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11/08/2016 |::| MEDITRA SAúDE |::|

LEGISLAÇÃO ­ Aposentadoria Especial

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À APOSENTADORIA ESPECIAL

ÍNDICE

APOSENTADORIA ESPECIAL ­ QUADROS DE ATIVIDADES E AGENTES NOCIVOS (INST­CUT) 
EXTRATO DA LEI Nº 8.213, DE 24.07.91, COM REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 9.732, DE 11.12.98 
EXTRATO DO REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (DECRETO Nº 3.048, DE 06.05.99) 
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS (ANEXO IV DO DECRETO Nº 3.048, DE 06.05.99) 
ENQUADRAMENTO E COMPROVAÇÃO DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE ESPECIAL (ORDENS DE SERVIÇO INSS/DSS Nº 600 E 612) 
PROCEDIMENTOS PARA A FISCALIZAÇÃO DAS EMPRESAS (ORDEM DE SERVIÇO CONJUNTA Nº 98, DE 09.06.99) 
INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 84, DE 17.12.02 
FORMULÁRIO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO ­ PPP

EXTRATO DA LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991

(PUBLICAÇÃO CONSOLIDADA DA LEI Nº 8.213, DE 24.07.91, DETERMINADA PELO ART.12 DA LEI Nº 9.528, DE 10.12.97).

SUBSEÇÃO IV

Da Aposentadoria Especial

Art.57 ­ A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalho sujeito a
condições  especiais  que  prejudiquem  na  saúde  ou  a  integridade  física,  durante  15  (quinze),  20  (vinte)  ou  25  (vinte  e  cinco),  anos
conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 28.04.95).

§ 1º ­ A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por
cento) do salário­de­benefício. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 28.04.95)

§ 2º ­ A data de início do benefício será fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no art. 49.

§ 3º ­ A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do seguro Social
– INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, durante o período mínimo fixado. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 28.04.95).

§  4º  ­  O  segurado  deverá  comprovar,  além  do  tempo  de  trabalho,  exposição  aos  agentes  nocivos  químicos,  físicos,  biológicos  ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício.
(Redação dada pela Lei nº 9.032, de 28.04.95).

§  5º  ­  O  tempo  de  trabalho  exercido  sob  condições  especiais  que  sejam  ou  venham  a  ser  considerados  prejudiciais  à  saúde  e  à
integridade  física  será  somado,  após  a  respectiva  conversão  ao  tempo  de  trabalho  exercido  em  atividade  comum,  segundo  critérios
estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer benefício. (Acrescido pela Lei
nº 9.032, de 28.04.95).

§ 6º ­ O benefício previsto neste artigo será financiado com os recurso provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da
Lei nº 8.212, de 24.07.91, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida
pelo  segurado  a  serviço  da  empresa  permita  a  concessão  de  aposentadoria  especial  após  quinze,  vinte  ou  vinte  e  cinco  anos  de
contribuição, respectivamente. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 14.12.98).

§  7º  ­  O  acréscimo  de  que  trata  o  parágrafo  anterior  incide  exclusivamente  sobre  a  remuneração  do  segurado  sujeito  às  condições
especiais referidas no caput. (Acrescido pela Lei nº 9.732, de 14.12.98).

§  8º  ­  Aplica­se  o  disposto  no  art.  46  ao  segurado  aposentado  nos  termos  deste  artigo  que  continuar  no  exercício  de  atividade  ou
operação  que  o  sujeite  aos  agentes  nocivos  constantes  da  relação  referida  no  art.  58  desta  Lei.  (Acrescido  pela  Lei  nº  9.732,  de
14.12.98).

Art.58 ­ A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade
física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo.
(Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97).

§ 1º ­ A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais
do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista. (Redação
dada pela Lei nº 9.732, de 14.12.98).

§ 2º ­ Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva
ou  individual  que  diminua  a  intensidade  do  agente  agressivo  a  limites  de  tolerância  e  recomendação  sobre  a  sua  adoção  pelo
estabelecimento respectivo. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 14.12.98).

§ 3º ­ A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de
seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita
à penalidade prevista no art. 133 desta Lei. (Acrescido pela Lei nº 9.528, de 10.12.97).

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§ 4º ­ A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e
fornecer  a  este,  quando  da  rescisão  do  contrato  de  trabalho,  cópia  autêntica  deste  documento.  (Acrescido  pela  Lei  nº  9.528,  de
10.12.97).

TOPO

 
EXTRATO DO REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (DECRETO Nº 3.048, DE O6.05.99)

Subseção IV

Da Aposentadoria Especial

Art. 64. A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segurado que tenha trabalhado durante quinze,
vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

§ 1º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social,
do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, exercido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, durante o período mínimo fixado no caput.

§ 2º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício.

Art.  65.  Considera­se  tempo  de  trabalho,  para  efeito  desta  Subseção,  os  períodos  correspondentes  ao  exercício  de  atividade
permanente e habitual (não ocasional nem intermitente), durante a jornada integral, em cada vínculo trabalhista, sujeito a condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, inclusive férias, licença médica e auxílio­doença decorrente do exercício
dessas atividades.

Art. 66. Para o segurado que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à
saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos
períodos serão somados após conversão, conforme tabela abaixo, considerada a atividade preponderante:

TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES
PARA 15 PARA 20 PARA 25
DE 15 ANOS ­ 1,33 1,67
DE 20 ANOS 0,75 ­ 1,25
DE 25 ANOS 0,60 0,80 ­

Art. 67. A aposentadoria especial consiste numa renda mensal calculada na forma do inciso V do caput do art. 39.

Art. 68. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade
física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, consta do Anexo IV.

§ 1º As dúvidas sobre o enquadramento dos agentes de que trata o caput, para efeito do disposto nesta Subseção, serão resolvidas
pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.

§ 2º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo
Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do
trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista.

§ 3º Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva
ou  individual  que  diminua  a  intensidade  do  agente  agressivo  a  limites  de  tolerância  e  recomendação  sobre  a  sua  adoção  pelo
estabelecimento respectivo.

§ 4º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de
seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita
à multa prevista no art. 283.

§ 5º Para fins de concessão de benefício de que trata esta Subseção e observado o disposto no parágrafo anterior, a perícia médica do
Instituto Nacional do Seguro Social deverá analisar o formulário e o laudo técnico de que tratam os §§ 2º e 3º, bem como inspecionar o
local de trabalho do segurado para confirmar as informações contidas nos referidos documentos.

§ 6º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e
fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica deste documento, sob pena da multa prevista no art. 283.

§ 7º O Ministério da Previdência e Assistência Social baixará instruções definindo parâmetros com base na Norma Regulamentadora nº
7  (Programa  de  Controle  Médico  de  Saúde  Ocupacional),  Norma  Regulamentadora  nº  9  (Programa  de  Prevenção  de  Riscos
Ambientais) e na Norma Regulamentadora nº 15 (Atividades e Operações Insalubres), aprovadas pela Portaria/MTb nº 3.214, de 8 de
junho de 1998, para fins de aceitação do laudo técnico de que tratam os §§ 2º e 3º.

Art. 69. A data de início da aposentadoria especial será fixada conforme o disposto nos incisos I e II do art. 52.

Parágrafo único. Aplica­se o disposto no art. 48 ao segurado que retornar ao exercício de atividade ou operações que o sujeitem aos
agentes nocivos constantes do Anexo IV, ou nele permanecer.

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Art. 70. É vedada a conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum.

Parágrafo  único.  O  tempo  de  trabalho  exercido  até  5  de  março  de  1997,  com  efetiva  exposição  do  segurado  aos  agentes  nocivos
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes constantes do Quadro Anexo ao Decreto no 53.831, de 25 de março de 1964, e
do Anexo I do Decreto no 83.080, de 24 de janeiro de 1979, e até 28 de maio de 1998, constantes do Anexo IV do Regulamento dos
Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 2.172, de 5 de março de 1997, será somado, após a respectiva conversão,
ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, desde que o segurado tenha completado, até as referidas datas, pelo menos vinte
por cento do tempo necessário para a obtenção da respectiva aposentadoria, observada a seguinte tabela:

TEMPO A TEMPO MÍNIMO
MULTIPLICADORES
CONVERTER EXIGIDO
MULHER HOMEM
(PARA 30) (PARA 35)
DE 15 ANOS 2,00 2,33 3 Anos
DE 20 ANOS 1,50 1,75 4 Anos
DE 25 ANOS 1,20 1,40 5 Anos

TOPO

CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS (ANEXO IV DO DECRETO Nº 3.048, DE 06.05.99)

1.0.0 AGENTES QUÍMICOS

O que determina o benefício é a presença do agente no processo produtivo e sua constatação no ambiente de trabalho, em condição
(concentração) capaz de causar danos à saúde ou à integridade física.

As atividades listadas são exemplificadas nas quais pode haver a exposição.

ARSÊNIO E SEUS COMPOSTOS ­ 25 ANOS 
a) extração de arsênio e seus compostos tóxicos;

b) metalurgia de minérios arsenicais;

c) utilização de hidrogênio arseniado (arsina) em sínteses orgânicas e no processamento de componentes eletrônicos;

d) fabricação e preparação de tintas e lacas;

e) fabricação, preparação e aplicação de inseticidas, herbicidas, parasiticidas e raticidas com a utilização de compostos de arsênio;

f) produção de vidros, ligas de chumbo e medicamentos com a utilização de compostos de arsênio;

g) conservação e curtume de peles, tratamento e preservação da madeira com a utilização de compostos de arsênio.

1.0.2 ASBESTOS ­ 20 ANOS

a) extração, processamento e manipulação de rochas amiantíferas;

b) fabricação de guarnições para freios, embreagens e materiais isolantes contendo asbestos;

c) fabricação de produtos de fibrocimento;

d) mistura, cardagem, fiação e tecelagem de fibras de asbestos.

1.0.3 BENZENO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS ­ 25 ANOS

a) produção e processamento de benzeno;

b) utilização de benzeno como matéria­prima em sínteses orgânicas e na produção de derivados;

c) utilização de benzeno como insumo na extração de óleos vegetais e álcoois;

d) utilização de produtos que contenham benzeno, como colas, tintas, vernizes, produtos gráficos e solventes;

e) produção e utilização de clorobenzenos e derivados;

f) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;

g) fabricação e recauchutagem de pneumáticos.

1.0.4 BERÍLIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS ­ 25 ANOS

a) extração, trituração e tratamento de berílio;

b) fabricação de compostos e ligas de berílio;

c) fabricação de tubos fluorescentes e de ampolas de raio X;

d) fabricação de queimadores e moderadores de reatores nucleares;

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e) fabricação de vidros e porcelanas para isolantes térmicos;

f) utilização do berílio na indústria aeroespacial.

1.0.5 BROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS ­ 25 ANOS

Fabricação e emprego do bromo e do ácido brômico.

1.0.6 CÁDMIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS ­ 25 ANOS

a) extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio;

b) fabricação de compostos de cádmio;

c) utilização de eletrodos de cádmio em soldas;

d) utilização de cádmio no revestimento eletrolítico de metais;

e) utilização de cádmio como pigmento e estabilizador na indústria do plástico;

f) fabricação de eletrodos de baterias alcalinas de níquel­cádmio.

1.0.7 CARVÃO MINERAL E SEUS DERIVADOS ­ 25 ANOS

a) extração, fabricação, beneficiamento e utilização de carvão mineral, piche, alcatrão, betume e breu;

b) extração, produção e utilização de óleos minerais e parafinas;

c) extração e utilização de antraceno e negro de fumo;

d) produção de coque.

1.0.8 CHUMBO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS ­ 25 ANOS

a) extração e processamento de minério de chumbo;

b) metalurgia e fabricação de ligas e compostos de chumbo;

c) fabricação e reformas de acumuladores elétricos;

d) fabricação e emprego de chumbo­tetraetila e chumbo­tetrametila;

e) fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base de compostos de chumbo;

f) pintura com pistola empregando tintas com pigmentos de chumbo;

g) fabricação de objetos e artefatos de chumbo e suas ligas;

h) vulcanização da borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo;

i) utilização de chumbo em processos de soldagem;

j) fabricação de vidro, cristal e esmalte vitrificado;

l) fabricação de pérolas artificiais;

m) fabricação e utilização de aditivos à base de chumbo para a indústria de plásticos.

1.0.9 CLORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS ­ 25 ANOS

a) fabricação e emprego de defensivos organoclorados;

b) fabricação e emprego de cloroetilaminas (mostardas nitrogenadas);

c) fabricação e manuseio de bifenis policlorados (PCB);

fabricação e emprego de cloreto de vinil como monômero na fabricação 
de policloreto de vinil (PVC) e outras resinas e como intermediário em produções químicas ou como solvente orgânico;

e) fabricação de policloroprene;

f) fabricação e emprego de clorofórmio (triclorometano) e de tetracloreto de carbono.

1.0.10 CROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS ­ 25 ANOS

a) fabricação, emprego industrial, manipulação de cromo, ácido crômico, cromatos e bicromatos;

b) fabricação de ligas de ferro­cromo;

c) revestimento eletrolítico de metais e polimento de superfícies cromadas;

d) pintura com pistola utilizando tintas com pigmentos de cromo;
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e) soldagem de aço inoxidável.

1.0.11 DISSULFETO DE CARBONO ­ 25 ANOS

a) fabricação e utilização de dissulfeto de carbono;

b) fabricação de viscose e seda artificial (raiom) ;

c) fabricação e emprego de solventes, inseticidas e herbicidas contendo dissulfeto de carbono;

d)  fabricação  de  vernizes,  resinas,  sais  de  amoníaco,  de  tetracloreto  de  carbono,  de  vidros  óticos  e  produtos  têxteis  com  uso  de
dissulfeto de carbono.

1.0.12 FÓSFORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS ­ 25 ANOS

a) extração e preparação de fósforo branco e seus compostos;

b) fabricação e aplicação de produtos fosforados e organofosforados (sínteses orgânicas, fertilizantes e praguicidas);

c) fabricação de munições e armamentos explosivos.

1.0.13 IODO ­ 25 ANOS

Fabricação e emprego industrial do iodo.

1.0.14 MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS ­ 25 ANOS

a) extração e beneficiamento de minérios de manganês;

b) fabricação de ligas e compostos de manganês;

c) fabricação de pilhas secas e acumuladores;

d) preparação de permanganato de potássio e de corantes;

e) fabricação de vidros especiais e cerâmicas;

f) utilização de eletrodos contendo manganês;

g) fabricação de tintas e fertilizantes.

1.0.15 MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS ­ 25 ANOS

a) extração e utilização de mercúrio e fabricação de seus compostos;

b) fabricação de espoletas com fulminato de mercúrio;

c) fabricação de tintas com pigmento contendo mercúrio;

d) fabricação e manutenção de aparelhos de medição e de laboratório;

e) fabricação de lâmpadas, válvulas eletrônicas e ampolas de raio X;

f) fabricação de minuterias, acumuladores e retificadores de corrente;

g) utilização como agente catalítico e de eletrólise;

h) douração, prateamento, bronzeamento e estanhagem de espelhos e metais;

i) curtimento e feltragem do couro e conservação da madeira;

j) recuperação do mercúrio;

l) amalgamação do zinco.

m) tratamento a quente de amálgamas de metais;

n) fabricação e aplicação de fungicidas.

1.0.16 NÍQUEL E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS ­ 25 ANOS

a) extração e beneficiamento do níquel;

b) niquelagem de metais;

c) fabricação de acumuladores de níquel­cádmio.

1.0.17 PETRÓLEO, XISTO BETUMINOSO, GÁS NATURAL E SEUS DERIVADOS ­ 25 ANOS

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a) extração, processamento, beneficiamento e atividades de manutenção realizadas em unidades de extração, plantas petrolíferas e
petroquímicas;

b) beneficiamento e aplicação de misturas asfálticas contendo hidrocarbonetos policíclicos.

1.0.18 SÍLICA LIVRE ­ 25 ANOS

a) extração de minérios a céu aberto;

b) beneficiamento e tratamento de produtos minerais geradores de poeiras contendo sílica livre cristalizada;

c) tratamento, decapagem e limpeza de metais e fosqueamento de vidros com jatos de areia;

d) fabricação, processamento, aplicação e recuperação de materiais refratários;

e) fabricação de mós, rebolos e de pós e pastas para polimento;

f) fabricação de vidros e cerâmicas;

g) construção de túneis;

h) desbaste e corte a seco de materiais contendo sílica.

1.0.19 OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS ­ 25 ANOS

GRUPO  I  ­  ESTIRENO;  BUTADIENO­ESTIRENO;  ACRILONITRILA;  1­3  BUTADIENO;  CLOROPRENO;  MERCAPTANOS,  n­HEXANO


DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI); AMINAS AROMÁTICAS

a) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;

b) fabricação e recauchutagem de pneus.

GRUPO II ­ AMINAS AROMÁTICAS, AMINOBIFENILA, AURAMINA, AZATIOPRINA, BIS (CLORO METIL) ÉTER, 1­4 BUTANODIOL,

DIMETANOSULFONATO (MILERAN),CICLOFOSFAMIDA, CLOROAMBUCIL, DIETILESTIL­BESTROL, ACRONITRILA,

NITRONAFTILAMINA 4­DIMETIL­AMINOAZOBENZENO, BENZOPIRENO, BETA­PROPIOLACTONA, BISCLOROETILETER,

BISCLOROMETIL, CLOROMETILETER, DIANIZIDINA, DICLOROBENZIDINA, DIETILSULFATO, DIMETILSULFATO,

ETILENOAMINA,  ETILENOTIUREIA,  FENACETINA,  IODETO  DE  METILA,  ETILNITROSURÉIAS,  METILENO­ORTOCLOROANILINA


(MOCA), NITROSAMINA, ORTOTOLUIDINA, OXIME­TALONA,

PROCARBAZINA, PROPANOSULTONA, 1­3­BUTADIENO, ÓXIDO DE ETILENO, ESTILBENZENO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI),
CREOSOTO, 4­AMINODIFENIL, BENZIDINA, BETANAFTILAMINA, ESTIRENO, 1­CLORO­2, 4 ­ NITRODIFENIL, 3­POXIPRO­PANO

a) manufatura de magenta (anilina e ortotoluidina);

b) fabricação de fibras sintéticas;

c) sínteses químicas;

d) fabricação da borracha e espumas;

e) fabricação de plásticos;

f ) produção de medicamentos;

g) operações de preservação da madeira com creosoto;

h) esterilização de materiais cirúrgicos.

2.0.0 AGENTES FÍSICOS

Exposição acima dos limites de tolerância especificados ou às atividades descritas.

RUÍDO ­ 25 ANOS 
Exposição permanente a níveis de ruído acima de 90 decibéis.

2.0.2 VIBRAÇÕES ­ 25 ANOS

Trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos.

2.0.3 RADIAÇÕES IONIZANTES ­ 25 ANOS

a) extração e beneficiamento de minerais radioativos;

b) atividades em minerações com exposição ao radônio;

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c)  realização  de  manutenção  e  supervisão  em  unidades  de  extração,  tratamento  e  beneficiamento  de  minerais  radioativos  com
exposição às radiações ionizantes;

d) operações com reatores nucleares ou com fontes radioativas;

e) trabalhos realizados com exposição aos raios Alfa, Beta, Gama e X, aos nêutrons e às substâncias radioativas para fins industriais,
terapêuticos e diagnósticos;

f) fabricação e manipulação de produtos radioativos;

g) pesquisas e estudos com radiações ionizantes em laboratórios.

2.0.4 TEMPERATURAS ANORMAIS ­ 25 ANOS

Trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância

estabelecidos na NR­15, da Portaria no 3.214/78.

2.0.5 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL ­ 25 ANOS

a) trabalhos em caixões ou câmaras hiperbáricas;

b) trabalhos em tubulões ou túneis sob ar comprimido;

c) operações de mergulho com o uso de escafandros ou outros equipamentos .

3.0 BIOLÓGICOS

Exposição aos agentes citados unicamente nas atividades relacionadas.

3.01 MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECCIOSOS VIVOS E SUAS TOXINAS ­ 25 ANOS

a) trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças infecto­contagiosas ou com manuseio de
materiais contaminados;

b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e outros produtos;

c) trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomo­histologia;

d) trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados;

e) trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto;

f) esvaziamento de biodigestores;

g) coleta e industrialização do lixo.

4.0.0 ASSOCIAÇÃO DE AGENTES

Exposição aos agentes combinados exclusivamente nas atividades especificadas.

4.0.1 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS ­ 20 ANOS

Mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção.

4.0.2 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS ­ 15 ANOS

Trabalhos em atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de produção.

TOPO

ENQUADRAMENTO E COMPROVAÇÃO DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE ESPECIAL

(ORDEM DE SERVIÇO INSS/DSS Nº 600, DE 02.06.98, COM A REDAÇÃO DADA PELA ORDEM DE SERVIÇO INSS/DSS Nº 612, DE
21.09.98)

CONDIÇÕES PARA A CONCESSÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL 

1.1. A partir de 29.04.95, a concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação do tempo de trabalho permanente, não
ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos em atividade com efetiva exposição a agentes nocivos químicos,
físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, observada a carência exigida.

1.1.1. Considera­se para esse fim:

a)  trabalho  permanente:  aquele  em  que  o  segurado,  no  exercício  de  todas  as  suas  funções,  esteve  efetivamente  exposto  a  agentes
nocivos físicos, químicos e biológicos ou associação de agentes;

b) trabalho não ocasional nem intermitente: aquele em que na jornada de trabalho não houve interrupção ou suspensão do exercício de
atividade com exposição aos agentes nocivos, ou seja, não foi exercida de forma alternada, atividade comum e especial.

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1.2. Entende­se por agentes nocivos aqueles que possam trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador nos
ambientes de trabalho, em função de sua natureza, concentração, intensidade e exposição aos agentes:

Físicos: ruídos, vibrações, calor, pressões anormais, radiações ionizantes e não ionizantes etc; 
Químicos: manifestados através de névoas, neblinas, poeiras, fumos, gazes, vapores de substâncias nocivas presentes no ambiente de
trabalho etc; 
Biológicos: microorganismos como bactérias, fungos, parasitas, bacilos, vírus etc. 

2. COMPROVAÇÃO DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE ESPECIAL

2.1 Formulário "Informações sobre Atividades com Exposição a Agentes Agressivos – Aposentadoria Especial – ModeloDSS – 8030"
(antigo SB – 40)

2.1.1 Além da comprovação do tempo de trabalho e da carência, a prova de exposição a agentes nocivos, prejudiciais à saúde ou à
integridade física, far­se­á através do formulário "Informações sobre Atividades com Exposição a Agentes Agressivos – Aposentadoria
Especial  –  modelo  DSS  –  8030"  emitido  pela  empresa  ou  seu  preposto,  com  base  em  laudo  tècnico  de  condições  ambientais  do
trabalho  expedido  por  médico  do  trabalho  ou  engenheiro  de  segurança  do  trabalho,  sendo  obrigatórias,  dentre  outras,  as  seguintes
informações:

descrição do local onde os serviços foram realizados; 
descrição minuciosa das atividades executadas pelo segurado; 
agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física a que o segurado ficava exposto durante a jornada de trabalho; 
se a exposição ao agente nocivo ocorria de modo habitual e permanente, não ocasional nem intermitente; 
assinatura e identificação do responsável pelo preenchimento do formulário; 
CGC ou matrícula da empresa no INSS; 
esclarecimento sobre alteração de razão social da empresa, no caso de sucessora; 
transcrição integral ou sintética da conclusão do laudo a que se refere a alínea "i" do subitem 2.2.4. 
2.1.1. No caso da alínea "h" do subitem anterior, concluindo­se que a exposição ao agente não era prejudicial à saúde ou à integridade
física, o benefício deverá ser indeferido.

2.1.2  Quando  for  constatada  divergência  entre  os  registros  constantes  na  CP/CTPS  e  no  formulário  DSS  –  8030,  esta  deverá  ser
esclarecida,  por  meio  de  diligência  prévia,  junto  à  empresa,  a  fim  de  verificar,  através  de  documentos  contemporâneos,  a  evolução
profissional do segurado, bem como os setores de trabalho.

2.1.3 No caso da empresa informar que embora o segurado tenha exercido, no período declarado, determinada função (chefe, gerente,
supervisor  etc)  e  as  suas  atividades  estiveram  sujeitas  a  exposição  de  agentes  nocivos  em  caráter  permanente,  não  ocasional  nem
intermitente,  a  empresa  deverá  manter  o  perfil  profissiográfico  para  o  período  de  trabalho  a  partir  de  29.04.95  e,  para  períodos
anteriores, a comprovação deverá ser feita através de registros existentes na empresa. Nestas hipóteses, deverá constar da declaração
que os seus arquivos estão à disposição da fiscalização do INSS, situação em que deverá ser promovida diligência prévia.

2.1.4 Quando se tratar de empresa extinta, desde que comprovada a sua extinção através de documentos oficiais, será dispensada a
apresentação  do  formulário  DSS  –  8030,  podendo  ser  processada  a  Justificação  Administrativa,  desde  que  na  Carteira  Profissional
conste  registro  relativo  ao  setor  de  trabalho  do  segurado  e  exista  laudo  técnico  contemporâneo  emitido  à  época  da  existência  da
empresa.

2.1.5 O formulário Informações sobre Atividades com Exposição a Agentes Agressivos – Aposentadoria Especial emitido à época em
que o segurado exerceu atividade, deverá ser aceito, exceto no caso de dúvida justificada quanto a sua autenticidade.

2.1.6 O Sindicato de categoria ou órgão gestor de mão­de­obra está autorizado a preencher o formulário DSS ­ 8030 somente para os
trabalhadores avulsos a eles vinculados.

2.1.7  Os  agentes  nocivos  citados  no  formulário  DSS  –  8030  devem  ser  os  mesmos  descritos  no  laudo  técnico­pericial  elaborado  e
assinado por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.

2.2 LAUDO TÉCNICO­PERICIAL

2.2.1. A partir de 29.04.95, se implementadas todas as condições para concessão de benefícios, deverá ser exigida a apresentação do
laudo técnico para todos os períodos de atividade exercida sob condições especiais, qualquer que seja a época trabalhada.

2.2.2. O laudo técnico de condições ambientais do trabalho é o documento primordial para a empresa emitir o formulário DSS – 8030.

2.2.3. Os dados constantes do formulário DSS – 8030 deverão ser corroborados com o laudo técnico, podendo ser aceitos pelo INSS:

laudos técnicos­periciais emitidos por determinação da Justiça do Trabalho, em ações trabalhista, acordos ou dissídios coletivos; 
laudos emitidos pela FUNDACENTRO; 
laudos emitidos por médico ou engenheiro de segurança do trabalho inscritos, respectivamente, no Conselho Regional de Medicina –
CRM, ou no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA, ou na Delegacia Regional do Trabalho – DRT, bem como os
laudos emitidos pelo Ministério do Trabalho ou, ainda, através das DRT; 
laudos individuais emitidos nas condições da alínea acima devendo ser acompanhados de: autorização escrita da empresa para efetuar
o  levantamento;  cópia  do  documento  de  habilitação  profissional  do  engenheiro  ou  médico  do  trabalho;  nome  e  identificação  do
acompanhante da empresa, data e local da realização da perícia; 
laudos  emitidos  por  peritos  particulares,  desde  que  solicitados  pela  empresa,  não  se  admitindo  laudos  particulares  solicitados  pelo
próprio  segurado,  devendo  ser  acompanhado  de:  expediente  da  empresa,  informando  que  o  laudo  foi  solicitado  por  ela;  cópia  do
documento de habilitação profissional do engenheiro ou médico do trabalho; nome e identificação do acompanhante da empresa, data
e local da realização da perícia. 

2.2.3.1.  Para  os  segurados  com  implementação  de  direito  ao  benefício  a  partir  de  29.04.95,  a  apresentação  de  Laudo  Técnico  para
períodos  de  atividade  sob  condições  especiais  anteriores  a  esta  data,  exceto  para  ruído,  pode  ser  suprida,  alternativamente,  pelo
formulário DSS – 8030 (SB­40), desde que corroborado por:

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laudos emitidos em conformidade com as Normas regulamentadoras aprovadas pela Portaria/MTb nº 3.214, de 08 de junho de 1978, ou
informações  contidas  no  Programa  de  Prevenção  de  Riscos  Ambientais  –  PPRA  ou  Programa  de  Controle  Médico  de  Saúde
Ocupacional – PCMSO, previstos, respectivamente, pelas Normas regulamentadoras nº 9 e 7, ou 
laudos periciais produzidos em processos judiciais, ou 
justificação  administrativa,  desde  que  baseada  em  documento  comtemporâneo  ao  período  a  ser  comprovado,  onde  haja  expressa
referência a exposição a agentes nocivos que constem do Anexo IV do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social – RBPS,
aprovado pelo Decreto nº 2.172, de 05 de março de 1997. 

2.2.4. Dos laudos técnicos emitidos a partir de 29.04.95, deverão constar os seguintes elementos:

dados da empresa; 
setor de trabalho, descrição dos locais e dos serviços realizados em cada setor; 
condições ambientais do local de trabalho; 
registro dos agentes nocivos, sua concentração, intensidade, tempo de exposição conforme limites previstos em normas de segurança e
medicina do trabalho; 
duração do trabalho que exponha o trabalhador aos agentes nocivos; 
informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância
e recomendação de sua adoção pelo estabelecimento respectivo; 
métodos, técnica, aparelhagem e equipamentos utilizados na avaliação pericial; 
data e local da realização da perícia; 
conclusão  do  perito,  devendo  conter  informação,  clara  e  objetiva,  se  os  agentes  nocivos  são,  ou  não,  prejudiciais  à  saúde  ou  à
integridade física do trabalhador. 

2.2.5. Os laudos técnico­periciais elaborados em datas anteriores ao exercício das atividades e que atendam aos requisitos das normas
da época em que foram realizados servirão de base para o enquadramento da atividade com exposição a agentes nocivos, desde que a
empresa  confirme  no  formulário  DSS  –  8030  que  as  condições  atuais  de  trabalho,  ambiente,  agente  nocivo  etc,  permanecem
inalteradas desde a sua elaboração.

2.2.6. Os laudos técnico­periciais elaborados com base em levantamento ambiental ou emitidos em datas posteriores ao exercício da
atividade do segurado, deverão retratar fielmente as condições ambientais do local de trabalho, detalhando, além dos agentes nocivos
existentes à época, a natureza, datas das alterações do "lay out" e/ou mudanças das instalações físicas.

2.2.7. Na citação do grau de ruído, quando indicado nível de decibéis variável, deverá ser solicitado esclarecimento sobre sua média
devidamente  assinado  por  médico  ou  engenheiro  do  trabalho,  ressalvada  a  hipótese  do  menor  nível  informado  ser  superior  a  90
decibéis.

2.27.1 Na hipótese do subitem 2.2.7, não será permitido ao servidor efetuar qualquer cálculo de média de ruído.

2.2.8. A utilização de equipamento de proteção não descaracteriza o enquadramento da atividade.

2.2.8.1. Se do laudo técnico constar a informação de que o uso de equipamento, individual ou coletivo, elimina ou neutraliza a presença
do agente nocivo, não caberá o enquadramento da atividade como especial.

2.2.9. A partir de 29.04.95, a atividade será considerada como especial se, na conclusão do laudo técnico, constar que o trabalhador
está exposto aos agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física.

2.2.10. Quando a empresa/equipamento/setor não mais existir, não será aceito laudo técnico­pericial de outra empresa, equipamento ou
setor similar.

2.2.11. No caso de empregado de empresa prestadora de serviço, caberá a esta o preenchimento do formulário DSS – 8030, devendo
ser utilizado o laudo técnico­pericial da empresa onde os serviços foram prestados para corroboração das informções, desde que não
haja dúvidas quanto à prestação de serviço nas dependências da empresa contratante.

2.2.12.  Na  hipótese  de  dúvida  quanto  as  informações  contidas  no  laudo  técnico  individual,  deverá  ser  efetuada  diligência  prévia,
visando  a  corroborar  os  dados  do  mesmo  com  o  laudo  mantido  em  poder  da  empresa,  para  esclarecer  os  pontos  obscuros,
considerando que, a partir de 29.04.95, a empresa é obrigada a manter laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos
existentes no ambiente de trabalho.

2.2.13.  Na  situação  do  subitem  anterio,  poderá  ser  solicitada  à  empresa  cópia  do  laudo  mantido  em  seu  poder,  em  substituição  à
realização da diligência prévia.

2.2.14.  Inexistindo  laudo  técnico  a  que  se  referm  os  subitens  anteriores,  o  Posto  do  Seguro  Social  deverá  comunicar,  através  de
memorando, ao Setor de Arrecadação e Fiscalização para a aplicação da penalidade prevista no art. 133 da Lei nº 8.213/91.

3. ENQUADRAMENTO DO TEMPO DE TRABALHO EXERCIDO SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS

Para os segurados que implementaram as condições para a concessão de benefício até 28.04.95, cabe o enquadramento da atividade
profissional constante nos Anexos I ou II do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 83.080/79, e do quadro anexo ao Decreto nº 53.831/64,
desde que comprove que a mesma foi exercida em condições insalubres, penosas ou periculosas e de modo habitual e permanente,
uma vez que a categoria profissional, por si só, não gera direito ao benefício. 
Se  implementadas  todas  as  condições  no  período  de  29.04.95  a  05.03.97,  cabe  o  enquadramento  se,  em  todo  o  período,  o  agente
nocivo  constar  da  relação  anexa  ao  OF/MPAS/SPS/GAB/nº  95,  de  26.05.96,  mencionada  no  subitem  57.3  da  ON/MPAS  nº  08,  de
21.03.97. 
A partir de 06.03.97, só haverá enquadramento para todo o período se o agente nocivo constar do Anexo IV do RBPS, aprovado pelo
Decreto nº 2.172/97, exceto se implementadas as condições dos subitens 3.1 e 3.2. 
As atividades exercidas em condições especiais deverão ser analisadas da seguinte forma: 

http://www.meditra­saude.com.br/legisla_aposent.htm 9/16
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Situação I. ­ Direito adquirido até 28.04.95

ENQUADRAMENTO:

Anexos I ou II do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 83.080/79 
Quadro anexo ao Decreto nº 53.831/54 
Cabe a conversão de atividade para concessão de aposentadoria comum ou especial 
Sem apresentação do laudo técnico, exceto para ruído 

Situação II. ­ Direito adquirido de 29.04.95 a 05.03.97

ENQUADRAMENTO

Relação anexa ao OF/MPAS/SPS/GAB/nº 95/96 
Não cabe a conversão de atividade comum para especial, somente de especial para comum 
Com apresentação do laudo técnico para todo o período, inclusive anteriores a 29.04.95 (vide subitem 2.2.3.1) 

Situação III. ­ Direito adquirido de 06.03.97 a 28.05.98

ENQUADRAMENTO

Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172/97 
Não cabe a conversão de atividade comum para especial, somente de especial para comum 
Com apresentação de laudo técnico para todo período, inclusive anteriores a 29.04.95 (vide subitem 2.2.3.1) 

Situação IV. ­ A partir de 29.05.98

ENQUADRAMENTO

Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172/97 
É permitida a conversão de atividade especial para comum, desde que o segurado tenha completado até 28.0598, o tempo de serviço
mínimo de 03, 04 ou 05 anos em atividade especial, conforme o agente nocivo a que estava exposto (Decreto nº 2.782/98) 
Com apresentação de laudo técnico para todo período, inclusive anteriores a 29.04.95 (vide subitem 2.2.3.1) 
A partir de 29.04.95, para fins de concessão de aposentadoria especial será computado somente o exercício de atividade em condições
especiais, não se permitindo a conversão de qualquer atividade comum em especial. 
O direito à aposentadoria especial não fica prejudicado, na hipótese de tempo de trabalho concomitante (comum e especial), se o tempo
especial for exercido em caráter permanente, não ocasional nem intemitente, uma vez que a atividade comum não descaracteriza o
enquadramento da atividade considerada especial, devendo ser informada a jornada de trabalho. 
São considerados, também, como período de trabalho sob condições especiais, para fins de benefícios do RGPS, o período de férias,
bem como de benefício por incapacidade acidentária (auxílio­doença e aposentadoria por invalidez). 
A partir de 29.04.95, vigência da Lei nº 9.032/95, não será computado como tempo de serviço especial o período em que o empregado
esteve licenciado da atividade para exercer cargo de administração ou de representação sindical, independentemente do período em
que esta licença ocorreu, exceto se o segurado implementou todas as condições exigidas para a concessão do benefício até 28.04.95. 
Na  hipótese  dos  subitens  3.7  e  3.8  deverá  ser  observado  se,  na  data  do  afastamento,  o  segurado  estava  exercendo  atividade
considerada especial. 

4. CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO

1.  A  conversão  de  tempo  de  serviço  especial  para  comum  somente  será  aplicada  aos  benefícios  desde  que  o  tempo  de  trabalho
exercido até 28.05.98, com efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes
nos termos do Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172/97, corresponde pelo menos a vinte por cento do tempo necesário
para obtenção da respectiva aposentadoria especial, observada a seguinte tabela:

TEMPO A CONVERTER TEMPO MÍNIMO EXIGIDO
DE 15 ANOS 3 ANOS
DE 20 ANOS 4 ANOS
DE 25 ANOS 5 ANOS

2. O tempo de trabalho exercido até 28.0598, sob condições especiais, consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será
somado,  após  a  respectiva  conversão,  ao  tempo  de  trabalho  exercido  em  atividade  comum,  aplicando­se  a  seguinte  tabela  de
conversão para efeito de concessão de qualquer benefício, observada a condição do subitem 4.1:

TEMPO DE ATIVIDADE A SER PARA30  PARA 35 


PARA 15 PARA 20 PARA 25
CONVERTIDO (MULHER) (HOMENS)
DE 15 ANOS 1,00 1,33 1,67 2 2,33
DE 20 ANOS ,75 1,00 1,25 1,50 1,75
DE 25 ANOS 0,60 0,80 1,00 1,20 1,49

 
3. Ressalvado o direito adquirido, a conversão de tempo de serviço em condições especiais para tempo de serviço comum, mesmo que
exercido  anteriormente  a  29.04.95,  só  poderá  ser  efetivada  se,  no  exercício  da  atividade,  o  segurado  estiver  sujeito  aos  agentes
relacionados  no  Anexo  IV  do  RBPS,  aprovado  pelo  decreto  nº  2.172/97,  não  sendo  permitida  a  conversão  quando  a  atividade
profissional, o grupo profissional e os agentes nocivos constarem apenas do quadro anexo ao decreto nº 53.831/64 ou dos Anexos I ou
II do RBPS, aprovado pelo decreto nº 83.080/79.
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4. Se o segurado exerceu, sucessivamente, duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais, sem completar, em qualquer delas,
o  prazo  mínimo  exigido  para  a  concessão  da  aposentadoria  especial,  os  respectivos  períodos  serão  somados  após  a  conversão,
considerando, para esse fim, o tempo de atividade preponderante.

5.  Quando  a  concessão  de  benefício,  exceto  aposentadoria  especial,  para  segurado  que  exerce  somente  atividade  com  efetiva
exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos que sejam prejudiciais à saúde ou à integridade física, durante todo o período
de filiação à Previdência Social e que, para complementação do tempo de serviço necessário, apresenta apenas o tempo de serviço
militar, mandato eletivo, aprendizado profissional, tempo de atividade rural, contribuinte em dobro/facultativo, período de certidão tempo
de serviço público (contagem recíproca), benefício por incapacidade previdenciária (intercalado), cabe a conversão do tempo especial
em comum, em virtude de estar caracterizada a alternãncia do exercício de atividade comum e em condições especiais.

5. CRITÉRIOS PARA ENQUADRAMENTO E CONVERSÃO DE DETERMINADAS ATIVIDADES

5.1 Deverão ser observados os seguintes critérios para o enquadramento das atividades:

5.1.1 Telefonista em qualquer tipo de estabelecimento

se  implementadas  as  condições  exigidas  para  a  concessão  de  aposentadoria  até  28.04.95,  o  tempo  de  atividade  poderá  ser
enquadrado como especial, no código 2.4.5 do quadro anexo ao Decreto nº 53.831/64, bem como será permitida a conversão; 
se completados os 25 anos exclusivamente na atividade de telefonista até 13.10.96, poderá ser concedida a aposentadoria especial
(Esp. 46), sem a axigência da apresentação do laudo; 
a partir de 14.10.96 (MP nº 1.523/96), não será permitido o enquadramento em função da denominação profissional de telefonista. 

Situação I: Se implementadas todas as condições para concessão do benefício até 28.04.95

ENQUADRAMENTO

Quadro anexo ao Decreto nº 53.831/64 
Lei nº 7.850/89 
Decreto nº 99.351/90 
Permitida a conversão (aposentadoria comum e especial) 
Sem apresentação do laudo 
Situação II: Se completados os 25 anos exclusivamente como telefonista até 13.10.96

ENQUADRAMENTO

Lei nº 7.850/89 
Não será exigido o laudo 
Situação III: A partir de 14.10.96

ENQUADRAMENTO

Não será enquadrada como especial (revogação da Lei nº 7.850/89) 

5.2 Guarda / Vigia / Vigilante

5.2.1  Pessoas  contratadas  por  empresas  especializadas  em  vigilância  ou  transporte  de  valores  ou  pelo  próprio  estabelecimento
financeiro, habilitada e adequadamente preparada, em curso de vigilante, para impedir ou inibir ação criminosa, que tem por obrigação
funcional proteger o patrimônio de terceiros contra roubos, depredações e outros atos de violência, estando devidamente autorizado a
portar e utilizar­se de arma de fogo no exercício da atividade de que trata este subitem, ficando, em decorrência, sua integridade física
exposta a risco, habitual e permanente.

5.2.2 Para o empregado em empresa prestadora de serviços de vigilância, além das outras informações necessárias à caracterização
da atividade, deverá constar no formulário DSS – 8030 os locais/empresas onde o segurado esteve desempenhando a atividade.

5.2.3 A atividade do Guarda/Vigia/Vigilante autônomo não será considerada como especial.

5.2.4 O tempo de atividade do Guarda/Vigia/Vigilante poderá ser enquadrado na condição especial, bem como convertido, desde que
implementadas todas as condições exigidas para a concessão de qualquer aposentadoria até 28.04.95.

Situação: Se implementadas todas as condições para concessão do benefício até 28.04.95

ENQUADRAMENTO

Quadro anexo ao Decreto nº 53.831/64 
Permitida a conversão (aposentadoria comum e especial) 
Não será exigido o laudo 

5.1.3 Atividades exercidas em Estabelecimentos de Saúde

5.1.3.1 A partir de 06.03.97 as atividades exercidas em estabelecimentos de saúde, em contato com pacientes portadores de doenças
infecto­contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados, são enquadrados no código 3.01 do Anexo IV do RBPS, aprovado
pelo Decreto nº 2.172/97, desde que seja apresentado o laudo técnico.

5.1.3.2  Independentemente  da  atividade  ter  sido  exercida  em  estabelecimentos  de  saúde,  os  trabalhos  permanentes  expostos  ao
contato  com  doentes  ou  materiais  infecto­contagiantes,  assistência  médica,  odontológica,  hospitalar  ou  outras  atividades  afins,  são
consideradas especais desde que implementadas todas as condições para a concessão de aposentadoria. Devendo observar:

até 28.04.95, sem apresentação do laudo técnico; 
de 29.04.95 a 05.03.97, com apresentação do laudo técnico da empresa. 

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5.1.4 Professores

5.1.4.1 A partir da Emenda Constitucional nº 18, de 30.06.81, não é permitida a conversão do tempo de exercício de magistério para
qualquer  espécie  de  benefício,  exceto  se  o  segurado  implementou  todas  as  condições  até  29.06.81,  tendo  em  vista  que  a  Emenda
Constitucional  retirou  esta  categoria  profissional  do  quadro  anexo  ao  Decreto  nº  53.831/64,  para  incluí­la  em  legislação  especial  e
específica, passando, portanto, a ser regida por legislação própria.

5.1.5 Coleta e Industrialização do Lixo

5.1.5.1  A  atividade  de  coleta  einduatrialização  do  lixo,  desde  que  exposta  a  microorganismos  e  parasitas  infecciosos  vivos  e  suas
toxinas, poderá ser enquadrada no código 3.0.1 do Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172/97, ainda que o trabalho tenha
sido exercido em data anterior a 06.03.97, desde que seja apresentado laudo técnico para todo o período de atividade.

Situação: A partir de 06.03.97, independente do período de atividade

ENQUADRAMENTO

Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172/97 
Permitida a conversão (aposentadoria comum) (vide subitem 4.1) 
Exigir laudo para todo o período, inclusive anterior a 06.03.97 (vide subitem 2.2.3.1) 
5.1.6 Atividade com Exposição ao Agente Químico Asbestos

5.1.6.1 A partir de 06.03.97, a atividade com exposição ao agente químico asbestos se enquadra no código 1.0.2 do Anexo IV do RBPS,
aprovado  pelo  decreto  nº  2.172/97,  sendo  devida  a  aposentadoria  especial  aos  20  anos  de  atividade,  não  importando  a  época
trabalhada, desde que seja apresentado laudo técnico para todo o período.

5.1.6.2  Na  hipótese  de  concessão  de  benefício  com  base  no  direito  adquirido  até  05.03.97,  a  atividade  com  exposição  ao  agente
químico asbestos será enquadrada no código 1.2.12 (Amianto) da relação anexa ao OF/MPAS/SPS/GAB nº 95, de 26.05.96, observado
o limite mínimo de 25 anos de serviço, devendo ser exigido o laudo técnico da empresa, para todo o período.

Situação I: Se implementadas todas as condições para concessão do benefício até 28.04.95

ENQUADRAMENTO

Anexo I do RBPS aprovado pelo Decreto nº 83.080/79; 
25 anos de atividade (sem apresentação do laudo); 
Permitida a conversão (aposentadoria comum e especial). 

Situação II: Se implementadas todas as condições para concessão do benefício no período de 29.04.95 a 05.03.97

ENQUADRAMENTO

Relação anexa ao OF/MPAS/SPS/GAB nº 95, de 26.05.96; 
25 anos de atividade ( com apresentação do laudo para todo o período); 
Permitida a conversão (aposentadoria comum) 

Situação III: A patir de 06.03.97

ENQUADRAMENTO

Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172/97); 
20 anos de atividade para qualquer época trabalhada; 
Exigir laudo para todo o período, inclusive anterior a 06.03.97 (vide subitem 2.2.3.1); 
Permitida a conversão (aposentadoria comum) (vide subitem 4.1) 

5.1.7 Atividades com Exposição ao Agente Nocivo Ruído

quando implementadas todas as condições para concessão do benefício até 13.10.96, o limite de ruído a ser observado será acima de
80 decibéis, sempre acompanhado de laudo técnico; 
para quem implementar as condições a partir de 14.10.96, deverá ser observado o limite de ruído acima de 90 decibéis (relação anexa
ao  OF/MPAS/SPS/GAB  nº  95,  de  26.05.96,  e  Anexo  IV  do  RBPS,  aprovado  pelo  Decreto  nº  2.172/97),  condicionado,  ainda,  à
apresentação do laudo técnico. 

Situação I: Se implementadas todas as condições para concessão do benefício até 13.10.96

ENQUADRAMENTO

Limite acima de 80 decibéis; 
Exigir o laudo; 
Permitida a conversão (aposentadoria comum e especial) 

Situação II: A partir de 14.10.96

ENQUADRAMENTO

Limite acima de 90 decibéis; 
Exigir o laudo; 
Permitida a conversão(aposentadoria comum) (vide subitem 4.1) 

5.1.8 Atividades com Exposição a Eletricidade

http://www.meditra­saude.com.br/legisla_aposent.htm 12/16
11/08/2016 |::| MEDITRA SAúDE |::|
Se implementadas as condições exigidas para a concessão de aposentadoria até 28.04.95, a atividade com exposição a eletricidade,
acima de 250 volts, poderá ser enquadrada no códio 1.1.8 quadro anexo ao Decreto nº 53.831/64, sem a exigência da apresentação do
laudo técnico. 
Se implementadas as condições exigidas para a concessão de aposentadoria no período de 29.04.95 a 05.03.97, o tempo de atividade
com exposição a eletricidade, acima de 250 volts, poderá ser enquadrada no código 1.1.3 da relação anexa ao OF/MPAS/SPS/GAB nº
95, de 26.05.96, com apresentação do laudo técnico para todo o período. 

Situação I: Se implementadas todas as condições para concessão do benefício até 28.04.94

Quadro anexo ao Decreto nº 53.831/64, desde que com exposição superior a 250 volts; 
Não exigir laudo; 
Permitida a conversão (aposentadoria comum e especial). 
Situação II: Se implementadas todas as condições para concessão do benefício no período de 29.04.95 a 05.03.97

Relação anexa ao OF/MPAS/SPS/GAB nº 95, de 26.05.96, desde que com exposição superior a 250 volts; 
Exigir laudo para todo o período, inclusive anterio a 29.04.95 (vide subitem 2.2.3.1); 
Permitida a conversão (aposentadoria comum). 

6. Disposições Gerais

Para  fins  de  carência  e  fixação  do  Período  Básico  de  Cálculo  –  PBC  não  importa  se  na  data  do  requerimento  do  benefício  de
aposentadoria especial o segurado estava ou não desempenhando atividade sujeita a condições especiais. 
O  PBC  será  fixado  com  base  na  data  do  afastamento  do  último  emprego  ou  na  data  da  entrada  do  requerimento  da  aposentadoria
especial. 
O valor da renda mensal inicial da aposentadoria especial será igual a 100% (cem por cento) do salário­de­benefício, não podendo ser
inferior a um salário mínimo nem superior ao limite máximo do salário­de­contribuição. 
A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus
trabalhadores ou que emitir documentos de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita a
penalidade prevista no artigo 133 da Lei nº 8.213/91 
A  empresa  também  deverá  elaborar  e  manter  atualizado  o  perfil  profissiográfico  abrangendo  as  atividades  desenvolvidas  pelo
trabalhador e fornecer a este cópia autêntica desse documento quando da rescisão do contrato de trabalho. 
Sob pena de suspensão da aposentadoria especial, requerida a partir de 29.04.95, o segurado não poderá permanecer em atividade
sujeita a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, ou se afastado, não poderá voltar ao exercício dessas
atividades. 
A partir de 29.04.95, considerando que o trabalhador autônomo presta serviço em caráter eventual e sem relação de emprego, a sua
atividade  não  poderá  ser  enquadrada  como  especial,  uma  vez  que  não  existe  forma  de  comprovar  a  exposição  a  agentes  nocivos
prejudiciais à saúde e à integridade física, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente. 
Fica alterado o formulário DSS – 8030, conforme Anexo I. 
Quando ficar caracterizado o descumprimento das normas de proteção ao trabalhador, a Superintendência Estadual, através do Seguro
Social, deverá oficiar ao Ministério Público do Trabalho, enviando­lhe cópia do formulário DSS – 8030, bem como do laudo técnico­
pericial.  Essa  medida  será  adotada,  independentemente  da  concessão  do  benefício,  uma  vez  que  será  devida  aos  segurados  que
implementarem as condições previstas no subitem 1.1. 

7. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação, devendo seus procedimentos serem adotados para os benefícios
requeridos a partir de 19.04.95 ainda não despachados, revogado o item 12 da OS INSS/DSS nº 564, de 09.05.97 e demais disposições
em contário.

TOPO

PROCEDIMENTOS PARA A FISCALIZAÇÃO DAS EMPRESAS

ORDEM DE SERVIÇO CONJUNTA nº 98, de 09 de junho de 1999

(D.O.U. – 18.06.99)

Estabelece  procedimentos  para  a  fiscalização  das  empresas  com  segurados  que  exerçam  atividade  que  permita  a  concessão  de
aposentadoria especial.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:

Lei nº 8.212, de 24/07/91;

Lei nº 8.213, de 24/07/91;

Lei nº 9.032, de 28/04/95;

Lei nº 9.528, de 10/12/97;

Lei nº 9.732, de 11/12/98;

Decreto nº 3.048, de 06/05/99.

O  DIRETOR  DE  ARRECADAÇÃO  E  FISCALIZAÇÃO  e  o  DIRETOR  DO  SEGURO  SOCIAL  do  INSTITUTO  NACIONAL  DO  SEGURO
SOCIAL ­ INSS, no uso das atribuições que lhes confere o inciso III do art. 175 do Regimento Interno do INSS, aprovado pela Portaria
MPS nº 458, de 24.09.92;

CONSIDERANDO  a  necessidade  de  se  estabelecer  os  procedimentos  administrativos  e  fiscais  para  se  promover  a  exigência  do
acréscimo de contribuições instituído pelo § 6º do art. 57 da Lei nº 8.213/91, com a redação dada pela Lei nº 9.732/98;

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CONSIDERANDO  que  compete  à  fiscalização  do  INSS  verificar  se  a  empresa  mantém  laudo  técnico  atualizado  das  condições
ambientais  do  trabalho  e  perfil  profissiográfico  dos  segurados  que  exerçam  atividades  sujeitas  à  exposição  de  agentes  nocivos
decorrente das condições ambientais do trabalho;

RESOLVEM estabelecer os seguintes procedimentos:

I – DOS CONCEITOS

1 – LAUDO TÉCNICO é o documento que identifica, dentre outras especificações, as condições ambientais de trabalho, o registro dos
agentes nocivos e a conclusão de que a exposição a estes são ou não prejudiciais à saúde ou à integridade física.

As várias modalidades de laudo técnico bem como as formalidades, intrínsecas e extrínsecas, necessárias para sua elaboração estão
descritas no item 2.2 da Ordem de Serviço INSS/DSS 600, de02.06.98. 
Para efeitos da Previdência Social, considera­se atualizado o laudo técnico que corresponda às condições ambientais presentes no
momento da ação fiscal. 
O laudo técnico deverá ser atualizado sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho, seja por mudança de lay­out,
substituição de máquinas e equipamentos ou adoção de tecnologia de proteção individual ou coletiva. 

– PERFIL PROFISSIOGRÁFICO é o documento, próprio da empresa, que deve conter o registro de todas as informações, de forma clara
e precisa, sobre as atividades do trabalhador no desempenho de funções exercidas em condições especiais. 
2.1  O  histórico  das  atividades  descritas  constitui­se  em  um  "retrato"  do  profissional,  devendo  ser  atualizado  para  evidenciar  as
condições ambientais a que o trabalhador está sujeito.

II – DA CONTRIBUIÇÃO ADICIONAL

3  –  A  empresa  que  possuir  trabalhador  exposto  a  agentes  nocivos  químicos,  físicos  e  biológicos  ou  associação  de  agentes,  que
comprovadamente sejam prejudiciais à saúde ou à integridade física, e que propiciem a concessão de aposentadoria especial, está
sujeita ao recolhimento da alíquota adicional instituída pela Lei nº 9.732, de 11/12/98, a partir da competência abril/99.

3.1–  Esse  acréscimo  é  destinado  ao  financiamento  da  aposentadoria  especial  prevista  nos  artigos  57  e  58  da  Lei  nº  8.213/91,
concedida em razão de efetiva exposição à agente nocivo decorrente de riscos ambientais do trabalho, e incide exclusivamente sobre o
total das remunerações pagas, devidas ou creditadas no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos sujeitos
a condições especiais.

3.2– A contribuição adicional será exigida de forma progressiva, conforme indicado a seguir e de acordo com a atividade exercida pelo
segurado, em condições especiais, que permita a obtenção de aposentadoria especial.

3.2.1 – Percentual de acréscimo de 01.04.1999 a 31.08.1999:

Aposentadoria especial (anos) 15 20 25 
Percentual de acréscimo 4 % 3 % 2 %

3.2.2 – Percentual de acréscimo de 01.09.1999 a 29.02.2000:

Aposentadoria especial (anos) 15 20 25 
Percentual de acréscimo 8 % 6 % 4%

3.2.3 – Percentual de acréscimo a partir de 01.03.2000:

Aposentadoria especial (anos) 15 20 25 
Percentual de acréscimo 12 % 9 % 6%

III – DA AÇÃO FISCAL

4 – Na ação fiscal desenvolvida em empresa onde haja atividade que exponha os trabalhadores a agentes nocivos químicos, físicos,
biológicos  ou  associação  de  agentes  prejudiciais  à  saúde  ou  à  integridade  física,  especificados  no  Anexo  IV  do  Regulamento  da
Previdência  Social,  aprovado  pelo  Decreto  nº  3.048,  de  06/05/99,  o  Fiscal  de  Contribuições  Previdenciárias  –  FCP  solicitará,  dentre
outros, os seguintes elementos:

Laudos técnicos individuais ou coletivos das condições ambientais de trabalho:

a) Programa de Prevenção de Risco Ambiental – PPRA;

b) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;

c) Perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador;

d)  Guia  de  Recolhimento  do  Fundo  de  Garantia  do  Tempo  de  Serviço  e  Informações  à  Previdência  Social  –  GFIP,  a  partir  da
competência JANEIRO/99;

e) Guia de Recolhimento Rescisório do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social ­ GRFP, a partir da
competência JANEIRO/99.

5 – A comprovação da efetiva exposição do segurado a agentes nocivos será baseada, em princípio, no laudo técnico e na GFIP ou
GRFP.

6 – Na verificação da GFIP, são extremamente relevantes as informações prestadas nos campos 33 ­ ocorrências e 35 ­ movimentação,
que correspondem aos campos 28 e 29 na GRFP.

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6.1– Estando corretas todas as informações prestadas na GFIP/GRFP, mesmo que não tenha ocorrido o recolhimento, não deverá ser
lavrada Notificação Fiscal de Lançamento de Débito – NFLD.

6.2–  Constatada  irregularidade  nos  documentos  verificados  e/ou  nas  informações  prestadas  pela  empresa,  o  FCP  emitirá  o
correspondente Auto­de­Infração e, se for o caso, a NFLD.

7– Ao verificar que as características no ambiente de trabalho da empresa divergem do laudo técnico, a fiscalização deverá oficiar o fato
ao Serviço de Segurança e Saúde do Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho – DRT e solicitar assessoramento técnico da Perícia
Médica do INSS, com a emissão de parecer.

7.1 – No ofício, deverá ser solicitada a ciência ao INSS do parecer conclusivo da inspeção efetuada.

8  –  Na  falta  de  laudo  técnico,  ou  na  sua  apresentação  com  dados  divergentes  das  condições  ambientais  existentes  na  empresa,
observado  o  item  7,  o  FCP,  sem  prejuízo  da  autuação,  fará  o  lançamento  arbitrado  da  contribuição  adicional  pela  alíquota  máxima,
incidente sobre a remuneração da totalidade dos segurados empregados e avulsos, nos termos do § 3º do artigo 33 da Lei nº 8.212/91,
combinado com o artigo 233 do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto 3.048/99, cabendo à empresa o ônus da
prova em contrário.

9 – Nas situações em que a empresa sob ação fiscal, na condição de tomadora do serviço, mantiver segurado contratado mediante
cessão de mão­de­obra ou trabalho temporário, exercendo atividades que o exponha a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, deverá o FCP emitir Subsídio Fiscal – SF, acompanhado da cópia do
laudo técnico, para constatação do recolhimento do acréscimo da alíquota destinada ao financiamento de aposentadoria especial pela
empresa prestadora de serviços ou empresa de trabalho temporário.

10 – A emissão do documento de comprovação de efetiva exposição (formulário DSS – 8030 ­ Informações sobre Atividades Exercidas
em  Condições  Especiais,  Anexo  da  OS  INSS/DSS  600/98)  em  desacordo  com  o  respectivo  laudo  sujeita  a  empresa  à  penalidade
prevista no § 3º do art. 58 da Lei nº 8.213/91.

11 – A empresa deverá fornecer cópia do perfil profissiográfico ao trabalhador que exerça atividade sujeita à aposentadoria especial,
quando da rescisão do contrato de trabalho.

11.1 – A comprovação da entrega do documento poderá ser feita no próprio instrumento de rescisão ou em recibo à parte.

11.2  –  A  falta  de  apresentação  do  perfil  profissiográfico  do  trabalhador  ou  a  falta  de  comprovante  de  entrega  da  cópia  deste  ao
segurado,  por  ocasião  da  rescisão  do  contrato  de  trabalho,  incorre  na  infração  do  disposto  no  §  4º  do  art.  58  da  Lei  nº  8.213/91,
observado o subitem seguinte.

11.2.1 – Até que seja definido modelo próprio, o formulário DSS – 8030 poderá ser utilizado como perfil profissiográfico.

IV ­ DISPOSIÇÕES GERAIS

12 – A redução de jornada de trabalho por Acordo, Convenção Coletiva de Trabalho ou Sentença Normativa, desde que não haja o
deslocamento  desses  segurados  na  jornada  restante  para  outras  atividades  comuns,  não  descaracteriza  a  condição  especial  do
trabalhador.

1 ­ A ocorrência desta situação deverá ser informada quando do preenchimento do formulário DSS 8030. 
13 – A aposentadoria especial, requerida e concedida a partir de 29.04.95, pela exposição aos agentes nocivos constantes do Anexo IV
do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 2.172/97 e do Regulamento da Previdência Social,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, será

automaticamente  cancelada  pelo  INSS  se  o  segurado  detentor  permanecer  ou  retornar  à  atividade  sujeita  aos  agentes  nocivos
constantes do Anexo IV já citado.

13.1 – A cessação do benefício ocorrerá:

a) em 14.12.98, para aqueles aposentados a partir de 29.04.95 até 13.12.98;

b) a partir da data do efetivo retorno ou da permanência, quando a aposentadoria ocorreu após 13.12.98.

13.2  –  Os  valores  indevidamente  recebidos  deverão  ser  devolvidos  ao  INSS  na  forma  estabelecida  na  Ordem  de  Serviço  Conjunta
INSS/PG/DAF/DSS nº 086,de 05.10.98.

14 – As empresas optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de
Pequeno  Porte  –  SIMPLES  também  estão  sujeitas  aos  procedimentos  previstos  neste  ato,  exceto  quanto  ao  recolhimento  da
contribuição adicional para financiamento da aposentadoria especial.

15  –  Na  concessão  de  benefício  de  aposentadoria  especial,  o  Sistema  deverá,  a  partir  da  competência  abril/99,  fazer  batimento
automático no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS, para verificar o correto preenchimento dos campos 33 e 35 da GFIP e
dos campos 28 e 29 da GRFP.

15.1 – Na divergência ou na falta dos dados no CNIS, o Sistema emitirá relatório de ocorrência, que será encaminhado à fiscalização
para verificação junto ao contribuinte.

15.2 – Quando a empresa preencher o formulário DSS – 8030, porém sem possuir o laudo técnico, ou se negar a preenchê­lo, o órgão
de execução deverá comunicar a situação à área de fiscalização e à DRT, para realizar a inspeção necessária no ambiente de trabalho.

16 – Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação, revogando­se as disposições em contrário.

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