Você está na página 1de 22

INSTITUTO INDUSTRIAL DE MUGEBA

CURSO: CONSTRUÇÃO CIVIL; NÍVEL: CV3

NOME DO MODULO
PROJECTO INTEGRATIVO I

CÓDIGO DO MÓDULO
MOECC130114171

TEMA
Proposta de uso de equipamentos de protecção individual e equipamentos de protecção
colectiva para garantir a segurança de trabalho, na construção de uma Duplex no posto
administrativo de Mugeba, Bairro costa do Sol

Nome do Formando: Nome do Formador:


Hermelinda Engº.Richard Adriano Ali
Turma: CV3B

Mugeba, Março de 2023

ÍNDICE PÁG
.
CAPÍTULO I...............................................................................................................................4
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
1.1. OBJECTIVOS.................................................................................................................5
1.1.1. OBJECTIVO GERAL:............................................................................................5
1.1.2. OBJECTIVO ESPECÍFICO:...................................................................................5
1.2. DISCRIÇÃO DO PROBLEMA:..................................................................................5
1.3. JUSTIFICATIVA........................................................................................................6
1.4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.....................................................................6
CAPÍTULO II..............................................................................................................................7
2. DESENVOLVIMENTO......................................................................................................7
2.2.1. USO DE EPI´S E EPC´S PARA GARANTIR SEGURANÇA EM UM EDIFÍCIO....7
2.2.2. HIGIENE DO TRABALHO........................................................................................7
2.1. JUSTIFICATIVA..........................................................................................................13
2.1.2. GENERALIDADES..............................................................................................13
2.2. PROPOSTA...............................................................................................................13
2.2.11. CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO...................................................................13
2.2.12. NORMAS CONSTRUTIVAS...............................................................................13
2.2.13. FUNCIONALIDADE............................................................................................14
2.2.14. LOCALIZAÇÃO E ACESSO...................................................................................14
2.2.15. COMPORTAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO DO EDIFÍCIO............................14
2.2.16. ARRANJOS EXTERIORES......................................................................................14
2.3. DESCRIÇÃO TÉCNICA..............................................................................................15
2.3.1. PROGRAMA DE CONSTRUÇÃO...........................................................................15
 MOVIMENTO DE TERRA..............................................................................................15
 FUNDAÇÕES...........................................................................................................15
 AÇO PARA ARMADURAS.....................................................................................16
 ALVENARIA............................................................................................................16
CAPITULO III..........................................................................................................................20
3. CONCLUSÃO...................................................................................................................20
CAPÍTULO IV..........................................................................................................................21
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................21
RESUMO

A indústria da construção civil em todo o mundo apresenta um alto índice de acidentes


do trabalho. A mão-de-obra do setor é considerada como o de menor qualificação,
agravante que pode ser a causa de mais acidentes de trabalho. A melhoria do sistema de
gestão é uma necessidade, o que poderia ser alcançado mediante aplicação de técnicas e
métodos de monitoramento dos EPIs e EPCs, como uma das tentativas para diminuição
desse índice. Este estudo objetivou estabelecer parâmetros de avaliação comparativa
dos sistemas de gestão, procedimentos e métodos na construção a partir de um
levantamento de dados estatísticos existentes e complementares sobre os acidentes de
trabalho de empresas do parque industrial. Os dados utilizados são do Ministério da
Previdência Social, obtidos mediante consulta ao anuário estatístico de acidentes de
trabalho no quinquênio 2011 a 2015. As situações de riscos e acidentes identificadas
como as mais frequentes foram: rompimento do cinto de segurança; quebra de peça da
passarela para deslocamento aéreo; descarte de vasilhames vazios de tinta e thinner;
esmagamento de dedo; uso incorreto de Equipamentos de Proteção Individual e
Coletivo, entre outros
CAPÍTULO I

1. INTRODUÇÃO
Com o intuito de proteger a integridade física e mental do trabalhador, existem normas e
procedimentos que chamamos de “higiene do trabalho”. Ela está diretamente
relacionada ao diagnóstico e prevenção de doenças ocupacionais e para isso, observa e
analise o comportamento humano em suas atuações no ambiente de trabalho. A higiene
do trabalho se preocupa também com as condições de trabalho que muito influenciam
no desenvolvimento e comportamento do homem no setor de trabalho onde desempenha
sua função. É preciso mudar os hábitos e as condições de trabalho para que a higiene e a
segurança no ambiente de trabalho se tornem satisfatórios. Nessas mudanças se faz
necessário resgatar o valor humano. Pois, a partir do momento que a organização está
preocupada com a higiene e a segurança do trabalhador, ele está sendo valorizado. E
quando os colaboradores percebem o fato de serem valorizados, reconhecidos, isso os
torna mais motivados para o trabalho. A motivação para o trabalho é um dos fatores
mais importantes a ser pontuado, pois impulsiona o homem a trabalhar por prazer e
desperta nele os mais valorosos sentimentos.

4
1.1. OBJECTIVOS

1.1.1. Objectivo Geral:

 Analisar o uso de equipamentos de protecção individual e equipamento de


protecção colectiva em um edifício;

1.1.2. Objectivo Específico:


 Conhecer os equipamentos de protecção coletiva e individual;

 Descrever a utilidade do uso dos equipamentos de protecção coletiva e


individual;

 Identificar as principais vantagens de uso de equipamentos de protecção


individual e colectiva.

1.2. DISCRIÇÃO DO PROBLEMA:


Os acidentes de trabalho na Construção Civil, tal qual em qualquer empresa, geram
entre tantos outros uma série de problemas como de atrasos na obra. E isto é um dos
pontos que pode gerar mais acidentes, pois é imposta uma pressão sobre os
trabalhadores, a questão que se coloca é: Como o uso de Equipamentos de proteção
coletiva e individual poderá baixar o alto indicie de acidentes em um edifício?

5
1.3. JUSTIFICATIVA

As empresas da construção civil em geral ficam vulneráveis a ocorrência de acidentes


de trabalho, razão pela qual o estudo foi escolhido. Quando avaliado o que poderia ser
feito para reduzir o número de acidentes de trabalho nos canteiros de obra, verificou-se
a necessidade de uma proposta de estudo do sistema de gestão de segurança no trabalho,
que massifique informações sobre segurança nas atividades do canteiro de obras, como
exemplo um monitoramento da utilização correta dos equipamentos de proteção
individual e coletiva, o acompanhamento de como estão sendo cumpridos os
procedimentos e métodos d e trabalho, e também, com relação a contratações de mão-
de-obra mais adequadas, parece ser muito adequado para este ramo de trabalho.

1.4. PROCEDIMENTOSMETODOLÓGICOS

 Foi possível a realização deste projecto, mediante a consultas em textos de


apoios de módulos lecionados ao longo do curso e algumas pesquisas de
manuais disponíveis em formato electrónico.

6
CAPÍTULO II
2. DESENVOLVIMENTO
2.2.1. USO DE EPI´S E EPC´S PARA GARANTIR SEGURANÇA EM UM
EDIFÍCIO
2.2.2. HIGIENE DO TRABALHO

A higiene do trabalho é um conjunto de medidas preventivas relacionadas ao ambiente


do trabalho, visando a redução de acidentes do trabalho.

2.2.3. SEGURANÇA DO TRABALHO

Segundo SEVERIANO 2016Segurança de trabalho É o conjunto de medidas técnicas,


médicas e educacionais, empregadas para prevenir acidentes, quer eliminando
condições inseguras do ambiente de trabalho quer instruindo ou convencionando
pessoas na implantação de práticas preventivas.

2.2.4. ACIDENTE DO TRBALHO

Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou


instituição, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a
perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
(MONTENEGRO, D. S., SANTANA)

2.2.5. PRINCIPAIS CONCEITOS DENTRO DE SEGURANÇA DO


TRABALHO
 Acidente: É o evento não-programado nem planejado que resulta em lesão,
doença ou morte, dano ou outro tipo de perda;
 Incidente: É o evento que tem o potencial de levar a um acidente ou que deu
origem a um acidente.
 Perigo: É a fonte ou situação com potencial para provocar danos ao homem, à
propriedade ou ao meio ambiente, ou a combinação destes.
 Risco: É a combinação da probabilidade de ocorrência e da gravidade de um
determinado evento perigoso.
 Dano: É a consequência de um perigo, em termos de lesão, doença, prejuízo ao
homem, a propriedade, meio ambiente ou uma combinação destes.
 Saúde: É o equilibrado bem-estar físico, mental e social do ser humano

7
2.2.6. IMPORTÂNCIA DE CONHECER OS RISCOS

É importante salientar que os locais de trabalho, pela própria natureza da atividade


desenvolvida e pelas características de organização, relações interpessoais, manipulação
ou exposição a agentes físicos, químicos, biológicos, situações de deficiência
ergonômica ou riscos de acidentes, podem comprometer o trabalhador em curto, médio
e longo prazo, provocando lesões imediatas, doenças ou a morte, além de prejuízos de
ordem legal e patrimonial para a empresa.. Entretanto, na visão da prevenção, não
existem micro ou pequenos riscos, o que existem são micro ou pequenas empresas.
Desta forma, em qualquer tipo de atividade laboral, torna-se imprescindível a
necessidade de investigar o ambiente de trabalho para conhecer os riscos a que estão
expostos os trabalhadores.

2.2.7. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA ( EPC)

A utilização dos EPCs é de extrema importância para garantir a integridade física dos
trabalhadores e das pessoas que estão nos arredores da obra. Mesmo que haja um
consenso em relação à necessidade do uso dos EPCs, no geral, tem se observado grande
falha na implementação desses equipamentos em canteiro de obras. Os equipamentos de
protecção colectiva constituem um conjunto de meios a empregar no estaleiro com
intuito de proteger os trabalhadores quando sujeitos a diferentes tipos de riscos, como
por exemplo: quedas em altura, soterramento, electrocussão e queda de objectos. São
exemplos de equipamentos de protecção colectiva: 

 Redes de Segurança - função: amortecer eventuais quedas em altura;


 Guarda Corpos - função: impedir a queda de corpos;
 Andaimes;
 Plataformas de Trabalho (PT) - função: protecção contra queda em altura;
 Bailéus - dispositivos constituídos por uma plataforma nivelada por 2 ou 3
órgãos de suspensão e de manobras, fixos a um ponto de ancoragem ou
dispositivos de suspensão;
 Sinalização de segurança (ex: placas, cones, etc);
 Duto de entulho;
 Plataformas de retenção de entulho;
 Tela de fachada;
 Linha de vida. através de corrimão, rodapé e pastilha antiderrapante;
8
2.2.8. SISTEMA DE GUARDA-CORPO E RODAPÉS (GCR)

Com o objectivo de minimizar o risco de queda de materiais e pessoas, devem ser


instaladas estruturas de protecção rígidas resistentes na periferia dos pavimentos, em
escadas, andaimes suspensos e no entorno de aberturas de pisos em que haja risco de
queda (aberturas de poços de elevadores, por exemplo). Esse equipamento é chamado
de sistema de guarda-corpo e rodapés (GcR) e deve apresentar a seguinte estrutura,
conforme estabelece a NR 18 (BRASIL, 2018): travessa superior a 1,20 metros de
altura, travessa intermediária a 70 centímetros do piso de trabalho, rodapé de 20
centímetros de altura e fechamento com tela entre vãos de travessas (Figura abaixo).

Fonte:Severiano 2016.

2.2.9. PLATAFORMAS OU BANDEJAS DE PROTEÇÃO

A NR 18 (BRASIL, 2018) especifica que toda construção com mais de quatro


pavimentos, ou altura equivalente, deve possuir plataforma principal de protecção
(também tratada como plataforma ou bandeja primária) na altura mínima de um pé
direito em relação ao nível do terreno. Ela precisa ser instalada assim que for feita a
desenforma da estrutura (laterais de vigas) do pavimento a que se destina e somente
poderá ser retirada quando o revestimento e acabamento externo dos pavimentos
acima estiverem concluídos, já que, durante toda a execução da estrutura, alvenaria,
revestimento e acabamento há a possibilidade de queda de objectos, ferramentas e
materiais. De acordo com a NR 18 (BRASIL, 2018), a plataforma primária precisa ter
uma largura de 2,50 metros na horizontal e, na parte externa, deverá apresentar

9
comprimento de 80 centímetros inclinados a 45 graus, para aumentar a efectividade na
protecção em caso de queda de objectos.

2.2.10. EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL (EPI´S)

Um Equipamento de Protecção Individual (EPI), é definido como qualquer equipamento


ou acessório destinado ao uso pessoal do trabalhador, para protecção contra eventuais
riscos susceptíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde durante o exercício das suas
tarefas. As empresas são obrigadas a fornecer a seus empregados Equipamentos de
Protecção Individual (EPI) visando manter a saúde e a integridade física dos mesmos.
EPI são protectores específicos para determinada parte do corpo que está sofrendo
ameaças. A empresa deve informar aos usuários a maneira correcta de utilizá-los, seja
através de treinamento ou aulas expositivas, ficando assim o empregado obrigado a usar
os equipamentos necessários à sua segurança. Sua utilização evita a ocorrência de lesões
ou diminuem a gravidade até mesmo dos efeitos nocivos de substâncias tóxicas. Em
função da parte do corpo que visa proteger, são assim resumidamente descritos:

 Protecção da cabeça (capacete);


 Protecção dos trabalhadores de quedas de objectos;
 Protecção a impacto da cabeça contra um obstáculo;
 Protecção dos ouvidos (protectoras auriculares);
 Atenuação do ruído;
 Protecção dos olhos e rosto (óculos, máscaras respiratórias e de soldaduras);
Protecção dos pés e pernas (sapato, bota e botim);
10
 Riscos de queda por escorregamento e riscos de ferimentos em objectos
pontiagudos;
 Protecção do corpo inteiro (vestiário de protecção e cintos de segurança);
 Protecções de agressões mecânicas e frias, calor e frio, alergias, etc., e protecção
contra quedas;
 Projecção de poeiras e de partículas provenientes de peças metálicas, cerâmicas,
betão, etc.

Quando se trata de emprego de EPIs, o SESI (2015) destaca que uma regra necessária e
importante a ser considerada é o desenvolvimento de um programa de segurança do
trabalho. No entanto, diversas organizações ao invés de eliminar ou neutralizar o risco
na fonte geradora, preferem proteger o individual, continuando, ainda, com o risco no
ambiente de trabalho.

 Protecçao Do Cranio: Proteção de cabeça Para o crânio, usam se diversos tipos


de capacetes ou chapéus, e para o rosto utilizam-se protetores faciais. Utilizado
para proteção da cabeça do empregado em trabalho a céu aberto e em local
confinado, impactos provenientes de queda ou projeção de objetos, queimaduras,
choque elétrico e irradiação solar. 1.6.2.2 Proteção dos olhos Utilizado para
proteção dos olhos contra impactos mecânicos, partículas volantes e raios
ultravioletas.
 Proteção auditiva: Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos
locais que apresentem ruídos excessivos.
 Proteção respiratória: Utilizado para proteção respiratória em atividades e
locais que apresentem tal necessidade como manuseio de materiais de pintura
como tintas, solventes, produtos químicos e combustíveis.
 Proteção para membros superiores: Luva de proteção em raspa: Utilizada
para proteção das mãos e braços do empregado contra agentes abrasivos e
escoriantes.
 Luva de proteção Luvas de borracha: Utilizadas para proteção das mãos e
punhos do empregado em manuseio de combustíveis e contra agentes químicos e
biológicos.

11
 Luvas de algodão: Utilizadas contra riscos mecânicos, protegem as mãos contra
produtos abrasivos, escoriantes, resistentes à cortes ou contém rebarbas, onde se
necessite boa aderência.
 Proteção para membros inferiores: Perneiras de segurança confeccionadas em
raspa de couro para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes.
 Calçado de proteção Calçado de proteção tipo botina de couro: Utilizado
para proteção dos pés contra torção, escoriações e derrapagens.
 Proteção do tronco Avental de proteção: Confeccionado em raspa de couro
com ajuste no pescoço e cintura. Para proteção do usuário contra agentes
cortantes ou escoriantes, para uso em soldagem e processos similares.

O uso de EPI exige responsabilidades, tanto da Chefia quando dos trabalhadores.


Cabe a Chefia adquirir o tipo adequado à atividade do empregado, fornecer EPI
aprovado com o Certificado de Aprovação, orientar o trabalhador sobre o seu uso,
tornando-o obrigatório, substituí-lo quando danificado ou extraviado. Cabe ao
empregado usá-lo apenas para a finalidade a que se destina, responsabilizar-se por
sua guarda e conservação e comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso.

 Principais Vantagens de Uso EPI´s e EPC´s

 Reduz Riscos de acidente;


 Dinamiza no informe de precaução;
 Dinamizao trabalho na obra.

2. MEMÓRIA DESCRITIVA E EXPLICATIVA

2.1. JUSTIFICATIVA

Refere-se ao projecto arquitectónico de construção de uma moradia do tipo 3 que


pertence a proprietária NuradeSalimo ali, que sera implantada no distrito de Mocuba, na
proinia da Zambezia, no Bairro Careira de Tiro.

2.1.2. GENERALIDADES
O projecto de arquitectura foi concebido tendo em conta a acessibilidade, comodidade
bem como os termos de referência do cliente e parâmetros urbanísticos relativos aos
12
dispositivos denominados “afastamento frontal” e “recuo de alinhamento”, directamente
associado a classificação viária prevista nas posturas comunitárias.

2.2. PROPOSTA

2.2.11. Caracterização Do Edifício


A proposta para a construção do edifício baseia-se na adopção de materiais e técnicas
construtivas perfeitamente assimiladas pela cultura tecnológica local, que permitam uma
fácil e pouco dispendiosa manutenção regular. Por isso propomos o uso de estruturas
reticuladas continuam em betão armado, com viga e pilar, resolução dos vãos de
cobertura em estruturas articuladas tipo asnas, executadas em madeira (maciça). O
telhado em concreto armado, Alvenarias de preenchimento em blocos de cimento,
rebocadas e pintadas, caixilharias metálicas ou de madeira tratada contra o ataque de
insectos e fungos, materiais de isolamento térmico e acústicos aplicados sob a cobertura.
Pavimentos executados em mosaico cerâmico branco, tijoleira cerâmica antiderrapante,
betonilha esquartelada corada, quando necessário, por razões de maior nobreza de
espaço.

2.2.12. NORMAS CONSTRUTIVAS


Para o presente projecto se teve em conta o Regulamento Geral das Edificações
Urbanas (RGEU), Diploma legislativo nº 1976 de 10 de Maio de 1960, as posturas
camarárias, bem como as normas construtivas especificas para habitação e em particular
as que regulam o licenciamento de obras particulares em Moçambique. O traço a usado
em elementos estruturais de betão armado foi de 1:2:3. Betão de Limpeza foi de 1:3:7
com espessura de 0.05m. Em tudo o mais não previsto nesta memória, obedecera aos
critérios das normas de construção civil vigente na República de Moçambique.

2.2.13. FUNCIONALIDADE
 2 Quartos e Uma Suite;
 2 W.C;
 1cozinha;
 1 Varanda;
 Uma Sala comum.

13
2.2.14. LOCALIZAÇÃO E ACESSO
O empreendimento será implantado num lote de 30.85 x 20.27m, na parcela pertencente
a Sr. Suzete Zacarias, província da Zambézia. Distrito de Mocuba

2.2.15. COMPORTAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO DO EDIFÍCIO


Para manter um ambiente de bem-estar dentro do edifício, dependendo da preferência
do promotor da obra, pode ser montado um sistema de climatização em áreas funcionais
do edifício, com a adopção de aparelhos de ar condicionados tipo “split” da marca
Samsung ou equivalente, bastando que para tal seja feita por um técnico especializado e
que não comprometa a estrutura resistência do edifício.

2.2.16. ARRANJOS EXTERIORES


Serão executados arranjos exteriores de forma a criar um ambiente verde, ordenamento
e harmonioso, observando, contudo, as boas normas de paisagismo, urbanismo,
decoração e as posturas camarárias em vigo em Moçambique.

Tipo de Construção Tecnologia mista, a base de materiais manufacturados


industrialmente, e de produção local. Aplicados segundo processos e tecnologias
cobertos pela legislação pertinente em vigor na República de Moçambique. Na
eventualidade de serem adoptados elementos de construção ou meios fora do vulgar,
desde que não conflituem com estipulado na legislação pertinente, poderão ser
utilizados, na condição de ser comprovada a sua conformidade nos respectivos países de
origem. Antes da execução de qualquer actividade, deve-se aferir a dimensão do talhão
e cotas do terreno e executar com rigor a demarcação das construções. Serão efectuados
trabalhos de movimento de terras nas aberturas de caboucos em fundações de pilares e
paredes, lajes de pavimento, passadeiras exteriores e nos trabalhos exteriores de
electricidade, águas e esgotos. As s dimensões dos caboucos deverão respeitar as
definidas pelo projecto. As caixas de pavimento serão preenchidas em camadas de terra
que deverão ser compactadas de 20 em 20cm com compactação mecânica.

14
2.3. DESCRIÇÃO TÉCNICA

2.3.1. PROGRAMA DE CONSTRUÇÃO


De maneira geral, os trabalhos consistem maioritariamente em construção de novas
infra-estruturas, instalações eléctricas, instalações hidráulicas e saneamento. E
envolvem os seguintes trabalhos:

 TRABALHOS PRELIMINARES

Tratando-se de uma construção de um novo edifício, a equipa de construção fara a


limpeza do terreno de construção até 5m fora das fundações, procedendo em seguida a
regularização. Aplicar-se-á então cangalhos para a demarcação de caboucos.

 MOVIMENTO DE TERRA

As fundações serão abertas a profundidade mínima de 1.00m de acordo com as


dimensões dos desenhos respectivos. O leito dos caboucos devera ser bem regularizado,
regado e compacto a maço para se garantir uma uniformidade da base. As caixas dos
pavimentos térreos serão construídas por camadas sucessivas de terra compacta de
30cm de espessura.

 FUNDAÇÕES

Serão segundo o projecto de estrutura em anexo (ver peças desenhadas e memoria


descritiva). Segue-se com lançamento de betão de limpeza estrutural será da classe
B220 com a espessura de 0.05m ao traço 1:4:6 nas sapatas dos pilares. As paredes de
fundação corrida serão em alvenarias de bloco de areia e cimento de 0,20m maciças
com betão simples ao traço 1:3:4, até a altura indicada em desenhos. Os elementos
estruturais deverão ser constantemente regados até pelo menos sete dias após a sua
betonagem.

 AÇO PARA ARMADURAS

O aço a empregar nas armaduras será o aço A24 com os diâmetros e alturas
especificados nos desenhos de betão armado.

 ALVENARIA

15
A alvenaria será de bloco de areia e cimento, terão a espessura de 0.10, 0.14, 0.20m
consoante indicado nos desenhos de projecto de arquitectura, sendo as paredes
rebocadas no exterior e interior com argamassa de cimento e areia. Poderá ser em tijolo
furado desde que sejam respeitadas as dimensões indicadas no projecto. Todos os
materiais a serem empregues deverão ser de boa qualidade. Os blocos de cimento,
deverão ser previamente fabricados de tal modo que tenham pelo menos 14 dias de
idade na altura da sua aplicação. Chama-se atenção para cuidados normais a ter durante
o fabrico e cura dos mesmos. Tanto se trate de tijolo como de blocos, e necessário
molha-los antes da sua aplicação.

 COBERTURA

A cobertura de laje com betão camada de espessura 100mm , com todos elementos de
fixação, em suma B20.

 CARPINTARIA

Todos elementos de carpintaria deverão ser executados com madeira da terra (porta de
madeira umbila serrada tratada e envernizada de (8.40x2.10) e incluindo aro de madeira
do mesmo tipo) de boa qualidade. A porta exterior será almofada com 3cm de
espessura. As portas interiores deveram ser também contraplacadas ou de madeira
maciça.

 INSTALAÇÕES DE ÁGUAS E ESGOTOS

O projecto hidráulico deverá ser elaborado por técnico de espacialidade devendo


apresentar as seguintes características principais: Rede de distribuição de água fria,
Sistema de esgotos com caixas de inspeção, fossa e ligação á rede pública.

 ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ABASTECIMENTO DA REDE


PÚBLICA.

A rede exterior será executada por hidronil enterrados no solo e a rede interior será
aplicada dentro da alvenaria. O tipo de dispositivos sanitários irá determinar os níveis
das saídas. Nas entradas das casas de banho e cozinhas estão previstas torneiras de
passagem.

 REDE DE ESGOTOS
16
Para escoamento das águas negras, brancas e pluviais provenientes das caleiras estão
previstos sistemas separados.

 ÁGUAS NEGRAS

As águas negras serão depuradas por fossa séptica. As águas depois de filtradas pela
fossa drenarão a rede pública.

 Águas brancas As águas brancas dos lava-loiças, lavatórios e chuveiros serão


drenadas para o dreno.
 Águas Pluviais

As águas branca proveniente das caleiras dissipa-se no terreno. Para que não haja
movimento de terras é colocada pedra britada junto a casa.

 TUBAGENS

A condução de águas residuais far-se-á por tubagem em PVC para uso no subsolo. Para
inspecção dos tubos estão previstas caixas e bocas de limpeza bem como ventilação da
rede em tubagem PVC para uso aéreo.

 REBOCOS

Os rebocos das paredes tanto interiores como exteriores serão de argamassa de cimento
e área de traço 1:4.

 LOUÇA E SANITÁRIO
 Sanitários

As sanitas serão em porcelana branca de descarga ao chão e todos acessórios de


montagem. OS lavatórios serão em porcelana branca de encastrar, armário, prateleiras e
todos acessórios de montagem em sanitários.

 Sanita / bacia compactada por / Chão da marca Valadares sere TAGUS, cor
branca refª 31051;
 Bide da marca Valadores série TAGUS com refª 31411
 Lavatorio da marca Valades série TAGUS, com pedestal;
 Banheiro da Valadares da Série SPLASH refª 52715001;
 Bases de chuveiro / poleban da Valadares serie TREBBO refª 52429000;

17
 Acessórios da Valadares;
 Chuveiro quadrado série COMOROS refª 50683022;
 Porta rolos;
 Monocomando da Valadares da serie tipo CAYENNE;
 Por cima do lavatório devera ser instalado um espelho Biselado com
600x900mm

 ELECTRICIDADE

A electricidade será feita atendendo as normas de eletrificação de edifícios de


atendimentos públicos, com luzes florescentes e incandescentes de 100w. a fonte de
energia será de uso nacional, ou seja, corrente ectrica fornecida por Hidreléctrica de
CahoraBassa.

 CLIMATIZAÇÃO

O hospital ira dispor de sistema de climatização a partir de ar condicionados de marca


SAMSUNG, não havendo pode se recorrer a outra marca com cerca de 500BTU´s, com
total de …..ar condicionados, que serão proporcionalmente distribuídos em Gabinete,
Salas como: Recepção, farmácia e caixa, maternidade, Internamento, laboratório,
Consultório, bloco operatório, sala de observação e depósito de fármacos.O ar
condicionado disponível a morgue devera ser aéreo suportado or 3 ar condicionados,
para deixar a sala com temperatura abaxio ou igual -16oC

 PINTURA

A pintura ser de laranja Maromacentinado, ou a preferência do proprietário do edifício,


serão passadas duas demãos de tinta, a tinta de base de água e óleo para completar.

 MOBILIÁRIOS

Os layouts e equipamentos de irão de acorde as especificações e recomendações


vigentes no sistema nacional de saúde.

 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os casos dúbios devem ser resolvidos por confrontação das peças desenhadas e escritas
que suportam o projecto, nomeadamente, especificações técnicas, mapa de vãos e

18
acabamentos, bem como a descrição dos materiais no mapa de quantidades. Em caso de
comprovada omissão, em tempo útil anterior ao início da obra, deverá ser notificado por
escrito ao projectista e o cliente, com a indicação circunstanciada do erro ou omissão
para imediata rectificação

Mugeba, Março de 2023

____________________________________

Hermelinda

CAPITULO III

3. CONCLUSÃO

A construção civil é um setor, que está submetido a possibilidade de favorecer diversos


acidentes de trabalho que podem ocasionar danos à saúde dos trabalhadores, gerando
consequentemente aumento nos números em relação ao absenteísmo, afastamentos e até
mortes.

19
A proposta de um sistema de gestão, voltada com maior atenção ao monitoramento,
procedimentos e métodos quanto ao uso dos equipamentos de proteção individual e
coletivo e paralelamente a necessidade da massificação nos treinamentos, palestras nos
canteiros de obras e a qualificação dos profissionais, faz com que a intensificação das
informações aos colaboradores quanto ao uso corretos dos equipamentos, aumente a
possibilidade da redução dos índices de acidentes do trabalho.

Capítulo IV

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SEVERIANO, A. Mortes na construção civil no 1º bimestre já superam 2015, em
Manaus. G1 Amazonas. 2016. Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2016.
SUSTENTABILIDADE, F. Equipamentos de proteção coletiva – EPCs na construção
civil. Frank e Sustentabilidade. 2012. Disponível em: . Acesso em: 14 mar. 2016.
TUIUTI. Qual a diferença entre capacete classe a e classe b. Tuiuti: Equipamentos e
Segurança, São Paulo, 2015. Disponível em: <

20
http://www.epi-tuiuti.com.br/blog/qualdiferenca-entre-capacete-classe-e-classe-b/>.
Acesso em: 20 jun. 2016

MONTENEGRO, D. S., SANTANA, M. J. Resistência do Operário ao Uso do


Equipamento de Proteção Individual. Yumpu, [201-?]. Disponível em: <
https://www.yumpu.com/pt/document/view/12171809/resistencia-do-operario-ao-
usodo-equipamento-de-ucsal>. Acesso em: 20 mar. 2016. PROTEÇÃO, R., Anuário
Brasileiro de Proteção 2017, Revista Proteção. 2017. SAMPAIO, J. C., PCMAT:
Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção. São
Paulo, Pini, Sindoscon/SP, 1998. SANTOS, S. dos., Grandes obras pedem atenção na
segurança ao trabalhador. CIPA. SP, ano XXXII, n. 380, p. 36-53. Jul. 2011.

5. Anexos

21
22

Você também pode gostar