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Medicina e Segurança do Trabalho
Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 1/138

ATIVIDADE PROFISSIONAL: AUXILIAR DE PRODUÇÃO


GHE: APOIO PRODUÇÃO CBO: 514320

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

2014-
Emitido por:

Dra. Carla Braz 2015 Qualificação:


Médica do Trabalho
CRM 52.50950-6
Aprovado por: 1

 Av.: Presidente Vargas, 529, 8o Andar, Centro,Rio de Janeiro, RJ, CEP20.071-003  3233-5500
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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 2/138

1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

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4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

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5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

Acompanhante: Rafael Mesquita Ribeiro Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

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8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Realizam tarefas diversas de apoio à produção e reparo das embarcações, auxiliando profissionais
como carpinteiro, mecânicos, laminadores, entre outros, no exercício de suas tarefas. Organizam e
preparam os locais de trabalho. Limpam o galpão, varrendo-o. Transportam equipamentos,
ferramentas e materiais, fornecendo-os aos demais profissionais, conforme solicitação. Guardam
equipamentos, ferramentas e materiais, após seu uso.

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Não -- --
Químico Sim Aerodispersóides* Habitual e
Permanente
Hidrocarbonetos* Habitual e
Permanente
Biológico Não -- --
Ergonômico Sim Postura Inadequada Habitual e
Permanente
Esforço Físico Habitual e
Intermitente

* Avaliação quantitativa dos hidrocarbonetos e aerodispersóides foi realizada de forma ambiental,


nos GHEs com maior exposição, uma vez que não há exposição direta a estes agentes de risco,
neste GHE.

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11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente Ar NHO 06
Aerodispersóides Equipamentos e Ar NHO 03
Máquinas
Hidrocarbonetos Tintas e resinas Ar NHO 03

12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 71.74 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 22.8 IBUTG Adequado Não Adequado

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Benzeno 8 horas/dia <0,01 ppm Adequado Não Adequado

Etilbenzeno 8 horas/dia 0,3 ppm Adequado Não Adequado

Xileno 8 horas/dia 1,2 ppm Adequado Não Adequado

Tolueno 8 horas/dia 12,1 ppm Adequado Não Adequado

Poeiras 8 horas/dia 0,281 mg/m3 Adequado Não Adequado


Respiráveis
Poeiras Totais 8 horas/dia 2,224 mg/m3 Adequado Não Adequado

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13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Calçado de segurança Tipo botina, em couro, Dolomil Industrial 10046 25/09/20147 N/A
contra agentes abrasivos e Ltda
escoriantes
Calçado de segurança Tipo botina, em couro Marluvas Calçados 9148 04/02/2018 N/A
curtido ao cromo, contra de Segurança Ltda
riscos elétricos
Cinturão e talabarte de Tipo paraquedista, contra Hércules 10253 Condicionada N/A
segurança risco de quedas em Equipamentos de à certificação
trabalhos em altura Proteção Ltda do Inmetro
Luva de segurança Em vaqueta, contra Rosa Campos Ind e 16475 02/05/2016 N/A
agentes abrasivos, Comércio de EPI
escoriantes, cortantes e Ltda
perfurantes
Luva de segurança Em borracha nitrílica, Danny Comércio 25313 29/04/2019 N/A
contra riscos químicos Importação e
Exportação Ltda
Luva de segurança Em raspa, contra agentes Paraná Luvas Ind e 10857 14/01/2015 N/A
abrasivos e escoriantes Com de Luvas Ltda -
EPP
Luva de segurança Isolante, de borracha, Cassia Aparecida 33774 Condicionada N/A
contra riscos elétricos Costa Viana à certificação
do Inmetro
Máscara de solda Contra impacto de Mac Plastic Indústria 7027 03/09/2015 N/A
partículas volantes frontais e Comércio Ltda
e luminosidade intensa
Óculos de segurança Contra impacto de Kalipso Equip 10346 18/08/2014 N/A
partículas volantes Individuais de
multidirecionais Proteção Ltda
Óculos de segurança Contra impacto de Danny Comércio 9722 26/11/2017 N/A
partículas volantes Importação e
multidirecionais Exportação Ltda
Protetor auditivo Constituído por 2 Plasticor Indústria e 19714 14/02/2018 13 dB
abafadores em concha Comércio Ltda - EPP
Protetor auditivo Tipo inserção moldável de 3M do Brasil Ltda 5674 09/02/2016 15 dB
espuma de poliuretano
Protetor auditivo Tipo inserção pré- 3M do Brasil Ltda 13027 28/02/2018 16 dB
moldado, em copolímero
Protetor facial Contra impacto de 3M do Brasil Ltda 30588 21/06/2017 N/A
partículas volantes
multidirecionais
Respirador purificador Tipo peça semifacial com 3M do Brasil Ltda 4115 03/12/2018 N/A
de ar filtros mecânicos, químicos

2014-
e combinados

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TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Respirador purificador Tipo peça semifacial 3M do Brasil Ltda 445 Condicionada N/A
de ar filtrante para partículas à certificação
PFF1 do Inmetro
Vestimenta de Tipo macacão, para Martir & Martir 32476 07/03/2018 N/A
segurança proteção contra respingos Tecidos Ltda - EPP
químicos

14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo


usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE

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15 CONCLUSÕES

1 - Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se


enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2014

______________________________________
Dra. Carla Aparecida Braz
Médica do Trabalho
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EPP Folha: 10/138

ATIVIDADE PROFISSIONAL: CARPINTEIRO


GHE: CARPINTARIA CBO: 777110

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

2014-
Emitido por:

Dra. Carla Braz 2015 Qualificação:


Médica do Trabalho
CRM 52.50950-6
Aprovado por: 10

 Av.: Presidente Vargas, 529, 8o Andar, Centro,Rio de Janeiro, RJ, CEP20.071-003  3233-5500
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1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

2014-
Emitido por:

Dra. Carla Braz 2015 Qualificação:


Médica do Trabalho
CRM 52.50950-6
Aprovado por: 11

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4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

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5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

Acompanhante: Rafael Mesquita Ribeiro Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

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8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

São responsáveis pela confecção de todas as peças de madeira utilizadas nas embarcações, bem
como pelos moldes e formas utilizados durante sua construção. Cortam e aparelham peças de
madeira, utilizando maquinário como serra circular e de fita, desempenadeira, desengrossadeira,
furadeira industrial e esmeril fixo, além de ferramentas manuais como serra tico tico e furadeira
manual.

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Sim Ruído* Habitual e


Permanente
Químico Sim Aerodispersóides** Habitual e
Permanente
Hidrocarbonetos*** Habitual e
Permanente
Biológico Não -- --
Ergonômico Sim Postura Inadequada Habitual e
Permanente
Esforço Físico Habitual e
Intermitente

** Avaliação quantitativa dos hidrocarbonetos foi realizada de forma ambiental, nos GHEs com
maior exposição, uma vez que não há exposição direta a estes agentes de risco, neste GHE.

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11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente Ar NHO 06
Aerodispersóides Equipamentos e Ar NHO 03
Máquinas
Hidrocarbonetos Tintas e resinas Ar NHO 03

12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 96,38 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 22 IBUTG Adequado Não Adequado

TABELA DE EXPOSIÇÃO A RUÍDO, COM USO DE PROTETOR AUDITIVO:

AGENTE DE DOSE NRRSF DOSE CONDIÇÃO


RISCO CORRIGIDA
Ruído 96,38 dBA 13 dB1 83,38 dBA Adequado Não Adequado

15 dB2 81,38 dBA Adequado Não Adequado

16 dB3 80,38 dBA Adequado Não Adequado

1 – CA 19714
2 – CA 5674
3 – CA 13027

OBS: A condição acima citada é válida somente com o uso efetivo, obrigatório e permanente dos
protetores auditivos descritos, por toda a jornada de trabalho. Cabe à empresa fiscalizar o seu uso
e ao empregado acatar esta determinação; não sendo de responsabilidade do elaborador do

2014-
presente laudo determinar se há ou não a efetiva utilização do protetor auditivo.

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AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Benzeno 8 horas/dia <0,01 ppm Adequado Não Adequado

Etilbenzeno 8 horas/dia 0,3 ppm Adequado Não Adequado

Xileno 8 horas/dia 1,2 ppm Adequado Não Adequado

Tolueno 8 horas/dia 12,1 ppm Adequado Não Adequado

Poeiras 8 horas/dia <0,075 mg/m3 Adequado Não Adequado


Respiráveis
Poeiras Totais 8 horas/dia 0,610 mg/m3 Adequado Não Adequado

13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Calçado de segurança Tipo botina, em couro, Dolomil Industrial 10046 25/09/20147 N/A
contra agentes abrasivos e Ltda
escoriantes
Calçado de segurança Tipo botina, em couro Marluvas Calçados 9148 04/02/2018 N/A
curtido ao cromo, contra de Segurança Ltda
riscos elétricos
Cinturão e talabarte de Tipo paraquedista, contra Hércules 10253 Condicionada N/A
segurança risco de quedas em Equipamentos de à certificação
trabalhos em altura Proteção Ltda do Inmetro
Luva de segurança Em vaqueta, contra Rosa Campos Ind e 16475 02/05/2016 N/A
agentes abrasivos, Comércio de EPI
escoriantes, cortantes e Ltda
perfurantes
Luva de segurança Em borracha nitrílica, Danny Comércio 25313 29/04/2019 N/A
contra riscos químicos Importação e
Exportação Ltda
Luva de segurança Em raspa, contra agentes Paraná Luvas Ind e 10857 14/01/2015 N/A
abrasivos e escoriantes Com de Luvas Ltda -
EPP
Luva de segurança Isolante, de borracha, Cassia Aparecida 33774 Condicionada N/A
contra riscos elétricos Costa Viana à certificação
do Inmetro
Máscara de solda Contra impacto de Mac Plastic Indústria 7027 03/09/2015 N/A

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partículas volantes frontais
e luminosidade intensa
e Comércio Ltda

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TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Óculos de segurança Contra impacto de Kalipso Equip 10346 09/04/2019 N/A
partículas volantes Individuais de
multidirecionais Proteção Ltda
Óculos de segurança Contra impacto de Danny Comércio 9722 26/11/2017 N/A
partículas volantes Importação e
multidirecionais Exportação Ltda
Protetor auditivo Constituído por 2 Plasticor Indústria e 19714 14/02/2018 13 dB
abafadores em concha Comércio Ltda - EPP
Protetor auditivo Tipo inserção moldável de 3M do Brasil Ltda 5674 09/02/2016 15 dB
espuma de poliuretano
Protetor auditivo Tipo inserção pré- 3M do Brasil Ltda 13027 28/02/2018 16 dB
moldado, em copolímero
Protetor facial Contra impacto de 3M do Brasil Ltda 30588 21/06/2017 N/A
partículas volantes
multidirecionais
Respirador purificador Tipo peça semifacial com 3M do Brasil Ltda 4115 03/12/2018 N/A
de ar filtros mecânicos, químicos
e combinados
Respirador purificador Tipo peça semifacial 3M do Brasil Ltda 445 Condicionada N/A
de ar filtrante para partículas à certificação
PFF1 do Inmetro
Vestimenta de Tipo macacão, para Martir & Martir 32476 07/03/2018 N/A
segurança proteção contra respingos Tecidos Ltda - EPP
químicos

14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

2014-
5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo
usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

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6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE

15 CONCLUSÕES

1- Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se


enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2014

______________________________________
Dra. Carla Aparecida Braz
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ATIVIDADE PROFISSIONAL: COMPRADOR


GHE: COMPRAS CBO: 354205

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

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1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

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4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
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5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

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7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

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8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Respondem pelo processo de compra de matérias primas, material de expediente, insumos e


demais produtos necessários ao funcionamento da empresa. Recebem requisições de compras,
analisam os pedidos recebidos, atentando para o tipo de mercadoria, quantidade e qualidade
exigidas para providenciar o atendimento dos mesmos. Executam processo de cotação;
entrevistam vendedores ou fornecedores diretos, examinando as vantagens oferecidas no que diz
respeito a marcas, preços e prazos de entrega de produtos, para assegurar-se da perfeita
adequação das mercadorias aos requisitos específicos do estabelecimento, para efetuar a compra
do melhor material com um mínimo de custo. Concretizam a compra de serviços, produtos,
matérias-primas e equipamentos, negociando com os fornecedores sobre preços, condições de
crédito, descontos e prazos de entrega. Desenvolvem carteiras de fornecedores de materiais e
serviços. Podem autorizar o pagamento de faturas. Acompanham o fluxo de entregas.

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Não -- --
Químico Não -- --
Biológico Não -- --
Ergonômico Não -- --

2014-
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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 24/138

11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente Ar NHO 06

12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 56.4 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 22.5 IBUTG Adequado Não Adequado

13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

Em função das especificidades da função em tela, não são requeridos EPIs ou EPCs.

14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

2014-
4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 25/138

5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo


usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE

15 CONCLUSÕES

1- Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se


enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2014

______________________________________
Dra. Carla Aparecida Braz
Médica do Trabalho
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ATIVIDADE PROFISSIONAL: AJUDANTE DE ELÉTRICA


GHE: ELÉTRICA CBO: 715615

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

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Emissão: 25/09/2014
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EPP Folha: 27/138

1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
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EPP Folha: 28/138

4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

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5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

Acompanhante: Rafael Mesquita Ribeiro Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

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EPP Folha: 30/138

8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Auxiliam nos serviços de instalação e manutenção eletroeletrônicos nas embarcações. Instalam


sistemas e componentes eletroeletrônicos e acessórios em embarcações, interpretando esquemas,
conectando cabos aos equipamentos e acessórios e testando o funcionamento de máquinas,
equipamentos e sistemas para operação. Realizam manutenções preventiva, preditiva e corretiva,
desmontando, reparando, substituindo e montando componentes, ajustando componentes e peças
e simulando o funcionamento de componentes e equipamentos.

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Sim Ruído Habitual e


Permanente
Químico* Sim Aerodispersóides Habitual e
Permanente
Biológico Não -- --
Ergonômico Sim Postura Inadequada Habitual e
Permanente

* Avaliação quantitativa dos hidrocarbonetos e aerodispersóides foi realizada de forma ambiental,


nos GHEs com maior exposição, uma vez que não há exposição direta a estes agentes de risco,
neste GHE.

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11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente Ar NHO 06
Aerodispersóides Equipamentos e Ar NHO 03
Máquinas
Hidrocarbonetos Tintas e resinas Ar NHO 03

12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 101,2 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 24,5 IBUTG Adequado Não Adequado

TABELA DE EXPOSIÇÃO A RUÍDO, COM USO DE PROTETOR AUDITIVO :

AGENTE DE DOSE NRRSF DOSE CONDIÇÃO


RISCO CORRIGIDA
Ruído 101,2 dBA 13 dB1 88,2 dBA Adequado Não Adequado

15 dB2 86,2 dBA Adequado Não Adequado

16 dB3 85,2 dBA Adequado Não Adequado

22 db4 79,2 dBA Adequado Não Adequado

1 – CA 19714
2 – CA 5674
3 - CA 13027
4 - CA 13027 + CA 19714

OBS: A condição acima citada é válida somente com o uso efetivo, obrigatório e permanente dos

2014-
protetores auditivos descritos, por toda a jornada de trabalho. Cabe à empresa fiscalizar o seu uso
e ao empregado acatar esta determinação; não sendo de responsabilidade do elaborador do
presente laudo determinar se há ou não a efetiva utilização do protetor auditivo.

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AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Benzeno 8 horas/dia <0,01 ppm Adequado Não Adequado

Etilbenzeno 8 horas/dia 0,3 ppm Adequado Não Adequado

Xileno 8 horas/dia 1,2 ppm Adequado Não Adequado

Tolueno 8 horas/dia 12,1 ppm Adequado Não Adequado

Poeiras 8 horas/dia 0,281 mg/m3 Adequado Não Adequado


Respiráveis
Poeiras Totais 8 horas/dia 2,224 mg/m3 Adequado Não Adequado

13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Calçado de segurança Tipo botina, em couro, Dolomil Industrial 10046 25/09/20147 N/A
contra agentes abrasivos e Ltda
escoriantes
Calçado de segurança Tipo botina, em couro Marluvas Calçados 9148 04/02/2018 N/A
curtido ao cromo, contra de Segurança Ltda
riscos elétricos
Cinturão e talabarte de Tipo paraquedista, contra Hércules 10253 Condicionada N/A
segurança risco de quedas em Equipamentos de à certificação
trabalhos em altura Proteção Ltda do Inmetro
Luva de segurança Em vaqueta, contra Rosa Campos Ind e 16475 02/05/2016 N/A
agentes abrasivos, Comércio de EPI
escoriantes, cortantes e Ltda
perfurantes
Luva de segurança Em borracha nitrílica, Danny Comércio 25313 29/04/2019 N/A
contra riscos químicos Importação e
Exportação Ltda
Luva de segurança Em raspa, contra agentes Paraná Luvas Ind e 10857 14/01/2015 N/A
abrasivos e escoriantes Com de Luvas Ltda -
EPP
Luva de segurança Isolante, de borracha, Cassia Aparecida 33774 Condicionada N/A
contra riscos elétricos Costa Viana à certificação
do Inmetro
Máscara de solda Contra impacto de Mac Plastic Indústria 7027 03/09/2015 N/A

2014-
partículas volantes frontais
e luminosidade intensa
e Comércio Ltda

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EPP Folha: 33/138

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Óculos de segurança Contra impacto de Kalipso Equip 10346 09/04/2019 N/A
partículas volantes Individuais de
multidirecionais Proteção Ltda
Óculos de segurança Contra impacto de Danny Comércio 9722 26/11/2017 N/A
partículas volantes Importação e
multidirecionais Exportação Ltda
Protetor auditivo Constituído por 2 Plasticor Indústria e 19714 14/02/2018 13 dB
abafadores em concha Comércio Ltda - EPP
Protetor auditivo Tipo inserção moldável de 3M do Brasil Ltda 5674 09/02/2016 15 dB
espuma de poliuretano
Protetor auditivo Tipo inserção pré- 3M do Brasil Ltda 13027 28/02/2018 16 dB
moldado, em copolímero
Protetor facial Contra impacto de 3M do Brasil Ltda 30588 21/06/2017 N/A
partículas volantes
multidirecionais
Respirador purificador Tipo peça semifacial com 3M do Brasil Ltda 4115 03/12/2018 N/A
de ar filtros mecânicos, químicos
e combinados
Respirador purificador Tipo peça semifacial 3M do Brasil Ltda 445 Condicionada N/A
de ar filtrante para partículas à certificação
PFF1 do Inmetro
Vestimenta de Tipo macacão, para Martir & Martir 32476 07/03/2018 N/A
segurança proteção contra respingos Tecidos Ltda - EPP
químicos

14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

2014-
5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo
usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
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EPP Folha: 34/138

6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE

15 CONCLUSÕES

1- Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se


enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. Enquadra-se na
alínea b do item 2 do Anexo 4 da NR-16.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2014

______________________________________
Dra. Carla Aparecida Braz
Médica do Trabalho
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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 35/138

ATIVIDADE PROFISSIONAL: AUXILIAR DE ESCRITÓRIO


GHE: ESCRITÓRIO CBO: 514320

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 36/138

1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
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EPP Folha: 37/138

4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 38/138

5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

Acompanhante: Rafael Mesquita Ribeiro Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

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8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística.
Tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos
mesmos. Arquivam documentos. Preparam relatórios e planilhas. Respondem pelo controle do
material de expediente e de escritório, solicitando ou providenciando sua reposição. Podem
atender fornecedores e clientes, diretamente ou via telefone ou meios eletrônicos, fornecendo e
recebendo informações sobre produtos e serviços. Podem emitir faturamento. Executam atividades
de rotina administrativa, preenchendo formulários, providenciando pagamento, operando
computadores e desenvolvendo atividades afins, visando contribuir para o perfeito
desenvolvimento das rotinas de trabalho.

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Não -- --
Químico Não -- --
Biológico Não -- --
Ergonômico Não -- --

11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente
2014- Ar NHO 06

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12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 60.1 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 22.3 IBUTG Adequado Não Adequado

13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

Em função das especificidades da função em tela, não são requeridos EPIs ou EPCs.

14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo


usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE

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15 CONCLUSÕES

1- Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se


enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
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EPP Folha: 42/138

ATIVIDADE PROFISSIONAL: ASSISTENTE FINANCEIRO


GHE: FINANCEIRO CBO: 413110

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

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EPP Folha: 43/138

1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

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Laudo de Periculosidade
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EPP Folha: 44/138

4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

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EPP Folha: 45/138

5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

Acompanhante: Rafael Mesquita Ribeiro Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

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EPP Folha: 46/138

8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Executam serviços de apoio nas áreas de contabilidade e finanças da empresa. Recebem notas
fiscais e outros documentos de cobrança relativos a produtos e serviços prestados à empresa,
verificando sua procedência e conferindo valores, e providenciando sua quitação. Podem efetuar
anotações das transações financeiras de uma empresa, examinando os documentos relativos às
mesmas, efetuando cálculos e fazendo lançamentos em livros específicos, para facilitar o controle
contábil da mesma. Anotam as entradas parciais em dinheiro, lançando-as em livro apropriado,
para possibilitar o controle do caixa físico da empresa. Tratam de documentos variados de origem
contábil-financeira, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos, para
assegurar o processamento regular das atividades e contribuir para a boa situação econômico-
financeira da empresa.

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Não -- --
Químico Não -- --
Biológico Não -- --
Ergonômico Não -- --

2014-
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Dra. Carla Braz 2015 Qualificação:


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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 47/138

11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente Ar NHO 06

12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 56.4 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 22.5 IBUTG Adequado Não Adequado

13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

Em função das especificidades da função em tela, não são requeridos EPIs ou EPCs.

14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

2014-
4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 48/138

5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo


usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE

15 CONCLUSÕES

1- Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se


enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2014

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Dra. Carla Aparecida Braz
Médica do Trabalho
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EPP Folha: 49/138

ATIVIDADE PROFISSIONAL: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO


GHE: GERÊNCIA CBO: 411010

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

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1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

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Laudo de Periculosidade
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4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

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5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

Acompanhante: Rafael Mesquita Ribeiro Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

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8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Respondem pelo apontamento da mão de obra e da produção da empresa. Registram em sistema


próprio as horas trabalhadas de cada funcionário para cada ordem de serviço em aberto.
Realizam o controle da produção.

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Não -- --
Químico Sim Aerodispersóides* Habitual e
Permanente
Hidrocarbonetos** Habitual e
Permanente
Biológico Não -- --
Ergonômico Sim Postura Inadequada Habitual e
Permanente

* Avaliação quantitativa a ser realizada.


** Avaliação quantitativa realizada, amostra em processo de análise no laboratório.

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11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente Ar NHO 06
Aerodispersóides Equipamentos e Ar NHO 03
Máquinas
Hidrocarbonetos Tintas e resinas Ar NHO 03

12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 61.2 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 22.5 IBUTG Adequado Não Adequado

13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Calçado de segurança Tipo botina, em couro, Dolomil Industrial 10046 25/09/20147 N/A
contra agentes abrasivos e Ltda
escoriantes
Calçado de segurança Tipo botina, em couro Marluvas Calçados 9148 04/02/2018 N/A
curtido ao cromo, contra de Segurança Ltda
riscos elétricos
Cinturão e talabarte de Tipo paraquedista, contra Hércules 10253 Condicionada N/A
segurança risco de quedas em Equipamentos de à certificação
trabalhos em altura Proteção Ltda do Inmetro
Luva de segurança Em vaqueta, contra Rosa Campos Ind e 16475 02/05/2016 N/A
agentes abrasivos, Comércio de EPI
escoriantes, cortantes e Ltda
perfurantes
Luva de segurança Em borracha nitrílica, Danny Comércio 25313 29/04/2019 N/A
contra riscos químicos
2014- Importação e
Exportação Ltda

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EPP Folha: 55/138

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Luva de segurança Em raspa, contra agentes Paraná Luvas Ind e 10857 14/01/2015 N/A
abrasivos e escoriantes Com de Luvas Ltda -
EPP
Luva de segurança Isolante, de borracha, Cassia Aparecida 33774 Condicionada N/A
contra riscos elétricos Costa Viana à certificação
do Inmetro
Máscara de solda Contra impacto de Mac Plastic Indústria 7027 03/09/2015 N/A
partículas volantes frontais e Comércio Ltda
e luminosidade intensa
Óculos de segurança Contra impacto de Kalipso Equip 10346 18/08/2014 N/A
partículas volantes Individuais de
multidirecionais Proteção Ltda
Óculos de segurança Contra impacto de Danny Comércio 9722 26/11/2017 N/A
partículas volantes Importação e
multidirecionais Exportação Ltda
Protetor auditivo Constituído por 2 Plasticor Indústria e 19714 14/02/2018 13 dB
abafadores em concha Comércio Ltda - EPP
Protetor auditivo Tipo inserção moldável de 3M do Brasil Ltda 5674 09/02/2016 15 dB
espuma de poliuretano
Protetor auditivo Tipo inserção pré- 3M do Brasil Ltda 13027 28/02/2018 16 dB
moldado, em copolímero
Protetor facial Contra impacto de 3M do Brasil Ltda 30588 21/06/2017 N/A
partículas volantes
multidirecionais
Respirador purificador Tipo peça semifacial com 3M do Brasil Ltda 4115 03/12/2018 N/A
de ar filtros mecânicos, químicos
e combinados
Respirador purificador Tipo peça semifacial 3M do Brasil Ltda 445 Condicionada N/A
de ar filtrante para partículas à certificação
PFF1 do Inmetro
Vestimenta de Tipo macacão, para Martir & Martir 32476 07/03/2018 N/A
segurança proteção contra respingos Tecidos Ltda - EPP
químicos

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14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo


usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE

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15 CONCLUSÕES

1- Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se


enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2014

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EPP Folha: 58/138

ATIVIDADE PROFISSIONAL: MECÂNICO


GHE: HIDRÁULICA CBO: 914205

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

2014-
Emitido por:

Dra. Carla Braz 2015 Qualificação:


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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
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1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
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EPP Folha: 60/138

4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

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5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

Acompanhante: Rafael Mesquita Ribeiro Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

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8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Realizam a instalação de todas as tubulações e componentes hidráulicos das embarcações; bem


como realizam manutenção preventiva, preditiva e corretivas destes sistemas. Executam projetos
para a instalação de tubulações, dimensionando e especificando materiais. Marcam a posição de
tubulações, usando instrumentos de medição, tais como régua e nível. Fixam suportes para
acomodação de tubulações. Instalam tubulações cortando, dobrando, montando, ajustando e
vedando tubos e conexões. Instalam válvulas, ralos, registros, torneiras e aparelhos sanitários

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Sim Ruído Habitual e


Permanente
Químico* Sim Aerodispersóides* Habitual e
Permanente
Biológico Não -- --
Ergonômico Sim Postura Inadequada Habitual e
Permanente

* Avaliação quantitativa dos hidrocarbonetos e aerodispersóides foi realizada de forma ambiental,


nos GHEs com maior exposição, uma vez que não há exposição direta a estes agentes de risco,
neste GHE.

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11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente Ar NHO 06
Aerodispersóides Equipamentos e Ar NHO 03
Máquinas
Hidrocarbonetos Tintas e resinas Ar NHO 03

12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 97,34 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 24,5 IBUTG Adequado Não Adequado

TABELA DE EXPOSIÇÃO A RUÍDO, COM USO DE PROTETOR AUDITIVO:

AGENTE DE DOSE NRRSF DOSE CONDIÇÃO


RISCO CORRIGIDA
Ruído 97,34 dBA 13 dB1 84,34 dBA Adequado Não Adequado

15 dB2 82,34 dBA Adequado Não Adequado

16 dB3 81,34 dBA Adequado Não Adequado

1 – CA 19714
2 – CA 5674
3 – CA 13027

OBS: A condição acima citada é válida somente com o uso efetivo, obrigatório e permanente dos
protetores auditivos descritos, por toda a jornada de trabalho. Cabe à empresa fiscalizar o seu uso
e ao empregado acatar esta determinação; não sendo de responsabilidade do elaborador do

2014-
presente laudo determinar se há ou não a efetiva utilização do protetor auditivo.

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AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Benzeno 8 horas/dia <0,01 ppm Adequado Não Adequado

Etilbenzeno 8 horas/dia 0,3 ppm Adequado Não Adequado

Xileno 8 horas/dia 1,2 ppm Adequado Não Adequado

Tolueno 8 horas/dia 12,1 ppm Adequado Não Adequado

Poeiras 8 horas/dia 0,281 mg/m3 Adequado Não Adequado


Respiráveis
Poeiras Totais 8 horas/dia 2,224 mg/m3 Adequado Não Adequado

13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Calçado de segurança Tipo botina, em couro, Dolomil Industrial 10046 25/09/20147 N/A
contra agentes abrasivos e Ltda
escoriantes
Calçado de segurança Tipo botina, em couro Marluvas Calçados 9148 04/02/2018 N/A
curtido ao cromo, contra de Segurança Ltda
riscos elétricos
Cinturão e talabarte de Tipo paraquedista, contra Hércules 10253 Condicionada N/A
segurança risco de quedas em Equipamentos de à certificação
trabalhos em altura Proteção Ltda do Inmetro
Luva de segurança Em vaqueta, contra Rosa Campos Ind e 16475 02/05/2016 N/A
agentes abrasivos, Comércio de EPI
escoriantes, cortantes e Ltda
perfurantes
Luva de segurança Em borracha nitrílica, Danny Comércio 25313 29/04/2019 N/A
contra riscos químicos Importação e
Exportação Ltda
Luva de segurança Em raspa, contra agentes Paraná Luvas Ind e 10857 14/01/2015 N/A
abrasivos e escoriantes Com de Luvas Ltda -
EPP
Luva de segurança Isolante, de borracha, Cassia Aparecida 33774 Condicionada N/A
contra riscos elétricos Costa Viana à certificação
do Inmetro
Máscara de solda Contra impacto de Mac Plastic Indústria 7027 03/09/2015 N/A
partículas volantes frontais e Comércio Ltda

2014-
e luminosidade intensa

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TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Óculos de segurança Contra impacto de Kalipso Equip 10346 09/04/2019 N/A
partículas volantes Individuais de
multidirecionais Proteção Ltda
Óculos de segurança Contra impacto de Danny Comércio 9722 26/11/2017 N/A
partículas volantes Importação e
multidirecionais Exportação Ltda
Protetor auditivo Constituído por 2 Plasticor Indústria e 19714 14/02/2018 13 dB
abafadores em concha Comércio Ltda - EPP
Protetor auditivo Tipo inserção moldável de 3M do Brasil Ltda 5674 09/02/2016 15 dB
espuma de poliuretano
Protetor auditivo Tipo inserção pré- 3M do Brasil Ltda 13027 28/02/2018 16 dB
moldado, em copolímero
Protetor facial Contra impacto de 3M do Brasil Ltda 30588 21/06/2017 N/A
partículas volantes
multidirecionais
Respirador purificador Tipo peça semifacial com 3M do Brasil Ltda 4115 03/12/2018 N/A
de ar filtros mecânicos, químicos
e combinados
Respirador purificador Tipo peça semifacial 3M do Brasil Ltda 445 Condicionada N/A
de ar filtrante para partículas à certificação
PFF1 do Inmetro
Vestimenta de Tipo macacão, para Martir & Martir 32476 07/03/2018 N/A
segurança proteção contra respingos Tecidos Ltda - EPP
químicos

14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

2014-
5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo
usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

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6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE

15 CONCLUSÕES

1- Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se


enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2014

______________________________________
Dra. Carla Aparecida Braz
Médica do Trabalho
CRM 52 50.950-6

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EPP Folha: 67/138

ATIVIDADE PROFISSIONAL: LAMINADOR


GHE: LAMINAÇÃO CBO: 823210

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

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1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

2014-
Emitido por:

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Aprovado por: 68

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Emissão: 25/09/2014
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4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

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Dra. Carla Braz 2015 Qualificação:


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Emissão: 25/09/2014
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5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

Acompanhante: Rafael Mesquita Ribeiro Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

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8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Executam o processo de laminação das embarcações. Cortam as placas de manta de fibra de vidro
ou manta 600 de acordo com o tamanho da superfície a ser trabalhada. Posicionam a manta
sobre a superfície a ser revestida e procedem à sua fixação utilizando um fixador à base de
resina, catalisador e metil etil cetona (mec), que é aplicado com pincel. Podem, também, laminar
peças fora da embarcação, utilizando moldes fabricados pelo setor de carpintaria ou sobre tábuas
colocadas sobre tonéis. Nestes casos, aplicam cera e gel nos moldes antes do processo de
laminação propriamente ditos, utilizando pistola de compressão.

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Não -- --
Químico* Sim Aerodispersóides Habitual e
Permanente

Biológico Não -- --
Ergonômico Sim Postura Inadequada Habitual e
Permanente

* Avaliação quantitativa dos hidrocarbonetos foi realizada de forma ambiental, nos GHEs com
maior exposição, uma vez que não há exposição direta a estes agentes de risco, neste GHE.

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11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente Ar NHO 06
Aerodispersóides Equipamentos e Ar NHO 03
Máquinas
Hidrocarbonetos Tintas e resinas Ar NHO 03

12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 80,2 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 23,6 IBUTG Adequado Não Adequado

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Benzeno 8 horas/dia <0,01 ppm Adequado Não Adequado

Etilbenzeno 8 horas/dia 0,3 ppm Adequado Não Adequado

Xileno 8 horas/dia 1,2 ppm Adequado Não Adequado

Tolueno 8 horas/dia 12,1 ppm Adequado Não Adequado

Poeiras 8 horas/dia 0,375 mg/m3 Adequado Não Adequado


Respiráveis
Poeiras Totais 8 horas/dia 0,669 mg/m3 Adequado Não Adequado

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13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Calçado de segurança Tipo botina, em couro, Dolomil Industrial 10046 25/09/20147 N/A
contra agentes abrasivos e Ltda
escoriantes
Calçado de segurança Tipo botina, em couro Marluvas Calçados 9148 04/02/2018 N/A
curtido ao cromo, contra de Segurança Ltda
riscos elétricos
Cinturão e talabarte de Tipo paraquedista, contra Hércules 10253 Condicionada N/A
segurança risco de quedas em Equipamentos de à certificação
trabalhos em altura Proteção Ltda do Inmetro
Luva de segurança Em vaqueta, contra Rosa Campos Ind e 16475 02/05/2016 N/A
agentes abrasivos, Comércio de EPI
escoriantes, cortantes e Ltda
perfurantes
Luva de segurança Em borracha nitrílica, Danny Comércio 25313 29/04/2019 N/A
contra riscos químicos Importação e
Exportação Ltda
Luva de segurança Em raspa, contra agentes Paraná Luvas Ind e 10857 14/01/2015 N/A
abrasivos e escoriantes Com de Luvas Ltda -
EPP
Luva de segurança Isolante, de borracha, Cassia Aparecida 33774 Condicionada N/A
contra riscos elétricos Costa Viana à certificação
do Inmetro
Máscara de solda Contra impacto de Mac Plastic Indústria 7027 03/09/2015 N/A
partículas volantes frontais e Comércio Ltda
e luminosidade intensa
Óculos de segurança Contra impacto de Kalipso Equip 10346 09/04/2019 N/A
partículas volantes Individuais de
multidirecionais Proteção Ltda
Óculos de segurança Contra impacto de Danny Comércio 9722 26/11/2017 N/A
partículas volantes Importação e
multidirecionais Exportação Ltda
Protetor auditivo Constituído por 2 Plasticor Indústria e 19714 14/02/2018 13 dB
abafadores em concha Comércio Ltda - EPP
Protetor auditivo Tipo inserção moldável de 3M do Brasil Ltda 5674 09/02/2016 15 dB
espuma de poliuretano
Protetor auditivo Tipo inserção pré- 3M do Brasil Ltda 13027 28/02/2018 16 dB
moldado, em copolímero
Protetor facial Contra impacto de 3M do Brasil Ltda 30588 21/06/2017 N/A
partículas volantes
multidirecionais
Respirador purificador Tipo peça semifacial com 3M do Brasil Ltda 4115 03/12/2018 N/A
de ar filtros mecânicos, químicos

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e combinados

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TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Respirador purificador Tipo peça semifacial 3M do Brasil Ltda 445 Condicionada N/A
de ar filtrante para partículas à certificação
PFF1 do Inmetro
Vestimenta de Tipo macacão, para Martir & Martir 32476 07/03/2018 N/A
segurança proteção contra respingos Tecidos Ltda - EPP
químicos

14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo


usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE

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15 CONCLUSÕES

1- Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se


enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2014

______________________________________
Dra. Carla Aparecida Braz
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EPP Folha: 76/138

ATIVIDADE PROFISSIONAL: AUXILIAR DE PRODUÇÃO


GHE: LIMPEZA CBO: 514320

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

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EPP Folha: 77/138

1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

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Emissão: 25/09/2014
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EPP Folha: 78/138

4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

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Emissão: 25/09/2014
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EPP Folha: 79/138

5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

Acompanhante: Rafael Mesquita Ribeiro Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

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Emitido por:

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8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Executam a varreção do galpão e demais áreas de produção. Recolhem o lixo que se originou
deste procedimento e o depositam nos locais destinados à coleta.

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Não -- --
Químico* Sim Aerodispersóides** Habitual e
Permanente
Biológico Não -- --
Ergonômico Sim Postura Inadequada Habitual e
Permanente

* Avaliação quantitativa dos hidrocarbonetos e aerodispersóides foi realizada de forma ambiental,


nos GHEs com maior exposição, uma vez que não há exposição direta a estes agentes de risco,
neste GHE.

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Dra. Carla Braz 2015 Qualificação:


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11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente Ar NHO 06
Aerodispersóides Equipamentos e Ar NHO 03
Máquinas
Hidrocarbonetos Tintas e resinas Ar NHO 03

12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 80,2 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 23,6 IBUTG Adequado Não Adequado

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Benzeno 8 horas/dia <0,01 ppm Adequado Não Adequado

Etilbenzeno 8 horas/dia 0,3 ppm Adequado Não Adequado

Xileno 8 horas/dia 1,2 ppm Adequado Não Adequado

Tolueno 8 horas/dia 12,1 ppm Adequado Não Adequado

Poeiras 8 horas/dia 0,281 mg/m3 Adequado Não Adequado


Respiráveis
Poeiras Totais 8 horas/dia 2,224 mg/m3 Adequado Não Adequado

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13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Calçado de segurança Tipo botina, em couro, Dolomil Industrial 10046 25/09/20147 N/A
contra agentes abrasivos e Ltda
escoriantes
Calçado de segurança Tipo botina, em couro Marluvas Calçados 9148 04/02/2018 N/A
curtido ao cromo, contra de Segurança Ltda
riscos elétricos
Cinturão e talabarte de Tipo paraquedista, contra Hércules 10253 Condicionada N/A
segurança risco de quedas em Equipamentos de à certificação
trabalhos em altura Proteção Ltda do Inmetro
Luva de segurança Em vaqueta, contra Rosa Campos Ind e 16475 02/05/2016 N/A
agentes abrasivos, Comércio de EPI
escoriantes, cortantes e Ltda
perfurantes
Luva de segurança Em borracha nitrílica, Danny Comércio 25313 29/04/2019 N/A
contra riscos químicos Importação e
Exportação Ltda
Luva de segurança Em raspa, contra agentes Paraná Luvas Ind e 10857 14/01/2015 N/A
abrasivos e escoriantes Com de Luvas Ltda -
EPP
Luva de segurança Isolante, de borracha, Cassia Aparecida 33774 Condicionada N/A
contra riscos elétricos Costa Viana à certificação
do Inmetro
Máscara de solda Contra impacto de Mac Plastic Indústria 7027 03/09/2015 N/A
partículas volantes frontais e Comércio Ltda
e luminosidade intensa
Óculos de segurança Contra impacto de Kalipso Equip 10346 09/04/2019 N/A
partículas volantes Individuais de
multidirecionais Proteção Ltda
Óculos de segurança Contra impacto de Danny Comércio 9722 26/11/2017 N/A
partículas volantes Importação e
multidirecionais Exportação Ltda
Protetor auditivo Constituído por 2 Plasticor Indústria e 19714 14/02/2018 13 dB
abafadores em concha Comércio Ltda - EPP
Protetor auditivo Tipo inserção moldável de 3M do Brasil Ltda 5674 09/02/2016 15 dB
espuma de poliuretano
Protetor auditivo Tipo inserção pré- 3M do Brasil Ltda 13027 28/02/2018 16 dB
moldado, em copolímero
Protetor facial Contra impacto de 3M do Brasil Ltda 30588 21/06/2017 N/A
partículas volantes
multidirecionais
Respirador purificador Tipo peça semifacial com 3M do Brasil Ltda 4115 03/12/2018 N/A
de ar filtros mecânicos, químicos

2014-
e combinados

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TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Respirador purificador Tipo peça semifacial 3M do Brasil Ltda 445 Condicionada N/A
de ar filtrante para partículas à certificação
PFF1 do Inmetro
Vestimenta de Tipo macacão, para Martir & Martir 32476 07/03/2018 N/A
segurança proteção contra respingos Tecidos Ltda - EPP
químicos

14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo


usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE

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15 CONCLUSÕES

1- Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se


enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2014

______________________________________
Dra. Carla Aparecida Braz
Médica do Trabalho
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ATIVIDADE PROFISSIONAL: MODELADOR


GHE: MODELAGEM CBO: 771110

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

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1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

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4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

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5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

Acompanhante: Rafael Mesquita Ribeiro Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

2014-
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EPP Folha: 89/138

8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Executam a aplicação de massa composta por estireno, resina, dióxido de cobalto e metil etil
cetona) em toda a estrutura das embarcações, interna e externamente. Esperam a massa secar e
lixam as superfícies trabalhadas. Por fim, retiram a poeira produzido por estes processos,
utilizando jateamento de ar, e assim deixar as superfícies prontas para a pintura.

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Sim Ruído Habitual e


Permanente
Químico* Sim Aerodispersóides** Habitual e
Permanente
Biológico Não -- --

Ergonômico Sim Postura Inadequada Habitual e


Permanente

* Avaliação quantitativa dos hidrocarbonetos foi realizada de forma ambiental, nos GHEs com
maior exposição, uma vez que não há exposição direta a estes agentes de risco, neste GHE.

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11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente Ar NHO 06
Aerodispersóides Equipamentos e Ar NHO 03
Máquinas
Hidrocarbonetos Tintas e resinas Ar NHO 03

12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 92,53 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 24,5 IBUTG Adequado Não Adequado

TABELA DE EXPOSIÇÃO A RUÍDO, COM USO DE PROTETOR AUDITIVO :

AGENTE DE DOSE NRRSF DOSE CONDIÇÃO


RISCO CORRIGIDA
Ruído 92,53 dBA 13 dB1 79,53 dBA Adequado Não Adequado

15 dB2 77,53 dBA Adequado Não Adequado

16 dB3 76,53 dBA Adequado Não Adequado

1 – CA 19714
2 – CA 5674
3 – CA 13027

OBS: A condição acima citada é válida somente com o uso efetivo, obrigatório e permanente dos
protetores auditivos descritos, por toda a jornada de trabalho. Cabe à empresa fiscalizar o seu uso
e ao empregado acatar esta determinação; não sendo de responsabilidade do elaborador do

2014-
presente laudo determinar se há ou não a efetiva utilização do protetor auditivo.

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AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Benzeno 8 horas/dia <0,01 ppm Adequado Não Adequado

Etilbenzeno 8 horas/dia 0,3 ppm Adequado Não Adequado

Xileno 8 horas/dia 1,2 ppm Adequado Não Adequado

Tolueno 8 horas/dia 12,1 ppm Adequado Não Adequado

Poeiras 8 horas/dia 0,435 mg/m3 Adequado Não Adequado


Respiráveis
Poeiras Totais 8 horas/dia 7,458 mg/m3 Adequado Não Adequado

13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Calçado de segurança Tipo botina, em couro, Dolomil Industrial 10046 25/09/20147 N/A
contra agentes abrasivos e Ltda
escoriantes
Calçado de segurança Tipo botina, em couro Marluvas Calçados 9148 04/02/2018 N/A
curtido ao cromo, contra de Segurança Ltda
riscos elétricos
Cinturão e talabarte de Tipo paraquedista, contra Hércules 10253 Condicionada N/A
segurança risco de quedas em Equipamentos de à certificação
trabalhos em altura Proteção Ltda do Inmetro
Luva de segurança Em vaqueta, contra Rosa Campos Ind e 16475 02/05/2016 N/A
agentes abrasivos, Comércio de EPI
escoriantes, cortantes e Ltda
perfurantes
Luva de segurança Em borracha nitrílica, Danny Comércio 25313 29/04/2019 N/A
contra riscos químicos Importação e
Exportação Ltda
Luva de segurança Em raspa, contra agentes Paraná Luvas Ind e 10857 14/01/2015 N/A
abrasivos e escoriantes Com de Luvas Ltda -
EPP
Luva de segurança Isolante, de borracha, Cassia Aparecida 33774 Condicionada N/A
contra riscos elétricos Costa Viana à certificação
do Inmetro
Máscara de solda Contra impacto de Mac Plastic Indústria 7027 03/09/2015 N/A

2014-
partículas volantes frontais
e luminosidade intensa
e Comércio Ltda

Emitido por:

Dra. Carla Braz 2015 Qualificação:


Médica do Trabalho
CRM 52.50950-6
Aprovado por: 91

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Laudo de Periculosidade
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Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 92/138

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Óculos de segurança Contra impacto de Kalipso Equip 10346 09/04/2019 N/A
partículas volantes Individuais de
multidirecionais Proteção Ltda
Óculos de segurança Contra impacto de Danny Comércio 9722 26/11/2017 N/A
partículas volantes Importação e
multidirecionais Exportação Ltda
Protetor auditivo Constituído por 2 Plasticor Indústria e 19714 14/02/2018 13 dB
abafadores em concha Comércio Ltda - EPP
Protetor auditivo Tipo inserção moldável de 3M do Brasil Ltda 5674 09/02/2016 15 dB
espuma de poliuretano
Protetor auditivo Tipo inserção pré- 3M do Brasil Ltda 13027 28/02/2018 16 dB
moldado, em copolímero
Protetor facial Contra impacto de 3M do Brasil Ltda 30588 21/06/2017 N/A
partículas volantes
multidirecionais
Respirador purificador Tipo peça semifacial com 3M do Brasil Ltda 4115 03/12/2018 N/A
de ar filtros mecânicos, químicos
e combinados
Respirador purificador Tipo peça semifacial 3M do Brasil Ltda 445 Condicionada N/A
de ar filtrante para partículas à certificação
PFF1 do Inmetro
Vestimenta de Tipo macacão, para Martir & Martir 32476 07/03/2018 N/A
segurança proteção contra respingos Tecidos Ltda - EPP
químicos

14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

2014-
5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo
usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

Emitido por:

Dra. Carla Braz 2015 Qualificação:


Médica do Trabalho
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Medicina e Segurança do Trabalho
Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 93/138

6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE.

15 CONCLUSÕES

1- Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se


enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2014

______________________________________
Dra. Carla Aparecida Braz
Médica do Trabalho
CRM 52 50.950-6

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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 94/138

ATIVIDADE PROFISSIONAL: MECÂNICO


GHE: MOTORIZAÇÃO CBO: 914205

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

2014-
Emitido por:

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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 95/138

1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 96/138

4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

2014-
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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
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EPP Folha: 97/138

5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

Acompanhante: Rafael Mesquita Ribeiro Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

2014-
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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 98/138

8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Executam a instalação e a manutenção mecânica dos motores das embarcações, montando,


desmontando, reparando, substituindo, ajustando e lubrificando o motor e peças anexas, órgãos
de transmissão, freios, direção e equipamento auxiliar, para assegurar-lhes condições de
funcionamento regular.

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Sim Ruído Habitual e


Permanente
Químico* Sim Aerodispersóides* Habitual e
Permanente
Biológico Não -- --
Ergonômico Sim Postura Inadequada Habitual e
Permanente

* Avaliação quantitativa dos aerodispersóides foi realizada de forma ambiental, nos GHEs com
maior exposição, uma vez que não há exposição direta a estes agentes de risco, neste GHE.

2014-
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EPP Folha: 99/138

11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente Ar NHO 06
Aerodispersóides Equipamentos e Ar NHO 03
Máquinas
Hidrocarbonetos Tintas e resinas Ar NHO 03

12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 88,79 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 24,5 IBUTG Adequado Não Adequado

TABELA DE EXPOSIÇÃO A RUÍDO, COM USO DE PROTETOR AUDITIVO :

AGENTE DE DOSE NRRSF DOSE CONDIÇÃO


RISCO CORRIGIDA
Ruído 88,79 dBA 13 dB1 75,79 dBA Adequado Não Adequado

15 dB2 73,79 dBA Adequado Não Adequado

16 dB3 72,79 dBA Adequado Não Adequado

1 – CA 19714
2 – CA 5674
3 – CA 13027

OBS: A condição acima citada é válida somente com o uso efetivo, obrigatório e permanente dos
protetores auditivos descritos, por toda a jornada de trabalho. Cabe à empresa fiscalizar o seu uso
e ao empregado acatar esta determinação; não sendo de responsabilidade do elaborador do

2014-
presente laudo determinar se há ou não a efetiva utilização do protetor auditivo.

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Emissão: 25/09/2014
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EPP Folha: 100/138

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Benzeno 8 horas/dia <0,01 ppm Adequado Não Adequado

Etilbenzeno 8 horas/dia <0,1 ppm Adequado Não Adequado

Xileno 8 horas/dia 0,4 ppm Adequado Não Adequado

Tolueno 8 horas/dia 1,4 ppm Adequado Não Adequado

Poeiras 8 horas/dia 0,281 mg/m3 Adequado Não Adequado


Respiráveis
Poeiras Totais 8 horas/dia 2,224 mg/m3 Adequado Não Adequado

13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Calçado de segurança Tipo botina, em couro, Dolomil Industrial 10046 25/09/20147 N/A
contra agentes abrasivos e Ltda
escoriantes
Calçado de segurança Tipo botina, em couro Marluvas Calçados 9148 04/02/2018 N/A
curtido ao cromo, contra de Segurança Ltda
riscos elétricos
Cinturão e talabarte de Tipo paraquedista, contra Hércules 10253 Condicionada N/A
segurança risco de quedas em Equipamentos de à certificação
trabalhos em altura Proteção Ltda do Inmetro
Luva de segurança Em vaqueta, contra Rosa Campos Ind e 16475 02/05/2016 N/A
agentes abrasivos, Comércio de EPI
escoriantes, cortantes e Ltda
perfurantes
Luva de segurança Em borracha nitrílica, Danny Comércio 25313 29/04/2019 N/A
contra riscos químicos Importação e
Exportação Ltda
Luva de segurança Em raspa, contra agentes Paraná Luvas Ind e 10857 14/01/2015 N/A
abrasivos e escoriantes Com de Luvas Ltda -
EPP
Luva de segurança Isolante, de borracha, Cassia Aparecida 33774 Condicionada N/A
contra riscos elétricos Costa Viana à certificação
do Inmetro
Máscara de solda Contra impacto de Mac Plastic Indústria 7027 03/09/2015 N/A

2014-
partículas volantes frontais
e luminosidade intensa
e Comércio Ltda

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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 101/138

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Óculos de segurança Contra impacto de Kalipso Equip 10346 09/04/2019 N/A
partículas volantes Individuais de
multidirecionais Proteção Ltda
Óculos de segurança Contra impacto de Danny Comércio 9722 26/11/2017 N/A
partículas volantes Importação e
multidirecionais Exportação Ltda
Protetor auditivo Constituído por 2 Plasticor Indústria e 19714 14/02/2018 13 dB
abafadores em concha Comércio Ltda - EPP
Protetor auditivo Tipo inserção moldável de 3M do Brasil Ltda 5674 09/02/2016 15 dB
espuma de poliuretano
Protetor auditivo Tipo inserção pré- 3M do Brasil Ltda 13027 28/02/2018 16 dB
moldado, em copolímero
Protetor facial Contra impacto de 3M do Brasil Ltda 30588 21/06/2017 N/A
partículas volantes
multidirecionais
Respirador purificador Tipo peça semifacial com 3M do Brasil Ltda 4115 03/12/2018 N/A
de ar filtros mecânicos, químicos
e combinados
Respirador purificador Tipo peça semifacial 3M do Brasil Ltda 445 Condicionada N/A
de ar filtrante para partículas à certificação
PFF1 do Inmetro
Vestimenta de Tipo macacão, para Martir & Martir 32476 07/03/2018 N/A
segurança proteção contra respingos Tecidos Ltda - EPP
químicos

14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

2014-
5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo
usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

Emitido por:

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Médica do Trabalho
CRM 52.50950-6
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Laudo de Periculosidade
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Servicetech Indústria e Comércio Ltda - Revisão: 00
EPP Folha: 102/138

6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE

15 CONCLUSÕES

1- Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se


enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2014

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Laudo de Periculosidade
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EPP Folha: 103/138

ATIVIDADE PROFISSIONAL: 1/2 OFICIAL PINTOR


GHE: PINTURA CBO: 716610

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

2014-
Emitido por:

Dra. Carla Braz 2015 Qualificação:


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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
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EPP Folha: 104/138

1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

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Laudo de Periculosidade
Emissão: 25/09/2014
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EPP Folha: 105/138

4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

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5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

Acompanhante: Rafael Mesquita Ribeiro Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

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8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Executam a pintura da embarcação, externa e internamente, bem como de suas peças e


componentes. A pintura é realizada com o uso de pistola de ar comprimido. Executam os
procedimentos de pintura no interior da embarcação, externamente e em cabine de pintura,
ficando as peças a serem pintadas, por vezes, penduradas em varais. Preparam a massa à base de
resina, aplicada no processo de revestimento das embarcações. Preparam o local a ser pintado,
inclusive lixando-o, quando necessário. Executam o polimento das superfícies pintadas.

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Sim Ruído Habitual e


Permanente
Químico Sim Aerodispersóides Habitual e
Permanente
Tintas e produtos Habitual e
correlatos* Permanente
Biológico Não -- --
Ergonômico Sim Postura Inadequada Habitual e
Permanente

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* Produtos utilizados:

Delfleet Endurecedor MS PU
Resizam Catalizador PU
Delfleet Diluant Médio
Micron Antiincrustrante
Gel ISO/NPG Branco Embarcação
Acabamento Perfection Branco Novo

11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente Ar NHO 06
Aerodispersóides Equipamentos e Ar NHO 03
Máquinas
Hidrocarbonetos Tintas e resinas Ar NHO 03

12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 87,37 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 26,1 IBUTG Adequado Não Adequado

TABELA DE EXPOSIÇÃO A RUÍDO, COM USO DE PROTETOR AUDITIVO :

AGENTE DE DOSE NRRSF DOSE CONDIÇÃO


RISCO CORRIGIDA
Ruído 87,37 dBA 13 dB1 74,37 dBA Adequado Não Adequado

15 dB2 72,37 dBA Adequado Não Adequado

2014-
16 dB3 71,37 dBA Adequado Não Adequado

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1 – CA 19714
2 – CA 5674
3 – CA 13027

OBS: A condição acima citada é válida somente com o uso efetivo, obrigatório e permanente dos
protetores auditivos descritos, por toda a jornada de trabalho. Cabe à empresa fiscalizar o seu uso
e ao empregado acatar esta determinação; não sendo de responsabilidade do elaborador do
presente laudo determinar se há ou não a efetiva utilização do protetor auditivo.

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Benzeno 8 horas/dia <0,01 ppm Adequado Não Adequado

Etilbenzeno 8 horas/dia <0,1 ppm Adequado Não Adequado

Xileno 8 horas/dia <0,3 ppm Adequado Não Adequado

Tolueno 8 horas/dia 4,5 ppm Adequado Não Adequado

Poeiras 8 horas/dia 0,297 mg/m3 Adequado Não Adequado


Respiráveis
Poeiras Totais 8 horas/dia 0,160 mg/m3 Adequado Não Adequado

13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Calçado de segurança Tipo botina, em couro, Dolomil Industrial 10046 25/09/20147 N/A
contra agentes abrasivos e Ltda
escoriantes
Calçado de segurança Tipo botina, em couro Marluvas Calçados 9148 04/02/2018 N/A
curtido ao cromo, contra de Segurança Ltda
riscos elétricos
Cinturão e talabarte de Tipo paraquedista, contra Hércules 10253 Condicionada N/A
segurança risco de quedas em Equipamentos de à certificação
trabalhos em altura Proteção Ltda do Inmetro
Luva de segurança Em vaqueta, contra Rosa Campos Ind e 16475 02/05/2016 N/A
agentes abrasivos, Comércio de EPI
escoriantes, cortantes e Ltda
perfurantes

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TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Luva de segurança Em borracha nitrílica, Danny Comércio 25313 29/04/2019 N/A
contra riscos químicos Importação e
Exportação Ltda
Luva de segurança Em raspa, contra agentes Paraná Luvas Ind e 10857 14/01/2015 N/A
abrasivos e escoriantes Com de Luvas Ltda -
EPP
Luva de segurança Isolante, de borracha, Cassia Aparecida 33774 Condicionada N/A
contra riscos elétricos Costa Viana à certificação
do Inmetro
Máscara de solda Contra impacto de Mac Plastic Indústria 7027 03/09/2015 N/A
partículas volantes frontais e Comércio Ltda
e luminosidade intensa
Óculos de segurança Contra impacto de Kalipso Equip 10346 09/04/2019 N/A
partículas volantes Individuais de
multidirecionais Proteção Ltda
Óculos de segurança Contra impacto de Danny Comércio 9722 26/11/2017 N/A
partículas volantes Importação e
multidirecionais Exportação Ltda
Protetor auditivo Constituído por 2 Plasticor Indústria e 19714 14/02/2018 13 dB
abafadores em concha Comércio Ltda - EPP
Protetor auditivo Tipo inserção moldável de 3M do Brasil Ltda 5674 09/02/2016 15 dB
espuma de poliuretano
Protetor auditivo Tipo inserção pré- 3M do Brasil Ltda 13027 28/02/2018 16 dB
moldado, em copolímero
Protetor facial Contra impacto de 3M do Brasil Ltda 30588 21/06/2017 N/A
partículas volantes
multidirecionais
Respirador purificador Tipo peça semifacial com 3M do Brasil Ltda 4115 03/12/2018 N/A
de ar filtros mecânicos, químicos
e combinados
Respirador purificador Tipo peça semifacial 3M do Brasil Ltda 445 Condicionada N/A
de ar filtrante para partículas à certificação
PFF1 do Inmetro
Vestimenta de Tipo macacão, para Martir & Martir 32476 07/03/2018 N/A
segurança proteção contra respingos Tecidos Ltda - EPP
químicos

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EPP Folha: 111/138

14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo


usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE

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Emissão: 25/09/2014
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EPP Folha: 112/138

15 CONCLUSÕES

1- Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se


enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2014

______________________________________
Dra. Carla Aparecida Braz
Médica do Trabalho
CRM 52 50.950-6

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EPP Folha: 113/138

ATIVIDADE PROFISSIONAL: PINTOR


GHE: PINTURA CBO: 723330

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

2014-
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Médica do Trabalho
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Aprovado por: 113

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1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

2014-
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Aprovado por: 114

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4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

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Dra. Carla Braz 2015 Qualificação:


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Emissão: 25/09/2014
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5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

Acompanhante: Rafael Mesquita Ribeiro Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

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8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Executam a pintura da embarcação, externa e internamente, bem como de suas peças e


componentes. A pintura é realizada com o uso de pistola de ar comprimido. Executam os
procedimentos de pintura no interior da embarcação, externamente e em cabine de pintura,
ficando as peças a serem pintadas, por vezes, penduradas em varais. Preparam a massa à base de
resina, aplicada no processo de revestimento das embarcações. Preparam o local a ser pintado,
inclusive lixando-o, quando necessário. Executam o polimento das superfícies pintadas.

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Sim Ruído Habitual e


Permanente
Químico Sim Aerodispersóides Habitual e
Permanente
Tintas e produtos Habitual e
correlatos* Permanente
Biológico Não -- --
Ergonômico Sim Postura Inadequada Habitual e
Permanente

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* Produtos utilizados:

Delfleet Endurecedor MS PU
Resizam Catalizador PU
Delfleet Diluant Médio
Micron Antiincrustrante
Gel ISO/NPG Branco Embarcação
Acabamento Perfection Branco Novo

11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente Ar NHO 06
Aerodispersóides Equipamentos e Ar NHO 03
Máquinas
Hidrocarbonetos Tintas e resinas Ar NHO 03

12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 87,37 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 26,1 IBUTG Adequado Não Adequado

TABELA DE EXPOSIÇÃO A RUÍDO, COM USO DE PROTETOR AUDITIVO :

AGENTE DE DOSE NRRSF DOSE CONDIÇÃO


RISCO CORRIGIDA
Ruído 87,37 dBA 13 dB1 74,37 dBA Adequado Não Adequado

15 dB2 72,37 dBA Adequado Não Adequado

2014-
16 dB3 71,37 dBA Adequado Não Adequado

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1 – CA 19714
2 – CA 5674
3 – CA 13027

OBS: A condição acima citada é válida somente com o uso efetivo, obrigatório e permanente dos
protetores auditivos descritos, por toda a jornada de trabalho. Cabe à empresa fiscalizar o seu uso
e ao empregado acatar esta determinação; não sendo de responsabilidade do elaborador do
presente laudo determinar se há ou não a efetiva utilização do protetor auditivo.

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Benzeno 8 horas/dia <0,01 ppm Adequado Não Adequado

Etilbenzeno 8 horas/dia <0,1 ppm Adequado Não Adequado

Xileno 8 horas/dia <0,3 ppm Adequado Não Adequado

Tolueno 8 horas/dia 4,5 ppm Adequado Não Adequado

Poeiras 8 horas/dia 0,297 mg/m3 Adequado Não Adequado


Respiráveis
Poeiras Totais 8 horas/dia 0,160 mg/m3 Adequado Não Adequado

13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Calçado de segurança Tipo botina, em couro, Dolomil Industrial 10046 25/09/20147 N/A
contra agentes abrasivos e Ltda
escoriantes
Calçado de segurança Tipo botina, em couro Marluvas Calçados 9148 04/02/2018 N/A
curtido ao cromo, contra de Segurança Ltda
riscos elétricos
Cinturão e talabarte de Tipo paraquedista, contra Hércules 10253 Condicionada N/A
segurança risco de quedas em Equipamentos de à certificação
trabalhos em altura Proteção Ltda do Inmetro
Luva de segurança Em vaqueta, contra Rosa Campos Ind e 16475 02/05/2016 N/A
agentes abrasivos, Comércio de EPI
escoriantes, cortantes e Ltda
perfurantes

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TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Luva de segurança Em borracha nitrílica, Danny Comércio 25313 29/04/2019 N/A
contra riscos químicos Importação e
Exportação Ltda
Luva de segurança Em raspa, contra agentes Paraná Luvas Ind e 10857 14/01/2015 N/A
abrasivos e escoriantes Com de Luvas Ltda -
EPP
Luva de segurança Isolante, de borracha, Cassia Aparecida 33774 Condicionada N/A
contra riscos elétricos Costa Viana à certificação
do Inmetro
Máscara de solda Contra impacto de Mac Plastic Indústria 7027 03/09/2015 N/A
partículas volantes frontais e Comércio Ltda
e luminosidade intensa
Óculos de segurança Contra impacto de Kalipso Equip 10346 09/04/2019 N/A
partículas volantes Individuais de
multidirecionais Proteção Ltda
Óculos de segurança Contra impacto de Danny Comércio 9722 26/11/2017 N/A
partículas volantes Importação e
multidirecionais Exportação Ltda
Protetor auditivo Constituído por 2 Plasticor Indústria e 19714 14/02/2018 13 dB
abafadores em concha Comércio Ltda - EPP
Protetor auditivo Tipo inserção moldável de 3M do Brasil Ltda 5674 09/02/2016 15 dB
espuma de poliuretano
Protetor auditivo Tipo inserção pré- 3M do Brasil Ltda 13027 28/02/2018 16 dB
moldado, em copolímero
Protetor facial Contra impacto de 3M do Brasil Ltda 30588 21/06/2017 N/A
partículas volantes
multidirecionais
Respirador purificador Tipo peça semifacial com 3M do Brasil Ltda 4115 03/12/2018 N/A
de ar filtros mecânicos, químicos
e combinados
Respirador purificador Tipo peça semifacial 3M do Brasil Ltda 445 Condicionada N/A
de ar filtrante para partículas à certificação
PFF1 do Inmetro
Vestimenta de Tipo macacão, para Martir & Martir 32476 07/03/2018 N/A
segurança proteção contra respingos Tecidos Ltda - EPP
químicos

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14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo


usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE

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EPP Folha: 122/138

15 CONCLUSÕES

1- Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se


enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2014

______________________________________
Dra. Carla Aparecida Braz
Médica do Trabalho
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EPP Folha: 123/138

ATIVIDADE PROFISSIONAL: GERENTE DE PESQUISA


GHE: PROJETOS CBO: 142705

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

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Emissão: 25/09/2014
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EPP Folha: 124/138

1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

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4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

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5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

Acompanhante: Rafael Mesquita Ribeiro Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

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8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Respondem pela análise dos projetos de construção ou reforma de embarcação, verificando a


viabilidade e exequibilidade dos mesmos, bem como sua adequação às normas técnicas e
regulamentares. Executam as modificações necessárias nos projetos, executando seu desenho
em sistemas computacionais. Disponibilizam os projetos à equipe de produção

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Não -- --
Químico Não -- --
Biológico Não -- --
Ergonômico Sim Postura Inadequada Habitual e
Permanente

11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente Ar NHO 06

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EPP Folha: 128/138

12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 58.1 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 23.8 IBUTG Adequado Não Adequado

13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

Em função das especificidades da função em tela, não são requeridos EPIs ou EPCs.

14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo


usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE

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15 CONCLUSÕES
1- Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se
enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2014

______________________________________
Dra. Carla Aparecida Braz
Médica do Trabalho
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EPP Folha: 130/138

ATIVIDADE PROFISSIONAL: MONTADOR / SOLDADOR


GHE: SOLDA CBO: 724315

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: Servicetech Indústria e Comércio Ltda - EPP

Endereço: Rua do Alho, 151

Bairro: Penha Município: Rio de Janeiro

Estado: Rio de Janeiro Telefone: 2584-3222

CNPJ: 06.335.741/0001-00

CNAE: 30.11-3-002 Grau de Risco: 03

Atividade: Construção de embarcações para uso comercial e para usos especiais, exceto de
grande porte

Local de Exercício das Atividades: Dependências da empresa, em geral

Nº de empregados: 40

Descrição Física: Empresa do ramo de construção de embarcações de pequeno e médio porte,


instalada em estaleiro. Local possui amplo galpão onde é desenvolvida toda a fabricação das
embarcações, com iluminação e ventilação natural. Conta, também, com duas estruturas de
alvenaria, estando localizado na segunda os setores administrativos, com iluminação natural e
fluorescente e climatização por ar-condicionado; e na primeira a portaria, com iluminação natural
e ventilação natural. Possui, ainda, pátio externo, onde estão algumas embarcações em
construção/menutenção.

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1 OBJETIVO

O Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT tem como objetivo a identificação
dos fatores de risco ocupacionais existentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador,
durante sua jornada habitual de trabalho. .

2 REFERÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS

 Portaria 3214, “Normas Regulamentadoras” do Ministério do Trabalho, especificamente NRs 15


e 16.

 CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - Cap. V: “Da Segurança e Saúde do Trabalhador” -
Seção XIII: “Das Atividades Insalubres ou Perigosas”.

 Constituição do Brasil - Artigo 7o - Item XXIII.

 Legislação Vigente, Ordem de Serviço 600, Instrução Normativa INSS/PRES Nº 45, de 06/08/2010,
alterada pelas Instruções Normativas INSS/PRES Nº 51, 56, 59, 61, 64, 65, 69 e 70; e Decreto Nº 3048
de 06/05/1999, atualizado em Outubro 2010.

A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as


normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo do médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho (Art. 195, seção XIII, cap. V da CLT).

3 DAS RESPONSABILIDADES

DO EMPREGADOR

Possibilitar e facilitar o acesso do médico do trabalho / engenheiro de segurança às


dependências da empresa.
Fornecer as informações necessárias à elaboração do laudo.

DO MÉDICO DO TRABALHO / ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

Elaborar o laudo técnico baseado nas suas observações, ou de pessoal designado, na


legislação vigente e na literatura específica.

DO TRABALHADOR

Contribuir com a elaboração do laudo, fornecendo as informações necessárias, respeitando a


veracidade das mesmas.

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Laudo de Periculosidade
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4 DEFINIÇÕES

Insalubridade: serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos (Art. 189, seção XIII, cap. V da CLT).

Periculosidade: serão consideradas atividades periculosas, aquelas em que no exercício das


atividades o funcionário permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando
ordens, e em que exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o
salário da jornada de trabalho integral. (Decr. 93412 de 14/10/1986 CLT).

Aposentadoria Especial: serão consideradas atividades com direito a concessão ao benefício,


aquelas com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física.

Habitualidade: serão consideradas habituais as atividades que são desenvolvidas com frequência
dentro da jornada semanal/mensal de trabalho, mesmo que não se desenvolvam diariamente.
Desta forma, uma atividade desenvolvida 1 vez por semana, por todas as semanas, é considerada
habitual.

Permanência: serão consideradas permanentes as atividades que são desenvolvidas durante a


maior parte da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade desenvolvida durante 5
horas por dia, é considerada permanente.

Eventualidade: serão consideradas eventuais as atividades que são desenvolvidas com


frequência aleatória dentro da jornada semanal/mensal de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida por 5 dias em uma semana, 2 dias no mês seguinte, mas nenhuma outra vez
durante este período, é considerada eventual.

Intermitência: serão consideradas intermitentes as atividades que são desenvolvidas por


pequenos lapsos de tempo dentro da jornada diária de trabalho. Desta forma, uma atividade
desenvolvida durante 1 hora por dia, é considerada intermitente.

Limite de Tolerância: representado pela concentração ou intensidade máxima ou mínima,


relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador, durante sua vida laboral.

Nível de Ação: representado pelo valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas, de
forma a minimizar as consequências da exposição dos trabalhadores a agentes ocupacionais
nocivos. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

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5 CORRELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

PPRA: O PPRA ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR9) avalia as condições de


trabalho nos diversos ambientes das empresas, através de avaliações qualitativas e quantitativas
dos fatores de risco observados. De acordo com a legislação do Ministério do Trabalho, é
considerado risco ocupacional a exposição a fatores de risco em valores acima da metade do limite
de tolerância, encontrando-se, desta forma, dentro do nível de ação.

PCMSO: O PCMSO ou Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR7) avalia as


condições de saúde dos trabalhadores de uma empresa, através de avaliações clínicas e realização
de exames complementares. Da mesma forma que o PPRA considera como risco ocupacional os
fatores de risco que se enquadrem dentro do nível de ação.

LTCAT: O LTCAT ou Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho avalia as condições de


trabalho de cada função, acompanhando suas atividades que podem se desenvolver nos diversos
ambientes da empresa, buscando determinar se estão presentes condições de insalubridade e/ou
periculosidade. Diversamente dos 2 programas citados acima, considera como riscos somente os
fatores de risco acima do limite de tolerância. A descrição das atividades é fornecida pelo
empregador e/ou pelo próprio trabalhador.

PPP: O PPP ou Perfil Profissiográfico Previdenciário avalia as condições de trabalho de cada


trabalhador, individualmente, também buscando determinar a existência ou não de insalubridade
e/ou periculosidade, sendo suas informações baseadas no LTCAT.

6 AVALIAÇÃO PERICIAL

Data: 18/07/2014

Acompanhante: Rafael Mesquita Ribeiro Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

7 METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Estudo detalhado das características próprias das funções e atividades, avaliação das condições
ambientais, feitas em conjunto com o PPRA, observação dos Postos de Trabalho, fundamentada
em normas de procedimentos reconhecidas, tais como: Normas de Avaliação Ambiental da
Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), National
Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) e as conclusões baseadas na legislação
vigente, NR15 da Portaria 3214 de 08/06/78, contidas no Decreto Lei 6514 de 22/12/77.

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8 EQUIPAMENTO UTILIZADO

 Decibelímetro do fabricante Instrutherm, modelo DEC-460, nº de série 10080327, com


certificado de calibração nº 51.669.A-07.13, Data 23/07/2013.
 Dosímetro de ruído do fabricante Instrutherm, modelo DOS-450, nº de série 031005915,
com certificado de calibração nº 51.668.A-07.12 Data 23/07/2013.
 Termômetro de Globo, do fabricante Instrutherm, modelo TGD-200, nº de série
09042200504426, com certificado de calibração Nº 51.671.A-07.13, Data 23/07/2013.

9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Realizam soldas em geral (TIG, MIG, eletrodo, alumínio, maçarico). Executam o corte de peças
metálicas Realizam, também, atividades de serralheria, utilizando maquinário como furadeira
industrial, serra circular, esmeril, cortador tipo gilhotina, além de ferramentas manuais como serra
e esmeril manual.

10 AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS / OCUPACIONAIS

GRUPO DE RISCO PRESENTE TIPO DE RISCO EXPOSIÇÃO

Físico Não -- --
Químico* Sim Aerodispersóides Habitual e
Permanente
Hidrocarbonetos Habitual e
Permanente
Fumos metálicos Habitual e
Intermitente
Biológico Não -- --
Ergonômico Sim Postura Inadequada Habitual e
Permanente

* Avaliação quantitativa dos hidrocarbonetos e aerodispersóidesfoi realizada de forma ambiental,


nos GHEs com maior exposição, uma vez que não há exposição direta a estes agentes de risco,
neste GHE.

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Emissão: 25/09/2014
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11 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO FONTE GERADORA TRAJETÓRIA / MEIO METODOLOGIA DE


DE PROPAGAÇÃO ANÁLISE
Ruído Equipamentos e Ondas sonoras NHO 01
Máquinas
Calor Ambiente Ar NHO 06
Aerodispersóides Equipamentos e Ar NHO 03
Máquinas
Hidrocarbonetos Tintas e resinas Ar NHO 03
Radiação não Equipamento de Ondas ACGIH
ionizante Solda
Fumos Metálicos Equipamento de Ar NIOSH 7303
Solda

12 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS

AGENTE DE RISCO TEMPO DE DOSE CONDIÇÃO


EXPOSIÇÃO
Ruído 8 horas/dia 82,66 dBA Adequado Não Adequado

Calor 8 horas/dia 25,2 IBUTG Adequado Não Adequado

Radiação Não 8 horas/dia 1,19 mT Adequado Não Adequado


Ionizante
Fumos metálicos 8 horas/dia 0,1 mg/m3 Adequado Não Adequado
de ferro
Poeiras 8 horas/dia 0,281 mg/m3 Adequado Não Adequado
Respiráveis
Poeiras Totais 8 horas/dia 2,224 mg/m3 Adequado Não Adequado

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Emissão: 25/09/2014
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EPP Folha: 136/138

13 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS NA EMPRESA -


EPIS

TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Calçado de segurança Tipo botina, em couro, Dolomil Industrial 10046 25/09/20147 N/A
contra agentes abrasivos e Ltda
escoriantes
Calçado de segurança Tipo botina, em couro Marluvas Calçados 9148 04/02/2018 N/A
curtido ao cromo, contra de Segurança Ltda
riscos elétricos
Cinturão e talabarte de Tipo paraquedista, contra Hércules 10253 Condicionada N/A
segurança risco de quedas em Equipamentos de à certificação
trabalhos em altura Proteção Ltda do Inmetro
Luva de segurança Em vaqueta, contra Rosa Campos Ind e 16475 02/05/2016 N/A
agentes abrasivos, Comércio de EPI
escoriantes, cortantes e Ltda
perfurantes
Luva de segurança Em borracha nitrílica, Danny Comércio 25313 29/04/2019 N/A
contra riscos químicos Importação e
Exportação Ltda
Luva de segurança Em raspa, contra agentes Paraná Luvas Ind e 10857 14/01/2015 N/A
abrasivos e escoriantes Com de Luvas Ltda -
EPP
Luva de segurança Isolante, de borracha, Cassia Aparecida 33774 Condicionada N/A
contra riscos elétricos Costa Viana à certificação
do Inmetro
Máscara de solda Contra impacto de Mac Plastic Indústria 7027 03/09/2015 N/A
partículas volantes frontais e Comércio Ltda
e luminosidade intensa
Óculos de segurança Contra impacto de Kalipso Equip 10346 18/08/2014 N/A
partículas volantes Individuais de
multidirecionais Proteção Ltda
Óculos de segurança Contra impacto de Danny Comércio 9722 26/11/2017 N/A
partículas volantes Importação e
multidirecionais Exportação Ltda
Protetor auditivo Constituído por 2 Plasticor Indústria e 19714 14/02/2018 13 dB
abafadores em concha Comércio Ltda - EPP
Protetor auditivo Tipo inserção moldável de 3M do Brasil Ltda 5674 09/02/2016 15 dB
espuma de poliuretano
Protetor auditivo Tipo inserção pré- 3M do Brasil Ltda 13027 28/02/2018 16 dB
moldado, em copolímero
Protetor facial Contra impacto de 3M do Brasil Ltda 30588 21/06/2017 N/A
partículas volantes
multidirecionais
Respirador purificador Tipo peça semifacial com 3M do Brasil Ltda 4115 03/12/2018 N/A
de ar filtros mecânicos, químicos

2014-
e combinados

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TIPO DE EPI ESPECIFICAÇÃO FABRICANTE CA VALIDADE NRRSF


Respirador purificador Tipo peça semifacial 3M do Brasil Ltda 445 Condicionada N/A
de ar filtrante para partículas à certificação
PFF1 do Inmetro
Vestimenta de Tipo macacão, para Martir & Martir 32476 07/03/2018 N/A
segurança proteção contra respingos Tecidos Ltda - EPP
químicos

14 CRITÉRIOS DE NEUTRALIZAÇÃO POR USO DE EPI


1 - Observância de efetivo seguimento à hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da
NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação do
EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial.

2 - Uso ininterrupto do EPI ao longo de todo o tempo de exposição ao agente nocivo,


conforme especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.

3 - Utilização estrita de EPI em perfeitas condições de funcionamento, higiene, prazo


de validade e adequação ao risco e ao trabalhador.

4 - Utilização de EPI com certificado de aprovação (CA) do MTE válido.

5 - Existência de documentação comprobatória de entrega de EPI, assinada pelo


usuário em época própria, e da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais.

6 - Existência de documentação comprobatória de treinamento específico do


trabalhador em relação à utilização do EPI.

7 - Utilização de EPI que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja


respeitado o disposto na NR-06 do MTE

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EPP Folha: 138/138

15 CONCLUSÕES

1- Quanto à Periculosidade: A atividade do funcionário não é periculosa, pois não se


enquadra em qualquer dos grupos de riscos apresentados pela legislação - artigo 193 da CLT
(modificado pela Lei 12.740 de 08/12/2012), NR-16 do MTE e Portaria Nº 518 de 04/04/2003 do
MTE. Desta forma, considera-se que o exercício de suas atividades laborativas habituais não
oferece risco à integridade física do trabalhador, por não lidar com inflamáveis, explosivos,
eletricidade, radiações ionizantes, ou ainda encontrar-se exposto a roubos ou outras espécies de
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2014

______________________________________
Dra. Carla Aparecida Braz
Médica do Trabalho
CRM 52 50.950-6

2014-
Emitido por:

Dra. Carla Braz 2015 Qualificação:


Médica do Trabalho
CRM 52.50950-6
Aprovado por: 138

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