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Elaborado por:
Maxixe, 2017
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Prefácio
Este documento serve de instrumento base a ser usado na empresa Faith Construções, no âmbito
de Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho, na área de construção civil.
De salientar que a empresa não se limitar apenas neste documento para a gestão de Saúde,
Higiene e Segurança no Trabalho.
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Índice
Introdução ...................................................................................................................................................................... 4
DESCRIÇÃO DE TAREFAS E RESPONSABILIDADES ....................................................................................... 4
A: O Director Geral, é responsável por: ................................................................................................................ 4
B: O Técnico de Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho, é responsável por: ............................................ 5
C: A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), é responsável por: .......................................... 6
D: Os Colaboradores (todos trabalhadores da empresa), são responsáveis por: ........................................ 6
POLÍTICA DA FAITH CONSTRUÇÕES PARA GARANTIR SEGURANÇA NO TRABALHO. ............. 6
Princípios de Prevenção de Riscos............................................................................................................................ 7
Sinalização de segurança .............................................................................................................................................. 7
Sinais de emergência..................................................................................................................................................... 9
PRINCÍPIO DE PROTECÇÃO .................................................................................................................................. 9
Equipamentos de Proteção individual e coletiva (EPI e EPC) ........................................................................... 10
EPI ................................................................................................................................................................................... 10
Equipamentos de Proteção Colectiva (EPC) ........................................................................................................ 13
PRINCÍPIO DE SEGURANÇA ................................................................................................................................ 14
Primeiros socorros ..................................................................................................................................................... 15
10 REGRAS DE OURO DA FAITH CONSTRUÇÕES ..................................................................................... 15
RISCOS AMBIENTAIS E OPERACIONAIS .......................................................................................................... 16
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS QUANTO A INTENSIDADES: ................................................................. 17
Mapa de Risco .............................................................................................................................................................. 17
Elaboração do Mapa do Risco .................................................................................................................................. 18
Mapa de Riscos numa obra de construção: .......................................................................................................... 19
AVALIAÇÃO DE RISCOS ........................................................................................................................................ 20
Formas de avaliação de riscos .................................................................................................................................. 20
Probabilidade dum evento perigoso ....................................................................................................................... 22
Gravidade das consequências do evento............................................................................................................... 22
Aceitabilidade dos riscos ........................................................................................................................................... 24
ASPECTOS LEGAIS .................................................................................................................................................... 25
GESTÃO DE AMBIENTAL ....................................................................................................................................... 26
Gestão de Resíduos Sólidos ..................................................................................................................................... 26
Referências.................................................................................................................................................................... 28
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Introdução
A construção é um dos ramos mais antigos do mundo. Desde que o homem vivia em cavernas até
os dias de hoje, a indústria da construção civil passou por um grande processo de transformação,
seja na área de procjetos, de equipamentos seja na área pessoal.
Ao longo desta história laboral da construção civil, existem vários aspectos que são recorrentes e
fundamentais para o bom decurso desta actividade profissional, a avaliação de riscos ambientais
e reaproveitamento de resíduos (gestão ambiental).
Em Mocambique, nos ultimos anos, o sector de construção civil registou muitas perdas de vidas,
provocadas por acidentes de trabalho, devendo-se principalmente, à falta de controle do ambiente
de trabalho, do processo produtivo e da orientação dos operários.
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Garantir que haja pelo menos um Técnico de Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho na
empresa;
Garantir que cada chefe de sector seja responsável pela saúde e segurança dos colegas;
Garantir o desenvolvimento de acçoes de protecção e segurança no trabalho.
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C: A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), é responsável por:
O sucesso para uma empresa de construção civil (uma das actividades consideradas de alto
risco), rege-se nos seguintes princípios: prevenção, protecção e segurança dos trabalhadores
contra acidentes.
Prevenção
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Princípios de Prevenção de Riscos
São medidas e acções cautelares tendentes a eliminar ou limitar riscos (identificar, avaliar e
controlar), evitar acidentes, doenças de trabalho ou qualquer evento indesejável. Pode-se
prevenir através de:
Sinalização do risco
Eliminação de risco
Sinalização de segurança
Perigo
Proibição
Obrigação
Emergência
Sinal de perigo
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Sinal de proibição
Sinais de obrigação
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Sinais de emergência
PRINCÍPIO DE PROTECÇÃO
Este princípio baseia-se na: eliminação e neutralização dos riscos através do uso obrigatório dos
equipamentos de protecção (EPI’s e EPC’s).
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Equipamentos de Proteção individual e coletiva (EPI e EPC)
EPI
Obrigações do Empregador:
Deveres do Empregado:
Proteção da Cabeça
Capacete de proteção com aba frontal e com aba total
Finalidade
Utilizado para proteção da cabeça contra agentes metereológicos (trabalho a céu aberto) e
trabalho em local confinado, impactos provenientes de queda ou projeção de objectos,
queimaduras, choque elétrico e irradiação solar.
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Proteção dos olhos
Óculos de segurança para protecção ( incolor) e ( lente com tonalidade escura)
Finalidade
Utilizado para proteção dos olhos contra impactos mecânicos, partículas volantes e raios
ultravioletas ( lente com tonalidade escura).
Proteção Auditiva
Protetor auditivo tipo concha( Auricullar)
Finalidade
Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que apresentem ruídos
excessivos.
Finalidade
Utilizado para proteção respiratória em actividades e locais que apresentem tal necessidade.
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Proteção dos membros superiores
Finalidade
Utilizada para proteção das mãos e punhos do empregado contra agentes químicos e biológicos.
Finalidade
Utilizado para proteção dos pés contra torção, escoriações, derrapagens e humidade.
Finalidade
Utilizada para proteção corpo contra chuva, humidade e produtos químicos.
Protector do tronco (colete reflector)
Finalidade
Utilizado para a sinalização facilitando a visualização da sua presença quando em trabalhos nas
vias públicas.
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Proteção contra quedas a diferentes níveis
Finalidade
Utilizado para proteção contra quedas em serviços onde exista diferença de níveis.
Chuveiro de emergência
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Extintores
Tipos de extintores
Agua na forma líquida
Espuma mecânica
Gases e vapores inerteis ( CO2, N2)
Pó químico
PRINCÍPIO DE SEGURANÇA
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Primeiros socorros
Conjunto de medidas prestadas por pessoa leiga a um acidentado ou alguém acometido de mal
súbito (desmaio, infarto, crise epiléptica etc.) no local do acidente, antes que chegue a assistência
qualificada.
A Faith Construções constitui-se das seguintes regras para o sucesso de Segurança no Trabalho:
1ª regra – Não realizar actividades sem estar treinado, habilitado, qualificado, capacitado ou
autorizado.
5ª regra – Não acessar áreas operacionais ou executar actividades sem fazer uso correto dos
EPC´s e EPI´s obrigatórios.
6ª regra – Não manusear telemóvel nas áreas operacionais, devendo apenas fazer fora da área
restrita, mesmo achando seguro.
7ª regra – Não se aproximar a menos de 2 metros das máquinas sem a qualificação e autorização
devidas.
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8ª Antes de qualquer intervenção em equipamentos ou processos operados com uma ou várias
energias (eléctricas, mecânicas, químicas, térmicas, pneumáticas e hidráulicas) respeitar o
procedimento para desligar e consignar.
9ª regra – Não acessar área isolada e sinalizada, onde ocorre a movimentação de cargas e
equipamentos, sem a devida autorização.
Danos
Lesões a pessoas
Avarias em equipamentos ou estruturas
Perda de material em processo de produção
Redução da capacidade de desempenho de uma função.
Tipos de riscos
1. RISCOS FÍSICOS
Vibração localizada: provocada pelo vibrador de concreto;
Ruído: serras circulares, vibrador de concreto e betoneira;
Radiação não-ionizante: operações a céu aberto (raios UVA1 e UVB2), operações de
máquina de soldar elétrica.
2. RISCOS QUÍMICOS
Poeiras: manipulação de cimento e cal; movimentação de terra em geral;
Fumos metálicos: pelo uso da máquina de soldar elétrica.
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Os raios UVA penetram profundamente na pele e são os principais responsáveis
pelo envelhecimento das células da epiderme. Essa radiação também tem uma participação em
alergias, e predispõe a pele ao surgimento do câncer.
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A radiação UVB é mais intensa durante o verão, devido as elevadas temperaturas,
predominantemente entre as 10h da manhã e às 16h da tarde. Esta radiação penetra
superficialmente a pele e é a responsável pelas queimaduras provocadas pelo sol.
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3. RISCOS BIOLÓGICOS
Água acumulada, devido à chuva, possibilitando a ploriferação de mosquitos.
1. RISCOS ERGONÔMICOS
Postura incorreta;
Levantamento e transporte manual de pesos;
2. RISCOS DE ACIDENTES
Queda de altura;
Pregos e outros materiais contundentes espalhados pela obra;
3. DOENÇAS
Respiratórias (ex: silicose), devido ao desuso da máscara panorâmica.
De pele: pelo contato direto e diário com massa de cimento. O uso de luva de raspa, de
PVC ou látex; calçado de segurança (botas impermeáveis) deve ser usado por todos os
pedreiros.
Risco Pequeno
Risco Médio
As condições agressivas dos agentes estão abaixo dos limites toleráveis para as pessoas, mas
causem desconforto. Com ou sem protecção individual ou coletiva.
Risco Grande
A concentração, intensidade, tempo de exposição etc. estão acima dos limites considerados
toleráveis pelo organismo humano e não há protecção individual ou colectiva eficiente.
Não existem dados precisos sobre concentração, intensidade, tempo de exposição etc., e,
comprovadamente, os agentes estejam afectando a saúde do trabalhador.
Mapa de Risco
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Objectivos
Etápas:
Legenda
Riscos Ergonómicos
Riscos de Acidentes
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Mapa de Riscos numa obra de construção:
Local
Armazém Pó de Mosquitos Levantamento Armazenamento
cimento manual de inadequado do
pesos. material
Obra ao céu Calor, ruído, Pó de Mosquitos Levantamento Deficiência de
aberto vibrações cimento manual de equipamentos,
pesos, ausência ou
exigência de inadequação de
posturas EPI e EPC,
indequadas, projecções de
Jornada de pedras,
trabalho
material, etc.
prolongada.
Armazém
Local da obra
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AVALIAÇÃO DE RISCOS
Existem duas modalidades básicas para avaliação de riscos: a avaliação qualitativa, conhecida
como preliminar, e a avaliação quantitativa, para medir, comparar e estabelecer medidas de
eliminação, neutralização ou controle dos riscos.
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Probabilidade dum evento perigoso
Deve se avaliar a probabilidade de causar prejuízos ou danos. Essa probabilidade dependerá das
respostas a perguntas como:
Uma vez determinada à probabilidade do evento, deve-se avaliar a natureza das consequências
prejudiciais em caso de que o evento ocorra realmente. As consequências possíveis regem o grau
de urgência da medida de segurança operacional requerida.
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Uma matriz de avaliação de riscos, como a que se apresenta abaixo, é um instrumento útil para
pôr em ordem de prioridade os perigos que requerem mais atenção.
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Aceitabilidade dos riscos
A partir da avaliação de riscos, pode-se dar uma ordem de prioridade para a segurança.
Decidindo assim se os riscos são: aceitáveis, toleráveis ou intoleráveis.
Aceitáveis – significa que não é necessário adotar medidas mitigadoras, a menos que se
possa reduzir mais o risco com pouco custo ou esforço.
Intoleráveis – significa que as operações nas condições actuais devem cessar até que o
risco se reduza pelo menos ao nível tolerável.
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Quando se considera que o risco é intolerável ou tolerável, é necessário introduzir acções
mitigadoras. Quanto mais elevado o risco, maior será a urgência. O nível de risco pode ser
diminuído seja reduzindo a gravidade das possíveis consequências, a probabilidade de que ocorra
ou a exposição a esse risco.
ASPECTOS LEGAIS
Artigo 216
2. O empregador deve proporcionar aos seus trabalhadores boas condições físicas, ambientais e
morais de trabalho, informá-los sobre os riscos do seu posto de trabalho e instruí-los sobre o
adequado cumprimento das regras de higiene e segurança no trabalho.
4. O empregador deve adoptar todas as precauções adequadas para garantir que todos os postos
de trabalho assim como os seus acessos e saídas sejam seguros e estejam isentos de riscos para a
segurança e saúde dos trabalhadores.
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Artigo 226
GESTÃO DE AMBIENTAL
A indústria da construção civil é responsável por grande parte dos impactos ambientais
negativos, além de grande consumidora de diversos recursos naturais como, por exemplo, a água.
Em números gerais, a construção civil mundial demanda 40% da energia; consome 12% da água
potável e produz 40% dos resíduos sólidos urbanos (UNEP, 2009).
Na Construção Civil são produzidos muitos resíduos sólidos, o destino é o meio ambiente, é
responsabilidade da empresa fazer a reciclágem e adequar a outros fins de modo a evitar
entulhos.
As operações levadas acabo pela Faith Construções no âmbito de reciclagem de resíduos são
trituração e granulação de modo a reduzir o tamanho dos resíduos para o posterior uso. Maior
parte dos resíduos sólidos são reaproveitados para a colocação da argamassas.
Consumo de água
Para a construção sustentável, a empresa segue um conjunto de medidas adoptadas durante todas
as etapas da obra que visam minimizar os impactos negativos sobre o meio ambiente além de
promover a economia dos recursos naturais e melhoria na qualidade de vida dos seus ocupantes.
De entre as várias medidas adoptadas pela Faith Construções, destacam-se as seguintes:
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Conscientização e capacitação dos funcionários para a redução dos desperdícios de água
tanto nos sanitários como nas atividades da obra como, por exemplo na lavagem de
maquinarias;
Consumo de energia
O sistema de gestão de energia elétrica tem como objetivo principal definir e encontrar variáveis
de consumo dentro da empresa que possam ser controladas, viabilizadas e optimizadas, gerando
indicadores e recursos que demonstrem eficiência dos fatores que afetam diretamente o consumo
e uso final da energia, para tal, a nossa empresa recomenda:
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Referências
http://e-cursos.ciccopn.pt/
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