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eHO-009
VENTILAÇÃO INDUSTRIAL
ALUNO
“Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio
ou processo, sem a prévia autorização de todos aqueles que possuem os direitos autorais
sobre este documento.”
i
SUMÁRIO
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO A VENTILAÇÃO ..........................................................1
1.1. HIGIENE DO TRABALHO ...........................................................................................2
1.2. INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DE CONTROLE EM SAÚDE OCUPACIONAL .....2
1.3. INTRODUÇÃO À VENTILAÇÃO INDUSTRIAL ..........................................................2
1.3.1. APLICAÇÕES INDUSTRIAIS PRÁTICAS DA VENTILAÇÃO LOCAL
EXAUSTORA ..................................................................................................................3
1.3.2. MÉTODOS DE CONTROLE AMBIENTAL...........................................................4
1.3.3. PRINCIPAIS PRODUTOS DA INDÚSTRIA DE VENTILAÇÃO...........................4
1.3.4. TIPOS DE INDÚSTRIA CONSUMIDORES DE PRODUTOS DE VENTILAÇÃO
.........................................................................................................................................5
1.3.5. OPERAÇÕES QUE LIBERAM POEIRAS ............................................................5
1.3.6. OPERAÇÕES QUE LIBERAM FUMOS ...............................................................6
1.3.7. OPERAÇÕES QUE LIBERAM NÉVOAS .............................................................6
1.3.8. OPERAÇÕES QUE LIBERAM VAPORES...........................................................6
1.3.9. OPERAÇÕES QUE LIBERAM GASES................................................................7
1.4. FUNDAMENTOS .........................................................................................................7
1.4.1. ASPECTOS GERAIS............................................................................................7
1.4.2. DEFINIÇÕES ........................................................................................................8
1.4.3. OBJETIVOS ..........................................................................................................8
1.5. AR CONDICIONADO ..................................................................................................8
1.6. VENTILAÇÃO NATURAL ............................................................................................8
1.6.1. MOVIMENTO DEVIDO AOS VENTOS ................................................................9
1.6.2. MOVIMENTO DEVIDO À DIFERENÇA DE TEMPERATURAS (EFEITO
CHAMINÉ).......................................................................................................................9
1.6.3. REGRAS GERAIS ................................................................................................9
1.7. VENTILAÇÃO GERAL.................................................................................................9
1.8. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA........................................................................11
1.8.1. CAPTORES ........................................................................................................11
1.8.1.1. Introdução – Captores de Exaustão ............................................................11
1.8.1.2. Velocidade de Captura (v) - Captores de Exaustão....................................12
1.8.1.3. Projeto - Captores de Exaustão...................................................................12
1.8.1.4. Velocidades - Captores de Exaustão ..........................................................13
1.8.1.5. Recomendações de Projeto – Captores de Exaustão ................................13
1.8.2. VENTILADORES ................................................................................................14
1.8.2.1. Definição - Ventiladores ...............................................................................14
1.8.2.2. Tipos - Ventiladores .....................................................................................14
1.8.3. COLETORES ......................................................................................................14
1.8.3.1. Definição - Coletores....................................................................................14
1.8.3.2. Objetivos.......................................................................................................14
1.8.3.3. Poluição do Ar Ambiente – Coletores..........................................................14
1.8.4. REDE DE DUTOS...............................................................................................14
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SUMÁRIO
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Capítulo 1. Introdução a Ventilação
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OBJETIVOS DO ESTUDO
Apresentar conceitos atualizados e aspectos gerais de Ventilação Aplicada à
Higiene do Trabalho que serão desenvolvidos no curso.
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Capítulo 1. Introdução a Ventilação
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1.1. HIGIENE DO TRABALHO
É a ciência que trata da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos
riscos nos locais de trabalho e que podem prejudicar a saúde e o bem-estar dos
trabalhadores, também tendo em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no
meio ambiente em geral.
• Substituição de Materiais;
• Substituição ou Modificação de Operações, Processos e Equipamentos;
• Isolamento – Enclausuramento por Barreiras Mecânicas;
• Métodos Úmidos;
• Ventilação Local Exaustora;
• Ventilação Geral Diluidora.
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Capítulo 1. Introdução a Ventilação
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forma irão respirar contaminantes mesmo que diluídos e às vezes poderão estar tão
próximos da fonte que não haverá tempo de diluição.
A Ventilação Local deve capturar a substância tóxica antes de ela conseguir chegar
a se espalhar no ar e vir alcançar a sua zona respiratória.
Vejamos alguns fatos sobre ventilação:
o
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Capítulo 1. Introdução a Ventilação
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• Construção civil:
Polimento de fachadas, cavação de poços e túneis - Sílica e asbesto. Agroindústria
- silos e granjas. Síndrome da Poeira Tóxica Orgânica. Grãos, fibras, algodão e
cana de açúcar.
• Siderúrgicas e metalúrgicas:
Coque, corte de tijolo refratário, jateamento abrasivo, esmerilhamento, polimento,
lixamento, fundição e shake-out. Sílica livre cristalizada, óxido de ferro, silicatos e
carbonatos.
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• Madeireiras:
Corte, desbaste, lixamento e acabamento.
• Tintas:
Sais de chumbo, óxido de zinco, óxido de ferro, óxido de cromo (pigmentos).
• Baterias:
Ácido sulfúrico.
• Indústrias de borracha:
Aminas aromáticas e solventes orgânicos como o tolueno, disocianato, isocianatos
e benzeno.
• Indústrias de plásticos:
Tetracloreto de carbono, dissulfeto de carbono.
• Indústrias de calçados:
Colagem libera hexano e tolueno.
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Capítulo 1. Introdução a Ventilação
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• Indústria de madeira:
Hexano, xileno, tolueno, formaldeído.
• Indústria gráfica:
BTX, hexano.
• Indústria de cervejaria:
Limpeza libera tricloroetileno.
• Indústria do papel:
Solventes orgânicos.
• Cervejaria:
Fermentação libera dióxido de carbono.
• Frigoríficos e refrigerantes:
Vazamento de gases refrigerantes como amônia e clorofluorcarbonos.
• Coque:
Monóxido de carbono.
• Papel:
Dióxido de enxofre e gás sulfídrico na preparação da pasta de papel.
1.4. FUNDAMENTOS
1.4.1. ASPECTOS GERAIS
A mais importante medida de controle de poluição do ar é a ventilação de
operações, equipamentos, processos e ambientes que produzem e emitem
contaminantes.
A ventilação industrial evita a dispersão de poluentes tóxicos e inflamáveis e/ou
promove a sua diluição, como também mantém e promove o conforto térmico.
O projeto inicia-se com a delimitação da área, equipamentos poluentes,
trabalhadores expostos e o selecionamento do tipo de sistema e equipamentos a serem
utilizados.
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Capítulo 1. Introdução a Ventilação
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1.4.2. DEFINIÇÕES
A ventilação industrial é a movimentação intencional do ar no ambiente de trabalho,
projetada, executada, instalada, operada, mantida e alterada para atender as
necessidades de saúde, segurança, conforto, eficiência e bem-estar dos trabalhadores, e
proteção à propriedade e à produção (materiais, processos e equipamentos).
ASHRAE - Processo de se retirar ou fornecer ar por meios naturais ou mecânicos
de ou para um recinto. Tal ar pode ou não ter sido previamente condicionado.
ABNT - Processo de renovar o ar de um recinto.
1.4.3. OBJETIVOS
• Objetivo Geral
9 O objetivo fundamental da ventilação é controlar a qualidade do ar de um
recinto fechado.
• Objetivos Específicos
9 Com a ventilação podem ser controladas a vazão, a velocidade, a pureza, a
pressão e a distribuição do ar no recinto.
9 Dentro de certos limites a ventilação também pode controlar a temperatura e
a umidade do ar em um recinto fechado.
1.5. AR CONDICIONADO
É o processo de tratamento de ar que controla simultaneamente temperatura,
umidade, pureza e distribuição para atender as necessidades do(s) (ocupantes do)
ambiente condicionado.
Como exemplo da necessidade de utilização destacam-se as seguintes áreas:
Importante:
As aberturas devem ser projetadas, construídas, instaladas, localizadas e
controladas de forma a agir de forma cooperativa.
Q (m3/h)
Nº de trocas de ar / h =
V (m3)
Vazão por pessoa (m3/h ou cfm por pessoa)
Este critério é baseado na vazão de ar necessária por pessoa, de modo a remover
odores e fumaça.
Quadro 1.1.
Calcular a vazão (Q) em m3/h necessária para ventilar um banheiro público com as
Onde:
Q = Vazão de ar (m3/h)
V = Volume de ar (m3)
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Capítulo 1. Introdução a Ventilação
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1.8.1. CAPTORES
1.8.1.1. Introdução – Captores de Exaustão
O captor é uma peça ou dispositivo especialmente projetado para enclausurar o
contaminante e estabelecer uma corrente de ar para o seu interior, pela manutenção da
diferença de pressões entre o ar ambiente e o ar existente no interior do captor. O
movimento dos contaminantes para o captor pode ser natural ou forçado. O caso de
movimento natural é aquele em que as partículas são produzidas com velocidade inicial
(ex.: politriz, esmeril) ou sobem devido a diferença de peso específico (ex.: lareira,
churrasqueira).
No caso de não terem velocidade inicial, faz-se com que os contaminantes sejam
capturados, criando em torno dos mesmos uma corrente de ar chamada vazão de
controle com uma determinada velocidade de controle ou captura.
Nota:
a) Cabines de pintura
b) Captores externos laterais para galvanoplastia
c) Captores receptores para esmeris e politrizes
d) Captores enclausurantes para operações de transporte e beneficiamento de minérios
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Capítulo 1. Introdução a Ventilação
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Capítulo 1. Introdução a Ventilação
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1.8.2. VENTILADORES
1.8.2.1. Definição - Ventiladores
Os ventiladores são máquinas de fluxo em que o meio operante é um gás que
normalmente é o ar. Podemos compará-los em parte com as turbinas hidráulicas,
bombas centrífugas e axiais. Como equipamentos normalmente são montados em um
conjunto moto-gerador, sendo chamado conjunto moto-ventilador.
O termo ventilador se refere a qualquer dispositivo que possa criar fluxo de ar
requerido em um Sistema de Ventilação Local Exaustora.
Os ventiladores como máquinas de fluxo, o trabalho mecânico transforma-se em
energia cinética e uma parte em energia de pressão.
1.8.3. COLETORES
1.8.3.1. Definição - Coletores
São equipamentos que propiciam meios de limpeza do ar. Os coletores são usados
na separação dos contaminantes do ar transportados pelos S.V.L.E.
1.8.3.2. Objetivos
Os coletores são projetados, construídos, instalados, operados e mantidos visando:
• Adequar-se às leis ambientais, evitando riscos de poluição ou incômodo na área
de descarga dos efluentes;
• Prevenir a reentrada dos contaminantes na indústria controlando, coletando ou
filtrando o retomo do ar de descarga;
• Proteger ventiladores dos efeitos dos poluentes, como entupimento, abrasão,
corrosão ou desbalanceamento;
• Permitir a recirculação de ar em ambientes interiores climatizados;
• Recuperar materiais valiosos.
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Capítulo 1. Introdução a Ventilação
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• Q - Vazão de ar em m3/h, (metros cúbicos por hora) m3/min, (metros cúbicos por
minuto) m3/s (metros cúbicos por segundo) ou pés3/min (pés cúbicos por minuto)
CFM (cubic feet per minute).
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Capítulo 1. Introdução a Ventilação
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1.10. TESTES
1. Em relação as medidas de controle, julgue se são verdadeiras ou falsas as
afirmações abaixo e escolha a alternativa com a seqüência correta (de cima para
baixo):
I. As medidas de controle são classificadas em Medidas de Controle de Engenharia,
Administrativas ou Pessoais.
II. As Medidas de Controle de Engenharia são: Substituição de
Materiais,Substituição ou Modificação de Operações, Processos e Equipamentos,
Isolamento – Enclausuramento por Barreiras Mecânicas, Métodos Úmidos,
Ventilação Local Exaustora, Ventilação Geral Diluidora.
III. As Medidas de Controle Administrativas são: Normas, Permissões de Trabalho,
Práticas Seguras de Trabalho e Ordens de Serviço, Métodos Seguros de Trabalho,
Manutenção e Limpeza, Armazenamento e Rotulagem Adequados, Sinalização,
Rotas de Fuga e Avisos, Vigilância e Prevenção do Impacto Ambiental.
IV. As Medidas de Controle Pessoal são: Exames Médicos Periódicos, Treinamento
e Educação - Capacitação de Trabalhadores, Limitação da Exposição – Rodízio ou
Rotação de Tarefas, Higiene Pessoal, Equipamentos de Proteção Individual,
Seleção; Adaptação/Vedação; Manutenção; Treinamento e Ventilação Local
Exaustora.
a) V V V V.
b) F F F F.
c) F F F V.
d) V V V F.
e) V F F F.
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Capítulo 1. Introdução a Ventilação
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a) V V V V.
b) F F F F.
c) F V F V.
d) V F V F.
e) F F V V.
a) F F F F.
b) V F V V.
c) V V F F.
d) F V F F.
e) F F V V.
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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OBJETIVOS DO ESTUDO
Apresentar os tipos de ventilação disponíveis, suas aplicações e alguns conceitos
básicos que serão utilizados nos cursos.
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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2.1. INTRODUÇÃO
A ventilação é uma técnica disponível e bastante efetiva para controle da poluição
do ar de ambientes de trabalho e mesmo de ambientes residenciais e de lazer. A sua
adequada utilização promove a diluição ou retirada de substâncias nocivas ou incômodas
presentes no ambiente de trabalho, de forma a não ultrapassar os limites estabelecidos
na legislação (Limites de Tolerância) ou os níveis aceitáveis ou recomendados. A
ventilação também pode ser utilizada para controlar a concentração de substâncias
explosivas e/ou inflamáveis agindo dessa forma no aspecto de segurança tanto do
trabalhador como dos bens materiais da empresa. A ventilação também é útil na
conservação de materiais e equipamentos. Finalmente, seu uso pode promover ou
auxiliar no conforto térmico dos ambientes de trabalho e ambientes em geral.
Na prática se tem verificado que muitos dos sistemas de ventilação instalados não
vem funcionando a contento, seja por falha de projeto, seja por construção ou
funcionamento fora das condições de projeto ou mesmo por falta de manutenção
adequada.
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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Figura 2.1. Diferença entre Ventilação Geral Diluidora e Ventilação Local Exaustora.
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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Quadro 2.1.
Que importância tem o fato do poluente estar na forma de gases ou vapores e na
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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2.4.2. VISCOSIDADE
Sobre os corpos fluidos ocorrem apenas os esforços de compressão e
cisalhamento . Os pontos de um fluido em contato com uma superfície sólida possuem a
mesma velocidade dos pontos desta com os quais estejam em contato (Princípio da
Aderência).
Seja uma F aplicada sobre uma superfície de área A, de um fluido. Esta força pode
ser decomposta em uma força normal de compressão ( FN ) e outra tangencial ( Ft ). Esta
força tangencial ocasiona então a tensão de cisalhamento (τ).
Ft
τ=μ
A
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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τ = μ dv
dy
Onde
µ é uma constante de proporcionalidade denominada viscosidade absoluta ou
dinâmica.
dv
é o gradiente de velocidades no eixo Y.
dy
O esforço de cisalhamento entre camadas e por conseqüência a viscosidade são
decorrentes de dois fenômenos:
• forças de coesão intermoleculares;
• transferência de momento.
P mg m
γ = = = ρ. g ,onde ρ =
V V V
P = peso
V = volume
m
ρ =
V
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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• Para líquido:
γ subst
γr =
γ água
• Para gases:
γ subst
γr =
γ ar padrão
ρ subst
ρr =
ρ água ( 4°C e 1ATM)
ρágua = 1.000kg/m3
• para gases:
ρ subst
ρr =
ρ ar padrão (21°C e 1ATM)
Unidades:
2
Sistema MKS* -m /s
2
Sistema MKS Giorgi - m /s
2
Sistema CGS - cm /s = Stoke
2
Sistema inglês - pé /s
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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2.4.3.6. Compressibilidade
Fluído incompressível é aquele cujo volume não varia com a variação de pressão.
m
Como n =
M
m = massa
M = massa molecular do gás
Tem-se:
m m RT
PV = RT ⇒ P = x
M M V
m
como ρ =
V
ρ RT PM
P= ⇒ ρ=
M RT
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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Quadro 2.2.
Suponha que o ar que entra num sistema de ventilação, instalado em uma empresa
em São Paulo (Pressão atmosférica de 704 mmHg ou 0,9263 atm), esteja na temperatura
de 120ºC e durante seu percurso no sistema sua temperatura caia para 70ºC. Qual será
((ρ2(SP) / (ρ1(SP))?
Sendo:
Densidade do ar na entrada = ρ1
Densidade do ar na situação 2 = ρ2
o
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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Quadro 2.3.
Se o sistema do quadro 2.2 for instalado em uma cidade ao nível do mar (Pressão
atmosférica de 760 mmHg ou 1 atm) qual seria a nova densidade do ar, na entrada do
sistema e na seção 2 (ρ2 (NM)) , considerando que a Massa Molecular (M) do ar seja 29.
Gases) resulta:
o
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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2.4.5. PRESSÃO
2.4.5.1. Pressão Estática (Pe)
É a pressão exercida por um fluído em repouso em um corpo imerso no mesmo.
PT = PE + PC
OBS.: A pressão total pode ser positiva, negativa ou nula em relação à pressão
atmosférica local.
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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Quadro 2.4.
Considere uma medição de pressões num ponto situado antes do ventilador
Regime: nº de Reynolds:
Laminar - Re < 2.000
Transição - 2.000 < = Re < = 2.500
Turbulento - Re > 2.500
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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v MÉDIA
= f (R / D ; Re)
v MÁXIMA
onde: R= Rugosidade
D= Diâmetro da Tubulação
P1 = h1.γ e P2 = h2. γ
Portanto:
P1 h1
=
P2 h 2
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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Pc PC
e para ar padrão ( ρ = 1,2 kg/ m ) ,
3
v = 2 × 9,8 × Assim, v = 4,43
ρ ρ
tem - se :
v = 4005 PC
ONDE : v = FPM ; P = " CA ; AR PADRÃO
C
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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Quadro 2.5.
Calcule a velocidade média numa seção de um duto onde a pressão cinética
dm °
= 0 ⇒ m° = constante
dt
ρ1.A1.v1 = ρ2.A2.v2
o
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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A1.v1 = A2.v2
v12 P v2 P
+ 1 + Z1 = 2 + 2 + Z 2
2g γ 2g γ
v12 P v2 P
+ 1 + Z 1 + W = 2 + 2 + Z 2 + ΔP (PERDAS)
2g γ 2g γ
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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2.5. TESTES
1. É relativamente comum o leigo dizer que um corpo flutua no ar porque ele é mais
leve que o ar. Está correta esta afirmação?
a) Sim, pois ele está flutuando no ar realmente.
b) Não, o correto é dizer que o corpo tem densidade menor que a densidade do ar.
c) Depende do corpo.
d) Depende da composição do ar.
e) Não, o correto é dizer que o corpo tem densidade maior que a densidade do ar.
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Capítulo 2. Classificação de sistemas de ventilação e conceitos básicos
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Capítulo 3. Taxas de Ventilação
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OBJETIVOS DO ESTUDO
Apresentar e reconhecer as necessidades humanas de ventilação e respectivas
taxas de ventilação recomendadas.
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Capítulo 3. Taxas de Ventilação
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Capítulo 3. Taxas de Ventilação
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Capítulo 3. Taxas de Ventilação
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Tabela 3.3. Taxas de ventilação para controle de odores corporais segundo a ASHRAE.
ÁREA FUNCIONAL TROCAS DE AR POR HORA
Hospitais 8 - 12
Hospitais (salas de operação) 10 - 15
Laboratório de animais 12 - 16
Auditórios 10 - 20
Padaria e confeitaria 20 - 60
Boliches 15 - 30
Igrejas 15 - 25
Salas de aula 10 - 30
Salas de conferência 25 - 35
Lavagem de pratos 30 - 60
Lavagem a seco 20 - 40
Fundições 5 - 20
Garagens 6 - 30
Cozinhas 10 - 30
Lavanderias 10 - 60
Bibliotecas 15 - 25
Salas de depósito 2 - 15
Pequenas oficinas 8 - 12
Berçários 10 - 15
Escritórios 6 - 20
Pintura e polimento 18 - 22
Radiologia 6 -10
Restaurantes 6 - 20
Lojas pequenas 18 - 22
Residências 5 - 20
Equipamentos telefônicos 6 - 10
Salas de controle de tráfego aéreo 18 - 22
Toaletes 8 - 20
Fonte: ASHRAE, guide and data book
Nota : consultar a nova norma ASHRAE 62-1989 para valores atuais.
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Capítulo 3. Taxas de Ventilação
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Atividade; peso;
Metabolismo Pouco Efeito. Área superficial;
idade; sexo.
Temperatura de bulbo úmido; Habilidade de suar;
Evaporação (E) Temperatura de bulbo seco; Área superficial;
Velocidade do ar. Vestimenta.
Diferença de temperatura entre corpos; Área superficial;
Radiação (R)
Emissividade das superfícies. Vestimenta.
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Capítulo 3. Taxas de Ventilação
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Capítulo 3. Taxas de Ventilação
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Figura 3.2. Ábaco pata determinação da temperatura efetiva para homens nus da cintura
para cima.
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Capítulo 3. Taxas de Ventilação
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Tabela 3.5. Condições ambientais máximas que podem ser toleradas em trabalhos
diários por homens saudáveis aclimatados e usando roupa de verão.
Umidade Velocidade de Ar
Atividade Relativa 0,13 m/s 0,5 m/s 1,5 m/s
(%) TBS (°C) TBU (°C) TBS (°C) TBU (°C) TBS (°C) TBU (°C)
80 31,7 28,9 32,8 29,4 33,9 30,6
Trabalho
60 34,4 27,8 35,6 28,9 36,7 29,4
Leve, no
40 37,8 26,1 38,3 27,2 39,4 27,8
Verão
20 42,8 23,9 43,3 23,9 43,3 23,9
(TEC=29,4)
5 48,3 20,6 47,8 20,6 47,2 20,0
80 28,3 25,6 30,0 27,2 31,7 28,3
Trabalho
60 31,1 31,1 32,2 25,6 33,9 26,7
pesado, no
40 33,9 22,8 35,0 23,9 36,1 24,4
verão
20 37,8 20,6 38,3 21,1 38,9 21,1
(TEC=26,7)
5 41,7 17,8 41,7 17,8 41,1 17,2
Trabalho 80 25,6 22,8 27,2 27,2 29,4 26,1
leve ou 60 27,2 21,7 29,4 23,3 31,1 24,4
pesado no 40 30,0 20,0 31,7 21,1 32, 8 22,2
Inverno 20 32,8 17,2 33,9 18,3 34,4 18,9
(TEC= 23,9) 5 36,1 14,4 36,1 14,4 36,1 15,0
OBS: TBU Corrigida para radiação (TBU pseudo); TEC em 0C . Fonte : Industrial Ventilation
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 3. Taxas de Ventilação
48
temperatura do ar a ser utilizado para troca de calor com o corpo não deveria exceder a
27°C. O ar a altas velocidades pode ser utilizado para alívio de carga térmica diretamente
sobre o trabalhador.
A Tabela 3.6. mostra valores de velocidade do ar recomendados para várias
situações.
2. EXPOSIÇÃO INTERMITENTE
Sopro sobre o trabalhador.
- Carga térmica e atividade Leve. 5,0 - 10,0
- Carga térmica e atividade Moderada. 10,0 - 15,0
- Carga térmica e atividade Pesada. 15,0 - 20,0
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 3. Taxas de Ventilação
49
H = A . U . Δt
onde:
Quadro 3.1.
Estimar a quantidade de calor sensível transmitida através de uma determinada
Dados:
A = 100 m2
U = 10 Kcal/h.m2.°C
Δt = 10 °C
Resolução:
1
U = e R = R S EXT + R I + R S INT
R
o
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Capítulo 3. Taxas de Ventilação
50
H S = m CP (t e - t i ) = ρ Q CP (t e - t i )
ou seja
HS
QS =
ρ CP (t e - t i )
H S (kcal / h)
Q S (m 3 / h) =
0,29 x Δt ( 0 C)
lb Btu
Em unidades inglesas, com ρ = 0,075 3
e CP = 0,24
pé lb 0 F
tem-se:
H S (Btu / min)
Q S (cfm) =
0,018 x Δt ( 0 F)
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 3. Taxas de Ventilação
51
ou usualmente:
H S (Btu / hora)
Q S (cfm) =
1,08 x Δt ( 0 F)
HL
QL =
H V x ρ x (U e - U i )
onde:
HL = calor latente introduzido no ambiente
HV = calor latente de vaporização específico da água
ρ = densidade do ar
Ue = umidade absoluta do ar externo
Ui = umidade absoluta do ar interno
Para unidades métricas e nas condições usuais de pressão e temperatura tem-se:
HL (Kcal / hora)
Q L (m 3 / h) =
583 x 1,2 x ΔU (kg água/kg ar seco)
HL (Kcal / hora )
Q L (m 3 / h) =
700 x ΔU (kg água/kg ar seco)
H (Btu / hora )
Q L (cfm) =
0,67 x ΔU ( grão de água / lb de ar sec o)
o
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Capítulo 3. Taxas de Ventilação
52
3.3. TESTES
a) Verdadeira
b) Falsa
o
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Capítulo 3. Taxas de Ventilação
53
10. O ar a altas velocidades não pode ser utilizado para alívio de carga térmica
diretamente sobre o trabalhador.
a) Verdadeira.
b) Falsa.
o
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Capítulo 4. Ventilação Geral
54
OBJETIVOS DO ESTUDO
Apresentar os parâmetros que regem a ventilação geral, seus diversos usos e
limitações e modelos de cálculo.
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 4. Ventilação Geral
55
Figura 4.1. Gráfico de variação da vazão para áreas desiguais de entrada e saída do ar.
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 4. Ventilação Geral
56
Quadro 4.1.
Considere uma confecção de roupas com uma das janelas voltadas para a direção
vento predominante da região no verão e com velocidade média de 2,4 m/s nesta
estação do ano. Estas janelas têm área livre total para entrada do ar de 12 m2. A saída
natural do ar é pela parede em frente, que possui área total livre de 4 m2. Calcule a vazão
de ar de ventilação natural deste galpão, pela ação do vento, assumindo que não haja
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 4. Ventilação Geral
57
o
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Capítulo 4. Ventilação Geral
58
v = k 2gh
Δt
v =k 2 x 9,8 x H x
tQ
Δt
v = 4,43 k Hx
tQ
Δt
v = 8,02 k Hx
tQ
Para T Q na faixa usual (300 a 400 K), k = 0,5 e v expresso em m/h tem-se:
= 430 x H x Δt
o
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Capítulo 4. Ventilação Geral
60
Com base neste fato, Emswiler (1926) citado por Hemeon (1963) desenvolve a
fórmula a seguir:
A I 2 ( Δt)I
H( ) x
AS ( Δt)S
sendo HNI = H - HNS , tem - se : HNS =
A I 2 ( Δt)I
1+ ( ) x
AS ( Δt)S
o
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Capítulo 4. Ventilação Geral
61
Quadro 4.2.
Considere o galpão do quadro 4.1 mas modificado com a instalação de um
lanternim ao longo do telhado, com área livre para saída do ar de 4 m2, mantendo-se
A área a ser considerada é a menor entre entrada e saída do ar. Neste caso a
Assim,
diferentes temos que aplicar a correção para áreas desiguais por meio da Figura
4.1. A relação entre Ae/As = (4 + 12) / 4 = 4. Pelo gráfico da Figura 4.1 têm-se
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 4. Ventilação Geral
62
2 2
Q VT = Q V + Q T
Importante: No caso de uso de abertura superior para saída do ar, tipo lanternim
por exemplo, esta deverá estar protegida contra a ação negativa do vento, adotando-se
proteções laterais, conforme mostrado na Figura 4.3.
Quadro 4.3.
Considere agora a ação conjunta vento-gradiente de temperatura neste galpão da
descrito no Quadro 4.2. Qual será a vazão combinada vento-temperatura resultante neste
galpão?
Nesta situação a entrada do ar pela ação do vento se dará pela janela frontal a
direção do vento e que tem área de 12 m2 e a saída será pelo lanternim, com área
de 4 m2. Não se considera a área das janelas da parede oposta a esta, pois ali
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 4. Ventilação Geral
63
(Ae= 12m2 e As= 4 m2), onde Ae/As = 12/4 = 3 e y = 34%, será de:
o
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Capítulo 4. Ventilação Geral
64
recomendado utilizar a VGD para substâncias com TLV a partir de 100 ppm. Em
outros casos fica dependendo de ponderações específicas;
• Geração do poluente relativamente uniforme de forma a evitar o super
dimensionamento para suportar os picos de geração;
• As fontes estão dispersas no ambiente dificultando a utilização de ventilação
local exaustora.
Sendo:
Q = Vazão de ar necessária à diluição (m3/h)
G = Taxa de geração do poluente (kg/h)
M = Massa molecular do poluente (kg/kg.mol)
24,1 = Volume em m3 ocupado por 1 kg mol de qualquer gás a 21°C e 1 atm.
LT = Limite de Tolerância do poluente considerado (ppm)
106 = Fator de conversão do LT de ppm para partes por partes
K = Fator de efetividade da distribuição do ar. Em geral varia de 1,5 a 10 (vide
Tabela 4.1)
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 4. Ventilação Geral
65
Entrada de ar por
aberturas normais Não se recomenda
6 a 10 3a6
existentes e saída por o uso de VDG
exaustores de parede
Fonte: ACGIH (Industrial Ventilation)
o
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Capítulo 4. Ventilação Geral
66
Figura 4.4. Valores do fator “K” sugeridos em função das localizações de entrada e de
exaustão.
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 4. Ventilação Geral
67
Quadro 4.4.
Considere uma fábrica de cintos que utiliza no processo a operação de aplicação
manual de cola em bancada e que contêm 60% de solvente xilol (xileno comercial). O
consumo médio de cola por hora é de 2 litros. Qual será a vazão necessária para diluir o
solvente ao nível do TLV, considerando ambiente com entrada de ar por bons difusores
trabalhador tem-se:
Onde:
Pela Tabela 4.1 o valor de k varia de 3 a 6. Como o Xileno tem TLV de 100
situação melhor que somente saída por janelas, vamos utilizar um valor menor.
QN = (G/M)x24,1x(106/TLV)xk = (1,0572/106,16)x24,1x(106/100)x5
QN = 12.000m3/h
o
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Capítulo 4. Ventilação Geral
68
C1 C C
+ 2 + ..... + N > 1
LT1 LT2 LTN
A taxa de ventilação para mistura de poluentes com efeitos aditivos será então a
somatória das taxas de ventilação individuais ou seja:
QN (MIST) = ΣQ i
QN (MIST) = Maior Qi
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 4. Ventilação Geral
69
Quadro 4.5.
Suponha que um outro fabricante fornecedor de cola para produtos de couro
apresente proposta à empresa do quadro 4.4 com preço de venda menor que o atual só
que o solvente desta cola é o toluol (tolueno comercial). Considerando que o tolueno tem
TLV = 50 ppm, você acha que a vazão calculada no quadro 4.4 seria suficiente para o
Tabela 4.1, situação em que não se recomenda o uso da ventilação geral diluidora.
O correto neste caso seria não utilizar um solvente mais tóxico, mas se fosse o
caso de utilizá-lo seria então necessário adotar a ventilação local exaustora para
G 102 f
QN = x 24,1 x x S
M LIE B
sendo:
QN = taxa de ventilação necessária (m3/h)
G = taxa de emissão de substância (kg/h)
M = massa molecular da substância (kg/kg mol)
LIE = limite inferior de Explosividade (%)
fs = fator de segurança. Em geral usa-se
fs = 4 (25% do LIE)
fs = 5 (20% do LIE)
B = correção para temperatura tendo em vista que o LIE varia com a temperatura
B = 1 para t < 120 0C
B = 0,7 para t > 120 0C
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 4. Ventilação Geral
70
Quadro 4.6.
Calcule a vazão de diluição para evitar incêndio na aplicação da cola com xilol
para manter a concentração a 20% do limite inferior de explosividade (LIE) que é de 1%.
Compare o valor encontrado com a vazão necessária par proteção à saúde, conforme
kg/hora.
Assim tem-se:
QN (incêndio) =
explosão). Observa-se então que a diluição para proteção à saúde é suficiente para
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 4. Ventilação Geral
71
4.3. TESTES
1. Como a ventilação natural é promovida pelo vento e por gradientes de
temperatura, sua confiabilidade é muito alta.
a) Verdadeiro.
b) Falso.
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
72
OBJETIVOS DO ESTUDO
Introduzir a ventilação local exaustora mostrando seus componentes e suas
funções; Apresentar os aspectos relacionados à captação do poluente com a definição
dos tipos de captores mais comuns, modelos de cálculo da vazão de captação do
poluente, conceituação de velocidade de captura e seus valores segundo condições
específicas, bem como os aspectos que interferem negativamente na eficiência de
captação.
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
73
5.1. COMPONENTES
A ventilação local exaustora capta os poluentes diretamente na fonte evitando desta
forma a dispersão dos mesmos no ambiente de trabalho. Pode-se deduzir portanto que
esse tipo de ventilação é mais adequada à proteção da saúde do trabalhador. Um
sistema de ventilação local exaustora é composto das seguintes partes, conforme
mostrado na Figura 5.1:
• CAPTORES - os captores são os pontos de entrada dos poluentes mais o gás
carreador no sistema. O gás carreador é em geral o ar ou um fluido com
propriedades próximas da do ar.
• DUTOS - tem a função de transportar o fluido carreador dos poluentes. Podem
ser divididos em tramos ou ramais, duto principal e chaminé.
• EQUIPAMENTO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR (ECP) - o
equipamento de controle da poluição do ar é destinado à limpeza do ar exaurido
antes do seu lançamento na atmosfera, incluindo tudo o que é necessário para o
seu funcionamento, como por exemplo, trocadores de calor e pré-coletores. O tipo e
eficiência destes equipamentos dependerão de um conjunto de fatores, tais como:
tipo de poluentes (gases, vapores ou partículas), toxicidade dos poluentes, tamanho
das partículas, normas locais de controle de poluição e localização da indústria.
• CONJUNTO VENTILADOR-MOTOR - o conjunto motor-ventilador fornece a
energia necessária para movimentar o fluido e vencer todas as perdas de cargas do
sistema.
• CHAMINÉ - a chaminé é parte integrante do sistema de transporte do gás
carreador dos poluentes e é a parte final do sistema cuja finalidade é o lançamento
do gás carreador mais a emissão residual na atmosfera.
O projeto, instalação e o funcionamento adequado de cada uma das partes são
importantes para a eficiência e eficácia do sistema como um todo, influenciando portanto
na performance final do mesmo.
o
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Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
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o
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Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
75
o
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Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
76
Na Figura 5.3 está mostrado o captor tipo coifa com sugestões de dimensões e
condições conforme ACGIH (Industrial Ventilation)
Figura 5.3. Captor tipo coifa com dimensões e condições sugeridas pela ACGIH
(Industrial Ventilation).
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
77
o
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Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
78
A crença existente de que os gases mais densos que o ar sempre se dirigem para o
solo não é verdadeira no caso de concentrações usuais em ambientes de trabalho. Os
gases e vapores emitidos no ambiente de trabalho se misturam com o ar e essa mistura
passa a se comportar como um todo, devendo então ser considerada a densidade da
mistura para os projetos de ventilação. Somente nos casos de altas emissões de gases
ou vapores mais densos que o ar é que consideraríamos a localização dos captores mais
próximos ao solo para evitar incêndio ou explosão. Essa condição em geral só ocorre em
casos de vazamentos acidentais com pluma densa. A Figura 5.6 ilustra essa situação.
o
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Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
79
o
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Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
80
o
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Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
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o
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Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
82
o
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Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
83
o
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Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
84
Quadro 5.1.
Considere um captor tipo coifa do tipo recomendado pela ACGIH (Figura 5.3) a ser
tanque retangular cujos lados medem 1,5 m x 1,0 m x 1,2 m. A coifa está localizada a
uma distância de 0,7 m da borda do tanque. Qual será a velocidade de captura a ser
Resolução:
de 0,5 m/s a 1,0 m/s. Como os poluentes são de baixa toxicidade, a velocidade de
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
85
Onde:
H = 0,7 m (dado)
Quadro 5.2.
Considere do quadro 5.1 agora uma chapa quente retangular de uma lanchonete,
com as mesmas dimensões do tanque (lados medindo 1,5 m x 1,0 m e altura de 1,2 m). A
borda da coifa também estará localizada a 0,7 m da chapa quente, mas adotaremos
fechamento por vidro nas laterais direita e esquerda e na parte de trás da chapa, ou seja,
somente há possibilidade de emissão pela parte da frente (lado maior), onde está o
trabalhador. Qual será a velocidade de captura a ser adotada neste caso e a vazão
velocidade? Dica: considerar que não é o caso de cálculo específico para fonte quente.
Resolução:
de 0,5 m/s a 1,0 m/s. Vamos adotar, para este caso, poluentes de média toxicidade,
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
86
O cálculo da vazão da coifa neste caso está facilitado, pois a área aberta é
toxicidade, ou seja, mais tóxicos que os do quadro 5.1, a vazão necessária é bem
menor porque a área aberta por onde poderia haver escape dos poluentes diminuiu.
Esta medida deve ser adotada sempre que possível, pois representa economia e até
protege mais o trabalhador por ser menos susceptível à fuga dos poluentes para o
ambiente.
o
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Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
87
Q = 4,043.A d . Pc (média )
A Pressão Estática do Captor (Pec) representa a energia a ser fornecida ao fluido
para se movimentar até atingir a velocidade do duto (em geral correspondente a 1 Pc, em
termos de pressão, pois usualmente o fluido está parado ou quase parado zona de
entrada do captor) e para vencer a perda de carga (resistência) do captor desde sua
entrada até o início do duto (ΔPE).
1 - Ce 2
ΔPE = Kc.Pc sendo Kc = 2
Ce
o
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Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
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o
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Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
89
Entrada em forma de
0,98 0,04 PC
cone
0,78 0,65 PC
Captor típico para
rebolos abrasivos
Saída com afunilamento
0,85 0,40 PC
Fonte: Mesquita et al (1988)
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
90
COEFICIENTE DE
PERDAS DE ENTRADA
ENTRADA
Redondo Retangular Redondo Retangular
15° 0,15 0,25 0,93 0,89
30° 0,08 0,16 0,96 0,93
45° 0,06 0,15 0,97 0,93
60° 0,08 0,17 0,96 0,92
90° 0,15 0,25 0,93 0,89
120° 0,26 0,35 0,89 0,86
150° 0,40 0,40 0,84 0,82
o
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Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
91
Quadro 5.3.
Considere um duto como o da Figura 5.11, mas com entrada suavizada (cônica),
pressão estática deste captor, para uma velocidade média no duto de 15 m/s.
Considerando ar com densidade de 1,1 kg/m3, qual será a vazão na entrada deste captor
Resolução:
a) coeficiente de entrada
Como ΔPe = K . Pc o fator de perda de carga neste caso vale 0,04 (K=0,04).
b) pressão estática
o
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Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
92
captor, será: PEc = -(1Pc + K.Pc) = -(1 x 12,612 + 0,04 x 12,612) = -13,12 mmH2O
c) vazão do captor.
Considerando que o diâmetro (D) do duto é de 0,3 m sua área transversal será
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 5. Ventilação Local Exaustora - Captores
93
5.3. TESTES
1. Para otimizar a eficiência de captação de poluentes deve-se:
I- Escolher um captor adequado para o caso em estudo;
II- Localizar o captor o mais próximo possível da fonte de emissão;
III- Adotar velocidade de captura de acordo com as condições específicas do caso e
calcular a vazão de captação necessária de acordo com modelos recomendados.
4. O captor tipo coifa é de uso geral e não há restrições quanto à sua utilização.
a) Verdadeiro.
b) Falso.
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 6. Ventilação Local Exaustora - Dutos
94
OBJETIVOS DO ESTUDO
Conhecer a finalidade de utilização dos dutos de exaustão e os métodos
recomendados de projeto.
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 6. Ventilação Local Exaustora - Dutos
95
Velocidade mínima
Tipo de partícula
(m/s)
o
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Capítulo 6. Ventilação Local Exaustora - Dutos
96
Quadro 6.1.
Calcular a área e o diâmetro de um duto para uma vazão Q = 10.000 m3/h e
velocidade V = 15 m/s.
Resolução:
a) área
Sendo: Q = v x A
2,78 = 15 x A
A = 0, 18533 m2
b) diâmetro: sendo
= 0,486 m = 486 mm
o
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Capítulo 6. Ventilação Local Exaustora - Dutos
97
o
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Capítulo 6. Ventilação Local Exaustora - Dutos
98
o
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Capítulo 6. Ventilação Local Exaustora - Dutos
99
6.4. SINGULARIDADES
Singularidade é qualquer elemento do sistema que causa distúrbio no fluxo de ar,
como por exemplo os cotovelos, junções, contrações, expansões etc.. As singularidades
representam pontos de perda de carga localizada. Todos esses elementos devem ser
projetados, de preferência, como regra geral, na geometria que ocasione a menor perda
de carga possível.
Por exemplo, os cotovelos deveriam ser de raio de curvatura igual a 2,5D; as
junções deveriam ângulo de entrada máximo de 30 graus; as contrações e expansões
deveriam ser suaves etc.
Deve-se ressaltar que os sistemas projetados com singularidades fora das
recomendações acima podem funcionam bem apesar de que às custas de maior potência
e em conseqüência com custo operacional mais elevado. Muitas vezes a disponibilidade
do mercado conduz à utilização de singularidades de maior perda de carga.
As perdas das cargas em singularidades são baseadas em dados práticos, onde
geralmente elas são expressas em fração da pressão cinética no duto (Tabelas 6.2, 6.3 e
6.4) ou em comprimento equivalente em duto reto.
6.4.1. COTOVELOS
A perda de carga em cotovelos depende basicamente do raio de curvatura, da
forma do duto e do ângulo de mudanças de direção. A Tabela 6.2 fornece as perdas de
carga em cotovelos de 90° com seções transversais circulares e retangulares em fração
da pressão cinética no duto para vários valores de raio de curvatura. Para cotovelos com
mudanças de direção diferentes de 90°, calcula-se a perda para cotovelo de 90°,
multiplicando-se o valor pelo fator de correção constante da mesma tabela.
o
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Capítulo 6. Ventilação Local Exaustora - Dutos
100
o
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Capítulo 6. Ventilação Local Exaustora - Dutos
102
Pe(maior )
Q corrigida = Q inicial ⋅
Pe(menor)
• Quando houver uma diferença entre as pressões estáticas menor que 5%, o
sistema é considerado balanceado, ignorando-se o pequeno erro. Prossegue-se na
elaboração ou revisão do projeto com o maior valor da pressão estática calculada
até o ponto.
A elaboração do projeto de um sistema balanceado com o uso de registros é mais
simples e rápido, devendo levar em consideração a velocidade mínima de transporte.
Este tipo de sistema apresenta maior flexibilidade, permitindo alterações desejadas de
vazão posteriormente, dentro de certos limites. Apresenta contudo diversas
desvantagens, como por exemplo, a maior presença de pontos de deposição de
partículas; pós abrasivos podem desgastar as válvulas de balanceamento ocasionando
desbalanceamento do sistema; o balanceamento pode ser alterado pela ação dos
operadores, ocasionando alterações de vazões que certamente prejudicarão a captação,
podendo também, ocasionar deposição de partículas nas tubulações.
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 6. Ventilação Local Exaustora - Dutos
103
6.6. TESTES
1. Singularidade é qualquer elemento do sistema que causa distúrbio no fluxo de
ar, como por exemplo os cotovelos, junções, contrações, expansões etc..
a) Verdadeiro.
b) Falso.
o
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Capítulo 6. Ventilação Local Exaustora - Dutos
104
o
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Capítulo 7. Equipamentos de Controle de Poluição do Ar
105
OBJETIVOS DO ESTUDO
Apresentar e discorrer de forma sucinta sobre os equipamentos de controle da
poluição do ar, seus usos, eficiência e limitações.
o
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Capítulo 7. Equipamentos de Controle de Poluição do Ar
106
7.1. INTRODUÇÃO
O tratamento de emissões atmosféricas é realizado através de equipamentos de
controle de poluição do ar. Nesses equipamentos são aplicados fenômenos físicos e/ou
químicos à mistura gasosa que contem os poluentes ("impurezas") de forma a separá-los
do gás que os transporta. Os mecanismos a serem aplicados dependerão do tipo de
natureza dos poluentes e do tipo de equipamento de controle utilizado.
A escolha de um equipamento de controle depende de vários fatores, entre os
quais o tipo e natureza dos poluentes, eficiência de controle desejada, condições locais e
custo.
Xi - X f
η= x 100
Xi
Sendo:
η = eficiência de controle (%)
Xi = quantidade de poluentes existentes na entrada do ECP
Xf = quantidade de poluentes existentes no fluxo gasoso após o ECP
Xi - Xf = quantidade de poluentes coletados pelo ECP
ηG = [1-(1-η1).(1-η2).(1-ηi)].100
onde:
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 7. Equipamentos de Controle de Poluição do Ar
108
7.3.3. FILTROS
Os filtros são uma denominação genérica para sistemas de coleta de partículas a
seco e que empregam basicamente três mecanismos: impactação inercial, interceptação
e difusão.
Os filtros podem ser divididos em filtros planos, de uso comum em sistemas de ar
condicionado e que podem também ser utilizados também para coleta a seco de névoas
de tinta em cabines de pintura, filtros tipo bolsa, aplicados em sistemas de ar
condicionado quando se requer eficiências mais altas de coleta das partículas, os filtros
absolutos, aplicados em casos especiais, quando se requer eficiências de coleta muito
altas, próximas a 100%, como a filtragem de ar para salas limpas, os filtros tipo cartucho
de aplicação na coleta de partículas líquidas (névoas) e o filtro-manga, muito comum no
controle da poluição do ar industrial. O material filtrante deve ser escolhido de acordo
com as condições do fluxo (temperatura, umidade, presença de substâncias ou materiais
alcalinos ou ácidos), características mecânicas exigidas e tipo de filtro adotado. Os
materiais mais comumente utilizados são o poliéster, fibra de vidro, lã de rocha, nylon,
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 7. Equipamentos de Controle de Poluição do Ar
109
7.3.4. LAVADORES
Os lavadores coletam partículas pelos mecanismos de impactação, intercepção e
difusão, mas agindo principalmente o mecanismo da impactação. É utilizado como coletor
final partículas de todos os tamanhos, tendo sua eficiência ditada principalmente pela sua
perda de carga. Podem ser utilizados também para a coleta de determinados gases e ou
vapores solúveis, sendo neste caso denominados de absorvedores.
Suas vantagens incluem a não formação secundária de poeiras; são em geral
compactos, exigindo pouco espaço para instalação; coletam partículas sólidas e líquidas,
adesivas ou não; pode tratar gases a altas temperaturas e altas umidades; pode
proporcionar alta eficiência de coleta para partículas pequenas (às custas de altas perdas
de carga), como é o caso do Lavador Venturi.
Apresentam como desvantagens e limitações tem-se a possibilidade de criar
problema de poluição das águas, necessitando de tratamento de efluentes líquidos para
evitar essa poluição; o material é coletado a úmido dificultando a sua reutilização; são
mais suscetíveis a problemas de corrosão; perda de carga alta para altas eficiências de
coleta; necessita material de construção especial (inox, fibra de vidro etc.); podem
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 7. Equipamentos de Controle de Poluição do Ar
110
apresentar pluma visível por condensação de vapor d'água, em dias frios; custo de
manutenção relativamente alto; pode apresentar problemas de incrustação; vida útil
menor que os que trabalham a seco (8 a 15 anos).
tratamento do ar, pela fórmula: ηt = Σ mi.ηi, onde mi é a fração em massa para a faixa i
de tamanho de partículas e ηi é a eficiência de coleta média para as partículas da
respectiva faixa i, i variando de 1 a n faixas.
Quadro 7.1.
Suponha que seja dada a distribuição em massa das partículas e as eficiências
ser instalado numa indústria. Calcule a eficiência de coleta total deste equipamento
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 7. Equipamentos de Controle de Poluição do Ar
112
ηt = 12+24+18+14,25+5 = 73,25%
7.4.1. CONDENSADORES
Utilizado para a remoção de vapores em altas concentrações e com pressão de
vapor alta. Apresenta como vantagem da sua utilização a possibilidade de recuperação
de produto. Sua desvantagem e limitação principal é a eficiência de coleta baixa para
concentrações típicas de fontes de poluição do ar.
Os dois tipos de condensadores utilizados são o de contato indireto, também
conhecido como condensador de superfície (“casco e tubo” por exemplo) e o de contato
direto como torres de spray, tipo jato e tipo barométrico onde o líquido refrigerante, em
geral a água, entra em contato com o fluxo gasoso.
7.4.2. ADSORVEDORES
A adsorção é um processo seletivo e que pode ser utilizado para a remoção de uma
grande variedade de vapores a baixas concentrações. A eliminação de muitos odores, os
quais em geral estão presentes em baixas concentrações, pode ser realizada com boa
eficiência através da adsorção.
O controle de emissões de solventes orgânicos em alguns casos a altas
concentrações, pode ser também feita através da adsorção com regeneração do material
adsorvente e com recuperação do solvente, como é o caso do controle de solventes
emitidos pelo sistema de lavagem de roupas a seco, de processos de impressão que
utilizam toluol como solvente, que, além da recuperação do solvente leva significativa
vantagem em relação à incineração, pela não necessidade de uso de combustível.
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 7. Equipamentos de Controle de Poluição do Ar
113
Em geral a adsorção é utilizada para vapores com massa molecular entre 45 e 130.
O material adsorvente de uso geral é o carvão ativado, mas a alumina ativada, as
peneiras moleculares e a sílica gel também podem tem uso em casos mais particulares.
O carvão ativado pertence ao grupo dos sólidos não polares e é o material mais
utilizado na prática. Ele é produzido pelo aquecimento de sólidos orgânicos (carvão,
coco, madeira dura, etc.) a aproximadamente 900oC, em atmosfera redutora. Esse
adsorvente é um dos mais antigos e é muito utilizado face à sua versatilidade,
disponibilidade e custo. Os adsorvedores com carvão ativado são extremamente efetivos
na remoção de poluentes gasosos e mesmo para gases e vapores presentes em baixas
concentrações, os mesmos podem ser projetados e operados a eficiências próximas a
100%.
Os usos típicos da adsorção com carvão ativado são: ácido acético; ácido caprílico;
acetato de etila; álcool etílico; álcool butílico; álcool butírico; álcool isopropílico; benzeno;
cloropicrina; cresol; fenol; fumaça de cigarro; gasolina; mercaptanas; odores corporais;
odores hospitalares; odores de perfumes; odores de óleos essenciais; ozona; piridina;
terebentina; tetracloreto de carbono; tolueno e em menor grau acetona; acroleína; cloro;
cheiro de fumaça de óleo diesel; gás sulfídrico.
7.4.3. INCINERAÇÃO
A incineração é um método eficaz no controle de gases e vapores de origem
orgânica. A combustão, que é o processo utilizado na incineração, transforma os
contaminantes combustíveis em dióxido de carbono e vapor de água, no caso de
combustão completa. A incineração também pode ser utilizada para a oxidação de
compostos inorgânicos como por exemplo o gás sulfídrico (H2S), que é um gás de odor
bastante desagradável, transformando-o em dióxido de enxofre e vapor de água. Neste
último caso temos a transformação de um gás poluente em outro também poluente,
porém, dependendo da quantidade de dióxido de enxofre que será formada, é melhor que
se tenha este último do que o odor desagradável do gás sulfídrico. A incineração também
pode ser utilizada na redução das emissões de monóxido de carbono e hidrocarbonetos
por fontes móveis (veículos) através do uso de combustores catalíticos.
No caso de fontes de poluição do ar, os poluentes geralmente estão presentes em
baixas concentrações e necessitam do fornecimento de energia suplementar, que deve
ser suprida pela queima de combustível auxiliar. O sistema de combustão catalítica utiliza
oxidação a temperaturas mais baixas que o de combustão por chama direta.
Os fatores principais para se alcançar altas eficiências de controle em incineradores
de chama direta são a temperatura da câmara de incineração, o tempo de permanência
dos poluentes na câmara de incineração (tempo de residência em geral acima de 0,5 s),
e a turbulência na câmara, que possibilitará maior contato entre o poluente e o oxigênio.
A faixa usual de temperaturas de incineração é de 750ºC a 850 ºC e de 0,5 s a 1,0 s para
o tempo de residência.
Três tipos básicos de equipamentos são utilizados para a incineração de gases e
vapores, quais sejam: Incinerador de chama direta (incinerador térmico) e o incinerador
catalítico e o “Flare” (queimador de gases). A incineração em uma câmara de combustão
já existente, na qual existe um outro uso principal, como é o caso da utilização de
o
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Capítulo 7. Equipamentos de Controle de Poluição do Ar
114
7.4.4. ABSORVEDORES
Os absorvedores são equipamentos utilizados na absorção de gases. A absorção é
uma transferência de massa (poluentes) da fase gasosa para a fase líquida (absorvente).
Os absorvedores usualmente utilizados são: torre de enchimento; torre de pratos; lavador
venturi; lavador de sprays.
Os usos típicos da absorção são para a remoção de dióxido de enxofre, gás
sulfídrico (H2S), gás clorídrico (HCl), cloro (Cl2), amônia (NH3), gás fluorídrico (HF), e
hidrocarbonetos leves.
O líquido absorvente mais comum é a água. No caso de absorção de dióxido de
enxofre são utilizadas principalmente a solução de soda cáustica, suspensão aquosa de
carbonato de cálcio ou cal e solução amoniacal. A absorção de hidrocarbonetos e
usualmente realizada com solventes orgânicos.
Os enchimentos são utilizados para aumentar a área disponível para transferência
da massa, no entanto podem ser também um foco de incrustação e entupimentos. A
eficiência de remoção do poluente é função do projeto e das condições de operação e de
manutenção do sistema. Em geral as eficiências práticas estão na faixa de 70 a 95%.
o
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Capítulo 7. Equipamentos de Controle de Poluição do Ar
115
7.4.5. BIOREATORES
Utiliza a ação de microorganismos para tratar os poluentes, é uma técnica recente
mais e ainda em desenvolvimento, para gases e vapores em geral em baixas
concentrações. São classificados divididos em biofiltros e biolavadores. Tem como
elemento principal a torre com enchimento de materiais do tipo composto de lixo
devidamente curado, cavacos de madeira, composto de lixo e terra diatomácea,
composto de lixo e carvão ativado e materiais sintéticos. Apresenta eficiência variável e
em geral menor que 90%. Os parâmetros que influenciam a eficiência de biofiltragem são
em especial, tempo de residência e velocidade superficial no leito, temperatura , pH e
umidade. Algumas aplicações típicas de bioreatores são: Controle de odor de estações
de tratamento de esgoto, usinas de compostagem de lixo, emissões de vapores de
solventes orgânicos (toluol, xilol por exemplo), gás sulfídrico e vapores de etanol e
metanol.
Os bioreatores têm como principais vantagens o fato de ser um processo natural e
de custo relativamente baixo. A principal desvantagem é a eficiência variável não tão alta
para atender situações mais exigentes, bem como a ausência de parâmetros de projeto
bem definidos, sendo necessário obtê-los ou de casos de sucesso, ainda muito raros no
Brasil mas espera-se que aumentem, ou por experimentos em escala de laboratório.
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 7. Equipamentos de Controle de Poluição do Ar
116
Quadro 7.2.
Considere uma gráfica de médio porte que utiliza o processo “off set” com impressão
com tinta cujo solvente é um óleo mineral, semelhante ao óleo diesel. Após a impressão o
material impresso entra numa estufa a 130ºC aproximadamente, onde a maior parte do
solvente evapora e esses vapores são captados por um sistema de ventilação local
temperatura do fluxo cai ao longo da tubulação, parte dos vapores condensa e forma uma
pluma branca com odor desagradável que está causando reclamações da população. A
tratamento das emissões. Discuta sobre as alternativas para resolver este problema de
poluição do ar da empresa?
assumindo que os mesmos não contenham cloro para que a sua queima não
resultem em compostos clorados que geralmente são tóxicos. É importante que seja
combustível auxiliar, que neste caso deve ser GLP ou gás natural. Esta solução
apresenta boa eficiência e confiabilidade e tem sido aceita pelo órgão ambiental.
o
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Capítulo 7. Equipamentos de Controle de Poluição do Ar
117
c) Lavador de gases não é uma alternativa recomendada para este caso pois
são substâncias pouco solúveis em água. Poderia coletar as névoas mas não
vizinhança.
aplicado esta técnica para casos semelhantes. Análise do custo das alternativas e
o
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Capítulo 7. Equipamentos de Controle de Poluição do Ar
118
o
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Capítulo 7. Equipamentos de Controle de Poluição do Ar
119
7.5. TESTES
1. Você foi requisitado para verificar um sistema de ventilação local exaustora
quanto à adequação do equipamento de tratamento das emissões de névoas de
ácido crômico (partículas líquidas) que são muito tóxicas e apresentam
granulometria fina. O equipamento instalado é um ciclone e a empresa está
localizada em zona mista comercial/residencial. Você considera adequada esta
solução?
a) Sim.
b) Não.
c) Preciso de mais dados para decidir.
d) Parcialmente adequada.
e) O caso não necessita de solução.
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
120
OBJETIVOS DO ESTUDO
Fornecer ferramentas de estudo do conjunto ventilador-motor-chaminé; Reconhecer
e avaliar os tipos de equipamentos mais recomendados deste conjunto.
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
121
8.1. IMPORTÂNCIA
O conjunto Ventilador-Motor fornece a energia necessária para movimentar o fluído
e vencer todas as perdas de carga (resistência) do sistema.
O ventilador é o coração de qualquer sistema de ventilação. Ele cria um diferencial
de pressão através do sistema que faz o ar fluir através do mesmo. A seleção do
ventilador adequado a sua performance são vitais para o correto funcionamento de todo o
sistema.
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
123
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
124
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
125
Deve-se recordar aqui que a pressão total é a soma algébrica das pressões estática
e cinética (Pt = Pe + Pc)
A potência requerida pelo ventilador (NRv) pode ser estimada pela fórmula:
Sendo:
Qv a vazão volumétrica,
Pt(v) a pressão total do ventilador e
Ev a eficiência mecânica total do ventilador.
A potência real deve ser obtida nas tabelas ou curvas características do ventilador
escolhido, a qual é válida para as condições especificadas na curva ou tabela. Para
condições de pressão e temperatura diferente daquela deve-se fazer a devida correção
pela relação de densidade da condição real e da condição da curva ou tabela
característica.
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
126
Quadro 8.1.
Calcular a potência requerida pelo ventilador que apresenta as seguintes
características técnicas:
Q = 10 m3/s
Pt = 100 mmca
Ev = 80% (0,8)
Resolução:
Logo:
A fórmula da potência em HP é:
Ev = 80% (0,8)
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
127
1
Pe (equiv) = Pe (real) x
Fd
1
Pt ( equiv ) = Pt (real) x
Fd
ρ real
sendo Fd = ( Fator de Densidade )
ρ curva
• Determinar o ponto de operação na curva característica utilizando a vazão real
e pressão equivalente, conhecendo-se então a eficiência mecânica do ventilador e
a rotação que serão válidas também para as condições reais.
• A potência equivalente (N<equiv>) servira para dimensionar o motor para
partida a frio e será igual a:
1
N(equiv) = Nv (real) x
Fd
3 2 5
Variações de acordo Q 1 ⎡ d1 ⎤ Pe1 ⎡ d1 ⎤ HP1 ⎡ d1 ⎤
com o tamanho do =⎢ ⎥ =⎢ ⎥ =⎢ ⎥
ventilador Q 2 ⎣ d2 ⎦ Pe 2 ⎣ d 2 ⎦ HP2 ⎣ d 2 ⎦
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
129
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
130
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
131
o
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132
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
133
Quadro 8.2.
Calcular a vazão e a pressão do arranjo em paralelo e série de um conjunto de dois
Resolução:
Q = 10 + 10
Q = 20 m3/s
Pe = 100 mmCA
Q = 10 m3/s
Pe = 100 + 100
Pe = 200 mmCA
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
134
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
135
8.10. INSTALAÇÃO
A instalação adequada do ventilador é um fator importante para que o ventilador
funcione sem vibrações, tenha vida útil dentro dos padrões aceitáveis e não ofereça
perigo às pessoas que trabalham nas suas proximidades. Lembre-se que o ventilador é
uma máquina rotativa com partes que se movimentam a altas velocidades e portanto
deve oferecer segurança durante sua operação. Os limites de temperatura e rotação
devem ser observados.
Não consulte apenas as recomendações do fabricante, mas cumpra também as
normas de segurança industrial. Só use ventiladores industriais que tenham sido
previamente balanceados.
A instalação do ventilador deve ser feita por pessoas especializadas, de preferência
pelo fabricante, ou sob sua supervisão ou orientação. A instalação deve ser precedida do
transporte, recepção, inspeções, manuseio e armazenagem adequados.
Para uma operação livre de problemas, utilize uma fundação.
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
136
8.12. MOTOR
O motor é um ponto fundamental no sistema, pois o não provimento da energia de
movimentação necessário significará alteração na condição de funcionamento do
ventilador e portanto na vazão por ele movimentada.
A potência do motor deve ser suficiente para fornecer a energia requerida pelo
ventilador e pelo sistema, em todas as condições em que trabalhará o sistema. A
potência requerida do motor (NRM) será a potência requerida do ventilador acrescida das
perdas por transmissão, ou seja:
NRV
N =
RM ET
8.13. CHAMINÉ
A chaminé é parte integrante do sistema de transporte dos poluentes que tem como
finalidade o lançamento do gás transportador, que contem a emissão residual, na
atmosfera. O seu projeto deve levar em consideração a proteção do ventilador contra
água de chuva quando este estiver localizado imediatamente antes da chaminé.
Para proteção contra chuva vários métodos podem ser utilizados conforme
mostrado na Figura 8.9. Deve-se ressaltar que a proteção tipo "chapéu chinês" não é
recomendada, em casos em que há necessidade de promover uma boa dispersão da
emissão residual na atmosfera e, como regra geral, não deve ser utilizada.
A boa prática de engenharia de controle de poluição do ar recomenda condições a
serem observadas no projeto de chaminés, em relação à altura e velocidade de saída dos
gases, que são basicamente as seguintes:
Altura mínima de 2,5 (duas e meio) vezes a altura da cumieira do prédio que
contém a chaminé ou dela contíguo, ou seja, a altura da chaminé não deve ser inferior a
(H + 1,5L) onde H é a maior altura das edificações e estruturas próximas à chaminé e L a
largura ou altura (a menor das duas) das edificações e estruturas próximas à chaminés.
• Velocidade de saída do fluxo gasoso de 1,5 vezes a velocidade do vento. Em
geral uma velocidade de saída dos gases na faixa de 18 (dezoito) a 21 (vinte e um)
m/s atende ao requisito acima, em grande parte do tempo;
• A saída dos gases deverá ser na vertical, não se recomendando a utilização de
cotovelos ou chapéu chinês.
A recomendação de altura da chaminé mencionada acima é de caráter geral e
deverá ser utilizada com bom senso para fontes de pouco significado, ou mesmo para
aquelas cuja emissão seja de produtos da combustão de combustíveis gasosos. Nestes
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
137
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
138
8.14. TESTES
1. Dadas as afirmações a seguir, assinale a alternativa falsa:
a) Os ventiladores são usualmente classificados de acordo com a direção de
movimentação de fluxo através do rotor.
b) Os ventiladores centrífugos não são destinados a movimentação de ar numa
ampla faixa de vazão e pressão. Os ventiladores axiais se restringem aplicações de
alta pressão.
c) Em ventilação, os ventiladores mais utilizados são os centrífugos, os quais estão
disponíveis em quatro tipos, segundo as características de rotor ou seja, de pás
radiais; de pás para trás; de pás curvadas para frente e o "radial tip".
d) Para a correta Seleção de um ventilador deve ser utilizado o ventilador que
proporcione a vazão necessária com a menor potência possível e que seja
adequado para as características do poluente a ser transportado (temperatura,
corrosividade, abrasividade, adesividade, etc).
e) A vazão e a potência do ventilador são funções do ponto em que o mesmo está
localizando no sistema.
o
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Capítulo 8. Conjunto Ventilador – Motor - Chaminé
139
o
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Capítulo 9. Avaliação de sistemas de ventilação
140
OBJETIVOS DO ESTUDO
Fornecer instrumentos para avaliação qualitativa e quantitativa de sistemas de
ventilação local exaustora.
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 9. Avaliação de sistemas de ventilação
141
9.1. INTRODUÇÃO
O teste, a inspeção, a checagem ou avaliação de sistemas de ventilação local
exaustora deve ser realizada de forma qualitativa e quantitativa.
A avaliação qualitativa está relacionada com a inspeção visual dos aspectos de
projeto, construção, instalação, operação e manutenção do sistema comparando com os
melhores procedimentos de engenharia de ventilação.
A avaliação quantitativa está relacionada com a medição dos parâmetros de
operação do sistema comparando com os parâmetros de projeto. A medição da vazão de
ar, velocidade e pressão são dados importantes que em conjunto com o adequado
funcionamento e projeto de sistemas de ventilação local exaustora permite as seguintes
aplicações:
Determinar se a construção, instalação e operação de um sistema de ventilação
local exaustora foi realizada de acordo com os dados de projeto;
• Determinar se há necessidade da realização de manutenção corretiva ou
preventiva, baseando-se em medições periódicas para garantir uma operação
eficiente;
• Determinar se o sistema comporta capacidade suficiente para permitir futuras
expansões com mais captores ou equipamentos de exaustão;
• Obter dados de projeto baseados em sistemas de ventilação local exaustora
funcionando em condições satisfatórias para futuras instalações similares;
• Obter dados de vazão para determinar a adequação às leis, portarias, códigos
ou padrões.
Outras aplicações das medições de aspectos aerodinâmicos estão relacionadas
com o TAB – Testes Ajustes e Balanceamento.
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Capítulo 9. Avaliação de sistemas de ventilação
142
Q = V.A
Onde: Q = Vazão de ar fluindo, m3/s ou m3/h
V = Velocidade linear média, m/s
A = Área de seção transversal do duto ou captor, m2, no local de medição.
o
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Capítulo 9. Avaliação de sistemas de ventilação
143
Quadro 9.1.
Calcular a vazão de ar num duto de 750 mm de diâmetro onde foram obtidas as
V1 =17,5 m/s ; V2 =17,4 m/s; V3 =17,6 m/s; V4 =17,7 m/s ; V5 =17,4 m/s
V6 =17,5 m/s ; V7 =17,4 m/s; V8 =17,6 m/s; V9 =17,7 m/s ; V10 =17,4 m/s
Resolução:
Número de medidas = 10
Velocidade média = (17,5 + 17,4 + 17,6 + 17,7 + 17,4 + 17,5 + 17,4 + 17,6 + 17,7
Sendo:
Q = V.A
o
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Capítulo 9. Avaliação de sistemas de ventilação
144
9.4. EQUIPAMENTOS
9.4.1. AVALIAÇÃO QUALITATIVA
Os equipamentos normalmente utilizados são tubos de fumaça, câmaras
fotográficas e de vídeo.
o
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Capítulo 9. Avaliação de sistemas de ventilação
145
9.4.2.1. Anemômetros
• Tubos de Fumaça:
A medição da velocidade do ar pode ser obtida de forma aproximada, baseando-se
no princípio do tempo de translado da nuvem de fumaça através de uma distância
conhecida.
O seu uso é limitado a velocidades inferiores a 0,75 m/s, pois altas velocidades
diluem rapidamente a fumaça.
o
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Capítulo 9. Avaliação de sistemas de ventilação
146
• Tubo Pitot:
O Tubo Pitot é considerado confiável e é aceito nas práticas de engenharia.
O fluxo de ar na seção transversal não é uniforme, sendo necessário obter a
velocidade média pela medição de pressões dinâmicas nos pontos num determinado
número de áreas iguais numa seção transversal.
O método aprovado é fazer medições em duas seções transversais através do
diâmetro do duto em ângulos retos uns aos outros.
Devem ser tomadas 20 medições em anéis centralizados anulares de área igual.
Localizar os pontos transversais a 7,5 diâmetros de distância ou mais a jusante (após,
depois da singularidade - downstream) de qualquer turbulência como curvas, captores e
entradas de ramal. Se necessitar medir a distâncias menores das fontes de turbulência
os resultados devem ser checados contra uma segunda localização. Se for obtido 10%
de variação, a precisão é razoável e deve ser selecionada a média das duas medições.
Se for obtido mais de 10%, deve ser selecionada uma terceira localização e realizada a
média dos dois melhores resultados.
Para dutos de 150 mm e menores, devem ser usados 6 pontos transversais, para
dutos maiores 10 medições e para dutos maiores e chaminés 20 pontos.
Para dutos quadrados e retangulares proceder à divisão da seção transversal em
um número igual de áreas retangulares e medir a pressão dinâmica no centro de cada
uma. O número de medições não deve ser menor do que 16 e a maior distância deve ser
150 mm.
O uso de uma leitura central para obter a velocidade média é uma aproximação
grosseira que deve estar a 10 diâmetros de distância a jusante de turbulências e a
pressão dinâmica obtida deve ser multiplicada por 0,81 ou a velocidade deve ser
multiplicada por 0,9 para obter uma aproximação da velocidade média.
Os seguintes dados podem ser necessários:
Diâmetro do duto na localização transversal.
• A pressão dinâmica no ponto da seção transversal, ou por estimativa, na
pressão dinâmica central.
• A temperatura do ar no tempo e localização da medição transversal.
As leituras de pressão dinâmica são convertidas em velocidades, para depois se
fazer a média das velocidades e não das pressões dinâmicas. Pode ser realizada a
média das raízes quadradas das pressões dinâmicas, para depois converter este valor
em velocidade média. O volume de ar medido numa temperatura no duto é a velocidade
média multiplicada pela área de seção transversal do duto (Q = v.A).
9 Limitações
• O tubo Pitot não pode ser usado para medir baixas velocidades em campo.
• Não é um medidor direto de velocidade.
• Se usado com um manômetro líquido, é necessário um dispositivo anti-vibrante.
• Pode ser entupido por altas cargas de poeira e umidade.
o
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Capítulo 9. Avaliação de sistemas de ventilação
147
o
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Capítulo 9. Avaliação de sistemas de ventilação
148
9.5.4. EQUIPAMENTOS
Os equipamentos necessários para uma avaliação quantitativa são:
• Dispositivo de medição rotacional – tacômetro, estroboscópio;
• Medidor de velocidade de ar – velômetro, termoanemômetro ou Tubos Pitot;
• Trena – diâmetro.
o
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Capítulo 9. Avaliação de sistemas de ventilação
150
9.6. TESTES
1. Quais os principais equipamentos utilizados nas avaliações qualitativas e
quantitativas de sistemas de ventilação local exaustora?
a) Trenas, Réguas e prumos.
b) Máquinas fotográficas, tubos de fumaça e anemômetros.
c) Termômetros, manômetros e psicrômetros.
d) Tacômetros. Amperímetros e voltímetros.
e) Conjunto IBUTG, dosímetros e anemômetros.
I. O padrão de fluxo de ar induzido para o interior das aberturas de sucção deve ser
observado através de nuvens de fumaça emitidas na zona de influência de
exaustão do captor.
II. Com os tubos de fumaça verificam-se também, as correntes de ar externo de
fluxo uniforme, baixa velocidade e direção favorável ao correto funcionamento dos
captores e as correntes de ar turbulentas e cruzadas que interferem no bom
desempenho dos captores.
III. Na avaliação quantitativa são utilizados os tubos de fumaça, equipamentos
estes que permitem a visualização do comportamento das correntes de ar que são
introduzidas nos captores.
o
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Capítulo 9. Avaliação de sistemas de ventilação
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o
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Capítulo 9. Avaliação de sistemas de ventilação
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o
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Capítulo 10. Projeto de ventilação
153
o
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Capítulo 10. Projeto de ventilação
154
a) Tanque de decapagem
Destinado a decapagem de peças de aço à base de ácido sulfúrico, tanque medindo 1,5
m de comprimento (L1) 0,75m de largura (W1) e 1,5 m de altura (h1) do piso até a borda do
tanque. Temperatura do banho de 50 º C. Emissão de névoas de ácido sulfúrico. Operação
manual.
10.2. PROCEDIMENTOS
10.2.1. DETERMINAR QUE TIPO DE CAPTOR DEVE SER UTILIZADO.
A ACGIH (Manual Industrial Ventilation) apresenta, para tanques de tratamento
superficial, uma metodologia própria para determinar os tipos de captores recomendados,
recomendações de velocidades de captura bem como dados para cálculo da vazão de ar e de
perda de carga na entrada do captor. Vamos utilizar como base de projeto estas informações.
Nesta metodologia, primeiro determina-se o risco potencial da emissão (Riscos A, B, C e
D) em função de TLV ou do Ponto de Fulgor no caso de substâncias inflamáveis dos poluentes
emitidos. Nas fontes deste projeto tem-se:
Quadro 10.1.
hexavalente), risco A.
o
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Capítulo 10. Projeto de ventilação
155
Quadro 10.2.
a ACGIH o ácido sulfúrico tem uma gaseificação alta (Taxa 1). Adotaremos então Taxa 1.
cromo tem uma gaseificação alta (Taxa 1). Adotaremos então Taxa 1.
2 65 - 90 15 - 34 Média (3 - 12 h) Média
o
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Capítulo 10. Projeto de ventilação
156
Tabela 10.3. Mínima velocidade de controle para locais sem correntes cruzadas (pés/min) *
Captores enclausurantes Coifa
Exaustão
Classe Dois lados Três lados Quatro lados
Um lado aberto lateral (a)
abertos abertos abertos
A1 e A2 (b) 100 150 150 Não usar Não usar
A3 (b) B1, B2 e
75 100 100 125 175
C1
B3, C2, e
65 90 75 100 150
D1 (c)
A 4 (b) e C3 50 75 50 75 125
B4, C4, D3 (c)
Apenas ventilação diluidora é suficiente
e D4
Notas:
a) use W/L para prosseguir cálculo na Tabela 10.4;
b) Não use coifa para risco potencial A;
c) Para controle total de água quente, use a classe seguinte.
* Para transformar de pés/min. para m/s divida por 197
o
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Capítulo 10. Projeto de ventilação
157
Quadro 10.3.
a) Tanque de decapagem
Como o tanque tem área superficial As = W x L = 0,75 x 1,5 = 1,125 m2, a vazão
b) Tanque de cromação
Como o tanque tem área superficial As = W x L = 0,75 x 2,5 = 1,875 m2, a vazão
o
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Capítulo 10. Projeto de ventilação
158
Caso I: Captor ao longo de um lado ou dois lados paralelos do tanque quando um captor
está contra uma parede ou barreira. Também para o captor ao longo da linha de centro do
tanque.
Caso II: Captor ao longo de um lado ou de dois lados paralelos de um tanque livre, sem
estar contra uma parede ou barreira.
Nota: use W/2 como largura do tanque quando o captor será ao longo da linha de
centro do tanque ou para exaustão lateral nos dois lados do tanque.
o
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Capítulo 10. Projeto de ventilação
159
Quadro 10.4.
Duto 1-A
Duto 2-A:
Duto A-B:
Duto C-D:
Duto E-F:
o
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Capítulo 10. Projeto de ventilação
160
Quadro 10.5.
Qt = Q1 + Q2 = 1,0m3/s+2,145m3/s.
o
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Capítulo 10. Projeto de ventilação
161
Quadro 10.6.
Quadro 10.7.
As pressões serão:
o
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Capítulo 10. Projeto de ventilação
162
Quadro 10.8.
Deve ser escolhido um ventilador centrífugo com rotor de pás para trás e com baixo nível
de ruído. A potência necessária do motor do ventilador será da ordem de 20 CV, escolhendo-
se um de 25 CV.
o
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Capítulo 10. Projeto de ventilação
163
Quadro 10.9.
Nvent. = 16,6 CV
o
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Capítulo 10. Projeto de ventilação
164
Quadro 10.10.
Esses são os dados principais e assim concluímos o projeto básico do sistema, que
deverá então ser detalhado para sua construção.
o
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Capítulo 10. Projeto de ventilação
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Capítulo 10. Projeto de ventilação
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o
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Bibliografia
167
BIBLIOGRAFIA
1. [ACGIH] - AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNAMENTAL INDUSTRIAL
HYGIENISTS. Industrial Ventilation - A Manual of Recommended Practice (23rd
Edition – Metric). Cincinnati - Ohio, USA: ACGIH, 1998. (usar a edição mais nova
sempre que possível)
3. ALDEN, J.L.; KANE, J.R. Design of industrial exhaust systems. New York:
Industrial Press, 1982.
10. ASSUNÇÃO, J.V. de, HASEGAWA, P.T. e SUHARA, R.K. Ventilação Industrial.
São Paulo, 1995 (Apostila)
o
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Bibliografia
168
14. CAPLAN, Paul et alli - Health Hazard Control Technology Assessment of the
Silica Flour Milling Industry, (DHHS - NIOSH - Publication nº 84 - 110). Cincinnati,
USA: NIOSH, 1984.
17. DANIELSON, J.A. Air Pollution Engineering Manual. Research Triangle Park, NC,
USA: U.S. Environmental Protection Agency, 1973.
19. GANA, SOTO - José Manuel Osvaldo et alli - Riscos Químicos, 2ª edição. São
Paulo, Brasil: FUNDACENTRO, 1985.
20. HEMEON, W.C.L. Plant and Process Ventilation. New York: Industrial Press,
1964.
24. JORGENSEN, R. (Ed.) Fan Engineering. Buffalo, New York, USA: Buffalo Forge
Co., 1982.
26. KULCSAR NETO, F., GRONCHI, C. C., SAAD, I. F. S. D., CUNHA, I. A..,
POSSEBON, J., TEIXEIRA, M. M., AMARAL, N. C. Sílica – Manual do
Trabalhador. São Paulo: FUNDACENTRO, 1992.
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
Bibliografia
169
31. [MSHA] U.S. DEPARTMENT OF LABOR, MINE SAFETY AND HEALTH AND
ADMINISTRATION, NATIONAL MINE HEALTH AND SAFETY ACADEMY. Mine
Ventilation, Safety Manual Nº 20. Beckley, West Virginia, USA: U.S. Government
Printing Office, 1986.
33. TÁVORA, Pitanga - Unidades de Medida. São Bernardo do Campo, Brasil: van
Rossi Editora, 1975.
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
ANEXO A
170
2. Área
1 m2 = 10,76 ft2 = 1550 in2 = 104 cm2
1 ft2 = 144 in2 = 0,0929 m2
3. Volume
1 ft3 = 28,32L = 1728 in3 = 7,48 gal
1 m3 = 35,31 ft3
1 in3 = 16,39 cm3
1 galão (USA) = 3,785 L = 0,1337 ft3 = 231 in3
1 bbl (barril ou U. S. barrel) = 42 gal = 158,97 L
4. Massa
1 lb (libra, pound) = 453,59 g = 0,45359 kg
1 kg = 2,205 lb
1 T métrica = 1000 kg = 1,102 t curta = 2205 lb
1 grão = 0,0648g
5. Massa Específica
1 g/cm3 = 62,4 lb/ft3 = 8,33 lb/gal
6. Velocidade
1 fpm (pés/min) = 0,00508 m/s = 0,3048 m/min
1 m/s = 196,85 fpm
7. Pressão
1 atm* = 760 mm Hg = 10,33 m H20 = 29,92" Hg = 33,93 ft H20 = 14,691 psi
1 psi = 0,0703 kg/cm2 = 2,309 ft H20
1 atm técnica = 1 kg/cm2 = 0,9678 atm física; (*) atmosfera física= 1,033 kg/cm2
1" H20 a 60ºF = 0,0361 psi
(ata = atmosfera absoluta, psia = lb/in2 absoluta , psia = lb/in2 manométrica)
8. Energia
1 kcal = 1000 cal = 3,966 Btu
1Btu =252 cal = 0,252 kcal = 0,293 wh = 778 ft .lb
1 Kgm = 7,2 ft . lb
1 HP.h = 2545 Btu = 2,737 x 105 kgm
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
ANEXO A
171
9. Potência
1 HP = 76,04 kgm/s = 550 ft.lb/s = 0,7457 kw
1 HP=33000 ft.lb/min = 1,014 CV
1 watt = 14,34 cal/min = 44,24 ft.lb/min
1 kw = 1,3415 HP = 56,92 Btu/min
1 Btu/min = 0,0236 HP
1 TR (tonelada de refrigeração) = 3024 kcal/h
10. Temperatura
Escala Relativa : ºC = (5/9)(ºF - 32) ºF = 32 + 1,8 ºC
(ºC = grau Celsius; ºF = grau Fahrenheit)
Escala Absoluta: K = 273 + ºC R = 460 + ºF R = 1,8 ºK (K = Kelvin; R = Rankine)
11. Viscosidade
1 poise = 1g/cm.s = 100 cp
1 cp = 0,01p = 0,001 Kg/m.s = 3,6 kg/m.h = 0,000672 lb/ft.s = 2,42 lb/ft.h
12. Constantes
R = 0,082 atm.l/K.mol = 1,987 cal/K.mol = 1546 ft.lb/ºR.lbmol
J = 4,18 j/cal = 778 ft.lb/Btu = 427 kgm/kcal
g = 981 cm/s2 = 9,81 m/s2 = 32,2 ft/s2 = 4,18 x 108 ft/h2 = 1,271 x 105 m/h2
Volume molar = 22,41 l/mol = 359 ft3/lbmol nas CNTPs
(C.N. condições normais = 0 oC e 1 ata = 320 oF e 14,7 psia)
HP CV 1,014 0,986
o
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ANEXO B
172
LIMITE DE LIMITE DE
PESO GRAVIDADE TLV (2001)
SUBSTÂNCIA EXPLOSIVIDAD EXPLOSIVIDADE
MOLECULAR ESPECÍFICA (ppm)
E INFERIOR (%) SUPERIOR (%)
o
eHO – 009 Ventilação Industrial / PECE, 1 ciclo de 2008.
ANEXO B
173
o
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