Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MATERIAL DO ALUNO
CURSO BÁSICO EM HIGIENE OCUPACIONAL: AGENTES
FÍSICO E QUÍMICO
MÓDULO VIII ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM E ESTATÍSTICA
APLICADA A HIGIENE OCUPACIONAL
MATERIAL DO ALUNO
Salvador
2019
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA
3
3
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 5
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 6
APLICAÇÃO ...................................................................................................... 7
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 45
4
4
APRESENTAÇÃO
5
5
INTRODUÇÃO
Neste módulo, os alunos aprofundarão seus conhecimentos sobre
amostragem aplicada a higiene ocupacional.
Boa Leitura!
6
6
Aplicação
7
7
sistemática mais minuciosa, um sistema de gestão mais bem documentado e por
consequência mais eficiente.
Dentro desse contexto é importante lembrar que a primeira ação que o Higienista
Ocupacional necessita buscar é a proteção da saúde e integridade física dos
trabalhadores aos riscos relacionados ao trabalho, vale lembrar aqui que riscos
relacionados ao trabalho não são apenas aqueles que os trabalhadores(as)
apontam de acordo com sua percepção (mapa de riscos, por exemplo), mas
também aqueles que estejam associados com o que é apontado pela legislação
local ou por identificação de profissionais especializados. É importante estar
atento ao que acontece no campo de trabalho que está sendo estudado e no que
os stakeholders (partes interessadas) estão buscando com o que está
relacionado aos estudos de riscos propostos pela higiene ocupacional.
8
8
mente que suas decisões não são apenas para o presente mas sim para o futuro,
uma vez que esses programas de gestão ficarão como registro da empresa por
um longo período de tempo, então, porque não também dizer que esses
programa também ficarão no passado do profissional que o fez e da empresa
estudada? Dessa maneira, entende-se que o profisisonal de higiene ocupacional
atua no passado, presente e futuro dos perfis de riscos estudados em uma
empresa.
9
9
Quais os outros tipos de riscos, ergonomia por exemplo, podem estar
presentes em uma exposição ocupacional?
É fundamental ter essas perguntas em mente pois através delas outros pontos
importantes deverão ser observados, a começar pela relação custo x benefício
em estudar determinado agente de risco, pois se estivermos observando um
agente de risco que, por exemplo, não possua limite de tolerância estabelecido
na legislação vigente no país, qual o benefício trará a todos os stakeholders
(partes envolvidas) observar esse risco? Obviamente que existem outras
variáveis que deverão ser levadas em conta pelo profissional, o que demonstra
que o trabalho que nós fazemos necessita de continuidade e assertividade.
10
10
ferramentas e técnicas que tragam ao profissional de higiene ocupacional os
resultados mais proximos da realidade e com menor custo operacional.
¹Peter Ferdinand Drucker (19 de novembro de 1909, em Viena, Áustria - 11 de novembro de 2005, em Claremont, Califórnia, EUA) foi um escritor,
professor e consultor administrativo de origem austríaca, considerado como o pai da administração moderna, sendo o mais reconhecido dos
pensadores do fenômeno dos efeitos da globalização na economia em geral e em particular nas organizações - subentendendo-se a administração
moderna como a ciência que trata sobre pessoas nas organizações, como dizia ele próprio. http://www.druckerinstitute.com/link/about-peter-drucker/
11
11
Melhor entendimento das Exposições dos Trabalhadores
12
12
Association) definiram alguns passos a serem seguidos para a determinação de
uma estratégia de amostragem com certo grau de confiança a ser seguida,
sendo os principais passos os seguintes:
13
13
necessitam de máxima atenção sempre que for avaliar o cenário de forma a
saber recomendar a camada de proteção mais adequada para a concentração
que se apresenta, porém, em casos de emergência onde a concentração
ultrapassa o IPVS, não se pode permitir que se façam trabalhos de rotina e a
área necessita ser imediatamente evacuada e as condições de emergência
debeladas.
Daqui por diante iremos explicar cada um destas sete etapas que compõe um
plano de estratégia de amostragem:
14
14
Caracterização Básica
15
15
obtendo com isso um perfil de riscos ocupacionais que esta função ou grupo de
funções poderá estar exposto, e isso pode ser visto facilmente em uma
elaboração de Permissão para Trabalho (PT) que demonstra claramente a
atividade que será executada (ambiente de trabalho), bem como os materiais e
ferramentas que poderão ser necessários utilizar (materiais envolvidos) e a
função ou funções habilitadas para executar o serviço descrito naquela PT (perfil
de exposição da população de trabalho). Um detalhe importante nessa relação
é que quem está desenvolvendo o levantamento de reconhecimento de riscos
ocupacionais (caracterização básica), necessita também ter conhecimento da
população exposta em termos de suas características, pois estas informações
poderão ser relevantes a nível de exposição ocupacional. Um exemplo, pessoas
com tom de pele branca tem maior predominância a doenças de pele causadas
por exposição excessiva e sem controle aos raios solares, quando comparadas
com pessoas com tom de pele mais escura, o que não significa que a exposição
a raios solares também não seja relevante as pessoas de pele escura, mas sim
que merecem uma observação maior na camada de proteção das pessoas com
tom de pele branca. Outro exemplo é que pessoas que apresentam um quadro
de hipertensão arterial não devem ser recomendadas para trabalhar em
atividades que possam gerar muito esforço físico, como alpinismo industrial, pois
isso pode potencializar o risco de infarto.
16
16
Após este amplo estudo nesta fase, o profissional de higiene ocupacional deverá
ser capaz de definir e separar os Grupos de Exposição Similar (GES). O conceito
de GES será mais amplamente discutido a seguir, lembrando aqui que este
termo é o mais utilizado hoje, sendo este implementado pela AIHA, levando em
conta uma “modernização” do conceito original de Grupo Homogêneo de
Exposição (GHE) do NIOSH.
17
17
Os GES têm em sua formulação uma expectativa do profissional de higiene
ocupacional, baseada em sua experiência, conhecimento sobre o assunto e,
principalmente, sobre o processo estudado, buscar formar “blocos” de
exposições que se assemelhem de forma que sob o ponto de vista do julgamento
profissional e aplicação de ferramentas estatísticas adequadas, sejam possíveis
as validações destas exposições dentro daquilo que se busca para cada perfil
de GES estudado.
Exposições nas quais não se tem certeza o suficiente sobre como ser o
perfil, devem ser colocadas na lista de prioridades de obtenção de
maiores informações;
18
18
de informações dentro do ambiente de trabalho que está se estudando e com os
principais “atores” envolvidos.
As exposições que são julgadas como aceitáveis podem não precisar de maiores
detalhamentos quanto ao seu perfil, podem não sofrer alterações nos
documentos de gestão quanto ao perfil de risco até que se decida fazer um novo
processo de monitoramento, mas para isso é necessário ter em mãos os dados
dos monitoramentos de campo, bem como os dados toxicológicos de exames
laboratoriais para que se possa realizar um julgamento a cerca da
“aceitabilidade” do grupo como exposições aceitáveis e/ou para garantir que a
sistemática operacional não está fora de controle a ponto de haver uma hipótese
de colocar os colaboradores em exposições inaceitáveis.
19
19
O conceito do Exposto De Maior Risco (EMR)
É fundamental que se tenha critério ao utilizar o conceito de EMR, pois o seu uso
equivocado poderá a levar o profissional de higiene ocupacional tenha uma visão
distorcida sobre a exposição ocupacional de um grupo de pessoas expostas
dentro de um processo estudado. Por isso, procure sempre a observação
detalhada das exposições dos indivíduos que compõe um GES. O sentido de
Exposto de Maior Risco (EMR) deve ser entendido como a daquele indivíduo
como a de “maior exposição”, não necessariamente estando esta ligada a um
indivíduo, mas sim a uma situação. Dessa maneira
O procedimento básico a ser utilizado se o EMR não puder ser identificado por
observação deverá seguir os seguintes passos:
20
20
Prepare uma amostragem aleatória para a quantidade de trabalhadores a ser
amostrada. Esta quantidade é dada pela Tabela 1;
N(GES) n (amostra)
Até 8 7
9 8
10 9
11 à 12 10
13 à 14 11
15 à 17 12
18 à 20 13
21 à 24 14
25 à 29 15
30 à 37 16
38 à 49 17
50 18
Acima de 50 22
OBS: Para N < 8, n=N
21
21
As amostras, principalmente as de agentes químicos pelo método de leitura
indireta, deverão ser coletadas de acordo com o dispositivo de coleta,
observando informações importantes colocadas por cada método de
amostragem, tais como: tipo de coletor, vazão, volume mínimo e máximo
especificado, entre outras.
Sob o ponto de vista de medição de uma exposição, é válido dizer que esta
consiste de uma ou mais amostras à serem coletadas na altura da zona
respiratória do indivíduo que está exposto dentro de um ambiente de trabalho e
estas medições poderão variar, de acordo com o NIOSH e a NHO 08, da
seguinte maneira:
A figura 2 demonstra o gráfico dado pela NHO 08 que exemplifica cada modelo
de amostras para cada tipo de período, este gráfico foi adaptado do Occupational
Sampling Strategy Manual do NIOSH de 1977.
22
22
Figura 2 – Modelos de Amostras para cobrir tempo de exposição
Quando o exposto de maior risco não pode ser identificado com razoável certeza,
faz-se necessária a realização da amostragem aleatória, que consiste em
amostrar randomicamente o grupo cujos membros estão expostos a
determinado risco, de forma semelhante.
23
23
de tabelas de números ao acaso, como apresentado na figura 3 - Números
aleatórios para amostragem.
Figura 3 - Tabela para escolha de números aleatórios, reproduzida de Natrella (3.1), com
permissão da Rand Corporation, “A Million Random
24
24
1. Determine o número de amostras necessárias, para isso, visualize
colaboradores de um GES, jornadas ou momentos de uma jornada);
2. Enumere os itens da população de 01 até o último item possível;
3. Comece de qualquer lugar da Tabela descrita na figura 3, de uma forma
aleatória (por exemplo, use o mês corrente para a coluna e o dia corrente
para a linha ou coloque o dedo sobre a tabela sem mirar, use as horas do
dia para a coluna e os minutos para a linha. Assim, se ao usar a tabela for
07:25h, comece na coluna 7, linha 25 - que fornece o número 7);
4. Se o número inicial atende ao sorteio (está dentro do número de itens
disponíveis), acolha-o. Prossiga em ordem descendente pela coluna,
coletando os demais itens que atendem ao sorteio. Se necessário, passe
para a coluna seguinte. Se for até o final da última coluna, prossiga no
topo da primeira, e assim por diante. Considerando um exemplo, em que
tivéssemos que sortear 8 empregados de um total de 25, vimos que o
número 7 atende ao sorteio. Prosseguindo como orientado, acolheríamos
os demais: 20, 24, 14, 27, 18, 25 e 22.
25
25
nesse tipo de ambiente dada as condições de espaço confinado, presume-se ter
riscos potenciais a saúde e integridade física, de forma que a busca por maiores
detalhes sobre o ambiente, os possíveis contaminantes presentes e as
condições ambientais são fundamentais para começar a definir que tipo de
proteção coletiva e/ou individual deverá ser empregada para atuar nesse
cenário.
Os critérios para priorização das avaliações dos riscos têm como finalidade a
priorização de ações e a redução ao máximo possível das exposições,
considerando sempre as viabilidades técnicas e econômicas. O risco é estimado
em função da probabilidade de ocorrência e gravidade de ocorrência de danos,
combinando-se as estimativas da probabilidade com estimativas de gravidade
do dano potencial e as categorias de riscos são pautadas em cinco categorias:
Risco Trivial; Risco Tolerável; Risco Moderado; Risco Elevado; Risco Muito Elevado.
26
26
Como resultado do cruzamento destes dados o profissional de higiene
ocupacional terá como possibilidade viável a classificação dos GES por
prioridade de ação, observando que GES com riscos muito baixos são
considerados com riscos triviais presentes à saúde, enquanto que GES com alta
incidência de exposição a agentes muito danosos ao ser humano são
considerados como riscos muito altos presentes à saúde. Dessa maneira, os
GES que forem classificados como triviais terão baixa prioridade comparado
aqueles que forem classificados como baixo, moderado, alto e muito alto, sendo
o último o de maior relevância quanto a priorização de ações sob o GES assim
classificado.
Cada GES poderá ter atribuído a sua taxa de efeitos à saúde a toxicidade do
agente estudado, isso para agentes químicos, e no caso de agentes físicos a
intensidade do agente.
27
27
a partir do perfil de exposição qualitativo, quando não forem possíveis ou
disponíveis no momento o perfil de exposição quantitativo. Quanto maior for a
exposição (relação entre a intensidade ou concentração versus a duração e
freqüência), maior será a probabilidade de ocorrência do dano e maior será o
valor de (S). A tabela 2 demonstra os critérios para a valoração da significância
da exposição (S).
28
28
O potencial carcinogênico, mutagênico e teratogênico de agentes
ambientais;
O potencial de danos agudos e crônicos dos agentes ambientais;
O potencial de agentes químicos de causar danos locais quando em
contato com olhos e pele;
O valor dos LT ou TLV para contaminantes atmosféricos, pois quanto
menor for o valor dos TLV maior será o potencial do agente de causar
danos;
Para gases e vapores, utilizar os valores em ppm e para particulados
utilizar os valores em mg/m³.
A tabela 3 demonstra os critérios para graduação da gravidade em função do
potencial do agente de causar danos.
29
29
Critérios para graduação da gravidade em função do potencial do agente de causar danos
2 Agentes sob suspeita de ser Lesão ou doença Agente 101 a 500 >1
carcinogênico, mutagênico ou séria com efeitos classificado ppm mg/m³
teratogênico confirmados para reversíveis como irritante e < 10
animais (Grupo A3 da ACGIH) levemente para as mg/m³
prejudiciais ou mucosas,
sem efeitos olhos, pele e
adversos trato
conhecidos respiratório
superior
Agente
altamente
3 Agentes sob suspeita de ser Lesão ou doença irritante ou 11 a 100 > 0,1
carcinogênico, mutagênico ou séria com efeitos corrosivo para ppm mg/m³
teratogênico suspeito para seres irreversíveis mucosas, pele, e<1
humanos (Grupo A2 da ACGIH) severos sistema mg/m³
prejudiciais que respiratório e
podem limitar digestivo
efeitos adversos resultando em
conhecidos lesões
irreversíveis
limitantes
funcionais
4 Agentes sob suspeita de ser Lesão ou doença Agente com < 10 ppm < 0,1
carcinogênico, mutagênico ou incapacitante ou efeito mg/m³
teratogênico confirmado para seres fatal corrosivo
humanos (Grupo A1 da ACGIH) severo sobre a
pele, mucosa e
olhos com
risco de perda
de visão,
podendo
resultar em
30
30
mortes ou
lesões
incapacitantes
Fonte: AIHA (American Industrial Hygiene Association) Adaptada pelo autor, 2019.
Com base nos dados obtidos nas tabelas 2 e 3 é possível definir a categoria do
risco para cada tipo de exposição ou contato/dano potencial a partir dos valores
dos índices de significância (S) e gravidade (G), utilizando a matriz apresentada
na tabela 4 que define a categoria de risco correspondente.
3 (C)
1 2 3 4
GRAVIDADE (G)
Fonte: AIHA (American Industrial Hygiene Association) Adaptada pelo autor, 2019.
31
31
De acordo com o método da AIHA (American Industrial Hygiene Association),
após a realização da categorização dos riscos, é possível obter as prioridades
de avaliação de acordo com a seguinte classificação:
Informações de cargos;
Meios de propagação;
Controles existentes;
32
32
Número de expostos aos riscos ambientais das tarefas;
Os registros destas informações são atualizados no mínimo uma vez por ano, e
sempre que houver alterações que impliquem na necessidade de revisão do
PPRA, como exemplo de programa de gestão de riscos de higiene ocupacional.
33
33
Iniciar o preenchimento do formulário pelos campos de rastreabilidade do
documento e descrever, seqüencialmente, as tarefas diárias e eventuais
que os empregados executam;
34
34
Tabela 05 – Reconhecimento dos Riscos Ambientais
FUNÇÃO: N° de funcionários: 20
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
Realizar a entrada no tanque para a retirada de resíduos derivados de petróleo, tendo contato direto com os hidrocarbonetos. Utilizam ferramentas manuais e bomba de sucção para remoção do
petróleo residual contido no interior do tanque.
Identificação do Caracterização Fontes Geradoras Meios de Possíveis danos à Medidas Medidas Habitual ou Tempo de S G Categoria
Risco Propagação saúde Individuais Coletivas Permanente, Exposição /
Ocasional ou Freqüência
Intermitente
Físico / Ruído Exposição a Área Industrial Aéreo PAIRO Protetor N.A Habitual e 480 minutos 4 3 Elevado – (D)
ruído Auricular Permanente por dia / 5
intermitente com NRRsf vezes semanais
adequado
35
35
Físico / Calor e Exposição a Interior do Aéreo Falta de Vestimenta Revezamento Habitual e 480 minutos 2 3 Moderado –
Umidade situações de Tanque Evaporação do correta, entre as Permanente por dia / 5 (C)
estresse térmico suor, reposição de atividades vezes semanais
Desidratação, sais minerais dentro e fora
Perda de sais e água. do tanque.
minerais,
Fonte: Modelo de APRHO, Autor (2019)
EXISTENTES EXPOSIÇÃO
Identificação do Caracterização Fontes Meios de Possíveis danos Medidas Medidas Habitual ou Tempo de S G Categoria
Risco Geradoras Propagação à saúde Individuais Coletivas Permanente, Exposição /
Ocasional ou Freqüência
Intermitente
Químico/ Exposição a Interior do Aéreo e Irritação do Protetor Sistema Habitual e 480 minutos 4 4 Muito Elevado – (E)
benzeno, tolueno, Vapores Tanque Dérmico TRS, TRI, Facial de peça Inteligente Permanente por dia / 5
xileno, Orgânicos Alteração no inteira com ar de
36
36
etilbenzeno, fenol, Voláteis e SNC, Tontura, mandado e Suprimento vezes
mercaptanas, Vapores Náusea, Anemia válvula de de Ar semanais
sulfeto de Inorgânicos Aplástica demanda
hidrogênio e Roupa de
amônia Tyvek, Luva
Nitrílica e
Bota de PVC.
Fonte: Modelo de APRHO, Autor (2019)
37
37
Utilização de Ferramentas Estatísticas para verificação
dos GES
Número de Amostras
O número amostral (𝑛) é obtido através da observação das amostras e representa o número
total de avaliações realizadas.
Média Aritmética
Desvio Padrão
Média Geométrica
Indica a tendência central ou o valor típico de um conjunto usando o produto dos seus
valores.
38
Teste W
39
Figura 6 - Tabela de Coeficientes de Shapiro e Wilk.
Fonte: AIHA, 2015
Percentil 95%
40
MVUE
41
avaliado. Dessa forma, o coeficiente de variação de amostragem (CVS) é dado pela
média aritmética da de todas as “n” variações de vazão (ΔQ) registradas durante o
processo de coleta.
42
O teste t (de Student) foi desenvolvido por Willian Sealy Gosset em 1908 que
usou o pseudônimo “Student” em função da confidencialidade requerida por seu
empregador (cervejaria Guiness) que considerava o uso de estatística na
manutenção da qualidade como uma vantagem competitiva. O teste t de Student
tem diversas variações de aplicação, mas sempre há a limitação do mesmo ser
usado na comparação de duas (e somente duas) médias e as variações dizem
respeito às hipóteses que são testadas.
Para saber a linha que nos interessa, precisamos saber o número de graus
de liberdade do teste que é o número de dados usados no teste (10) menos 1,
sendo assim, nos interessa o valor de t associado a 9 graus de liberdade (ɣ),
conforme equação que segue: ɣ=n-1, onde “n” é o número de amostras realizadas
para serem utilizadas no teste.
43
44
Bibliografia
45