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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS COM HABILITAÇÃO EM


HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Rosalina Teixeira Costa Nzimo

Relatório de Estágio em HST

Beira

2021
1

Rosalina Teixeira Costa Nzimo

Relatório de Estágio em HST

Trabalho de pesquisa a ser apresentado ao


departamento de Economia e Gestão, delegação da
Beira, curso de Gestão de Recursos Humanos com
habilitação em Higiene e Segurança No Trabalho
para avaliação na disciplina de Estágio Técnico
Profissional em HST.

Docente: Msc: Armindo Vilanculo

Beira

2021
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Índice
DEDICATÓRIA ......................................................................................................................... 3

AGRADECIMENTOS ............................................................................................................... 4

RESUMO ................................................................................................................................... 5

CAPITULO I: INTRODUÇÃO.................................................................................................. 6

1.1 Introdução .................................................................................................................... 6

1.2 Objectivos .................................................................................................................... 6

1.2.1. Objectivo Geral ............................................................................................................ 6

1.2.2. Objectivos Específicos ................................................................................................. 6

1.3 Metodologias ............................................................................................................... 6

CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA ........................................................................ 7

2.1 Conceitos ..................................................................................................................... 7

2.1.1 Higiene do trabalho .............................................................................................. 7

2.1.2 A prevenção .......................................................................................................... 7

2.1.3 Segurança do trabalho .......................................................................................... 7

2.2 Breve Historial do Comando Provincial Da PRM ....................................................... 8

2.2.1 Natureza da PRM ................................................................................................. 9

2.2.2 Organização e Missão da PRM ............................................................................ 9

2.3 Descrição das actividades de estágio ......................................................................... 11

CAPÍTULO III: CONCLUSÃO ............................................................................................... 15

3.1 Conclusão................................................................................................................... 15

ANEXOS ……………………………………………………………………………………..16
3

DEDICATÓRIA

Primeiramente dedico este trabalho ao meu marido Júlio Francisco Cumbane pelo apoio
incondicional durante a minha trajetória no estágio, pela compreensão e suporte, aos meus pais
Teixeira Costa Victorino e Luísa Franque pelo suporte e incentivo que constantemente
depositaram em mim e, por nunca terem desistido de mim apesar de tanta dificuldade sempre
me apoiaram com tudo que puderam. Também dedico este trabalho às organizações com ou
sem fins lucrativos para que se tenha uma nova visão acerca do assunto em causa, visto que o
sistema de Higiene e Segurança no Trabalho é uma ferramenta importantíssima nas instituições,
quer para a própria organização assim como para quem faz parte dela. E, por fim, dedico a todos
aqueles que direta ou indiretamente fizeram parte da minha vida positivamente durante este
percurso.
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AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar agradeço a Deus todo-poderoso que fez o céu e a terra e tudo quanto
existe sobre a face da terra, pelo dom da vida e pelos seus maravilhosos feitos sobre toda a
humanidade pois sem Ele não teria chegado até aqui, uma vez que nada acontece sem que Ele
permita. Em seguida agradeço aos meus Pais Teixeira Costa Victorino e Luísa Franque pelo
amor e suporte que me têm dado e principalmente por criarem condições que garantisse a minha
formação desde o embrião do meu primeiro aprendizado pois eles sempre presaram pelo meu
futuro, pois, de certa forma, se estou aqui hoje devo muito ao esforço deles. Agradeço ao grande
senhor Dr. Armindo Vilanculo o docente da cadeira do estágio em causa, grande parte do meu
agradecimento vai pela paciência demostrado no processo de acompanhamento em diferentes
momentos académicos, agradeço também ao Comando Provincial da PRM de Sofala em
especial aos Senhores Rosário sozinho e Rui Moda, pessoas estas que com viva voz deram-me
as directrizes do estágio em causa. Agradeço aos amigos, que me ajudaram dentro das suas
possibilidades, com material de que necessitava e com algumas sugestões que serviram de
grande importância para a compreensão do estágio em HST.
5

RESUMO
Neste presente relatório de estágio em HST visa retratar fundamentalmente acerca das
condições ou sistemas de Segurança do Trabalho que pode ser definida como a ciência que,
através de metodologias e técnicas apropriadas, estuda as possíveis causas de acidentes do
trabalho, objetivando a prevenção de sua ocorrência, cujo papel é assessorar o empregador,
buscando a preservação da integridade física e mental dos trabalhadores e a continuidade do
processo produtivo.
A segurança visa evitar o acidente de trabalho, ou seja, aquilo que ocorre pelo exercício
do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte, perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. Sob
uma outra visão, acidente é uma ocorrência não programada, inesperada ou não, que interrompe
ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões
nos trabalhadores e/ou danos materiais.
Diante da qualidade, para quem lida diretamente com ambiente do trabalho, fica clara a
utopia de se obter qualidade de produto sem qualidade de vida. Cada vez mais os processos
produtivos devem abordar as particularidades de cada situação, bem como os aspectos dos
produtos e dos trabalhadores. Todos os parâmetros devem ser considerados como peças de uma
máquina, que para funcionar bem precisa de todas em perfeitas condições.
6

CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.1 Introdução
Neste presente relatório de estágio em Higiene e Segurança no Trabalho visa retratar
acerca das condições ou sistemas Higiene e Segurança do Trabalho corresponde a normas e
procedimentos que tem a função de transformar o ambiente de trabalho mais saudável e seguro,
minimizando os riscos de acidentes relacionados às atividades exercidas dentro da empresa,
com a finalidade de proteger a saúde física e mental dos colaboradores. Segundo a O.M.S. -
Organização Mundial de Saúde, a verificação de condições de Higiene e Segurança consiste
num estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença e
enfermidade.
As condições de trabalho é algo que gera comportamentos no empregado levando riscos
a sua vida quando for mal administrado, portanto a Higiene do Trabalho deve buscar eliminar
as causas e efeitos que geram doenças aos empregados.
1.2 Objectivos
1.2.1. Objectivo Geral
 Abordar os aspectos referentes à Higiene e Segurança do Comando Provincial da PRM.

1.2.2. Objectivos Específicos


 Conceptualizar os aspectos relacionados com a matéria de Higiene e Segurança no
Trabalho;
 Identificar as principais causas dos acidentes de trabalho no Comando Provincial da
PRM;
 Ilustrar o meio de conscientização como forma de prevenção e cumprimento das normas
de Higiene e segurança no Comando Provincial da PRM.

1.3 Metodologias
Para Lakatos e Marconi (1992), metodologia são as formas ou maneiras de usar o pensar
para execução de um determinado assunto ou problema. Etimologicamente, significa o estudo
dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa científica.
Para a realização deste trabalho, foi feita pesquisa bibliográfica. Conforme Lakatos e
Marconi (1992) trata-se de “levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de
livros, revistas, publicações avulsas e imprensas escritas.” Sua finalidade foi de colocar a
pesquisadora em contacto directo com aquilo que foi escrito sobre o objecto de estudo, com o
objectivo de permitir a pesquisadora, o esforço paralelo na análise de suas pesquisas ou
manifestação de suas informações.
7

2 CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA


2.1 Conceitos

2.1.1 Higiene do trabalho


A higiene do trabalho está ligada ao diagnóstico e à prevenção das doenças ocupacionais,
a partir do estudo e do controle do homem e seu ambiente de trabalho. Ela tem caráter
preventivo por promover a saúde e o conforto do funcionário, evitando que ele adoeça e se
ausente do trabalho. Envolve, também, estudo e controle das condições de trabalho (SODRÉ,
2008)1.

2.1.2 A prevenção
Consiste na adopção de um conjunto de medidas de protecção, na previsão de que a
segurança física do operador possa ser colocada em risco durante a realização do seu trabalho.
Nestes termos, pode-se acrescentar que as medidas a tomar no domínio da higiene industrial
não diferem das usadas na prevenção dos acidentes de trabalho (AEP, 2007).

2.1.3 Segurança do trabalho


O conjunto de metodologias adequadas à prevenção de acidentes no local de trabalho,
tendo como objectivo a identificação e controlo (eliminação e/ou minimização) de riscos
associados ao local de trabalho e ao processo produtivo (SODRÉ, 2008).
Chiavenato (2009)2, Descreve que segurança no trabalho são medidas para prevenir
acidentes e reduzir possíveis riscos, elas podem ser técnicas, educacionais, médicas ou
psicológicas.

2.1.3.1 Objectivo Segurança do Trabalho


O objetivo principal da Segurança do Trabalho é minimizar os riscos de acidentes no
trabalho e os ricos prejudiciais à saúde do trabalhador, os acidentes podem gerar consequências
que podem ser diretas ou indiretas, causando lesões corporais, perturbação, perca total ou
parcial permanente da capacidade de trabalhar e até mesmo doenças e acidentes que podem
levar o empregado a morte.
Outro fator que impõe a vida do empregado são os acidentes de trajeto que ocorrem no
percurso do local da residência ao trabalho e vice-versa, também são considerados acidentes de

1
Higiene do trabalho ou higiene ocupacional é um conjunto de medidas preventivas relacionadas ao
ambiente do trabalho, visando a redução de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. A higiene no
trabalho consiste em combater as doenças profissionais.
2
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 9.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
8

trabalho e podem gerar consequências à saúde dependendo da gravidade do mesmo


(CHIAVENATO, 2009).
2.2 Breve Historial do Comando Provincial Da PRM
Nas sociedades modernas, a questão da segurança assume cada vez mais relevância e a
necessidade de uma força pública é crucial. A polícia moçambicana nasceu de um longo
processo de transformação, acompanhando o percurso histórico e político do país. A evolução
histórica da polícia moçambicana confunde-se com a história da polícia portuguesa, tendo em
conta laços históricos já conhecidos.
No período colonial, na vigência da Constituição da República Portuguesa4 (CRP), a
Administração Pública em geral e, em particular o sistema policial tinha como missão defender
as instituições coloniais portuguesas e bem ainda garantir a segurança de pessoas e bens e a
prevenção criminal5. Dai ser um sistema policial predominantemente urbanizado, concentrado
nas chamadas zonas de povoamento. No prosseguimento da tarefa de transferência de poderes6
a todos os níveis e a preparação da proclamação da independência de Moçambique7, foi criado,
pelo Decreto-lei n.º 54/75, de 17 de Maio, o Corpo de Polícia de Moçambique (CPM), tendo
como missão assegurar a manutenção da ordem e a segurança das pessoas, a prevenção e
repressão da criminalidade, a protecção e defesa dos cidadãos e dos seus bens e a defesa dos
interesses do Estado e do povo moçambicano8. Foi de facto este corpo que veio a assegurar a
ordem e segurança, por ocasião da independência nacional de Moçambique.
Antes da criação da nova polícia, a cláusula 3 dos Acordos de Lusaka9 consagrava uma
Comissão Mista Militar, que integrava também os combatentes provindos das Forças Populares
de Libertação de Moçambique (FPLM) e é neste contexto que a nível da Comissão Mista
Militar, alguns militares foram destacados para que, em conjunto com os agentes da Polícia de
Segurança Pública (PSP), organizassem actividades de patrulhamento e manutenção da ordem
em todo o território nacional.
Quando foi criado o CPM existiam outras forças policiais, nomeadamente a Polícia
Judiciária, a Polícia dos Caminhos de Ferro de Moçambique e a Polícia da Guarda Fiscal. Após
a independência, as designações foram alteradas, por exemplo: a Polícia Judiciária passou a
designar-se Polícia de Investigação Criminal (PIC), a Guarda-Fiscal passou a Polícia Aduaneira
(PA), a Polícia dos Caminhos de Ferro designou-se Polícia dos Transportes e Comunicações
(PTC). No entanto, estávamos num processo em que coexistiam várias polícias, todas elas
dependentes do MINT. Durante este período, foi criado o Comando das Forças Policiais que
integrava o CPM, a PIC, a PA, e a PTC. Mais tarde a Polícia Aduaneira juntou-se aos serviços
de Migração, os quais passaram para o Serviço Nacional de Segurança Popular (SNASP).
9

Ficaram, assim, apenas os três ramos da Polícia: a Direcção de Ordem e Segurança Pública, a
Direcção de Investigação Criminal e as Forças Especiais e de Reserva.
No âmbito do levantamento militar de 1975 e devido às fraquezas próprias de uma polícia
não preparada para o restabelecimento da ordem, houve necessidade de se criar uma unidade
especial, para conter certas situações, cuja característica na manutenção da ordem ultrapassasse
o empenhamento dos meios considerados normais. É neste contexto que foi criada a Unidade
das Companhias, integrando a Companhia Móvel de Polícia e a Polícia Montada. Naturalmente,
era necessário desencadear-se o processo de reestruturação da polícia moçambicana e este
processo teve início em 1976, prolongando-se até 1979, ano em que, por força da Lei n.º 5/79,
de 26 de Maio, e como consequência imediata da revisão da Constituição da República Popular
de Moçambique, operada pela Lei n.º 11/78, de 15 de Agosto, se criou a Polícia Popular de
Moçambique (PPM) “como órgão do poder unitário do Estado, ao serviço da Aliança Operária
e Camponesa”.

2.2.1 Natureza da PRM


A necessidade de adequar a realização da segurança interna à Constituição da República
de Moçambique (CRM), adoptada em 1990, determinou a criação da PRM, através da Lei n.º
19/92, de 31 de Dezembro. No seu artigo 1.º estabelece que a PRM é um organismo público de
natureza paramilitar10 e integrada no MINT. A PRM é uma instituição do Estado que visa
“garantir a ordem, segurança e tranquilidade públicas, o respeito pelo Estado de Direito e a
observância estrita dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos”11. Especificamente,
desempenha, dentre outras, a função de prevenir e reprimir a criminalidade. A PRM é uma
instituição complexa que engloba as áreas de protecção dos cidadãos e dos seus bens, da
fronteira estatal, de investigação criminal, de fiscalização e gestão rodoviária e as Forças
Especiais.

2.2.2 Organização e Missão da PRM


A segurança pública é uma das tarefas principais da Administração Pública, sendo
cumprida através da PRM, órgão integrante do MINT. A PRM está representada em todo
território nacional de acordo com a divisão administrativa do país. Para uma eficiente e eficaz
operacionalidade, a PRM desenvolve os serviços de segurança públicaem todo território
nacional através de comandos, esquadras e postos policiais, estendendo as suas funções à
protecção marítima.
O Comando-Geral da PRM compreende, como órgãos, a Direcção de Ordem e Segurança
Pública (DOSP), a Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC), o Comando das Forças
10

Especiais e de Reserva, a Direcção de Pessoal e Formação, a Direcção de Logística e Finanças


e os Departamentos que se subordinam directamente ao Comandante-Geral, nomeadamente: o
Departamento de Estudos, Informação e Plano (DEIPLA), o Departamento de Informação
Interna (DII) e de Relações Públicas, para além dos Estabelecimentos de Ensino12. Destas
direcções, especial realce se dá àquelas que realizam as missões operacionais: a DOSP, a DNIC
e o Comando das Forças Especiais e de Reserva. A PRM integra, na sua missão, competências
de polícia de ordem, segurança pública e investigação criminal. De acordo com Fernanda
Marques, “as funções da polícia de prevenção e repressão determinam a separação da polícia
administrativa da Polícia Judiciária” (Marques, 2003:125).
Em Moçambique, as funções da polícia judiciária e da polícia administrativa estão
agrupadas numa só polícia, a PRM. A passagem da PIC para a Procuradoria-Geral da República
é um assunto que tem sido discutido, sem uma decisão definitiva. As competências de ordem e
segurança públicas são realizadas pelos comandos provinciais através das subunidades. Para a
realização destas funções, a polícia moçambicana dispõe em todo o território nacional de 65
esquadras localizadas em zonas urbanas das cidades e vilas, 307 postos policiais, situados
maioritariamente nas zonas rurais e na periferia das cidades, 128 comandos distritais e 11
comandos provinciais. Porém, no artigo 2.º da Lei n.º 19/92, de 31 de Dezembro, constam as
missões gerais e missões específicas que são as seguintes:

2.2.2.1 Missões Gerais:


 Assegurar o respeito pela legalidade, garantindo a ordem, segurança e tranquilidade
públicas;

 Proteger a propriedade;

 Adoptar as providências adequadas à prevenção e repressão da criminalidade e dos


demais actos contrários à lei e aos regulamentos, sem prejuízo das competências
específicas atribuídas por lei a outros organismos;
 Garantir o funcionamento normal das instituições, regular o exercício de direitos,
liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos;

 Garantir a protecção, a ordem e a segurança das instituições públicas e dos objectos


económicos e sociais.

2.2.2.2 Missões específicas:


 Garantir a ordem, segurança e tranquilidade públicas;
 Prevenir e reprimir a criminalidade;
11

 Promover as medidas de polícia;


 Garantir a segurança pessoal dos membros dos órgãos centrais do Estado;
 Garantir a segurança pessoal de altas entidades nacionais e estrangeiras e de outros
cidadãos quando sujeitos a situação de ameaça relevante;
 Organizar, fiscalizar e controlar o trânsito de veículos e pessoas nas vias públicas;
 Organizar o cadastro e proceder a fiscalização de armas, munições e explosivos, com
excepção das que estiverem afectas às Forças Armadas de Defesa de Moçambique; e
 Exercer as demais competências fixadas na lei, ou em regulamentos ou em directivas
do Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança e do Ministro do Interior.
2.3 Descrição das actividades de estágio
De antemão, na primeira semana do estágio fui formalmente apresentada ao
departamento de sistematização sanitária que vela pela saúde e segurança de todos os
funcionários do Comando Provincial da PRM em Sofala que, logo em seguida, o Responsável
técnico de Higiene e Segurança no Trabalho me apresentou para toda a equipe local.
Ainda na primeira semana do estágio, no segundo dia respectivamente fui apresentada
ou mostrada todo o recinto da instituição de modo a identificar os pontos mais suscetíveis a
riscos, logo neste dia percebi logo o primeiro risco, que era de queda em altura, visto que no
recinto do corredor da instituição em causa não tem corrimão nem vidros, ou seja, lugares em
que tem vidro, estão partidos ficando cacos no chão e no aro, o que pode a nos remeter ao
segundo risco, que são riscos físicos, respectivamente no que diz respeito a cortes. Em seguida
vou ilustrar a imagem do recinto logo abaixo para melhor percepção dos riscos:

Como se pode notar, as janelas são longas e os vidros estão partidos, deixando assim os
funcionários totalmente expostos a certos tipos de acidentes e riscos como o caso de queda em
altura e cortes respectivamente como já havia mencionado.
12

Na segunda semana do estágio, pude conhecer e aprender mais acerca dos extintores de
incendio, que servem para combater contra incêndios de vários tipos. Dentre estes extintores,
pude conhecer de três tipos, o extintor de pó químico sob pressão de 4.5 kilos, extintor de
pó químico sob pressão de 9 kilos e extintor de CO2 (dióxido de Carbono).

O extintor de CO2 (dióxido de Carbono) serve para extinguir o fogo mais adequado a
incendio de corrente elétrica, se for a extinguir um produto alimentar ou eletrodoméstico, pode
se extinguir e ainda se aproveitar o alimento sem passar por nenhum tratamento, diferentemente
o extintor do poo químico sob pressão que leva um nanómetro que depois de ser usado é
imperioso que se trate tudo que esteve exposto ao incendio de maneira muito cuidadosa pois o
extintor possui vários produtos químicos. Este extintor pode apagar fogos de classe A (que
envolve madeiras, papel) fogos de classe B (que envolve líquidos inflamáveis) e fogos de classe
C (que envolve corrente elétrica).
Ainda na segunda semana do estágio, no segundo dia respectivamente, aprendi acerca
da natureza dos riscos em que pude perceber que os factores que originam os acidentes de
trabalho, podem ser: de natureza física – compreendem os riscos relacionados com a
actividade física desenvolvida pelo trabalhador, os esforços estáticos ou dinâmicos
desencadeadores de lesões ou de fadiga, e de natureza mental – uma vez que os sentidos e o
sistema nervoso central devem receber e tratar informações, tomar decisões e dar respostas
adaptadas a bem coordenadas, abrangendo os factores que implicam sobrecarga mental
(trabalho por turnos, trabalho nocturno, ritmos de trabalho e monotonia). Por estas e outras
razoes, deve-se estar sempre atento a qualquer situação de risco para evitar acidentes.
13

Na terceira semana, respectivamente no primeiro dia, aprendi acerca do sistema de


alarme de incêndio, situação esta que se nota um grande défice na instituição em causa, pois
eles não possuem um sistema de incendio automático, isto é, o sistema de incendio automático
já não funciona e, passaram a usar um sistema de alerta contra incêndios através de sinos, como
ilustra na imagem que se segue:

Antes Depois
É importante deixar bem claro que este sistema de alerta não é confiável pois ele não
detecta o fogo automaticamente, é necessário que alguém corra e toque o sino de modo a alertar
os outros acerca da ameaça eminente do fogo, isto constitui uma verdadeira falta de
credibilidade no que diz respeito a alerta de evacuação, pois o sinal poderá chegar de maneira
tardia para pessoas que trabalham em postos distantes visto que a instituição é extremamente
grande e isso poderá causar sérias consequências futuramente.

Na quarta semana do estágio aprendi acerca dos benefícios da implementação de um


bom sistema de Higiene e Segurança no Trabalho, a destacar:
 Redução dos acidentes de trabalho;
 Melhoria da qualidade de vida no trabalho;
 Melhoria na produtividade;
 Melhoria da qualidade;
 Melhoria da imagem externa da empresa;
 A empresa assegura a saúde e segurança dos trabalhadores;
 A empresa assegura a criação e manutenção dos serviços de prevenção e emergência;
 Reforço da informação e formação no domínio da segurança e saúde;
14

 Reforço da consulta e participação dos trabalhadores em aspetos relacionados com a


segurança e saúde;
 Maior competitividade empresarial;
 Baixa de sinistralidade laboral, menor absentismo, mais saúde, satisfação e bem-estar;
 Maior harmonia nas relações de trabalho;
 Diminuição dos custos com as seguradoras.

Ainda na quarta semana tive uma aula de sapiência com o meu supervisor acerca dos
EPI`s, onde conversamos que O EPI (equipamento de proteção individual) é um dispositivo que
deve ser usado de forma individual pelo trabalhador, com a finalidade de protegê-lo de riscos
que ameacem a sua segurança e a sua saúde no ambiente de trabalho. Alguns exemplos de
equipamentos são os capacetes, óculos, protectores faciais, protectores auriculares, luvas,
calçados, travas para evitar quedas, entre outros. Todos os empregados devem usar os
equipamentos necessários conforme o sector em que trabalha, possibilitando o bem-estar ao
trabalhador e um ambiente onde as pessoas tenham consciência da importância de usar o EPI.

Na quinta semana do estágio aprendi acerca dos sistemas luminosos da instituição, algo
que esta falhar seriamente:

É possível notar que em vários cantos da instituição tem uma iluminação deficiente,
situação esta que poderá contribuir imensamente para o acontecimento dos acidentes, pois os
funcionários não terão uma visão clara a qualquer momento pela falta de luz.
Já na sexta semana e Última, tive um breve rescaldo das actividades aprendidas junto ao
tutor que foi uma maravilha pois pude aprender muita coisa boa e importante para o meu estágio
técnico profissional em Higiene e Segurança no Trabalho.
15

3 CAPÍTULO III: CONCLUSÃO


3.1 Conclusão
Concluído o relatório, tem-se a ideia de que o conhecimento das situações perigosas e o
desenvolvimento de comportamento para evitá-las podem diminuir significativamente os
acidentes. Para definir as práticas seguras no trabalho, é necessário, em primeiro lugar,
identificar as situações de risco. Isso pode ser feito examinando-se os relatórios de acidentes.
Contudo, estes podem ser muito falhos por registrarem apenas os casos mais graves, ou seja,
aqueles que impliquem em lesões dos trabalhadores. Outras fontes de informações são os
próprios trabalhadores e seus superiores imediatos. O levantamento pode ser feito através de
questionários, desde que a linguagem usada seja apropriada. Mas estes provocam certa
desconfiança dos trabalhadores. Para superar essas limitações, o melhor é partir para
observações e entrevistas diretas, baseando-se em fatos concretos e evitando as opiniões ou
suposições pessoais. Quando forem identificadas todas as situações de risco, estas podem ser
classificadas de acordo com a gravidade e frequência de ocorrência para se estabelecer as
prioridades de tratamento.
16

Anexos

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