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CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA - CETEC

ANA LÍVIA MARTIM DA SILVA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


DO CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Jacobina - BA
2022
ANA LÍVIA MARTIM DA SILVA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


DO CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Relatório apresentado à Coordenação


Pedagógica do Curso Técnico em
Segurança do trabalho do Centro de
Especialização Técnica - CETEC, como
requisito avaliativo do Estágio
Supervisionado.

Jacobina - BA
2022
SUMÁRIO

1-DESCRIÇÃO DA EMPRESA ................................................................................................

1.1 REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO.............................................................................

2-INTRODUÇÃO ......................................................................................................................

3-OBJETIVO GERAL ...............................................................................................................

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................

4-ATIVIDADES REALIZADAS NO ESTÁGIO ......................................................................

5-CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................

6-REFERÊNCIAS ......................................................................................................................

7-ANEXOS .................................................................................................................................
1. DESCRIÇÃO DA EMPRESA

NOME: ROCHA MÁRMORE BEGE BAHIA Ltda.-EPP

ENDEREÇO: AV. ESTRADA LAGES DO BATATA Á OUROLÂNDIA- KM 30


RODOVIA- BA 368

CIDADE: OUROLÂNDIA

CEP: 44718-000

UF: BA

TELEFONE:

CNPJ: NEGÓCIO DA EMPRESA: EXTRAÇÃO DE MÁRMORE

CNAE: 23-91-5-03

GRAU DE RISCO: 2

N° DE FUNCIONÁRIOS: 24

SESMT: NÃO

CONSTITUI CIPA: SIM

1.1 Realização do Estágio

Área (s): TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Período: Meio período

Carga horária: 400 horas


2. INTRODUÇÃO

O presente relatório trata em descrever as atividades e experiências vivenciadas no


período de estágio no setor de Segurança do Trabalho. Durante o período de atuação, tive
a oportunidade de por em prática os conhecimentos técnico adquiridos durante a
formação, contribuindo para o desenvolvimento profissional bem como a capacidade e
experiência conquistadas através da prática.
Conforme previsto na grade curricular, o estágio supervisionado de 400 horas é
essencial/obrigatório para a conclusão do curso. Foi realizado na empresa ROCHA
MÁRMORE BEGE BAHIA Ltda.-EPP, uma indústria de extração do mármore, a
empresa de extrema responsabididade e comprometimento procura sempre atender todas
as regulamentações buscando proteger a saúde e a integridade fisica dos colaboradores
bem como os cuidados com o meio ambiente , portanto todo o trabalho foi executado
seguindo sempre as normas regulamentadoras.
Foram feitos alguns treimanentos buscando sempre instruir e concientizar os
profissionais em relação a execução e os riscos existentes no ambiente de trabalho.
Durante o estágio houve uma pequena demostração de combate ao incêndio, onde os
funcionarios aprenderam na prática e teoria os devidos procedimentos para combater um
incendio, e quais extintores adequados para realizar essa missão.
Outro trabalho de extrema importância efetuado no decorrer do estágio foi o plano de
trânsito , por ser uma uma mineradora de extração a céu aberto ela consiste em várias
mudanças, portanto a elaboração do plano de trânsito tem com objetivo de estabelecer
regras de preferência de movimentação e distâncias mínimas entre máquinas,
equipamentos e veículos compatíveis com a segurança e velocidades permitidas.
Todas as informações e conhecimentos adquiridos contribuiram de forma
imensurável com desenvolvimento de habilidades e competências essenciais para a
formação de um profissional em Técnico de Segurança do Trabalho, Proporcionando
lições práticas e vivência que são utilizadas no cotidiano do profissional.

3. OBJETIVO GERAL
 Proporcionar vivência de situações, nas quais o estagiário utilizará os
conhecimentos adquiridos para desenvolver uma postura profissional através da
ação e reflexão, interagindo com a empresa e sua tecnologia.
3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Aprimorar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso
contextualizando a teoria à prática.
 Contextualizar a teoria aprendida nas aulas práticas;
 Conclusão do curso.

4. DESENVOLVIMENTO
A produção do mármore se baseia na junção de recursos naturais (obra-prima) e
tecnologia, tendo como objetivo o tratamento final da rocha, adequando as placas às
especificações de dimensões e acabamento superficial que o produto final deve possuir.
Os processos utilizados pela marmoraria iniciam-se na extração dos blocos de mármore.
Em seguida, são feitos os cortes das peças. Posteriormente, ocorre o acabamento, que
envolve os subprocessos de lixamento, polimento e lustração de bordas e superfícies.
Os processos e procedimentos utilizados em marmorarias envolvem transporte de chapas,
polimento, corte e acabamento. Para o desenvolvimento destas atividades existem riscos
para os trabalhadores devidos à geração de poeira, ruído, vibração, além de riscos de
acidentes e problemas ergonômicos (SILVA et al., 2007).
A empresa ROCHA MÁRMORE BEGE BAHIA Ltda.-EPP é responsável pela a
extração do mármore (blocos) e por tratar de uma mineradora ela expõe seus
colaboradores a alguns riscos.
Segundo Batalha (2012), “a identificação de perigos e avaliação de riscos é essencial
para garantir a segurança das empresas e de todos os seus colaboradores”. Partindo deste
conceito, e através da visita in loco, foi possível identificar os riscos, os agentes
causadores e seus respectivos efeitos:
- Mapa de Risco

Diante dos riscos expostos no ambiente de trabalho, é necessário buscar métodos para
amenizar ou excluir as causas, e uma das principais maneiras de se evitar acidentes no
ambiente corporativo é fazer com que o colaborador compreenda e conheça os riscos e a
importância dos treinamentos de Segurança do trabalho motivando-o a participar sempre
que possível. Pois a partir do momento que o funcionário passa a conhecer as principais
medidas de segurança ele começa a se prevenir e, consequentemente, os acidentes tende
a diminuir.

TREINAMENTOS

De acordo com o vice-presidente de relações entre capital e trabalho, do Sindicato da


Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCONSP), a capacitação
é primordial para reduzir os índices de acidentes nas obras. “O trabalhador tem que
receber treinamento da empresa para saber como deve se comportar nas atividades do
trabalho. Ele tem que usar equipamento de proteção individual e a empresa tem que
cuidar dos equipamentos de proteção coletiva”.

Obedecendo a NR -1 do item 1.7 e solicitações do SESI, foram feitos alguns treinamentos


para todos os colaboradores da empresa garantindo que os funcionários e fornecedores
que executam alguma atividade que gera exposição a risco estejam treinados e preparados
para exercer suas funções. Portanto, foram ministrados treinamentos abordando seguintes
assuntos:

NR-12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamento

Os colaborares envolvido na operação, manutenção e inspeção de máquinas e


equipamentos foram treinados com o objetivo de capacitar os profissionais de forma
segura, na operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à prevenção de
acidentes do trabalho.

NR- 6 Equipamento de proteção individual

Durante o treinamento frisamos a importância da utilização dos EPI’s com o objetivo de


capacitar e orientar os trabalhadores, quanto a necessidade e uso correto dos EPI's,
visando garantir sua segurança e integridade física de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.

NR-17 - Ergonomia

Treinamento para os profissionais em relação aos riscos relacionados a ergonomia,


sobre postura adequada, regulagem de cadeiras, levantamento e transporte de materiais,
pausas obrigatórias, posição correta para uma correta “pegada” de objeto, meios de
transporte de materiais, e demais conceitos.

NR- 23 Proteção Contra Incêndios

Teve como objetivo preparar pessoas para atuarem em situações emergenciais, transmitir
aos participantes, informações teóricas e práticas dos princípios básicos de prevenção e
combate a incêndios, bem como estabelecer um padrão de comportamento visando uma
atitude adequada, rápida, segura e isenta de pânico em situações de emergência.
NR-26 Sinalização

Situar aos trabalhadores os padrões e placas e cores de identificação de risco e perigo


que pode existi no ambiente de trabalho, assim todos ficam assegurado quanto ao risco
no espaço e evidentemente prevenindo acidentes.

DDS (dialogo com o diário de segurança)

O objetivo deste dialogo é orientar e conscientizar os funcionários para agir e trabalhar


de forma correta, evitando situações de emergência dentro do ambiente de trabalho.
Prestando os cuidados necessários e evitando o agravamento de estado de saúde do
mesmo.

Esses treinamentos atendem a Norma Regulamentadora Sete (NR-7) do MTE que


regulamenta a obrigatoriedade do treinamento anual para os funcionários da empresa, a
fim de capacitar e orientar quanto às técnicas básicas de primeiros-socorros, visando à
segurança e atendimento de vítimas dentro do ambiente da empresa.

Os treinamentos desenvolvidos são de suma importância uma vez que visam à


capacitação dos profissionais, e, também, buscam evitar a ocorrência de intervenções
durante a jornada de trabalho, além de buscar a segurança para o ambiente de trabalho. O
principal objetivo das organizações que adotam como medidas de segurança a
implantação de treinamentos e capacitações é preparar e treinar os seus colaboradores
para o desempenho de suas principais atribuições; lembrar e relembrar a todo o momento
as normas de segurança e higiene do trabalho.

PLANO DE TRÂNSITO

O plano de transito norteia- se nos conceitos presentes da NR-22 Segurança e Saúde


Ocupacional na Mineração, onde diz que toda mina deve possuir plano de trânsito
estabelecendo regras de preferência de movimentação e distâncias mínimas entre máquinas,
equipamentos e veículos compatíveis com a segurança, e velocidades permitidas, de acordo
com as condições das pistas de rolamento. Nesses planos dados que perneiam questões
referentes as vias de acesso, largura das estradas, circulação e transporte de equipamentos
e sinalização.
A indústria ROCHA MÁRMORE BEGE BAHIA Ltda.-EPP é uma mineradora de
extração de mármore, ela não tem um lugar fixo e necessita sempre fazer algumas
locomoções e mudanças. Portanto o mapa de trânsito busca estabelecer regras de
preferência de movimentação e distâncias mínimas entre máquinas, equipamentos e
veículos compatíveis com a segurança e velocidades permitidas, de acordo com as
condições das pistas de rolamento, indicar ajustes, lay out e outras situação relacionadas
a sinalização e organização da mina, conforme estabelece Norma Regulamentadora: NR-
22, em seu item 22.7.1. Atendendo igualmente o item 13.1, da NRM 13 da ANM.
Segundo a NR 22 é recomendado que a largura mínima das vias de trânsito, deva ser duas
vezes maior que a largura do maior veículo utilizado, no caso de pista simples, e três vezes,
para pistas duplas número de linhas x Largura máxima do veículo, e a sinalização na obra
é obrigatória conforme a NR-26 (Norma Regulamentadora) Sinalização de Segurança, foi
reforçado principalmente em locais de exposição contínua a riscos, todos os setores foram
verificados se estavam devidamente sinalizados com placas informativas, com telas de
proteções e áreas que necessitavam de isolamentos.

Portanto o principal objetivo do plano de transito é orientar a todos os condutores,


prestadores de serviços e visitantes da ROCHA MÁRMORE BEGE BAHIA Ltda.-EPP
por meio de regras de circulação, sinalização e equipamentos utilizados nas instalações,
objetivando a prevenção de acidentes, de acordo com a legislação em vigor. Também
descreve as formas mais seguras de circulação e transporte de pessoas e materiais nas
operações da mina a céu aberto. Como pode ser usado como guia para consulta por parte
dos funcionários responsáveis pela manutenção das áreas de domínio do presente plano.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Trabalhar na área de Segurança do Trabalho constitui em um desafio constante, pois


o principal objetivo é fazer com que os trabalhadores possam desenvolver suas atividades
com segurança e sem acidentes visando a saúde e a integridade física dos mesmos.
Conscientizando que nenhuma tarefa é tão urgente ou importante que não possa ser feita
com segurança.
É notável o aumento da preocupação do governo e dos empresários com relação a
melhorar a segurança, a saúde e as condições do meio ambiente de trabalho, pois com
isso a empresa se beneficia com o aumento da produtividade, e a diminuição do produto
final, pois diminui as interrupções nos processos absenteísmo e acidentes e doenças
ocupacionais.
A experiência do estágio foi de bastante valia e aprendizado para desenvolver meu
conhecimento adquirido durante as aulas. A teoria aprendida na sala de aula é
fundamental para entender os conceitos e o contexto. Todavia, é na prática que esses
conceitos estudados são aplicados diretamente e efetivados.
Concluo este relatório certa de ter acrescido informações e práticas que me
acompanharão pelo resto de minha caminhada como Técnica em Segurança do Trabalho.
Como profissional buscarei agir com honradez, com intuito de resguardar a integridade
física e psicológica dos trabalhadores de forma a obter êxito nas atividades
desempenhadas, buscando minha realização profissional e cumprindo o juramento que
fiz no momento de minha colação.

6. REFERÊNCIAS

Brasil, Agência (2011). Entidades pedem mais Treinamento no Trabalho para Evitar
Acidentes. Disponível em: <http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2011-07-
27/entidades-pedem-mais-treinamento-no-trabalho-para-evitar-acidentes>. Acesso em:
13 maio de 2014.
Ministério do Trabalho. Portaria n.º 24/GM, de 29 de dezembro de 1994. NR 7, Norma
Regulamentadora-7 (1994) Programa de controle médico de saúde ocupacional. Diário
Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 30 dez. 1994
7. ANEXOS

Orientando sobre os procedimentos de combate ao incêndio - foto próprio autor

Colocando em prática- foto próprio autor


Dialogo sobre a importância do uso de epi’s
_____________________________ _________________________________
Nome completo do aluno Nome completo do supervisor
Estagiário Nome da Empresa
Cargo na empresa

__________________________________
Coordenadora Pedagógica
Centro Técnico Profissionalizante (CETEC)

Cidade, _______________-______ de _____________ de ________.

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