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MANUAL DE APOIO

ESAS SEGURO? ESTAS SEGURO?

MANUAL DE APOIO DE HIGIENE E SEGURANCA NO TRABALHO Página 1


FUNDAMENTOS DE HIGIENE E SEGURANCA NO
TRABALHO

A vertente humana tem sido essencial para o desenvolvimento e progresso da

indústria, infelizmente, esta nem sempre foi tratada como uma componente

preponderante. A produtividade é o mais importante, mesmo que tal implique riscos

de doença ou mesmo de morte dos trabalhadores, era assim que as condições de

trabalho eram consideradas até meados do século XX, não importava o trabalhador,

essencial era produzir e facturar, uma mentalidade em que o valor da vida humana

era pouco mais que desprezível, havendo uma total ausência de leis que

protegessem o trabalhador.

Foi necessário muito tempo para que se reconhecesse até que ponto as condições

de trabalho e a produtividade se encontram ligadas, numa primeira fase, houve a

percepção da incidência económica dos acidentes de trabalho onde só eram

considerados inicialmente os custos directos (assistência médica e indemnizações)

e só mais tarde se consideraram as doenças profissionais. Na actividade corrente

de uma empresa, compreendeu-se que os custos indirectos dos acidentes de

trabalho são bem mais importantes que os custos directos, através de factores de

perda como os seguintes:

 Perda de horas de trabalho pela vítima Perda de horas de trabalho pelas

testemunhas e responsáveis:

 Perda de horas de trabalho pelas pessoas encarregadas dos inquéritos;

 Interrupções da produção danos materiais;

 Atraso na execução do trabalho;

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 Custos inerentes às peritagens e acções legais eventuais diminuição do

rendimento durante a substituição;

A retoma de trabalho pela vítima em suma, estas perdas podem ser muito

elevadas, podendo mesmo representar quatro vezes os custos directos do

acidente de trabalho.

DEFINIÇÕES DE HST

A HIGIENE NO TRABALHO

Pode ser entendida como o conjunto de normas e procedimentos voltados para a

proteção da integridade física e mental do trabalhador, procurando resguardá-lo

dos riscos de saúde relacionados com o exercício de suas funções e com o

ambiente físico onde o trabalho é executado.

Os esforços nesta área buscam o reconhecimento, a avaliação e o controle dos

riscos à saúde dos empregados, visando a prevenção das doenças

ocupacionais, ou seja, aquelas relacionadas à profissão.

OBJETIVOS

 Eliminar ou minimizar os fatores que propiciam o surgimento das doenças

profissionais;

 Reduzir os efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho;

 Prevenir o agravamento de doenças, lesões ou deficiências

apresentadas pelos empregados;

 Favorecer a execução da Produtividade;

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O escopo, ou área de abrangência, da higiene no trabalho envolve três funções

básicas: Medicina Preventiva - Visa estabelecer a prevenção e o controle das

principais doenças que costumam se manifestar na população, evitando que os

empregados da organização sejam por elas atingidos. Os exames médicos

periódicos são um exemplo deste tipo de ação.

Prevenção Sanitária - Está voltada para a preservação de condições adequadas

de higiene no ambiente de trabalho, como combatendo os possíveis focos de

contaminação. São exemplos de ações neste sentido o tratamento da água, e a

manutenção do asseio nas instalações sanitárias.

Medicina Ocupacional - Visa à adaptação do empregado à sua função, ao

enquadramento do trabalhador em cargo adequado às suas aptidões

fisiológicas e a proteção contra riscos resultantes da presença de agentes

prejudiciais à saúde.

Segurança no Trabalho

É o conjunto de medidas tomadas com o objetivo de prevenir acidentes. Suas

principais estratégias de atuação são a eliminação das condições inseguras do

ambiente e o convencimento dos trabalhadores para que adotem práticas

preventivas.

A segurança no trabalho constitui um dos fatores decisivos para o aumento da

produtividade. Isso ocorre tanto pela redução dos afastamentos devidos a acidentes

quanto aos prejuízos para o ambiente, o clima psicológico que a falta de condições

de segurança adequadas gera.

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O primeiro passo para o combate aos acidentes de trabalho é, naturalmente, a

identificação dos fatores que proporcionam a sua ocorrência. Tais fatores podem

estar mais diretamente relacionados aos trabalhadores ou ao ambiente de trabalho.

Higiene e Seguranca no trabalho: conjunto de regras, normas ou medidas que

tem por objectivo garantir a saude e seguranca( fisica, mental, psicologica) dos

colaboradores nas empresas.

ACIDENTE DE TRABALHO

É acidente de trabalho aquele que se verifica no local e no tempo de trabalho e

produza direta ou indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de

que resulte redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte

Causas

 Características pessoais inadequadas, apresentando problemas relacionados

à personalidade, inteligência, motivação, aptidões sensoriais e motoras ou

experiência;

 Comportamentos disfuncionais, como desatenção, esquecimento, negligência

e imprudência;

 Características de degradadas do ambiente de trabalho, como a presença de

agentes potencialmente causadores de acidentes, equipamentos mal

projetados ou em precário estado de conservação ou layout (arranjo físico)

mal definido.

 Imprudência do operário que se acostuma à tarefa e se descuida;

 Fadiga promovendo o cansaço da atenção.

 Hábito que implica a repetição e automatização, fazendo com que o operário

não se fiscalize;

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 Falta de aprendizado: muitas vezes o operário não tem conhecimento da

função ao iniciá-la, aprendendo por conta própria;

 falta de exame prévio no que diz respeito à saúde física e capacidade

psíquica do operário.

Caracteristicas do Acidente de Trabalho

 Uma ação súbita (duração curta e limitada);

 Exterior à vítima (origem estranha à constituição da vítima);

 Violenta no sentido de ser uma ação lesiva do corpo humano.

Consequencias

 Lesao Corporal;

 Doencas;

 Baixa auti-estima;

 Ferimentos Ligeriros ou Graves

 Mortes;

 Danos nos equipamentos;

 Reducao da produtividade;

 Incapacidade total e permanente (perda anatômica ou impotência funcional

de mais de um membro; cegueira total; perda de visão de um olho e redução

de visão do outro; lesões orgânicas ou perturbações funcionais graves e

permanentes de qualquer órgão vital, ou quaisquer estados patológicos

reputados como incuráveis);

 Incapacidade parcial e permanente - é a redução, por toda a vida, da

capacidade 'de trabalho.

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 Incapacidade temporária - é a perda total da capacidade de trabalho por um

período limitado de tempo, nunca superior a 1 ano.

TECNICAS DE PREVENCAO DE ACIDENTE DE TRABALHO

Há três aspectos de interesse do empregador em evitar os acidentes do trabalho:

a) O interesse social e humano, onde a empresa, fornecendo condições de trabalho

seguro, procurando garantir a vida e a saúde de seus trabalhadores, estará

atendendo a este aspecto;

b) A obrigação legal, que decorre da função social da empresa, é a de fomecer

condições seguras de trabalho impostas por lei. O empregador tem interesse em

segui-la, pois esta obrigação, se violada, lhe trará danos maiores;

c) O interesse econômico, pois há sempre prejuízos financeiros para empresa onde

ocorrem acidentes de trabalho. Sendo assim, prevenir acidentes é um meio de se

economizar dinheiro e aumentar a produtividade.

d) orientação profissional;

e) ensino pré-profissional;

f) melhoria das condições do trabalho;

g) educação preventiva.

A preocupação inicial é a de admissão dos empregados, cujo objetivo será colocar a

pessoa adequada no cargo que estiver vago. Sendo assim, é importante a escolha

dos métodos de seleção de pessoal adotado na empresa.

O processo seletivo deverá compreender as seguintes etapas:

 Exame médico - que determina se o estado de saúde do trabalhador;

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 Exame profissional - que determina o grau de conhecimento e habilidade

necessários para o desempenho eficiente do cargo ou da função;

 Exame psicologico - que determina a aptidão e os fatores de personalidade

recomendáveis ao exercício do cargo a ser preenchido.

FACTORES QUE AFECTAM A HIGIENE E SEGURANCA

Em geral a atividade produtiva encerra um conjunto de riscos e de condições de

trabalho desfavoráveis em resultado da especificidades próprias de alguns

processos ou operações , pelo que o seu tratamento quanto a Higiene e Segurança

costuma ser cuidado com atenção.

Contudo, na maior parte dos casos, é possível identificar um conjunto de fatores

relacionados com a negligência ou desatenção por regras elementares e que

potenciam a possibilidade de acidentes ou problemas.

 Condições Perigosas; Máquinas e ferramentas Condições de organização

Lay-Out mal feito (é um esboço mostrando a distribuição física, tamanhos e

pesos de elementos como texto, gráficos ou figuras num determinado

espaço. Pode ser apenas formas rabiscadas numa folha para depois realizar

o projeto ou pode ser o projeto em fase de desenvolvimento),

armazenamento perigoso, falta de Equipamento de Proteção Individual -

E.P.I.).

 Condições de Ambiente Físico: iluminação, calor, frio, poeiras, ruído.

 Ações Perigosas: Falta de cumprimento de ordens (não usar E.P.I.) ligadas

à natureza do trabalho (erros na armazenagem) nos métodos de trabalho

(trabalhar a ritmo anormal, manobrar empilhadores à fangio, distrações,

brincadeiras).

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AS PERDAS DE PRODUTIVIDADE E QUALIDADE

Foi necessário muito tempo para que se reconhecesse até que ponto as condições

de trabalho e a produtividade se encontram ligadas. Numa primeira fase, houve a

percepção da incidência econômica dos acidentes de trabalho onde só eram

considerados inicialmente os custos diretos (assistência médica e indenizações) e

só mais tarde se consideraram as doenças profissionais. Na atividade corrente d

uma empresa , compreendeu-se que os custos indiretos dos acidentes de trabalho

são bem mais importantes que os custos diretos , através de fatores de perda como

os seguintes :

 perda de horas de trabalho pela vítima;

 perda de horas de trabalho pelas testemunhas e Responsáveis;

 perda de horas de trabalho pelas pessoas encarregadas do inquéritos

interrupções da produção;

 danos materiais;

 atraso na execução do trabalho;

 custos inerentes às peritagens e ações legais eventuais;

 diminuição do rendimento durante a substituição;

 a retoma de trabalho pela vítima;

Estas perdas podem ser muito elevadas , podendo mesmo representar quatro vezes

os custos diretos do acidente de trabalho. A diminuição de produtividade e o

aumento do número de peças defeituosas e dos desperdícios de materiais

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imputáveis à fadiga provocada por horários de trabalho excessivo e por más

condições de trabalho, nomeadamente no que se refere à iluminação e à ventilação,

demonstraram que o corpo humano, apesar da sua imensa capacidade de

adaptação, tem um rendimento muito maior quando o trabalho decorre em

condições ótimas.

Com efeito, existem muitos casos em que é possível aumentar a produtividade

simplesmente com a melhoria das condições de trabalho. De uma forma geral, a

Gestão das Empresas não explora suficientemente a melhoria das condições de

higiene e a segurança do trabalho nem mesmo a ergonomia dos postos de trabalho

como forma de aumentar a Produtividade e a Qualidade.

A relação entre o trabalho executado pelo operador e as condições de trabalho do

local de trabalho, passou a ser melhor estudada desde que as restrições impostas

pela tecnologia industrial moderna constituem a fonte das formas de insatisfação

que se manifestam sobretudo entre os trabalhadores afetos às tarefas mais

elementares, desprovidas de qualquer interesse e com caráter repetitivo e

monótono. Desta forma pode-se afirmar que na maior parte dos casos a

Produtividade é afetada pela conjugação de dois aspectos importantes:

 Um meio ambiente de trabalho que exponha os trabalhadores a riscos

profissionais graves (causa direta de acidentes de trabalho e de doenças

profissionais);

 A insatisfação dos trabalhadores face a condições de trabalho que não

estejam em harmonia com as suas características físicas e psicológicas.

Em geral as consequências revelam-se numa baixa quantitativa e qualitativa da

produção, numa rotação excessiva do pessoal e a num elevado absentismo.

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Claro que as consequências de uma tal situação variarão segundo os meios

socioeconômicos.

SEGURANCA NO POSTO DE TRABALHO

A Prevenção é certamente o melhor processo de reduzir ou eliminar as

possibilidades de ocorrerem problemas de segurança com o Trabalhador. A

prevenção consiste na adoção de um conjunto de medidas de proteção, na previsão

de que a segurança física do operador possa ser colocada em risco durante a

realização do seu trabalho.

Nestes termos , pode-se acrescentar que as medidas a tomar no domínio da higiene

industrial não diferem das usadas na prevenção dos acidentes de trabalho. Como

princípios de prevenção na área da Higiene e Segurança industrial, poderemos

apresentar os seguintes:

 Tal como se verifica no domínio da segurança, a prevenção mais eficaz em

matéria de higiene industrial exerce-se, também, no momento da concepção

do edifício, das instalações e dos processos de trabalho, pois todo o

melhoramento ou alteração posterior já não terá a eficácia desejada para

proteger a saúde dos trabalhadores e será certamente muito mais

dispendiosa.

 As operações perigosas (as que originam a poluição do meio ambiente ou

causam ruído ou vibrações) e as substâncias nocivas, susceptíveis de

contaminar a atmosfera do local de trabalho, devem ser substituídas por

operações e substâncias inofensivas ou menos nocivas.

 Quando se torna impossível instalar um equipamento de segurança

coletivo, é necessário recorrer a medidas complementares de organização

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do trabalho, que, em certos casos, podem comportar a redução dos tempos

de exposição ao risco.

 Quando as medidas técnicas coletivas e as medidas administrativas não

são suficientes para reduzir a exposição a um nível aceitável, deverá

fornecer-se aos trabalhadores um equipamento de proteção individual (EPI)

apropriado.

 Salvo casos excepcionais ou específicos de trabalho, não deve considerar-

se o equipamento de proteção individual como o método de segurança

fundamental, não só por razões fisiológicas mas também por princípio,

porque o trabalhador pode, por diversas razões, deixar de utilizar o seu

equipamento.

Um qualquer posto de trabalho representa o ponto onde se juntam os

diversos meios de produção ( Homem, Máquina, Energia, Matéria-prima,

etc) que irão dar origem a uma operação de transformação , daí resultando

um produto ou um serviço.

Para a devida avaliação das condições de segurança de um Posto de

Trabalho é necessário considerar um conjunto de fatores de produção e

ambientais em que se insere esse mesmo posto de trabalho.

Para que a atividade de um operador decorra com o mínimo de risco, têm

que se criar diferentes condições passivas ou ativas de prevenção da sua

segurança. Os principais aspectos a levar em contas num diagnóstico das

condições de segurança (ou de risco) de um Posto de Trabalho, podem ser

avaliados pelas seguintes questões:

1. O Local de Trabalho

a) Tem acesso facil?

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b) E bem iluminado?

c) O piso e aderente e sem irregularidades?

d) E suficientemente afastado dos outros postos de trabalho?

e) As escadas tem corrimao ou proteccao lateral?

2. Movimentacao de Cargas

a) As cargas a movimentar sao grandes ou pesadas?

b) Existem e estao disponiveis equipamentos de transporte auxiliar?

c) A cadencia de transportes e elevada?

d) Existem passagens e corredores com largura compativel?

e) Existem demarcacoes no solo delimitando zonas de movimentacao?

f) Existe carga exclusivamente manual?

3. Posicoes de Trabalho

a) O operador trabalha de pe muito tempo?

b) O operador gira ou baixa-se frequentemente?

c) O operador tem que se afastar para dar passagem a maquinas ou outros

operadores?

d) A altura e posicao da maquina e adequada?

e) A distancia entre a vista e o trabalho e correcta?

4. Condicoes Psicologicas do trabalho

a) O trabalho e em turnos ou normal?

b) O operador realiza muitas horas extras?

c) A tarefa e de alta cadencia de producao?

d) E exigida muita concentracao dados os riscos da operacao?

5. Maquinas

a) As engrenagens e partes moveis estao protegidas?

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b) Estao devidamente identificados os dispositivos de seguranca?

c) A formacao do operador e suficiente?

d) A operacao e rotineira e repetitiva?

6. Ruidos e vibracoes

a) No PT sentem-se vibracoes ou ruido intensos?

b) A maquina a operar oferece trepidacao?

c) Existem dispositivos que minimizem vibracoes e ruido?

7. Iluminacao

a) A iluminacao e natural?

b) Esta bem orientada relativamente ao PT?

c) Existe alguma iluminacao intermitente as imediacoes do PT?

8. Riscos Quimicos

a) O ar circundante tem poeiras ou fumos?

b) Existe algum cheiro persistente?

c) Existe ventilacao ou exaustao de ar do local?

d) Os produtos quimicos estao bem embalados e identificados?

e) Existem residuos de produtos no chao ou no PT?

9. Riscos Biologicos

a) Ha contacto directo com animais?

b) Ha contacto com sangue ou residuosa animais?

c) Existem meios de desinfeccao no PT?

10. Pessoal de Socorro

a) Existe alguem com formacao em primeiros socorros?

b) Os numeros de alerta estao visiveis e actualizados?

c) Existem caixas de primeiros socorros e macas?

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DOENCAS DE TRABALHO

CATEGORIA EXEMPLOS
I- Trabalho como causa necessária Intoxicação por chumbo
Silicose
Doenças profissionais
legalmente reconhecidas
II- Trabalho como fator contributivo, Doenças coronarianas
mas não necessário. Doenças do aparelho locomotor
Câncer
Varizes dos membros inferiores
III- Trabalho como provocador de um Bronquite crônica
distúrbio latente, ou agravador de uma Dermatite de contato alérgico
doença. Asma
Doenças mentais

Classicamente, os fatores de risco para a saúde e segurança os trabalhadores,


presentes ou relacionados ao trabalho, podem ser classificados em cinco grandes
grupos, que serão mostrados a seguir:

GRUPO EXEMPLO
Físicos Ruído, vibração, radiação ionizante e
não ionizante, temperaturas extremas
(frio e calor), pressão atmosférica
anormal, etc.
Químicos Agentes e substâncias químicas, sob
as formas líquida, gasosa ou de
partículas, poeiras minerais e
vegetais, comuns nos processos de
trabalho.
Biológicos Vírus, bactérias, parasitas geralmente
associados ao trabalho em hospitais,
laboratórios, na agricultura e pecuária.
Ergonômicos e psicossociais Decorrem da organização e gestão do
trabalho como, por exemplo, da
utilização de equipamentos, máquinas
e mobiliários inadequados, levando a
postura e posições incorretas, locais
adaptados com más condições de
iluminação, ventilação, entre outros.

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Mecânicos e acidentais Ligado à proteção das máquinas,
arranjo físico, ordem e limpeza do
ambiente de trabalho, sinalização,
rotulagem de produtos e outros que
podem levar a acidentes de trabalho.

Verificada a classificação dos grupos de risco a saúde e segurança dos


trabalhadores, e importante mostrar as doenças relacionadas ao trabalho confirme a
Classificação Internacional de Doenças 10 (CID10), que podemos verificar a seguir:

GRUPO DOENÇA
I Infecciosa e parasitária
II Neoplasia (tumores)
III De sangue e órgãos hematopéticos
IV Endócrinas, nutricionais e
metabólicas.
V Transtornos mentais e de
comportamento
VI Do sistema nervoso
VII Do olho e anexos
VIII Do ouvido
IX Do sistema circulatório
X Do sistema respiratório
XI Do sistema digestivo
XII De pele e tecidos subcutâneos
XIII Do sistema ósteomuscular e do tecido
conjuntivo
XIV Do sistema genito-urinário

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RELACAO ENTRE RH E HST

CONCEITO DE EPI e EPC

EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

O Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo dispositivo de uso


individual destinado a proteger o trabalhador de possíveis acidentes e riscos que
ameaçam sua saúde e segurança no ambiente de trabalho. Alguns exemplos de
EPIs são: óculos de proteção, capacetes, máscaras, protetores auriculares, botas,
cintos de segurança, luvas etc.

Os equipamentos de protecção individual devem ser utilizados quando os riscos


existentes não puderem ser evitados ou suficientemente limitados por meios
técnicos de protecção colectiva ou por medidas, métodos ou processos de
organização do trabalho. Pode se considerar equipamento de protecção
individualcomo sendo:

 Todo o equipamento, bem como qualquer complemento ou acessório,

destinado a ser utilizado pelo trabalhador para se proteger dos riscos,

para a sua segurança e para a sua saúde;

 Os equipamentos de protecção individual são concebidos com o objectivo

de protecção do trabalhador das agressões externas (riscos) que são

geradas no desempenho de uma determinada actividade laboral. Estas

agressões podem ser do tipo físico, químico ou biológico.

 O EPI protege o trabalhador, podendo diminuir ou até eliminar a gravidade

da lesão no caso da ocorrência de acidente. Como exemplos de

equipamentos de protecção individual: Protecção da cabeça; Protecção

dos olhos e da face; Protecção dos ouvidos; Protecção das mãos;

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Protecção dos pés e pernas; Protecção do tronco; Protecção das vias

respiratórias.

EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO COLECTIVA (EPC)

Os equipamentos de protecção colectiva, devem ter sempre supremacia sobre os

individuais, estes são utilizados para combater directamente o risco, procurando

eliminá-lo ou minimizá-lo. O EPC é usado para eliminar/minimizar situações de

risco, inclusivamente pode evitar o acidente.

Exemplos de equipamentos de protecção colectiva:

Extintores de incêndio; Lava-olhos; Chuveiros de segurança; Redes de protecção;

Sinalizadores de segurança (como placas e cartazes de advertência); Kit de

primeiros socorros. A utilização de EPI nunca deverá prejudicar o desenvolvimento

e aplicação de outras medidas de segurança. Também não deverá ser utilizado

antes de se ter esgotado todas as possibilidades de eliminar o risco através da

utilização de EPC, métodos ou processos de organização do trabalho.

EQUIPAMENTOS CERTIFICADOS

Para que uma Empresa determine quais equipamentos de proteção individual


devem ser providenciados para que os funcionários trabalhem com segurança, é
preciso fazer um estudo dos riscos ocupacionais, tarefa realizada pelo técnico de
segurança do trabalho.

A partir desse estudo, é possível identificar os perigos dentro de uma empresa, de


acordo com o segmento de mercado em que ela atua. Só assim, os equipamentos
de segurança necessários serão estipulados, a fim de reduzir ou neutralizar os
riscos de acidentes de trabalho.

Qual a importância de EPIs para uma empresa?

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Toda empresa é obrigada a fornecer, gratuitamente, o EPI completo para o
trabalhador, em perfeito funcionamento, estado de conservação e de acordo com os
riscos sob os quais ele se expõe.

Segundo a norma em vigor sobre os EPIs, também cabe ao empregador exigir seu
uso, bem como orientá-lo da melhor forma de uso.

Além de fornecer o EPI, também é de responsabilidade da empresa treinar e


capacitar os funcionários sobre o uso correto dos equipamentos designados para
cada atividade, assim como seu armazenamento, conservação e manutenção.

Para potencializar a segurança do trabalhador, é importante confiar em uma


empresa de referência para fornecimento dos EPIs, para garantir que eles estejam
em conformidade e regularidade diante das normas regulamentadoras nacionais e
internacionais.

Na hora de escolher o fornecedor ideal, opte por empresas que oferecem uma
venda consultiva sobre os equipamentos, projetos de engenharia de segurança e
treinamentos. Ou seja, não vendem apenas o equipamento, mas um conjunto de
soluções do qual eles fazem parte.

Qual a importância de EPIs para o trabalhador?


Os EPIs adequados para cada atividade são determinados pelo técnico de
segurança do trabalho. Mas apesar do uso obrigatório, alguns EPIs podem ser
desconfortáveis para o funcionário.

Cor de
Grupo Riscos Descrição
Identificação

Ruído, calor, frio, pressões, umidade, radiações ionizante


1 Físicos Verde
ionizantes e vibrações.

Poeiras, fumo, gases, vapores, névoas, neblinas e su


2 Químicos Vermelho
compostas ou produtos químicos em geral.

3 Biológicos Marrom Fungos, vírus, parasitas, bactérias, protozoários e bacilos.

4 Ergonômicos Amarelo Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual


exigência de postura inadequada, controle rígido de prod

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imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno
de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade e outras
causadoras de stress físico e/ou psíquico.

Arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, probabi


5 Acidentes Azul incêndio e explosão, eletricidade, máquinas e equipamen
proteção, armazenamento inadequado, quedas e animais peço

Contudo, é importante que o funcionário se habitue ao uso do EPI completo


designado à atividade que ele exerce. Muitas vezes, eles são a única defesa do
trabalhador quanto aos agentes agressores no trabalho. É muito importante saber
que a presença de produtos ou agentes no local de trabalho não quer dizer que,
obrigatoriamente, existe perigo para a saúde. Isso depende da combinação de
muitas condições como a natureza do produto, a sua concentração, o tempo e a
intensidade que a pessoa fica exposta a eles. Esses agentes externos ou riscos
ocupacionais podem ser classificados segundo o M.T.E. (NR 5) em cinco grandes
grupos conforme a sua natureza, sendo operacionais (acidentes), ambientais ou
comportamentais (físicos, químicos, biológicos ou ergonômicos):

Além de proteger o trabalhador de acidentes, o EPI também é fundamental para sua


saúde. Ele evita que o profissional seja exposto a doenças ocupacionais, que
podem comprometer sua vida e sua eficiência de trabalho, mesmo após a fase ativa
do ofício.

TIPOS DE EPI E SUA ZONA DE PROTECCAO

Existem vários tipos de EPIs, cada qual com sua finalidade e modo de usar, com

especificações muito particulares dependendo da atividade laboral a ser executada.

Citam-se aqui alguns exemplos gerais:

 Luvas: destinadas à proteção das mãos, dedos e braços contra riscos

mecânicos, térmicos e químicos. São confeccionadas em vários materiais,

dependo da proteção desejada.

 Calçados, Botas e Botinas: destinados à proteção dos pés, dedos, e

pernas contra riscos térmicos, umidade, produtos químicos, quedas e

animais peçonhentos.

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 Aventais, capas, calças e blusas: destinados à proteção do corpo em

geral contra calor, frio, produtos químicos e umidade;

 Óculos: destinados à proteção dos olhos contra partículas, luz intensa,

radiação e respingos de produtos químicos;

 Cintos de segurança: proteção contra quedas com diferença de nível;

 Máscaras: proteção da face contra partículas, respingos de produtos

químicos e ainda proteção respiratória contra poeiras, névoas, gases e

vapores;

 Capacetes: proteção do crânio contra impacto, choque elétrico e combate a

incêndio;

 Gorros: proteção dos cabelos contra respingos de produtos químicos e

proteção do ambiente contra partículas do cabelo;

 Capuz: proteção do crânio contra riscos térmicos, respingos de produtos

químicos e contato com partes móveis de máquinas;

 Cremes diversos: proteção da pele contra a ação de produtos químicos em

geral.

MAPA DE ANALISE DE RISCOS

O Mapa de Riscos é a representação gráfica dos riscos de acidentes nos diversos

locais de trabalho, inerentes ou não ao processo produtivo, devendo ser afixado em

locais acessíveis e de fácil visualização no ambiente de trabalho, com a finalidade

de informar e orientar todos os que ali atuam e outros que, eventualmente, transitem

pelo local. No Mapa de Riscos, os círculos de cores e tamanhos diferentes mostram

os locais e os fatores que podem gerar situações de perigo em função da presença

de agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.

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O mapeamento possibilita o desenvolvimento de uma atitude mais cautelosa por

parte dos trabalhadores diante dos perigos identificados e graficamente sinalizados.

Desse modo, contribui com a eliminação e/ou controle dos riscos detectados.

Considerado uma das primeiras medidas não paternalistas nesta área, o Mapa de

Risco é um modelo participativo dotado de soluções práticas que visam eliminação

e/ou controle de riscos e a melhoria do ambiente e das condições de trabalho. A

adoção desta medida favorece trabalhadores (com a proteção da vida, da saúde e

da capacidade profissional) e empregadores (com a redução do absenteísmo,

aumento da produtividade). Ganha também o País, com a redução de gastos do

sistema previdenciário em virtude da aposentadoria precoce por invalidez, por

exemplo.

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INCENDIO E CLASSES DE EXTINTORES

Conceito

Incêndio (do latim incendĭum) é o fogo de grandes proporções que destrói aquilo

que não estava destinado a ser queimado. O surgimento de um incêndio implica a

ocorrência de fogo fora de controlo, com risco para os seres vivos, os edifícios e

qualquer estrutura.

Classificação de Incêndios

Classe A- Incêndio originado pela queima de materiais combustíveis sólidos que

geram resíduos como papel, madeira, plásticos termoestáveis, borrachas, tecidos e

fibras orgânicas. Classe B- O fogo é causado pela combustão de líquidos ou gases

inflamáveis, combustíveis, graxas e plásticos que queimam apenas em superfície e

não geram resíduos.

Classe C- Incêndio gerado pela queima de equipamentos e instalações elétricas

energizadas, tais como quadros de força, fiação elétrica, transformadores,

eletrodomésticos, etc.

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Classe D- Fogo causado por metais combustíveis como magnésio, titânio, potássio,

lítio, sódio e zircônio.

O que é um extintor?

De acordo com os Sistemas de proteção por extintores de incêndio, um extintor é

um aparelho manual utilizado com a finalidade de combater princípios e focos de

fogo que contém um determinado agente extintor para certos tipos de incêndios.

Os projetos de combate a incêndio devem considerar em sua fase de confecção

alguns requisitos baseado na norma. São eles:

• A área e sua classe de risco de acordo com a área a ser protegida;

• A origem ou natureza do fogo;

• O agente ou tipo de extintor a ser utilizado para o combate do fogo;

• A capacidade de extinção do aparelho extintor;

• A distância que o usuário do extintor deverá percorrer para levá-lo até o local de

princípio do incêndio;

Os extintores devem ser instalados em locais em que o acesso ao mesmo não seja

bloqueado pelo fogo e devem ser devidamente sinalizados de forma a facilitar ao

máximo a sua identificação pelo usuário. Também, não devem ficar em locais

abertos que recebam ações de intempéries como o sol, chuva, vento, etc. Da

mesma maneira, sua remoção não pode ser dificultada por estruturas feitas para

protege-los como abrigos e suportes. Cada tipo de extintor deve ser identificado

quanto ao seu uso e sua indicação. É recomendável que se tenha mais próximo os

extintores que combaterão o fogo em caso de incêndio de materiais próximos.

MANUAL DE APOIO DE HIGIENE E SEGURANCA NO TRABALHO Página 24


Tipos de Extintores de Incêndio

Existem diferentes tipos de extintores para cada tipo de incêndio. Um incêndio pode

ser causado por vários materiais diferentes e cada agente é responsável pelo

combate de cada um. Neste artigo, iremos descrever cada tipo de extintor existente

e sua classificação, seus usos indicados e como identificar devidamente os

extintores em projetos de combate a incêndio.

 Água (H2O): É indicado para incêndios da classe A. Seu princípio de

extinção é por resfriamento e age em materiais como madeiras, tecidos,

papéis, borrachas, plásticos e fibras orgânicas. É proibido o seu uso para

incêndios de classe B e C.

 Gás Carbônico (CO2): É indicado para incêndios da classe B e C. Seu

princípio de extinção ocorre por abafamento e resfriamento e age em

materiais combustíveis e líquidos inflamáveis e também contra fogo oriundo

de equipamentos elétricos.

 Pó Químico B/C: É indicado para incêndios da classe B e C. Seu princípio

de extinção é por meio de reações químicas.

 Po Quimico A/B/C: É indicado para incêndios da classe A, B e C. Seu

princípio de extinção é por meio de reações químicas e abafamento (para

incêndios da classe A) e pode ser usado para a contenção de fogo de

praticamente qualquer natureza.

 Espuma mecânica: É indicado para incêndios da classe A e B e seu uso é

proibido para incêndios de classe C. Seu princípio de extinção é por meio de

abafamento e resfriamento.

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SINALIZACAO DE SEGURANCA

A sinalização nos ambientes de trabalho alerta não só os trabalhadores e visitantes

sobre os vários riscos existentes e a necessidade de utilização dos equipamentos

de proteção. Esta sinalização tem por objetivo chamar a atenção, de forma rápida e

inteligível, para objetos ou situações que comportem riscos ou possam estar na

origem de perigos.

Estes sinais podem ser classificados como:

Sinais de Obrigação – indicam comportamentos ou ações específicas e a

obrigação de utilizar equipamento de proteção individual (EPI).

Sinais de Perigo – indicam situações de atenção, precaução, verificação ou

atividades perigosas.

Sinais de Aviso – indicam atitudes proibidas ou perigosas para o local.

Sinais de Emergência - indicam direções de fuga, saídas de emergência ou

localização de equipamento de segurança. Utiliza-se normalmente sinalização

permanente para:

 Proibições;

 Avisos;

 Obrigações;

 Meios de salvamento ou de socorro;

 Equipamento de combate a incêndios;

 Assinalar recipientes e tubulações;

 Riscos de choque ou queda;

MANUAL DE APOIO DE HIGIENE E SEGURANCA NO TRABALHO Página 26


 Vias de circulação;

Sinalização de Obrigação

Os sinais incluídos nesta categoria visam qual o determinado comportamento que

devemos tomar, pois é uma obrigação. Os sinais de Obrigação devem possuir as

seguintes características:

 Forma redonda ;

 Pictograma branco sobre fundo azul (a cor azul deve cobrir pelo menos 50%

da superfície da placa). Alguns deles são:

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Sinalização de Perigo

Os sinais inseridos nesta categoria visam advertir para uma situação, objecto ou

ação de originar dano ou lesão pessoal e/ou nas instalações. Os sinais de Perigo

devem possuir as seguintes características:

 Forma triangular;

 Pictograma negro sobre fundo amarelo, margem negra (a cor amarela deve

cobrir pelo menos 50% da superfície da placa). Alguns destes sinais podem

estar presentes em rótulos de substâncias e/ou produtos, alertando para

caraterísticas destes produtos que possam constituir perigo. Eles são:

MANUAL DE APOIO DE HIGIENE E SEGURANCA NO TRABALHO Página 28


Sinalização Proibição

Os sinais inseridos nesta categoria visam impedir que um determinado

comportamento de um individuo, de colocar em risco a sua segurança. Os sinais

de Proibição devem possuir as seguintes características: × Forma redonda; ×

Pictograma negro sobre fundo branco, margem e faixa (diagonal descendente da

esquerda para a direita, ao longo do pictograma, a 45º em relação à horizontal)

vermelhas. Alguns deles são:

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Sinalização de Salvamento ou Emergência

Os sinais incluídos nesta categoria visam indicar, em caso de perigo, as saídas da

emergência, o caminho para o posto de socorro ou local onde existem dispositivos

de salvação. Os sinais de Salvamento ou Emergência devem possuir as seguintes

características: × Forma rectangular ou quadrada; × Pictograma branco sobre fundo

verde (a cor verde deve cobrir pelo menos 50% da superfície da placa). Alguns

deles são:

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Sinalização Relativamente ao Material de Combate a Incêndio

Os sinais inseridos nesta categoria visam indicar, em caso de incêndio, a

localização dos equipamentos de combate a incêndio à disposição do

utilizador/individuo. Os sinais em relação ao Material de Combate a Incêndio devem

possuir as seguintes características: × Forma rectangular ou quadrada; ×

Pictograma branco sobre fundo vermelho (a cor vermelha deve cobrir pelo menos

50% da superfície da placa). Alguns deles são:

O INIMIGO INVISIVEL

Qualquer um de nós já se submeteu a um exame de raio X por indicação médica.


Nada sentimos ou vemos sair do aparelho de raio X ao fazermos esse exame.
Porém, para executar a radiografia, o equipamento liberta uma grande carga de
energia electromagnética não percebida por nós. Essa radiação, em doses
elevadas, é prejudicial ao organismo humano, pois provoca alterações no sistema
de reprodução das células, ocasionando doenças e, em alguns casos, a morte.

Essa é uma das razões pelas quais consideramos certos riscos ambientais como
inimigos invisíveis: alguns deles não são captados pelos órgãos dos sentidos
(audição, visão, olfacto, paladar e tacto), fazendo com que o trabalhador não se
sinta ameaçado. Inconsciente do perigo, a tendência é ele não dar importância à
prevenção.

As experiências e os estudos médicos demonstram que muitas pessoas adquiriram


doenças pulmonares depois de trabalhar anos a fio, sem nenhuma protecção, com
algum tipo de produto químico ou produtos minerais. Este tipo de doença progride
lentamente, tornando difícil seu diagnóstico inicial, acabando a doença por se
manifestar muito mais tarde e muitas vezes sem recuperação.

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