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UNIDADE AGRÍCOLA

FAZENDA CANTO DO MARAVILHA

Revisão: 001/2022

L.T.C.A.T
LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO
Agentes Insalubres e Periculosidade

CNPJ: 34.047.543/0001-86

Engenheiro Responsável pela elaboração deste LTCAT

Álvaro dos Santos Arruda – Eng. de Segurança do Trabalho CREA 057897 Reg. Nacional: 1814226028

prevsegsst84@gmail.com

(99) 9 8446-4208 Claro / 9 8845-9243 Oi

alvaro.eng.seg

Riachão /MA 31 de Setembro de 2022


SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO____________________________________________________________________3
1.1. Perito___________________________________________________________________________3
1.2. Responsável Técnico_______________________________________________________________3
2. IDENTIFICAÇÃO DAS EMPRESAS____________________________________________________4 a 5
2.1. Finalidade do Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho – LTCAT________________6
2.2. Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT____________________________6

3. HISTÓRICO E DESCRIÇÃO DOS CARGOS DAS UNIDADES AGRÍCOLAS___________________7

3.1. Histórico – Funções – Fazenda Canto do Maravilha_______________________________________7


3.2. Histórico – Funções – Fazenda Cabeceira - GBA Saltos____________________________________7
3.3. Histórico – Funções – Fazenda Açaí____________________________________________________7
3.4. Histórico – Funções – Fazenda Triunfo__________________________________________________7

4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES CONFORME A CBO:_____________________________________8


5. ESTE TRABALHO ORIENTA PARA_____________________________________________________9
6. ATIVIDADE DA EMPRESA / SETORES DE TRABALHO___________________________________9
7. AVALIAÇÃO QUALITATIVA E OU QUANTITATIVA DOS RISCOS FÍSICOS, QUÍMICOS E
BIOLÓGICOS_______________________________________________________________________10
8. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO LOCAL DE TRABALHO_______________________________11 a 27
9. AVALIAÇÃO DOS AGENTES DE INSALUBRIDADE_____________________________________28
10. ANEXO XIV AGENTES BIOLÓGICOS__________________________________________________30
11. ANEXO III LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR_____________30
12. QUADRO N.º 1 TIPO DE ATIVIDADE__________________________________________________33

12.1. Quadro N.º 2_______________________________________________________________34


12.2. Quadro N.º 3_______________________________________________________________35

13. AGENTE INSALUBRE NÃO DETECTADO NA INSPEÇÃO________________________________36


14. ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE________________________________37
15. ANEXO II ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS ___________________39
16. PARA EFEITOS DESTA NORMA REGULAMENTADORA_________________________________40
17. SÃO CONSIDERADAS ÁREAS DE RISCO_______________________________________________42
18. NÃO CARACTERIZAM PERICULOSIDADE, P/ FINS PERCEPÇÃO DO ADICIONAL___________43
19. VISTA DO TANQUE DE SUPERFÍCIE - BOMBA DE ABASTECIMENTO_____________________44
20. PERICULOSIDADE POR ELETRICIDADE - DECRETO DA LEI____________________________45
21. QUADRO DE ATIVIDADES / ÁREA DE RISCO ATIVIDADES______________________________46
22. ÁREAS DE RISCO___________________________________________________________________49
23. QUADRO RESUMO DE INSALUBRIDADE / PERICULOSIDADE POR SETOR________________50
24. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA_____________________________________51
25. CONCLUSÃO_______________________________________________________________________52
26. CONSIDERAÇÕES FINAIS____________________________________________________________54
27. ART_______________________________________________________________________________55

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28. CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO____________________________________________________56

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LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

1. APRESENTAÇÃO

Este Laudo se destina a Atender as Instruções contidas no E-Social S-2240, descrevendo as


Condições Ambientais de Trabalho.

1.1. Perito

Este Laudo foi elaborado pelo Especialista Engenheiro de Segurança do Trabalho - Álvaro Dos
Santos Arruda com CREA: 057897, no dia 31 de Agosto de 2022, na sede da empresa Unidade
Agrícola Fazenda Canto do Maravilha, com CEI: 50.020.41441/82 e CPF: 012.952.250-34 para
a concessão do benefício o segurado deverá comprovar a efetiva exposição aos agentes nocivos
(físicos, químicos, biológicos ou associação de agentes), mediante formulário padrão estabelecido
pelo INSS baseado nas informações contidas em LTCAT (Laudo Técnico das Condições
Ambientais do Trabalho) expedido por Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do
Trabalho.

1.2. Responsável Técnico

A qualificação do profissional responsável pela elaboração do LTCAT é a seguinte:

FORMAÇÃO NOME REGISTRO


Eng. de Seg. do Trabalho Álvaro dos Santos Arruda CREA: Nº 057897 Reg. Nac. 1814226028
Este documento quando impresso só é válido com assinatura dos responsáveis.

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2. IDENTIFICAÇÃO DAS EMPRESAS

APRESENTAÇÃO
RAZÃO SOCIAL: Unidade Agrícola - Fazenda Canto do Maravilha
ENDEREÇO: Bairro Zona Rural nº 1 Município Riachão - MA
CIDADE: Riachão - MA
CEI: 50.020.41441/82
CPF: 012.952.250-34
CEP: 65.990-000
TELEFONE: (99) 3542-7100
GRAU DE RISCO: 01 Criação de Bovino e 02 Plantação Soja e Milho
CNAE: 0115-6/00 - Cultivo de Soja
UNIDADE ADMINISTRATIVA: 320112
QUANT. DE COLABORADORES: 05
REVISÃO: 001
RESPONSÁVEL PELOS LEVANTAMENTOS: Álvaro dos Santos Arruda - Reg. Nacional: 1814226028
RESPONSÁVEL LEGAL DA EMPRESA: Lisiane Honaiser

APRESENTAÇÃO
RAZÃO SOCIAL: Unidade Agrícola - Fazenda GBA Saltos
ENDEREÇO: Bairro Zona Rural São Félix de Balsas – MA
CIDADE: São Félix de Balsas – MA
CEI: 51.238.74127/83
CPF: 278.487.793-00
CEP: 65.890-000
TELEFONE: (99) 3542-7100
GRAU DE RISCO: 01 Criação de Bovino e 02 Plantação Soja e Milho
CNAE: 0115-6/00 - Cultivo de Soja
UNIDADE ADMINISTRATIVA: 320100
QUANT. DE COLABORADORES: 02
REVISÃO: 001
RESPONSÁVEL PELOS LEVANTAMENTOS: Álvaro dos Santos Arruda - Reg. Nacional: 1814226028
RESPONSÁVEL LEGAL DA EMPRESA: Lisiane Honaiser

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APRESENTAÇÃO
RAZÃO SOCIAL: Unidade Agrícola - Fazenda Açaí
ENDEREÇO: Bairro Zona Rural Município Loreto – MA
CIDADE: Loreto – MA
CEI: 80.006.0026/87
CPF: 459.407.383-20
CEP: 65.895-000
TELEFONE: (99) 3542-7100
GRAU DE RISCO: 01 Criação de Bovino e 02 Plantação Soja e Milho
CNAE: 0115-6/00 - Cultivo de Soja
UNIDADE ADMINISTRATIVA: 320112
QUANT. DE COLABORADORES: 08
REVISÃO: 001
RESPONSÁVEL PELOS LEVANTAMENTOS: Álvaro dos Santos Arruda - Reg. Nacional: 1814226028
RESPONSÁVEL LEGAL DA EMPRESA: Lisiane Honaiser

APRESENTAÇÃO
RAZÃO SOCIAL: Unidade Agrícola - Fazenda Triunfo
ENDEREÇO: Bairro Zona Rural Município Riachão – MA
CIDADE: Riachão – MA
CEI: 50.025.23830/81
CPF: 408.013.573-49
CEP: 65.990-000
TELEFONE: (99) 3542-7100
GRAU DE RISCO: 01 Criação de Bovino e 02 Plantação Soja e Milho
CNAE: 0115-6/00 - Cultivo de Soja
UNIDADE ADMINISTRATIVA: 320112
QUANT. DE COLABORADORES: 03
REVISÃO: 001
RESPONSÁVEL PELOS LEVANTAMENTOS: Álvaro dos Santos Arruda - Reg. Nacional: 1814226028
RESPONSÁVEL LEGAL DA EMPRESA: Lisiane Honaiser

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO SETOR DIAS DA SEMANA HORÁRIO


Administração Seg. a Sexta 07hr as 11hr e das 13hr as 17hr
Operacional Todos 44hr semanais.

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2.1. Finalidade do Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho – LTCAT

O LTCAT tem por finalidade atender as exigências previstas nos Decretos, Ordens de Serviços e
Instruções Normativas oriundas do Ministério da Previdência Social – MPS e do Instituto Nacional
do Seguro Social – INSS.

2.2. Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT

Este trabalho tem por meta realizar a análise quantitativa e/ou qualitativa dos riscos físicos,
químicos e biológicos, ergonômicos e de acidentes, existentes no ambiente de trabalho da empresa
e que possam causar danos à saúde de seus trabalhadores. Os dados levantados e a análise efetuada
referem-se à situação encontrada na ocasião do levantamento. Sempre que houver modificação nas
condições de trabalho, o levantamento deverá ser refeito, pois as conclusões poderão ser alteradas.

O LTCAT tem por finalidade cumprir as exigências da legislação previdenciária – Art. 58 da Lei nº
9.528 de 10.12.97, dar sustentabilidade técnica às condições ambientais existentes na empresa e
subsidiar o enquadramento de tais atividades no referente ao recolhimento das denominadas
Alíquotas Suplementares do Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) criadas pelo texto da Lei nº
9.732 de 11.12.98.

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3. HISTÓRICOS DE DESCRIÇÃO DOS CARGOS REFERENTE AS UNIDADES AGRÍCOLAS

3.1. Unidade Agrícola – Fazenda Canto do Maravilha

A empresa mantém os empregados que desempenham suas funções a seguir:

QTD DESCRIÇÃO DO CARGO M F


1 Auxiliar Administrativo 1 0
1 Aux. de Serviços Gerais 1 0
1 Operador de Máquinas 1 0
1 Serviços Gerais 1 0
1 Cozinheiro (a) 0 1
TOTAL 04 01

3.2. Unidade Agrícola – Fazenda Cabeceira - GBA Saltos

A empresa mantém os empregados que desempenham suas funções a seguir:

QTD DESCRIÇÃO DO CARGO M F


1 Aux. de Serviços Gerais - Adm 0 1
1 Vaqueiro 1 0
TOTAL 01 01

3.2. Unidade Agrícola – Fazenda Açaí

A empresa mantém os empregados que desempenham suas funções a seguir:

QTD DESCRIÇÃO DO CARGO M F


1 Auxiliar Administrativo 1 0
1 Auxiliar de Vaqueiro 1 0
1 Cozinheiro (a) 1 0
3 Operador de Máquinas 3 0
1 Operador de Secador 1 0
1 Serviços Gerais 1 0
TOTAL 08 0

3.3. Unidade Agrícola – Fazenda Triunfo

A empresa mantém os empregados que desempenham suas funções a seguir:

QTD DESCRIÇÃO DO CARGO M F

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1 Capataz 1 0
1 Operador de Máquinas 1 0
1 Vaqueiro 1 0
TOTAL 03 0

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4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES CONFORME A CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA


DE OCUPAÇÕES - CBO:

CBO FUNÇÃO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE


Auxiliar
4110-05 Administrativo Auxiliar administrativo, Auxiliar de compras, Escriturário.

Aux. de Serviços
5143-20 Gerais Adm Auxiliar de limpeza, Servente de Limpeza

Aux. de Serviços
5143-20 Gerais Auxiliar de limpeza, Servente de Limpeza

5143-20 Serviços Gerais Auxiliar de limpeza, Servente de Limpeza

Operador de estufas mecânicas, Operador de Motobomba,


Operador de Operador de Máquinas Agrícolas, Operador de Secadeiras no
6410-10 Máquinas beneficiamento de produtos agrícolas, Operador de secador
( produtos agrícolas ), Operador de secador de resíduos.

Capataz ( Criação de Gado Bovino ), Capataz de currais


6201-15 Capataz bovinos, Capataz na exploração de pecuária, Capataz na
pecuária, encarregado na exploração de pecuária.

Ajudante de boiadeiro, Ajudante de vaqueiro, Arrebanhador,


Auxiliar de vaqueiro, Batedor de pasto, Campeiro ( Bovinos de
6231-10 Vaqueiro corte ), Peão de pecuária, Tocador de Gado – na Pecuária,
Trabalhador Rural, Vaqueiro, Vaqueiro (Bovinos corte),
Vaqueiro na – agropecuária – eclusive conta própria e
empregador, Vaqueiro inseminador ( Bovinos corte ).

Auxiliar de Adestrador de Animais de trabalho ( asininos e muares ), Peão


6231-10 Vaqueiro (asininos e muares), Tratador (asininos e muares), Treinador
( asininos e muares ).

Operador de estufas mecânicas, Operador de Motobomba,


6410-10 Operador de Operador de Máquinas Agrícolas, Operador de Secadeiras no
Secador beneficiamento de produtos agrícolas, Operador de secador
( produtos agrícolas ), Operador de secador de resíduos.

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5132-05 Cozinheiro (a) Cozinheiro de Restaurante, Merendeiro.

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5. ESTE TRABALHO ORIENTA PARA:

 Assessorar a empresa na realização do documento base do PGRTR, exigido pela NR-9;


 Assessorar o SESMT e/ou a CIPATR da Empresa;
 Atender notificações específicas da fiscalização da DRT;
 Atender necessidades específicas da empresa, para concessão de aposentadoria especial;
 Fornecer dados para o preenchimento do PPP- Perfil Profissiográfico Previdenciário;
 Estipular quais operações são insalubres e ou perigosas, afim de que o empregador possa
pagar o adicional correto a seus empregados;
 Este documento deverá permanecer na empresa a disposição da previdência social e
Ministério do Trabalho.

6. ATIVIDADE DA EMPRESA / SETORES DE TRABALHO

A Empresa tem sua atividade principal na criação de bovinos para corte e agricultura
em fazenda localizada no município de Riachão-MA, região do Sul do Maranhão.
Conforme Portaria nº 86 de 03/03/2005 – NR-31, no item 31.6.3.1, a Empresa tem
obrigação legal de constituir o SESTR – Serviços Especializados em Segurança do
Trabalho Rural, sendo Próprio, Externo. À época do levantamento dos riscos
ambientais foi contratado Consultoria Técnica em Segurança do Trabalho, que realizou a
elaboração deste LTCAT – Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho.

Junto a Empresa, foram avaliados os aspectos dos riscos inerentes às atividades dos
trabalhadores e, com isso, encontrar meios para que estes sejam neutralizados e/ou
eliminados. Desta forma, medidas de controle e correção dos riscos, de caráter coletivo e
individual serão tomadas, seguindo um Cronograma de ações, com objetivo de adequar o

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ambiente de trabalho, promovendo o bem estar físico e a saúde do trabalhador e, com isso
diminuir a incidência de acidentes do trabalho e possíveis doenças profissionais.

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7. AVALIAÇÃO QUALITATIVA E OU QUANTITATIVA DOS RISCOS FÍSICOS,


QUÍMICOS E BIOLÓGICOS

Foi efetuado levantamento de dados nas dependências do estabelecimento, subsidiados


também pelos responsáveis. Foram levantados os dados qualitativos e quantitativos. Com as
avaliações efetuadas, será elaborado o Quadro de Conclusão, onde estão relacionados os setores, o
agente avaliado, o enquadramento legal, o adicional de insalubridade e ou periculosidade devido ou
não e as recomendações legais.
O levantamento dos agentes será considerado para o grupo de trabalhadores com exposição
homogênea ao mesmo agente. O grupo de exposição homogênea será definido em cada setor.
Os agentes e riscos ambientais, bem como as funções e postos de trabalho foram subsidiados e
retirados do PGRTR – Programa de Gerenciamento de Riscos do Trabalho Rural.
O Reconhecimento dos riscos foi efetuado através de levantamento com os trabalhadores e
seus respectivos superiores hierárquicos, bem como através de consulta bibliográficas a respeito dos
riscos ocupacionais existentes no tipo de atividade desenvolvida pela empresa.
As avaliações qualitativas, das exposições aos riscos ocupacionais, foram feitas tomando-se
por base a análise simultânea e concorrente dos seguintes fatores a ele relacionados:
Efetiva exposição; Toxidade ou nível de agressividade;
Suposta concentração ou intensidade; Tempo da efetiva exposição.
Para definição dos reflexos relacionados a Insalubridade e Periculosidade, o tempo de
exposição foi avaliado com base na proposta do Ministério do Trabalho e Emprego, expressa na
portaria 3311 de 29/11/1999, a saber:
Exposição Habitual é aquela que sugere a concessão de adicional em função da exposição de até
30 (trinta) minutos da jornada diária de trabalho e oferece risco potencial à saúde ou de acidente;
Exposição não ocasional é aquela que sugere a não concessão de adicional em função da exposição
de até 30 (trinta) minutos da jornada diária de trabalho (cumulativamente ou não) e não oferece
riscos à saúde ou de acidentes, que não os fortuitos;
Exposição Permanente é aquela do tipo contínua, expondo o trabalhador durante toda jornada de
trabalho;
Exposição Intermitente é aquela que apresenta interrupções ou suspensões. Portanto, durante a

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jornada de trabalho, não é contínua, expondo o trabalhador apenas durante uma pequena fração da
jornada diária ou semanal, ou ainda mensal do trabalho.

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8. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO LOCAL DE TRABALHO

Os riscos ambientais poderão ser controlados, utilizando-se as medidas de Proteção Coletiva (EPC) ou individual (EPI). As medidas de proteção
coletivas sempre deverão ser preferidas. Além da entrega do EPI, que precisa ser adequado para a finalidade a que se destina e possuir o CA
(Certificado de Aprovação), do Ministério do Trabalho, o empregador deverá providenciar a manutenção e higienização, o treinamento para uso
adequado e motivar os empregados para o uso dos mesmos.

Esta providência eliminará, reduzirá ou neutralizará a ação dos riscos ambientais Sobre os empregados. Uma vez suprimida a
condição insalubre, o adicional respectivo pode deixar de ser pago. Visando isso, propõem-se algumas medidas, cuja viabilidade técnica e

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DATA: N°: 01
RISCOS AMBIENTAIS
SETEMBR
Auxiliar administrativo, Auxiliar de compras, Escriturário. O 2022
FUNÇÃO: Auxiliar Administrativo PROCESSO:Produção Pecuária SETOR: Administração EMPRESA: CBO: EXPOSTOS:
Fazenda Canto do Maravilha 4110-05 01

CAT. E/F
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC
O

01 Calor Exposição solar Pode causar II  Utilização de protetor E Nível de Pressão Sonora:
nos trabalhos a queimaduras CA solar fator 30, uso é
campo de pele. obrigatório;  Escritório Administrativo:
< 65,0 dB (A)

Postura inadequada, II
02 Ergonômico Ambiente lesões osteo-  Manter padrão de conforto
de trabalho musculáres, das cadeiras, computadores, E Temperatura Ambiente
serviços de telas e teclados, conf. NR17, 34,9 Cº
digitação, a cada 50 minutos de trabalho
monotonia. efetivo sentado, parar e fazer O escritório é dotado de
alongamento de 05 a 10 sistema de refrigeração
II minutos. E
03 Acidentes Ambiente
de Trauma e lesões  Utilizar cinto segurança,
trabalho controlar limite de
velocidade, uso de perneiras
(Trânsito,
nas áreas de risco.
Animais
peçonhentos)

CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV

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- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F – FUTURO

RISCOS AMBIENTAIS DATA: N°: 02


Auxiliar de limpeza, Servente de Limpeza SETEMBR
O 2022
FUNÇÃO: PROCESSO: Produção Pecuária SETOR: Serviços Gerais EMPRESA: Fazenda Cabeceira - CBO: EXPOSTOS:
Aux. de Serviços Gerais Adm GBA Saltos 5143-20 01

CAT. E/F
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC
O

01 Calor Exposição solar Pode causar II  Utilização de protetor E Nível de Pressão Sonora:
nos trabalhos a queimaduras CA solar fator 30, uso é
campo de pele. obrigatório;  Escritório Administrativo:
< 59,7 dB (A)
II
Postura inadequada,  Manter padrão de conforto
02 Ergonômico Ambiente lesões osteo- das cadeiras, computadores,
de trabalho musculáres, telas e teclados, conf. NR17, E
serviços de a cada 50 minutos de trabalho Temperatura Ambiente
digitação, efetivo sentado, parar e fazer 34,9 Cº
monotonia alongamento de 05 a 10
03 Acidentes minutos. O escritório é dotado de
II sistema de refrigeração
Ambiente Trauma e lesões
 Utilizar cinto segurança,
de controlar limite de
trabalho velocidade, uso de perneiras
(Trânsito, nas áreas de risco.
Animais

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peçonhentos)

CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV


- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F – FUTURO

RISCOS AMBIENTAIS DATA: N°: 03


Auxiliar de limpeza, Servente de Limpeza SETEMBR
O 2022
FUNÇÃO: PROCESSO: Produção Agrícola SETOR: Administração EMPRESA: CBO: EXPOSTOS:
Auxiliar de Serviços Gerais Fazenda Canto do Maravilha 5143-20 01

CAT. E/F
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC
O

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01 Calor Exposição solar Pode causar II  Utilização de protetor E Nível de Pressão Sonora:
nos trabalhos a queimaduras CA solar fator 30, uso é
campo de pele. obrigatório;  Escritório Administrativo:
< 59,7 dB (A)

II
02 Ergonômico Ambiente Lesões osteo-  Manter padrão de conforto
de trabalho musculáres, das cadeiras, computadores, E
serviços de telas e teclados, conf. NR17, Temperatura Ambiente
digitação, a cada 50 minutos de trabalho 34,9Cº
monotonia efetivo sentado, parar e fazer
alongamento de 05 a 10 O escritório é dotado de
minutos sistema de refrigeração
II
03 Acidentes Ambiente
de trabalho Trauma e lesões  Utilizar cinto segurança,
controlar limite de
(Acidentes
velocidade, uso de perneiras
Trânsito, Animais
peçonhentos) nas áreas de risco.

CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV


- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F – FUTURO

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DATA: N°: 04
RISCOS AMBIENTAIS
Realiza serviços de conservação, organização, limpeza, coleta de lixo, roçada com roçadeiras costal, manutenção de jardins, concerto de cercas e SETEMBRO
simbras, auxiliam nos serviços gerais da serraria. Executam tarefas de organização geral, conforme orientações recebidas da Gerência. Zela pelos locais 2022
internos da fazenda como: Casa sede, escritório, almoxarifado, áreass de vivência e demais dependências. Solicita materiais de limpeza e demais
produtos utilizados na manutenção em geral. Executa outras atividades correlatas à função.

FUNÇÕES: Serviços Gerais PROCESSO: Produção Pecuária SETOR: Serviços Gerais EMPRESA: Fazenda Canto do Maravilha CBO: EXPOSTOS:
5143-20 02

CAT. E/F
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC
O

01 Ruído Ambiente Pode causar II  Utilização de protetores E


de trabalho redução da auditivos nos serviços
capacidade exposto a ruídos;
auditiva.
 utilizar protetor solar
02 Calor Ambiente de
Pode causar fator 30, uso é obrigatório,
trabalho,
desidratação, mal boné árabe ou chapéu;
exposição radiação
estar súbito,
solar E
desmaio II Temperatura Ambiente 34,9Cº
03 Químico/
queimaduras, CA de I  Utilização de conjunto
Névoa
pele hidrorepelente, luvas, botas
Eventual serviço
de borracha, óculos e mascara
na aplicação de Pode causar
respiratória filtro químico.
herbicidas, poeiras intoxicação,
orgânicas. asfixia, problemas  Estabelecer procedimentos e E
04 respiratórios padronizar o uso de cremes
Ergonômicos II protetores para a pele ou
Esforço luvas de proteção, nas
repetitivo, Lesões de atividades com exposição ou
05 Coluna, E
posturas contato com hidrocarbonetos;
Acidentes lombalgias. II
inadequadas.
 Uso efetivo de perneiras

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Acidentes de proteção.
com animais Edemas,
peçonhentos amputações, morte

DATA: N°: 05
RISCOS AMBIENTAIS
SETEMBRO
Operador de estufas mecânicas, Operador de Motobomba, Operador de Máquinas Agrícolas, Operador de Secadeiras no 2022
beneficiamento de produtos agrícolas, Operador de secador ( produtos agrícolas ), Operador de secador de resíduos.
FUNÇÃO: Operador de Secador PROCESSO: Produçao Pecuária SETOR: Operacional EMPRESA: Fazenda Açaí CBO: EXPOSTOS:
6410-10 01

CAT. E/F
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC
O

01 Calor Exposição solar Pode causar II  Utilização de protetor E Nível de Pressão Sonora:
eventual queimaduras CA solar fator 30, uso é
de pele. obrigatório.  Escritório Administrativo:
02 Químic < 59,7 dB (A)
Doenças do trato
Poeiras orgânicas II
respiratório,
 Utilização de mascara
alergias, rinites
o para poeiras incômodas
03 E
Ambiente II Temperatura Ambiente 34,9Cº
Lesões
de trabalho  Manter padrão de conforto
osteo- O escritório é dotado de
das cadeiras, computadores,
musculáres, sistema de refrigeração
telas e teclados conf. NR17.
Ergonômico lombalgia.
Trabalho de II
04 fiscalização E

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com  Uso de capacete de
motocicleta Lesões, proteção nos
Acidentes fraturas deslocamentos internos.
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F – FUTURO

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DATA:
RISCOS AMBIENTAIS
N°: 06
Executa serviços de manejo do gado, recebe ordens da gerência e distribui as tarefas para execução dos trabalhos rotineiros, SETEMBR
preenche em cadernetas próprias as informações do rebanho, tais como: pesagem de animais, mudanças de invernadas, O 2022
situação das pastagens, informação de mortes e nascimentos enfim todas as ocorrências necessárias e demais serviços
correlatos de campo.
FUNÇÕE: Capataz PROCESSO: Produção Pecuária SETOR: Pecuária EMPRESA: Fazenda Triunfo CBO: EXPOSTOS:
6201-15 01

CAT. E/F
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC
O
Pode causar
01 Calor Ambiente de II  Utilização de creme protetor E
desidratação, mal
trabalho, solar fator 30, touca árabe,
estar súbito,
exposição ao sol chapéu, óculos tonalidade
desmaio,
cinza, camisa manga
queimaduras, CA
comprida, fornecer garrafa
de pele.
térmica e água em
quantidade suficiente, fresca
e potável.
02 Biológico Bactérias, fungos, II E Temperatura Ambiente 34,9 Cº
bacilos,  Utilizar roupa de proteção
Doenças para manuseio de produtos
carrapatos
correlatas ex: veterinários nas
carbunculose, pulverizações do gado, luvas,
febre maculosa botas e óculos de proteção.
E
 Fazer controle preventivo
para infestações de parasitas,
em áreas infestadas usar
botas longas e barra da calça
por dentro do cano da bota.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 20


CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F - FUTURO

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 21


RISCOS AMBIENTAIS DATA: N°:
Executa serviços de manejo do gado, recebe ordens da gerência e distribui as tarefas para execução dos trabalhos rotineiros, SETEMBRO 06 CONT
preenche em cadernetas próprias as informações do rebanho, tais como: pesagem de animais, mudanças de invernadas, 2022
situação das pastagens, informação de mortes e nascimentos enfim todas as ocorrências necessárias e demais serviços
correlatos de campo.
FUNÇÕES: Capataz PROCESSO: Produção Pecuária SETOR: Pecuária EMPRESA: Fazenda Triunfo CBO: EXPOSTOS:
6201-15 01

CAT. E/
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC F
O
Pode causar lesões  Utilização de perneiras e
03 Animais Contato direto II E
amputações e luvas, treinar todos os
peçonhento
morte.
s empregados dando ciência
das medidas preventivas em
caso de acidentes com
cobras, aranhas, escorpiões.
 Utilizar cinta ergonômica E
Esforço
nos serviços de transporte
Ergonômicos repetitivo,
04 Lesões de II manual de sacarias em geral,
posturas
Coluna, treinar os empregados dando
inadequadas.
lombalgias. ciência dos riscos
ergonômicos e
posturais e
medidas
Contato direto no
preventivas.
manejo de gado
Pode causar
Acidentes  Cuidado redobrado no
05 (coices, pisadas, lesões, traumas E
ortopédicos manejo com gado,
rodadas de II
cavalo) treinamento de
conscientização campeiros –
evitar galopar
desnecessariamente.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 22


CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F - FUTURO

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 23


RISCOS AMBIENTAIS DATA: N°:
Sob orientação do capataz executa serviços de manejo do gado, trabalhos rotineiros de lida de gado conduzindo gado, SETEMBR 07
fechamento em mangueiro para pesagem, castração, vacinação e outros serviços necessários, controle de maternidade, tatuação O 2022
de bezerros e manejo de animais recém nascidos. Preenche em cadernetas próprias as informações do rebanho, tais como:
pesagem de animais, mudanças de invernadas, situação das pastagens, informação de mortes e nascimentos enfim todas as
ocorrências necessárias e demais serviços correlatos de campo.
FUNÇÕES: Vaqueiro PROCESSO: Produção Pecuária SETOR: Pecuária EMPRESA: Fazenda Cabeceira - Gba Saltos CBO: EXPOSTOS:
6231-10 01

CAT. E/F
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC
O
Pode causar
01 Calor Ambiente de II  Utilização de creme protetor E
desidratação, mal
trabalho, solar fator 30, touca árabe,
estar súbito,
exposição solar. chapéu, óculos tonalidade
desmaio,
cinza, camisa manga
queimaduras, CA
comprida, fornecer garrafa
de pele.
térmica e água em
quantidade suficiente, fresca Temperatura Ambiente 34,9 Cº
e potável.
02 Biológico E
 Utilizar roupa de proteção
Bactérias, fungos, II
Doenças para manuseio de produtos
bacilos,
correlatas ex: veterinários nas
carrapatos.
carbunculose, pulverizações do gado, luvas,
febre maculosa. botas e óculos de proteção. E
 Fazer controle preventivo
para infestações de parasitas,
em áreas infestadas usar
botas longas e barra da calça
por dentro do cano da bota.
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F - FUTURO

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ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 25
RISCOS AMBIENTAIS DATA: N°:
Ajudante de boiadeiro, Ajudante de vaqueiro, Arrebanhador, Auxiliar de vaqueiro, Batedor de pasto, Campeiro ( Bovinos de SETEMBRO 07 CONT
corte ), Peão de pecuária, Tocador de Gado – na Pecuária, Trabalhador Rural, Vaqueiro, Vaqueiro (Bovinos corte), Vaqueiro na 2022
– agropecuária – eclusive conta própria e empregador, Vaqueiro inseminador ( Bovinos corte ).
FUNÇÕES: Vaqueiro PROCESSO: Produção Pecuária SETOR: Pecuária EMPRESA: Fazenda Cabeceira - Gba Saltos CBO: EXPOSTOS:
6231-10 01

CAT. E/
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC F
O
Pode causar lesões  Utilização de perneiras e
03 Animais Contato direto II E
amputações e luvas, treinar todos os
peçonhento
morte.
s empregados dando ciência
das medidas preventivas em
caso de acidentes com
cobras, aranhas, escorpiões.
 Utilizar cinta ergonômica E
Esforço
nos serviços de transporte
Ergonômicos repetitivo,
04 Lesões de II manual de sacarias em geral,
posturas
Coluna, treinar os empregados dando
inadequadas.
lombalgias. ciência dos riscos
ergonômicos e posturais e
medidas
preventivas.
Contato direto no
Acidentes manejo de gado  Cuidado redobrado no
05 Pode causar lesões, E
manejo com gado,
(coices, pisadas, traumas II
treinamento de
rodadas de ortopédicos.
conscientização campeiros –
cavalo)
evitar galopar
desnecessariamente.
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F - FUTURO

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 26


RISCOS AMBIENTAIS DATA: N°:
Adestrador de Animais de trabalho ( asininos e muares ), Peão (asininos e muares), Tratador (asininos e muares), Treinador SETEMBR 08
( asininos e muares ). O DE
2022
FUNÇÕES: Auxiliar de Vaqueiro PROCESSO: Produção Pecuária SETOR: Pecuária EMPRESA: CBO: EXPOSTOS:
Fazenda Açaí 6231-10 01

CAT. E/F
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC
O

01 Calor Ambiente de Pode causar II  Utilização de creme protetor E


trabalho, desidratação, mal solar fator 30, touca árabe,
exposição solar estar súbito, chapéu, óculos tonalidade
desmaio cinza, camisa manga
queimaduras, CA de comprida, fornecer garrafa
Temperatura Ambiente 34,9 Cº
pele térmica e água em
quantidade suficiente, fresca
e potável. E
02 Biológico Bactérias, fungos, II
bacilos,  Utilizar roupa de proteção
carrapatos. Doenças para manuseio de produtos
correlatas ex: veterinários nas
carbunculose, pulverizações do gado, luvas,
febre maculosa botas e óculos de proteção. E
 Fazer controle preventivo
para infestações de parasitas,
em áreas infestadas usar

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 27


botas longas e barra da calça
por dentro do cano da bota
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F - FUTURO

RISCOS AMBIENTAIS DATA: N°:


Adestrador de Animais de trabalho ( asininos e muares ), Peão (asininos e muares), Tratador (asininos e muares), Treinador SETEMBRO 08 CONT
( asininos e muares ). 2022

FUNÇÕES: Auxiliar de Vaqueiro PROCESSO: Produção Pecuária SETOR: Pecuária EMPRESA: Fazenda Açaí CBO: EXPOSTOS:
6231-10 01

CAT. E/
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC F
O
Pode causar lesões  Utilização de perneiras e
Animais Contato direto II E
amputações e luvas, treinar todos os
peçonhento
03 morte.
s empregados dando ciência
das medidas preventivas em
caso de acidentes com
cobras, aranhas, escorpiões.
 Utilizar cinta ergonômica E
Esforço
nos serviços de transporte
Ergonômicos repetitivo,
04 Lesões de II manual de sacarias em geral,
posturas
Coluna, treinar os empregados dando
inadequadas.
lombalgias. ciência dos riscos
ergonômicos e posturais e
medidas preventivas.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 28


Acidentes
05 Contato direto no II Cuidado redobrado no manejo
manejo de gado Pode causar com gado, treinamento de
lesões, traumas conscientização – evitar galopar
(coices, pisadas,
ortopédicos desnecessariamente.
rodadas de
cavalo)
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F - FUTURO

RISCOS AMBIENTAIS DATA: N°: 09


Cozinheiro de Restaurante, Merendeiro. Organiza e executa serviços de cozinha , planejando cardápios e elaborando preparo, e SETEMBR
a finalização de alimentos, observando padrões de qualidade dos alimentos. Seleciona e prepara os ingredientes a serem O 2022
utilizados no preparo das refeições, área de trabalho, dos equipamentos e utensílios utilizados, visando manter a higiene.
Executa ainda a limpeza do refeitório, higienização de pratos, talheres, panelas e demais serviços correlatos do setor.
FUNÇÕES: Cozinheiro(a) PROCESSO: Produção Pecuária SETOR: Sede EMPRESA: Fazenda Canto do Maravilha CBO: EXPOSTOS:
5132-05 01

CAT. E/F
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC
O

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 29


01 Calor Fogã Pode causar II  Estabelecer uso de E
o  IBTUG = 34,9 °C
sudorese, câimbras ventiladores ou ventilação
do calor, natural. Manutenção
desidratação, preventiva do fogão e forno,  LT = 34,8 °C
queimaduras etc. mangueiras e registro de
gás. F
 Avaliação periódica
da exposição ao calor.
02 Umidade
Serviços de Pode causar II
limpeza com água dermatomicoses
 Estabelecer procedimentos
e produtos de e doenças E
e padronizar o uso de luvas
limpeza. respiratórias.
impermeáveis e botas de
borracha nas operações de
limpeza com água.
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F – FUTURO

RISCOS AMBIENTAIS DATA: N°:


Cozinheiro de Restaurante, Merendeiro. SETEMBRO 09 CONT.
2022
FUNÇÕES: Cozinheiro(a) PROCESSO: Produção Pecuária SETOR: Sede EMPRESA: Fazenda Açaí CBO: EXPOSTOS:
5132-05 01

CAT. E/F
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC
O

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 30


03 Biológicos Contato com Pode causar II  Realização de exames E
carnes diversas, doenças de pele e médicos, conforme
matérias e resíduos infecto- contagiosas programação do
orgânicos e lixo PCMSO; E
gerado no setor.
 Estabelecer procedimentos
e padronizar o uso de luvas
impermeáveis e botas de
borracha nas operações de
04 Ergonômico Esforço
coleta de lixo e contato
s repetitivo, Lesões osteo- II
com resíduos orgânicos; F
posturas musculáres,
inadequadas. lombalgias.  Treinar colaboradores para
riscos ergonômicos,
métodos para alongamento,
levantamento de pesos e
05 riscos posturais.
Acidentes II
Mangueira de Lesões, F
gás, panela de queimaduras
 Manutenção preventiva
pressão, fogão. nos equipamentos da
cozinha – fogão, forno,
mangueiras, registro de
gás.
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F – FUTURO

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 31


RISCOS AMBIENTAIS DATA: N°: 10
Executa os serviços necessários e inerentes ao setor de mecanização, tais como: roçada mecanizada, gradagem ou aração do solo, SETEMBRO
construção de represas e/ou açudes, com implementos específicos, confecção de curva de nível, terraplanagens, estradas e aterros, Roçada 2022
de beiras de cercas (aceiro), Roçada de invernadas, utilizando trator de pneus, máquina de esteira, pá carregadeira e motoniveladora.
FUNÇÃO: Operador de Máquinas PROCESSO: Produção Pecuária SETOR: EMPRESA: CBO: EXPOSTOS:
Fazenda Canto do Maravilha 6410-10 01
Tratores / Máquinas

CAT. E/F
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC
O

01 Ruído Trator, Pode causar II  Realização de exames E Ruído :


caminhões, redução da audiométricos, conforme
 Tratorista: 76,3 dB (A)
máquinas e capacidade programação do
implementos auditiva. PCMSO; E  Lenta
agrícolas etc.
 Utilização de Protetores
auditivos nas atividades 76,3 dB (A) trabalho
de operação das máquinas
F
agrícolas sem cabine;
 Programa de seleção e
adaptação de E/F Temperatura Ambiente
protetores auditivos; 34,8Cº
 Monitoramento periódico
da exposição ao ruído nos Obs > A empresa possui
02 Químico
ambientes de trabalho; E tratores, pá carregadeira,
Aplicação de Doenças do trato
motoniveladora, com cabine
herbicidas, respiratório, II  Utilização efetiva de conjunto
I fechada e climatiza.
névoas, poeiras intoxicações e hidrorepelente, viseira,
orgânicas. asfixia óculos, luva nitrílica, bota de
borracha mascara com filtro
químico, mascara para
poeiras orgânicas.
Treinamento de 20 horas para
pessoal da área.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 32


CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F – FUTURO

RISCOS AMBIENTAIS DATA: N°:


Operador de estufas mecânicas, Operador de Motobomba, Operador de Máquinas Agrícolas, Operador de Secadeiras no
SETEMBRO 10 CONT.
beneficiamento de produtos agrícolas, Operador de secador ( produtos agrícolas ), Operador de secador de resíduos.
2022
FUNÇÃO: Operador de Máquinas PROCESSO: Produção Pecuária SETOR: Tratores / Máquinas EMPRESA: Fazenda CBO: EXPOSTOS:
Açaí 02
6410-10

CAT. E/F
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC
O

II  Estabelecer sistemática de E
verificação de
componentes, tais como
03 Vibrações Operação das Pode causar dores e isolamentos, assentos,
de corpo máquinas lesões no sistema amortecedores, calibragem
inteiro agrícolas músculo- de pneus etc. E
esquelético, enjôos,
 Realização de exames
distúrbios visuais
médicos periódicos, de acordo
etc. F
com a programação do
PCMSO;
 Monitoramento periódico
da exposição às vibrações

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 33


de corpo inteiro
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F – FUTURO

RISCOS AMBIENTAIS DATA: N°:


Operador de estufas mecânicas, Operador de Motobomba, Operador de Máquinas Agrícolas, Operador de Secadeiras no SETEMBRO 10 CONT.
beneficiamento de produtos agrícolas, Operador de secador ( produtos agrícolas ), Operador de secador de resíduos. 2022
FUNÇÃO: Operador de Máquinas PROCESSO: Produção Pecuária SETOR: Tratores / Máquinas EMPRESA: Fazenda Triunfo CBO: EXPOSTOS:
6410-10 01

CAT. E/F
ITEM AGENTE CAUSA/FONTE EFEITO À SAÚDE MEDIDAS DE CONTROLE OBSERVAÇÕES
RISC
O

04 Umidade Serviços de Pode causar II  Estabelecer procedimentos F


lavagem de dermatomicoses e e padronizar o uso de luvas,
veículos, doenças aventais e botas
máquinas e respiratórias impermeáveis, nas
implementos operações de lavagem de
agrícolas. máquinas e implementos
05 Ergonômicos agrícolas.
II
Lombalgias e F
 Treinamento para riscos
Ambiente lesões ósteo
ergonômicos, verificação
de Trabalho musculares
06 Acidentes de assentos, estofamento,
II regulagem.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 34


Trator e máquinas Lesões, I
 Não transportar pessoas no E
(tombamento) fraturas, morte
paralamas e tomadas de
força do trator. Cuidado com
partes móveis. Atenção em
terrenos acidentados e
desnivelados
CATEGORIA DO RISCO: I - IRRELEVANTE II - DE ATENÇÃO III - DE CONTROLE PRIORITÁRIO IV
- DE EMERGÊNCIA LEGENDAS: E - EXISTENTE F – FUTURO

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 35


LTCAT
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

9. AVALIAÇÃO DOS AGENTES DE INSALUBRIDADE

AGENTE RUÍDO ANEXO 01 – NR-15

Nas áreas avaliadas, foram verificados níveis de ruído efetuando-se avaliação pontual de nível de
pressão sonora, dos locais visitados e funções analisadas algumas funções e postos de trabalho estão
expostos ao ruído abaixo dos limites de tolerância, ditados pela tabela constante do Anexo 1, da
NR-15. O anexo nº 1 da Norma Regulamentadora nº 15 estabelece que as atividades exercidas
acima dos limites de tolerância, como insalubre em grau médio (20% do salário mínimo). O nível
de ruído aceitável para condições de conforto será de 65 dB(A), nos locais de trabalho onde são
executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como nos
escritórios.
Os limites de tolerância para nível de ruído ou intensidade, conforme Anexo 1, da NR-15, estão
transcritos abaixo:

NÍVEL DE RUÍDO dB(A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL


85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 horas e 45 minutos
98 1 horas e 15 minutos
100 1 horas
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 36


LTCAT
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

Conclusão:

De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15 e seus anexos, da Portaria 3.214/78 e Lei


6.514/77 as atividades são consideradas insalubres quando o trabalhador estiver exposto
aos agentes nocivos à saúde e a integridade física de modo habitual e permanente.

Estão exposto ao risco físico - ruído, acima dos limites de tolerância, de modo habitual e
Intermitente caracterizando INSALUBRIDADE. Porém com o fornecimento pela empresa
e o uso efetivo dos EPI, fica neutralizada a INSALUBRIDADE, para o agente ruído, não
fazendo jus ao adicional.

Diante da inspeção realizada no local de trabalho, verificou-se que de acordo com a NR-15
e 16, anexo 2, da Portaria nº 3.214/78, o os demais cargos acima não ficam exposto ao
risco de contato com inflamáveis e serviços com eletricidade, não caracterizando assim os
fatores que justificam o adicional de PERICULOSIDADE.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 37


LTCAT
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

10. ANEXO XIV AGENTES BIOLÓGICOS

Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela
avaliação qualitativa. Insalubridade de grau máximo Trabalho ou operações, em contato
permanente com: Pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de
seu uso, não previamente esterilizados; Carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e
dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose,
tuberculose); Esgotos (galerias tanques); e Lixo urbano (coleta e industrialização).

Insalubridade de grau médio Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais
ou com material infecto-contagiante, em:

Hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros


estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que
tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses
pacientes, não previamente esterilizados);

Hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e


tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais); contato em
laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos; laboratórios de
análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico); gabinetes de autópsias, de
anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico); cemitérios (exumação de
corpos); estábulos e cavalariças; e resíduos de animais deteriorados.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 38


LTCAT
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

CONCLUSÃO:

De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15 e seus anexos, da Portaria 3.214/78 e Lei


6.514/77 as atividades são consideradas insalubres quando o trabalhador estiver exposto
aos agentes nocivos à saúde e a integridade física de modo habitual e permanente. Como
podemos observar as atividades de: Operador de Máquinas e Operador de Secador, estão
exposto ao risco Biológico, conforme avaliação qualitativa, de modo habitual e
intermitente caracterizando exposição à INSALUBRIDADE. Porém com o fornecimento
pela empresa e o uso efetivo dos EPI, fica neutralizada a INSALUBRIDADE, para agentes
biológicos, não fazendo jus ao adicional.

Diante da inspeção realizada no local de trabalho, verificou-se que de acordo com a NR-15
e 16, anexo 2, da Portaria nº 3.214/78, o os demais cargos acima não ficam exposto ao
risco de contato com inflamáveis e serviços com eletricidade, não caracterizando assim os
fatores que justificam o adicional de PERICULOSIDADE.

Para a função de Operador de Secador, conforme avaliação qualitativa, ficam expostos de


modo habitual e Intermitente caracterizando exposição à INSALUBRIDADE. Porém com
o fornecimento pela empresa e o uso efetivo dos EPI, fica neutralizada a
INSALUBRIDADE, para agentes biológicos, não fazendo jus ao adicional.

Verificou-se que de acordo com a NR-15 e 16, anexo 2, da Portaria nº. 3.214/78, que não
ficam exposto ao risco de contato com inflamáveis e serviços com eletricidade, não
caracterizando assim os fatores que justificam o adicional de PERICULOSIDADE.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 39


LTCAT
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

11. ANEXO III LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR

1. A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de
Globo" - IBUTG definido pelas equações que se seguem:
Ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

Ambientes externos com carga solar:

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg


onde:
TBN = Temperatura de Bulbo Úmido Natural
TG =
Temperatura de Globo
TBS = Temperatura de Bulbo Seco

2. As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do
torax que e a parte do corpo mais atingida.

Os Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com


períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 40


LTCAT
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

12. QUADRO N.º 1 TIPO DE ATIVIDADE

REGIME DE TRABALHO INTERMITENTE COM DESCANSO NO PRÓPRIO LOCAL (por hora) LEVE MODERADA PESADA
Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0
45 minutos trabalho 30,1 a 30,5 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
15 minutos descanso
30 minutos trabalho 30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos descanso
15 minutos trabalho 31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso
Não é permitido o trabalho, sem a adoção de medidas adequadas de controle acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30,0

1. Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no Quadro N.º 1.

2. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.

3. A determinação do tipo de atividade (Leve, Moderada ou Pesada) é feita consultando-se o Quadro n.º 3.

Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local ( local de
descanso ).

1. Para os fins deste item, considera-se como local de descanso ambiente termicamente mais ameno, com o trabalhador em repouso
ou exercendo atividade leve.

2. Os limites de tolerância são dados segundo o Quadro n.º 2.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 41


12.1. QUADRO N.º2

M (Kcal/h) MÁXIMO IBUTG


175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0

Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela seguinte
fórmula:
M = Mt x Tt + Md x Td
60
Sendo:
Mt - taxa de metabolismo no local de trabalho.
Tt - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho.
Md - taxa de
metabolismo no local de descanso.
Td - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de descanso.
IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora, determinado pela seguinte fórmula:

IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd xTd


60
Sendo:
IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho. IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso.
Tt e Td = como anteriormente definidos.
Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho, sendo:
Tt + Td = 60 minutos corridos.
3. As taxas de metabolismo Mt e Md serão obtidas consultando-se o Quadro n.º 3.
4. Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
5. Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho.

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Sendo Tt + Td = 60 minutos corridos.

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12.2. QUADRO N.º 3

TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE


TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h
SENTADO EM REPOUSO 100
TRABALHO LEVE
Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: datilografia). 125
Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex.: dirigir). 150
De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços. 150
TRABALHO MODERADO
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas. 180
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação. 175
De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma movimentação. 220
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar. 300
TRABALHO PESADO 440
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.: remoção com pá). Trabalho fatigante 550

CONCLUSÃO:
De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15 e seus anexos, da Portaria 3.214/78
e Lei 6.514/77 as atividades são consideradas insalubres quando o trabalhador estiver
exposto aos agentes nocivos à saúde e a integridade física de modo habitual e permanente.
Como podemos observar as atividades de: Cozinheira e Operador de Secador, estão
expostos ao risco CALOR, conforme avaliação qualitativa, de modo habitual e intermitente
não caracterizando INSALUBRIDADE , pois a intensidade e exposição ao agente
encontram-se dentro dos limites de Tolerância.

Verificou-se que de acordo com a NR-15 e 16, anexo 2, da Portaria nº. 3.214/78, que não
ficam exposto ao risco de contato com inflamáveis e serviços com eletricidade, não
caracterizando assim os fatores que justificam o adicional de PERICULOSIDADE.

ANEXO IX FRIO

1. As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais


que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção
adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de
trabalho.

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13. AGENTE INSALUBRE NÃO DETECTADO NA INSPEÇÃO

ANEXO X UMIDADE

1. As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com


umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão
consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de
trabalho.

AGENTE INSALUBRE NÃO DETECTADO NA INSPEÇÃO.

ANEXO XI AGENTES QUÍMICOS

1. Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes


químicos, a caracterização da insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os
limites de tolerância constantes no quadro I deste anexo.

Conclusão: De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15 e seus anexos, da Portaria


3.214/78 e Lei 6.514/77 as atividades são consideradas insalubres quando o trabalhador
estiver exposto aos agentes nocivos à saúde e a integridade física de modo habitual e
Intermitente. Como podemos observar as atividades de: Serviços Gerais, Auxiliar de
Limpeza, Tratoristas, operadores de máquinas estão exposto ao risco Químico, conforme
avaliação qualitativa, de modo habitual e Intermitente caracterizando exposição aos
agentes químicos de INSALUBRIDADE, no preparo de calda e aplicação de defensivos
agrícolas. Porém com o uso efetivo dos equipamentos de proteção individual, fornecido
pela empresa, fica assim neutralizada a INSALUBRIDADE.

Diante da inspeção realizada no local de trabalho, verificou-se que de acordo com a NR-15
e 16, anexo 2, da Portaria nº 3.214/78, os demais cargos acima não ficam exposto ao risco
de contato com inflamáveis e serviços com eletricidade, não caracterizando assim os
fatores que justificam o adicional de PERICULOSIDADE.
Para a função de Auxiliar de Limpeza conforme avaliação qualitativa, ficam expostos de
modo habitual e intermitente a produtos químicos e abrasivos para limpeza de banheiros,
pisos, calçadas e demais dependências da empresa. Porém tendo em vista o fornecimento
e uso efetivo de equipamentos de proteção individual por parte dos trabalhadores, fica
neutralizado os fatores que justificam ao adicional de INSALUBRIDADE. Verificou-se
que de acordo com a NR- 15 e 16, anexo 2, da Portaria nº 3.214/78, que não ficam exposto
ao risco de contato com inflamáveis e serviços com eletricidade, não caracterizando assim
os fatores que justificam o adicional de PERICULOSIDADE.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 45


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14. ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

DOS ADICIONAIS

O artigo 192 da CLT estabelece que o exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos
limites de tolerância fixados pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção do adicional
respectivamente de 40%, 20% e 10% do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos
graus máximo, médio e mínimo.
O grau de insalubridade depende do tipo de agente insalubre a que o empregado está exposto. Por
exemplo, o agente ruído gera adicional em grau médio, enquanto a poeira, grau máximo.
Outro aspecto importante a ser considerado é que o grau não varia de acordo com a intensidade do
agente; isto é, uma concentração de poeira dez vezes superior ao limite gera o mesmo grau de
insalubridade que uma concentração duas vezes superior ao limite de tolerância.
A determinação do grau de insalubridade é definida pela regulamentação do MTb através da
Portaria 3214 - NR-15, conforme o quadro anexo.
Deve-se salientar, também, que é vedada a percepção cumulativa dos adicionais de insalubridade,
de acordo com o subítem 15.3, NR/15, Portaria 3214. Ou seja, o empregado, exposto a dois agentes
insalubres de diferentes graus percebe somente aquele de maior grau.
Para os agentes do mesmo grau, os adicionais não se somam.
Assim, um empregado exposto a poeira (40%) e ruído (20%) terá somente 40% de acréscimo
salarial.
Embora a exposição a dois ou mais agentes insalubres possa produzir maior agravo à saúde do
trabalhador, o MTb limitou à percepção cumulativa.
Com relação à periculosidade, o artigo 193 da CLT(£ 1) estabelece que o valor do adicional é de
30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações ou participações nos lucros da
empresa, podendo o empregado optar pelo adicional que porventura lhe seja devido (art. 193,£
2º).
Observa-se pelo artigo que os adicionais de insalubridade e periculosidade também não podem ser
cumulativos, devendo o empregado fazer a opção.

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ANEXO I ATIVIDADE OU OPERAÇÕES QUE EXPONHAM O TRABALHADOR À %
Níveis de ruído, contínuo ou intermitente superior aos limites de tolerância fixados no Quadro constante do anexo NR-1 e no itém 6 do
1 20%
mesmo anexo.

Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos ítens 2 e 3 do anexo 02.
2 20%
Exposição ao calor com valores de IBUTG superiores aos limites de tolerância fixados nos Quadros 01 e 02
3 20%
4 Níveis de iluminamento inferiores aos mínimos fixados no Quadro 01. (revogado)
20%
5 Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites fixados neste anexo.
40%
6 Ar comprimido
40%
Radiações não ionizantes consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho
7 20%
8 Vibrações consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.
20%
9 Frio considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.
20%
10
Umidade considerada insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.
20%
11
Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados no Quadro 01.
10, 20 e 40%
12
Poeiras Minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados neste anexo.
40%
13
Atividades ou operações envolvendo agentes químicos considerados insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.
10, 20 e 40%
14
Agentes biológicos
20 e 40%

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15. ANEXO II ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS

São consideradas atividades ou Operações Perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a essas atividades ou Operações,
bem como aqueles que operam na área de Risco Adicional de 30%, as realizadas:

QUADRO N.º 3
a. Na produção, transporte, processamento e armazenamento de gás liquefeito. Na produção, transporte, processamento e
armazenamento de gás liquefeito.
b. No transporte e armazenagem de inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos e de vasilhames vazios não Todos os trabalhadores da área de operação.
desgaseificados ou decantados.
c. Nos postos de reabastecimento de aeronaves. Todos os trabalhadores nessas atividades ou
que operam na área de risco.
d. Nos locais de carregamento de navios-tanques, vagões-tanques e caminhões-tanques e enchimento Todos os trabalhadores nessas atividades ou
de vasilhames, com inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos. que operam na área de risco.
e. Nos locais de descarga de navios-tanques, vagões-tanques e caminhões-tanques com inflamáveis líquidos Todos os trabalhadores nessas atividades ou
ou gasosos liquefeitos ou de vasilhames vazios não- desgaseificados ou decantados. que operam na área de risco
f. Nos serviços de operações e manutenção de navios-tanque, vagões-tanques, caminhões-tanques, bombas Todos os trabalhadores nessas atividades ou
e vasilhames, com inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, ou vazios não-desgaseificados ou que operam na área de risco.
decantados.
g. Nas operações de desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames não- desgaseificados ou decantados. Todos os trabalhadores nessas atividades ou
que operam na área de risco.
h. Nas operações de testes de aparelhos de consumo do gás e seus equipamentos. Todos os trabalhadores nessas atividades ou
que operam na área de risco.
i. No transporte de inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos em caminhão-tanque. Motorista e ajudantes.
j. No transporte de vasilhames (em caminhões de carga), contendo inflamável líquido, em quantidade Motorista e ajudantes
total igual ou superior a 200 litros, quando não observado o disposto nos subitens 4.1 e 4.2 deste anexo.
l. No transporte de vasilhames (em carreta ou caminhão de carga), contendo inflamável gasosos e líquido, Motorista e ajudantes.
em quantidade total igual ou superior a 135 quilos.
m. Nas operação em postos de serviço e bombas de abastecimento de inflamáveis líquidos. Operador de bomba e trabalhadores que operam

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na área de risco.

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16. PARA OS EFEITOS DESTA NORMA REGULAMENTADORA - NR ENTENDE-SE


COMO:

I. SERVIÇOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EMBARCAÇÕES, VAGÕES-


TANQUES, CAMINHÕES-TANQUES, BOMBAS E VASILHAMES DE
INFLAMÁVEIS:

a) Atividades de inspeção, calibração, medição, contagem de estoque e colheita de amostra em


tanques ou quaisquer vasilhames cheios;
b) Serviços de vigilância, de arrumação de vasilhames vazios não desgaseificados, de bombas
propulsoras em recinto fechado e de superintendência;
c) Atividades de manutenção, reparos, lavagem, pintura de embarcações, tanques, viaturas de
abastecimento e de quaisquer vasilhames cheios de inflamáveis ou vazios, não
desgaseificados;
d) Atividades de desgaseificação e lavagem de embarcações, tanques, viaturas, bombas de
abastecimento ou quaisquer vasilhames que tenham contido inflamáveis líquidos;
e) Quaisquer outras atividades de manutenção ou operação, tais como: serviço de
almoxarifado, de escritório, de laboratório de inspeção de segurança, de conferência de
estoque, de ambulatório médico, de engenharia, de oficinas em geral, de caldeiras, de
mecânica, de eletricidade, de soldagem, de enchimento, fechamento e arrumação de quaisquer
vasilhames com substâncias consideradas inflamáveis, desde que essas atividades sejam
executadas dentro de áreas consideradas perigosas, ad referendum do Ministério do Trabalho.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 50


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II.SERVIÇOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EMBARCAÇÕES, VAGÕES-


TANQUES, CAMINHÕES-TANQUES E VASILHAMES DE INFLAMÁVEIS
GASOSOS LIQUEFEITOS:

a) Atividades de inspeção nos pontos de vazamento eventual no sistema de depósito de


distribuição e de medição de tanques pelos processos de escapamento direto;
serviços de superintendência;
b) Atividades de manutenção das instalações da frota de caminhões-tanques, executadas
dentro da área e em torno dos pontos de escapamento normais ou eventuais;
atividades de decantação, desgaseificação, lavagem, reparos, pinturas e areação de tanques,
cilindros e botijões cheios de GLP;
c) Quaisquer outras atividades de manutenção ou operações, executadas dentro das áreas
consideradas perigosas pelo Ministério do Trabalho.

III . Armazenagem de inflamáveis líquidos, em tanques ou vasilhames:

a) Quaisquer atividades executadas dentro da bacia de segurança dos tanques;


arrumação de tambores ou latas ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prédio de
armazenamento de inflamáveis ou em recintos abertos e com vasilhames cheios inflamáveis ou
não-desgaseificados ou decantados.
Armazenagem de inflamáveis gasosos liquefeitos, em tanques ou vasilhames:

b) arrumação de vasilhames ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prédio de


armazenamento de inflamáveis ou em recintos abertos e com vasilhames cheios de inflamáveis
ou vazios não desgaseificados ou decantados.

IV . Operações em postos de serviço e bombas de abastecimento de inflamáveis líquidos

a) Atividades ligadas diretamente ao abastecimento de viaturas com motor de explosão.


Outras atividades, tais como: manutenção, lubrificação, lavagem de viaturas, mecânica,
eletricidade, escritório de vendas e gerência, ad referendum do Ministério do Trabalho.
Enchimento de quaisquer vasilhames (tambores, latas), com inflamáveis líquidos:
b) Atividades de enchimento, fechamento e arrumação de latas ou caixas com latas.
Enchimento de quaisquer vasilhames (cilindros, botijões) com inflamáveis gasosos liquefeitos:
atividades de enchimento, pesagem, inspeção, estiva e arrumação de cilindros ou botijões
cheios de GLP;
c) Outras atividades executadas dentro da área considerada perigosa, ad referendum do
Ministério do Trabalho.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 51


17. SÃO CONSIDERADAS ÁREAS DE RISCO
ATIVIDADE ÁREA DE RISCO
a Poços de petróleo em produção de gás. Círculo com raio de 30 metros, no mínimo, com centro na
boca do poço.
Unidade de processamento das refinarias. Faixa de 30 metros de largura, no mínimo, contornando a
área de operação.
c Outros locais de refinaria onde se realizam operações com inflamáveis em estado de Faixa de 15 metros de largura, no mínimo, contornando a
volatilização ou possibilidade de volatilização decorrente de falha ou defeito dos sistemas de área de operação.
segurança e fechamento das válvulas.
d Tanques de inflamáveis líquidos Toda a bacia de segurança
e Tanques elevados de inflamáveis gasosos Círculo com raio de 3 metros com centro nos pontos de
vazamento eventual (válvula registros, dispositivos de
medição por escapamento, gaxetas).
f Carga e descarga de inflamáveis líquidos contidos em navios, chatas e batelões. Afastamento de 15 metros da beira do cais, durante a
operação, com extensão correspondente ao comprimento da
embarcação.
g Abastecimento de aeronaves Toda a área de operação.
h Enchimento de vagões –tanques e caminhões –tanques com inflamáveis líquidos. Círculo com raio de 15 metros com centro nas bocas de
enchimento dos tanques.
i Enchimento de vagões-tanques e caminhões-tanques inflamáveis gasosos liquefeitos. Círculo com 7,5 metros centro nos pontos de vazamento
eventual (válvula e registros).
j Enchimento de vasilhames com inflamáveis gasosos liquefeitos. Círculos com raio de 15 metros com centro nos bicos de
enchimentos.
l Enchimento de vasilhames com inflamáveis líquidos, em locais abertos. Círculo com raio de 7,5 metros com centro nos bicos de
enchimento.
m Enchimento de vasilhames com inflamáveis líquidos, em recinto fechado. Toda a área interna do recinto.
n Manutenção de viaturas-tanques, bombas e vasilhames que continham inflamável líquido. Local de operação, acrescido de faixa de 7,5 metros de largura
em torno dos seus pontos externos.

o Desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames não desgaseificados ou decantados, Local da operação, acrescido de faixa de 7,5 metros de
utilizados no transporte de inflamáveis. largura em torno dos seus pontos externos.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 52


p Testes em aparelhos de consumo de gás e seus equipamentos. Local da operação, acrescido de faixa de 7,5 metros de
largura em torno dos seus pontos extremos.
q abastecimento de inflamáveis. Toda a área de operação, abrangendo, no mínimo, círculo
com raio de 7,5 metros com centro no ponto de
abastecimento e o círculo com raio de 7,5 metros com
centro na bomba de abastecimento da viatura e faixa de
7,5 metros de largura para ambos os lados da máquina.
r Armazenamento de vasilhames que contenham inflamáveis líquidos ou vazios não Faixa de 3 metros de largura em torno dos seus pontos
desgaseificados ou decantados, em locais abertos. externos.
s Armazenamento de vasilhames que contenham inflamáveis líquidos ou vazios não Toda a área interna do recinto.
desgaseificados, ou decantados, em recinto fechado.
t Carga e descarga de vasilhames contendo inflamáveis líquidos ou vasilhames vazios não Afastamento de 3 metros da beira do cais, durante a
desgaseificados ou decantados, transportados pôr navios, chatas ou batelões. operação, com extensão correspondente ao comprimento
da embarcação.

18. NÃO CARACTERIZAM PERICULOSIDADE, PARA FINS DE PERCEPÇÃO DE ADICIONAL

O manuseio, a armazenagem e o transporte de líquidos inflamáveis em embalagens certificadas, simples, compostas ou combinadas, desde que
obedecidos os limites consignados no Quadro I abaixo, independentemente do número total de embalagens manuseadas, armazenadas ou transportadas,
sempre que obedecidas as Normas Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a Norma NBR 11564/91 e a legislação sobre
produtos perigosos relativa aos meios de transporte utilizados;
O manuseio, a armazenagem e o transporte de recipientes de até cinco litros, lacrados na fabricação, contendo líquidos inflamáveis,
independentemente do número total de recipientes manuseados, armazenados ou transportados, sempre que obedecidas as Norma
Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e a legislação sobre produtos perigosos relativa aos meios de transporte

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 53


utilizados.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 54


19. BOMBA DE ABASTECIMENTO TIPO DE COMBUSTÍVEL: ÓLEO DIESEL
VISTA DO TANQUE DE SUPERFÍCIE

Exposição Habitual é aquela que sugere a concessão de adicional em função da exposição de até 30 (trinta) minutos da jornada diária de trabalho e

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oferece risco potencial à saúde ou de acidente;

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20. PERICULOSIDADE POR ELETRICIDADE - DECRETO DA LEI

DECRETO Nº 93.412, de 14 de outubro de 1986.

Revoga o Decreto nº 92.212, de 26 de dezembro de 1985, regulamenta a Lei nº 7.369, de


20 de setembro de 1985, que institui salário adicional para empregados do setor de energia
elétrica, em condições de periculosidade e dá outras providências.
O Presidente da República usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, de
Constituição, Decreta:

Art. 1º - São atividades em condições de periculosidade de que trata a Lei nº 7.369, de 20


de setembro de 1985, aquelas relacionadas no Quadro de Atividades/Área de Risco, anexo a
este Decreto.
Art. 2º - É exclusivamente suscetível de gerar direito à percepção da remuneração adicional
de que trata o artigo 1º da Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985, o exercício das
atividades constantes do quadro anexo, desde que o empregado, independentemente do
cargo, categoria ou ramo da empresa:

- permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando ordens, e em


situação de exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral;

- ingresse, de modo intermitente e habitual, em área de risco, caso em que o adicional


incidirá sobre o salário do tempo despendido pelo empregado na execução de atividade em
condições de periculosidade ou do tempo a disposição do empregador, na forma do inciso I
deste artigo.

§ 1º - O ingresso ou a permanência eventual em área de risco não geram direito ao adicional


de periculosidade.

§ 2º - São equipamentos ou instalações elétricas em situação de risco aqueles de cujo


contato físico ou exposição aos efeitos da eletricidade possam resultar incapacitação,
invalidez permanente ou morte.

§ 3º - O fornecimento pelo empregador dos equipamentos de proteção a que se refere o


disposto no art.166 da Consolidação das Leis do Trabalho ou a adoção de técnicas de
proteção ao trabalhador, eximirão a empresa do pagamento do adicional, salvo quando não
for eliminado o risco resultante da atividade do trabalhador em condições de periculosidade.

Art. 3º - O pagamento do adicional de periculosidade não desobriga o empregador de


promover as medidas de proteção ao trabalhador, destinadas à eliminação ou neutralização
da periculosidade nem autoriza o empregado a desatendê-las.

Art. 4º - Cessado o exercício da atividade ou eliminado o risco, o adicional de


periculosidade poderá deixar de ser pago.

ÁLVARO ARRUDA – ENG. DE SEGURANÇA DO TRABALHO 57


§ 1º - A caracterização do risco ou da sua eliminação far-se-á através de perícia, observado o
disposto no artigo 195 e parágrafos da Consolidação das Leis do Trabalho.

Art. 5º - Os empregados que exercerem atividades em condições de periculosidade serão


especialmente credenciados e portarão identificação adequada.

Art. 6º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogados o Decreto nº 92.212, de
26 de dezembro de 1985 e demais disposições em contrário.

21. QUADRO DE ATIVIDADES / ÁREA DE RISCO ATIVIDADES

Atividades de construção, operação e manutenção de redes e linhas aéreas de alta e baixa tensões
integrantes de sistemas elétricos de potência, energizadas, mas com possibilidade de energização,
acidental ou por falha operacional, incluindo:

- Montagem, instalação, substituição, conservação, reparos, ensaios e testes de: verificação,


inspeção, levantamento, supervisão e fiscalização: fusíveis, condutores, pára-raios, postes, torres,
chaves, muflas, isoladores, transformadores, capacitores, medidores, reguladores de tensão,
religadores seccionalizadores, "carrier" (onda portadora via linhas de transmissão), cruzetas, relé e
braço de iluminação pública, aparelho de medição gráfica, bases de concretos ou alvenaria de torres,
postes e estrutura de sustentação de redes e linhas aéreas e demais componentes das redes a éreas.

1.1 - Corte e poda de árvores

1.2 - Ligações e cortes de consumidores

1.3 - Manobras aéreas e subterrâneas de redes e linhas

1.4 - Manobras em subestação

1.5 - Testes de curto em linhas de transmissão

1.6 - Manutenção de fontes de alimentação de sistemas de comunicação

1.7 - Leitura em consumidores de alta tensão

1.8 - Aferição em equipamentos de medição

1.9 - Medidas de resistências, lançamento e instalação de cabo contra-peso

1.10 - Medidas de campo elétrico, rádio interferência e correntes induzidas

1.11 - Testes elétricos em instalações de torceiros em faixas de linhas de transmissão


(oleodutos, gasodutos, etc.)

1.12 - Pintura de estruturas e equipamentos


1.13 - Verificação, inspeção, inclusive aérea, fiscalização, levantamento de dados e
supervisão de serviços técnicos.

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2. Atividades de construção, operação e manutenção de redes e linhas subterrâneas de


alta e baixa tensões integrantes de sistemas elétricos de potência, energizados ou
desenergizados, mas com possibilidade de energização acidental ou por falha
operacional, incluindo:

2.1 - Montagem, instalação, substituição, manutenção e reparos de: barramentos,


transformadores, disjuntores, chaves e seccionadoras, condensadores, chaves a óleo,
transformadores para instrumentos, cabos subterrâneos e subaquáticos, painéis,
circuitos elétricos, contatos, muflas e isoladores e demais componentes de redes
subterrâneas.

2.2 - Construção civil, instalação, substituição, e limpeza de: valas, bancos de dutos,
dutos, condutos, canaletas, galerias, túneis, caixas ou poços de inspeção, câmaras

2.3 - Medição, verificação, ensaios, testes, inspeção, fiscalização, levantamento de dados e


supervisões de serviços técnicos.

3. Atividades de inspeção, testes, ensaios, calibração, medição e reparos em equipamentos


e materiais elétricos, eletrônicos, eletromecânicos e de segurança individual e coletiva em
sistemas elétricos de potência de alta e baixa tensão.

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LTCAT
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

3.1. Atividades de construção, operação e manutenção nas usinas, unidades geradores, subestações
e cabines de distribuição em operações, integrantes de sistemas de potência, energizado ou
desenergizado com possibilidade de voltar a funcionar ou energizar se acidentalmente ou por falha
operacional, incluindo:

- Montagem, desmontagem, operação e conservação de: medidores, relés, chaves, disjuntores e


religadores, caixas de controle, cabos de força, cabos de controle, barramentos, baterias e
carregadores, transformadores, sistemas anti-incêndio e de resfriamento, bancos de capacitores,
reatores, reguladores, equipamentos eletrônicos, eletrônicos mecânicos e eletroeletrônicos, painéis,
pára-raios, áreas de circulação, estruturas-suporte e demais instalações e equipamentos elétricos.

- Construção de: valas de dutos, canaletas bases de equipamentos, estruturas, condutos e demais
instalações.

- Serviços de limpeza, pintura e sinalização de instalações e equipamentos elétricos.

- Ensaios, testes, medições, supervisão, fiscalizações e levantamentos de circuitos e equipamentos


elétricos, eletrônicos de telecomunicação e telecontrole.

Atividades de treinamento em equipamentos ou instalações energizadas, ou desenergizadas, mas


com possibilidade de energização acidental ou por falha operacional.

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LTCAT
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21. ÁREAS DE RISCO

Estruturas, condutores e equipamentos de Linhas Aéreas de Transmissão, Subtransmissão e


Distribuição, incluindo, plataformas e cestos aéreos usados para execução dos trabalhos:
Pátio e salas de operação de subestações; Cabines de distribuição;
Estruturas, condutores de equipamentos de redes de tração elétrica incluindo escadas,
plataforma e cestos aéreos usados para execução dos trabalhos.
Valas, bancos de dutos, canaletas, condutores, recintos internos de caixas, poços de inspeção,
câmaras, galerias túneis, estruturas terminais e áreas de superfície correspondentes:
Áreas submersas em rios, lagos e mares.
Áreas das oficinas e laboratórios de testes e manutenção elétrica, eletrônica e eletromecânica
onde são executados testes, ensaios, calibração e reparos de equipamentos energizados ou passíveis
de energizamento acidental:
Sala de controle e casas de máquinas de usinas e unidades geradoras;
Pátios e salas de operação de subestações, inclusive consumidoras;
Salas de ensaios elétricos de alta tensão;
Salas de controle dos centros de operações.
Pontos de medição e cabines de distribuição, inclusive de consumidores:

Exposição Habitual - é aquela que sugere a concessão de adicional em função da exposição de até 30
(trinta) minutos da jornada diária de trabalho e oferece risco potencial à saúde ou de acidente;

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23. QUADRO RESUMO DE INSALUBRIDADE / PERICULOSIDADE POR SETOR

FUNÇÃO SITUAÇÃO DE PERCENTUAL SITUAÇÃO DE PERCENTUAL


INSALUBRIDADE PERICULOSIDADE
Auxiliar Salubre N.A Não periculoso N.A
Administrativo
Aux. de Serviços Gerais Salubre N.A Não periculoso N.A

Aux. de S. Gerais - Salubre N.A Não periculoso N.A


Adm
Serviços Gerais Salubre N.A Não periculoso N.A

Capataz Salubre N.A Não periculoso N.A

Operador de Máquinas Salubre N.A Não periculoso N.A

Operador de Secador Salubre N.A Não periculoso N.A

Vaqueiro Salubre N.A Não periculoso N.A

Auxiliar de Vaqueiro Salubre N.A Não periculoso N.A

Cozinheiro (a) Salubre N.A Não periculoso N.A

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24. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

. Lei Federal 8.213/91 – Ministério da Previdência Social.


. Decreto Lei 3.048/99 – Anexo IV e Alterações – Ministério da Previdência Social.
. Instruções Técnicas INSS – Ministério da Previdência Social.
. Portaria 3.214/78 – Ministério do Trabalho.
. Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, Normas de Higiene Ocupacional
NHO da Funda Centro – Ministério do Trabalho e Emprego.
. Fichas de Informação e Segurança de Produtos Químicos FISPQ.

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25. CONCLUSÃO

As medições Luximetricas LED estão abaixo do limite de tolerância.


As medições Dosimétricas estão abaixo do limite de tolerância; para Ruído Continuo ou
Intermitente.
As medições Térmicas estão abaixo do limite de tolerância, para exposição ao Calor
especificamente nos anexo: calor radiações não ionizantes.
Existem vestigios indicando situações e condições nocivas, capazes de comprometerem a
integridade física e mental dos empregados avaliados e setores estudados, porém a empresa adota
mecanismos de neutralização como o uso de EPI e EPC com eficiencia para os determinados
setores.
Os efeitos dos riscos físicos, químicos e biológicos sobre o organismo humano se manifestam de
várias formas, pois dependem das condições ambientais, tais como nível de pressão sonora,
temperatura e umidade do ar, bem como do tipo de trabalho executado. Os estados patológicos,
decorrentes dos riscos ambientais, nem sempre se manifestam de imediato, nós trabalhadores, mas é
certo que à exposição continuada e trará danos ireversírves à saúde.
As Atividades e operações perigosas, que a empresa oferece treinamento, exige e obriga a utilização
do uso de EPI, pelos colaboradores à pericia realizada permitiu, ao perito interferir que: existem
vestigios indicando.
Com as devidas medidas de controle adotadas pela empresa elimina-se ou neutraliza-se a
Insalubridade, determinando o não pagamento ou cessação do pagamento do adicional respectivo
conforme NR-15, item 15.4.

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Venho informar que a Empresa Unidade Agrícola Fazenda Canto do Maravilha com CEI:
50.020.41.441/82 Grau de Risco 01, Criação de Bovinos 02 Plantação de Soja e Milho com
CPF: 012.925.250-34 Possui 05 colaboradores que são Auxiliar de Serviços Gerais, Serviços
Gerais, Operador de Máquinas e Cozinheiro(a).
A FAZENDA TRIUNFO com CEI: 50.025.23830/81 Grau de Risco 1 Criação de Bovino e 02
Plantação de Soja e Milho com CPF: 408.013.573-49 tem seus colaboradores comprindo
expediente na Fazenda Canto do Maravilha. Possui 04 colaboradores, são eles; Capataz,
Operador de Máquinas e Vaqueiro.
A FAZENDA CABECEIRA com CEI: 51.238.74127/83 está sem colaborador no momento com
Grau de Risco – 01- Criação de Bovino e 02 – Plantação soja e milho CPF: 278.487.793-00. 
A FAZENDA AÇAÍ com CEI: 80.006.00264/87 Grau de Risco 01 Criação de Bovino e 02
Plantação soja e milho CPF:459.407.383-20 tem seus colaboradores comprindo expediente na
Fazenda Canto do Maravilha. Possui 06 colaboradores; Operador de Máquinas, Auxiliar
Administrativo, Operador de Secador e Auxiliar de Vaqueiro.

As medidas são válidas para ambas, conforme está citado na ART - Anotação de Responsabilidade
técnica.

É de responsabilidade da empresa, adotar medidas para implementar e implantar as ações


descritas neste laudo.

Este documento foi elaborado e redigido de forma a expressar a verdade na situação em que os
levantamentos foram efetuados, nas frentes de serviços, em um dia normal, com a intenção de
avaliar a as condições dos ambientes de trabalhos na Unidade Agrícola para adaptarmos melhores
condições nos ambientes de serviços.

Este Laudo permanecerá válido enquanto forem mantidas as condições existentes na empresa por
ocasião de vistorias, quaisquer auterações que venham a ocorrer, nas atividades, planta fisíca e
equipamentos, exigirão novas análises conforme preconizado na NR-15 atividades e operações
Insalubres e NR-16 Atividades e Operações Perigosas, do MTE Ministério do Trabalho e Emprego.

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26. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Toda documentação foi gerada em ações da documentação legal, (PGRTR, PCMSO,


LTCAT) deverá ser arquivada por um período de 20 anos na empresa e estar à disposição
para apresentação quando necessário, aos órgãos oficiais fiscalizadores.
Consta o presente trabalho de 02 (Duas) vias de igual teor, folhas digitadas de um lado só,
devidamente carimbada, com data da assinatura. O presente programa será implantado na
empresa a partir desta data, devendo oferecer todos os meios necessários para sua
realização em atendimentos as NR’s amplamente prescritas anteriormente.
Deverá ainda ficar a disposição para apresentação aos órgãos de fiscalização.

___________________________________________
Álvaro Dos Santos Arruda
Engenheiro de Segurança no Trabalho CREA PE N.º 057897
Engenheiro Agrônomo
Técnico de Segurança do Trabalho
Consultor Responsável pelos Levantamento dos Riscos Ambientais
Higienista Ocupacional
Especialista em e-Social, SST e Legislação Trabalhista

Pessoas que se envolveram na contribuição, para a elaboração desse documento.

___________________________________________
Iranil Botelho
Reg M.T.E 0019853/MA
Técnica de Segurança do Trabalho e/ Bombeira Civil

_____________________________________
Raí Ferreira dos Santos

_____________________________________
Clidenor do Nascimento Miranda
Ri

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achão-MA 31/08/2022

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