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Índice
Introdução ................................................................................................................ 4
Objectivos ................................................................................................................. 5
1. NEGLIGÊNCIA .......................................................................................... 7
2. FALTA DE FORMAÇÃO........................................................................... 8
Conclusão................................................................................................................ 15
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Índice de Ilustração
Ilustração 1.Tabela1: demostração de riscos ambientais. ........................................ 11
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Introdução
A Engenharia Civil é um dos ramos mais antigos do mundo. Desde época que o homem
vivia em cavernas até os dias de hoje, a indústria da construção civil passou por um grande
processo de transformação, seja na área de projetos, de equipamentos seja na área pessoal.
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Objectivos
Objetivo geral
Objetivos desse trabalho avaliar as condições de trabalho consideradas ideais,
conscientizando sobre a importância da prevenção.
Objectivos específicos
Estabelecer as responsabilidades e atribuições de quem gere as obras;
Definir medidas protetivas e preventivas, desviando os trabalhadores de ações e
situações arriscadas;
Definir e operar mecanismos de prevenção durante os processos de execução de
obras em canteiros;
Valorizar as técnicas de execução de cada tarefa, minimizando os riscos de doenças
e acidentes.
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Segurança na Construção Civil
A segurança do trabalho na construção civil é uma das questões mais sérias e preocupantes
do setor. Apesar de ser um dos setores económicos que tem crescido, criado empregos e
com um forte contributo para o desenvolvimento da economia, é também o segmento de
maiores índices de acidentes no país, ocupando o 2० lugar.
Ao longo dos anos através das estratégias de higiene e segurança no trabalha
implementadas pelas empresas do sector. Uma das maiores causas relacionadas à estes
altos índices é a negligência quer por parte de alguns gestores e líderes de empresas do
ramo, como, e em grande parte, por desleixo dos funcionários no uso do equipamento
básico de segurança, que lhes é fornecido, comprometendo as condições de segurança.
Outros fatores como a situação física e estrutural das construções e aspetos ambientais, os
fatores humanos e psicológicos também contribuem para as causas deste problema. Assim,
como medida de diminuição de riscos e aumentar a segurança, é fundamental a
implementação de normas e hábitos na rotina daqueles que trabalham nesse setor. Mas, a
negligência por parte das empresas responsáveis e pelos próprios trabalhadores, que muitas
vezes também ignoram os procedimentos, acaba por colocar em a segurança e vida dos
trabalhadores.
Características do setor
Numa visão macro setorial, a indústria da construção pode ser classificada em três setores
distintos:
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eletromecânicas, hidromecânicas, montagem de sistema de geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica, montagem de sistemas de telecomunicações,
montagem de estruturas metálicas, montagem de sistema de exploração de recursos
naturais e obras subaquáticas.
1. NEGLIGÊNCIA
Obviamente todas as causas abaixo apontadas fazem parte se uma série de atitudes que são
negligenciadas, quer por parte de alguns responsáveis pela obra, mas em grande parte pelos
próprios trabalhadores, que apesar do esforço das entidades empregadoras em garantir a
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sua proteção, descuidam-se ou muitas vezes rejeitam mesmo o uso destes mesmos
equipamentos de segurança. É assim a falta de cumprimento das normas de segurança do
trabalho na construção civil o grande culpado.
2. FALTA DE FORMAÇÃO
Muitas vezes, a falta de tempo e prazos apertados faz com que se queimem etapas
importantes no decorrer de uma obra. A falta de formação ou pessoal especializado
também pode contribuir para aumentar os riscos de acidentes, pois, para desempenhar uma
boa função é preciso informação, habilidade e experiência. É a formação que vai garantir
que tudo saia dentro dos conformes e de uma forma segura.
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5. MAU USO DE EQUIPAMENTOS
Os equipamentos e ferramentas podem também podem causar lesões graves, caso não
sejam manuseados da forma correta. Por esta razão, a formação para a utilização dos
mesmos é muito importante, assim como obedecer à forma adequada de uso de cada
ferramenta, além do material de proteção. Os funcionários devem também ser capacitados
para operar certas ferramentas específicas.
CHOQUES ELÉTRICOS
São diversos os equipamentos envolvidos em obras que utilizam a eletricidade para operar.
Mas, muitas vezes, o equipamento não se encontra em condições ideais de uso, que seja
por mau uso, armazenamento indevido, mau estado, entre outros. Muitas vezes, os fios e
instalações elétricas ficam desprotegidas ou mal feitas, podendo causar acidentes com
choques. Por isso, apenas especialistas em energia elétrica, devem utilizar ou preparar estes
equipamentos, como o eletricista.
As queimaduras também são comuns, devido aos agentes químicos presentes nestes
materiais de obra. É importante também proteger o nariz para evitar de inalar muitos
desses produtos e causar danos ainda maiores ao organismo, como intoxicação e problemas
respiratórios.
2. FALTA DE ATENÇÃO
Por fim, uma das causas mais comuns e banais é pura e simples, falta de atenção do
próprio trabalhador ao desempenhar suas funções. Na maior parte dos casos, decorre do
trabalho repetitivo que se torna automático, fazendo com que o trabalhador não dê a
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atenção necessária ao que está a fazer. Para que a segurança do trabalho na construção civil
seja eficiente, a concentração e o foco do indivíduo é fundamental.
Prevenção de Acidentes
Inspeções de Segurança no Trabalho: As inspeções de segurança no trabalho tem um
caráter eminentemente preventivo, tendo por objetivo detectar condições inseguras e/ou
atos inseguros, os quais indicam as providências necessárias para o controle e eliminação
das condições inseguras e a necessidade de reciclagem de treinamento. São classificadas
como:
Inspeção Diária de Segurança: É realizada diariamente pelo Técnico de Segurança
no Trabalho. A direção da obra tomará as medidas necessárias para a eliminação de
riscos apontados.
Inspeção Prévia de Novas Frentes de Serviço : É realizada pelo SESMT e o
responsável pela nova frente de serviço, analisando-se as prováveis interferências,
métodos e procedimentos a serem adotados para eliminação ou neutralização dos
riscos.
Inspeção Mensal de Segurança: É realizada mediante calendário prévio, no interior
das áreas de serviço, com a participação do Engenheiro, SESMT e representante da
CIPA.
Inspeção Técnica de Segurança : É realizado pelo SESMT, quando serão
inspecionados equipamentos, materiais e ferramentas recebidas pelo
empreendimento, destacando-se: inspeção de veículos e equipamentos, inspeção de
extintores de incêndio, inspeção de EPI e EPC.
Check-List de Segurança : É realizada pelo SESMT, trimestralmente, uma
avaliação geral das condições de segurança e qualidade de vida da obra.
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Riscos Ambientais
Nos ambientes de trabalho de construção, os riscos ambientais existentes, capazes de
causar danos à saúde do trabalhador em função da sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, segundo a tabela abaixo:
A CIPA, com o apoio do SESMT, elabora o Mapa de Riscos Ambientais por etapa da
construção.
Riscos ambientais físicos: Os riscos ambientais físicos são aqueles que envolvem a
presença de funcionários em ambientes com temperaturas elevadas ou muito
reduzidas, em locais com ruídos acima do permitido, em pontos expostos à
radiação, pressão ou umidade além do adequado.
Riscos ambientais químicos: Caracterizado pela presença de substâncias ou
produtos que podem afetar o organismo da pessoa, tais como poeira, gases tóxicos
e vapores.
Riscos ambientais biológicos: Presença de fungos, protozoários, vírus e parasitas
são alguns dos fatores que classificam como risco ambiental ecológico à construção
civil.
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Riscos ambientais de acidentes mecânicos: Presença de maquinário ou outros
dispositivos que podem provocar acidentes de trabalho, além de iluminação
inadequada, equipamentos com defeito e manuseio incorreto de ferramentas.
Riscos ambientais ergonômicos: Caracterizado pelo esforço intenso e realização
de trabalhos repetitivos ou postura inadequada, tais como: carregamento de
materiais pesados, trabalhar muitas horas em pé ou ficar muito tempo em locais que
exigem postura corporal diferente do considerado normal.
As avaliações ambientais propostas em função dos riscos observados são programadas e
realizadas pelo SESMT, com o apoio de gerência da obra.
Ilustração 2. Figura 2: Plano de Segurança e Saúde (fonte: L.M. Alves Dias e M. Santos Fonseca 1996).
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É importante realçar que uma política efectiva de segurança e saúde nos empreendimentos
de construção deve ser complementada com medidas adequadas de acompanhamento, quer
criando comissões de segurança, quer através da criação de mecanismos de autocontrolo.
Isto é, deverá ser concebido um sistema de gestão da segurança que deverá integrar todas
as ações necessárias à implementação efectiva da segurança e saúde nos estaleiros de
obras.
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Cinto de Segurança tipo Paraquedista: Principal equipamento de proteção utilizado
em trabalhos em altura, possui pontos de conexão a outros elementos de segurança
e é capaz de reter uma pessoa em caso de queda.
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Conclusão
Em jeito de conclusão podemos concluir que hoje, a maioria dos profissionais da
construção têm melhor conhecimento da importância dessa matéria, tendo vista que agora
faz parte de sua atividade corrente, embora muitas melhorias sejam ainda necessárias, seja
para melhor entendimento da legislação, seja para o desenvolvimento de soluções técnicas
relacionadas com a segurança e saúde no trabalho, nomeadamente, em matéria de
equipamento de proteção e prevenção na área de Construção Civil.
Deve estar disponível antes de iniciado qualquer trabalho no canteiro (deve, aliás, ser
incluído no processo de licitação, quando houver) e deve incluir as regras a seguir por
todos os intervenientes no processo de construção. Deve ser disponibilizado em tempo para
todos esses intervenientes, nomeadamente, o coordenador de segurança e saúde para a fase
de construção, supervisores, empreiteiros, subempreiteiros, trabalhadores autônomos e
representantes dos trabalhadores.
Para isso, a área da construção têm contribuído significativamente para o conhecimento,
desenvolvimento e aplicação, seja por meio de ações organizadas, sejamos baseadas em
ações conjuntas com instituições governamentais em ambiente triparti-te.
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Referencia Bibliográfica
DIAS, L. M. Alves e FONSECA, M. Santos. Plano De Segurança e Saúde na Construção.
Instituto Superior Técnico - Departamento de Engenharia Civil. Lisboa. 1996.
GIBB, Alistair G.F. & FOSTER, Melanie. Safety motivation: Evaluation of incentives
schemes, in Implementation of Safety and Health on Construction Sites - Proceedings of
the first international conference of CIB working commission W99. Lisboa. Portugal,
setembro de 1996.
https://www.dynamicasst.com.br/noticia/133/5-exemplos-de-riscos-ambientais-existentes-
na-construcao-civil- acesso a 15/10/2022
https://www.sienge.com.br/blog/seguranca-do-trabalho-na-construcao-civil/- acesso a
15/10/2022
https://siengeprod.wpenginepowered.com/wp-content/uploads/04-29-post-1-768x432.png-
acesso a 15/10/2022
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