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Programa de Gestão
Tem por objetivo levantar as condições técnicas dos ambientes de trabalho rural, implementar ações em
saúde e segurança do trabalho que visam a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
CANDIDO MOTA - SP
JUNHO/2022
VIGÊNCIA: JUNHO/2022 A JUNHO2023
PGRTR – PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO RISCO DO TRABALHO Acesso: (X)Livre
RURAL ( )Restrito
REVISÃO: 04
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
O presente PROGRAMA DE GESTÃO tem por objetivo levantar as condições técnicas dos ambientes de trabalho rural,
implementar ações em saúde e segurança do trabalho que visam a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
Faz-se um diagnóstico completo da atual situação, de maneira a gerar informações suficiente para futuras tomadas de decisões, que
venham a culminar na máxima condição de higiene e conforto dos trabalhadores.
A Gestão em Segurança, Saúde e Meio Ambiente do Trabalho Rural, foi realizada de acordo com o estabelecido na Portaria MTb
3.214 de 08.06.1978. Atendendo a NR 31 - Portaria 086 de 03 de março de 2005, item 31.5., alterado pela Portaria do Ministério de
Estado do Trabalho e Emprego - MTE nº 2.546 de 14.12.2011.
Vale lembrar que esta Norma Regulamentadora substitui os programas de gestão praticados até então PPRA e PCMSO, passando a
valer então o PGSSMATR . O Programa de Gestão em Segurança, Saúde e Meio Ambiente do Trabalho Rural tornou-se documento
único e exclusivo da propriedade rural com a finalidade de criar metas para melhoria das condições de trabalho e meio ambiente.
As principais medidas de controle de caráter coletivo, administrativo e individual estão descritas sucintamente nas páginas seguintes
que, uma vez implantadas, deverão ser suficientes para eliminar, neutralizar ou reduzir a exposição aos riscos.
I - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Responsável pela implantação do PGRSSMATR: MARCOS PEREIRA DE SOUZA - Técnico de Segurança do Trabalho
Grau de Risco: 03
Grupo: C2 - Alimentos
Número de empregados: 04
Horário de Trabalho: 07:00h às 11:00 e das 13:00 às 17:00h
1 - Introdução
O PGSSMATR é um programa instituído pela Portaria nº 86, de 03.03.05 da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho
(SSST/MTB) e publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 04/03/05.
3 - Visão
Esta EMPRESA deseja ser reconhecida como referência em SSO, buscando continuamente a melhoria de seus produtos, a valorização
de seus colaboradores e terceiros e o respeito ao consumidor e meio ambiente.
4 - Campo de Aplicação
A NR-31 estabelece a obrigatoriedade dos empregadores rurais ou equiparados de elaborarem a Gestão em Segurança, Saúde e Meio
Ambiente do Trabalho Rural para implantação, acompanhamento e avaliação das condições de trabalho afim de promover ações que
visem a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho na unidade de produção rural, atendendo a seguinte ordem de
prioridade:
a) Eliminação de riscos através da substituição ou adequação dos processos produtivos, máquinas e equipamentos;
b) Adoção de medidas de proteção coletiva para controle dos riscos na fonte;
c) Adoção de medidas de proteção pessoal;
5 - Abrangência
As ações do PGSSMATR devem ser aplicadas e desenvolvidas no âmbito da empresa sob a responsabilidade do empregador, com o
envolvimento e participação dos trabalhadores, e articulado com as demais Normas Regulamentadoras - NR's, em especial com a
NR-09 - Programa de Controle das Condições de Ambiente do Trabalho e NR-07- Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO.
As ações de melhoria das condições e meio ambiente de trabalho devem abranger os aspectos relacionados a:
1. Riscos químicos. físicos, mecânicos e biológicos;
2. Investigação e análise dos acidentes e das situações de trabalho que os geraram;
3. Organização do trabalho;
As ações de preservação da saúde ocupacional dos trabalhadores, prevenção e controle dos agravos de correntes do trabalho, devem
ser planejadas e implementadas com base na identificação dos riscos e custeadas pelo empregador rural ou equiparado.
8 - Tempo de exposição
CONTÍNUO: Exposição em toda jornada de trabalho;
INTERMITENTE: Exposição durante 300 a 400 minutos por jornada de trabalho
10 – Administração do programa
Gestão:
Fica atribuída ao Encarregado Administrativo a responsabilidade pela gestão do programa de GSSTR.
A responsabilidade do Gestor pelo programa inclui o monitoramento dos riscos, a atualização dos registros e a realização das
auditorias internas.
Implantação e Acompanhamento:
Fica atribuída ao Técnico de Segurança do Trabalho a responsabilidade e autoridade pelo programa de PGSSTR .
11. Permitir que representante dos trabalhadores, legalmente constituído, acompanhe a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
12. Adotar medidas de avaliação e gestão dos riscos com a seguinte ordem de prioridade:
• Eliminação dos riscos;
• Controle de riscos na fonte;
• Redução do risco ao mínimo através da introdução de medidas técnicas ou organizacionais e práticas seguras
inclusive através de capacitação;
• adoção de medidas de proteção pessoal, sem ônus para o trabalhador, de forma a complementar ou caso ainda
persistam temporariamente fatores de risco.
1.1 Constituição:
A empresa mantém atividades agrícolas e industriais, interligadas no mesmo espaço físico e optou em constituir apenas um dos
Serviços, conforme determina a o item 31.6.10 da NR 31 Considerando o somatório do número de empregados, temos:
• Atividade Principal :
• CULTIVO DE GRÃOS
• Grau de Risco = 3
N° Médio de Trabalhadores = 04
Nº TRAB. ATIVIDADE ENGº MÉD. TRAB TÉC. SEG. ENF. TRAB. AUX. TRAB.
SEG.
04 CULTIVO DE 0 0 0 0 0
GRÃOS
2 - Medicina do Trabalho:
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:
1. Admissional;
2. Periódico;
3. Retorno ao trabalho;
4. Mudança de função;
5. Demissional.
Deve ser exigido do médico que realiza os exames admissional e periódicos que ateste a aptidão do trabalhador para
levantamento e transporte manual de cargas, nos pesos especificados.
Na aplicação de defensivos agricolas o trabalhador que apresentar sintomas de intoxicação deve ser imediatamente afastado das
atividades e encaminh para atendimento médico, juntamente com as informações contidas nos rótulos e bulas dos agrotoxicos aos quais
tenha sido exposto.
Representantes dos
trabalhadores 1 2 3 4 5 6
Representantes do
empregador 1 2 3 4 5 6
Dimensionamento do CIPATR
N° de empregados no estabelecimento
Gestão 2021
Designado 1
Representante da 0
Efetivos empresa
N° de
Representante dos 0
membros
trabalhadores
da CIPA Representante da 0
Suplentes empresa
Representante dos 0
trabalhadores
Obs.: Elaborado Conforme determinação do Quadro do item 31.7.3 da NR-31.
4 - Produtos Químicos:
O programa PGRTR irá abranger todas as atividades relacionadas a aplicação, manipulação, armazenagem e descarte de produtos
químicos, substancias ou misturas de natureza química.
1. Agrotóxicos são substâncias ou misturas de natureza química destinadas a prevenir, destruir ou repelir, direta ou
indiretamente, qualquer forma de agente patogênico ou de vida animal ou vegetal que seja nociva ás plantas e animais úteis,
ao homem.
2. Fertilizantes são substâncias minerais ou orgânicas, naturais ou sintéticas, fornecedoras de um ou mais nutrientes para
plantas, os produtos que contenham princípio ativo ou agente capaz de ativar, direta ou indiretamente, sobre o todo ou parte
das plantas, visando a elevar sua produtividade.
3. Corretivos são os produtos destinados a corrigir uma ou mais características do solo desfavoráveis às plantas.
4.1 Proibições
• A manipulação de quaisquer agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins que não estejam registrados e autorizados pelos
órgãos governamentais competentes;
• A manipulação de quaisquer agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins por menores de dezoito anos, maiores de sessenta
anos e por gestantes;
• A participação de gestante nas atividades com exposição direta ou indireta a agrotóxicos;
• A manipulação de quaisquer agrotóxico, adjuvantes e produtos afins, nos ambientes de trabalho, em desacordo com a
receita e as indicações do rótulo e bula, previstos em legislação vigente;
• O trabalho em áreas recém-tratadas, antes do término do intervalo de reentrada estabelecido nos rótulos dos produtos,
salvo com o uso de equipamento de proteção recomendado;
• A entrada e permanência de qualquer pessoa na área a ser tratada durante a pulverização aérea.
4.2 - Treinamentos
Deverá ser fornecido instruções suficientes aos que manipulam agrotóxicos, adjuvantes e afins e aos que desenvolvam qualquer
atividade em áreas onde possa haver exposição direta ou indireta a esses produtos, garantindo os requisitos de segurança previstos
nas normas e legislações de SSO.
Será realizado treinamento com conteúdo previsto na NR-31, item 31.8.8.1. para todos os trabalhadores expostos diretamente e/ou
indiretamente. O Treinamento contemplará:
Carga horária mínima de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias, durante o expediente normal de trabalho, com o
seguinte conteúdo mínimo:
• Conhecimento das formas de exposição direta e indireta aos agrotóxicos;
• Conhecimento de sinais e sintomas de intoxicação e medidas de primeiros socorros;
• Rotulagem e sinalização de segurança;
• Medidas higiênicas durante e após o trabalho;
• Uso de vestimentas e equipamentos de proteção pessoal;
• Limpeza e manutenção das roupas, vestimentas e equipamentos de proteção pessoal.
Caso seja observado ou comprovada a insuficiência da capacitação proporcionada ao trabalhador, deverá ser refeito o treinamento.
4.4.1 - Deverá ser disponibilizado a todos os trabalhadores informações sobre o uso de agrotóxicos no estabelecimento,
abordando os seguintes aspectos:
• Área tratada: descrição das características gerais da área, e do tipo de aplicação a ser feita, incluindo o equipamento a
ser utilizado;
• Nome comercial do produto utilizado;
• Classificação toxicológica;
• Data e hora da aplicação;
• Intervalo de reentrada;
• Intervalo de segurança/período de carência;
• Medidas de proteção necessárias aos trabalhadores em exposição direta e indireta;
• Medidas a serem adotadas em caso de intoxicação.
4.4.2 - Deverá haver sinalização nas áreas tratadas, informando o período de reentrada.
A conservação, manutenção, limpeza e utilização dos equipamentos só poderão ser realizadas por pessoas previamente treinadas e
protegidas.
A limpeza dos equipamentos será executada de forma a não contaminar poços, rios, córregos e quaisquer outras coleções de
água.
4.6 - Guarda e Armazenamento e Transporte
Os produtos devem ser mantidos em suas embalagens originais, com seus rótulos e bulas.
É vedada a reutilização, para qualquer fim, das embalagens vazias de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, cuja destinação final
deve atender à legislação vigente.
É proibido a armazenagem de agrotóxicos, adjuvantes c produtos afins a céu aberto.
O armazenamento deve obedecer, as normas da legislação vigente, as especificações do fabricante constantes dos rótulos e bulas, e
as seguintes recomendações básicas:
• As embalagens devem ser colocadas sobre estrados, evitando contato com o piso, com as pilhas estáveis e afastadas das
paredes e do teto;
• Os produtos inflamáveis serão mantidos em local ventilado, protegido contra centelhas e outras fontes de combustão;
4.6.2 - Transporte
1. Os agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins devem ser transportados em recipientes rotulados, resistentes e hermeticamente
fechados.
2. É vedado transportar agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, em um mesmo compartimento que contenha alimentos,
rações, forragens, utensílios de uso pessoal e doméstico.
3. Os veículos utilizados para transporte de agrotóxicos. adjuvantes e produtos afins, devem ser higienizados e
descontaminados, sempre que forem destinados para outros fins.
4. É vedada a lavagem de veículos transportadores de agrotóxicos em coleções de água.
5. É vedado transportar simultaneamente trabalhadores e agrotóxicos, em veículos que não possuam comparti mentos
estanques projetados para tal fim.
2 - Quanto à natureza:
1. Resíduos classe I - perigosos são aqueles que, em função de suas características intrínsecas de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxidade ou patogenicidade, apresentam riscos á saúde ou ao meio ambiente;
2. Resíduos classe II - não inertes: são aqueles que podem apresentar características de combustibilidade, biodegradabilidade
ou solubilidade, com possibilidade de acarretar riscos à saúde ou ao meio ambiente, não se enquadrando nas classificações
de resíduos classe I - perigosos ou classe III inertes:
3. Resíduos classe III - inertes: são aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem riscos à saúde e que
apresentam constituintes solúveis em água e em concentrações superiores aos padrões de potabilidade.
A determinação da classe dos resíduos, segundo a sua natureza, deverá ser feita conforme norma estabelecida pelo organismo
normalizador federal competente.
Quando um resíduo não puder ser classificado nos termos da norma específica o órgão ambiental estadual poderá estabelecer
6.2 - Treinamento
Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas deve receber treinamento ou instruções quanto aos métodos
de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.
As instruções devem constar de documento escrito e ilustrado, na forma de manual ou procedi mento. A comprovação de que o
treinamento foi realizado pelo empregador pode ser feita através de ficha de frequência de treinamento, contendo datas, conteúdo,
carga horária nomes e assinaturas dos participantes e instrutores.
Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica devem ser incluídas pausas para descanso e outras medidas que
preservem a saúde do trabalhador
Para as atividades que forem realizadas necessariamente em pé, devem ser garantidas pausas para descanso;
7 - Ferramentas Manuais
Deverá ser disponibilizada ferramentas adequadas ao trabalho e às características físicas do trabalhador, substituindo-as sempre que
necessário e gratuitamente. As ferramentas devem ser:
1. Seguras e eficientes;
2. Utilizadas exclusivamente para os fins a que se destinam;
3. Mantidas em perfeito estado de uso.
Os cabos das ferramentas devem permitir boa aderência em qualquer situação de manuseio, possuir formato que favoreça a
adaptação a mão do trabalhador, e ser fixados de forma a não se soltar acidentalmente da lâmina.
7.1 - Transporte
Não poderão ser transportadas em compartimentos junto com trabalhadores;
8.2 - Manutenções
É vedada a execução de serviços de limpeza, de lubrificação, de abastecimento e de manutenção com as máquinas, equipamentos e
implementos em funcionamento salvo se o movimento for indispensável à realização dessas operações, quando deverão ser tomadas
medidas especiais de proteção e sinalização contra acidentes de trabalho.
Deve haver substituição ou reparo de equipamentos e implementos sempre que apresentem defeitos que impeçam a operação de
forma segura.
Nas paradas temporárias ou prolongadas o operador deve colocar os controles em posição neutra, acionar os freios e adotar todas as
medidas necessárias para eliminar riscos provenientes de deslocamento ou movimentação de implementos.
8.3 - Operação de Máquinas e implementos
Só devem ser utilizados máquinas e equipamentos que apresentem dispositivos de acionamento e parada localizados de modo que:
• Possam ser acionados ou desligados pelo operador na sua posição de trabalho;
• Não se localizem na zona perigosa da máquina ou equipamento;
• Possam ser acionados ou desligados, em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador;
• Não possam ser acionados ou desligados involuntariamente pelo operador ou de qualquer outra forma acidental;
• Não acarretem riscos adicionais.
É vedado o trabalho de máquinas e equipamentos acionados por motores de combustão interna, em locais fechados ou sem
ventilação suficiente, salvo quando for assegurada a eliminação de gases do ambiente.
Só devem ser utilizados máquinas e equipamentos motorizados móveis que possuam faróis luzes e sinais sonoros de ré acoplados ao
sistema de câmbio de marchas, buzina e espelho retrovisor.
Nos locais de movimentação de máquinas, equipamentos e veículos, o empregador rural ou equiparado deve estabelecer medidas
que complementem:
1. Regras de preferência de movimentação;
2. Distância mínima entre máquinas, equipamentos e veículos;
8.4 - Treinamento
Os manuais das máquinas, equipamentos e implementos devem ser mantidos no estabelecimento, devendo o empregador dar
conhecimento aos operadores do seu conteúdo e disponibiliza-los sempre que necessário.
O empregador rural ou equiparado se responsabilizará pela capacitação dos operadores de máquinas e equipamentos, visando o
manuseio e a operação segura.
O treinamento mínimo exigido é o de direção defensiva e primeiros socorros. Para casos específicos devem ser incluídos nos
treinamentos aspectos relativos á atividade do trabalhador. A comprovação do cumprimento desta exigência pode ser feita através de
ficha de controle de treinamento contendo datas, conteúdo e nomes e assinaturas do treinando e do instrutor. Para os cursos
realizados por entidades reconhecidas e credenciadas, o certificado de conclusão atende a exigência.
NOTA: Por tratar-se de exigência de "capacitação", quando o treinamento for realizado pela empresa, devem ser feitos testes de
verificação, com índice de 100% de acerto de resposta. Os testes devem ser guardados por tempo indeterminado.
O empregador rural ou equiparado deve promover a todos os operadores de motosserra treinamento para utilização segura da máquina,
com carga horária mínima de oito horas com conteúdo programático relativo á utilização segura da motosserra, constante no Manual
de Instruções
9 – Acessos e Vias de Circulação
Devem ser garantidos todas as vias de acesso e de circulação internos da fazenda em condições adequadas para os trabalhadores e
veículos.
Medidas especiais de proteção da circulação de veículos e trabalhadores nas vias devem ser tomadas nas circunstâncias de chuvas
que gerem alagamento e escorregamento.
As vias de acesso e de circulação internos das fazendas devem ser sinalizadas de forma visível durante o dia e a noite.
As laterais das vias de acesso e de circulação internos da fazenda devem ser protegidas com barreiras que impeçam a queda de
veículos.
Ao longo das estradas principais deverá ser colocados sinalizadores/bonecos para que possa ser indicado o fluxo de veículos, bem
como nas entradas dos carreadores principais.
Além das condições de projeto e conservação das vias de circulação, especial atenção deve ser dada ás frentes de trabalho, onde é
maior o fluxo de veículos e máquinas. Neste locais devem ser estabelecidas e sinalizadas as mãos e fluxos preferenciais de trânsito.
10 - Áreas de Vivência
Deverá ser disponibilizado aos trabalhadores áreas de vivência compostas de:
• Instalações sanitárias;
• Local adequado para refeições.
É vedada a utilização das áreas de vivência para fins diversos daqueles a que se destinam.
10.3 - Intempéries
Nas frentes de trabalho devem ser disponibilizados abrigos, fixos ou moveis, que protejam os trabalhadores contra as intempéries,
durante as refeições.
Cabe ao empregador, mediante orientação técnica, fornecer e determinar o uso do EPI adequado à proteção da integridade física do
trabalhador e a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes auxiliar o empregador na fiscalização do uso de EPI's na
empresa.
O EPI, de fabricação nacional ou estrangeira, só poderá ser colocado à venda, comercializado ou utilizado, quando possuir o
Certificado de Aprovação – CA.
A responsabilidade legal pelas ações do PGRTR é do empregador ou preposto de acordo com o disposto na NR 31.
Para que haja continuidade do PGRTR, as falhas e desvios constatados na avaliação deverão ser solucionadas no próximo exercício
de modo que, na programação de novas metas, as pendências que por qualquer motivo não tenham sido concretizadas serão
reprogramadas.
Deverão ser realizadas inspeções periódicas a cada três meses para avaliação das rnedidas propostas.
Nota: Em caso de modificação do processo produtivo e/ou no lay-out, novas avaliações deverão ser feitas para identificação dos
agentes de risco.
RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR
• Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PGRTR como atividade permanente da empresa;
• Informar aos trabalhadores sobre os riscos ambientais e sobre as formas adequadas de se prevenir;
• Garantir aos trabalhadores a interrupção de suas atividades com a comunicação do fato ao superior hierárquico, em caso de
situação de risco grave e iminente ou de agravos à saúde por agentes ambientais;
• Executar ações integradas com empregadores caso realize atividades no mesmo local;
• Incentivar a participação dos trabalhadores no desenvolvimento/implantação das ações do PGRTR.
GESTÃO EM SEGURANÇA
SAÚDE, E MEIO AMBIENTE
NO TRABALHO RURAL
AVALIAÇÕES AMBIENTAIS;
SETORES/LOCAIS DE TRABALHO/ATIVIDADES;
Função Diretor
Administrativo
Quantidad0
Distribui atividades, verif ica a necessidade de mão de obra, f iscaliza a qualidade das atividades prestando apoio. Acompanham o
processo de corte, colheita e transporte de cana de açúcar auxiliando no desenvolvimento das atividades.
AGENTES FÍSICOS
SIM NÂO
Radiação Ionizante Próximo a fonte de irradiação: SIM NÂO
Radiação Não Ionizante Tipo: Luz Solar
Desconforto térmico Calor: 35º Frio: Mudanças bruscas de temperaturas
Umidade 61,1%
Ruído Excessivo Acima dos limites de dB (A)
Iluminação Inadequada Acima de 500 Lux
Ventilação Insuficiente
Poeiras
ERGONOMIA
Situação: Risco Ergonômico/ Posição sentado
AGENTES BIOLÓGICOS
Tipo(s) do(s) Agente(s): Vírus bactérias, fungos e parasitas
Fonte: Contato com animais.
Exposição: Habitual e permanente
Danos à Saúde: Doenças como: brucelose e tuberculose, infecção por ingestão de leite e derivados e por contato com animais
enfermos ou materiais de aborto.
AGENTES QUÍMICOS
Substancias
Classificação da Toxidade
Tipo ou Natureza da Operação
Toxidade Potencial Ambiental SIM NÂO
Tipo
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Existem Equipamentos de Proteção Individual (EPI): SIM NÂO
Tipo: calçado de segurança, óculos de seguança, protetor auricular
Recomendações: Utlizar quando adentrr em áreas de uso obrigatório
CONCLUSÃO DO LAUDO
Condições Insalubres SIM NÂO
Da atividade e /ou Operação
Do Setor e/ Local de Trabalho
Grau de Insalubridade Máximo Médio Mínimo NE (não existe)
Da atividade e /ou Operação
Do Setor e/ Local de Trabalho
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Executa diversos trabalhos próprios da cultura agrícola e da criação e tratamento do gado, empregando processos e equipamentos
manuais ou mecanizados, para obter diversos produtos agrícolas e de origem animal.
AGENTES FÍSICOS
SIM NÂO
Radiação Ionizante Próximo a fonte de irradiação: SIM NÂO
Radiação Não Ionizante Tipo: Luz Solar
Desconforto térmico Calor: 35º Frio: Mudanças bruscas de temperaturas
Umidade 63,1%
Ruído Excessivo Acima dos limites de dB (A)
Iluminação Inadequada Acima de 500 Lux
Ventilação Insuficiente
Poeiras
ERGONOMIA
Situação: Risco Ergonômico/ Posição predominante em pé.
AGENTES BIOLÓGICOS
Tipo(s) do(s) Agente(s): Vírus bactérias, fungos e parasitas
Fonte: Contato com animais.
Exposição: Habitual e permanente
Danos à Saúde: Doenças como: brucelose e tuberculose, infecção por ingestão de leite e derivados e por contato com animais
enfermos ou materiais de aborto.
AGENTES QUÍMICOS
Substancias Produtos Fitossanit[arios
Fonte
Tipo ou Natureza da Operação
Risco de Acidente SIM NÂO
Tipo
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Existem Equipamentos de Proteção Individual (EPI): SIM NÂO
Tipo: Camisa Manga Longa, Calça Cumprida, Bota 7 Léguas, Bota de PVC Cano longo.
Recomendações:
CONCLUSÃO DO LAUDO
Condições Insalubres SIM NÂO
Da atividade e /ou Operação
Do Setor e/ Local de Trabalho
Grau de Insalubridade Máximo Médio Mínimo NE (não existe)
Da atividade e /ou Operação
Do Setor e/ Local de Trabalho
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Função Tratorista
Quantidade 02
Recebe diariamente a máquina do operador do turno anterior, onde verifica as condições do trator (nível de água do
radiador, óleo do motor, sinalização, alarme de ré-sonora, pneus, etc.). É responsável por operar o trator na frente de
colheita, transportando a cana, do carregamento até o ponto de engate e transbordamento, visando atender a demanda de
produção.
AGENTES FÍSICOS
SIM NÂO
Radiação Ionizante Próximo a fonte de irradiação: SIM NÂO
Radiação Não Ionizante Tipo: Luz Solar
Desconforto térmico Calor: 35º Frio: Mudanças bruscas de temperaturas
Umidade 63,1%
Ruído Excessivo Acima dos limites de dB (A)
Iluminação Inadequada Acima de 500 Lux
Ventilação Insuficiente
Poeiras
ERGONOMIA
Situação: Risco Ergonômico/ Posição predominante em pé.
AGENTES BIOLÓGICOS
Tipo(s) do(s) Agente(s): Vírus bactérias, fungos e parasitas
Fonte: Contato com animais.
Exposição: Habitual e permanente
Danos à Saúde: Doenças como: brucelose e tuberculose, infecção por ingestão de leite e derivados e por contato com animais
enfermos ou materiais de aborto.
AGENTES QUÍMICOS
Substancias Herbicida Padron e Tractor
Fonte Manuseio destes produtos nas atividades que envolve aplicação.
Tipo ou Natureza da Operação Eventual
Risco de Acidente SIM NÂO
Tipo Verificar FISPQ em anexo
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Existem Equipamentos de Proteção Individual (EPI): SIM NÂO
Tipo: Camisa Manga Longa, Calça, botina de segurança,Bota de PVC Cano longo, Luva de PVC cano longo, Luva de
vaqueta, Óculos de Proteção, Máscara Respiratória com Filtro Descartável., protetor auricular tipo
plug ou concha.
Recomendações:
CONCLUSÃO DO LAUDO
Condições Insalubres SIM NÂO
Da atividade e /ou Operação
Do Setor e/ Local de Trabalho
Grau de Insalubridade Máximo Médio Mínimo NE (não existe)
Da atividade e /ou Operação
Do Setor e/ Local de Trabalho
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Quantidade 01
AGENTES FÍSICOS
SIM NÂO
Radiação Ionizante Próximo a fonte de irradiação: SIM NÂO
Radiação Não Ionizante Tipo: Luz Solar
Desconforto térmico Calor: 35º Frio: Mudanças bruscas de temperaturas
Umidade 63,1%
Ruído Excessivo Acima dos limites de dB (A)
Iluminação Inadequada Acima de 500 Lux
Ventilação Insuficiente
Poeiras
ERGONOMIA
Situação: Risco Ergonômico/ Posição predominante em pé.
AGENTES BIOLÓGICOS
Tipo(s) do(s) Agente(s): Vírus bactérias, fungos e parasitas
Fonte: Contato com animais.
Exposição: Habitual e permanente
Danos à Saúde: Doenças como: brucelose e tuberculose, infecção por ingestão de leite e derivados e por contato com animais
enfermos ou materiais de aborto.
AGENTES QUÍMICOS
Substancias Óleos e Graxas
Fonte Manuseio destes produtos nas atividades que envolve a manipulação
Tipo ou Natureza da Operação Eventual
Risco de Acidente SIM NÂO
Tipo Verificar FISPQ em anexo
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Existem Equipamentos de Proteção Individual (EPI): SIM NÂO
Tipo: Camisa Manga Longa, Calça, botina de segurança,Botina de segurança, Luva de PVC cano longo, Luva de
vaqueta, Óculos de Proteção, Máscara Respiratória com Filtro Descartável., protetor auricular tipo
plug ou concha
Recomendações:
CONCLUSÃO DO LAUDO
Condições Insalubres SIM NÂO
Da atividade e /ou Operação
Do Setor e/ Local de Trabalho
Grau de Insalubridade Máximo Médio Mínimo NE (não existe)
Da atividade e /ou Operação
Do Setor e/ Local de Trabalho
CLASSIFICAÇÃO FINAL
GESTÃO EM SEGURANÇA
SAÚDE, E MEIO AMBIENTE
NO TRABALHO RURAL
SAÚDE OCUPACIONAL.
Atividades e Desenvolvimento
Promoção
• Consiste na realização de palestras informativas e campanhas, a serem definidas em conjunto com a empresa, sendo estas
adequadas ao perfil dos funcionários.
• Vacina que pode ser orientada: anti-gripal, para todos os funcionários.
• Vacina antitetânica (Obrigatório para todos os trabalhadores)
• Profilaxia de doenças endêmicas
Prevenção
Consiste na realização de exames ocupacionais direcionados aos riscos específicos de cada área/função.
Admissionais
• Serão realizados antes do início das atividades do candidato;
• Diferenciam-se de acordo com o cargo/função;
• Constituem-se de:
• Exame clínico;
• Acuidade visual;
• Audiometria;
• Exames complementares conforme critério médico
Periódicos
• O Exame Médico Periódico deve ser anual para todos os empregados.
• Constituem-se de:
• Exame clínico, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico;
• Exames complementares conforme critério médico.
• Emissão de ASO em 03 (três) vias: empresa, funcionário e MÉDICO DO TRABALHO
Retorno ao Trabalho
• Para todos os funcionários afastados por motivo de doença e/ou acidentes, de natureza ocupacional ou não, por um período igual ou
superior a 30 (trinta) dias inclusive partos;
• Exames complementares, de acordo com a necessidade de cada caso;
• Emissão de ASO em 03 (três) vias: empresa, funcionário e MÉDICO DO TRABALHO
Mudança de Função
• Somente deverão ser realizados quando houver alterações do risco ocupacional;
• Obedecem aos mesmos critérios dos exames admissionais;
• Exames complementares, de acordo com a necessidade de cada caso;
• Emissão de ASO em 03 (três) vias: empresa, funcionário e MÉDICO DO TRABALHO
Demissionais
• Serão realizados para todos os funcionários, desde que os mesmos não tenham sido admitidos ou submetidos a exame periódico, no
período de 90 (noventa) dias, que antecede à data da demissão.
• Constituem-se de:
• Exame clínico, abrangendo anamnese ocupacional;
• Exames complementares conforme critério médico;
• Emissão de ASO em 03 (três) vias: empresa, funcionário e Médico do Trabalho
Periocidade Anual
TERMO DE FECHAMENTO
O signatário do Programa foi contratado pelo responsável da Empresa SOL NASCENTE ATIVIDADES AGRICOLAS S/A, para
desenvolvimento dos trabalhos, conforme determinam a Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho, em suas Normas Regulamentadoras.
A análise ambiental aqui exposta refere-se única e exclusivamente as condições encontradas nas datas da perícia qualquer outra alteração
após a avaliação não foi considerada.
Para a melhoria das condições de trabalho, produtividade e vida dos trabalhadores deve haver, necessariamente a boa vontade
e solidariedade entre os envolvidos e para o sucesso da implantação de medidas preventivas é importante que todos acreditem nelas.
A CONTRATANTE compromete-se a corrigir as irregularidades constantes, responsabilizando-se quanto à adequação das medidas
necessárias e suficientes para a eliminação, minimização ou o controle dos riscos ambientais existentes.
ANEXOS