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TURMA 2016
Aprovada em ______/______/______.
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EM:______/______/______
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RESUMO
Abstract: The safety engineering, works with the best possibilities in a work environment,
through of preventive, mitigating and corrective, measures therefore of extreme importance
for the work experience, they avoid physical and mental. This work consists on verifying the
applicability of the Regulatory Norms in refrigerators, thought of several case studies. Beyond
of verify the processes of claimants that contribute to the expertise accomplishment in the
called places.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE GRÁFICO
LISTA DE TABELA
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 8
2. OBJETIVOS ............................................................................................................................ 9
2.1. Objetivos gerais............................................................................................................... 9
2.2. Objetivos específicos....................................................................................................... 9
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................... 10
3.1. Normas aplicadas e legislação....................................................................................... 10
3.2. EPI – Ruído..................................................................................................................... 13
3.3. Frio................................................................................................................................... 15
3.4. Avaliação ergonômica..................................................................................................... 16
3.5. Economia e mercado do frigorífico................................................................................ 17
3.6. Estudo da estrutura e das estratégias dos frigoríficos.................................................. 17
4. MÉTODOLOGIA...................................................................................................................... 18
5. RESULTADOS E ANÁLISES.................................................................................................. 19
6. FOTOS........................................................................................................................................ 28
7. CONCLUSÃO............................................................................................................................ 34
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................... 35
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1. INTRODUÇÃO
Esta pesquisa é voltada para o estudo dos agentes físicos frio e ruído, e como estes
agentes influenciam o trabalho em frigoríficos no Estado de Goiás. O problema abordado é:
Como esses agentes influenciam na saúde e na produtividade do trabalhador, em ambientes
insalubres de acordo com as normas regulamentadoras cabíveis. Ao advir a problemática é
acionado um processo, onde a vítima é o reclamante e a empresa a reclamada.
O perito é acionado para verificar a situação relatada, ele pode ter seu próprio
equipamento ou terceirizar o serviço. É importante o perito ter conhecimento da
jurisprudência do seu serviço, sempre datando e anotando cada acontecimento. É essencial
conferir cada dado descrito no laudo, que geralmente é dividido em: Proposta, Introdução,
Objetivo, Diligência geral, Identificação das partes, Levantamento técnico de campo,
Avaliação das condições locais, Legislação, Conclusão pericial, Quesitos do reclamante e da
reclamada.
É notório a verificação ergonômica, que descrito por Cardoso (2014) está contraindo
uma importância cada vez maior no ambiente de trabalho, especialmente devido aos
vários impasses decorrentes das atividades laborais atingidas, como lesões, acidentes e
doenças osteomusculares, os quais acarretam muitas vezes afastamentos temporários ou
definitivos do trabalhador. Havendo prejuízos para a saúde e bem-estar do trabalhador,
gera ônus financeiro para a economia.
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2. OBJETIVOS
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Afirma que as empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados equipamentos
de proteção individual, propostos a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. O
EPI deve conter o Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho e Emprego e sua
entrega deve ser registrada e feita gratuitamente, ao mesmo tempo que a empresa que importa
os EPIs deverá estar registrada junto ao Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho.
Art. 1º Inserir no item 6.6.1 da Norma Regulamentadora nº 06, (Equipamentos de Proteção Individual),
com redação dada pela Portaria SIT nº 25, 15/10/01, a alínea “h” com a seguinte redação:
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico.
• NR 12 – Máquinas e Equipamentos:
O artigo nº 189 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) relata que são
considerados atividades ou operações insalubres o trabalho em um ambiente hostil à saúde.
Tem direito ao adicional de insalubridade devido ao trabalhador que exercer suas atividades
em condições acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da magnitude do
agente e o tempo de exposição das suas implicações.
RUÍDO
O Anexo 01 da NR-15 determina que para uma exposição diária de até 8 horas o
limite de tolerância para ruído contínuo é de 85 dB(A). Por meio da Ficha de Entrega de EPI é
possível verificar que a reclamante recebeu protetores auriculares, os quais elidiram o efeito
insalubre causado pelo ruído.
FRIO
UMIDADE
A análise da umidade é feita de forma qualitativa, conforme o exposto no Anexo nº 10
da NR 15:
• NR 17 – Ergonomia
• NR 26 – Sinalização de Segurança
• NR 28 – Fiscalização e penalidades
- Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam
mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta)
minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado
esse intervalo como de trabalho efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas
primeiras, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Industria e
Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º
(dez graus).
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treinamento em relação ao uso e manutenção do EPI. O protetor auricular tipo plug atenua até
15 dB de acordo com cada fabricante.
Descrito por Ayres e Corrêa (2001) é estimado para o tipo plug pré-moldado
durabilidade entre 01 e 03 meses; estimam tipo abafador (concha) duram entre 04 e 12 meses.
Saliba (2008) afirma que o protetor auricular tipo silicone tem vida útil de até 06 meses.
Os pesquisadores Fernandes, Suman e Fernandes (2004) encontram vida útil para o
protetor auricular Pomp Plus da 3M, C.A nº 5.745, de 125 dias, e para o protetor auricular
tipo concha modelo Confo 500 da MSA, C.A nº 820, de 258 dias. Cienfuegos (2001) afirma
que os protetores auriculares tipo plugue pré-moldáveis duram entre 02 e 06 meses. Podemos
observar o protetor auricular tipo plug na figura 1.
3.3. Frio
Apresentado por Rocha (2008), a palavra ergonomia possui sua etiologia de origem
grega, ergon significa trabalho e nomos é definido como leis. Logo, seu significado é o estudo
das leis que regem o trabalho.
De acordo com Golani e Moita (2010) a indústria frigorífica tem sofrido mudanças
expressivas nos anos atuais. Além da disposição mundial de consolidação, o setor tem
conferido com grande apoio do BNDES no processo de consolidação, por empréstimo e
financiamento de operações aquisitivas.
Descrito por Golani e Moita (2010), os frigoríficos no Brasil passaram por uma
formidável modificação no período de 1980 até 2010. Os produtores passaram a ser mais
eficientes enquanto implementavam novas tecnologias para a criação e abates dos animais,
aprimorando a qualidade da carne e certificando uma oferta constante ao consumidor.
Segundo Lau (1982) a Nova Organização Industrial Empírica (NEIO), mede o grau do
poder de mercado por meio da identificação de um parâmetro de conduta, assumindo custos
marginais não observáveis. Sendo um álibi no estudo comercial dos frigoríficos.
Para Triches, Caldart, Siman e Stülp, (2004), o acréscimo da carne de frango está
acompanhado a quatro fatores básicos: a) a permuta das carnes vermelhas, em consequência
do aumento da preocupação com saúde e ordem ambiental; b) maior capacidade de
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4. MÉTODOLOGIA
Foi aproveitado como método o estudo de caso, por melhor condizer aos objetivos e
estratégias da pesquisa. Bryman (1989), relata que este método é uma maneira exploratória
para adquirir intuições e uma forma de avaliar a teoria que possibilita corroborar os resultados
de outros estudos.
5. RESULTADOS E ANÁLISES
É notoriado na tabela 3, que com o número do processo, a data que foi feita a perícia
no local, o tipo de local de trabalho do colaborador, os agentes avaliados na perícia e o
parecer da mesma.
Limpeza - produtos
1 xxxxxx9-55.2015.5.18.xxxx 14/09/2015 Frigorífico Salubre
químicos
2 xxxxxx0-02.2015.5.18.xxxx 18/09/2015 Açougue Ruído e Frio Insalubre
3 xxxxxx3-91.2015.5.18.xxxx 23/09/2015 Frigorífico Ruído e Frio Insalubre
4 xxxxxx0-97.2015.5.18.xxxx 09/10/2015 Frigorífico Ruído e Frio Insalubre
5 xxxxxx2-67.2015.5.18.xxxx 09/10/2015 Frigorífico Ruído e Frio Insalubre
6 xxxxxx7-89.2015.5.18.xxxx 13/10/2015 Frigorífico Ruído e Frio Insalubre
7 xxxxxx4-36.2015.5.18.xxxx 23/10/2015 Frigorífico Ruído e Frio Insalubre
Limpeza de sanitários
9 xxxxxx0-91.2015.5.18.xxxx 16/11/2015 Frigorífico Insalubre
e ruído
10 xxxxxx0-60.2015.5.18.xxxx 20/11/2015 Frigorífico Ruído e Frio Insalubre
11 xxxxxx8-13.2015.5.18.xxxx 08/12/2015 Frigorífico Ruído e Frio Insalubre
12 xxxxxx9-49.2015.5.18.xxxx 19/01/2016 Frigorífico Ruído e Frio Insalubre
Frigorífico -
13 xxxxxx1-34.2015.5.18.xxxx 20/01/2016 Umidade Insalubre
pendura
Agentes biológicos e
14 xxxxxx2-47.2015.5.18.xxxx 02/03/2016 Granja Salubre
calor
15 xxxxxx8-62.2015.5.18.xxxx 04/03/2016 Frigorífico Ruído e Frio Insalubre
16 xxxxxx2-12.2015.5.18.xxxx 07/03/2016 Frigorífico Ruído e Frio Insalubre
Frio, Ruído,
17 xxxxxx3-90.2015.5.18.xxxx 14/03/2016 Frigorífico Umidade, Animais Insalubre
Deteriorados
18 xxxxxx3-66.2016.5.18.xxxx 14/03/2016 Frigorífico Frio Insalubre
19 xxxxxx9-84.2015.5.18.xxxx 28/03/2016 Frigorífico Ruído e Calor Insalubre
20 xxxxxx1-42.2016.5.18.xxxx 28/03/2016 Frigorífico Ruído e Frio Salubre
21 xxxxxx5-92.2016.5.18.xxxx 20/04/2016 Frigorífico Ruído Insalubre
22 xxxxxx8-43.2016.5.18.xxxx 15/04/2016 Frigorífico Ruído e Frio Insalubre
Triagem de
23 xxxxxx2-05.2015.5.18.xxxx 20/04/2016 Frio Insalubre
partes
24 xxxxxx4-28.2015.5.18.xxxx 28/04/2016 Frigorífico Ruído Insalubre
25 xxxxxx8-33.2016.5.18.xxxx 18/05/2016 Frigorífico Ruído e Frio Insalubre
Frigorífico -
26 xxxxxx9-33.2016.5.18.xxxx 07/06/2016 Ruído e Frio Insalubre
Salsicharia
27 xxxxxx6-54.2016.5.18.xxxx 16/06/2016 Sala de Cortes Ruído e Frio Insalubre
28 xxxxxx6-49.2016.5.18.xxxx 29/06/2016 Frigorífico Ruído e frio Insalubre
29 xxxxxx9-79.2016.5.18.xxxx 14/09/2016 Abate Calor e Ruído Insalubre
30 xxxxxx4-38.2016.5.18.xxxx 15/09/2016 Abate Calor e Ruído Insalubre
Triagem de
31 xxxxxx4-94.2016.5.18.xxxx 27/09/2016 Ruído e Frio Insalubre
partes
32 xxxxxx8-82.2016.5.18.xxxx 07/10/2016 Açougueiro Ruído e Frio Insalubre
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Ruído 28
Frio 27
Calor 6
Animais Deteriorados 2
Limpeza 2
Umidade 2
Agentes Biológicos 1
Produtos Químicos 0
Fonte: Própria.
Perícias
Fonte: Própria.
Segue quantitativo dos resultados das pericias onde se observa condições insalubres
em 34 casos e salubres em 4 casos (Tabela 5).
Salubre 4
Insalubre 34
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
Avaliando os 36 laudos considerados como causa ruído (Gráfico 3), podemos destacar
que nas medições de pressão sonora, são apresentados 5 casos que mesmo utilizando um
protetor auricular tipo concha, que reduziria 15 decibéis, não atenuariam os efeitos causados
pelo ambiente insalubre. Visto que a máxima pressão sonora no trabalhador permitida é de 85
decibéis.
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Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
Fonte: Própria.
Em uma mesma pericia é possivel obter distintos critérios de avaliações: ruído, frio,
calor, animais deteriorados, umidade, entre outros. Assim são definidos criterios gerais, que
foram identificados nos casos 61% insalubres e 39% salubres (Gráfico 7).
27
Fonte: Própria.
28
6. FOTOS
7. CONCLUSÃO:
De acordo com as normas aplicadas e analisando os dados pode-se aferir que nos 38
laudos, é constatado na maioria dos casos a conclusão final como ambientes insalubres, sendo
89% do total. O ambiente insalubre pode ser considerado salubre, caso ocorra medidas
mitigadoras e corretivas como as pausas térmicas e o fornecimento de EPI, para amenizar os
efeitos ao trabalhador. As naturezas das perícias analisadas foram: ruído, frio, calor, animais
deteriorados, limpeza, umidade e agentes biológicos. Na estimativa os casos mais alarmantes
foram os ruídos, ocupando 41% dos eventos e o frio, que obteve 40%. As principais medidas
tomadas para amenizar os agentes do frio e ruído, são as pausas térmicas e o uso de EPI.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DUL, J., WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. Tradução de Itiro Iida. 2. ed. São
Paulo. Edgard Blücher, 2004.
PAUL, MORRISON C. J. Cost Economies and Market Power: The case of the U.S. Meat
Packing Industry. The Review of Economics and Statistics, Vol. 83, N. 3, 2001, p. 531-540.
PINHEIRO, A. F. P. Justiça que dá trabalho e custa caro. São Paulo: JOTAC, 2015.
ROCHA, G. C. Trabalho, Saúde e Ergonomia. 1ª ed. (ano 2004), 4ª tir. Curitiba: Juruá,
2008.
TRICHES, D.; VOILÀ M. A cadeia de carne de frango: uma análise dos mercados
brasileiro e mundial de 2002 a 2010. Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, 2013,
24f.
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