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PLANO DE CURSO

ESPECIALIZAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA


EM HIGIENE OCUPACIONAL

Eixo Tecnológico: Segurança

Autorizado pela Resolução nº 21/2018 de 30/10/2018


emitida pelo Conselho Regional do Senac São Paulo.

Atualização da nomenclatura da modalidade, autorizada


pela Resolução CRS nº 16 de 31/08/2021, em
cumprimento ao artigo 15 da Resolução CNE/CP nº 1 de
05/01/2021.

Documento vigente a partir de: 01/01/2019


SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

INFORMAÇÕES DO CURSO NO SENAC SÃO PAULO

Área de Negócio: Meio Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho

Subárea: Segurança e Saúde no Trabalho

Ficha Técnica: 20170

Formato de Oferta: presencial

Tipo de PC: Regional alinhado ao MPS

Número do Plano de Curso: 254

Curso: Especialização Profissional Técnica em Higiene Ocupacional

Carga Horária: 300 horas

PC –Especialização Profissional Técnica em Higiene Ocupacional

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1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Título do Curso: Especialização Profissional Técnica em Higiene Ocupacional

Eixo Tecnológico: Segurança

Carga Horária: 300 horas

Código CBO: Ocupações CBO Associadas 351605

2 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

Para matrícula na Especialização Profissional Técnica, o (a) candidato (a) deve


ter concluído o curso Técnico em Segurança do Trabalho, ou Técnico em Química,
ou Técnico em Meio ambiente, ou Técnico em Eletrônica, ou Técnico em
Mecatrônica, ou Técnico em Radiologia, ou Técnico em Mecânica.

Documentos:

▪ RG e CPF ou outro documento de identificação que comprove a numeração


destes registros (apresentação);

▪ Diploma de Técnico em Segurança do Trabalho ou Técnico em Química, ou


Técnico em Meio ambiente, ou Técnico em Eletrônica, ou Técnico em
Mecatrônica, ou Técnico em Radiologia, ou Técnico em Mecânica (entregar
cópia simples).

As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido


pela Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais.

3 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

A Especialização Profissional Técnica em Higiene Ocupacional – Eixo Tecnológico


Segurança, atende ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB) – Lei Federal nº 9.394/1996, no Decreto Federal nº 5.154/2004, alterado
pelo Decreto nº 8.268/2014, nas Resoluções CNE/CEB nº 04/2010 e 06/2012 e
nos Pareceres CNE/CEB nº 07/2010 e 11/2012, no Regimento das Unidades
Escolares Senac São Paulo e nas demais normas do sistema de ensino.

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Na perspectiva de atualizar o perfil profissional de conclusão, para que os egressos


possam acompanhar as transformações do setor produtivo e da sociedade, o Plano
de Curso da Especialização Profissional em Higiene do Trabalho, aprovado pela
Portaria CEE/GP nº 117/2001 de 31/05/2001, passa, nesta oportunidade, por
revisão, mantendo-se alinhado às exigências específicas da ocupação,
incorporando as inovações decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos
deste segmento, da experiência acumulada pela instituição e de novas tecnologias
educacionais.

As novas tecnologias, os mais diferenciados métodos de produção, alta


competitividade entre as empresas e a necessidade de um menor tempo de
produção fazem com que os processos produtivos reduzam cada vez mais a
necessidade de um profissional exposto aos riscos ocupacionais no ambiente de
trabalho. No entanto, ainda existem muitos processos produtivos que dependem
do acompanhamento in loco, e em muitos casos, expondo o trabalhador a um
agente ambiental que pode gerar danos à sua saúde.

Diante deste cenário, o especialista em higiene ocupacional atua como


profissional da empresa ou como um consultor, com objetivo de identificar e
monitorar os riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho, propondo
soluções eficazes que reduzam ou eliminem a exposição do trabalhador a esses
agentes, além de fornecer informações necessárias para a empresa elaborar seus
principais programas de saúde e segurança do trabalho.

Nesse contexto, de acordo com as normas legais, legislações trabalhista e


previdenciária, esse profissional responde às exigências decorrentes das formas
de gestão, de novas técnicas e tecnologias, bem como da globalização nas
relações econômicas, que tem transformando o mundo corporativo. Essas
determinações exigem do profissional: atuação em equipes multidisciplinares,
com criatividade e flexibilidade; atendendo a diferentes situações em diversos
tipos de organização; permanentemente sintonizado com as transformações
tecnológicas e socioculturais.

É cada vez maior a preocupação das organizações em manter uma imagem de


empresa responsável, que cumpre com as normas legais, respeita o trabalhador
e investe na qualidade de vida de seus colaboradores.

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O Senac São Paulo, considerando esses aspectos, oferece este curso com o
objetivo de criar condições para que os alunos desenvolvam as competências
profissionais da Especialização Profissional Técnica em Higiene Ocupacional,
definidas a partir da análise do processo produtivo deste segmento, respeitando
valores políticos e éticos, bem como o compromisso com a qualidade, o trabalho,
a ciência, a tecnologia e as práticas sociais relacionadas aos princípios da
cidadania responsável.

A Instituição se propõe a dar continuidade à atualização deste Plano de Curso,


para acompanhar as transformações tecnológicas e socioculturais do mundo do
trabalho, especialmente da área de Higiene Ocupacional, mediante contato
permanente com especialistas e o setor produtivo.

Objetivo geral:

▪ Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de


trabalho, com foco em resultados.

Objetivos específicos:

▪ Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e


mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma
potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo.
▪ Estimular, por meio de situações de aprendizagens, atitudes empreendedoras,
sustentáveis e colaborativas nos alunos.
▪ Articular as competências do perfil profissional com projetos integradores e
outras atividades laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão
para resolução de problemas.
▪ Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das
competências, que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a
verificação da aprendizagem.
▪ Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para consolidação do
domínio técnico-científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.

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4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O Especialista Técnico em Higiene Ocupacional é o profissional responsável pela


antecipação, análise, controle e monitoramento da exposição aos riscos
ambientais; elaboração de relatórios, pareceres técnicos e subsídio de informações
para laudos, de acordo com dados amostrais, tratamento estatístico dos resultados
estabelecido nas legislações e demais normas técnicas vigentes.

Esse especialista atua em organizações públicas e privadas de qualquer segmento,


por meio da prestação de serviços autônomos, temporários, contrato efetivo ou,
ainda, como empregado, podendo integrar equipes multiprofissionais,
principalmente a equipe do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho e demais áreas profissionais que podem auxiliar neste
processo. Desenvolve suas atividades, contribuindo para a melhoria da qualidade
de vida e integridade física, mental e psicossocial do trabalhador.

O profissional formado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio técnico-
científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável, colaborativa, atuando
com foco em resultados. Essas marcas formativas reforçam o compromisso da
instituição com a formação integral do ser humano, considerando aspectos
relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da cidadania. Essa perspectiva
propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do trabalho, o
desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional
e sobre sua capacidade de transformação da sociedade.

A ocupação está situada no Eixo Tecnológico Segurança.

As seguintes competências compõem o Perfil Profissional de Conclusão do


Especialista Técnico em Higiene Ocupacional:

▪ Antecipar riscos físicos, químicos e biológicos.

▪ Analisar dados da exposição aos riscos físicos, químicos e biológicos.

▪ Controlar riscos físicos, químicos e biológicos.

▪ Monitorar a eficácia das medidas aplicadas no controle de riscos.

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5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Unidades Curriculares Carga horária


Unidades Curriculares
UC1: Antecipar riscos físicos, químicos e biológicos. 84 horas
Integrador Higiene
UC5: Projeto

Ocupacional

UC2: Analisar dados da exposição aos riscos físicos,


24 horas

84 horas
químicos e biológicos.

UC3: Controlar riscos físicos, químicos e biológicos. 72 horas

UC4: Monitorar a eficácia das medidas aplicadas no


36 horas
controle de riscos.

Carga Horária Total1 300 horas

▪ A UC5 é correquisito das UCs 1, 2, 3 e 4. Deve ser desenvolvida em


concomitância com essas UCs.

5.1 Detalhamento das Unidades Curriculares:

Unidade Curricular 1: Antecipar riscos físicos, químicos e biológicos.

Carga horária: 84 horas

Indicadores

1. Classifica riscos físicos, químicos e biológicos conforme literatura técnica, normas e


legislações aplicáveis.
2. Elabora estratégias de amostragem de riscos ambientais, considerando o nível de
exposição de colaboradores, normas, manuais técnicos e legislações aplicáveis.

Elementos da competência

Conhecimentos
▪ Fundamentos de higiene ocupacional: princípios, conceitos, definições e noções de
fisiologia humana.
▪ Processos produtivos: características, tipos, métodos e procedimentos.
▪ Normas regulamentadoras: riscos físicos, químicos e biológicos.
▪ Normas de higiene ocupacional: riscos físicos, químicos e biológicos.

▪ Higiene ocupacional: interface com meio ambiente, saúde pública, epidemiologia e


medicina ocupacional.
▪ Doenças ocupacionais: influência na produtividade e bem-estar do trabalhador.

1
Soma das Unidades Curriculares, inclusive Projeto Integrador.

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▪ Manuais internacionais de higiene ocupacional: American Conference of


Governmental Industrial Hygienists (ACGIH), National Institute for Occupational
Safety and Health (NIOSH).
▪ Plantas baixas e desenho técnico: interpretação de escalas, espaçamento e
posicionamento.
▪ Agentes físicos: ruído, vibração, calor, frio umidade, radiações e pressões anormais.
▪ Agentes químicos: aerodispersóides, gases, névoas, vapores, neblinas e ficha de
Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ).
▪ Agentes biológicos: fungos, bactérias, vírus e protozoários.

▪ Conceitos de limites de exposição ocupacional: Limite de Tolerância (LT) – NR15;


Thereshold Limit Values (TLV) – American Conference of Governmental Industrial
Hygienists (ACGIH); Permissible Exposion Limits (PEL) – Ocupational Safety and
Health Administration (OSHA); Recommended Exposure Limit (REL); National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH); Valor Teto, Valor Máximo,
Nível de ação e unidades de medidas aplicados aos agentes físicos, químicos e
biológicos.
▪ Elaboração de estratégias de amostragem de riscos ambientais.
Habilidades
▪ Comunicar-se de maneira assertiva.
▪ Interpretar textos, procedimentos, plantas, normas e manuais técnicos.
▪ Selecionar metodologias de avaliação.
▪ Negociar com pessoas em situações adversas.

▪ Mapear fontes de geração dos agentes físicos, químicos e biológicos.


▪ Identificar meios de propagação dos riscos físicos, químicos e biológicos.
▪ Relacionar riscos ambientais aos cargos e funções da empresa.
▪ Usar recursos tecnológicos de informação e comunicação.

Atitudes/Valores
▪ Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.
▪ Responsabilidade e comprometimento com os resultados e acordos estabelecidos.
▪ Sigilo no tratamento de dados e informações.
▪ Zelo e responsabilidade nos procedimentos de antecipação.
▪ Atitude colaborativa com a equipe de trabalho.
▪ Ética em relação aos resultados apresentados.
▪ Compromisso no atendimento aos requisitos legais vigentes.

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Unidade Curricular 2: Analisar dados da exposição aos riscos físicos,


químicos e biológicos.

Carga horária: 84 horas

Indicadores

1. Aplica estratégias de amostragem dos agentes físicos, químicos e biológicos,


considerando o perfil de exposição de funcionários e ambiente de trabalho.
2. Realiza procedimentos de aferição e calibragem de equipamentos, considerando
normas e procedimentos técnicos, legislação nacional e recomendações técnicas
internacionais.
3. Realiza avaliações qualitativas e quantitativas dos riscos ambientais, conforme
normas e procedimentos técnicos, legislação nacional e recomendações técnicas
internacionais.

Elementos da competência

Conhecimentos
▪ Estratégias de amostragem: aplicação de análise quantitativa em cada grupo de
exposição similar, conforme normas de higiene ocupacional, manuais de aplicação,
normas e legislações aplicáveis.
▪ Equipamentos de medição: tipos, características, funcionamento (softwares),
operação, legislação aplicáveis, calibração, ajuste, dados e resultados apresentados.
▪ Procedimentos para aferição e calibração de equipamentos e arquivamento de
certificados.
▪ Monitoramento das condições de trabalho: entrevistas, coleta de dados e
organização das informações.
▪ Aplicação dos procedimentos de análise de riscos ambientais: Thereshold Limit
Valões (TLV) – American Conference of Governmental Industrial Hygienists
(ACGIH); Permissible Exposion Limits (PEL) – Ocupational Safety and Health
Administration (OSHA); Recommended Exposure Limit (REL); National Institute for
Occupational Safety and Health (NIOSH); Valor Teto, Valor Máximo, Nível de ação e
unidades de medidas aplicados aos agentes físicos, químicos e biológicos.

▪ Aplicação das Normas de Higiene Ocupacional: agentes físicos e químicos.


▪ Meios de coleta: tipos, acessórios, materiais reagentes, capacidade de leitura, vazão
e incompatibilidade.
▪ Avaliação ambiental: instrumentos, etapas, procedimentos, metodologia qualitativa
e quantitativa.
▪ Análise de resultados: comparação com limites de tolerância e níveis de ação dos
agentes físicos e químicos.
▪ Análise qualitativa: exposição aos agentes biológicos.

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Habilidades

▪ Comunicar-se de maneira assertiva.


▪ Negociar com pessoas em situações adversas.
▪ Interpretar textos, procedimentos, plantas, normas e manuais técnicos.
▪ Coletar dados de acordo com o perfil de exposição dos trabalhadores.
▪ Definir modelo estatístico.
▪ Utilizar recursos tecnológicos de informação e comunicação.
▪ Identificar riscos ambientais nos locais de trabalho.
Atitudes/Valores

▪ Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.


▪ Responsabilidade e comprometimento com os resultados e acordos estabelecidos.
▪ Sigilo no tratamento de dados e informações.
▪ Zelo e responsabilidade nos procedimentos de antecipação.
▪ Atitude colaborativa com a equipe de trabalho.

▪ Ética em relação aos resultados apresentados.


▪ Compromisso no atendimento aos requisitos legais vigentes.

Unidade Curricular 3: Controlar riscos físicos, químicos e biológicos.


Carga horária: 72 horas

Indicadores

1. Analisa os resultados de valores de concentração e intensidade dos agentes físicos e


químicos, considerando os limites permitidos na legislação nacional e internacional.
2. Estabelece medidas de prevenção de riscos ambientais, conforme avaliações
qualitativas e quantitativas, tempo de exposição, processos de trabalho, utilização
de equipamentos e tecnologias disponíveis.

Elementos da competência

Conhecimentos
▪ Programas de gerenciamento: tipos, normas regulamentadoras, etapas e
indicadores de avaliação.
▪ Ventilação industrial: métodos de exaustão e insuflação de ar, ventilação
combinada, técnicas de filtração, isolamento de fontes de geração e adequação de
layout aplicado ao controle de agentes químicos.

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▪ Proteção acústica: isolamento acústico da fonte de ruído, barreiras projetadas no


meio de propagação da onda acústica, propriedades dos materiais absorventes de
som.
▪ Proteção térmica: isolamento térmico na propagação do calor por condução,
convecção ou radiação, controle do tempo de exposição as temperaturas extremas,
procedimentos de aclimatização ambiental e refrigeração térmica.
▪ Proteção as vibrações ocupacionais: controle do tempo de exposição, implantação
de sistemas de suspensão e amortecimento para as exposições à vibração de corpo
inteiro.

▪ Proteção as radiações: instalação de barreiras e anteparos para o bloqueio das


radiações, aplicação de revezamento de funcionários na manipulação de fontes
radioativas, controle do tempo de exposição as radiações, aplicação de sinalizações
e avisos de emergência para isolamento de locais onde há presença de radiações.
▪ Proteção as pressões anormais: medidas de segurança nas etapas de compressão e
descompressão em atividades que exponham os trabalhadores a qualquer tipo de
pressão anormal.
▪ Biossegurança: medidas de pressurização para o controle da dispersão de agentes
biológicos, aplicação de capelas de segurança para a manipulação de materiais
contaminados, técnicas de ventilação e filtração aplicados na exposição a
bioaerossóis, procedimentos de segurança na manipulação laboratorial de
microrganismos diversos.
▪ Equipamentos de Proteção Individual.

▪ Treinamentos de segurança: equipamentos de proteção de individual, uso de


equipamentos de proteção coletivas, adequação de rotinas e procedimentos, entre
outros.
▪ Limites de tolerância dos agentes físicos e químicos: cálculo, interpretação e
adequação à legislação vigente nacional e internacional, entre outras.
Habilidades
▪ Comunicar-se de maneira assertiva.
▪ Planejar a implantação de medidas de controle aos riscos.
▪ Verificar medidas de controle aplicadas.

▪ Desenvolver treinamentos de proteção aos riscos.


▪ Estabelecer critérios para selecionar equipamentos de proteção aos riscos.
▪ Interpretar textos, procedimentos, plantas, normas e manuais técnicos.
▪ Negociar com pessoas em situações adversas.
▪ Usar recursos tecnológicos de informação e comunicação.
▪ Propor soluções nos processos produtivos para prevenir riscos.
Atitudes/Valores
▪ Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

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▪ Responsabilidade e comprometimento com os resultados e acordos estabelecidos.

▪ Sigilo no tratamento de dados e informações.


▪ Zelo e responsabilidade nos procedimentos de antecipação.
▪ Atitude colaborativa com a equipe de trabalho.
▪ Ética em relação aos resultados apresentados.
▪ Compromisso no atendimento aos requisitos legais vigentes.

Unidade Curricular 4: Monitorar a eficácia das medidas aplicadas no


controle de riscos.

Carga horária: 36 horas

Indicadores

1. Acompanha a implantação de melhorias, considerando o planejamento definido entre


os diferentes setores da organização.
2. Estabelece a revisão periódica das medidas de proteção aplicadas, considerando
mudanças nos processos produtivos e alterações dos programas de gerenciamento
de riscos ambientais.
3. Avalia os programas de gerenciamento de riscos ambientais com base em indicadores
de desempenho que demonstrem a eficiência da gestão do programa.

Elementos da competência

Conhecimentos
▪ Programa de gerenciamento: implantação, acompanhamento (planejamento das
medidas de monitoramento, elaboração de indicadores de avaliação em relação às
medidas adotadas para controle de riscos ambientais, cronogramas, priorização,
estudo de viabilidade econômica para o monitoramento), interpretação de
recomendações e normas técnicas e depreciação das tecnologias.
▪ Monitoramento de riscos ambientais: tipos de exposição ocupacional,
concentração/intensidade das agentes ambientais.
▪ Monitoramento das exposições ocupacionais: manuais, normas, procedimentos
técnicos, legislação nacional e recomendações técnicas internacionais.
▪ Analisa os resultados: comparação e validação dos valores obtidos com as normas
de referência de higiene ocupacional.
Habilidades

▪ Comunicar-se de maneira assertiva.


▪ Comparar indicadores planejados a resultados obtidos.
▪ Priorizar riscos entre os diferentes setores da organização.

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▪ Dimensionar recursos para a monitoração.

▪ Desenvolver os treinamentos de proteção.


▪ Acompanhar a utilização de equipamentos de proteção individual.
▪ Interpretar textos, procedimentos, plantas, normas e manuais técnicos.
▪ Negociar com pessoas em situações adversas.
▪ Usar recursos tecnológicos de informação e comunicação.
▪ Propor soluções nos processos produtivos aplicados.
Atitudes/Valores
▪ Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.

▪ Responsabilidade e comprometimento com os resultados e acordos estabelecidos.


▪ Sigilo no tratamento de dados e informações.
▪ Zelo e responsabilidade nos procedimentos de antecipação.
▪ Atitude colaborativa com a equipe de trabalho.
▪ Ética em relação aos resultados apresentados.

▪ Compromisso no atendimento aos requisitos legais vigentes.

Unidade Curricular 5: Projeto Integrador Higiene Ocupacional

Carga horária: 24 horas

O Projeto Integrador é uma Unidade Curricular de Natureza Diferenciada,


baseada na metodologia de ação-reflexão-ação, que se constitui na proposição de
situações desafiadoras a serem cumpridas pelo aluno.

O planejamento e execução do Projeto Integrador propiciam a articulação das


competências previstas no perfil profissional de conclusão do curso, pois apresenta
ao aluno situações que estimulam o seu desenvolvimento profissional ao ter que
decidir, opinar e debater com o grupo a resolução de problemas a partir do tema
gerador.

Durante a realização do Projeto, portanto, o aluno poderá demonstrar sua atuação


profissional pautada pelas marcas formativas do Senac, uma vez que permite o
trabalho em equipe e o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude
empreendedora.

As principais características do Projeto Integrador são:

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▪ Articulação das competências do curso, com foco no desenvolvimento do perfil


profissional de conclusão.

▪ Criação de estratégias para a solução de um problema ou de uma fonte


geradora de problemas relacionada à prática profissional.

▪ Desenvolvimento de atividades em grupos realizadas pelos alunos, de maneira


autônoma e responsável.

▪ Geração de novas aprendizagens ao longo do processo.

▪ Planejamento integrado entre todos os docentes do curso.

▪ Compromisso dos docentes com o desenvolvimento do Projeto no decorrer das


Unidades Curriculares, sob a articulação do docente responsável pela unidade
curricular Projeto Integrador, que tem papel de mediador e facilitador do
processo.

▪ Espaço privilegiado para imprimir as Marcas Formativas Senac:

✓ Domínio técnico-científico.

✓ Atitude empreendedora.

✓ Visão crítica.

✓ Atitude sustentável.

✓ Atitude colaborativa.

A partir do tema gerador, o Projeto Integrador prevê três etapas para sua
execução:

1ª Problematização: corresponde ao ponto de partida do projeto. Na definição


do tema gerador, deve-se ter em vista uma situação plausível, identificada no
campo de atuação profissional e que perpasse as competências do perfil de
conclusão do curso. Neste momento, é feito o detalhamento do tema gerador e o
levantamento das questões que irão nortear a pesquisa e o desenvolvimento do
projeto. As questões devem mobilizar ações que articulem as competências do
curso para a resolução do problema. Vale destacar que, caso o curso contemple
mais de uma Unidade Curricular - Projeto Integrador, o tema gerador articulará
todas as competências relacionadas a essa UC-PI.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

2ª Desenvolvimento: para o desenvolvimento do Projeto Integrador, é


necessário que os alunos organizem e estruturem um plano de trabalho. Esse é o
momento em que são elaboradas as estratégias para atingir os objetivos e dar
respostas às questões formuladas na etapa de problematização. O plano de
trabalho deve ser realizado conjuntamente pelos alunos e prever situações que
extrapolem o espaço da sala aula, estimulando a pesquisa em bibliotecas, a visita
aos ambientes reais de trabalho, a contribuição de outros docentes e profissionais,
além de outras ações para a busca da resolução do problema.

3ª Síntese: momento de organização e avaliação das atividades desenvolvidas e


dos resultados obtidos. Nesta etapa, os alunos podem rever suas convicções
iniciais à luz das novas aprendizagens, expressar ideias com maior fundamentação
teórica e prática, além de gerar produtos de maior complexidade. Ressalta-se que
a proposta de solução deve trazer aspectos inovadores, tanto no próprio produto,
quanto na forma de apresentação.

Propostas de temas geradores:

Proposta 1: Prevenção de doenças ocupacionais.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho – OIT, cerca de 2 milhões


de pessoas morrem todos os anos, vítimas de doenças ocupacionais (EBC, 2017)
2
. Esse alto índice de mortalidade demonstra como o gerenciamento da exposição
aos riscos ambientais é de fundamental importância para a prevenção dessas
patologias, bem como para a manutenção da saúde dos funcionários.

A partir da afirmação acima, o docente estimula os alunos a refletirem sobre a


ocorrência de acidentes do trabalho e/ou doenças ocupacionais na empresa e os
fatores de risco que contribuem para estes eventos.

Proposta 2: Estratégias de amostragem e tecnologias aplicadas à higiene


ocupacional.

As organizações na elaboração de seus documentos legais geralmente cometem


equívocos relacionados à análise de critérios de avaliação e diagnóstico de dados
de amostragens ambientais (números de dados insuficientes, ausência de
fundamentos de amostragem, problemas na interpretação dos resultados,

2
AGÊNCIA Brasil. EBC. Acidentes de trabalho matam 2,3 milhões de pessoas por ano no mundo diz OIT. abr. 2017. Disponível
em: < http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2017-04/acidentes-de-trabalho-matam-23-milhoes-de-pessoas-
por-ano-no-mundo-diz>. Acesso em: 18 ago. 2018.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

equipamentos inadequados, etc.), geralmente ocasionados pela falta de


conhecimento técnico ou por uma análise superficial, sem aprofundamento dos
riscos existentes no ambiente de trabalho e que ocasionam consequências graves
para as empresas, como por exemplo, a definição incorreta de um determinado
EPI, um laudo de insalubridade errado, PPRA e PCMSO com falta de informações,
preenchimento incorreto das informações para o e-social, etc.

A partir da descrição acima, o docente estimula os alunos a refletirem sobre a


importância de se estabelecer estratégias de amostragem que demonstrem a real
exposição dos funcionários aos agentes ambientais nos processos produtivos para
reduzir ao máximo os riscos de doenças e acidentes de trabalho.

Outros temas geradores podem ser definidos em conjunto com os alunos, desde
que constituam uma situação-problema e atendam aos indicadores para avaliação.

Indicadores para avaliação:

Para avaliação da unidade curricular Projeto Integrador são propostos os seguintes


indicadores, cuja função é evidenciar o alcance dos objetivos da unidade curricular:

▪ Adota estratégias que evidenciam as marcas formativas do Senac na resolução


dos desafios apresentados.

▪ Elabora síntese do Projeto Integrador, respondendo às especificações do tema


gerador.

▪ Apresenta os resultados do Projeto Integrador com coerência, coesão e


criatividade, propondo soluções inovadoras, a partir da visão crítica da atuação
profissional no segmento.

▪ Articula as competências do curso no desenvolvimento do Projeto Integrador.

6 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

As orientações metodológicas deste curso, em consonância com a Proposta


Pedagógica do Senac, pautam-se pelo princípio da aprendizagem com autonomia
e pela metodologia de desenvolvimento de competências, estas entendidas como
“ação/fazer profissional observável, potencialmente criativo (a), que articula
conhecimentos, habilidades e atitudes/valores e que permite desenvolvimento
contínuo”.

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas


com base no perfil profissional de conclusão, considerando a área de atuação e os
processos de trabalho deste profissional. Para o desenvolvimento das
competências foi configurado um percurso metodológico que privilegia a prática
pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações de aprendizagem
que possibilitam o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes
necessários para a ação e para a solução de questões inerentes à natureza da
ocupação.

A mobilização e a articulação dos elementos da competência requerem a


proposição de situações desafiadoras de aprendizagem, que apresentem níveis
crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o
contexto da ocupação.

No que concerne às orientações metodológicas para a unidade curricular Projeto


Integrador, ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da
realidade da ocupação, propiciando desafios significativos que estimulem a
pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao setor produtivo ao
qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o
desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização
das informações trabalhadas durante as demais unidades curriculares.

O docente deve dar ênfase a atividades práticas e instrumentalização dos


equipamentos de higiene ocupacional, em função da complexidade dos
conhecimentos mobilizados no curso.

7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E DE


EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

De acordo com a legislação educacional em vigor, é possível aproveitar


conhecimentos e experiências anteriores dos alunos, desde que diretamente
relacionados com o Perfil Profissional de Conclusão do presente curso.

O aproveitamento de competências anteriormente adquiridas pelo aluno por meio


da educação formal, informal ou do trabalho, para fins de prosseguimento de
estudos, será realizado em acordo com as diretrizes legais e orientações
organizacionais vigentes.

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8 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem


como propósitos:

▪ Avaliar o desenvolvimento das competências no processo formativo.

▪ Ser diagnóstica e formativa.

▪ Permear e orientar todo o processo educativo.

▪ Verificar a aprendizagem do aluno, sinalizando o quão perto ou longe está do


desenvolvimento das competências que compõem o perfil profissional de
conclusão (foco na aprendizagem).

▪ Permitir que o aluno assuma papel ativo em seu processo de aprendizagem,


devendo, portanto, prever momentos para auto avaliação e de feedback em
que docente e aluno possam juntos realizar correções de rumo ou adoção de
novas estratégias que permitam melhorar o desempenho do aluno no curso.

8.1 Formas de expressão dos resultados da avaliação

Toda avaliação deve ser acompanhada e registrada ao longo do processo de


ensino-aprendizagem. As menções adotadas no Modelo Pedagógico Nacional
reforçam o comprometimento com o desenvolvimento da competência e buscam
minimizar o grau de subjetividade do processo avaliativo.

De acordo com a etapa de avaliação, foram estabelecidas formas de registro


específicas a serem adotadas no decorrer do processo de aprendizagem:

8.1.1 Menção por unidade curricular

Ao final de cada unidade curricular, devem ser atribuídas menções que evidenciam
o desenvolvimento ou não da competência. As menções possíveis para cada
unidade curricular são:

▪ Desenvolvida – D

▪ Não desenvolvida – ND

8.1.2 Registros parciais com foco nos indicadores de competência

Para acompanhar o processo de desenvolvimento das competências também são


realizados registros relativos aos indicadores, que evidenciam o desenvolvimento

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da competência. As formas de registro relativas aos resultados possíveis para cada


indicador são:

Durante o processo

▪ Atendido - A

▪ Parcialmente atendido - PA

▪ Não atendido - NA

Ao final da unidade curricular

▪ Atendido - A

▪ Não atendido - NA

8.1.3 Menção para aprovação no curso

Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolvida) em todas as


unidades curriculares (Competências e Unidades Curriculares de Natureza
Diferenciada).

Além da menção D (desenvolvida), o aluno deve ter frequência mínima de 75%


em cada unidade curricular, conforme legislação vigente, com exceção do Projeto
Integrador que terá como critério para aprovação apenas a Menção D
(desenvolvida). Os resultados possíveis no curso são:

▪ Aprovado - AP

▪ Reprovado - RP

8.2 Recuperação

A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de


solução de situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras
estratégias de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da
competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível a adoção de recursos
de educação a distância.

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9 ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO

O Estágio tem por finalidade propiciar condições para a integração dos alunos no
mercado de trabalho. É um “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido
no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos” (Lei n° 11.788/08).

Conforme previsto em legislação vigente, o Estágio pode integrar ou não a


estrutura curricular dos cursos. Será obrigatório quando a legislação que
regulamenta a atividade profissional assim o determinar.

Nos cursos em que o Estágio não é obrigatório, pode ser facultada aos alunos a
realização do Estágio, de acordo com a demanda do mercado de trabalho.

No presente curso, o Estágio não é obrigatório. O aluno que optar pelo estágio
poderá iniciá-lo a partir da Unidade Curricular 1. A carga horária do estágio deverá
ser de, no mínimo, 10% do total de horas da especialização.

10 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E RECURSOS DIDÁTICOS

A rede de Unidades Escolares do Senac São Paulo tem a infraestrutura necessária


para a realização dos cursos propostos, contando com dependências para
acolhimento dos alunos, salas de aula devidamente mobiliadas com cadeiras
móveis e armário para organização dos materiais, sala de atendimento, salas para
direção, secretaria, equipe técnica e docentes, laboratórios de informática,
bibliotecas com o acervo contendo os títulos da bibliografia básica indicada no
correspondente Plano de Curso, computadores conectados à Internet, data show
e outros equipamentos.

10.1 Instalações e equipamentos específicos:

▪ Medidor de nível de pressão sonora classe 1 ou 2 de acordo com a IEC


61672:2013 (sonômetro).

▪ Medidor de nível de pressão sonora com bandas de 1/3 de oitava classe 1 de


acordo com a IEC 61672:2013 (sonômetro).

▪ Medidor integrador de uso pessoal classe 1 ou 2 de acordo com a IEC


61672:2013 (dosímetro)

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▪ Calibrador acústico para medidores de nível de pressão sonora classe 1 ou 2


de acordo com a IEC 60942:2017

▪ Medidor de stress térmico (IBUTG) convencional ou eletrônico de acordo com


a última atualização da NHO 06 da FUNDACENTRO.

▪ Termo anemômetro de fio quente.

▪ Medidor de vibração triaxial (eixos X,Y,Z), conforme NR 09 – Anexo I/ NR 15


– Anexo VIII/ ACGIH/ Norma ISO 2631, ISO 5349 e ISO 8041.

▪ Medidor de luz ultravioleta, com sonda para medição na faixa do UVA, UVB e
UVC conforme ACGIH.

▪ Medidor de iluminância (unidade de medição em lux) com fotocélula corrigida


para a sensibilidade do olho humano e ângulo de incidência.

▪ Dosímetro de radiação (tórax e de extremidade).

▪ Anemômetro de pá giratória.

▪ Bomba de pistão manual para agentes químicos.

▪ Conjunto de tubos colorimétricos (especificadamente para monóxido de


carbono – CO, e/ou para outro agente químico que possa ser quantificado com
o uso da bomba de pistão manual);

▪ Amostradores tipo: cassete com filtro éster de celulose, cassete com filtro de
PVC de duas sessões, cassete com filtro de PVC de três sessões, tubo de carvão
ativo 100/50 mg, tubo de carvão ativo 400/200 mg, tubo de sílica gel 100/50
mg, impinger, Organic Vapor Monitors - OVM, Balão de Tedlar, IOM
(amostrador de partículas, em português); ciclone para separação de
partículas respiráveis (nylon, alumínio e antiestático) e ciclone para fração
torácica (BGI); tubo de XAD-2 de 270/140 mg com filtro de quartzo de 13 mm.

▪ Calibrador eletrônico de fluxo primário pelo método bolha de sabão.

▪ Calibrador de fluxo digital portátil.

▪ Jarra para calibração de ciclone de nylon.

▪ Câmara de calibração para ciclone de alumínio.

▪ Detector de gases.

▪ Oxiexplosímetro.

▪ Termo-higrômetro.

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▪ Materiais perfurocortantes com dispositivos de segurança de travamento que


impeçam o reencape manual e o contato direto com instrumentos hospitalares,
tais como: agulhas hipodérmicas, cateteres periféricos e intravenosos, bisturi
retrátil, cânula intravenosa, válvula para infusões intravenosas sem o uso de
agulhas.

▪ Coletor de resíduos para materiais perfurocortantes (preferencialmente


constituída de polímero).

▪ Kit para ensaio de vedação qualitativo com bitrex ou sacarina (fit test).

11 PERFIL DO PESSOAL DOCENTE

O desenvolvimento da oferta da proposta requer docentes com experiência


profissional na área de saúde e segurança do trabalho, higiene ocupacional,
utilização de equipamentos de monitoramento e na aplicação de medidas de
controle das exposições ocupacionais. Formação de Técnico de Segurança do
Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, preferencialmente com
experiência em docência.

12 BIBLIOGRAFIA

UC1: Antecipar riscos físicos, químicos e biológicos.

Bibliografia Básica
▪ SALIBA, T. M. Manual prático de higiene ocupacional e PPRA. São Paulo: LTR, 2018.
Bibliografia Complementar
▪ AMERICAN Conference of Governmental Industrial Hygienists. Limites de Exposição
(TLVs) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos e Índices Biológicos (BEIs).
Tradução ABHO. São Paulo: ACGIH, 2017.
▪ SALIBA, T. M. Estratégia de avaliação dos riscos ambientais. São Paulo: LTR, 2016.

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UC2: Analisar dados da exposição aos riscos físicos, químicos e biológicos.

Bibliografia Básica
▪ ROCHA, R.; BASTOS, M. Higiene ocupacional ao alcance de todos. São Paulo:
Autografia, 2014.
Bibliografia Complementar
▪ AMERICAN Conference of Governmental Industrial Hygienists. Limites de Exposição
(TLVs) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos e Índices Biológicos (BEIs).
Tradução ABHO. São Paulo: ACGIH, 2017.
▪ SALIBA, T. M. Estratégia de avaliação dos riscos ambientais. São Paulo: LTR, 2016.

UC3: Controlar riscos físicos, químicos e biológicos.

Bibliografia Básica
▪ ROCHA, R; BASTOS, M. Higiene ocupacional ao alcance de todos. São Paulo:
Autografia, 2014.
Bibliografia Complementar
▪ BISTAFA, S. R. Acústica aplicada ao controle do ruído. São Paulo: Blucher, 2018.
▪ TORLONI, M.; VIEIRA, V. Manual de proteção respiratória. São Paulo: ABHO, 2003.

UC4: Monitorar a eficácia das medidas aplicadas no controle de riscos.

Bibliografia Básica
▪ ROCHA, R.; BASTOS, M. Higiene ocupacional ao alcance de todos. São Paulo:
Autografia, 2014.
Bibliografia Complementar
▪ BISTAFA, S. R. Acústica aplicada ao controle do ruído. São Paulo: Blucher, 2018.

▪ TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. São Paulo:


Fiocruz, 2017.

13 CERTIFICAÇÃO

Àquele que concluir com aprovação todas as unidades curriculares que compõem
a organização curricular desta Especialização Profissional Técnica e comprovar a
conclusão do Curso Técnico, é conferido o certificado de Especialista Técnico em
Higiene Ocupacional, com validade nacional.

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