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LEGISLAÇÃO Aposentadoria Especial
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À APOSENTADORIA ESPECIAL
ÍNDICE
APOSENTADORIA ESPECIAL QUADROS DE ATIVIDADES E AGENTES NOCIVOS (INSTCUT)
EXTRATO DA LEI Nº 8.213, DE 24.07.91, COM REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 9.732, DE 11.12.98
EXTRATO DO REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (DECRETO Nº 3.048, DE 06.05.99)
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS (ANEXO IV DO DECRETO Nº 3.048, DE 06.05.99)
ENQUADRAMENTO E COMPROVAÇÃO DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE ESPECIAL (ORDENS DE SERVIÇO INSS/DSS Nº 600 E 612)
PROCEDIMENTOS PARA A FISCALIZAÇÃO DAS EMPRESAS (ORDEM DE SERVIÇO CONJUNTA Nº 98, DE 09.06.99)
INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 84, DE 17.12.02
FORMULÁRIO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO PPP
EXTRATO DA LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991
(PUBLICAÇÃO CONSOLIDADA DA LEI Nº 8.213, DE 24.07.91, DETERMINADA PELO ART.12 DA LEI Nº 9.528, DE 10.12.97).
SUBSEÇÃO IV
Da Aposentadoria Especial
Art.57 A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalho sujeito a
condições especiais que prejudiquem na saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco), anos
conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 28.04.95).
§ 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por
cento) do saláriodebenefício. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 28.04.95)
§ 2º A data de início do benefício será fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no art. 49.
§ 3º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do seguro Social
– INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, durante o período mínimo fixado. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 28.04.95).
§ 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício.
(Redação dada pela Lei nº 9.032, de 28.04.95).
§ 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser considerados prejudiciais à saúde e à
integridade física será somado, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios
estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer benefício. (Acrescido pela Lei
nº 9.032, de 28.04.95).
§ 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recurso provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da
Lei nº 8.212, de 24.07.91, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida
pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de
contribuição, respectivamente. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 14.12.98).
§ 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições
especiais referidas no caput. (Acrescido pela Lei nº 9.732, de 14.12.98).
§ 8º Aplicase o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar no exercício de atividade ou
operação que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta Lei. (Acrescido pela Lei nº 9.732, de
14.12.98).
Art.58 A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade
física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo.
(Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97).
§ 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais
do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista. (Redação
dada pela Lei nº 9.732, de 14.12.98).
§ 2º Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva
ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo
estabelecimento respectivo. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 14.12.98).
§ 3º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de
seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita
à penalidade prevista no art. 133 desta Lei. (Acrescido pela Lei nº 9.528, de 10.12.97).
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§ 4º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e
fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica deste documento. (Acrescido pela Lei nº 9.528, de
10.12.97).
TOPO
EXTRATO DO REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (DECRETO Nº 3.048, DE O6.05.99)
Subseção IV
Da Aposentadoria Especial
Art. 64. A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segurado que tenha trabalhado durante quinze,
vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
§ 1º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social,
do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, exercido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, durante o período mínimo fixado no caput.
§ 2º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício.
Art. 65. Considerase tempo de trabalho, para efeito desta Subseção, os períodos correspondentes ao exercício de atividade
permanente e habitual (não ocasional nem intermitente), durante a jornada integral, em cada vínculo trabalhista, sujeito a condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, inclusive férias, licença médica e auxíliodoença decorrente do exercício
dessas atividades.
Art. 66. Para o segurado que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à
saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos
períodos serão somados após conversão, conforme tabela abaixo, considerada a atividade preponderante:
TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES
PARA 15 PARA 20 PARA 25
DE 15 ANOS 1,33 1,67
DE 20 ANOS 0,75 1,25
DE 25 ANOS 0,60 0,80
Art. 67. A aposentadoria especial consiste numa renda mensal calculada na forma do inciso V do caput do art. 39.
Art. 68. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade
física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, consta do Anexo IV.
§ 1º As dúvidas sobre o enquadramento dos agentes de que trata o caput, para efeito do disposto nesta Subseção, serão resolvidas
pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.
§ 2º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo
Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do
trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista.
§ 3º Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva
ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo
estabelecimento respectivo.
§ 4º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de
seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita
à multa prevista no art. 283.
§ 5º Para fins de concessão de benefício de que trata esta Subseção e observado o disposto no parágrafo anterior, a perícia médica do
Instituto Nacional do Seguro Social deverá analisar o formulário e o laudo técnico de que tratam os §§ 2º e 3º, bem como inspecionar o
local de trabalho do segurado para confirmar as informações contidas nos referidos documentos.
§ 6º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e
fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica deste documento, sob pena da multa prevista no art. 283.
§ 7º O Ministério da Previdência e Assistência Social baixará instruções definindo parâmetros com base na Norma Regulamentadora nº
7 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), Norma Regulamentadora nº 9 (Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais) e na Norma Regulamentadora nº 15 (Atividades e Operações Insalubres), aprovadas pela Portaria/MTb nº 3.214, de 8 de
junho de 1998, para fins de aceitação do laudo técnico de que tratam os §§ 2º e 3º.
Art. 69. A data de início da aposentadoria especial será fixada conforme o disposto nos incisos I e II do art. 52.
Parágrafo único. Aplicase o disposto no art. 48 ao segurado que retornar ao exercício de atividade ou operações que o sujeitem aos
agentes nocivos constantes do Anexo IV, ou nele permanecer.
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Art. 70. É vedada a conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum.
Parágrafo único. O tempo de trabalho exercido até 5 de março de 1997, com efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes constantes do Quadro Anexo ao Decreto no 53.831, de 25 de março de 1964, e
do Anexo I do Decreto no 83.080, de 24 de janeiro de 1979, e até 28 de maio de 1998, constantes do Anexo IV do Regulamento dos
Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 2.172, de 5 de março de 1997, será somado, após a respectiva conversão,
ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, desde que o segurado tenha completado, até as referidas datas, pelo menos vinte
por cento do tempo necessário para a obtenção da respectiva aposentadoria, observada a seguinte tabela:
TEMPO A TEMPO MÍNIMO
MULTIPLICADORES
CONVERTER EXIGIDO
MULHER HOMEM
(PARA 30) (PARA 35)
DE 15 ANOS 2,00 2,33 3 Anos
DE 20 ANOS 1,50 1,75 4 Anos
DE 25 ANOS 1,20 1,40 5 Anos
TOPO
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES NOCIVOS (ANEXO IV DO DECRETO Nº 3.048, DE 06.05.99)
1.0.0 AGENTES QUÍMICOS
O que determina o benefício é a presença do agente no processo produtivo e sua constatação no ambiente de trabalho, em condição
(concentração) capaz de causar danos à saúde ou à integridade física.
As atividades listadas são exemplificadas nas quais pode haver a exposição.
ARSÊNIO E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS
a) extração de arsênio e seus compostos tóxicos;
b) metalurgia de minérios arsenicais;
c) utilização de hidrogênio arseniado (arsina) em sínteses orgânicas e no processamento de componentes eletrônicos;
d) fabricação e preparação de tintas e lacas;
e) fabricação, preparação e aplicação de inseticidas, herbicidas, parasiticidas e raticidas com a utilização de compostos de arsênio;
f) produção de vidros, ligas de chumbo e medicamentos com a utilização de compostos de arsênio;
g) conservação e curtume de peles, tratamento e preservação da madeira com a utilização de compostos de arsênio.
1.0.2 ASBESTOS 20 ANOS
a) extração, processamento e manipulação de rochas amiantíferas;
b) fabricação de guarnições para freios, embreagens e materiais isolantes contendo asbestos;
c) fabricação de produtos de fibrocimento;
d) mistura, cardagem, fiação e tecelagem de fibras de asbestos.
1.0.3 BENZENO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) produção e processamento de benzeno;
b) utilização de benzeno como matériaprima em sínteses orgânicas e na produção de derivados;
c) utilização de benzeno como insumo na extração de óleos vegetais e álcoois;
d) utilização de produtos que contenham benzeno, como colas, tintas, vernizes, produtos gráficos e solventes;
e) produção e utilização de clorobenzenos e derivados;
f) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;
g) fabricação e recauchutagem de pneumáticos.
1.0.4 BERÍLIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) extração, trituração e tratamento de berílio;
b) fabricação de compostos e ligas de berílio;
c) fabricação de tubos fluorescentes e de ampolas de raio X;
d) fabricação de queimadores e moderadores de reatores nucleares;
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e) fabricação de vidros e porcelanas para isolantes térmicos;
f) utilização do berílio na indústria aeroespacial.
1.0.5 BROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
Fabricação e emprego do bromo e do ácido brômico.
1.0.6 CÁDMIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio;
b) fabricação de compostos de cádmio;
c) utilização de eletrodos de cádmio em soldas;
d) utilização de cádmio no revestimento eletrolítico de metais;
e) utilização de cádmio como pigmento e estabilizador na indústria do plástico;
f) fabricação de eletrodos de baterias alcalinas de níquelcádmio.
1.0.7 CARVÃO MINERAL E SEUS DERIVADOS 25 ANOS
a) extração, fabricação, beneficiamento e utilização de carvão mineral, piche, alcatrão, betume e breu;
b) extração, produção e utilização de óleos minerais e parafinas;
c) extração e utilização de antraceno e negro de fumo;
d) produção de coque.
1.0.8 CHUMBO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) extração e processamento de minério de chumbo;
b) metalurgia e fabricação de ligas e compostos de chumbo;
c) fabricação e reformas de acumuladores elétricos;
d) fabricação e emprego de chumbotetraetila e chumbotetrametila;
e) fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base de compostos de chumbo;
f) pintura com pistola empregando tintas com pigmentos de chumbo;
g) fabricação de objetos e artefatos de chumbo e suas ligas;
h) vulcanização da borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo;
i) utilização de chumbo em processos de soldagem;
j) fabricação de vidro, cristal e esmalte vitrificado;
l) fabricação de pérolas artificiais;
m) fabricação e utilização de aditivos à base de chumbo para a indústria de plásticos.
1.0.9 CLORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) fabricação e emprego de defensivos organoclorados;
b) fabricação e emprego de cloroetilaminas (mostardas nitrogenadas);
c) fabricação e manuseio de bifenis policlorados (PCB);
fabricação e emprego de cloreto de vinil como monômero na fabricação
de policloreto de vinil (PVC) e outras resinas e como intermediário em produções químicas ou como solvente orgânico;
e) fabricação de policloroprene;
f) fabricação e emprego de clorofórmio (triclorometano) e de tetracloreto de carbono.
1.0.10 CROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) fabricação, emprego industrial, manipulação de cromo, ácido crômico, cromatos e bicromatos;
b) fabricação de ligas de ferrocromo;
c) revestimento eletrolítico de metais e polimento de superfícies cromadas;
d) pintura com pistola utilizando tintas com pigmentos de cromo;
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e) soldagem de aço inoxidável.
1.0.11 DISSULFETO DE CARBONO 25 ANOS
a) fabricação e utilização de dissulfeto de carbono;
b) fabricação de viscose e seda artificial (raiom) ;
c) fabricação e emprego de solventes, inseticidas e herbicidas contendo dissulfeto de carbono;
d) fabricação de vernizes, resinas, sais de amoníaco, de tetracloreto de carbono, de vidros óticos e produtos têxteis com uso de
dissulfeto de carbono.
1.0.12 FÓSFORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) extração e preparação de fósforo branco e seus compostos;
b) fabricação e aplicação de produtos fosforados e organofosforados (sínteses orgânicas, fertilizantes e praguicidas);
c) fabricação de munições e armamentos explosivos.
1.0.13 IODO 25 ANOS
Fabricação e emprego industrial do iodo.
1.0.14 MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS
a) extração e beneficiamento de minérios de manganês;
b) fabricação de ligas e compostos de manganês;
c) fabricação de pilhas secas e acumuladores;
d) preparação de permanganato de potássio e de corantes;
e) fabricação de vidros especiais e cerâmicas;
f) utilização de eletrodos contendo manganês;
g) fabricação de tintas e fertilizantes.
1.0.15 MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS
a) extração e utilização de mercúrio e fabricação de seus compostos;
b) fabricação de espoletas com fulminato de mercúrio;
c) fabricação de tintas com pigmento contendo mercúrio;
d) fabricação e manutenção de aparelhos de medição e de laboratório;
e) fabricação de lâmpadas, válvulas eletrônicas e ampolas de raio X;
f) fabricação de minuterias, acumuladores e retificadores de corrente;
g) utilização como agente catalítico e de eletrólise;
h) douração, prateamento, bronzeamento e estanhagem de espelhos e metais;
i) curtimento e feltragem do couro e conservação da madeira;
j) recuperação do mercúrio;
l) amalgamação do zinco.
m) tratamento a quente de amálgamas de metais;
n) fabricação e aplicação de fungicidas.
1.0.16 NÍQUEL E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
a) extração e beneficiamento do níquel;
b) niquelagem de metais;
c) fabricação de acumuladores de níquelcádmio.
1.0.17 PETRÓLEO, XISTO BETUMINOSO, GÁS NATURAL E SEUS DERIVADOS 25 ANOS
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a) extração, processamento, beneficiamento e atividades de manutenção realizadas em unidades de extração, plantas petrolíferas e
petroquímicas;
b) beneficiamento e aplicação de misturas asfálticas contendo hidrocarbonetos policíclicos.
1.0.18 SÍLICA LIVRE 25 ANOS
a) extração de minérios a céu aberto;
b) beneficiamento e tratamento de produtos minerais geradores de poeiras contendo sílica livre cristalizada;
c) tratamento, decapagem e limpeza de metais e fosqueamento de vidros com jatos de areia;
d) fabricação, processamento, aplicação e recuperação de materiais refratários;
e) fabricação de mós, rebolos e de pós e pastas para polimento;
f) fabricação de vidros e cerâmicas;
g) construção de túneis;
h) desbaste e corte a seco de materiais contendo sílica.
1.0.19 OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 25 ANOS
a) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;
b) fabricação e recauchutagem de pneus.
GRUPO II AMINAS AROMÁTICAS, AMINOBIFENILA, AURAMINA, AZATIOPRINA, BIS (CLORO METIL) ÉTER, 14 BUTANODIOL,
DIMETANOSULFONATO (MILERAN),CICLOFOSFAMIDA, CLOROAMBUCIL, DIETILESTILBESTROL, ACRONITRILA,
NITRONAFTILAMINA 4DIMETILAMINOAZOBENZENO, BENZOPIRENO, BETAPROPIOLACTONA, BISCLOROETILETER,
BISCLOROMETIL, CLOROMETILETER, DIANIZIDINA, DICLOROBENZIDINA, DIETILSULFATO, DIMETILSULFATO,
PROCARBAZINA, PROPANOSULTONA, 13BUTADIENO, ÓXIDO DE ETILENO, ESTILBENZENO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI),
CREOSOTO, 4AMINODIFENIL, BENZIDINA, BETANAFTILAMINA, ESTIRENO, 1CLORO2, 4 NITRODIFENIL, 3POXIPROPANO
a) manufatura de magenta (anilina e ortotoluidina);
b) fabricação de fibras sintéticas;
c) sínteses químicas;
d) fabricação da borracha e espumas;
e) fabricação de plásticos;
f ) produção de medicamentos;
g) operações de preservação da madeira com creosoto;
h) esterilização de materiais cirúrgicos.
2.0.0 AGENTES FÍSICOS
Exposição acima dos limites de tolerância especificados ou às atividades descritas.
RUÍDO 25 ANOS
Exposição permanente a níveis de ruído acima de 90 decibéis.
2.0.2 VIBRAÇÕES 25 ANOS
Trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos.
2.0.3 RADIAÇÕES IONIZANTES 25 ANOS
a) extração e beneficiamento de minerais radioativos;
b) atividades em minerações com exposição ao radônio;
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c) realização de manutenção e supervisão em unidades de extração, tratamento e beneficiamento de minerais radioativos com
exposição às radiações ionizantes;
d) operações com reatores nucleares ou com fontes radioativas;
e) trabalhos realizados com exposição aos raios Alfa, Beta, Gama e X, aos nêutrons e às substâncias radioativas para fins industriais,
terapêuticos e diagnósticos;
f) fabricação e manipulação de produtos radioativos;
g) pesquisas e estudos com radiações ionizantes em laboratórios.
2.0.4 TEMPERATURAS ANORMAIS 25 ANOS
Trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância
estabelecidos na NR15, da Portaria no 3.214/78.
2.0.5 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL 25 ANOS
a) trabalhos em caixões ou câmaras hiperbáricas;
b) trabalhos em tubulões ou túneis sob ar comprimido;
c) operações de mergulho com o uso de escafandros ou outros equipamentos .
3.0 BIOLÓGICOS
Exposição aos agentes citados unicamente nas atividades relacionadas.
3.01 MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECCIOSOS VIVOS E SUAS TOXINAS 25 ANOS
a) trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças infectocontagiosas ou com manuseio de
materiais contaminados;
b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e outros produtos;
c) trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomohistologia;
d) trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados;
e) trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto;
f) esvaziamento de biodigestores;
g) coleta e industrialização do lixo.
4.0.0 ASSOCIAÇÃO DE AGENTES
Exposição aos agentes combinados exclusivamente nas atividades especificadas.
4.0.1 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 20 ANOS
Mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção.
4.0.2 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 15 ANOS
Trabalhos em atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de produção.
TOPO
ENQUADRAMENTO E COMPROVAÇÃO DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE ESPECIAL
(ORDEM DE SERVIÇO INSS/DSS Nº 600, DE 02.06.98, COM A REDAÇÃO DADA PELA ORDEM DE SERVIÇO INSS/DSS Nº 612, DE
21.09.98)
CONDIÇÕES PARA A CONCESSÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL
1.1. A partir de 29.04.95, a concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação do tempo de trabalho permanente, não
ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos em atividade com efetiva exposição a agentes nocivos químicos,
físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, observada a carência exigida.
1.1.1. Considerase para esse fim:
a) trabalho permanente: aquele em que o segurado, no exercício de todas as suas funções, esteve efetivamente exposto a agentes
nocivos físicos, químicos e biológicos ou associação de agentes;
b) trabalho não ocasional nem intermitente: aquele em que na jornada de trabalho não houve interrupção ou suspensão do exercício de
atividade com exposição aos agentes nocivos, ou seja, não foi exercida de forma alternada, atividade comum e especial.
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1.2. Entendese por agentes nocivos aqueles que possam trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador nos
ambientes de trabalho, em função de sua natureza, concentração, intensidade e exposição aos agentes:
Físicos: ruídos, vibrações, calor, pressões anormais, radiações ionizantes e não ionizantes etc;
Químicos: manifestados através de névoas, neblinas, poeiras, fumos, gazes, vapores de substâncias nocivas presentes no ambiente de
trabalho etc;
Biológicos: microorganismos como bactérias, fungos, parasitas, bacilos, vírus etc.
2. COMPROVAÇÃO DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE ESPECIAL
2.1 Formulário "Informações sobre Atividades com Exposição a Agentes Agressivos – Aposentadoria Especial – ModeloDSS – 8030"
(antigo SB – 40)
2.1.1 Além da comprovação do tempo de trabalho e da carência, a prova de exposição a agentes nocivos, prejudiciais à saúde ou à
integridade física, farseá através do formulário "Informações sobre Atividades com Exposição a Agentes Agressivos – Aposentadoria
Especial – modelo DSS – 8030" emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo tècnico de condições ambientais do
trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, sendo obrigatórias, dentre outras, as seguintes
informações:
descrição do local onde os serviços foram realizados;
descrição minuciosa das atividades executadas pelo segurado;
agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física a que o segurado ficava exposto durante a jornada de trabalho;
se a exposição ao agente nocivo ocorria de modo habitual e permanente, não ocasional nem intermitente;
assinatura e identificação do responsável pelo preenchimento do formulário;
CGC ou matrícula da empresa no INSS;
esclarecimento sobre alteração de razão social da empresa, no caso de sucessora;
transcrição integral ou sintética da conclusão do laudo a que se refere a alínea "i" do subitem 2.2.4.
2.1.1. No caso da alínea "h" do subitem anterior, concluindose que a exposição ao agente não era prejudicial à saúde ou à integridade
física, o benefício deverá ser indeferido.
2.1.2 Quando for constatada divergência entre os registros constantes na CP/CTPS e no formulário DSS – 8030, esta deverá ser
esclarecida, por meio de diligência prévia, junto à empresa, a fim de verificar, através de documentos contemporâneos, a evolução
profissional do segurado, bem como os setores de trabalho.
2.1.3 No caso da empresa informar que embora o segurado tenha exercido, no período declarado, determinada função (chefe, gerente,
supervisor etc) e as suas atividades estiveram sujeitas a exposição de agentes nocivos em caráter permanente, não ocasional nem
intermitente, a empresa deverá manter o perfil profissiográfico para o período de trabalho a partir de 29.04.95 e, para períodos
anteriores, a comprovação deverá ser feita através de registros existentes na empresa. Nestas hipóteses, deverá constar da declaração
que os seus arquivos estão à disposição da fiscalização do INSS, situação em que deverá ser promovida diligência prévia.
2.1.4 Quando se tratar de empresa extinta, desde que comprovada a sua extinção através de documentos oficiais, será dispensada a
apresentação do formulário DSS – 8030, podendo ser processada a Justificação Administrativa, desde que na Carteira Profissional
conste registro relativo ao setor de trabalho do segurado e exista laudo técnico contemporâneo emitido à época da existência da
empresa.
2.1.5 O formulário Informações sobre Atividades com Exposição a Agentes Agressivos – Aposentadoria Especial emitido à época em
que o segurado exerceu atividade, deverá ser aceito, exceto no caso de dúvida justificada quanto a sua autenticidade.
2.1.6 O Sindicato de categoria ou órgão gestor de mãodeobra está autorizado a preencher o formulário DSS 8030 somente para os
trabalhadores avulsos a eles vinculados.
2.1.7 Os agentes nocivos citados no formulário DSS – 8030 devem ser os mesmos descritos no laudo técnicopericial elaborado e
assinado por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
2.2 LAUDO TÉCNICOPERICIAL
2.2.1. A partir de 29.04.95, se implementadas todas as condições para concessão de benefícios, deverá ser exigida a apresentação do
laudo técnico para todos os períodos de atividade exercida sob condições especiais, qualquer que seja a época trabalhada.
2.2.2. O laudo técnico de condições ambientais do trabalho é o documento primordial para a empresa emitir o formulário DSS – 8030.
2.2.3. Os dados constantes do formulário DSS – 8030 deverão ser corroborados com o laudo técnico, podendo ser aceitos pelo INSS:
laudos técnicospericiais emitidos por determinação da Justiça do Trabalho, em ações trabalhista, acordos ou dissídios coletivos;
laudos emitidos pela FUNDACENTRO;
laudos emitidos por médico ou engenheiro de segurança do trabalho inscritos, respectivamente, no Conselho Regional de Medicina –
CRM, ou no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA, ou na Delegacia Regional do Trabalho – DRT, bem como os
laudos emitidos pelo Ministério do Trabalho ou, ainda, através das DRT;
laudos individuais emitidos nas condições da alínea acima devendo ser acompanhados de: autorização escrita da empresa para efetuar
o levantamento; cópia do documento de habilitação profissional do engenheiro ou médico do trabalho; nome e identificação do
acompanhante da empresa, data e local da realização da perícia;
laudos emitidos por peritos particulares, desde que solicitados pela empresa, não se admitindo laudos particulares solicitados pelo
próprio segurado, devendo ser acompanhado de: expediente da empresa, informando que o laudo foi solicitado por ela; cópia do
documento de habilitação profissional do engenheiro ou médico do trabalho; nome e identificação do acompanhante da empresa, data
e local da realização da perícia.
2.2.3.1. Para os segurados com implementação de direito ao benefício a partir de 29.04.95, a apresentação de Laudo Técnico para
períodos de atividade sob condições especiais anteriores a esta data, exceto para ruído, pode ser suprida, alternativamente, pelo
formulário DSS – 8030 (SB40), desde que corroborado por:
http://www.meditrasaude.com.br/legisla_aposent.htm 8/16
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laudos emitidos em conformidade com as Normas regulamentadoras aprovadas pela Portaria/MTb nº 3.214, de 08 de junho de 1978, ou
informações contidas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA ou Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – PCMSO, previstos, respectivamente, pelas Normas regulamentadoras nº 9 e 7, ou
laudos periciais produzidos em processos judiciais, ou
justificação administrativa, desde que baseada em documento comtemporâneo ao período a ser comprovado, onde haja expressa
referência a exposição a agentes nocivos que constem do Anexo IV do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social – RBPS,
aprovado pelo Decreto nº 2.172, de 05 de março de 1997.
2.2.4. Dos laudos técnicos emitidos a partir de 29.04.95, deverão constar os seguintes elementos:
dados da empresa;
setor de trabalho, descrição dos locais e dos serviços realizados em cada setor;
condições ambientais do local de trabalho;
registro dos agentes nocivos, sua concentração, intensidade, tempo de exposição conforme limites previstos em normas de segurança e
medicina do trabalho;
duração do trabalho que exponha o trabalhador aos agentes nocivos;
informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância
e recomendação de sua adoção pelo estabelecimento respectivo;
métodos, técnica, aparelhagem e equipamentos utilizados na avaliação pericial;
data e local da realização da perícia;
conclusão do perito, devendo conter informação, clara e objetiva, se os agentes nocivos são, ou não, prejudiciais à saúde ou à
integridade física do trabalhador.
2.2.5. Os laudos técnicopericiais elaborados em datas anteriores ao exercício das atividades e que atendam aos requisitos das normas
da época em que foram realizados servirão de base para o enquadramento da atividade com exposição a agentes nocivos, desde que a
empresa confirme no formulário DSS – 8030 que as condições atuais de trabalho, ambiente, agente nocivo etc, permanecem
inalteradas desde a sua elaboração.
2.2.6. Os laudos técnicopericiais elaborados com base em levantamento ambiental ou emitidos em datas posteriores ao exercício da
atividade do segurado, deverão retratar fielmente as condições ambientais do local de trabalho, detalhando, além dos agentes nocivos
existentes à época, a natureza, datas das alterações do "lay out" e/ou mudanças das instalações físicas.
2.2.7. Na citação do grau de ruído, quando indicado nível de decibéis variável, deverá ser solicitado esclarecimento sobre sua média
devidamente assinado por médico ou engenheiro do trabalho, ressalvada a hipótese do menor nível informado ser superior a 90
decibéis.
2.27.1 Na hipótese do subitem 2.2.7, não será permitido ao servidor efetuar qualquer cálculo de média de ruído.
2.2.8. A utilização de equipamento de proteção não descaracteriza o enquadramento da atividade.
2.2.8.1. Se do laudo técnico constar a informação de que o uso de equipamento, individual ou coletivo, elimina ou neutraliza a presença
do agente nocivo, não caberá o enquadramento da atividade como especial.
2.2.9. A partir de 29.04.95, a atividade será considerada como especial se, na conclusão do laudo técnico, constar que o trabalhador
está exposto aos agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física.
2.2.10. Quando a empresa/equipamento/setor não mais existir, não será aceito laudo técnicopericial de outra empresa, equipamento ou
setor similar.
2.2.11. No caso de empregado de empresa prestadora de serviço, caberá a esta o preenchimento do formulário DSS – 8030, devendo
ser utilizado o laudo técnicopericial da empresa onde os serviços foram prestados para corroboração das informções, desde que não
haja dúvidas quanto à prestação de serviço nas dependências da empresa contratante.
2.2.12. Na hipótese de dúvida quanto as informações contidas no laudo técnico individual, deverá ser efetuada diligência prévia,
visando a corroborar os dados do mesmo com o laudo mantido em poder da empresa, para esclarecer os pontos obscuros,
considerando que, a partir de 29.04.95, a empresa é obrigada a manter laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos
existentes no ambiente de trabalho.
2.2.13. Na situação do subitem anterio, poderá ser solicitada à empresa cópia do laudo mantido em seu poder, em substituição à
realização da diligência prévia.
2.2.14. Inexistindo laudo técnico a que se referm os subitens anteriores, o Posto do Seguro Social deverá comunicar, através de
memorando, ao Setor de Arrecadação e Fiscalização para a aplicação da penalidade prevista no art. 133 da Lei nº 8.213/91.
3. ENQUADRAMENTO DO TEMPO DE TRABALHO EXERCIDO SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS
Para os segurados que implementaram as condições para a concessão de benefício até 28.04.95, cabe o enquadramento da atividade
profissional constante nos Anexos I ou II do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 83.080/79, e do quadro anexo ao Decreto nº 53.831/64,
desde que comprove que a mesma foi exercida em condições insalubres, penosas ou periculosas e de modo habitual e permanente,
uma vez que a categoria profissional, por si só, não gera direito ao benefício.
Se implementadas todas as condições no período de 29.04.95 a 05.03.97, cabe o enquadramento se, em todo o período, o agente
nocivo constar da relação anexa ao OF/MPAS/SPS/GAB/nº 95, de 26.05.96, mencionada no subitem 57.3 da ON/MPAS nº 08, de
21.03.97.
A partir de 06.03.97, só haverá enquadramento para todo o período se o agente nocivo constar do Anexo IV do RBPS, aprovado pelo
Decreto nº 2.172/97, exceto se implementadas as condições dos subitens 3.1 e 3.2.
As atividades exercidas em condições especiais deverão ser analisadas da seguinte forma:
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Situação I. Direito adquirido até 28.04.95
ENQUADRAMENTO:
Anexos I ou II do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 83.080/79
Quadro anexo ao Decreto nº 53.831/54
Cabe a conversão de atividade para concessão de aposentadoria comum ou especial
Sem apresentação do laudo técnico, exceto para ruído
Situação II. Direito adquirido de 29.04.95 a 05.03.97
ENQUADRAMENTO
Relação anexa ao OF/MPAS/SPS/GAB/nº 95/96
Não cabe a conversão de atividade comum para especial, somente de especial para comum
Com apresentação do laudo técnico para todo o período, inclusive anteriores a 29.04.95 (vide subitem 2.2.3.1)
Situação III. Direito adquirido de 06.03.97 a 28.05.98
ENQUADRAMENTO
Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172/97
Não cabe a conversão de atividade comum para especial, somente de especial para comum
Com apresentação de laudo técnico para todo período, inclusive anteriores a 29.04.95 (vide subitem 2.2.3.1)
Situação IV. A partir de 29.05.98
ENQUADRAMENTO
Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172/97
É permitida a conversão de atividade especial para comum, desde que o segurado tenha completado até 28.0598, o tempo de serviço
mínimo de 03, 04 ou 05 anos em atividade especial, conforme o agente nocivo a que estava exposto (Decreto nº 2.782/98)
Com apresentação de laudo técnico para todo período, inclusive anteriores a 29.04.95 (vide subitem 2.2.3.1)
A partir de 29.04.95, para fins de concessão de aposentadoria especial será computado somente o exercício de atividade em condições
especiais, não se permitindo a conversão de qualquer atividade comum em especial.
O direito à aposentadoria especial não fica prejudicado, na hipótese de tempo de trabalho concomitante (comum e especial), se o tempo
especial for exercido em caráter permanente, não ocasional nem intemitente, uma vez que a atividade comum não descaracteriza o
enquadramento da atividade considerada especial, devendo ser informada a jornada de trabalho.
São considerados, também, como período de trabalho sob condições especiais, para fins de benefícios do RGPS, o período de férias,
bem como de benefício por incapacidade acidentária (auxíliodoença e aposentadoria por invalidez).
A partir de 29.04.95, vigência da Lei nº 9.032/95, não será computado como tempo de serviço especial o período em que o empregado
esteve licenciado da atividade para exercer cargo de administração ou de representação sindical, independentemente do período em
que esta licença ocorreu, exceto se o segurado implementou todas as condições exigidas para a concessão do benefício até 28.04.95.
Na hipótese dos subitens 3.7 e 3.8 deverá ser observado se, na data do afastamento, o segurado estava exercendo atividade
considerada especial.
4. CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO
1. A conversão de tempo de serviço especial para comum somente será aplicada aos benefícios desde que o tempo de trabalho
exercido até 28.05.98, com efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes
nos termos do Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172/97, corresponde pelo menos a vinte por cento do tempo necesário
para obtenção da respectiva aposentadoria especial, observada a seguinte tabela:
TEMPO A CONVERTER TEMPO MÍNIMO EXIGIDO
DE 15 ANOS 3 ANOS
DE 20 ANOS 4 ANOS
DE 25 ANOS 5 ANOS
2. O tempo de trabalho exercido até 28.0598, sob condições especiais, consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será
somado, após a respectiva conversão, ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, aplicandose a seguinte tabela de
conversão para efeito de concessão de qualquer benefício, observada a condição do subitem 4.1:
3. Ressalvado o direito adquirido, a conversão de tempo de serviço em condições especiais para tempo de serviço comum, mesmo que
exercido anteriormente a 29.04.95, só poderá ser efetivada se, no exercício da atividade, o segurado estiver sujeito aos agentes
relacionados no Anexo IV do RBPS, aprovado pelo decreto nº 2.172/97, não sendo permitida a conversão quando a atividade
profissional, o grupo profissional e os agentes nocivos constarem apenas do quadro anexo ao decreto nº 53.831/64 ou dos Anexos I ou
II do RBPS, aprovado pelo decreto nº 83.080/79.
http://www.meditrasaude.com.br/legisla_aposent.htm 10/16
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4. Se o segurado exerceu, sucessivamente, duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais, sem completar, em qualquer delas,
o prazo mínimo exigido para a concessão da aposentadoria especial, os respectivos períodos serão somados após a conversão,
considerando, para esse fim, o tempo de atividade preponderante.
5. Quando a concessão de benefício, exceto aposentadoria especial, para segurado que exerce somente atividade com efetiva
exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos que sejam prejudiciais à saúde ou à integridade física, durante todo o período
de filiação à Previdência Social e que, para complementação do tempo de serviço necessário, apresenta apenas o tempo de serviço
militar, mandato eletivo, aprendizado profissional, tempo de atividade rural, contribuinte em dobro/facultativo, período de certidão tempo
de serviço público (contagem recíproca), benefício por incapacidade previdenciária (intercalado), cabe a conversão do tempo especial
em comum, em virtude de estar caracterizada a alternãncia do exercício de atividade comum e em condições especiais.
5. CRITÉRIOS PARA ENQUADRAMENTO E CONVERSÃO DE DETERMINADAS ATIVIDADES
5.1 Deverão ser observados os seguintes critérios para o enquadramento das atividades:
5.1.1 Telefonista em qualquer tipo de estabelecimento
se implementadas as condições exigidas para a concessão de aposentadoria até 28.04.95, o tempo de atividade poderá ser
enquadrado como especial, no código 2.4.5 do quadro anexo ao Decreto nº 53.831/64, bem como será permitida a conversão;
se completados os 25 anos exclusivamente na atividade de telefonista até 13.10.96, poderá ser concedida a aposentadoria especial
(Esp. 46), sem a axigência da apresentação do laudo;
a partir de 14.10.96 (MP nº 1.523/96), não será permitido o enquadramento em função da denominação profissional de telefonista.
Situação I: Se implementadas todas as condições para concessão do benefício até 28.04.95
ENQUADRAMENTO
Quadro anexo ao Decreto nº 53.831/64
Lei nº 7.850/89
Decreto nº 99.351/90
Permitida a conversão (aposentadoria comum e especial)
Sem apresentação do laudo
Situação II: Se completados os 25 anos exclusivamente como telefonista até 13.10.96
ENQUADRAMENTO
Lei nº 7.850/89
Não será exigido o laudo
Situação III: A partir de 14.10.96
ENQUADRAMENTO
Não será enquadrada como especial (revogação da Lei nº 7.850/89)
5.2 Guarda / Vigia / Vigilante
5.2.1 Pessoas contratadas por empresas especializadas em vigilância ou transporte de valores ou pelo próprio estabelecimento
financeiro, habilitada e adequadamente preparada, em curso de vigilante, para impedir ou inibir ação criminosa, que tem por obrigação
funcional proteger o patrimônio de terceiros contra roubos, depredações e outros atos de violência, estando devidamente autorizado a
portar e utilizarse de arma de fogo no exercício da atividade de que trata este subitem, ficando, em decorrência, sua integridade física
exposta a risco, habitual e permanente.
5.2.2 Para o empregado em empresa prestadora de serviços de vigilância, além das outras informações necessárias à caracterização
da atividade, deverá constar no formulário DSS – 8030 os locais/empresas onde o segurado esteve desempenhando a atividade.
5.2.3 A atividade do Guarda/Vigia/Vigilante autônomo não será considerada como especial.
5.2.4 O tempo de atividade do Guarda/Vigia/Vigilante poderá ser enquadrado na condição especial, bem como convertido, desde que
implementadas todas as condições exigidas para a concessão de qualquer aposentadoria até 28.04.95.
Situação: Se implementadas todas as condições para concessão do benefício até 28.04.95
ENQUADRAMENTO
Quadro anexo ao Decreto nº 53.831/64
Permitida a conversão (aposentadoria comum e especial)
Não será exigido o laudo
5.1.3 Atividades exercidas em Estabelecimentos de Saúde
5.1.3.1 A partir de 06.03.97 as atividades exercidas em estabelecimentos de saúde, em contato com pacientes portadores de doenças
infectocontagiosas ou com manuseio de materiais contaminados, são enquadrados no código 3.01 do Anexo IV do RBPS, aprovado
pelo Decreto nº 2.172/97, desde que seja apresentado o laudo técnico.
5.1.3.2 Independentemente da atividade ter sido exercida em estabelecimentos de saúde, os trabalhos permanentes expostos ao
contato com doentes ou materiais infectocontagiantes, assistência médica, odontológica, hospitalar ou outras atividades afins, são
consideradas especais desde que implementadas todas as condições para a concessão de aposentadoria. Devendo observar:
até 28.04.95, sem apresentação do laudo técnico;
de 29.04.95 a 05.03.97, com apresentação do laudo técnico da empresa.
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5.1.4 Professores
5.1.4.1 A partir da Emenda Constitucional nº 18, de 30.06.81, não é permitida a conversão do tempo de exercício de magistério para
qualquer espécie de benefício, exceto se o segurado implementou todas as condições até 29.06.81, tendo em vista que a Emenda
Constitucional retirou esta categoria profissional do quadro anexo ao Decreto nº 53.831/64, para incluíla em legislação especial e
específica, passando, portanto, a ser regida por legislação própria.
5.1.5 Coleta e Industrialização do Lixo
5.1.5.1 A atividade de coleta einduatrialização do lixo, desde que exposta a microorganismos e parasitas infecciosos vivos e suas
toxinas, poderá ser enquadrada no código 3.0.1 do Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172/97, ainda que o trabalho tenha
sido exercido em data anterior a 06.03.97, desde que seja apresentado laudo técnico para todo o período de atividade.
Situação: A partir de 06.03.97, independente do período de atividade
ENQUADRAMENTO
Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172/97
Permitida a conversão (aposentadoria comum) (vide subitem 4.1)
Exigir laudo para todo o período, inclusive anterior a 06.03.97 (vide subitem 2.2.3.1)
5.1.6 Atividade com Exposição ao Agente Químico Asbestos
5.1.6.1 A partir de 06.03.97, a atividade com exposição ao agente químico asbestos se enquadra no código 1.0.2 do Anexo IV do RBPS,
aprovado pelo decreto nº 2.172/97, sendo devida a aposentadoria especial aos 20 anos de atividade, não importando a época
trabalhada, desde que seja apresentado laudo técnico para todo o período.
5.1.6.2 Na hipótese de concessão de benefício com base no direito adquirido até 05.03.97, a atividade com exposição ao agente
químico asbestos será enquadrada no código 1.2.12 (Amianto) da relação anexa ao OF/MPAS/SPS/GAB nº 95, de 26.05.96, observado
o limite mínimo de 25 anos de serviço, devendo ser exigido o laudo técnico da empresa, para todo o período.
Situação I: Se implementadas todas as condições para concessão do benefício até 28.04.95
ENQUADRAMENTO
Anexo I do RBPS aprovado pelo Decreto nº 83.080/79;
25 anos de atividade (sem apresentação do laudo);
Permitida a conversão (aposentadoria comum e especial).
Situação II: Se implementadas todas as condições para concessão do benefício no período de 29.04.95 a 05.03.97
ENQUADRAMENTO
Relação anexa ao OF/MPAS/SPS/GAB nº 95, de 26.05.96;
25 anos de atividade ( com apresentação do laudo para todo o período);
Permitida a conversão (aposentadoria comum)
Situação III: A patir de 06.03.97
ENQUADRAMENTO
Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172/97);
20 anos de atividade para qualquer época trabalhada;
Exigir laudo para todo o período, inclusive anterior a 06.03.97 (vide subitem 2.2.3.1);
Permitida a conversão (aposentadoria comum) (vide subitem 4.1)
5.1.7 Atividades com Exposição ao Agente Nocivo Ruído
quando implementadas todas as condições para concessão do benefício até 13.10.96, o limite de ruído a ser observado será acima de
80 decibéis, sempre acompanhado de laudo técnico;
para quem implementar as condições a partir de 14.10.96, deverá ser observado o limite de ruído acima de 90 decibéis (relação anexa
ao OF/MPAS/SPS/GAB nº 95, de 26.05.96, e Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto nº 2.172/97), condicionado, ainda, à
apresentação do laudo técnico.
Situação I: Se implementadas todas as condições para concessão do benefício até 13.10.96
ENQUADRAMENTO
Limite acima de 80 decibéis;
Exigir o laudo;
Permitida a conversão (aposentadoria comum e especial)
Situação II: A partir de 14.10.96
ENQUADRAMENTO
Limite acima de 90 decibéis;
Exigir o laudo;
Permitida a conversão(aposentadoria comum) (vide subitem 4.1)
5.1.8 Atividades com Exposição a Eletricidade
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Se implementadas as condições exigidas para a concessão de aposentadoria até 28.04.95, a atividade com exposição a eletricidade,
acima de 250 volts, poderá ser enquadrada no códio 1.1.8 quadro anexo ao Decreto nº 53.831/64, sem a exigência da apresentação do
laudo técnico.
Se implementadas as condições exigidas para a concessão de aposentadoria no período de 29.04.95 a 05.03.97, o tempo de atividade
com exposição a eletricidade, acima de 250 volts, poderá ser enquadrada no código 1.1.3 da relação anexa ao OF/MPAS/SPS/GAB nº
95, de 26.05.96, com apresentação do laudo técnico para todo o período.
Situação I: Se implementadas todas as condições para concessão do benefício até 28.04.94
Quadro anexo ao Decreto nº 53.831/64, desde que com exposição superior a 250 volts;
Não exigir laudo;
Permitida a conversão (aposentadoria comum e especial).
Situação II: Se implementadas todas as condições para concessão do benefício no período de 29.04.95 a 05.03.97
Relação anexa ao OF/MPAS/SPS/GAB nº 95, de 26.05.96, desde que com exposição superior a 250 volts;
Exigir laudo para todo o período, inclusive anterio a 29.04.95 (vide subitem 2.2.3.1);
Permitida a conversão (aposentadoria comum).
6. Disposições Gerais
Para fins de carência e fixação do Período Básico de Cálculo – PBC não importa se na data do requerimento do benefício de
aposentadoria especial o segurado estava ou não desempenhando atividade sujeita a condições especiais.
O PBC será fixado com base na data do afastamento do último emprego ou na data da entrada do requerimento da aposentadoria
especial.
O valor da renda mensal inicial da aposentadoria especial será igual a 100% (cem por cento) do saláriodebenefício, não podendo ser
inferior a um salário mínimo nem superior ao limite máximo do saláriodecontribuição.
A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus
trabalhadores ou que emitir documentos de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita a
penalidade prevista no artigo 133 da Lei nº 8.213/91
A empresa também deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo
trabalhador e fornecer a este cópia autêntica desse documento quando da rescisão do contrato de trabalho.
Sob pena de suspensão da aposentadoria especial, requerida a partir de 29.04.95, o segurado não poderá permanecer em atividade
sujeita a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, ou se afastado, não poderá voltar ao exercício dessas
atividades.
A partir de 29.04.95, considerando que o trabalhador autônomo presta serviço em caráter eventual e sem relação de emprego, a sua
atividade não poderá ser enquadrada como especial, uma vez que não existe forma de comprovar a exposição a agentes nocivos
prejudiciais à saúde e à integridade física, de forma habitual e permanente, não ocasional nem intermitente.
Fica alterado o formulário DSS – 8030, conforme Anexo I.
Quando ficar caracterizado o descumprimento das normas de proteção ao trabalhador, a Superintendência Estadual, através do Seguro
Social, deverá oficiar ao Ministério Público do Trabalho, enviandolhe cópia do formulário DSS – 8030, bem como do laudo técnico
pericial. Essa medida será adotada, independentemente da concessão do benefício, uma vez que será devida aos segurados que
implementarem as condições previstas no subitem 1.1.
7. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação, devendo seus procedimentos serem adotados para os benefícios
requeridos a partir de 19.04.95 ainda não despachados, revogado o item 12 da OS INSS/DSS nº 564, de 09.05.97 e demais disposições
em contário.
TOPO
PROCEDIMENTOS PARA A FISCALIZAÇÃO DAS EMPRESAS
ORDEM DE SERVIÇO CONJUNTA nº 98, de 09 de junho de 1999
(D.O.U. – 18.06.99)
Estabelece procedimentos para a fiscalização das empresas com segurados que exerçam atividade que permita a concessão de
aposentadoria especial.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
Lei nº 8.212, de 24/07/91;
Lei nº 8.213, de 24/07/91;
Lei nº 9.032, de 28/04/95;
Lei nº 9.528, de 10/12/97;
Lei nº 9.732, de 11/12/98;
Decreto nº 3.048, de 06/05/99.
O DIRETOR DE ARRECADAÇÃO E FISCALIZAÇÃO e o DIRETOR DO SEGURO SOCIAL do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL INSS, no uso das atribuições que lhes confere o inciso III do art. 175 do Regimento Interno do INSS, aprovado pela Portaria
MPS nº 458, de 24.09.92;
CONSIDERANDO a necessidade de se estabelecer os procedimentos administrativos e fiscais para se promover a exigência do
acréscimo de contribuições instituído pelo § 6º do art. 57 da Lei nº 8.213/91, com a redação dada pela Lei nº 9.732/98;
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CONSIDERANDO que compete à fiscalização do INSS verificar se a empresa mantém laudo técnico atualizado das condições
ambientais do trabalho e perfil profissiográfico dos segurados que exerçam atividades sujeitas à exposição de agentes nocivos
decorrente das condições ambientais do trabalho;
RESOLVEM estabelecer os seguintes procedimentos:
I – DOS CONCEITOS
1 – LAUDO TÉCNICO é o documento que identifica, dentre outras especificações, as condições ambientais de trabalho, o registro dos
agentes nocivos e a conclusão de que a exposição a estes são ou não prejudiciais à saúde ou à integridade física.
As várias modalidades de laudo técnico bem como as formalidades, intrínsecas e extrínsecas, necessárias para sua elaboração estão
descritas no item 2.2 da Ordem de Serviço INSS/DSS 600, de02.06.98.
Para efeitos da Previdência Social, considerase atualizado o laudo técnico que corresponda às condições ambientais presentes no
momento da ação fiscal.
O laudo técnico deverá ser atualizado sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho, seja por mudança de layout,
substituição de máquinas e equipamentos ou adoção de tecnologia de proteção individual ou coletiva.
– PERFIL PROFISSIOGRÁFICO é o documento, próprio da empresa, que deve conter o registro de todas as informações, de forma clara
e precisa, sobre as atividades do trabalhador no desempenho de funções exercidas em condições especiais.
2.1 O histórico das atividades descritas constituise em um "retrato" do profissional, devendo ser atualizado para evidenciar as
condições ambientais a que o trabalhador está sujeito.
II – DA CONTRIBUIÇÃO ADICIONAL
3 – A empresa que possuir trabalhador exposto a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes, que
comprovadamente sejam prejudiciais à saúde ou à integridade física, e que propiciem a concessão de aposentadoria especial, está
sujeita ao recolhimento da alíquota adicional instituída pela Lei nº 9.732, de 11/12/98, a partir da competência abril/99.
3.1– Esse acréscimo é destinado ao financiamento da aposentadoria especial prevista nos artigos 57 e 58 da Lei nº 8.213/91,
concedida em razão de efetiva exposição à agente nocivo decorrente de riscos ambientais do trabalho, e incide exclusivamente sobre o
total das remunerações pagas, devidas ou creditadas no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos sujeitos
a condições especiais.
3.2– A contribuição adicional será exigida de forma progressiva, conforme indicado a seguir e de acordo com a atividade exercida pelo
segurado, em condições especiais, que permita a obtenção de aposentadoria especial.
3.2.1 – Percentual de acréscimo de 01.04.1999 a 31.08.1999:
Aposentadoria especial (anos) 15 20 25
Percentual de acréscimo 4 % 3 % 2 %
3.2.2 – Percentual de acréscimo de 01.09.1999 a 29.02.2000:
Aposentadoria especial (anos) 15 20 25
Percentual de acréscimo 8 % 6 % 4%
3.2.3 – Percentual de acréscimo a partir de 01.03.2000:
Aposentadoria especial (anos) 15 20 25
Percentual de acréscimo 12 % 9 % 6%
III – DA AÇÃO FISCAL
4 – Na ação fiscal desenvolvida em empresa onde haja atividade que exponha os trabalhadores a agentes nocivos químicos, físicos,
biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, especificados no Anexo IV do Regulamento da
Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06/05/99, o Fiscal de Contribuições Previdenciárias – FCP solicitará, dentre
outros, os seguintes elementos:
Laudos técnicos individuais ou coletivos das condições ambientais de trabalho:
a) Programa de Prevenção de Risco Ambiental – PPRA;
b) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
c) Perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador;
d) Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social – GFIP, a partir da
competência JANEIRO/99;
e) Guia de Recolhimento Rescisório do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social GRFP, a partir da
competência JANEIRO/99.
5 – A comprovação da efetiva exposição do segurado a agentes nocivos será baseada, em princípio, no laudo técnico e na GFIP ou
GRFP.
6 – Na verificação da GFIP, são extremamente relevantes as informações prestadas nos campos 33 ocorrências e 35 movimentação,
que correspondem aos campos 28 e 29 na GRFP.
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6.1– Estando corretas todas as informações prestadas na GFIP/GRFP, mesmo que não tenha ocorrido o recolhimento, não deverá ser
lavrada Notificação Fiscal de Lançamento de Débito – NFLD.
6.2– Constatada irregularidade nos documentos verificados e/ou nas informações prestadas pela empresa, o FCP emitirá o
correspondente AutodeInfração e, se for o caso, a NFLD.
7– Ao verificar que as características no ambiente de trabalho da empresa divergem do laudo técnico, a fiscalização deverá oficiar o fato
ao Serviço de Segurança e Saúde do Trabalho da Delegacia Regional do Trabalho – DRT e solicitar assessoramento técnico da Perícia
Médica do INSS, com a emissão de parecer.
7.1 – No ofício, deverá ser solicitada a ciência ao INSS do parecer conclusivo da inspeção efetuada.
8 – Na falta de laudo técnico, ou na sua apresentação com dados divergentes das condições ambientais existentes na empresa,
observado o item 7, o FCP, sem prejuízo da autuação, fará o lançamento arbitrado da contribuição adicional pela alíquota máxima,
incidente sobre a remuneração da totalidade dos segurados empregados e avulsos, nos termos do § 3º do artigo 33 da Lei nº 8.212/91,
combinado com o artigo 233 do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto 3.048/99, cabendo à empresa o ônus da
prova em contrário.
9 – Nas situações em que a empresa sob ação fiscal, na condição de tomadora do serviço, mantiver segurado contratado mediante
cessão de mãodeobra ou trabalho temporário, exercendo atividades que o exponha a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, deverá o FCP emitir Subsídio Fiscal – SF, acompanhado da cópia do
laudo técnico, para constatação do recolhimento do acréscimo da alíquota destinada ao financiamento de aposentadoria especial pela
empresa prestadora de serviços ou empresa de trabalho temporário.
10 – A emissão do documento de comprovação de efetiva exposição (formulário DSS – 8030 Informações sobre Atividades Exercidas
em Condições Especiais, Anexo da OS INSS/DSS 600/98) em desacordo com o respectivo laudo sujeita a empresa à penalidade
prevista no § 3º do art. 58 da Lei nº 8.213/91.
11 – A empresa deverá fornecer cópia do perfil profissiográfico ao trabalhador que exerça atividade sujeita à aposentadoria especial,
quando da rescisão do contrato de trabalho.
11.1 – A comprovação da entrega do documento poderá ser feita no próprio instrumento de rescisão ou em recibo à parte.
11.2 – A falta de apresentação do perfil profissiográfico do trabalhador ou a falta de comprovante de entrega da cópia deste ao
segurado, por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, incorre na infração do disposto no § 4º do art. 58 da Lei nº 8.213/91,
observado o subitem seguinte.
11.2.1 – Até que seja definido modelo próprio, o formulário DSS – 8030 poderá ser utilizado como perfil profissiográfico.
IV DISPOSIÇÕES GERAIS
12 – A redução de jornada de trabalho por Acordo, Convenção Coletiva de Trabalho ou Sentença Normativa, desde que não haja o
deslocamento desses segurados na jornada restante para outras atividades comuns, não descaracteriza a condição especial do
trabalhador.
1 A ocorrência desta situação deverá ser informada quando do preenchimento do formulário DSS 8030.
13 – A aposentadoria especial, requerida e concedida a partir de 29.04.95, pela exposição aos agentes nocivos constantes do Anexo IV
do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 2.172/97 e do Regulamento da Previdência Social,
aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, será
automaticamente cancelada pelo INSS se o segurado detentor permanecer ou retornar à atividade sujeita aos agentes nocivos
constantes do Anexo IV já citado.
13.1 – A cessação do benefício ocorrerá:
a) em 14.12.98, para aqueles aposentados a partir de 29.04.95 até 13.12.98;
b) a partir da data do efetivo retorno ou da permanência, quando a aposentadoria ocorreu após 13.12.98.
13.2 – Os valores indevidamente recebidos deverão ser devolvidos ao INSS na forma estabelecida na Ordem de Serviço Conjunta
INSS/PG/DAF/DSS nº 086,de 05.10.98.
14 – As empresas optantes pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de
Pequeno Porte – SIMPLES também estão sujeitas aos procedimentos previstos neste ato, exceto quanto ao recolhimento da
contribuição adicional para financiamento da aposentadoria especial.
15 – Na concessão de benefício de aposentadoria especial, o Sistema deverá, a partir da competência abril/99, fazer batimento
automático no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS, para verificar o correto preenchimento dos campos 33 e 35 da GFIP e
dos campos 28 e 29 da GRFP.
15.1 – Na divergência ou na falta dos dados no CNIS, o Sistema emitirá relatório de ocorrência, que será encaminhado à fiscalização
para verificação junto ao contribuinte.
15.2 – Quando a empresa preencher o formulário DSS – 8030, porém sem possuir o laudo técnico, ou se negar a preenchêlo, o órgão
de execução deverá comunicar a situação à área de fiscalização e à DRT, para realizar a inspeção necessária no ambiente de trabalho.
16 – Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação, revogandose as disposições em contrário.
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