quanto no clima temperado, sendo
pequena a perda de calor pelos perfis no sistema LSF;

▣ O desempenho térmico de uma edificação é função


direta do grau de conforto térmico de seus ocupantes,
podendo ser considerado, também, o consumo de
energia necessário para climatizar a edificação
10 – Desempenho Térmico

• Exemplos:
10 – Desempenho Térmico

• Exemplos:
10 – Desempenho Térmico

▣ Foram simuladas diferentes condições de isolamento


em diferentes condições climáticas;

▣ Assim, foram variadas as formas de isolamento tanto


nas faces externas quanto internas, além da cobertura;

▣ As condições climáticas foram variadas considerando


regiões distintas como norte e sul do país;
Condições climáticas de verão na
cidade de Curitiba-PR 10 – Desempenho Térmico
Condições climáticas de verão na
cidade de Curitiba-PR 10 – Desempenho Térmico
Condições climáticas de verão na
cidade de Teresina-PI 10 – Desempenho Térmico
Condições climáticas de inverno na
cidade de Belo Horizonte-MG 10 – Desempenho Térmico
Resumo 10
▣ O desempenho térmico dos painéis depende dos
materiais utilizados e da quantidade utilizada;

▣ O desenho arquitetônico influencia diretamente o


desempenho térmico da casa;

▣ Apesar disso, segundo os ensaios, o LSF demonstra


garantir o amortecimento das ondas de calor do
ambiente externo;

▣ Para dias de inverno, o sistema também mostra um


bom isolamento
• Dados sobre uso
e ocupação

• Opinião de

11.
usuários

• Desempenho
real do LSF

Pós-Ocupação
Qual a opinião de
proprietários de casas em
LSF?
11 – Pós-Ocupação

▣ Avaliação Pós-Ocupação é um método interativo que


detecta patologias e determina ações de correção no
decorrer do processo de produção e uso de ambientes
construídos, por meio da participação intensa de todos
os agentes envolvidos;

▣ Leva em conta informações transmitidas por operários,


engenheiros, arquitetos, gerentes e usuários, definindo
aspectos positivos e negativos;
11 – Pós-Ocupação

▣ Assim, a pós-ocupação visa coletar informações


informações a fim de que a construtora possa ter meios
de saber as condições de uso e satisfação dos seus
produtos e, assim, melhorar nos futuros
empreendimentos;

▣ Muito comum na indústria automobilística;

▣ No trabalho de Campos (2010) foram feitas avaliações


em residências e escolas, construídas em LSF;
11 – Pós-Ocupação
11 – Pós-Ocupação

▣ Conhecimento do sistema construtivo:


▣“Sim, me deu mais confiança, tenho familiares
morando nos EUA”; “Sim, já tinha morado em
outra casa com esse sistema e gostei muito, por
isso escolhi morar neste condomínio”.

Fonte: Campos, 2010


11 – Pós-Ocupação

▣ Detalhe para o desempenho acústico: segundo o


estudo, os usuários reclamaram de ruídos de pisos
superiores

Fonte: Campos, 2010


11 – Pós-Ocupação

▣ Gráfico relativo a sensação de


movimentação da estrutura.
▣ “Porque tem estrutura metálica que
sustenta a edificação”; “Ela tem se
mostrado ‘sólida’ com as
intempéries”; “Foi bem projetada”;
“Porque há viga de 40 em 40 cm nas
paredes, o que a torna resistente e
segura”; “Nunca tive problemas”

▣ Além disso segundo o estudo:


▣ “...para entrar tem a mesma Fonte: Campos, 2010

dificuldade de uma casa comum”; “


Insegurança somente no quesito
portas, por conta das fechaduras”;
“Ela é tão segura quanto à
convencional em minha opinião”.
11 – Pós-Ocupação

▣ Satisfação do usuário com relação ao fechamento


vertical

Fonte: Campos, 2010


11 – Pós-Ocupação

▣ Satisfação do usuário com relação a resistência das


paredes

Fonte: Campos, 2010


11 – Pós-Ocupação

▣ Satisfação do usuário com relação a manutenção da


edificação

Fonte: Campos, 2010


11 – Pós-Ocupação

▣ Satisfação global do usuários com relação ao LSF

Fonte: Campos, 2010


Resumo 11
▣ De maneira geral a satisfação dos usuários com o LSF
é muito boa;

▣ Alguns “mitos” com relação ao LSF são esclarecidos


pelos próprios usuários;

▣ Problemas como o ruído nos pavimentos podem ser


facilmente resolvidos (acontece o mesmo com laje de
concreto);

▣ Ainda há a necessidade de adaptação do sistema no


Brasil e oferta de materiais.
12.
• Recomendações
para o projeto
arquitetônico

• Modulação

Diretrizes • Arranjos usuais


entre montantes
Básicas de e painéis

Projeto
12 – Diretrizes Básicas de Projeto

▣ É possível adaptar qualquer tipo de projeto para se


utilizar o LSF como sistema construtivo;

▣ Apenas algumas restrições devem ser respeitadas,


sendo a principal delas o vão das vigas de piso;

▣ Neste exemplo foi adaptado um projeto originalmente


concebido para alvenaria;
12 – Diretrizes Básicas de Projeto
12 – Diretrizes Básicas de Projeto

▣ Neste caso, as ações tomadas foram relativas à


modulação das dimensões das paredes para se
adequarem aos múltiplos de 400 mm para as paredes
externas e 600 mm para as paredes internas;

▣ Para isso foi desenhado um quadriculado de 400x400


mm e, assim, as montantes foram sendo colocadas;
12 – Diretrizes Básicas de Projeto

Montantes a Adequação
cada nos cantos
400 mm
12 – Diretrizes Básicas de Projeto

▣ O ideal é começar a modulação pelos cantos e sempre


observar os pontos de parafusamento das placas;
12 – Diretrizes Básicas de Projeto

▣ Como dito, as juntas das placas não devem coincidir e,


portanto, o projeto deve prever a defasagem entre
placas;
12 – Diretrizes Básicas de Projeto

▣ É usual a necessidade de recolocação de montantes


conforme o desenvolvimento do projeto;

▣ No entanto, a primeira regra é sempre obedecer a


modulação;

▣ Procurar sempre deixar as eventuais adequações


decorrentes da adaptação, para os cantos;

▣ Recomenda-se desenhar as placas junto com a


montantes;
12 – Diretrizes Básicas de Projeto

▣ Também é importante posicionar as montantes das


paredes externas (que sejam paralelas) para que estas
apioem a estrutura do telhado;

▣ Isso se torna especialmente importante caso o projeto


arquitetônico não seja simétrico;

▣ Recomenda-se o desenvolvimento de maquetes


eletrônicas;

▣ Uso de softwares específicos, BIM etc.;


12 – Diretrizes Básicas de Projeto

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