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LTCAT

Data: 22/05/2018
(Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho)
REAJ ENGENHARIA E LOCACAO, TRANSPORTES
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DOCUMENTO BASE

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Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho
(Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999 – Regulamento da Previdência Social/ RPS)

Documento Base
Elaborado em: 22/05/2018

2018 / 2019

Av. São João, 313 1º andar


01035-000 Centro - São Paulo / SP
T el.: (11) 3335-3200
www.ponteaereaseguranca.com.br
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ÍNDICE

ITEM TÓPICO PÁG

1. Apresentação 3

2. Objetivo 3

3. Referência 3

4. Metodologia 14

5. Descrição do ambiente de trabalho 15

6. Quadro resumido dos Grupos Homogêneos de Exposição 15

7. Conceituação técnica para avaliação dos riscos ambientais 17

8. Classificação dos riscos ambientais 19

9. Caracterização do trabalho 20

10. Quadro de análise dos riscos ambientais por GHE 21

10. Gerenciamento de EPI 33

12. Encerramento 36
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1. APRESENTAÇÃO

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA


REAJ ENGENHARIA E LOCAÇÃO, TRANSPORTES E SERVIÇOS LTDA. – EPP
ENDEREÇO: Rua Agente Gomes, 216 – Jardim São Paulo – São Paulo / SP
C.N.P.J.: 11.705.049/0001-66
CNAE PRINCIPAL: 71.12-0-00 – Serviços de Engenharia
CNAE SECUNDÁRIOS:

GRAU DE RISCO NAS ATIVIDADES EM OBRAS: 3

1.4. ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO


PONTE AÉREA ASSESSORIA DO TRABALHO LTDA.
Av. São João, nº 313, 1º andar, Centro – São Paulo / SP.
CNPJ: 00.329.841/0001-47
Responsável Técnico: Engº Gustavo Henrique Vieira (Engº Ambiental / Engº de Segurança do Trabalho)
CREA SP: 5062291884 - HOC: 0069 (Higienista Ocupacional Certificado)

2. OBJETIVO:

Este Laudo Técnico tem por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no exercício de todas as suas
funções e (ou) atividades, determinando se os mesmos estão expostos a agentes nocivos, com potencialidade de causar
prejuízo à saúde ou à sua integridade física, em conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação vigente, bem
como o atendimento às exigências previstas nos Decretos e Instruções Normativas oriundas do Ministério da Previdência Social
- MPS e do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.

3. REFERÊNCIA:

A partir de 29 de abril de 1995, data de publicação da Lei nº 9.032, a caracterização de atividade como especial depende de
comprovação do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, durante um período de quinze a vinte e cinco
anos em atividade com efetiva exposição a agentes nocivos (químicos, físicos, biológicos) ou associação de agentes prejudiciais
à saúde ou à integridade física, observada a carência exigida.
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Qualquer que seja a data do requerimento dos benefícios, as atividades exercidas deverão ser analisadas de acordo com o
quadro abaixo:

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Subseção IV – Aposentadoria Especial


Regulamento da previdência social = ANEXO II - Agentes Patogênicos causadores de
Decreto Nº
doenças profissionais ou do trabalho, conforme previsto no art. 20 da lei nº 8.213, de
3.048, de
1991.Formulário que deverá ser confrontado com as informações relativas ao CNIS para a
06/05/1999
homologação da contagem do tempo de serviço especial nos termos do art. 19 e § 2º do art. 68 do
RBPS, com redação dada pelo Decreto n. º 4.079, de 2002.

Em 11/10/2007 Instrução Normativa INSS / PRES n° 20.

Em 30/04/2008 Instrução Normativa INSS / PRES n° 27, de 30 de abril de 2008, que altera a INSS / PRES n° 20,
de 11 de outubro de 2007.

Em 11/08/2010 Instrução Normativa INSS / PRES n° 45, de 06 de agosto de 2010 – DOU de 11/08/2010 -
Alterada.

Decreto Nº Revoga o Decreto nº 6.106, de 30 de abril de 2007, que dispõe sobre a prova de
8302, de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional, e revoga dispositivos do Decreto nº 3.048,
04/09/2014 de 6 de maio de 1999, que aprova o Regulamento da Previdência Social.

Legislação Complementar:
(Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
Altera dispositivos do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, e dá
outras providências.

(Redação dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013) -


Altera dispositivos do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, no que se
refere à aposentadoria especial.

A lei 8213/91, artigo 58 e 59, e seus parágrafos continuam válidos, exigindo que as empresas realizem o estudo através do
LT CAT para fins de determinar a exposição aos agente nocivos, com a conclusão do profissional de forma clara e inequívoca
das neutralizações e ou eliminações de agentes nocivos, permitindo subsidiar o preenchimento do PPP - Perfil Profissiográfico
Previdenciário do INSS. É preciso dizer que o Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT NÃO é um
Laudo, elaborado com o intuito de documentar a existência ou não de insalubridade e periculosidade no ambiente de trabalho.
O LTCAT serve exclusivamente para fins de documentar a necessidade ou não aposentadoria especial pelo INSS.

O Artigo 58 da Lei 8.213/91 nos mostra que:


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Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que trata o artigo anterior será definida
pelo Poder Executivo.

E o inciso 1 da do referido artigo deixa claro que o Laudo Técnico de Condições Ambientais LTCAT é o documento responsável
para que o INSS avalie a causa da aposentadoria especial. Por isso, se na empresa existe pelo menos suspeita de que o
ambiente contém agentes nocivos que justifiquem o pagamento de aposentadoria especial é hora de elaborar o LTCAT.

Qual é a periodicidade do LTCAT?


INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 45, DE 6 DE AGOSTO DE 2010 - DOU DE 11/08/2010 - Artigo 254 Inciso 1,
o LTCAT deve ser revisto uma vez ao ano, ou sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou em sua
organização.

Qual a diferença entre o LTCAT e o PPRA ?


O LTCAT, como o nome diz, é um laudo técnico, isto é, um documento que retrata as condições do ambiente de trabalho de
acordo com as avaliações dos riscos, concluindo sobre a caracterização da atividade como especial. O PPRA, por sua vez, é
um programa de ação contínua, não é apenas um documento. O LTCAT pode ser um dos documentos que integram as ações
do PPRA. O PPRA é uma exigência da Legislação Trabalhista (Norma Regulamentadora nº 9) e o LTCAT da Legislação
Previdenciária. Veja a letra da Lei: "A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante
formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com
base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança
do
trabalho. (art 58, parágrafo 1º, Lei 8.213/91)."

EMBASAMENTO TÉCNICO

DECRETO No 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999.


Aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências.
DECRETA:
Art. 1o O Regulamento da Previdência Social passa a vigorar na forma do texto apenso ao presente Decreto, com seus anexos.
Art.68. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, consta do Anexo IV.
Anexo IV - Classificação dos Agentes Nocivos

1.0.0 AGENTES QUÍMICOS


O que determina o direito ao benefício é a exposição do trabalhador ao agente nocivo presente no ambiente de trabalho e no
processo produtivo, em nível de concentração superior aos limites de tolerância estabelecidos.
O rol de agentes nocivos é exaustivo, enquanto que as atividades listadas, nas quais pode haver a exposição, é exemplificativa.

1.0.1 ARSÊNIO E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS


a) extração de arsênio e seus compostos tóxicos;
b) metalurgia de minérios arsenicais;
c) utilização de hidrogênio arseniado (arsina) em sínteses orgânicas e no processamento de componentes eletrônicos;
d) fabricação e preparação de tintas e lacas;
e) fabricação, preparação e aplicação de inseticidas, herbicidas, parasiticidas e raticidas com a utilização de compostos de
arsênio;
f) produção de vidros, ligas de chumbo e medicamentos com a utilização de compostos de arsênio;
g) conservação e curtume de peles, tratamento e preservação da madeira com a utilização de compostos de arsênio.
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1.0.2 ASBESTOS 20 ANOS


a) extração, processamento e manipulação de rochas amiantíferas;
b) fabricação de guarnições para freios, embreagens e materiais isolantes contendo asbestos;
c) fabricação de produtos de fibrocimento;
d) mistura, cardagem, fiação e tecelagem de fibras de asbestos.
1.0.3 BENZENO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) produção e processamento de benzeno;
b) utilização de benzeno como matéria-prima em sínteses orgânicas e na produção de derivados;
c) utilização de benzeno como insumo na extração de óleos vegetais e álcoois;
d) utilização de produtos que contenham benzeno, como colas, tintas, vernizes, produtos gráficos e solventes;
e) produção e utilização de clorobenzenos e derivados;
f) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;
g) fabricação e recauchutagem de pneumáticos.
1.0.4 BERÍLIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) extração, trituração e tratamento de berílio;
b) fabricação de compostos e ligas de berílio;
c) fabricação de tubos fluorescentes e de ampolas de raio X;
d) fabricação de queimadores e moderadores de reatores nucleares;
e) fabricação de vidros e porcelanas para isolantes térmicos;
f) utilização do berílio na indústria aeroespacial.
1.0.5 BROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) fabricação e emprego do bromo e do ácido brômico.
1.0.6 CÁDMIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio;
b) fabricação de compostos de cádmio;
c) utilização de eletrodos de cádmio em soldas;
d) utilização de cádmio no revestimento eletrolítico de metais;

1.0.7 CARVÃO MINERAL E SEUS DERIVADOS 25 ANOS


a) extração, fabricação, beneficiamento e utilização de carvão mineral, piche, alcatrão, betume e breu;
b) extração, produção e utilização de óleos minerais e parafinas;
c) extração e utilização de antraceno e negro de fumo;
d) produção de coque.

1.0.8 CHUMBO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS


a) extração e processamento de minério de chumbo;
b) metalurgia e fabricação de ligas e compostos de chumbo;
c) fabricação e reformas de acumuladores elétricos;
d) fabricação e emprego de chumbo-tetraetila e chumbo-tetrametila;
e) fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base de compostos de chumbo;
f) pintura com pistola empregando tintas com pigmentos de chumbo;
g) fabricação de objetos e artefatos de chumbo e suas ligas;
h) vulcanização da borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo;
i) utilização de chumbo em processos de soldagem;
j) fabricação de vidro, cristal e esmalte vitrificado;
l) fabricação de pérolas artificiais;
m) fabricação e utilização de aditivos à base de chumbo para a indústria de plásticos.
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1.0.9 CLORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS


a) fabricação e emprego de defensivos organoclorados;
b) fabricação e emprego de cloroetilaminas (mostardas nitrogenadas);
c) fabricação e manuseio de bifenis policlorados (PCB);
d) fabricação e emprego de cloreto de vinil como monômero na fabricação de policloreto de vinil (PVC) e outras resinas e como
intermediário em produções químicas ou como solvente orgânico;
e) fabricação de policloroprene;
f) fabricação e emprego de clorofórmio (triclorometano) e de tetracloreto de carbono.

1.0.10 CROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS


a) fabricação, emprego industrial, manipulação de cromo, ácido crômico, cromatos e bicromatos;
b) fabricação de ligas de ferro-cromo;
c) revestimento eletrolítico de metais e polimento de superfícies cromadas;
d) pintura com pistola utilizando tintas com pigmentos de cromo;
e) soldagem de aço inoxidável.

1.0.11 DISSULFETO DE CARBONO 25 ANOS


a) fabricação e utilização de dissulfeto de carbono;
b) fabricação de viscose e seda artificial (raiom) ;
c) fabricação e emprego de solventes, inseticidas e herbicidas contendo dissulfeto de carbono;
d) fabricação de vernizes, resinas, sais de amoníaco, de tetracloreto de carbono, de vidros óticos e produtos têxteis com uso de
dissulfeto de carbono.

1.0.12 FÓSFORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS


a) extração e preparação de fósforo branco e seus compostos;
b) fabricação e aplicação de produtos fosforados e organofosforados (sínteses orgânicas, fertilizantes e praguicidas);
c) fabricação de munições e armamentos explosivos.

1.0.13 IODO 25 ANOS


a) fabricação e emprego industrial do iodo.

1.0.14 MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS


a) extração e beneficiamento de minérios de manganês;
b) fabricação de ligas e compostos de manganês;
c) fabricação de pilhas secas e acumuladores;
d) preparação de permanganato de potássio e de corantes;
e) fabricação de vidros especiais e cerâmicas;
f) utilização de eletrodos contendo manganês;
g) fabricação de tintas e fertilizantes.

1.0.15 MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS


a) extração e utilização de mercúrio e fabricação de seus compostos;
b) fabricação de espoletas com fulminato de mercúrio;
c) fabricação de tintas com pigmento contendo mercúrio;
d) fabricação e manutenção de aparelhos de medição e de laboratório;
e) fabricação de lâmpadas, válvulas eletrônicas e ampolas de raio X;
f) fabricação de minuterias, acumuladores e retificadores de corrente;
g) utilização como agente catalítico e de eletrólise;
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h) douração, prateamento, bronzeamento e estanhagem de espelhos e metais;


i) curtimento e feltragem do couro e conservação da madeira;
j) recuperação do mercúrio;
l) amalgamação do zinco.
m) tratamento a quente de amálgamas de metais;
n) fabricação e aplicação de fungicidas.

1.0.16 NÍQUEL E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS


a) extração e beneficiamento do níquel;
b) niquelagem de metais;
c) fabricação de acumuladores de níquel-cádmio.

1.0.17 PETRÓLEO, XISTO BETUMINOSO, GÁS NATURAL25 ANOS E SEUS DERIVADOS


a) extração, processamento, beneficiamento e atividades de manutenção realizadas em unidades de extração, plantas
petrolíferas e petroquímicas;
b) beneficiamento e aplicação de misturas asfálticas contendo hidrocarbonetos policíclicos.

1.0.18 SÍLICA LIVRE 25 ANOS


a) extração de minérios a céu aberto;
b) beneficiamento e tratamento de produtos minerais geradores de poeiras contendo sílica livre cristalizada;
c) tratamento, decapagem e limpeza de metais e fosqueamento de vidros com jatos de areia;
d) fabricação, processamento, aplicação e recuperação de materiais refratários;
e) fabricação de mós, rebolos e de pós e pastas para polimento;
f) fabricação de vidros e cerâmicas;
g) construção de túneis;
h) desbaste e corte a seco de materiais contendo sílica.
1.0.19 OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 25 ANOS
Grupo I - ESTIRENO; BUTADIENO-ESTIRENO; ACRILONIT RILA; 1-3 BUTADIENO; CLOROPRENO; MERCAPTANOS, n-
HEXANO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI); AMINAS AROMÁTICAS
a) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;
b) fabricação e recauchutagem de pneus.
Grupo II - AMINAS AROMÁTICAS, AMINOBIFENILA, AURAMINA, AZ ATIOPRINA, BIS (CLORO METIL) ÉTER, 1-4
BUTANODIOL, DIMETANOSULFONATO (MILERAN), CICLOFOSFAMIDA, CLOROAMBUCIL, DIETILESTIL-BESTROL,
ACRONIT RILA, NITRONAFTILAMINA 4-DIMETIL-AMINOAZOBENZENO, BENZOPIRENO, BET A-PROPIOLACTONA,
BISCLOROETILET ER, BISCLOROMET IL, CLOROMETILETER, DIANIZIDINA, DICLOROBENZIDINA, DIETILSULFATO,
DIMETILSULFATO, ETILENOAMINA, ETILENOTIUREIA, FENACETINA, IODETO DE METILA, ETILNITROSURÉIAS,
METILENO-ORTOCLOROANILINA (MOCA), NITROSAMINA, ORTOTOLUIDINA, OXIME-TALONA, PROCARBAZINA,
PROPANOSULTONA, 1-3-BUT ADIENO, ÓXIDO DE ETILENO, ESTILBENZENO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI),
CREOSOTO, 4-AMINODIFENIL, BENZIDINA, BETANAFTILAMINA, ESTIRENO, 1-CLORO-2, 4 - NIT RODIFENIL, 3-POXIPRO-
PANO
a) manufatura de magenta (anilina e ortotoluidina);
b) fabricação de fibras sintéticas;
c) sínteses químicas;
d) fabricação da borracha e espumas;
e) fabricação de plásticos;
f ) produção de medicamentos;
g) operações de preservação da madeira com creosoto;
h) esterilização de materiais cirúrgicos.
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2.0.0 AGENTES FÍSICOS

Exposição acima dos limites de tolerância especificados ou às atividades descritas.

2.0.1 RUÍDO 25 ANOS


a) exposição a Níveis de Exposição Normalizados (NEN) superiores a 85 dB(A)

2.0.2 VIBRAÇÕES 25 ANOS


a) trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos.

2.0.3 RADIAÇÕES IONIZANTES 25 ANOS


a) extração e beneficiamento de minerais radioativos;
b) atividades em minerações com exposição ao radônio;
c) realização de manutenção e supervisão em unidades de extração, tratamento e beneficiamento de minerais radioativos com
exposição às radiações ionizantes;
d) operações com reatores nucleares ou com fontes radioativas;
e) trabalhos realizados com exposição aos raios Alfa, Beta, Gama e X, aos nêutrons e às substâncias radioativas para fins
industriais, terapêuticos e diagnósticos;
f) fabricação e manipulação de produtos radioativos;
g) pesquisas e estudos com radiações ionizantes em laboratórios.

2.0.4 TEMPERATURAS ANORMAIS 25 ANOS


a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria nº 3.214-78.

2.0.5 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL 25 ANOS


a) trabalhos em caixões ou câmaras hiperbáricas;
b) trabalhos em tubulões ou túneis sob ar comprimido;
c) operações de mergulho com o uso de escafandros ou outros equipamentos.

3.0.0 BIOLÓGICOS

Exposição aos agentes citados unicamente nas atividades relacionadas.


3.0.1 MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECTO-CONTAGIOSOS VIVOS E SUAS TOXINAS 25 ANOS
(Alterado pelo D-004.882-2003)
a) trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas ou com
manuseio de materiais contaminados;
b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e outros produtos;
c) trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomo-histologia;
d) trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados;
e) trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto;
f) esvaziamento de biodigestores;
g) coleta e industrialização do lixo.
4.0.0 ASSOCIAÇÃO DE AGENTES
Nas associações de agentes que estejam acima do nível de tolerância, será considerado o enquadramento relativo ao que
exigir menor tempo de exposição. (Alterado pelo D-004.882-2003)
4.0.1 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 20 ANOS
a) mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção.
4.0.2 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 15 ANOS
a) trabalhos em atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de produção.
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INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 45, DE 06 DE AGOSTO DE 2010 - DOU DE 11/08/2010

Subseção V
Da aposentadoria especial

Art. 235. São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física, conforme definido no Anexo IV
do RPS, a exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou à associação de agentes, em concentração ou
intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou que, dependendo do agente, torne a simples
exposição em condição especial prejudicial à saúde.

§ 1º Os agentes nocivos não arrolados no Anexo IV do RPS não serão considerados para fins de concessão da aposentadoria
especial.
§ 2º As atividades constantes no Anexo IV do RPS são exemplificativas.

Art. 236. Para os fins da análise do benefício de aposentadoria especial, consideram-se:


I - nocividade: situação combinada ou não de substâncias, energias e demais fatores de riscos reconhecidos, presentes no
ambiente de trabalho, capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador; e

II - permanência: trabalho não ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte ou vinte cinco anos, no qual a exposição do
empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação
do serviço, em decorrência da subordinação jurídica a qual se submete.

§ 1º Para a apuração do disposto no inciso I do caput, há que se considerar se a avaliação do agente nocivo é:
I - apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de mensuração, constatada pela simples presença do
agente no ambiente de trabalho, conforme constante nos Anexos 6, 13, 13-A e 14 da Norma Regulamentadora nº 15 – NR-15
do MTE, e no Anexo IV do RPS, para os agentes iodo e níquel; ou

II - quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou doses, dispostos nos Anexos
1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12 da NR-15 do MTE, por meio da mensuração da intensidade ou da concentração, consideradas no tempo
efetivo da exposição no ambiente de trabalho.

Art. 238. Os procedimentos técnicos de levantamento ambiental, ressalvada disposição em contrário, deverão considerar:

I - a metodologia e os procedimentos de avaliação dos agentes nocivos estabelecidos pelas Normas de Higiene Ocupacional -
NHO da FUNDACENTRO; e

II - os limites de tolerância estabelecidos pela NR-15 do MTE.

§ 6º Somente será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Individual - EPI em demonstrações ambientais emitidas
a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da MP nº 1.729, de 2 de dezembro de 1998, convertida na Lei nº 9.732,
de 11 de dezembro de 1998, e desde que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja respeitado o disposto na
NR-06 do MTE, havendo ainda necessidade de que seja assegurada e devidamente registrada pela empresa, no PPP, a
observância:

I - da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter
administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI somente em
situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em caráter complementar
ou emergencial;
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II - das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do
fabricante, ajustada às condições de campo;

III - do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;

IV - da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo assinado pelo usuário em
época própria; e da higienização.
Art. 239. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à aposentadoria especial quando os níveis de pressão sonora estiverem
acima de oitenta dB(A), noventa dB(A) ou oitenta e cinco dB(A), conforme o caso, observado o seguinte:

I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, será efetuado o enquadramento quando a
exposição for superior a oitenta dB(A), devendo ser informados os valores medidos;

II - de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, até 10 de outubro de 2001, véspera da
publicação da Instrução Normativa INSS/DC nº 57, de 10 de outubro de 2001, será efetuado o enquadramento quando a
exposição for superior a noventa dB(A), devendo ser informados os valores medidos;

III - de 11 de outubro de 2001, data da publicação da Instrução Normativa nº 57, de 2001, até 18 de novembro de 2003,
véspera da publicação do Decreto nº 4.882, de 18 de novembro de 2003, será efetuado o enquadramento quando a exposição
for superior a noventa dB(A), devendo ser anexado o histograma ou memória de cálculos; e
IV - a partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação do Decreto nº 4.882, de 18 de novembro de 2003, será efetuado o
enquadramento quando o Nível de Exposição Normalizado - NEN se situar acima de oitenta e cinco dB(A) ou for ultrapassada a
dose unitária, aplicando:

a) os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I da NR-15 do MTE; e

b) as metodologias e os procedimentos definidos nas NHO-01 da FUNDACENTRO.

Art. 240. A exposição ocupacional a temperaturas anormais, oriundas de fontes artificiais, dará ensejo à aposentadoria especial
quando:

I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, estiver acima de vinte e oito graus Celsius,
não sendo exigida a medição em índice de bulbo úmido termômetro de globo - IBUTG;

II - de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, até 18 de novembro de 2003, véspera da
publicação do Decreto nº 4.882, de 18 de novembro de 2003, estiver em conformidade com o Anexo 3 da NR-15 do MTE,
Quadros 1, 2 e 3, atentando para as taxas de metabolismo por tipo de atividade e os limites de tolerância com descanso no
próprio local de trabalho ou em ambiente mais ameno; e

III - a partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação do Decreto nº 4.882, de 18 de novembro de 2003, para o agente
físico calor, forem ultrapassados os limites de tolerância definidos no Anexo 3 da NR-15 do MTE, sendo avaliado segundo as
metodologias e os procedimentos adotados pelas NHO-06 da FUNDACENTRO.

Parágrafo único. Considerando o disposto no item 2 do Quadro I do Anexo 3 da NR-15 do MTE e no art. 253 da CLT, os
períodos de descanso são considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.

Art. 241. A exposição ocupacional a radiações ionizantes dará ensejo à aposentadoria especial quando forem ultrapassados os
limites de tolerância estabelecidos no Anexo 5 da NR-15 do MTE.
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Parágrafo único. Quando se tratar de exposição ao raio-X em serviços de radiologia, deverá ser obedecida a metodologia e os
procedimentos de avaliação constantes na NHO-05 da FUNDACENTRO; para os demais casos, aqueles constantes na
Resolução CNEN-NE-3.01.

Art. 242. A exposição ocupacional a vibrações localizadas ou no corpo inteiro dará ensejo à aposentadoria especial quando
forem ultrapassados os limites de tolerância definidos pela Organização Internacional para Normalização – ISSO, em suas
Normas ISSO nº 2.631 e ISSO/DIS nº 5.349, respeitando-se as metodologias e os procedimentos de avaliação que elas
autorizam.

Art. 243. A exposição ocupacional a agentes químicos e a poeiras minerais constantes do Anexo IV do RPS, dará ensejo à
aposentadoria especial quando:

I - até 5 de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, analisar qualitativamente em conformidade
com o código 1.0.0 do Anexo do Decreto nº 53.831, de 1964 ou Código 1.0.0 do Anexo do Decreto nº 83.080, de 1979, por
presunção de exposição;

II - a partir de 6 de março de 1997, analisar em conformidade com o Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172, de
1997, ou do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, dependendo do período, devendo ser avaliados conformes os
Anexos 11, 12, 13 e 13-a da NR-15 do MTE; e

III - A partir de 19 de novembro de 2003, data da publicação do Decreto nº 4.882, de 2003, deverá ser avaliada segundo as
metodologias e procedimentos adotados pelas NHO-02, NHO-03, NHO-04 e NHO-07 da FUNDACENTRO.

Art. 244. A exposição ocupacional a agentes nocivos de natureza biológica infectocontagiosa dará ensejo à aposentadoria
especial:

I - até 5de março de 1997, véspera da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, o enquadramento poderá ser caracterizado,
para trabalhadores expostos ao contato com doentes ou materiais infecto-contagiantes, de assistência médica, odontológica,
hospitalar ou outras atividades afins, independentemente da atividade ter sido exercida em estabelecimentos de saúde e de
acordo com o código 1.0.0 dos anexos dos Decreto nº 53.831, de 1964 e Decreto nº 3.048, de 1999, considerando as
atividades profissionais exemplificadas; e

II - a partir de 6 de março de 1997, data da publicação do Decreto nº 2.172, de 1997, tratando-se de estabelecimentos de
saúde, somente serão enquadradas as atividades exercidas em contato com pacientes portadores de doenças infecto-
contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados, considerando unicamente as atividades relacionadas no Anexo IV do
RPBS e RPS, aprovados pelos Decreto nº 2.172, de 1997 e Decreto nº 3.048, de 1999, respectivamente.

Parágrafo único. Tratando-se de estabelecimentos de saúde, a aposentadoria especial ficará restrita aos segurados que
trabalhem de modo permanente com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas, segregados em áreas ou
ambulatórios específicos, e aos que manuseiam exclusivamente materiais contaminados provenientes dessas áreas.

Art. 245. A exposição ocupacional a pressão atmosférica anormal dará ensejo ao enquadramento nas atividades descritas
conforme determinado no código 2.0.5 do Anexo IV do RPS.

Art. 246. A exposição ocupacional a associação de agentes dará ensejo ao enquadramento exclusivamente nas atividades
especificadas no código 4.0.0. do Anexo IV do RPS.
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Art. 247. Na análise do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LT CAT, quando apresentado, deverão ser
observados os seguintes aspectos:
I - se individual ou coletivo;
II - identificação da empresa;
III - identificação do setor e da função;
IV - descrição da atividade;
V - identificação de agente nocivo capaz de causar dano à saúde e integridade física, arrolado na Legislação Previdenciária;
VI - localização das possíveis fontes geradoras;
VII - via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
VIII - metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;
IX - descrição das medidas de controle existentes;
X - conclusão do LT CAT;
XI - assinatura do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; e
XII - data da realização da avaliação ambiental.

Parágrafo único. O LTCAT deverá ser assinado por engenheiro de segurança do trabalho, com o respectivo número da
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA ou por médico
do trabalho, indicando os registros profissionais para ambos.

Art. 254. As condições de trabalho, que dão ou não direito à aposentadoria especial, deverão ser comprovadas pelas
demonstrações ambientais e documentos a estas relacionados, que fazem parte das obrigações acessórias dispostas na
legislação previdenciária e trabalhista.

§ 1º As demonstrações ambientais e os documentos a estas relacionados de que trata o caput, constituem-se, entre outros,
nos seguintes documentos:

I - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA;


II - Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR;
III - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT;
IV - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO;
V - Laudo T écnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT; e
VI - Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP.

§ 2º Os documentos referidos nos incisos I, II, III e IV do § 1º deste artigo poderão ser aceitos pelo INSS desde que contenham
os elementos informativos básicos constitutivos do LTCAT.

§ 3º Os documentos referidos no § 1º deste artigo serão atualizados pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação global,
ou sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização, por força dos itens 9.2.1.1 da NR-
09, 18.3.1.1 da NR-18 e da alínea “g” do item 22.3.7.1 e do item 22.3.7.1.3, todas do MTE.

§ 4º Os documentos de que trata o § 1º deste artigo emitidos em data anterior ou posterior ao exercício da atividade do
segurado, poderão ser aceitos para garantir direito relativo ao enquadramento de tempo especial, após avaliação por parte do
INSS.

Art. 256. Para instrução do requerimento da aposentadoria especial, deverão ser apresentados os seguintes documentos:

I - para períodos laborados até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, de 1995, será exigido do segurado
o formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais e a CP ou a CTPS, bem como, para o agente
físico ruído, LTCAT;
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II - para períodos laborados entre 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, de 1995, a 13 de outubro de 1996,
véspera da publicação da MP nº 1.523, de 1996, será exigido do segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados
em condições especiais, bem como, para o agente físico ruído, LT CAT ou demais demonstrações ambientais;
III - para períodos laborados entre 14 de outubro de 1996, data da publicação da MP nº 1.523, de 1996, a 31 de dezembro de
2003, data estabelecida pelo INSS em conformidade com o determinado pelo § 2º do art. 68 do RPS, será exigido do segurado
formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem como LTCAT, qualquer que seja o agente
nocivo; e
IV - para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido por meio da Instrução Normativa
INSS/DC nº 99, de 5 de dezembro de 2003, em cumprimento ao § 2º do art. 68 do RPS, o único documento será o PPP.
§ 1º Observados os incisos I a IV do caput, e desde que contenham os elementos informativos básicos constitutivos do LTCAT
poderão ser aceitos os seguintes documentos:
I - laudos técnico-periciais emitidos por determinação da Justiça do Trabalho, em ações trabalhistas, acordos ou dissídios
coletivos;
II - laudos emitidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO;
III - laudos emitidos por órgãos do MTE;
IV - laudos individuais acompanhados de:
V - os programas de prevenção de riscos ambientais, de gerenciamento de riscos, de condições e meio ambiente de trabalho
na indústria da construção e controle médico de saúde ocupacional, de que trata o § 1º do art. 254.
§ 2º Para o disposto no § 1º deste artigo, não será aceito:
I - laudo elaborado por solicitação do próprio segurado, sem o atendimento das condições previstas no inciso IV do § 1º deste
artigo;
II - laudo relativo à atividade diversa, salvo quando efetuada no mesmo setor;
III - laudo relativo a equipamento ou setor similar;
IV - laudo realizado em localidade diversa daquela em que houve o exercício da atividade; e
V - laudo de empresa diversa.

4. METODOLOGIA
4.1. METODOLOGIA INICAL
Foi realizada somente uma antecipação dos riscos a que poderão estar expostos os profissionais da empresa ao
desenvolver suas atividades, com base nas informações fornecidas pelos responsáveis citados.
Com base nesta antecipação de riscos, foram estabelecidas prioridades e metas iniciais de avaliação e controle dos
mesmos.
Durante o desenvolvimento das atividades, os riscos aqui previstos deverão ser reconhecidos e avaliados
qualitativamente/quantitativamente, bem como, deverá ser reavaliada a necessidade ou não de readequações em relação
às medidas de prevenção inicialmente propostas.

NOTA IMPORTANTE
O conteúdo do presente levantamento técnico não tem a pretensão de esgotar o assunto, principalmente os relacionados
com doenças ocupacionais e com acidentes graves e iminentes. Todavia, como informações podem ter sido omitidas,
mesmo que involuntariamente, durante a fase de reconhecimento (entrevistas com trabalhadores e chefias), é de se supor
alguma eventual omissão de risco e respectiva medida de controle.
Havendo a detecção de algum risco potencial que não tenha sido informado e observado, solicitamos imediato contato com
o responsável técnico por esse PPRA, para que possamos dar o andamento adequado ao assunto.
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5. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO


As atividades são desenvolvidas em diversos serviços envolvendo instalações e montagens industriais, obras de construção
civil.

5.1 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Cortadeira de chapas, Dobradeira, Máquina de solda, Serra manual, Lixadeira, Furadeira, Ferramentas manuais.

6. QUADRO RESUMIDO DOS GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO


Supervisor Administrativo Financeiro: Realiza a supervisão dos serviços de atividades de
rotinas administrativas, e rotinas financeiras: contas a pagar, contas a receber, fluxo de caixa.
Supervisor Administrativo Financeiro: Realiza serviços de atividades de rotinas
administrativas, e rotinas financeiras: contas a pagar, contas a receber, fluxo de caixa.
abora orçamentos e demonstrativos financeiros e econômicos, projeta receitas, coleta dados da
empresa,
Auxiliar Financeiro: Realiza serviços auxiliares de levantamento e acompanhamento
GHE 01 –
das transações financeiras, organiza documentos de contas a pagar e a receber e controla o
ADMINISTRAÇÃO
fluxo de caixa.
Auxiliar Administrativo: Realiza serviços auxiliares em diversas áreas da empresa, rotinas de
digitação, arquivo de documentos, distribuição de correspondências e serviços externos.
Supervisor Comercial: Supervisiona a rotina da equipe comercial, desenvolve e avalia os
planejamentos de vendas, apura resultados de vendas de produtos e serviços.
Recepcionista: Realiza serviços de atendimento ao cliente, recebe e provessa correspondências,
agenda reuniões e anota solicitações de clientes.

Almoxarife: Realiza o recebimento, movimentação e estocagem de matérias-primas e


produtos. Recebe e confere as notas fiscais de entrada dos materiais adquir idos, verifica
GHE 02 –
quantidades, descrição e as condições gerais dos materiais e embalagens.
ALMOXARIFADO
Auxiliar de Almoxarife: Envia e recebe materiais, separa e organiza mercadorias, auxilia na
verificação e na embalagem de produtos, realiza conferência de produtos recebidos.

Engenheiro: Responsável pelo planejamento, coordenação e orientação dos trabalhos, conforme


diretrizes contratuais.
GHE 03 – ENGENHARIA / Supervisor de Obras: Supervisionam equipes de trabalhadores da construção civil que
SUPERVISÃO atuam em canteiros de obras civis. Elaboram documentação técnica e controlam recursos
produtivos da obra (arranjos físicos, equipamentos, materiais, insumos e equipes de trabalho).
Administram o cronograma da obra.

Pedreiro: Organizam e preparam o local de trabalho na obra; constroem fundações e estruturas


de alvenaria. Aplicam revestimentos e contra pisos.
Servente de Pedreiro: Carregar, descarregar e transpor tar materiais; executar limpeza;
assistir os profissionais das diversas frentes de serviço. preparam canteiros de obras, limpando
a área e compactando solos. Realizam escavações e preparam massa de concreto e outros
GHE 04 – CIVIL materiais. São responsáveis pela organização do seu local de trabalho.
Ajudante / Auxiliar de Pedreiro: Serviços auxiliares de carregar, descarregar e
transportar materiais; executar limpeza; assistir os profissionais das diversas frentes de
serviço. preparam canteiros de obras, limpando a área e compactando solos. Realizam
escavações e preparam massa de concreto e outros mater iais. São responsáveis pela
organização do seu local de trabalho.
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Eletricista DE Manutenção Industrial: Planejam serviços de manutenção e


instalação eletroeletrônica e realizam manutenções preventiva, preditiva e corretiva.
GHE 05 – ELÉTRICA
Instalam sistemas e componentes eletroeletrônicos e realizam medições e testes.
INDUSTRIAL
Elaboram documentação técnica e trabalham em conformidade com nor mas e
procedimentos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.

Mecânico de Manutenção Industrial: Realiza manutenção de máquinas, motores


e equipamentos industriais, repara e substitui peças, faz ajustes e regulagem
GHE 06 - MANUTENÇÃO utilizando ferramentas e instrumentos de medição e controle.
INDUSTRIAL Auxiliar de Manutenção: Realiza serviços auxiliares de manutenção de máquinas, motores
e equipamentos industriais, repara e substitui peças, faz ajustes e regulagem
utilizando ferramentas e instrumentos de medição e controle.

Serralheiro Industrial: Confecciona, repara e instala peças e elementos diversos em


chapas de metal como aço, ferro, galvanizado, cobre, estanho, latão, alumínio e zinco.
GHE 07– SERRALHERIA
Caldeireiro Industrial: Atua com montagens, soldagens e fabricação de
CALDEIRARIA
componentes mecânicos, elaboração de vistorias de equipamentos mecânicos,
inspeções visuais em componentes construídos em chapas metálicas e em tubulações.

Supervisor de Jatista: Supervisiona a equipe de jateamento, elabora documentação


técnica e controlam recursos produtivos da atividade na obra (arranjos físicos,
equipamentos, materiais, insumos e equipes de trabalho).
Jatista: Realiza o jateamento, manutenção e reparo em todos os tipos de construções de
GHE 08 – JATEAMENTO paredes e equipamentos etc.
Jatista I: Realiza o jateamento, manutenção e reparo em todos os tipos de construções de
paredes e equipamentos etc.
Ajudante de Jatista: Realiza atividades auxiliares de jateamento, manutenção e reparo em
todos os tipos de construções de paredes e equipamentos etc.

Pintor: Realiza pintura de paredes internas e externas, prepara as superfícies, como limpeza,
aplicação de massa fina ou corrida, e lixamento.
GHE 09 – PINTURA
Ajudante de Pintura: Realiza serviços auxiliares de pintura de paredes internas e externas,
prepara as superfícies, como limpeza, aplicação de massa fina ou corrida, e lixamento.

Encanador: Montar, ajustar, instalar e reparar encanamentos, tubulações e outros


condutos, especifica, quantifica e inspeciona materiais. Realiza testes operacionais de
pressão de fluidos e os testes de estanqueidade.
GHE 10 - HIDRÁULICA
Ajudante de Encanador: Realiza atividades auxiliares de montar, ajustar, instalar e
reparar encanamentos, tubulações e outros condutos, especifica, quantifica e inspeciona
materiais. Realiza testes operacionais de pressão de fluidos e os testes de estanqueidade.

GHE 11 – ASSEIO E Auxiliar de Limpeza: Executar serviços de asseio, limpeza e conservações dos locais do
CONSERVAÇÃO canteiro de obras.
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7. CONCEITUAÇÃO TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTES AMBIENTAIS: Os agentes ambientais são os agentes físicos, químicos e biológicos presentes no ambiente de
trabalho. Os agentes físicos são diversas formas de energia, tais como o ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas e radiações diversas. Os agentes químicos são as substâncias que possam penetrar no organismo pelas vias
respiratórias, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou ainda, que sejam absorvidas pela pele ou
ingestão. Por fim, os agentes biológicos são as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

AGENTES BIOLÓGICOS: Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre
outros.

AGENTES FÍSICOS: Consideram-se agentes físicos, as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas e radiações.

AGENTES QUÍMICOS: Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos, ou produtos, que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, nas formas de poeira, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela sua natureza,
possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou ingestão.

FONTE GERADORA: Fonte geradora é considerada a origem da emissão do agente ambiental. Por exemplo, o manuseio de
máquinas e equipamentos é a fonte geradora do agente físico ruído.

GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO: O Grupo Homogêneo de Exposição corresponde a um grupo de trabalhadores que
experimentam exposição semelhante, de modo que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de parte do grupo seja
representativo da exposição de todos os trabalhadores que compõe o mesmo grupo.

LIMITE DE TOLERÂNCIA: É o nível parâmetro de exposição ocupacional que representa condições sob as quais acredita-se
que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, sem sofrer efeitos adversos à sua saúde.

RISCO: O risco define-se como uma probabilidade de um evento causar dano às pessoas e ao meio ambiente de forma leve ou
grave, temporária ou permanente, parcial ou total. Sendo assim, o risco está associado à probabilidade, portanto um risco
difere-se de outro devido a diversos fatores.

RISCOS AMBIENTAIS: Para este Programa de Segurança são considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho avaliados e reconhecidos neste programa. Os riscos serão definidos por uma
estimativa qualitativa dos riscos de sua natureza, concentração ou intensidade, tempo de exposição, número de trabalhadores
expostos e danos à saúde dos trabalhadores.
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ESTIMATIVA QUALITATIVA DO RISCO: A estimativa qualitativa dos riscos tem como objetivo medir a concentração ou
intensidade dos agentes ambientais quantitativa ou qualitativamente. Envolve a descrição das medidas de controle já
existentes, e o resultado desta estimativa deve proporcionar uma gradação dos riscos, que permitirá estabelecer necessidades
e priorização de ações de avaliação e controle, fornecendo subsídio ao PPRA. O Risco ambiental será graduado levando-se em
consideração a exposição ao agente, a intensidade ao agente, severidade do dano e a probabilidade de acontecimento do
dano.
Para a estimativa qualitativa do risco será utilizada a tabela abaixo, na qual estabelece a comparação entre a probabilidade e o
dano.
ESTIMATIVA SIMPLES DE NÍVEL DE RISCO

Danos leves Danos médios Danos severos

Altamente improvável Risco trivial Risco tolerável Risco moderado

Improvável Risco tolerável Risco moderado Risco substancial

Provável Risco moderado Risco substancial Risco intolerável

EXPOSIÇÃO E INTENSIDADE: Para a avaliação da exposição, foram considerados 04 (quatro) tipos possíveis de exposição:
eventual, não habitual, habitual e permanente. Para a caracterização da intensidade, foi utilizada a intensidade baixa, média e
alta. A avaliação da intensidade permite que, qualitativamente, o profissional da área execute a análise ambiental ao risco. Por
exemplo, um Pintor que somente utiliza pincéis e trabalha em local arejado possui uma intensidade menor que aquele que
utiliza “revólver” em um ambiente enclausurado. Entretanto, eles possuem a mesma exposição, mas intensidades distintas.
SEVERIDADE DO DANO: Para a gradação do risco neste programa, como metodologia, foi utilizada a Norma Britânica BS
8800:1996, British Standart, na qual elenca a gravidade do dano em 03 (três) classes: leve, moderado e grave. Entende-se
como dano leve um dano reversível. Já o dano moderado é um dano reversível e grave. E por fim, o dano grave é aquele dano
irreversível, na qual o trabalhador venha a adquirir uma doença ocupacional ou incapacidade laboral.

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DO DANO: Para a avaliação da probabilidade, foram utilizadas 03 (três) categorias:
altamente improvável, improvável e provável. O critério estabelecido é a comparação entre a exposição e a intensidade, que é
estabelecida através da tabela abaixo. Entretanto, outros fatores devem ser levados em consideração, como: a quantidade de
integrantes no G.H.E. (Grupo Homogêneo de Exposição), as medidas de controle existentes, histórico de doenças
ocupacionais, entre outros, visando a priorização das ações.

PROBABILIDADE DE OCCORÊNCIA DO DANO

EXPOSIÇÃO Não habitual Habitual Permanente

INTENSIDADE PROBABILIDADE

Baixa Altamente improvável Altamente improvável Improvável

Média Improvável Improvável Provável

Alta Improvável Provável Altamente Provável


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NÍVEL DE AÇÃO: De acordo com o item 9.3.6.1 (NR9 – PPRA), o nível de ação é o ponto no qual devem ser iniciadas ações
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de
exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle
médico. Para os agentes químicos o nível de ação é a metade dos limites de exposição contidos na NR15 – Atividades e
Operações Insalubres, Anexo nº 11. Para o ruído, o nível de ação é a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme
estabelecido na NR15 – Atividades e Operações Insalubres, Anexo nº 1, item 06.

8. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Risco aquele onde os agentes ambientais presentes no ambiente de trabalho possuem uma
probabilidade baixíssima ou nula de acarretamento de algum dano à saúde dos
RISCO TRIVIAL
trabalhadores expostos a este risco. Portanto, os agentes ambientais caracterizados sob
este risco, não constituem nenhum incômodo ou risco para a saúde. Nesta classificação de
risco é dispensável a execução de medidas de controle, bem como a obrigatoriedade do uso
de Equipamentos de Proteção Individual.

Risco aquele onde os agentes ambientais presentes no ambiente de trabalho possuem


uma probabilidade baixa de acarretamento de algum dano à saúde dos trabalhadores expostos
RISCO TOLERÁVEL
a este risco. O risco é considerável como tolerável pelo fato de estar abaixo do nível de ação
(NR9 – item 9.3.6). Nesta classificação de risco é recomendada a execução de medidas de
controle, bem como o uso de Equipamentos de Proteção Individual visando que os agentes não
atinjam o nível de ação.

Risco aquele onde os agentes ambientais presentes no ambiente de trabalho possuem uma
probabilidade média de acarretamento de algum dano à saúde dos trabalhadores expostos a
este risco. O risco é considerável como moderado, pelo fato dos agentes ambientais estarem
RISCO MODERADO
dentro do nível de ação (NR9 – item 9.3.6). Nesta classificação de risco devem ser iniciadas
ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições ultrapassem os
limites de tolerância. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição,
informação aos trabalhadores, controle médico e a obrigatoriedade do uso de
Equipamentos de Proteção Individual ou Coletiva.

Risco aquele onde os agentes ambientais presentes no ambiente de trabalho possuem uma
probabilidade alta de acarretamento de algum dano à saúde dos trabalhadores expostos a
este risco. O risco é considerável como substancial, pelo fato dos agentes ambientais
RISCO SUBSTANCIAL
estarem imediatamente acima dos limites de tolerância. Nesta classificação de risco devem ser
iniciadas ações corretivas de forma a obter-se parâmetros aceitáveis de exposição. As ações
devem incluir o estudo detalhado de cada agente ambiental, sob o âmbito na NR 15 –
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES, bem como monitoramento periódico da
exposição, informação aos trabalhadores e controle médico e a obrigatoriedade do uso de
Equipamentos de Proteção Individual ou Coletiva.

Risco aquele onde os valores dos limites de exposição valor teto foram ultrapassados. Tal risco
representa a impossibilidade de execução das tarefas, pois, apresenta uma
RISCO INTOLERÁVEL probabilidade altíssima de acarretamento de algum dano à saúde dos trabalhadores. Representa
uma condição inaceitável de trabalho.
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9. CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHO

Para efeitos técnicos e legais, neste documento considera-se como trabalho permanente, aquele que é exercido de forma não
ocasional nem intermitente, no qual a exposição, do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado, ao agente nocivo seja
indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço.

Aplica-se também o disposto acima aos períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, aos de
afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentária, bem como
percepção de salário maternidade, desde que, na data do afastamento o segurado estivesse exercendo atividade considerada
especial.

AGENTES NOCIVOS: São aqueles que possam trazer ou ocasionar danos à saúde ou integridade física do trabalhador nos
ambientes de trabalho, em função de sua natureza, concentração, intensidade e fator de exposição aos seguintes agentes:

AGENTES FÍSICOS: O que determina o benefício é a efetiva exposição de modo habitual e permanente acima dos limites de
tolerância especificados na legislação previdenciária, quando for o caso, para exposição a ruídos e temperaturas anormais ou
ainda para exposição a atividades, tais como: vibração, radiações ionizantes, pressão atmosférica anormal, que independem do
limite de tolerância.

AGENTES QUÍMICOS: O que determina o benefício é a presença do agente no processo produtivo e sua constatação no
ambiente de trabalho em condições de causar dano à saúde ou a integridade física do trabalhador. Para fins de reconhecimento
como atividade especial, em razão da exposição a agentes químicos, considerado o RPS vigente à época dos períodos
laborados. A avaliação deverá contemplar todas aquelas substâncias existentes no processo produtivo.

AGENTES BIOLÓGICOS: O que determina a concessão do benefício é a efetiva exposição aos agentes citados unicamente nas
atividades relacionadas no Anexo IV do Decreto nº. 3.048/99, nas formas de microorganismos e parasitas infecciosos vivos e
suas toxinas, tais como: Bactérias, Fungos, Parasitas, Bacilos, Vírus, etc.
O reconhecimento como atividade especial, em razão da exposição a agentes biológicos de natureza infecto-contagiosa e em
conformidade com o período de atividade, será determinado pela efetiva exposição do trabalhador aos agentes citados nos
decretos respectivos.

ASSOCIAÇÃO DE AGENTES: O reconhecimento de atividade como especial, em razão de associação de agentes, será
determinado pela exposição aos agentes combinados exclusivamente nas tarefas especificadas, devendo ser analisado
considerando os itens dos Anexos dos Regulamentos da Previdência Social, vigentes à época dos períodos laborados.
A caracterização da exposição foi realizada em conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação trabalhista vigente
(Normas Regulamentadoras – NR’s, da Portaria nº. 3.214/78, do Ministério do T rabalho e Emprego), tendo sido realizada
inspeção nos locais de trabalho do empregado e considerados os dados constantes nos diversos documentos apresentados pela
empresa.
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10. QUADRO DE ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS/ GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO

10.1. QUADRO DE ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS POR SETOR E FUNÇÃO


GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO 01

Setor / Atividade / Função ADMINISTRAÇÃO

Descrição das atividades VIDE ITEM 6


Funções do Grupo Homogêneo de Exposição

Supervisor Administrativo Financeiro, Assistente Administrativo Financeiro, Auxiliar Financeiro, Auxiliar Administrativo, Supervisor Comercial, Recepcionista

AVALIAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS AGENTES AMBIENTAIS


Risco / Agente / Intensidade ou Estimativa do risco
Código eSocial – Fonte geradora Tipo de exposição Limite de tolerância
Tabela 23 Concentração (vide item 06)

Físico / Ruído / Ruído ambiente Parâmetro qualitativ o Não habitual e não 85 dB(A) x 8 h/ dia Risco triv ial
01.01.002 permanente
MEDIDA DE CONTROLE - APLICAÇÃO E EFICIÊNCIA DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Agente Nocivo EPI Nº CA Validade do CA Neutraliza ou Atenua
Não identificado Não aplicáv el Não aplicáv el Não aplicáv el Não aplicáv el
METODOLOGIA UTILIZADA (maiores detalhes vide item 4.1)
Agente Metodologia

Ruído Parâmetro Qualitativ o

CONCLUSÃO TÉCNICA DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA


Conclusão a respeito dos agentes nocivos, potencialidade de danos à saúde ou integridade física do trabalhador

Após avaliação qualitativ a dos agentes físicos, químic os e biológicos presentes no ambiente de trabalho foi estimado que para as FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO
DE EXPOSIÇÃO 01 NÃO HÁ EXPOSIÇÃO SIGNIFICATIVA a agentes ambientais nociv os à integridade físic a e saúde dos trabalhadores. Sendo assim, as ativ idades
ex ecutadas pelos trabalhadores deste GHE NÃO SE ENQUADRAM PARA FINS DE APOSENTADORIA ESPECIAL conforme estabelece o Regulamento da Previdência
Social (Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999).
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10.2. QUADRO DE ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS POR SETOR E FUNÇÃO


GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO 02

Setor / Atividade / Função ALMOXARIFADO

Descrição das atividades VIDE ITEM 6


Funções do Grupo Homogêneo de Exposição
Almox arife
Aux iliar de Almoxarife
AVALIAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS AGENTES AMBIENTAIS
Risco / Agente / Intensidade ou Estimativa do risco
Código eSocial – Fonte geradora Tipo de exposição Limite de tolerância
Concentração (vide item 06)
Tabela 23
Físico / Ruído / Habitual e nã o
Ruído ambiente Parâmetro qualitativ o 85 dB(A) x 8 h/ dia Risco tolerável
01.01.002 permanente

MEDIDA DE CONTROLE - APLICAÇÃO E EFICIÊNCIA DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Agente Nocivo EPI Nº CA Validade do CA Neutraliza ou


Atenua
Ruído Protetor Auditiv o tipo plug Conforme especificação do MTE Conforme especificação do MTE Atenua
METODOLOGIA UTILIZADA (maiores detalhes vide item 4.1)
Agente Metodologia

Ruído Parâmetro Qualitativ o

CONCLUSÃO TÉCNICA DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA


Conclusão a respeito dos agentes nocivos, potencialidade de danos à saúde ou integridade física do trabalhador

Após avaliação qualitativ a dos agentes físicos, químic os e biológicos presentes no ambiente de trabalho foi estimado que para as FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO
DE EXPOSIÇÃO 02 NÃO HÁ EXPOSIÇÃO SIGNIFICATIVA a agentes ambientais nociv os à integridade físic a e saúde dos trabalhadores. Sendo assim, as ativ idades
ex ecutadas pelos trabalhadores deste GHE NÃO SE ENQUADRAM PARA FINS DE APOSENTADORIA ESPECIAL conforme estabelece o Regulamento da Previdência
Social (Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999.
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10.3. QUADRO DE ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS POR SETOR E FUNÇÃO


GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO 03

Setor / Atividade / Função ENGENHARIA / SUPERVISÃO

Descrição das atividades VIDE ITEM 6


Funções do Grupo Homogêneo de Exposição
Engenheiro
Superv isor de Obras
AVALIAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS AGENTES AMBIENTAIS
Risco / Agente / Intensidade ou Estimativa do risco
Código eSocial – Fonte geradora Tipo de exposição Limite de tolerância
Concentração (vide item 06)
Tabela 23
Físico / Ruído / Habitual e nã o
Ruído ambiente Parâmetro qualitativ o 85 dB(A) x 8 h/ dia Risco tolerável
01.01.002 permanente

MEDIDA DE CONTROLE - APLICAÇÃO E EFICIÊNCIA DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Agente Nocivo EPI Nº CA Validade do CA Neutraliza ou


Atenua
Ruído Protetor Auditiv o tipo plug Conforme especificação do MTE Conforme especificação do MTE Atenua
METODOLOGIA UTILIZADA (maiores detalhes vide item 4.1)
Agente Metodologia

Ruído Parâmetro Qualitativ o

CONCLUSÃO TÉCNICA DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA


Conclusão a respeito dos agentes nocivos, potencialidade de danos à saúde ou integridade física do trabalhador

Após avaliação qualitativ a dos agentes físicos, químic os e biológicos presentes no ambiente de trabalho foi estimado que para as FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO
DE EXPOSIÇÃO 03 NÃO HÁ EXPOSIÇÃO SIGNIFICATIVA a agentes ambientais nociv os à integridade físic a e saúde dos trabalhadores. Sendo assim, as ativ idades
ex ecutadas pelos trabalhadores deste GHE NÃO SE ENQUADRAM PARA FINS DE APOSENTADORIA ESPECIAL conforme estabelece o Regulamento da Previdência
Social (Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999.
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10.4. QUADRO DE ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS POR SETOR E FUNÇÃO


GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO 04

Setor / Atividade / Função CIVIL

Descrição das atividades VIDE ITEM 6


Funções do Grupo Homogêneo de Exposição

Pedreiro, Serv ente de Pedreiro, Ajudante / Auxiliar de Pedreiro

REGISTRO DOS AGENTES NOCIVOS


Risco / Agente / Intensidade ou Estimativa do risco
Fonte geradora Tipo de exposição Limite de tolerância
Código eSocial –Tabela 23 Concentração (vide item 06)

Físico / Ruído / 01.01.002 Ambiente de Trabalho Parâmetro Qualitativ o Habitual / Média 85 dB(A) X 08 horas Risco Moderado

Físico / Radiação ultravioleta


Trabalho a Céu Aberto Parâmetro Qualitativ o Não Habitual / Baix a Não especificado Risco Trivial
01.01.012
Químico / Particulados /
Ambiente de Trabalho Parâmetro Qualitativ o Habitual / Baix a Não especificado Risco Tolerável
02.01.620

Químico / Cimento / 02.01.183 Ambiente de Trabalho Parâmetro Qualitativ o Habitual / Baix a Não especificado Risco Tolerável

APLICAÇÃO E EFICIÊNCIA DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Agente Nocivo EPI Nº CA Validade do CA Neutraliza ou Atenua
Uso de EPI: Capacete, uniforme, calçado de
Ruído segurança, óculos de segurança, luva de Atenua
raspa/im permeáveis, protetor auditiv o, cinto de
Radiação ultrav ioleta segurança. Nas ativ idades a céu aberto é utilizado Atenua
creme protetor solar. Para o controle da exposiç ão, Possuem CA conforme Conforme especificação
além do uso de EPI, os integrantes realizam controle especificação do MTE do MTE
Particulados médic o periódico e participam de treinamentos de Atenua
segurança. Quando estiv er próximo de algum
Cimento trabalho que produza partic ulado (como poeiras Atenua
mineiras) utilizar mascara descartável PFF2.
METODOLOGIA UTILIZADA (maiores detalhes vide item 4.1)
Agente Metodologia

Ruído, Radiação, Químico Parâmetro Qualitativ o

CONCLUSÃO TÉCNICA DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA


Conclusão a respeito dos agentes nocivos, potencialidade de danos à saúde ou integridade física do trabalhador

Após avaliação dos agentes físicos, químic os e biológicos presentes no ambiente de trabalho foi verificado que para as FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO DE
EXPOSIÇÃO 04 – NÃO HÁ EXPOSIÇÃO SIGNIFICATIVA aos agentes ambientais nociv os à integridade física e saúde dos trabalhadores. Na avaliação qualitativ a do
agente ruído, foi estimado que os valores obtidos não ultrapassaram os valores preconiz ados pela NR-15, aprovada pela Portaria 3.214 do MTE, de 08 de Junho de 1978.
Sendo assim , as ativ idades executadas pelos trabalhadores deste GHE NÃO SE ENQUADRAM PARA FINS DE APOSENTADORIA ESPECIAL conforme estabelece o
Regulamento da Prev idência Social (Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999).Com relação às avaliações qualitativ as de Poeiras minerais e Argamassa de concreto, não foi
constatada nociv idade do agente, já que os trabalhadores utilizam máscara PFF2 e Luva de PVC/Látex, neutralizando o risco de lesões. Com relação a radiações não
ionizantes, verific ou-se que a empresa fornece protetor solar aos funcionários. Assim sendo, considerando a exposição controlada e monitorada destes agentes
ambientais, acredita-se que a maioria dos trabalhadores deste grupo homogêneo possa estar exposta durante sua jornada laboral sem o comprometimento de sua saúde.
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10.5. QUADRO DE ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS POR SETOR E FUNÇÃO


GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO 05
Setor / Atividade / Função ELÉTRICA INDUSTRIAL
Descrição das atividades VIDE ITEM 6
Funções do Grupo Homogêneo de Exposição

Eletricista de Manutenção Industrial

REGISTRO DOS AGENTES NOCIVOS


Risco /Agente / Estimativa do risco
Código eSocial – Fonte geradora Intensidade ou Tipo de exposição Limite de tolerância
Concentração (vide item 06 )
Tabela 23
Físico / Ruído /
Ambiente de Trabalho Parâmetro qualitativ o Habitual e permanente 85 dB(A) x 8 h/ dia Risco tolerável
01.01.002

APLICAÇÃO E EFICIÊNCIA DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Agente Nocivo EPI Nº CA Validade do CA Neutraliza ou Atenua
Ruído Protetor auditiv o plug

Capacete Conforme especificação do Conforme especificação do


MTE MTE Não suficiente
Outros EPI’s utilizados Óculos de segurança
Bota de segurança.
METODOLOGIA UTILIZADA (maiores detalhes vide item 4.1)
Agente Metodologia

Ruído Parâmetro Qualitativ o

CONCLUSÃO TÉCNICA DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA


Conclusão a respeito dos agentes nocivos, potencialidade de danos à saúde ou integridade física do trabalhador

Após avaliação qualitativ a dos agentes físicos, químic os e biológicos presentes no ambiente de trabalho foi estimado que para as FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO
DE EXPOSIÇÃO 05 NÃO HÁ EXPOSIÇÃO SIGNIFICATIVA a agentes ambientais nociv os à integridade física e saúde dos trabalhadores.. Sendo assim , as ativ idades
ex ecutadas pelos trabalhadores deste GHE NÃO SE ENQUADRAM PARA FINS DE APOSENTADORIA ESPECIAL conforme estabelece o Regulamento da Previdência
Social (Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999.
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10.6. QUADRO DE ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS POR SETOR E FUNÇÃO


GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO 06
Setor / Atividade / Função MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
Descrição das atividades VIDE ITEM 6
Funções do Grupo Homogêneo de Exposição
Mecânico de Manutenção Industrial
Auxiliar de Manutenção
REGISTRO DOS AGENTES NOCIVOS
Risco /Agente / Intensidade ou Estimativa do risco
Código eSocial – Fonte geradora Tipo de exposição Limite de tolerância
Tabela 23 Concentração (vide item 06)

Físico / Ruído / Ambiente de trabalho Parâmetro qualitativ o Habitual e permanente 85 dB(A) x 8 h/ dia Risco moderado
01.01.002

Químico / Óleo
mineral, ex cluídos os Manutenção de
fluídos de trabalho máquinas e Parâmetro Qualitativ o Habitual e não permanente Não especificado Risco tolerável
com metais / equipamentos
02.01.601
APLICAÇÃO E EFICIÊNCIA DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Agente Nocivo EPI Nº CA Validade do CA Neutraliza ou Atenua
Ruído Protetor auditiv o plug
Óleo e grax as Luv as impermeáveis
Conforme especificação do Conforme especificação do
Capacete Atenua
MTE MTE
Outros EPI’s utilizados Óculos de segurança
Bota de segurança.
METODOLOGIA UTILIZADA (maiores detalhes vide item 4.1)
Agente Metodologia

Ruído, Óleo e grax as Parâmetro Qualitativ o

CONCLUSÃO TÉCNICA DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA


Conclusão a respeito dos agentes nocivos, potencialidade de danos à saúde ou integridade física do trabalhador

Após avaliação qualitativ a dos agentes físicos, químic os e biológicos presentes no ambiente de trabalho foi estimado que para as FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO
DE EXPOSIÇÃO 06 – NÃO HÁ EXPOSIÇÃO SIGNIFICATIVA a agentes ambientais nociv os à integridade física e saúde dos trabalhadores. O empregador ainda fornece
os equipamentos de proteção indiv idual, como: protetor auditiv o, uniforme e luvas impermeáveis para prevenção dos riscos nas ativ idades. Assim sendo, considerando a
ex posição controlada e monitorada destes agentes ambientais, acredita-se que a maioria dos trabalhadores deste grupo homogêneo possa estar ex posta durante sua
jornada laboral sem o comprometim ento de sua saúde. Portanto, as ativ idades executadas pelos trabalhadores deste Grupo Homogêneo de Exposiç ão NÃO SE
ENQUADRAM PARA FINS DE APOSENTADORIA ESPECIAL conforme estabelece o Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999)
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10.7. QUADRO DE ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS POR SETOR E FUNÇÃO


GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO 07
Setor / Atividade / Função SERRALHERIA / CALDEIRARIA
Descrição das atividades VIDE ITEM 5
Funções do Grupo Homogêneo de Exposição
Serralheiro
Caldeireiro
REGISTRO DOS AGENTES NOCIVOS
Risco / Agente / Intensidade ou Estimativa do risco
Fonte geradora Tipo de exposição Limite de tolerância
Código eSocial –Tabela 23 Concentração (vide item 06)

Físico / Ruído / 01.01.002 Ambiente de Trabalho Parâmetro Qualitativ o Habitual / Média 85 dB(A) X 08 horas Risco Moderado

Físico / Radiação ultravioleta


Ativ idades de Solda Parâmetro Qualitativ o Habitual / Média Não especificado Risco Moderado
/ 01.01.012
APLICAÇÃO E EFICIÊNCIA DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Agente Nocivo EPI Nº CA Validade do CA Neutraliza ou Atenua

Ruído Uso de EPI: Uniforme, capacete, calç ado de


Atenua
segurança, óculos de segurança, colete refletiv o,
vestim enta de raspa, mascara de solda, mascara
Radiação ultrav ioleta descartáv el PFF2, protetor facial e protetor auditiv o. Atenua
Possuem CA conforme Conforme especificação
Nas ativ idades a céu aberto é utiliz ado creme
especificação do MTE do MTE
protetor solar. Para o controle da exposição, além do
Cobre/Cromo/Ferro, uso de EPI, os integrantes realiz am controle médic o
periódico e participam de treinamentos de Atenua
óx ido/Manganês/Níquel
segurança.

METODOLOGIA UTILIZADA (maiores detalhes vide item 4.1)


Agente Metodologia

Ruído, Radiação Não Ionizante, Fumos Metálicos Parâmetro Qualitativ o


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CONCLUSÃO TÉCNICA DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA


Conclusão a respeito dos agentes nocivos, potencialidade de danos à saúde ou integridade física do trabalhador

Após avaliação qualitativ a dos riscos Físic os, Quím icos e Biológic os, foi verific ado que para as FUNÇÔES REFERENTES AO GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
07, EXISTE EXPOSIÇÃO do agente ruído com possibilidade de nociv idade à integridade físic a e saúde dos trabalhadores. Entretanto, o uso de protetor auditiv o tipo plug,
atenua este valor de exposiç ão para nív eis aceitáv eis de intensidade de ruído. Também EXISTE EXPOSIÇÂO considerável de fumos metálic os advinda das ativ idades de
fumos de solda. Contudo, os trabalhadores expostos a estes agentes utilizam máscara semifacial com cartucho combinado, ou máscara de filtro duplo PFF2, ambas com
Fator de Proteção Atribuído de 10 vezes o LT, reduzindo assim, a concentração do agente dentro de lim ites aceitáv eis de exposiç ão. Com relação às av aliações
qualitativ as de radiações não ioniz antes, não foi constatada nociv idade do agente, já que os soldadores utiliz am máscara de solda, óculos de segurança, neutralizando o
risco de lesões oculares e queim aduras. Assim sendo, considerando a ex posiç ão controlada e monitorada destes agentes ambientais, acredita-se que a maioria dos
trabalhadores deste grupo homogêneo possa estar exposta durante sua jornada laboral sem o comprometim ento de sua saúde. Portanto, as ativ idades executadas pelos
trabalhadores deste Grupo Homogêneo de Exposiç ão NÃO SE ENQUADRAM PARA FINS DE APOSENTADORIA ESPECIAL conforme estabelece o Regulamento da
Prev idência Social (Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999).
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10.8. QUADRO DE ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS POR SETOR E FUNÇÃO


GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO 08

Setor / Atividade / Função JATEAMENTO

Descrição das atividades VIDE ITEM 6


Funções do Grupo Homogêneo de Exposição

Supervisor de Jatista, Jatista, Jatista I, Ajudante de Jatista

REGISTRO DOS AGENTES NOCIVOS


Risco / Agente / Intensidade ou Estimativa do risco
Fonte geradora Tipo de exposição Limite de tolerância
Código eSocial –Tabela 23 Concentração (vide item 06)

Físico / Ruído / 01.01.002 Ambiente de Trabalho Parâmetro Qualitativ o Habitual / Média 85 dB(A) X 08 horas Risco Moderado

Físico / Radiação ultravioleta


Trabalho a Céu Aberto Parâmetro Qualitativ o Não Habitual / Baix a Não especificado Risco Trivial
01.01.012
Químico / Particulados /
Ambiente de Trabalho Parâmetro Qualitativ o Habitual / Baix a Não especificado Risco Tolerável
02.01.620
Biológico / Agentes biológicos
infecciosos e infectocontagiosos Realização de atividades
(bactérias, v írus, protozoários, de Parâmetro Qualitativ o Não Habitual / Baix a Não especificado Risco Tolerável
fungos, príons, parasitas e escav ação em valas
outros) / 03.01.001
APLICAÇÃO E EFICIÊNCIA DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Agente Nocivo EPI Nº CA Validade do CA Neutraliza ou Atenua
Uso de EPI: Capacete, uniforme, calçado de
Ruído segurança, óculos de segurança, luva de Atenua
raspa/im permeáveis, protetor auditiv o, cinto de
Radiação ultrav ioleta segurança. Nas ativ idades a céu aberto é utilizado Atenua
creme protetor solar. Para o controle da exposiç ão, Possuem CA conforme Conforme especificação
além do uso de EPI, os integrantes realizam controle especificação do MTE do MTE
Particulados médic o periódico e participam de treinamentos de Atenua
segurança. Quando estiv er próximo de algum
Biológico trabalho que produza partic ulado (como poeiras Atenua
mineiras) utilizar mascara descartável PFF2.
METODOLOGIA UTILIZADA (maiores detalhes vide item 4.1)
Agente Metodologia

Ruído, Radiação, Químico e Biológico Parâmetro Qualitativ o

CONCLUSÃO TÉCNICA DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA


Conclusão a respeito dos agentes nocivos, potencialidade de danos à saúde ou integridade física do trabalhador

Após avaliação dos agentes físicos, químic os e biológicos presentes no ambiente de trabalho foi verificado que para as FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO DE
EXPOSIÇÃO 08 – NÃO HÁ EXPOSIÇÃO SIGNIFICATIVA aos agentes ambientais nociv os à integridade física e saúde dos trabalhadores. Na avaliação qualitativ a do
agente ruído, foi estimado que os valores obtidos não ultrapassaram os valores preconiz ados pela NR-15, aprovada pela Portaria 3.214 do MTE, de 08 de Junho de 1978.
Sendo assim , as ativ idades executadas pelos trabalhadores deste GHE NÃO SE ENQUADRAM PARA FINS DE APOSENTADORIA ESPECIAL conforme estabelece o
Regulamento da Prev idência Social (Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999).Com relação às avaliações qualitativ as de Poeiras minerais e Argamassa de concreto, não foi
constatada nociv idade do agente, já que os trabalhadores utilizam máscara PFF2 e Luva de PVC/Látex, neutralizando o risco de lesões. Com relação a radiações não
ionizantes, verific ou-se que a empresa fornece protetor solar aos funcionários. Assim sendo, considerando a exposição controlada e monitorada destes agentes
ambientais, acredita-se que a maioria dos trabalhadores deste grupo homogêneo possa estar exposta durante sua jornada laboral sem o comprometimento de sua saúde.
LTCAT
Data: 22/05/2018
(Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho)
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10.9. QUADRO DE ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS POR SETOR E FUNÇÃO


GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO 09

Setor / Atividade / Função PINTURA

Descrição das atividades VIDE ITEM 6


Funções do Grupo Homogêneo de Exposição
Pintor
Ajudante de Pintor
REGISTRO DOS AGENTES NOCIVOS
Risco / Agente / Intensidade ou Estimativa do risco
Fonte geradora Tipo de exposição Limite de tolerância
Código eSocial –Tabela 23 Concentração (vide item 06)

Físico / Ruído / 01.01.002 Ambiente de Trabalho Parâmetro Qualitativ o Habitual / Média 85 dB(A) X 08 horas Risco Moderado

Físico / Radiação ultravioleta


Trabalho a Céu Aberto Parâmetro Qualitativ o Não Habitual / Baix a Não especificado Risco Trivial
01.01.012
Químico / Hidrocarbonetos / Ambiente de Trabalho Parâmetro Qualitativ o Habitual / Baix a Não especificado Risco Tolerável
02.01.481/483/484
APLICAÇÃO E EFICIÊNCIA DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Agente Nocivo EPI Nº CA Validade do CA Neutraliza ou Atenua

Ruído Uso de EPI: Capacete, uniforme, calçado de Atenua


segurança, óculos de segurança, luva de
raspa/im permeáveis, respirador PFF2, protetor
auditiv o, cinto de segurança. Nas ativ idades a céu Possuem CA conforme Conforme especificação
Radiação ultrav ioleta Atenua
aberto é utilizado creme protetor solar. Para o especificação do MTE do MTE
controle da exposiç ão, além do uso de EPI, os
integrantes realizam controle médic o periódic o e
Hidrocarbonetos participam de treinamentos de segurança. Atenua

METODOLOGIA UTILIZADA (maiores detalhes vide item 4.1)


Agente Metodologia

Ruído, Radiação e Químico Parâmetro Qualitativ o

CONCLUSÃO TÉCNICA DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA


Conclusão a respeito dos agentes nocivos, potencialidade de danos à saúde ou integridade física do trabalhador

Após avaliação dos agentes físicos, químic os e biológicos presentes no ambiente de trabalho foi verificado que para as FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO DE
EXPOSIÇÃO 09 – NÃO HÁ EXPOSIÇÃO SIGNIFICATIVA aos agentes ambientais nociv os à integridade física e saúde dos trabalhadores. Na avaliação qualitativ a do
agente ruído, foi estimado que os valores obtidos não ultrapassaram os valores preconizados pela NR-15, aprovada pela Portaria 3.214 do MTE, de 08 de Junho de 1978.
Sendo assim , as ativ idades executadas pelos trabalhadores deste GHE NÃO SE ENQUADRAM PARA FINS DE APOSENTADORIA ESPECIAL conforme estabelece o
Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999).Com relação às av aliações qualitativ as de Hodrocarbonetoso, não foi constatada nociv idade
do agente, já que os trabalhadores utiliz am máscara PFF2 e Luv a de PVC/Látex, neutraliz ando o risco de lesões. Com relação a radiações não ionizantes, v erific ou-se
que a empresa fornece protetor solar aos funcionários. Assim sendo, considerando a exposiç ão controlada e monitorada destes agentes ambientais , acredita-se que a
maioria dos trabalhadores deste grupo homogêneo possa estar exposta durante sua jornada laboral sem o comprometimento de sua saúde.
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10.10. QUADRO DE ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS POR SETOR E FUNÇÃO


GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO 10

Setor / Atividade / Função HIDRÁULICA

Descrição das atividades VIDE ITEM 6


Funções do Grupo Homogêneo de Exposição
Encanador
Ajudante de Encanador
REGISTRO DOS AGENTES NOCIVOS
Risco / Agente / Intensidade ou Estimativa do risco
Fonte geradora Tipo de exposição Limite de tolerância
Código eSocial –Tabela 23 Concentração (vide item 06)

Físico / Ruído / 01.01.002 Ambiente de Trabalho Parâmetro Qualitativ o Habitual / Média 85 dB(A) X 08 horas Risco Moderado

Químico / Metil n-butil cetona /


Ambiente de Trabalho Parâmetro Qualitativ o Habitual / Baix a Não especificado Risco Tolerável
02.01.529
APLICAÇÃO E EFICIÊNCIA DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Agente Nocivo EPI Nº CA Validade do CA Neutraliza ou Atenua
Uso de EPI: Capacete, uniforme, calçado de
Ruído segurança, óculos de segurança, luva de Atenua
raspa/im permeáveis, mascara descartável PFF2,
protetor auditiv o, cinto de segurança.. Para o Possuem CA conforme Conforme especificação
controle da exposiç ão, além do uso de EPI, os especificação do MTE do MTE
COLA DE CANO integrantes realizam controle médic o periódic o e Atenua
participam de treinamentos de segurança.
METODOLOGIA UTILIZADA (maiores detalhes vide item 4.1)
Agente Metodologia

Ruído e Químico Parâmetro Qualitativ o

CONCLUSÃO TÉCNICA DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA


Conclusão a respeito dos agentes nocivos, potencialidade de danos à saúde ou integridade física do trabalhador

Após avaliação dos agentes físicos, químic os e biológicos presentes no ambiente de trabalho foi verificado que para as FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO DE
EXPOSIÇÃO 10 – NÃO HÁ EXPOSIÇÃO SIGNIFICATIVA aos agentes ambientais nociv os à integridade física e saúde dos trabalhadores. Na avaliação qualitativ a do
agente ruído, foi estimado que os valores obtidos não ultrapassaram os valores preconizados pela NR-15, aprovada pela Portaria 3.214 do MTE, de 08 de Junho de 1978.
Sendo assim , as ativ idades executadas pelos trabalhadores deste GHE NÃO SE ENQUADRAM PARA FINS DE APOSENTADORIA ESPECIAL conforme estabelece o
Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999).Com relação às avaliações qualitativ as de Metil n-butil cetona não foi constatada nociv idade
do agente, já que os trabalhadores utiliz am máscara PFF2 e Luv a de PVC/Látex, neutraliz ando o risco de lesões. Com relação a radiações não ionizantes, v erific ou-se
que a empresa fornece protetor solar aos funcionários. Assim sendo, considerando a exposiç ão controlada e monitorada destes agentes ambientais , acredita-se que a
maioria dos trabalhadores deste grupo homogêneo possa estar exposta durante sua jornada laboral sem o comprometimento de sua saúde.
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10.11. QUADRO DE ANÁLISE DOS RISCOS AMBIENTAIS POR SETOR E FUNÇÃO


GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO 11

Setor / Atividade / Função ASSEIO E CONSERVAÇÃO

Descrição das atividades VIDE ITEM 6


Funções do Grupo Homogêneo de Exposição

Auxiliar de Serviços Gerais

REGISTRO DOS AGENTES NOCIVOS


1. Risco / Agente / Intensidade ou Estimativa do risco
Fonte geradora Tipo de exposição Limite de tolerância
Código eSocial –Tabela 23 Concentração (vide item 06)
Ambiente de
Físico / Ruído / 01.01.002 Parâmetro Qualitativ o Não habitual / Baix o 85 dB(A) x 8 h/ dia Risco Trivial
Trabalho

Químicos / Outros / 02.01.999 Ativ idades de limpeza Parâmetro Qualitativ o Habitual / Baix o Não aplicáv el Risco Tolerável

APLICAÇÃO E EFICIÊNCIA DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Agente Nocivo EPI Nº CA Validade do CA Neutraliza ou Atenua
Quando ex postos em ruído excessiv o os
Ruído (Ev entual) Atenua
trabalhadores fazem o uso de protetor auditivo.
Possuem CA conforme Conforme especificação
Luv a de PVC/Nitrílica especificação do MTE do MTE
Outros Bota de Borracha Neutraliza
Mascara descartável PFF2 (quando necessário)

METODOLOGIA UTILIZADA (maiores detalhes vide item 4.1)


Agente Metodologia

Ruído e Químico Parâmetro Qualitativ o

CONCLUSÃO TÉCNICA DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA


Conclusão a respeito dos agentes nocivos, potencialidade de danos à saúde ou integridade física do trabalhador

Após avaliação qualitativ a dos riscos físicos, químic os e biológicos, foi v erific ado que para o GHE-11, NÃO HÁ EXPOSIÇÃO SIGNIF ICATIVA a agentes ambientais
nociv os à integridade físic a e saúde dos trabalhadores. Na avaliação quantitativ a do agente ruído, foi constatado que os valores obtidos não ultrapassaram os valores
preconiz ados pela NR-15, aprov ada pela Portaria 3.214 do MTE, de 08 de Junho de 1978. Com relação à av aliação ao contato com produtos químic os outros
(domis sanitários) v erificou-se que as quantidades utiliz adas são baix íssim as, e ex posiç ão caracterizada de maneira eventual. Portanto, na utiliz ação de equipamentos de
proteção quando do contato com produtos de lim peza, acredita-se que não haverá danos à integridade físic a dos funcionários deste GHE. Portanto, na utilização de
equipamentos de proteção quando do contato com produtos de lim peza, acredita-se que não haverá danos à integridade físic a dos funcionários deste GHE. Sendo assim,
as ativ idades executadas pelos trabalhadores deste GHE NÃO SE ENQUADRAM PARA FINS DE APOSENTADORIA ESPECIAL conforme estabelece o Regulamento
da Prev idência Social (Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999).
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11. GERENCIAMENTO DE EPI

GERENCIAMENTO DE EPI

Na escolha de uso de Equipamento de Proteção Individual, o critério adotado para a neutralização / atenuação do agente em
questão foi:

 Em situações onde houve inviabilidade técnica no uso de Equipamento de Proteção Coletiva;


 Na insuficiência do EPC adotado;
 Interinidade à implantação do EPC;
 Em caráter complementar;
 Em caráter emergencial.

A sistemática de gerenciamento de equipamentos de proteção individual no Empreendimento é composta das seguintes


atividades:

 Fornecimento de EPI´s;
 Substituição / Troca de EPI´s;
 Higienização de EPI´s;
 Requisitos de Especificação.

FORNECIMENTO DE EPI´S

O fornecimento de equipamentos de proteção individual obedece aos critérios de:

 Atendimento aos requisitos legais;


 Considerar esse fornecimento como opção de prevenção nos casos de:
 Inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação de ações no processo / atividade associadas a
técnicas de engenharia, administrativas ou de organização do trabalho; ações de atuação na trajetória do agente
através de medidas de proteção coletiva;
 Em caráter complementar ou emergencial
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SUBSTITUIÇÃO / TROCA DE EPI´S

Nesta atividade de substituição / troca de EPI´s devem ser atendidos os seguintes requisitos de SST:

 A substituição / troca de EPI´s deverá ser realizada mediante análise do EPI pelo setor de SST, registrando e
atualizando essa troca de EPI para o integrante, através do preenchimento da Ficha de Controle e entrega de EPI, a
qual também deve ser assinada pelo integrante.
 Nessa análise de substituição de EPI´s, o setor de Almoxarifado, com o apoio do setor de SMS, deve considerar uma
avaliação técnica do EPI usado, observando o seu desgaste, funcionalidade, existência de defeitos de fabricação ou
se o produto não teve nenhum dano proposital.
 Deve ser mantido um estoque mínimo de EPI´s que corresponda aos riscos e a quantidade de integrantes existentes,
levando em consideração os turnos de trabalho e os prazos envolvidos com o atendimento aos pedidos de compras.

HIGIENIZAÇÃO DE EPI´S

 Quando da devolução do EPI pelo integrante ao setor de Almoxarifado, são avaliadas as condições de uso, e quando
aplicável, é providenciada a higienização do mesmo.
 Tal rotina deve considerar, no mínimo, uma verificação visual do EPI com reparo e troca, se necessário; uma limpeza
de peças, com imersão em solução de detergente neutro e água, sendo o enxágue em água corrente e secagem em
local protegido do sol.
 Para garantir a prevenção de perigos e riscos associados a agentes ambientais, através da eliminação ou
neutralização dessas exposições ocupacionais, alguns EPI´s básicos, tais como: protetor auricular, óculos de
segurança, capacete e outros, são de responsabilidade da Área de Almoxarifado ou do próprio integrante, conforme o
caso.
 As rotinas operacionais de higienização dos EPI´s deverão ser transmitidas aos integrantes na integração, DDS,
treinamentos eventuais ou programados.
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REQUISITOS DE ESPECIFICAÇÃO

(Em atendimento ao Item IV do £ 6º do Artigo 238 da IN nº 45 / 2010 e Item 15.9 Subitem 4 do PPP – IN nº 45 / 2010)

Durabilidade:

Como subsídio para a definição de uma periodicidade de troca / substituição dos equipamentos de proteção individual, uma
verificação da vida útil desses EPI´s ou suas condições de utilização correta, deve-se, sob responsabilidade da Área de SST da
empresa com o apoio do Setor de Almoxarifado, estabelecer valores de durabilidade média dos EPI´s empregados.

NOTAS: Nessa definição, deve-se considerar que as condições ambientais de utilização dos EPI´s interferem no tempo de
durabilidade.

Conformidade Técnica:

Visando assegurar a conformidade técnica dos equipamentos de proteção individual em termos de sua proteção específica para
os perigos e riscos identificados, esta sistemática prevê que se estabeleça um controle dos prazos de validade desses
equipamentos, sob responsabilidade da Área de SST da empresa, sendo que esse prazo deve ser controlado através do
Certificado de Aprovação – CA, descrito na NR 06, integrante da Portaria 3.214/78. Nenhuma recuperação de EPI poderá ser
feita se a mesma alterar as características originais necessárias para a obtenção do Certificado de Aprovação (CA).

RUÍDO

CONSIDERAÇÕES NIOSH (NATIONAL INSTIT UTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH)

O melhor protetor auricular que existe no mercado é o protetor auricular que o trabalhador utiliza 08 horas por dia;
Se o trabalhador retira o seu protetor auricular 30 minutos por dia, a atenuação efetiva dele se reduz pela metade.
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12. ENCERRAMENTO

O signatário dá por concluído o presente Laudo, que vai digitado no anverso de 36 (trinta e seis) páginas, sendo esta
assinada pelo responsável pela sua elaboração.

São Paulo, 22 de maio de 2018.

_______________________________________
Gustavo Henrique Vieira da Silva
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Engenheiro Ambiental
CREA SP nº 5062291884
Higienista Ocupacional Certificado HOC0069
Responsável pela Elaboração do Laudo

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