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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE GUANAMBI - CESG

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

LEONARA JUNQUEIRA DA SILVA SANTOS


S ANTOS
NATÁLIA GOMES DOS SANTOS
S ANTOS

ENGENHARIA DE SEGURANÇA:
GESTÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Guanambi – BA
2017
LEONARA JUNQUEIRA DA SILVA SANTOS
NATÁLIA GOMES DOS SANTOS
S ANTOS

ENGENHARIA DE SEGURANÇA:
GESTÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Artigo apresentado ao curso de


Engenharia Civil da Faculdade Guanambi
como um dos pré-requisitos para a
avaliação da disciplina Metodologia da
Pesquisa.
Orientador: Dr.(a) Juliana Mendonça

Guanambi – BA
2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................
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2 MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................................................................


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3 RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................................................................................
................................................................................................................. 5

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................


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REFERÊNCIAS ..............................................................
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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho versará sobre os principais aspectos da Segurança do


Trabalho, abordando a gestão de obras aplicada à engenharia de segurança, os
princípios da ergonomia e a gerência
gerência de riscos. Tratará também da legis
legislação
lação e das
normas técnicas aplicáveis aos diferentes ambientes de trabalho dentro da
construção civil brasileira.
DELWING (2009, p.17) define Higiene do Trabalho como "a ciência e a arte
dedicadas à antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de fatores e riscos
ambientais originados dos postos de trabalho e que podem causar enfermidades
(...)". Dentre os seus ramos de análise surge a Segurança do Trabalho, que analisa
riscos operacionais que podem ocasionar acidentes (DELWING, 2009). Desse
modo, Segurança do Trabalho é inferida como o conjunto de normas que propiciam
melhorias nos ambientes de trabalho. (BRASIL, 2015). Nesse contexto, é importante
analisar a manutenção das condições físicas e psicológicas dos colaboradores.
(DELWING, 2009)
A Associação Brasileira de Ergonomia ABERCO (2000, não paginado), define
a ergonomia como:
A ergonomia (ou fatores humanos) é uma disciplina científica relacionada ao
entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos
ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a
projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do
sistema.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro, CREA –


RJ (2010), por meio da Câmara Especializada em Engenharia de Segurança do
Trabalho, CEEST – RJ, indica todos os procedimentos para incorporação de práticas
de engenharia de segurança. O intuito é envolver a realização de pesquisas e a
elaboração de laudos técnicos relativo às instalações e condições de trabalho, além
do levantamento de dados sobre agentes nocivos à saúde presentes nos ambientes
de atividade (CREA, 2010). Fortalecendo as boas práticas, é importante tratar com
rigor todas as leis e normas que fiscalizam e implementam atividades relacionadas à
segurança no canteiro de obras. (BRASIL, 2015).
Objetiva-se neste artigo de revisão, apresentar, detalhar e fortalecer os
aspectos e a importância da engenharia de segurança nos canteiros de obras. Aqui

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serão exploradas as principais técnicas para assegurar a segurança dos
colaboradores e os aspectos legais dessas normas.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

A presente revisão de literatura, realizada entre Fevereiro e Junho de 2017,


contou com estudos e pesquisas a publicações, livros e revistas encontrados na
Faculdade Guanambi (FG). Também foi consultado o banco de dados do Scielo e do
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A tecnologia disponibiliza um grande aparato de técnicas e condições para


que a saúde do trabalhador seja preservada no exercício de sua função. No entanto,
para se tornarem eficientes, essas tecnologias tem que fazer parte do sistema de
gestão da empresa, assim como os colaboradores precisam estar comprometidos
com essas questões de segurança. É uma via de mão dupla. (CAMARGO, 2011).
CAMARGO (2011, p. 29) entende que "um sistema de gestão de segurança e
saúde no trabalho é um conjunto de iniciativas da organização, voltado para a
segurança e integridade de seus colaboradores e de suas atividades no processo
produtivo". Para tanto, o gestor pode se valer das Normas Regulamentadoras
vigentes para uma implementação e orientação eficaz do SGSST (sistema de gestão
em segurança e saúde do trabalhador) (CAMARGO, 2011).
As principais normas regulamentadoras relacionadas à engenharia de
segurança, de acordo BRASIL (2015), estão dispostas a seguir:
i. NR 01 – Disposições Gerais
ii. NR 02 – Inspeção prévia
iii. NR 03 – Embargo e interdição
iv. NR 04 – SESMT – Serviço especializado em engenharia de segurança e
medicina do trabalho
v. NR 05 – CIPA – Comissão interna de prevenção de acidentes
vi. NR 06 – EPI – Equipamento de proteção individual
vii. NR 07 – PCMSO – Programa de controle médico e saúde ocupacional

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As normas NR 08 a NR 36, não serão alvos dessa
dessa investigação, mas ssão
ão igualmente
importantes para a segurança do trabalhador.
O SGSST deve procurar instaurar, por treinamento e conscientização, ações
educativas preventivas e corretivas. De acordo com CAMARGO (2011, p. 83):

A organização deve: (a) incentivar e entender a dinâmica das atividades dos


grupos de trabalho; (b) manter o ambiente de trabalho em conformidade aos
padrões de segurança estabelecidos; (c) Conhecer a potencialidade dos
seus recursos humanos e tecnológicos.

O sistema de gestão aqui tratado deve ser conduzido com plenitude, cuidado
e transparência, se consolidando como algo que fará parte do cotidiano gerencial da
empresa, da diretoria e, claro, dos colaboradores. Do contrário, pode cair em
descrédito (BENITE, 2004).

Deve-se destacar o propósito, no caso dos SGSSTs, abrange a segurança


e a saúde nos diversos ambientes de trabalho, não contemplando a
segurança dos produtos e serviços gerados pelas empresas. Dessa forma,
se uma empresa produz produtos perigosos, como, por exemplo, uma
fábrica de explosivos ou de produtos altamente tóxicos, ela poderá ter um
sistema implementado e reconhecido. Entretanto fica a critério das
empresas incluírem ou não esse aspecto em seu sistema, sendo que isso
pode trazer maior abrangência para os seus resultados frente às partes
interessadas, em especial, seus clientes (BENITE, 2004, p. 32).

Um dos aspectos gerenciais mais importantes do SGSST, é a CIPA –


Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, criada no governo Vargas e
regulamentada pela NR 05 (CAMARGO, 2011).

A CIPA possui como principais atribuições as tarefas de analisar e relatar as


situações de risco no ambiente de trabalho, bem como monitorar e propor
medidas de segurança com a finalidade de minimizar e eliminar os níveis de
riscos identificados (CAMARGO, 2011, p. 109).

Uma poderosa ferramenta para a saúde e segurança ocupacional é a norma


publicada pelo BSI – British Stantards Instituiton, a OHSAS 18001 (occupational
health ans safety assessments series), que vem para somar esforços que protegem
e asseguram um ambiente seguro e saudável para os trabalhadores de uma
empresa (BENITE, 2004) (CAMARGO, 2011).
O OHSAS 18001 sistematiza as atividades de uma empresa, reduzindo
significativamente seu índice de acidentes e paradas no trabalho, influenciando
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diretamente na diminuição das ações judiciais. Além disso, essa norma pode valorar
a empresa no mercado, além de motivar seus funcionários através dos processos
gerenciais (BENITE, 2004) (CAMARGO, 2011).
Segundo dados de BENITE (2004), a deficiência ou ausência de processos
gerenciais relacionados com a engenharia de segurança, custam para o país em
torno de 70 milhões de reais por ano. Os custos envolvidos na implantação do
SGSST é incomparavelmente menor do que o gastos gerados por doenças e
acidentes decorrentes da ausência desse modelo (BENITE, 2004).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dessa forma, a quebra de paradigmas associada à incorporação cultural na


empresa de uma gestão voltada para a Engenharia de Segurança, constitui um
grande passo rumo à melhoria da saúde dos colaboradores. Nesse contexto é
preciso destacar a importância da atuação ética, da postura sustentável e da ação
continuada de práticas de segurança.
Tão logo, essa revisão contribuiu para a reflexão dos principais aspectos que
envolvem a segurança do trabalho, e como a adoção dessas práticas pode tornar a
empresa mais competitiva, motivando os funcionários e aumentando sua qualidade
de vida e produtividade.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ERGONOMIA. O que é ergonomia? Disponível


em: http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia.
http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia. Acesso em: 17
mar. 2017.

BENITE, A. G. Sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho para


empresas construtoras. 2004. 236 f. Dissertação de Mestrado – Escola
Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.

BRASIL. Ministério do Trabalho. Saúde e segurança do trabalho na construção


civil brasileira. Brasília, 2015. 192 p.

CAMARGO, W. Gestão da segurança do trabalho. 2011. 146 f. Caderno – Sistema


Escola Técnica Aberta do Brasil, Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia, Paraná, 2011.

CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA. CEEST: Manual do


exercício profissional – fiscalização engenharia segurança do trabalho. Rio de
Janeiro: CREA, 2010.
DELWING, E.B. Segurança do Trabalho I. 2009. 129 f. Notas de aula - Curso
técnico em Segurança do Trabalho, Centro de Educação Profissional Martin Luther,
Rio Grande do Sul, 2009.

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