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Industrial
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1ª edição
Desenvolvimento de conteúdo, mediação pedagógica e design gráfico
Equipe Técnico-Pedagógica do Instituto Monitor
1ª Edição - Junho/2015
I.C.E. Monitor
Sumário
Apresentação.................................................................................................................................. 6
3
Lição 4 - Higiene Ocupacional e Segurança do Trabalho
Introdução.................................................................................................................................. 27
1. Higiene Ocupacional........................................................................................................ 27
2. Segurança do Trabalho.................................................................................................. 28
2.1 Condições Inseguras de Trabalho e Orientações Importantes.... 28
2.2 Atos Inseguros do Profissional e Orientações Importantes
para o Ambiente Industrial.............................................................................. 29
2.3 Normas Gerais e Atribuições de Segurança........................................... 30
2.3.1 Consolidação das Leis do Trabalho – CLT...................................... 30
2.4 Segurança na Operação de Sistemas Industriais e NRs.................. 40
2.4.1 Condições Inseguras das Instalações Industriais..................... 40
2.5 Normas Regulamentadoras – NRs............................................................... 40
Exercícios Propostos............................................................................................................ 47
Encerramento................................................................................................................................. 50
Referências Bibliográficas..................................................................................................... 51
4
Apresentação
Manutenção Industrial é uma área relevante no contexto do processo pro-
dutivo e podemos afirmar que, dentro das indústrias, é um setor que visa
manter o perfeito funcionamento dos sistemas, máquinas e equipamentos
industriais. Com os avanços tecnológicos e desenvolvimento dos processos
produtivos, é importante que o profissional que irá atuar nesta área tenha os
conhecimentos técnicos necessários ao setor.
Além dos riscos presentes nos ambientes industriais, riscos como: possibili-
dades de ambientes de trabalho sem organização e limpeza, falta de planeja-
mento ou planejamento inadequado de serviços, equipamentos e máquinas
sem conservação adequada. O profissional que realiza ou que realizará os
serviços de manutenção deve ficar atento aos riscos profissionais presentes
nas suas atividades, riscos como: possíveis cortes, quedas, choques elétricos,
posturas inadequadas e uso de ferramentas e equipamentos obsoletos1.
Bom estudo!
1. Obsoleto
Caído em desuso; antiquado.
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Lição 1 - Mecanismo de Deterioração
dos Materiais
Saiba Mais
Mecanismos de deterioração: Conjunto de agentes dispostos que permitem a corrosão
de materiais.
1. Caldeira
Tanque metálico para aquecimento de líquidos/Gerador de vapor (Inúmeras indústrias
possuem este sistema/equipamento visando gerar vapor para iniciar e manter seus processos
produtivos).
6
Figura 1 – Exemplo de corrosão em chapa metálica
Saiba Mais
Na seleção de materiais é possível o envolvimento de um ou mais profissionais e
setores da indústria. Entre os setores estão: setor de qualidade, setor de manutenção
elétrica e/ou mecânica, fornecedores, entre outros.
Dica de Leitura
Saiba mais sobre Seleção de Materiais no artigo “Metalurgia e Materiais metallurgy
and materiais” de Washington Luís Vieira da Silvai; Zirlene Alves da Silva Santosii;
André Luís Silvaiii; Adilson Rodrigues da Costaiv Disponível em: http://dx.doi.
org/10.1590/S0370-44672012000200011
7
1.2 Corrosão
Sobre a ação química direta de agentes corrosivos sobre o metal, o caso mais
comum é a deterioração do aço e do ferro. A seguir, apresentaremos duas
formas comuns de deterioração no ambiente industrial e algumas formas de
proteção do metal.
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►►1.2.2 Corrosão pelo Solo
O metal (ex: tubulação de ferro), uma vez enterrado no solo, e graças à umida-
de do próprio local, com o passar do tempo, sofrerá corrosão.
A peça deverá receber cobertura de uma fina camada de metal protetor (zin-
cagem, galvanização, cromagem etc.).
2. Cementação
Modificação das qualidades de um metal por este se combinar com outra substância
(geralmente carbono), sob a .ação do calor.
3. Fofatização
Processo em metalurgia de proteção superficial de metais, que consiste em se recobrir peças
metálicas com fosfatos de zinco, ferro e manganês.
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Figura 6 – Sistema de cementação
Lembrete
Manutenção Industrial é uma área relevante no contexto do processo produtivo e
podemos afirmar que, dentro das indústrias, é um setor que visa manter o perfeito
funcionamento de sistemas, máquinas e equipamentos industriais.
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1.4 Processamento Industrial
Dentro das indústrias ocorrem processos variados, entre eles está a trans-
formação química e mecânica de produtos ou subprodutos para criação ou
melhoria dos já existentes.
Criar condições para que o produto tenha maior durabilidade e qualidade de-
verá ser a meta e o objetivo dos responsáveis pelo processamento industrial.
Como profissional do ramo, você deverá fornecer conhecimentos técnicos e
exercer sua atividade com profissionalismo, seja na área operacional ou na
área administrativa.
Dica de Vídeo
Processamento industrial é um conjunto de conhecimentos e aplicações técnicas,
operacionais, tecnológicos e administrativas que se realizam e se vivenciam no
Ambiente de Trabalho (administrativo e operacional).
Nos endereços a seguir, você poderá assistir vídeos sobre temas relevantes ao
processamento industrial, visando um melhor aprendizado.
Segue:
A química da Corrosão/metais:
https://www.youtube.com/watch?v=qddcU8Gu6NU
11
Exercícios Propostos
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4. A seguir, são apresentadas explicações sobre corrosão atmosférica e for-
ma de proteção:
I. Os metais expostos ao ar seco e puro não sofrem deterioração devido à prote-
ção do seu filme protetor em torno de si. A possibilidade de corrosão será devido à
destruição deste filtro em algum ponto e sua manutenção não é possível. É preciso
trocá-lo.
II. Os metais expostos ao ar seco e puro não sofrem deterioração devido à proteção do
seu filme protetor em torno de si. A possibilidade de corrosão será devido à destruição
deste filtro em algum ponto e não poderá ser interrompida a deterioração contínua
com o recobrimento com filme protetor.
III. Os metais expostos ao ar seco e puro não sofrem deterioração devido à prote-
ção do seu filme protetor em torno de si. A possibilidade de corrosão será devido à
destruição deste filtro em algum ponto. Porém, ela poderá ser interrompida com o
recobrimento com filme protetor.
IV. Os metais expostos ao ar seco e puro não sofrem deterioração devido à proteção
do seu filme protetor em torno de si, não havendo possibilidade de corrosão do filme
protetor.
5. D
4. E
3. B
2. B
1. A
Respostas dos Exercícios Propostos
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Lição 2 - Técnicas de Ensaios Destrutivos e
Não Destrutivos
1. Anomalias
Irregularidade, deformidade ou monstruosidade.
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Propriedades magnéticas: Utilizados em processos magnéticos, como vál-
vulas solenoides. Metais: ferro, cobalto e níquel.
Propriedades Térmicas: São metais que são bons condutores de calor (eletri-
cidade). Exemplo: prata, ouro, cobre e alumínio.
Os ensaios destrutivos são aqueles que deixam algum sinal na peça ou cor-
po de prova submetido ao ensaio, mesmo que estes não fiquem inutilizados.
Exemplos: tração, compressão, dureza, flexão, entre outros. A seguir, os tipos
mais comuns de ensaios destrutivos.
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►►2.1.1 Ensaio de Tração
Consiste na aplicação de uma carga de tração crescente, em uma única dire-
ção, em um dado corpo de prova, previamente preparado e normatizado, até
a ruptura do mesmo. Neste ensaio deseja-se medir a variação no comprimen-
to em função da carga aplicada.
2. Compressiva
Redução de volume resultante dessa pressão.
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►►2.1.3 Ensaio de Dureza ou Ensaio de Penetração
Consiste na impressão de uma pequena marca feita na superfície do material,
com a ajuda de uma ponte de penetração, que pode ser uma esfera de aço e/
ou uma ponta de diamante. A dureza do material (metal) é diretamente rela-
cionada à marca deixada nesta superfície, com a característica da marca e da
carga aplicada.
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2.2 Ensaios Não Destrutivos
Os Ensaios Não Destrutivos (END) são definidos como testes para o controle
da qualidade, realizados sobre peças acabadas ou semiacabadas, para a de-
tecção de falta de homogeneidade ou defeitos, através de princípios físicos
definidos, sem prejudicar a posterior utilização dos produtos inspecionados.
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Figura 10 – Exemplo de ensaio visual
Exercícios Propostos
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( ) b) O metal é um elemento muito utilizado no setor de manutenção indus-
trial na melhoria ou recuperação de produtos existentes.
( ) c) O ferro é um elemento muito utilizado no setor de manutenção in-
dustrial, seja na produção ou na melhoria ou recuperação de produtos
existentes.
( ) d) O metal é um elemento muito utilizado no setor de manutenção in-
dustrial, seja na produção ou na melhoria ou recuperação de produtos
existentes.
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este mesmo eixo, quando a deformação da peça nesta direção é permitida, pois
deve-se considerar que teoricamente, neste caso, que seu volume mantenha-se
constante.
II. É o resultado da aplicação de uma força de compressão a um material,
resultando em uma redução em seu volume, ou, como tratado em resistência dos
materiais e engenharia, uma não redução de uma de suas dimensões, axial com a
atuação da força, e um aumento da seção transversal a este mesmo eixo, quando
a deformação da peça nesta direção é permitida, pois deve-se considerar que
teoricamente, neste caso, que seu volume mantenha-se constante.
III. É o resultado da aplicação de uma força de compressão a um material,
resultando em uma redução em seu volume, ou, como tratado em resistência dos
materiais e engenharia, uma redução de uma de suas dimensões, axial com a
atuação da força, e um aumento da seção transversal a este mesmo eixo, quando
a deformação da peça nesta direção é permitida, pois deve-se considerar que
teoricamente, neste caso, que seu volume mantenha-se constante.
IV. É o resultado da aplicação de uma força de compressão a um material,
resultando em uma redução em seu volume, ou, como tratado em resistência dos
materiais e engenharia, uma redução de uma de suas dimensões, axial com a
atuação da força, e uma baixa na seção transversal a este mesmo eixo, quando
a deformação da peça nesta direção é permitida, pois deve-se considerar que
teoricamente, neste caso, que seu volume mantenha-se constante.
5. A
4. E 3. B
2. B 1. D
21
Lição 3 - NR 13: Caldeiras e Vasos de
Pressão
Caldeiras e vasos de pressão são equipamentos que oferecem grandes ris-
cos aos trabalhadores e ao meio ambiente, como explosões, vazamentos de
produtos tóxicos. E a avaliação, que consiste na aplicação de técnicas refe-
rentes à integridade da estrutura desses equipamentos, deverá ser aplicada
visando à eliminação e a redução dos riscos existentes.
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internas diferentes da pressão atmosférica, ou submetidos à pressão externa,
cumprindo assim a função básica de armazenamento. Exemplos: Unidade de
refrigeração industrial via amônia e compressores de ar comprimido.
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b) Aplicar os procedimentos de segurança com base na norma de segurança
NR 13 e/ou normas API RP 580 e API STD 581 ou outras normas
pertinentes à segurança de equipamentos e outros riscos existentes;
c) Proporcionar recursos financeiros, materiais e tecnológicos
(equipamentos/instrumentos de medição);
d) Definir os profissionais que irão fornecer e aplicar os conhecimentos
técnicos (gerente de contratos, engenheiro mecânico, engenheiro de
segurança, técnico em mecânica e inspetor de segurança em caldeira e
vasos de pressão);
e) Definir os equipamentos a serem avaliados visando a identificação e
mapeamento de falhas;
f) Monitorar e controlar (gerenciar) todo o processo de identificação,
avaliação e mapeamento dos possíveis riscos (falhas) nos equipamentos;
g) Definir o plano e/ou programa de execução da avaliação e análise dos
equipamentos e documentos de validação e permissão de trabalho (PT)
dos serviços que serão realizados.
4. Riscos
Os riscos no ambiente laboral podem ser classificados em cinco tipos, de
acordo com a Portaria nº 3.214, do Ministério do Trabalho do Brasil, de 1978:
a) Riscos de acidentes, como máquinas e equipamentos sem proteção,
probabilidade de incêndio e explosão, armazenamento inadequado etc.;
b) Riscos ergonômicos, como levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho,
monotonia, repetição de movimento, postura inadequada de trabalho etc.;
c) Riscos físicos, como ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações
ionizantes e não ionizantes, vibração etc.;
d) Riscos químicos, como poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores;
e) Riscos biológicos, como bactérias, vírus, fungos, parasitas etc.
5. Questões operacionais
Os serviços de inspeção em caldeiras e vasos de pressão deverão ser reali-
zados por profissionais qualificados e treinados (inspetores de segurança
em caldeira e vasos de pressão), e deverá ter suporte técnico, operacional e
qualidade (engenheiros, técnicos em mecânica, operadores de máquinas ou
utilidades e técnicos em qualidade):
• Os equipamentos deverão possuir certificados de calibração e ser
utilizados por profissionais treinados;
• Realizar análise qualitativa ou/e quantitativa nos equipamentos que serão
utilizados ou avaliados;
• Considerar os mecanismos de danos e taxas de danos relacionados aos
materiais de construção do equipamento, resultados do ambiente de
operação (interna e externa);
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• Buscar a eficácia do programa de inspeção para se identificar os
mecanismos de dano.
Exercícios Propostos
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5. Assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) a) A Norma Regulamentadora – NR 13 estabelece requisitos mínimos para
gestão da integridade estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão e
suas tubulações de interligação nos aspectos relacionados à instalação,
inspeção, operação e manutenção.
( ) b) As caldeiras e vasos de pressão são unidades que operam no processo
industrial e podem apresentar falhas como corrosão em suas estrutu-
ras.
( ) c) A identificação, avaliação e mapeamento dos riscos (falhas) nos equipa-
mentos, seguirão procedimentos básicos definidos, respeitando a reali-
dade de cada ambiente produtivo.
( ) d) Caldeiras e vasos de pressão não precisam de inspeção periódica, pois
são equipamentos completamente seguros.
( ) e) Os serviços de inspeção em caldeiras e vasos de pressão deverão ser
realizados pelos próprios operadores de máquina.
5. V / V / V / F / F
4. B
3. A
2. B
1. C
Respostas dos Exercícios Propostos
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Lição 4 - Higiene Ocupacional e Segurança
do Trabalho
O objetivo da Higiene Ocupacional é realizar o levantamento quantitativo
dos riscos ambientais para que se possa trabalhar com a redução e elimina-
ção dos mesmos, nos locais de trabalho.
Dica de Leitura
Saiba mais sobre Higiene ocupacional e Segurança do Trabalho:
SALIBA, Tuff Messias; SALIBA. Caldeira e vasos de pressão. São Paulo: LTr, 2011
1. Higiene Ocupacional
Higiene ocupacional é a ciência que tem como foco a saúde ocupacional
de trabalhadores das indústrias em geral, por meio da antecipação, do
reconhecimento, da avaliação e do controle dos riscos físicos, químicos e
biológicos originados nos ambientes de trabalho (ambiente operacional e
administrativo).
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Vários são os programas e procedimentos utilizados para o gerenciamento e
controle de riscos presentes no ambiente produtivo e no ambiente de manu-
tenção industrial. Segue alguns exemplos:
• Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais – PPRA;
• Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacionais – PCMSO;
• Programa de Proteção Respiratória – PPR; e
• Programa de Conservação Auditiva – PCA.
2. Segurança do Trabalho
Segurança do trabalho é o estudo e aplicação de vários procedimentos e me-
didas visando a prevenção de acidentes e doenças decorrente do ambiente de
trabalho. O profissional que prestará serviços dentro do setor de manutenção
industrial (setor produtivo) deve estar sempre atento às seguintes questões
de segurança:
• Obedecer sempre às normas de segurança do trabalho. A negligência do
profissional constitui um dos fatores de acidentes;
• Não trabalhar em condições inseguras, como, por exemplo, ferramentas
em condições precárias de uso, falta de placa de sinalização;
• Buscar sempre orientações/informações sobre prevenção de acidentes
e doenças ocupacionais. Exemplos de fonte de informação: técnico de
segurança do trabalho, membro da CIPA, líderes, engenheiro de segurança
do trabalho, literatura técnica;
1. Geradores
Dispositivo que transforma energia mecânica, química ou calorífica em energia .elétrica.
28
Verificar se há defeitos na edificação (buraco no piso e paredes em condições
precárias, entre outros) para que se possam evitar possíveis acidentes.
29
Figura 4 - Não lubrificar, ajustar ou limpar máquinas em atividade
Saiba Mais
Doença profissional é uma lesão corporal, perturbação funcional ou doença que
seja consequência necessária e direta da atividade exercida pelo trabalhador e não
represente normal desgaste do organismo. São doenças profissionais as doenças que
constam da respetiva lista, publicada no Diário da República, e as que não estando
nela incluídas, sejam qualificadas como tal.
30
estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de convenções coletivas de
trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
Art. 160 - Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia
inspeção e aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional
competente em matéria de segurança e medicina do trabalho.
Art. 162 – As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Mi-
nistério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em
segurança e em medicina do trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977).
31
Seção V – Das Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho
Art. 168 – Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas con-
dições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem
expedidas pelo Ministério do Trabalho: (Redação dada pela Lei nº 7.855, de
24.10.1989).
Art. 170 – As edificações deverão obedecer aos requisitos técnicos que garan-
tam perfeita segurança aos que nelas trabalhem. (Redação dada pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977).
Art. 171 – Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, 3 (três) metros de pé-
-direito, assim considerada a altura livre do piso ao teto. (Redação dada pela
Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
Parágrafo único – Poderá ser reduzido esse mínimo desde que atendidas as
condições de iluminação e conforto térmico compatíveis com a natureza do
trabalho, sujeitando-se tal redução ao controle do órgão competente em ma-
téria de segurança e medicina do trabalho. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de
22.12.1977).
Art. 172 – 0s pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências
nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimenta-
ção de materiais. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
Art. 173 – As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de forma que
impeçam a queda de pessoas ou de objetos. (Redação dada pela Lei nº 6.514,
de 22.12.1977).
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de segurança e de higiene do trabalho estabelecidas pelo Ministério do Traba-
lho e manter-se em perfeito estado de conservação e limpeza. (Redação dada
pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
Art. 178 – As condições de conforto térmico dos locais de trabalho devem ser
mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministério do Trabalho. (Redação
dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
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Seção X - Da Movimentação, Armazenagem E Manuseio De Materiais
Art. 185 – Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados com
as máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à realização do
ajuste. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
34
Seção XII – Das Caldeiras, Fornos E Recipientes Sob Pressão
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Parágrafo único – As normas referidas neste artigo incluirão medidas de
proteção do organismo do trabalhador nas operações que produzem aero-
dispersóides tóxicos, irritantes, alérgicos ou incômodos. (Redação dada pela
Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
36
§ 4 º - São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em
motocicleta. (Incluído pela Lei nº 12.997, de 2014).
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ciais relativas ao trabalho do menor e da mulher. (Redação dada pela Lei
nº 6.514, de 22.12.1977).
38
VI – Proteção do trabalhador exposto a substâncias químicas nocivas, radia-
ções ionizantes e não ionizantes, ruídos, vibrações e trepidações ou pressões
anormais ao ambiente de trabalho, com especificação das medidas cabíveis
para eliminação ou atenuação desses efeitos limites máximos quanto ao tem-
po de exposição, à intensidade da ação ou de seus efeitos sobre o organismo
do trabalhador, exames médicos obrigatórios, limites de idade controle per-
manente dos locais de trabalho e das demais exigências que se façam neces-
sárias; (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
VII – higiene nos locais de trabalho, com discriminação das exigências, ins-
talações sanitárias, com separação de sexos, chuveiros, lavatórios, vestiários
e armários individuais, refeitórios ou condições de conforto por ocasião das
refeições, fornecimento de água potável, condições de limpeza dos locais de
trabalho e modo de sua execução, tratamento de resíduos industriais; (Reda-
ção dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
VIII – emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas sinalizações de
perigo. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
-- X --
39
A Observação, aplicação das normas e entendimentos das atribuições de se-
gurança, constitui fator relevante na prevenção de acidentes e doenças ocu-
pacionais.
40
obrigatória às empresas privadas, públicas e órgãos do governo que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
São elas:
NR 1 - Disposições Gerais
NR 2 - Inspeção Prévia
NR 3 - Embargo ou Interdição
Para cumprir suas funções, o SESMT deve ter os seguintes profissionais: mé-
dico do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, enfermeiro do traba-
lho, técnico de segurança do trabalho, auxiliar de enfermagem, em quantida-
des estabelecidas em função do número de trabalhadores e do grau de risco.
41
dos a organizar e manter em funcionamento uma Comissão Interna de Pre-
venção de Acidentes (CLT artigo 164 e 165 Decreto Lei 5452/43).
Para Pesquisar
Para mais informações sobre o Art. 166 da CLT, pesquise em:
http://www.abcdsemtra.com.br/legislacao/nr-6-equipamento-de-protecao-individual/
NR 8 - Edificações
42
NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR 14 - Fornos Industriais
NR 17 - Ergonomia
43
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR 19 - Explosivos
NR 25 - Resíduos Industriais
44
NR 26 - Sinalização de Segurança
Esta NR tem por objetivos fixar as cores que devam ser usadas nos locais de
trabalho para prevenção de acidentes, identificando, delimitando e advertin-
do contra riscos.
NR 28 - Fiscalização e Penalidades
45
NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultu-
ra, Exploração Florestal e Aquicultura
Para fins de aplicação desta NR, entende-se como serviços de saúde qualquer
edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas
as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde
em qualquer nível de complexidade.
46
tilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa
existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
NR 35 - Trabalho em Altura
Exercícios Propostos
47
2. Assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) a) Higiene ocupacional é a ciência que tem como foco a saúde ocupacio-
nal de trabalhadores das indústrias em geral, por meio da antecipação,
do reconhecimento, da avaliação e do controle dos riscos.
( ) b) Vários são os programas e procedimentos utilizados para o gerencia-
mento e controle de riscos presentes no ambiente produtivo e no am-
biente de manutenção industrial. O Programa de Prevenção dos Riscos
Ambientais – PPRA é um deles.
( ) c) Segurança do trabalho é o estudo e aplicação de vários procedimentos
e medidas visando a prevenção de acidentes e doenças decorrente do
ambiente de trabalho.
( ) d) É importante a verificação das condições de trabalho e a escolha dos
EPI’s é de acordo com a escolha do trabalhador.
( ) e) O profissional que exerce suas atividades dentro do ambiente produti-
vo/industrial deve estar sempre atento às questões de segurança, como
sinalização, placas de avisos e outras formas de prevenção.
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5. A seguir, é apresentado definições sobre Segurança do Trabalho:
I - Segurança do trabalho é o meio e fim de vários procedimentos e medidas, visan-
do à prevenção de acidentes e doenças decorrente do ambiente de trabalho.
II - Segurança do trabalho é o estudo e aplicação de vários procedimentos e medi-
das, visando a prevenção de acidentes e doenças decorrente do ambiente de traba-
lho.
III - Segurança patrimonial é o estudo e aplicação de vários procedimentos e me-
didas, visando a prevenção de acidentes e doenças decorrente do ambiente de tra-
balho.
IV- Segurança do trabalho é o estudo e aplicação de vários procedimentos e medi-
das, visando proporcionar acidentes e doenças decorrente do ambiente de trabalho.
5. A
4. D
3. D
2. V / V / V / F / V
1. D
Respostas dos Exercícios Propostos
49
Encerramento
E quando se trata de setor de manutenção industrial, essa visão tem que ser
ainda mais aguçada e especializada, uma vez que os profissionais trabalham e
se expõem constantemente a riscos variados, como já tratados.
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Referências Bibliográficas
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