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Projeto: LTS do lote A do leilão n°005/2015 de serviço de transmissão de energia (9007/2012)-trecho 1

Plano de Atendimento às Emergências – PAE

PAE - PLANO DE ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS

Projeto: LTS do lote A do leilão n°005/2015 de serviço de transmissão de energia (9007/2012)-trecho 1


Plano de Atendimento às Emergências – PAE

MARÇO/2020
Projeto: LTS do lote A do leilão n°005/2015 de serviço de transmissão de energia (9007/2012)-trecho 1
Plano de Atendimento às Emergências – PAE

SUMÁRIO

1 PLANO DE ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS..............................................4

1.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................4

1.2 JUSTIFICATIVAS...........................................................................................5

1.3 OBJETIVO........................................................................................................5

1.3.1 Objetivo Geral.............................................................................................5

1.3.2 Objetivos Específicos..................................................................................6

1.4 METAS..............................................................................................................7

1.5 PÚBLICO-ALVO.............................................................................................7

1.6 ASPECTOS METODOLÓGICOS E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


EXECUTADAS............................................................................................................7

1.6.1 Área de Abrangência do Plano....................................................................8

1.6.2 Hipótese Acidentais.....................................................................................8

1.6.3 Exemplos de Acidentes...............................................................................8

1.6.4 Estrutura Organizacional.............................................................................9

1.6.5 Ações Preventivas.....................................................................................11

1.6.6 Treinamento...............................................................................................14

1.6.7 Sequência de Atuação em Situações de Emergência................................15

1.6.8 Procedimentos para Ações Emergenciais com Vítimas............................17

1.6.9 Procedimentos para Ações Emergenciais Ambientais..............................18

1.6.10 Relatório de Registro.................................................................................19

1.6.11 Recursos Necessários................................................................................23

1.7 RECURSOS DISPONÍVEIS PARA EMERGÊNCIA NA OBRA.............26


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Plano de Atendimento às Emergências – PAE

1.8 TELEFONES DOS RESPONSÁVEIS PELA IMPLEMENTAÇÃO DO


PAE ...........................................................................................................................32

1.9 TELEFONES DE RECURSOS EXTERNOS ÚTEIS.................................32

1.10 INTER-RELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS.................................32

1.11 IMPLEMENTAÇÃO......................................................................................33

1.12 RESPONSÁVEIS PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO....................33


4

1 PLANO DE ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS

O Plano de Atendimento às Emergências – PAE, como o nome diz, é um plano


elaborado para ser executado caso ocorra uma emergência. As medidas a serem tomadas
estão especificadas neste documento. Para cada tipo de emergência existem passos
diferentes a serem tomados para tentar controlar a situação, o PAE deve especificar as
situações de emergência possíveis de acontecer e o passo a passo para o controle das
mesmas.

O Plano de Atendimento às Emergências da CYMI do Brasil tem como objetivo


planejar sua resposta a emergências levando em conta as necessidades das partes
interessadas pertinentes considerando a natureza dos perigos locais e medidas a serem
tomadas no caso de emergência com acidente pessoal, emergência operacional e
emergência de infraestrutura.

1.1 INTRODUÇÃO

A prevenção, redução e controle dos riscos através da formulação e implantação de


medidas e procedimentos técnicos são de suma importância no decorrer de um
empreendimento, e cabe ao Plano de Atendimento às Emergências vislumbrar tais
prerrogativas.

Tendo isso em vista, este Plano foi elaborado visando o gerenciamento dos riscos
sociais e ambientais referentes às fases de construção e operação do empreendimento
em questão, identificando possíveis estratégias preventivas, potenciais cenários de
acidente bem como o planejamento de estratégias de ação.

Empreendimentos do setor elétrico como linhas de transmissão de energia elétrica de


alta potência apresentam-se como fatores que constituem situações de risco em caso de
ineficiência de medidas preventivas e de segurança.

Para este tipo de empreendimento é comum observar, em algumas ocasiões, que as


restrições de segurança veiculadas não são respeitadas. Um exemplo é o fato de que as
áreas urbanas se expandem sem uma orientação correta e acabam invadindo áreas
consideradas de risco, como a faixa de segurança de uma LT existente.
5

Dessa forma, a operação de uma linha de transmissão de energia elétrica pode gerar
riscos para os bens patrimoniais e para as pessoas, quando não são observados os
padrões mínimos de segurança impostos pela legislação em vigor.

Em função de tais situações, os estudos de traçado de linhas de transmissão buscam


privilegiar áreas em que não haja aglomerações urbanas ou de usos intensivos.

Em termos de risco à segurança da população, é importante destacar que o risco é maior


na linha, de forma que as estruturas atravessam ou estão alocadas em propriedades
rurais, obrigando a adoção de uma série de cuidados específicos, que serão geridos e
apurados por este Plano.

1.2 JUSTIFICATIVAS

O Plano de Atendimento às Emergências (PAE) é uma ferramenta a ser implementada


durante as fases de instalação e operação do empreendimento visando à prevenção,
redução e controle dos riscos, bem como a correção, de forma sistematizada, de
eventuais situações de emergência de obras.

O conjunto de Programas Ambientais propostos prevê a adoção de procedimentos para


mitigar ou evitar impactos sobre a área de influência direta (AID) do empreendimento.
Não obstante, podem surgir situações de emergência para as quais a construtora e/ou o
empreendedor deverão estar preparados para atuar rapidamente na adoção de medidas
corretivas.

A elaboração e implementação do PAE se justifica pela necessidade de se definir ações


para serem adotadas nos casos de situações de emergência durante a fase de instalação e
operação do empreendimento, bem como as medidas de segurança a serem adotadas em
caso de ocorrência de acidentes e emergências ao longo do traçado da linha ou mesmo
em suas estruturas.

1.3 OBJETIVO

1.3.1 Objetivo Geral


6

O Plano tem como objetivo apontar diretrizes para o desenvolvimento de processos e


medidas que focam na prevenção e mitigação de potenciais riscos para o público-alvo
geral, que esteja na área de influência direta e indireta do empreendimento, durante a
fase de construção e operação do mesmo, buscando sempre a menor incidência possível
de situações de emergência.

Ademais, o Plano tem como objetivo geral preservar a integridade física da população
localizada na área de influência direta e indireta do empreendimento, do meio ambiente
e instalações, de modo a estabelecer um conjunto de procedimentos a serem adotados
em caso de emergência ou acidente durante a construção do empreendimento Projeto:
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Em caso de situações de emergência com vítimas, o Plano tem como objetivo, assegurar
que, em caso de acidente, o trabalhador receba, no próprio local de trabalho, os
primeiros atendimentos para que assim seja minimizado o risco de quaisquer danos à
sua saúde e integridade física e facilitar o transporte até a unidade hospitalar mais
próxima.

1.3.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos considerados para o plano são:

 Identificação de potenciais cenários de situação de emergência, que possam


promover impactos negativos nos meios físicos, social e/ou biótico durante a
fase de implantação do empreendimento;
 Estabelecer estratégias para adoção de medidas e gerenciamento de
emergências;
 Prevenção de impactos socioambientais na área de influência considerada pela
fase de construção da LT e SEs Associadas, bem como a contenção dos mesmos,
caso venham a acontecer;
 Preservação da saúde dos usuários e da população lindeira; minimizar os efeitos
nocivos dos acidentes sobre os trabalhadores e da população na área de
influência do empreendimento;
7

 Identificação, controle e pronta resolução das situações de emergência que


porventura surgirem, no menor espaço de tempo possível;
 Estabelecer uma sistemática de desencadeamento de ações para o combate a
possíveis emergências, de modo a que sejam rapidamente adotadas as
providências cabíveis, através da utilização de matrizes de ação necessárias à
minimização das consequências geradas pela ocorrência;
 Estabelecer responsabilidades e rotinas de desencadeamento de ações
necessárias para o pronto atendimento emergencial, identificando
antecipadamente a disponibilidade de recursos humanos e materiais, meios de
comunicação e órgãos externos que possam contribuir para o PAE.

1.4 METAS

O Plano tem como metas:

 Estruturar equipe de Coordenação do Plano;


 Capacitação 100% dos participantes da equipe de Coordenação do Plano;
 Atender 100% das situações de emergência decorrentes da instalação e
ampliação da LT e SEs;
 Registrar, por meio de relatório de registro, 100% das situações de emergências
identificadas.

1.5 PÚBLICO-ALVO

O PAE foi desenvolvido considerando os diferentes segmentos sociais envolvidos direta


ou indiretamente na implantação e operação do empreendimento. Assim, o público-alvo
deste Plano é composto pelos trabalhadores ligados às obras de implantação do
empreendimento, funcionários responsáveis pela manutenção do empreendimento
durante a operação, população lindeira da LT e SEs Associadas, transeuntes na área de
inserção do empreendimento e os proprietários de terras situadas nas proximidades das
subestações.

1.6 ASPECTOS METODOLÓGICOS E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

EXECUTADAS
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O Plano ora descrito terá abrangência local, considerando o município de


ESMERALDAS interceptado pelo empreendimento Projeto: LTS do lote A do leilão
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1.6.1 Área de Abrangência do Plano

O Plano ora descrito terá abrangência local, considerando todos os municípios


interceptados pelo empreendimento Projeto: LTS do lote A do leilão n°005/2015 de
serviço de transmissão de energia (9007/2012)-trecho 1

1.6.2 Hipótese Acidentais

As áreas onde poderão ocorrer acidentes durante a fase de instalação do


empreendimento, são os canteiros de obras, onde haverá maior movimentação de
pessoas, ao longo da faixa de servidão estabelecida para a LT, onde serão realizadas as
atividades de supressão de vegetação, obras civis, montagem e instalação das torres e
lançamento de cabos, nas vias de acesso onde haverá transporte de trabalhadores,
equipamentos e materiais, bem como na área do projeto esmeraldas, onde serão
realizadas obras de construção do novo Projeto:LTS do lote A do leilão n°005/2015 de
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1.6.3 Exemplos de Acidentes

Durante a fase de instalação da Projeto:LTS do lote A do leilão n°005/2015 de serviço de


transmissão de energia (9007/2012)-trecho 1.
Uma série de acidentes podem gerar danos aos funcionários e trabalhadores da obra,
desde picadas de insetos e animais peçonhentos, queda de pessoa do mesmo nível e de
diferente nível, atropelamento, choque elétrico, incêndio, intoxicação por plantas
tóxicas, queda de ferramenta ou equipamento, ruído em excesso, poeira etc.
A gravidade do acidente para o funcionário ou para a população residente nas
propriedades interceptadas pela LT e SEs Associadas é determinada pelo dano a sua
saúde e sua integridade física.

Considerando todas as possíveis causas, fatores, gravidades, bem como consequências


de um acidente, e no intuito de minimizar o máximo possível a ocorrência dos mesmos,
serão descritas a seguir as diretrizes adotadas pelo empreendedor, de forma a serem
aplicadas em caso de emergência ambiental.
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Para efeito deste plano, é considerada “emergência” qualquer anormalidade que coloque
em risco a integridade do elemento humano e/ou da estrutura do Projeto:LTS do lote A do
leilão n°005/2015 de serviço de transmissão de energia (9007/2012)-trecho 1,

e que exija a intervenção imediata de recursos humanos e materiais, organizados e


devidamente treinados, aptos para enfrentar com rapidez e eficiência, algumas situações
de emergência a saber:

 Incêndios em instalações e/ou equipamentos, ou em áreas circunvizinhas;


 Rompimento de cabos de alta tensão;
 Desabamento de torres;
 Acidentes em geral que coloque em risco os trabalhadores e/ou as estruturas;
 Risco de choque elétrico;
 Acidente de trânsito nas vias de acesso;
 Possíveis danos ambientais nos meios físicos, bióticos e socioeconômicos.

1.6.4 Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional definida para a execução do Plano é composta por


participantes internos e externos, conforme descritos a seguir:

1.6.4.1 Participantes Internos

São participantes internos pessoas interessadas, diretamente ou indiretamente ligadas ao


empreendimento (Direção da Obra, Chefia da Obra, Setor de Administração, SESMT,
Departamento de Meio Ambiente, Encarregados e Supervisor). Os empregados diretos
são as pessoas regularmente registradas na empresa, principalmente aquelas que
participaram do curso de brigada de incêndio e primeiros socorros, bem como a Brigada
de Emergência, todos atuando nas ações diretas de controle de emergências,
especificadas suas atribuições.

 Brigada de Emergência

A Brigada de Emergência é um grupo de funcionários organizados, indicados e


voluntários, devidamente treinados, aptos para atuar com rapidez e eficiência em
situações e circunstâncias emergenciais, que possam causar danos às estruturas do
empreendimento Projeto: LTS do lote A do leilão n°005/2015 de serviço de transmissão
de energia (9007/2012)-trecho 1,
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e à integridade dos colaboradores.

A brigada tem a finalidade de controlar a emergência, utilizando recursos humanos e


materiais exigentes para reverter a situação de risco.

Para melhor desempenho na atuação, o grupo selecionado tem em sua formação uma
equipe de combate (responsável pela ação direta sobre a emergência), uma equipe de
apoio (responsável pela garantia do funcionamento dos equipamentos críticos durante a
emergência, garantem abastecimento de água, suprimentos e desligamento da energia) e
uma equipe de primeiros socorros/resgate (responsável pelo pronto atendimento aos
acidentados, remoção e transporte para hospitais, orienta saídas seguras).

A equipe será orientada por um Enfermeiro do Trabalho que atuará na obra como
Coordenador de Brigada, instrutor de treinamentos de segurança como trabalho em
altura, primeiros socorros, espaço confinado etc., realizar intervenções de resgate de
diversos cenários, mapeamento de cenários de emergência como combate a incêndio e
primeiros socorros, planeja e gere simulados de emergência, e outras atividades afins.

1.6.4.2 Participantes Externos

Os participantes externos são aqueles que podem colaborar no atendimento às


emergências que venham a ocorrer (Corpo de bombeiros, Polícia Rodoviária e Militar e
órgãos ambientais) e que, de alguma forma, possuam mecanismos para fazê-lo.

A seguir, serão descritos os agentes atuantes no Plano, bem como suas respectivas
funções.

 Corpo de Bombeiros

O Corpo de Bombeiros atenderá os combates de incêndios, salvamento e inclusive


atendimentos pré-hospitalares caso haja necessidade.

Os mesmos possuem veículos próprios para resgates de pessoas e combates a incêndios


em muitas situações, atendendo ainda salvamento em altura caso haja necessidade.

Diante dos cenários de possíveis ocorrências, o Corpo de Bombeiros ainda poderá


supervisionar e apoiar os órgãos ambientais, visando prevenir a ocorrência de acidentes,
11

bem como atuar diretamente com a empresa ministrando cursos para seus
colaboradores.

Os telefones de emergências são:

a) Corpo de Bombeiros de Minas Gerais: 193


b) Corpo de Bombeiros de Ribeirão das Neves/MG: (31) 36241805

As Polícias auxiliarão diretamente nas atividades que exigirem sua atuação, sinalizando,
desobstruindo, e desviando o tráfego quando necessário nos possíveis cenários de
acidentes. Sua participação neste plano será imprescindível, principalmente nas
avaliações preliminares da ocorrência e na segurança do local.

Com sua estrutura a Polícia Militar e Ambiental ainda poderá auxiliar na comunicação e
ligação direta com outros integrantes deste plano, principalmente no intuito de
maximizar os esforços e minimizar o tempo entre a ocorrência e a atuação.

Os telefones de emergências são:

a) Polícia Rodoviária Federal em Esmeraldas/MG (31) 32210905


b) Polícia Militar de Minas Gerais: 190
c) Plantão da Polícia Militar de Contagem/MG: (31) 33576111
 Órgãos ambientais (municipal, estadual e federal)

Os órgãos ambientais terão o objetivo de prevenir riscos e combater emergências


relacionadas às atividades potencialmente poluidoras, degradantes, etc.

Esses órgãos poderão atender esse plano na definição de indicadores/parâmetros para o


monitoramento ambiental, criando um sistema para acompanhamento do estado de
preservação, conservação e degradação ambiental, bem como o fornecimento de dados
para dar suporte a decisão estratégica, visando a redução de risco de acidentes.

Poderão atuar na mobilização de pessoal técnico qualificado e auxílio aos outros


integrantes contidos neste plano, fornecendo elementos indispensáveis no planejamento
e na execução das atividades realizadas.

a) IBAMA: (31) 3555-6101


12

1.6.5 Ações Preventivas

Com o objetivo de prevenir a ocorrência de situações de emergência, serão adotadas as


seguintes ações preventivas:

O controle médico de saúde ocupacional;

1 A educação para a saúde, com informações relevantes a todos os funcionários;


2 Treinamento de primeiros socorros e brigadistas de incêndio, cursos de
atualização durante a obra para pessoas dentro do grupo ou frente de trabalho;
3 A constituição da CIPA, discutindo continuamente as condições de segurança do
trabalho para prevenção de acidentes;
4 A qualidade das instalações e infraestrutura de saneamento básico dos canteiros
e frentes de obras, de modo a garantir o conforto, o abastecimento de água
potável e a adequada destinação de efluentes líquidos e resíduos sólidos;
5 A prevenção e treinamentos de combate a incêndio.

Vale ainda colocar outras medidas consideradas preventivas de situações de


emergência, tais como:

Estabelecimento da Faixa de Servidão

A área da faixa de servidão é calculada para que ela tenha um tamanho que garanta
segurança na operação e manutenção do empreendimento e também apresente
segurança aos moradores próximos, para que não sofram interferências. Algumas
atividades são limitadas na faixa de servidão, exatamente para garantir a segurança de
todos e a segurança no fornecimento de energia. Por esse motivo os proprietários de
terras atravessadas pela faixa de servidão da subestação foram indenizados, de forma
que ficaram restritos a realizar algumas atividades, podendo, contudo, desenvolver
outras.

Cuidados e Recomendações

Para que todos convivam em harmonia em torno e dentro do empreendimento, deve-se


conhecer as atividades permitidas ou não na faixa de servidão e algumas dicas de
segurança.
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O que é permitido na faixa de servidão:

 Transitar obedecendo a sinalização e limites de velocidade estabelecidas,


considerando os cuidados na relação com as comunidades circunvizinhas;
 Pastagens;
 Cercas de arame localizada (devidamente aterradas);
 O que não é permitido na faixa de servidão:
 Adentrar o canteiro de obras sem permissão
 Subir nas torres de transmissão;
 Atirar objetos nos sinalizadores;
 Danificar cabos enterrados;
 Abastecer veículos;
 Construir edificações ou benfeitorias;
 Instalar bombas e equipamentos eletromecânicos;
 Depositar ou estocar material;
 Plantar árvores de grande porte e fazer queimadas;
 Instalar motores e bombas d'água, pivô central para irrigação e cercas elétricas;
 Passar com aeronave por baixo dos cabos da linha de transmissão;
 Estacionar implementos e maquinário agrícola e automotivo. Tratores, máquinas
e implementos (plantadeiras, colheitadeiras e arados), SOMENTE poderão ser
usados a uma distância mínima de 3 metros em relação a cada um dos cabos de
sustentação das torres de transmissão. Assim, evitam-se colisões e outros tipos
de acidentes e danos.

Outros cuidados

Não é permitido soltar pipas próximas à linha de transmissão. Os cabos transportam


energia elétrica de alta tensão. Se a pipa ou a linha dela encostar nos cabos condutores,
principalmente linhas com cerol, pode danificar os equipamentos, interromper o
fornecimento de energia ou até mesmo causar acidente fatal.

Não é permitido queimadas próximas à subestação ou linha de transmissão. O calor das


queimadas pode provocar desligamentos que, além de interromperem o fornecimento de
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energia, podem atingir e até matar pessoas e animais que estejam próximos. Queimadas
são perigosas e não fazem bem para a terra.

Não são permitidos focos de incêndio próximos à LT. Focos de incêndio também
propiciam desligamentos. Incêndios florestais podem ocorrer onde existe acúmulo de
árvores cortadas que, em períodos de seca, dias ensolarados e ventosos, ficam
vulneráveis a isso.

Vale destacar que todas as informações de segurança aqui apresentadas foram


repassadas aos proprietários que possuem terras atravessadas pela LT ou em torno das
subestações e aos municípios interceptados pelo empreendimento, por meio da ação de
comunicação prévia e atividades de campo realizadas no âmbito do estudo ambiental.

1.6.6 Treinamento

A capacitação dos participantes do plano será realizada mediante treinamento individual


ou coletivo da equipe, para manter e operacionalizar as rotinas de trabalho. Será
realizada ainda simulados de cenários de emergências no canteiro de obras e em campo,
para capacitar e avaliar a atuação das equipes nos procedimentos e nas ações de
combate a episódios acidentais.

O treinamento das pessoas envolvidas no Plano que atuarão em caso de emergência,


onde os riscos à saúde e à vida são mais evidentes, será priorizado o conhecimento dos
aspectos básicos de higiene, saúde, segurança e a aplicação de medidas de primeiros
socorros minimizando os agravos à saúde garantindo a qualidade de vida dos
empregados.

A visão do aspecto global da saúde do indivíduo há grande relação com a ocorrência de


agravos e/ou acidentes no seu ambiente de trabalho. O treinamento dos elementos-chave
na execução dos processos de trabalho assegura ao empregador uma resolução melhor
dos problemas referentes ao aspecto saúde e outros.

 Alguns recursos que poderão ser utilizados:


 Manequim para aulas práticas de Parada Cardiorrespiratória e Respiratória;
 Tela de projeção;
 Projeção multimídia;
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 Bolsa com todos os materiais necessários para a realização das imobilizações e


manobras clínicas;
 Vídeos dos eventos e situações de emergência tais como, colisão, queda em
diferença de nível, mal súbito etc.

Conteúdo Programático:

 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
 PARADA RESPIRATÓRIA
 OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA
 TRAUMA CRÂNEO ENCEFÁLICO – (TCE)
 HEMORRAGIAS
 TRAUMAS DA COLUNA
 TRAUMAS DO TÓRAX
 TRAUMAS NO ABDOMEN
 TRAUMAS DE BACIA
 FRATURAS DO FÊMUR
 FERIMENTOS
 ENTORSES / LUXAÇÃO / FRATURAS
 QUEIMADURAS
 PICADAS E MORDEDURAS DE ANIMAIS
 ENVENENAMENTOS / INTOXICAÇÃO
 DESMAIOS E CRISE CONVULSIVA
 TÉCNICAS DE TRANSPORTES DE ACIDENTADOS
 TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÕES
 TÉCNICAS DE RESGATE INDIVIDUAL
 TÉCNICAS DE RESGATE COLETIVO
 CHOQUE ELÉTRICO

1.6.7 Sequência de Atuação em Situações de Emergência


16

Em caso de situações de emergência, o encarregado deve comunicar imediatamente a


ocorrência, por rádio, telefone ou outro meio de comunicação adequado, à Unidade
Médica do canteiro, à Coordenação do PAE e ao SESMT .

Em caso de situação de emergência, a Coordenação do PAE deverá receber as


informações detalhadas de forma a possibilitar a tomada de decisão. A Coordenação do
PAE irá avaliar a situação e decidir pelo acionamento dos demais órgãos, dependendo
do grau de emergência.

Após o acionamento do PAE e demais órgãos, se iniciará o desencadeamento dos


procedimentos, no qual o coordenador deverá verificar se a situação de emergência
encontra-se sob controle. Em caso positivo, será realizada ação pós-emergencial com a
elaboração de relatório com descrição da situação ocorrida. Caso a situação de
emergência não esteja sob controle, a equipe do PAE deverá verificar se a situação de
emergência pode ser controlada com recursos locais. Em caso positivo, o Grupo de
Coordenação do PAE reavalia as ações e, após controlada a situação de emergência,
elabora o relatório com descrição da situação ocorrida.

Caso a situação de emergência não possa ser controlada por meio de recursos locais, a
Coordenação do PAE deverá avaliar a situação e solicitar apoio aos participantes
externos. Quando a situação de emergência estiver controlada deverá ser elaborado
relatório com descrição da situação ocorrida.

1.6.7.1 Procedimentos Emergenciais

O procedimento em caso de emergência seguirá a seguinte:

 Avaliação e identificação do problema;


 Porte da ocorrência e procedimentos iniciais para controlar a situação;
 Procedimentos de controle:
 Ações de combate a emergências e medidas para minimizar suas consequências
e impactos – porte, tipo de ocorrência, jurisdição e atribuições dos participantes;
 Aproximação cuidadosa do local;
 Isolamento;
 Paralisação de atividades;
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 Solicitar a presença de autoridades (Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, etc.)


caso necessário;
 Evacuação de pessoas;
 Combate a incêndios;
 Controle de vazamentos;
 Reparos de emergência;

Resgate;

 Ações pós-emergenciais (de rescaldo) para restabelecer as condições normais


das áreas afetadas pelas consequências do acidente.

1.6.7.1.1 Acidentes de Trânsito

As características das obras de implantação e ampliação do Projeto:LTS do lote A do


leilão n°005/2015 de serviço de transmissão de energia (9007/2012)-trecho 1,
exigem um grande número de veículos em trânsito constante, utilizando diversos tipos
de estradas e acessos, sendo provável a ocorrência de colisões, abalroamentos e
tombamentos.

1.6.7.1.2 Acidentes nas Atividades, Utilização de Equipamentos e Ferramentas

As atividades de: Supressão vegetal, Conferência topográfica, Escavação, Concretagem,


Reaterro, Transporte, carga e descarga de ferragens, Pré-montagem e Montagem das
torres, montagem dos canteiros, oficinas de manutenção de equipamentos, Lançamento
de cabos condutores e para-raios, Nivelamento e Grampeação, Comissionamento e outra
atividades, permitem prever alguns riscos, a seguir listados:

1.6.7.1.3 Acidente Fatal

Lesões de natureza variada por queda ou impacto de objetos, quedas de pessoas na


montagem das torres, uso de martelete hidráulico ou explosões para desmonte de
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rochas, manuseio de equipamentos, ferragens, ferramentas e ação de outros agentes


físicos, resultando em:

 Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE);


 Fraturas de Membros ou Coluna;
 Ferimento Corte-contuso dos MI e MS;
 Cortes e lacerações de tecidos;
 Ferimentos oculares;
 Queimaduras térmicas;
 Queimaduras dos olhos e pele por radiações U.V.;
 Lesões por radiações não ionizantes;
 Choque elétrico; entre outros.

1.6.8 Procedimentos para Ações Emergenciais com Vítimas

As atividades de campo podem expor o trabalhador a diversos riscos de natureza


biológica, tais como:

 Ataque de animais selvagens;


 Acidentes ofídicos, aracnídeos e escorpiônicos;
 Doenças causadas por vetores transmissores (febre amarela, malária,
leishmaniose, leptospirose, etc.);
 Doenças provocadas por parasitas intestinais;
 Outras doenças provocadas por microrganismos (bactérias, vírus, fungos e
protozoários);

Para esses tipos de doenças e acidentes passíveis de ocorrência nas obras de linha de
transmissão e SE, estarão previstas ações preventivas e emergenciais.

Como consequência desses eventos, é possível que ocorram danos ou agravo à saúde e à
integridade física dos empregados. Esta avaliação será feita pelo médico no ato do
atendimento e caberá ao mesmo adotar procedimentos necessários.

1.6.9 Procedimentos para Ações Emergenciais Ambientais


19

No caso de acidente fatal, procede-se da seguinte forma:

 Comunicar o acidente de forma imediata a gerencia Mantiqueira, SESMT e


fiscalização e, conforme NR-18 item 18.31, aos organismos competentes nos
níveis, Municipal, Estadual e Federal;
 Providenciar, com máxima urgência, notificação dos familiares fornecendo o
devido apoio Social;
 Elaborar um relatório de investigação contendo no mínimo:
1 Descrição do acidente;
2 Local preciso;
3 Dados relativos às pessoas acidentadas;
4 Causas básicas e imediatas;
5 Providências a serem tomadas visando prevenir a repetição.

1.6.9.1 Sistema de Comunicação

As Ações de Emergências com vítimas estão apoiadas nos socorristas formados pelos
treinamentos e pelo SESMT da empresa, que possuem, enfermeiro e veículos
(Ambulância) com equipamentos adicionais de APH.

Os casos leves (tipo contusões, pequenos ferimentos e escoriações deverão passar por
avaliação médica na rede de Unidade Básica de Saúde.

As afecções moderadas (tipo queimaduras químicas, entorse, dores e febres,


hipertensão, etc.) após atendimento local, serão encaminhadas para atendimento
médico, na rede de Unidade Básica de saúde.

Os casos graves (traumatismo craniano, fraturas expostas, acidentes com animais


peçonhentos, hemorragias e etc.), após os primeiros socorros locais, para estabilização
do quadro, exigem uma avaliação do médico ou enfermeiro, para a decisão sobre a
remoção imediata ou especial, para unidades de saúde mais completas da região que
fará o encaminhamento a rede hospitalar.

O fluxograma geral de atendimento às vítimas nesses três casos é visualizado a seguir:


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Nos casos de acidentes com vítimas de qualquer natureza: leve, moderado ou grave, os
procedimentos básicos incluem a aplicação de medidas de Primeiros Socorros no local
do acidente (Encarregado ou pessoas treinadas) acionar e/ou removerem o acidentado,
para um atendimento Médico da Região.

A vítima, conforme a gravidade do acidente, será imobilizada e removida até o local


mais próximo de atendimento, ambulatório da empresa. Por meio de telefone, rádio ou
qualquer outro meio de comunicação disponível no momento da emergência, faz-se o
prévio contato com a unidade Básica de Saúde e com os escritórios da Mantiqueira,
informando a gravidade da ocorrência para que a administração da obra possam tomar
as medidas necessárias ao pronto atendimento na chegada da vítima e/ou se necessário,
a remoção para Rede Básica de Saúde do Município que fará o atendimento ou
encaminhamento a rede hospitalar que ofereçam melhores recursos.

Em caso de completo impedimento da retirada do acidentado do local da ocorrência por


razões que propiciam o agravamento da lesão ou que ultrapassem a competência dos
socorristas locais (encarregado ou pessoa treinada), o encarregado deve acionar o
Coordenador do PAE através do rádio ou celular podendo a ligação poderá ser a cobrar.
21

Cabe ao Coordenador e à equipe do PAE acompanhar junto ao estabelecimento de


saúde, a evolução do caso e manter a Gerência de Esmeralda e a Fiscalização
informada.

A equipe de segurança do trabalho (SESMT) fará relatório, detalhando todos os


elementos necessários à sua avaliação para apuração, investigando as causas que
levaram à ocorrência do evento para posterior preenchimento da CAT (Comunicação de
Acidente do Trabalho) que deverá ser preenchida até 24 horas após o acidente.

Tratando-se de acidente fatal (Óbito) ou ainda, de vítima em estado grave, o local do


acidente deverá ser isolado até a liberação pelos órgãos competentes (Delegacia de
Polícia e Delegacia Regional do Trabalho).

1.6.10 Relatório de Registro

No caso de situações de emergência, a sequência de atuação seguirá o fluxograma


apresentado a seguir, o qual tem por objetivo contribuir no entendimento e nas
explicações aos funcionários em geral, para nortear as ações e atribuir esforços nos
possíveis acidentes ambientais:

Fluxograma de Comunicação e
Emergência Pessoal

Para acionar a emergência


via rádio, lembrar de mudar IDENTIFICAÇÃO
do canal 3 para o canal 4 EMERGÊNCIA

A emergência pode ser controlada com


recursos próprios da empresa?

SIM NÃO

Início do atendimento à
Acionamento
emergência Fluxo de
Ambulância/Brigada
Comunicação:
de Emergência CYMI QSMS comunica
através do canal 4 ao supervisor,
Chefe de Obras,
Diretor de
Projeto
22

Emergência com vítima (s)


?
Acionamento
do Corpo de
Fluxo de Bombeiros e
Comunicação: NÃO Órgãos Externos
QSMS comunica
ao Supervisor,
Chefe de Obras,
Início do atendimento à
Diretor do
Projeto emergência

Emergência
Acionamento da Brigada Controlada
de Emergência CYMI via ?
rádio através do canal 4 e
pelo telefone (31)
995676815 – Lauane – NÃO SIM
Enfermeiro e
Coordenador de Brigada
Avaliações Finais
Emergência NÃO
Controlada? FIM DA EMERGÊNCIA

SIM

Avaliações Finais
Fluxograma de Comunicação e
Emergência Ambiental
FIM DA EMERGÊNCIA

Para acionar a emergência


IDENTIFICAÇÃO
via rádio, lembrar de mudar EMERGÊNCIA AMBIENTAL
do canal 3 para o canal 4

A emergência pode ser controlada com


recursos próprios da empresa?

SIM NÃO

Início do atendimento à
emergência ambiental Acionamento da
Brigada de Fluxo de
Emergência Comunicação:
QSMS comunica
CYMI através do ao supervisor,
canal 4 Chefe de Obras,
23

Acionamento da Brigada Fluxo de


de Emergência CYMI via Comunicação:
rádio através do canal 4 QSMS comunica
e pelo telefone (31) ao supervisor, Acionamento
Chefe de Obras do Corpo de
995676815 – Lauane – Diretor de
Enfermeiro e Bombeiros e
Projetos
Coordenador de Brigada Órgãos Externos

Início do atendimento à
emergência
SIM NÃO Emergência
Controlada
Avaliações Finais SIM ?

FIM DA EMERGÊNCIA Avaliações Finais FIM DA EMERGÊNCIA

1.6.11 Recursos Necessários

Deverá ser mobilizado todo recurso necessário para atender e solucionar as situações de
emergência.

1.6.11.1 Recursos Humanos

Os Recursos humanos disponibilizados pela empresa deverão serem responsáveis por


toda a gestão de risco e gerenciamento das ações de emergência.

1.6.11.1.1 SESMT de Esmeraldas

A empresa deverá implementar o seu SESMT - Serviço Especializado em Segurança e


Medicina do Trabalho composto por:

 Engenheiro de Segurança do Trabalho e Coordenador do PAE;


24

 Técnicos de Segurança do Trabalho;


 Médico do Trabalho (de 101 a 250 empregados em tempo parcial);
 Enfermeiro do Trabalho e Coordenador da Brigada de Emergência (com
ambulância);
 Brigada de Emergências;
 Motorista Socorrista/Ambulância.

Vale informar que a identificação dos socorristas deverá ser realizada por meio da
utilização de 2 (dois) adesivos colocados no capacete, sendo um do lado direito, outro
do lado esquerdo, visível aos trabalhadores da frente de serviço.

Para o motorista da ambulância, serão colocados também 2 (dois) adesivos no capacete.

1.6.11.2 Recursos Materiais

A remoção do acidentado até a unidade Básica de Saúde do Município mais próxima,


deve ser efetuada por ambulância equipada para atender situações de emergência ou
veículo disponível no momento da emergência e por pessoal previamente treinado em
primeiros socorros e técnicas de atendimento a vítimas de acidente, onde o mesmo
receberá assistência imediata e encaminhamento ao Hospital mais próximo. Deve ser
acionado através de telefones constantes no Plano.

1.6.11.2.1 Veículos

As frentes de serviço devem dispor de um veículo equipado com o kit de primeiros


socorros para atendimento pré-hospitalar juntamente com o colar cervical e prancha
rígida completa para remoção e transporte de vítima.

1.6.11.2.2 Ambulância

A Subestação Braúnas deverá dispor de ambulância para as situações de emergência,


podendo a mesmo ser de posse da Mantiqueira ou contratada.

A ambulância deverá seguir as seguintes recomendações/especificações:


25

Ambulância de Transporte: Veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de


pacientes, equipada com: ar condicionado, suporte para soro, cilindro de oxigênio com
máscara, suporte para materiais, maca móvel.

A ambulância deverá contar ainda com materiais adicionais como: Ressuscitador


Pulmonar Manual Adulto (Ambú), bolsas com máscaras poket e luvas de
procedimentos, talas para imobilizações, tesoura ponta romba, colar cervical e
esparadrapo, ataduras para imobilizações manta (cobertor).

1.6.11.2.3 Kit para Atendimento Pré-Hospitalar (APH)

São apresentados a seguir os itens necessários para compor o kit para atendimento pré-
hospitalar:

ITEM DESCRIÇÃO ESPECIFICAÇÃO QUANT


01 LUVAS PARA PROCEDIMENTO PAR 02
02 MASCARA PARA PROCEDIMENTO UNIDADE 02
03 ATADURAS DE 12 CM UNIDADE 02
04 GAZE ESTERELIZADA UNIDADE 02
05 ESPARADRAPO UNIDADE 01
06 BAND-AID CAIXA 01
07 ALGODÃO HIPROFILO UNIDADE 01
08 SORO FISIOLÓGICO 0,9% 100ml FRASCO 01
09 IODOPOVIDONA PVPI 100ml FRASCO 01
10 TESOURA COMUM SEM PONTA – PEQUENA UNIDADE 01
11 PINÇA COMUM PEQUENA UNIDADE 01
12 TERMOMETRO DIGITAL UNIDADE 01

1.6.11.2.4 Equipamentos de Combate à Incêndios

A empresa deverá possuir extintores em número e tipo suficiente para o combate a


princípios de incêndios nas frentes de serviço ou nos arredores do empreendimento,
para o controle inicial do foco de incêndio até as equipes mais preparadas chegarem, por
exemplo, corpo de bombeiros.
26

As equipes e os brigadistas podem usar também ramos de vegetação como abafadores


para conter as chamas iniciais, bem como, o fogo contrafogo. Porém essa manobra só
será realizada se o chefe da brigada de incêndio estiver no local, bem como o corpo de
bombeiros.

1.7 RECURSOS DISPONÍVEIS PARA EMERGÊNCIA NA OBRA


27

Foto: 01. Local: hospital municipal 25 de maio em Esmeralda.

Descrição: Nome da instituição: Hospital Municipal 25 de maio em Esmeralda

Endereço: Rua São José nº 170, centro.


Telefone: (31) 3538 1022
Horário de Funcionamento: 24 h;
Dados: atende seus dois distritos e áreas rurais
Nível de Complexidade das atividades prestadas pela unidade:
 Classificação: Porte 2 / Realiza cirurgias de médio porte;
Espaço Institucional:
 Instalação com área para internamentos e espaço UTI;
Atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – 100%;
Formação do Corpo Clinico;
 Clinica Médica – 2 Profissionais médicos;
 Cirurgia Geral – 4 profissionais médicos;
 Ortopedia/traumatologia – 1 profissional médico;
 Pediatria – 1 profissional médico;
 Anestesiologia – 1 profissional médico.
Principais atividades de saúde prestadas pela unidade hospitalar:
 Atendimento de Urgência e Emergência;
 Ortopedia/traumatologia;
 Raio x / Ultrassonografias;
 Consultas clinicas;
 Exames Cardiológicos;
 Cirurgias eletivas;
28

 Regulação de Acesso para transferências;


 Assistência Farmacêutica; não possui Soro antiofídico; nem antiescorpiônico.
OBS: Além do serviço hospitalar a cidade também possui Unidades Básicas de Saúde (UBS), responsáveis pelos
atendimentos de rotina como: consultas com clínicos gerais, tratamentos, vacinação, dentre outros serviços.

Nome Endereço Observações

Posto de saúde caracóis de cima  Rua praça Sebastião Horário de Funcionamento das
07:00 as 17:00 hrs
(31 ) 35382572

Posto de saúde tropeiros Rua Vianopolis Horário de Funcionamento das


07:00 as 17:00 hrs
Tel: ( 31 ) 3538 85 65

Posto de saúde caracóis de baixo Rua Valdivino da costa Horário de Funcionamento das
07:00 as 17:00 hrs
Tel : ( 31 ) 35387384

Posto de saúde vargem bento costa Rua Joaquim f da silva Horário de Funcionamento das
07:00 as 17:00 hrs
( 31 ) 35382572

Posto de saúde bambus Rua cedro Horário de Funcionamento das


07:00 as 17:00 hrs
Tel: ( 31 ) 35380565

Posto de saúde melo viana Rua coletora um Horário de Funcionamento das


07:00 as 17:00 hrs
Tel : ( 31 ) 3538 4134

Posto de saúde andiroba Rua sete lagoas Horário de Funcionamento das


07:00 as 17:00 hrs
Tel : ( 31 ) 35386114

Posto de saúde urucuia Praça Cristiano Teixeira mello Horário de Funcionamento das
07:00 as 17:00 hrs
Tel : ( 31 ) 35383069

Posto de saúde Santa Cecilia Rua avenida D Horário de Funcionamento das

Tel : ( 31 ) 3538 3456 07:00 as 17:00 hrs


29

Foto: 02. Local: hospital municipal são Judas Tadeu, Ribeirão das Neves

Descrição: Nome da Instituição: hospital municipal São Judas Tadeu

Endereço: rua Waldemar José Alves nº 65


Telefone: (31) 3627 5238 – 3627 3921-3627 3627 1579- 3627 9205
Horário de Funcionamento: 24 h;
Nível de Complexidade das atividades prestadas pela unidade:
 Classificação: Porte 1 / Realiza cirurgias de pequeno porte;
Espaço Institucional:
 Instalação com área para internamentos e espaço UTI;
Atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – 100%;
Formação do Corpo Clinico:
 Clinica Medica;
 Cirurgia
 Ortopedia
 Pediatria;
Principais atividades de saúde prestadas pela unidade hospitalar:
 Atendimento de Urgência e Emergência;
 Ortopedia
 Raio x /
 Consultas Clinicas;
 Exames Cardiológicos;
 Cirurgias eletivas;
 Regulação de Acesso para transferências;
 Assistência Farmacêutica;
 Não Possui Soro antiofídico; e nem antiescorpiônico
OBS: Além do serviço hospitalar a cidade também possui Unidade Básica de Saúde (UBS), responsável pelos
atendimentos de rotina como: consultas com clínicos gerais, tratamentos, vacinação, dentre outros serviços.

Nome Endereço Observações


30

UBS fazenda castro Rua vinte e dois Horário de Funcionamento das 7h


ás 17h
Tel: ( 31 ) 3627 3903

Ubs santa martinha 1 Rua karla Moreira do nascimento Horário de Funcionamento das 7h
ás 17h
Tel : ( 31 ) 3624 71

Ubs Sevilha III Rua carbonita Horário de Funcionamento das 7h


ás 17h
Tel : 9 31 ) 3627 3905

Ubs alto Veneza Rua maria Angelina gomes Horário de Funcionamento das 7h
ás 17h
Tel : ( 31 ) 3627 9326

Ubs jardim colonial Rua alameda do sofreres Horário de Funcionamento das 7h


ás 17h
Tel : ( 31 ) 3627 2904

Ubs vale das acacias Rua alameda dos alamos tel 31 Horário de Funcionamento das 7h
36245103 ás 17h
31

Foto: 03. Local: upa norte

Descrição: Nome da Instituição: upa norte betim

Endereço: rua Cel. Abílio Rodrigues pereira nº 697

Telefone: (31) 2115 8040


Horário de Funcionamento: 24 h;
Nível de Complexidade das atividades prestadas pela unidade:
 Classificação: Porte 2 / Realiza cirurgias de médio porte;
Espaço Institucional:
 Instalação com área para internamentos e espaço UTI;
Atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – 100%;
Formação do Corpo Clinico:
 Clinica Medica;
 Cirurgia Geral;
 Pediatria;
1. Principais atividades de saúde prestadas pela unidade hospitalar:
 Atendimento de Urgência e Emergência- Pronto Socorro 24 hrs;
 Ortopedia/traumatologia;
32

 Raio x / Ultrassonografias;
 Consultas Clinicas;
 Cirurgias eletivas;
 Regulação de Acesso para transferências –
 Assistência Farmacêutica;
 Não Possui Soro antiofídico; e nem soro antiescorpinico
OBS: Além do serviço hospitalar a cidade também possui Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Programas de
Saúde da Família (PSF), responsáveis pelos atendimentos de rotina como: consultas com clínicos gerais,
tratamentos, vacinação, dentre outros serviços.

Nome Endereço Observações

UBS rosa capuche petropolis Rua: caldas da rainha Horário de Funcionamento das
07:00 as 17:00
Tel: ( 31 ) 3592 2033

Ubs Alcides Bras Rua felipe dos santos Horário de Funcionamento das
07:00 as 17:00
Tel : (31 ) 35314327

Ubs Manoel juvencio cidade verde Rua De Sirius Horário de Funcionamento das
07:00 as 17:00
Tel : (31 ) 3594 2499

Ubs Rogerio Costa Rezende Rua Arlindo José dos Santos Horário de Funcionamento das
Angola 07:00 as 17:00
Tel : ( 31 ) 3593 8128

Ubs Wilson Oliveira Antunes Rua São Salvador Horário de Funcionamento das
Cachoeira 07:00 as 17:00
Tel : ( 31 ) 3531 2044

Ubs maria de oliveira silva Bueno Rua Paulo Marcson resende Horário de Funcionamento das
franco 07:00 as 17:00
Tel : ( 31 ) 35947076
33

1.8 TELEFONES DOS RESPONSÁVEIS PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PAE

Nº NOME FUNÇÃO TELEFONE


Josimar Botelho de
1 Técnico de Segurança do Trabalho (31) 996207845
Almeida

Alana Aparecida Enfermeiro do Trabalho e Coordenador de


2 (31) 99764-5041
Nascimento Brigada

Izaias Marcio Lopes de


3 Coordenador PAE e Engenheiro de Segurança (31) 97180-1956
Oliveira
4 José Reinaldo Gomes Costa Técnica de Segurança do Trabalho (31) 99887-6448
5 Gabriel Zarpellon Diretor de Projeto (21) 98363-0270
6 Leandro Oliveira Barros Chefe de Obras (31) 99522 1476
7 Antônio Carlos Coordenador de Subestações (31) 97186-9763
8 Ana Carolina Coutinho Engenheira Florestal (31) 99850-0945
9 Gustavo Alexandre Supervisor Ambiental (31) 99940-1521
10 Anderson Jardim Viana Especialista Ambiental (31) 97102-1731
11 Rafael Messias Administrativo de Obra (31) 99947-8690
12 Jucilney Cesar da Cunha Encarregada de RH/DP (31) 99540-1015
13 Gustavo Terleski,Luis Supervisor Civil (31) 97167 6702

1.9 INTER-RELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS

O PAE se relaciona com todos os programas previstos no Relatório de Detalhamento


dos Programas Ambientais, entretanto, deverão estabelecer relações mais intensas com
as atividades do Programa de Comunicação Social e Plano Ambiental da Construção.

1.10 IMPLEMENTAÇÃO

O Plano se iniciará após a emissão da Licença de instalação e será mantido por toda a
fase de instalação e operação do empreendimento.
34

1.11 RESPONSÁVEIS PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

O empreendedor será responsável por implementar, gerenciar e acompanhar as


atividades do PAE. Durante as obras, a responsabilidade prática pela implementação e
manutenção de medidas preventivas contra eventuais acidentes e de medidas de controle
para os mesmos é da CYMI e de suas subcontratadas, sob supervisão do empreendedor.

___________________________
_____________________________
Izaias Marcio Lopes de Oliveira Alana Aparecida Nascimento
Engº Segurança do Trabalho Enfermeira do Trabalho

_________________________ ________________________
Josimar Botelho Almeida José Reinaldo Gomes Costa
Téc. Segurança do Trabalho Téc. Segurança do Trabalho

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