EA1 e

a
PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS 3 . SÉRIE DO
ENSINO MÉDIO 1
1. A quarta parte de 48 + 163 é igual a 8. Na multiplicação a seguir, a, b e c são algarismos
a) 4352 b) 8704 c) 17408
1 a b
d) 34816 e) 42024
b 3
2. Se y = 16 e x = 0,8, então o valor de (2y)x será:
a) 4 b) 8 2 c) 16 
2
d) 16 e) 32

3. Um dos números apresentados nas alternativas é

1 c c 0 1
o valor aproximado da raiz cúbica de 405,2.
3
O valor de 
405,2 é, aproximadamente
a) 6,9 b) 7,4 c) 8,2 O valor de a + b + c é
d) 8,4 e) 9,1 a) 7 b) 8 c) 9
d) 10 e) 11
2

4. Se x =  

3
3 + 2+
 
6 
+ 
4 – 1 e 
5  2,24, então
9. Se cos x = 0,2 e 0° < x < 90°, então o valor de
sen x . tg x será
a) 1,1 < x < 1,3 b) 1,3 < x < 1,4 a) 1,6 b) 3,2 c) 3,4
c) 1,4 < x < 1,6 d) 1,6 < x < 1,8 d) 4,8 e) 9,6
e) x > 1,8

5. Se 72x = 9, então 

343x será igual a 10. Num triângulo retângulo a hipotenusa mede 15
m e um dos ângulos mede 60°. A soma das medidas
a) 3 
3 b) 2 
3
dos catetos, em metros, vale:
1
c) 
3 d) –– 15 . (1 + 
3) 15
3 a) –––––––––––– b) –––
4 4
1
e) ––
9
15
c) 15 (1 + 
3) d) –––
2
6. Se A = [π; 7] 艚 ] 
11; + ∞[, então, dos números
apresentados abaixo, o único que não pertence a A é 15 . (1 + 
3)
e) ––––––––––––
a) 2 + 3 2
b) 2+π
c) 3+π
d) π + 5 11. ABCD é um quadrado e CDE é um triângulo equi-
e) π + 3 látero
Dado: 11  3,31 A D

F
7. Sabe-se que, em um grupo de 10 pessoas, o livro
E
A foi lido por 5 pessoas e o livro B foi lido por 4 pes-
soas. Podemos afirmar corretamente que, nesse
grupo,
a) pelo menos uma pessoa leu os dois livros.
b) nenhuma pessoa leu os dois livros. B C
c) pelo menos uma pessoa não leu nenhum dos dois ––– –––
livros. F é a intersecção de AE com CD. A medida do ân-
^
d) todas as pessoas leram pelo menos um dos dois gulo EFC é:
livros. a) 50° b) 60° c) 65°
e) todas as pessoas leram os dois livros. d) 70° e) 75°

2– EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1

12. Um torneio de tênis será disputado entre 12 joga-
dores. Os jogadores disputarão partidas entre si,
definidas de modo aleatório, ou seja, dois jogadores
podem jogar entre si mais de uma vez ou podem
nem se encontrar.
Cada partida é disputada por dois jogadores e
sempre terá um vencedor. O jogador que perder três
partidas no torneio é eliminado. O vencedor do tor-
neio será o único jogador a não ser eliminado, logo,
o número máximo de partidas que serão disputadas
nesse torneio será
a) 38
b) 35
c) 33
d) 41
e) 44

13. Uma pessoa está sentada em um carro

conversível que se desloca em linha reta em um
plano horizontal. Num dado instante a pessoa lança
uma bola verticalmente para cima. Despreze o efeito
do ar.
A bola vai cair:
a) Fora do carro e à sua frente.
b) Dentro do carro adiante da pessoa que lançou a
bola.
c) Dentro do carro atrás da pessoa que lançou a bola.
d) Atrás do carro.
e) Dentro do carro e exatamente na posição da mão
que lançou a bola.
(Disponível em: <http://galileu.globo.com. Acesso em: 12 set. 2014).
Para que seja possível calcular a velocidade escalar
do veículo, é necessário que se conheça também o(a)
a) comprimento do automóvel.
b) distância entre os sensores.
c) frequência da luz do flash da lâmpada.
d) coeficiente de atrito entre os pneus e o asfalto.
e) massa do automóvel.
16. Uma partícula se move ao longo do eixo x e sua
coordenada de posição x varia com o tempo t se-
gundo a relação:

14. (UFJF-MG) – Um carro anda durante 15 minutos, x = 6,0 t2 – 1,0 t3 (SI)

com velocidade escalar constante de 80,0km/h, e de-
pois, 30 minutos, com velocidade escalar constante O valor de x será máximo em um instante T em que
de 100km/h, e, finalmente, outros 15 minutos, com a velocidade escalar é nula.
velocidade escalar constante de 30,0km/h. Qual a
velocidade escalar média do carro no trajeto? O valor máximo de x é:
a) 67,5km/h a) 0
b) 70,0km/h b) 16,0m
c) 77,5km/h c) 32,0m
d) 80,0km/h d) 64,0m
e) 210km/h e) 96,0m

15. (INEP) – A figura ilustra o instante em que um
carro em alta velocidade é fotografado por uma
câmara de um dispositivo controlador de velocidade.
Para que isso ocorra, esse dispositivo mede o tempo
que o carro leva para atravessar os sensores L1, L2 e
L3.
17. Um turista brasileiro que se encontra num avião
ouve as informações de bordo e fica sabendo que a
temperatura no aeroporto de Londres, onde irá ater-
rissar dentro de poucos minutos, é 23°F (vinte e três
graus Fahrenheit). Nesse caso, é aconselhável que o
turista

EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1 –3

a) utilize roupas levíssimas, devido à alta tempe- 20. Em uma tarde de tempestade, numa região des-
ratura. provida de para-raios, a antena de uma casa recebe
b) utilize roupas pesadas e um bom casaco, devido à uma carga que faz fluir uma corrente elétrica de
baixa temperatura. intensidade 1,2 . 104 A, em intervalo de tempo de
c) utilize roupas de meia estação, pois a temperatura 2,5 . 10–5 s.
corresponde a 5°C.
d) utilize roupas de meia estação, pois a temperatura
corresponde a 10°C.
e) utilize roupas de meia estação, pois a temperatura
corresponde a 15°C.

18. (UNIFESP) – A enfermeira de um posto de saúde

resolveu ferver 1,0 litro de água para ter uma peque-
na reserva de água esterilizada. Atarefada, ela es-
queceu a água a ferver e quando a guardou verificou
que restaram 950mL. Sabe-se que a densidade da
água é 1,0 · 103 kg/m3, o calor latente específico de
vaporização da água é 2,3 · 106 J/kg e supõe-se des-
prezível a massa de água que evaporou ou possa ter
saltado para fora do recipiente durante a fervura.
Pode-se afirmar que a energia desperdiçada na trans- Qual a carga total transferida para a antena?
formação da água em vapor foi aproximadamente a) 0,15C b) 0,20C c) 0,30C
de: d) 0,50C e) 0,60C
a) 25 000J. b) 115 000J. c) 230 000J.
21. (UFRS-RS) – Selecione a alternativa que
d) 330 000J. e) 460 000J.
preenche corretamente as lacunas do texto abaixo,
na ordem em que elas aparecem.
19. (UFTM-MG) – Em um recipiente adiabático sob As correntes elétricas em dois fios condutores
pressão de 1,0 atm, uma fonte de calor com fluxo variam em função do tempo de acordo com o gráfico
constante de 2000cal/s aquece um bloco de gelo de mostrado a seguir, onde os fios estão identificados
massa 400g que havia sido colocado no recipiente pelos algarismos 1 e 2.
inicialmente a – 20°C. Quando o processo de fusão se
inicia, são colocados mais 600g de gelo fundente. A
adição de nova porção de gelo fará com que o tem-
po de obtenção de água líquida a 0°C demore um
tempo total, em s, de
a) 28
b) 32
c) 42
d) 64
e) 82 No intervalo de tempo entre zero e 0,6s, a quantidade
de carga elétrica que atravessa uma seção trans-
versal do fio é maior para o fio ........... do que para o
Dados: cágua = 1,0 cal/(g . °C) outro fio; no intervalo entre 0,6s e 1,0s, ela é maior
para o fio ........... do que para o outro fio e no
cgelo = 0,5 cal/(g . °C)
intervalo entre zero e 1,0s ela é maior para o fio
Lfusão = 80,0 cal/g .............. do que para o outro fio.
a) 1 – 1 – 2 b) 1 – 2 – 1 c) 2 – 1 – 1
d) 2 – 1 – 2 e) 2 – 2 – 1

4– EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1

22. Um resistor ôhmico é submetido a diversas 25. (USCS-2019) – Um objeto de massa 400g, cons-
tensões elétricas em seus extremos. tituído de um material de calor específico sensível igual
Simultaneamente são anotados em uma tabela os a 1,0 x 103J (kg.°C), foi colocado sobre uma fonte que
respectivos valores da intensidade de corrente forneceu calor na razão de 8,0 x 103J por minuto. Após
elétrica. 5,0 minutos, a temperatura do objeto, que estava
inicialmente a 20°C, atingiu o valor de 80°C. Sabe-se
Tabela de resultados que parte do calor fornecido pela fonte foi dissipada
para o meio externo.
U (V) 24,0 y 2x

i (A) x 8,0 3,0

A intensidade de corrente elétrica que atravessa o

condutor quando submetido a uma diferença de
potencial de 18,0 V é de:
a) 4,5 A b) 9,0 A c) 12,0 A
d) 18,0 A e) 24,0 A

23. Uma determinada bateria, quando totalmente A quantidade de calor dissipada para o meio externo
carregada, pode fornecer uma quantidade de carga foi de
elétrica de 1,44 . 105C. Uma lâmpada em funcio- a) 1,6 x 104J
namento normal e contínuo necessita de uma b) 2,4 x 104J
intensidade de corrente elétrica de 2,0A. c) 3,0 x 104J
d) 4,4 x 104J
e) 6,4 x 104J

26. Na mitologia grega, Nióbia era a filha de Tântalo,

duas personagens conhecidas pelo sofrimento. O ele-
mento químico de número atômico (Z) igual a 41 tem
propriedades químicas e físicas tão parecidas com as
do elemento de número atômico 73 que chegaram a
ser confundidos. Por isso, em homenagem a essas
duas personagens da mitologia grega, foram confe-
ridos a esses elementos os nomes de nióbio (Z = 41) e
tântalo (Z = 73). Esses dois elementos químicos
adquiriram grande importância econômica na
O intervalo de tempo máximo que essa bateria pode metalurgia, na produção de supercondutores e em
manter essa lâmpada acesa é de: outras aplicações na indústria de ponta, exatamente
a) 2,0 h b) 6,0 h c) 8,0 h pelas propriedades químicas e físicas comuns aos
d) 12,0 h e) 20,0 h dois.

24. (FASM-2019) – Uma pipoqueira elétrica de (KEAN, S. A colher que desaparece: e outras histórias reais de
loucura, amor e morte a partir dos elementos químicos. Rio de
potência 1 000W precisa de 40s para que 100 grãos
Janeiro: Zahar, 2011. Adaptado.)
de pipoca estourem. Supondo-se que toda energia
utilizada por ela seja absorvida pelos grãos de milho
A importância econômica e tecnológica desses ele-
e considerando-se que 1 cal equivale a 4J, a
mentos, pela similaridade de suas propriedades quí-
quantidade de calor que cada grão de milho recebe,
micas e físicas, deve-se a
em média, nesse intervalo de tempo, é de
a) terem elétrons no subnível f.
a) 100 cal b) 200 cal c) 400 cal
b) serem elementos de transição interna.
d) 500 cal e) 800 cal
c) pertencerem ao mesmo grupo na tabela periódica.

EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1 –5

d) terem seus elétrons mais externos nos níveis 4 e 5, c) decantação.
respectivamente. d) catação.
e) estarem localizados na família dos alcalinoter- e) levigação.
rosos e alcalinos, respectivamente.

29. O número de átomos de hidrogênio presentes

27. O ferro (56
26
Fe)
é um dos mais importantes em 112 L de CH4, medidos nas condições normais de
elementos químicos; suas aplicações variam desde a temperatura e pressão (CNTP), é:
metalurgia na formação das ligas metálicas até a a) 1,2 . 1025 átomos
bioquímica, uma vez que sua presença na corrente b) 6,0 . 1024 átomos
sanguínea é fundamental na constituição da
c) 3,0 . 1024 átomos
hemoglobina, por exemplo. A respeito da estrutura
d) 1,2 . 1024 átomos
eletrônica e das aplicações desse elemento, a
distribuição eletrônica correta do átomo 56 Fe, em e) 3,0 . 1023 átomos
26
camadas, é:

a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 Dados: Constante de Avogadro: 6,0 . 1023 mol–1
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 Volume molar dos gases: 22,4 L . mol–1
c) K = 2 L=8 M = 16
d) K = 2 L=8 M = 14 N=2
e) K = 2 L=8 M = 18 N = 18 O=8 P=2 30. Os dados físico-químicos das substâncias
químicas são informações essenciais, para garantir as
condições adequadas de segurança para a sua
28. Os combustíveis de aviação devem estar livres de armazenagem e seu transporte.
impurezas que possam interferir na operação do motor
ou nas unidades dos sistemas de combustível e de Considere as informações da tabela a seguir.
admissão de ar ao carburador. Mesmo que todas as
precauções sejam tomadas no armazenamento e
Ponto de Ponto de
durante os serviços relacionados com a gasolina, é co- Substância
fusão (°C) ebulição (°C)
mum encontrar uma pequena quantidade de água e
sedimentos no sistema de combustível de uma Enxofre 155 455
aeronave.
Geralmente, isto não é considerado como uma fonte Bromo –7 59
de grande perigo, desde que os filtros sejam drenados
e limpos em intervalos frequentes. Entretanto, em al- Gálio 29,8 2204
guns casos, a água ocasiona sérios problemas, porque
ela se assenta no fundo do tanque e pode, então, (ATKINS, P. W. Princípios de Química. 5 .a ed. Bookman, 2012.)

circular pelo sistema de combustível.

Uma excessiva quantidade de água deslocará o com- Diante do exposto, é correto afirmar que, em um am-
bustível que está passando pelos medidores e res- biente no nível do mar, a 35°C, sob pressão atmos-
tritores do fluxo de combustível, o que causará a perda férica normal, as substâncias enxofre, bromo e gálio
de potência e poderá resultar na parada do motor. apresentam-se, respectivamente, nos seguintes
(Disponível em: <http://portal.pilotobrasil.com.br>. Adaptado.) estados físicos:
a) sólido; gasoso; líquido.
A água que se acumula no fundo dos tanques de b) sólido; gasoso; gasoso.
combustível de aeronaves pode ser retirada desses c) sólido; líquido; líquido.
tanques pelo processo de separação de misturas d) líquido; gasoso; líquido.
conhecido como e) líquido; líquido; gasoso.
a) destilação.
b) filtração.

6– EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1

31. A tabela a seguir apresenta as quantidades de 33. O mercúrio (Hg) é um metal que assume diversas
partículas de alguns íons. formas químicas. Uma dessas formas é o mercúrio
orgânico, ligado a radicais de carbono como o
27 3+ 81 – 58 2+ metilmercúrio (CH3Hg+). Essa espécie química é so-
Al Br Ni
lúvel e pode ser acumulada na cadeia alimentar
Prótons 13 35 z marinha ou sofrer metilação, produzindo o composto
volátil dimetilmercúrio [(CH3)2Hg]. Calcule o número
Elétrons x 36 26
de átomos existentes em 200 mL de mercúrio metá-
Nêutrons 14 y 30 lico (d = 13,6 g/cm3), considerando a Constante de
Avogadro = 6,0 . 1023 átomos/mol.

Na tabela, x, y e z podem ser substituídos, correta e

Dados: Massa molar do Hg: 200 g/mol
respectivamente, por:
a) 14, 46 e 28
b) 13, 45 e 26 O número de átomos é, aproximadamente:
c) 16, 71 e 26 a) 6,5 . 1023
d) 10, 45 e 58 b) 8,2 . 1023
e) 10, 46 e 28 c) 8,7 . 1023
d) 8,2 . 1024
e) 9,4 . 1024
32. Naftalina é o nome comercial do naftaleno, hidro-
carboneto aromático formado pela união de dois anéis 34. Para a despoluição de lagos e rios, injetam-se
benzênicos, representado pela fórmula química C10H8. pequenas bolhas de ar que aderem à superfície das
Em um experimento para determinar algumas proprie- impurezas sólidas em suspensão na água, tornando-
dades deste composto, chegou-se ao diagrama a seguir. as menos densas. Isso possibilita a flutuação das im-
purezas na superfície do líquido, para que possam
ser retiradas. O processo descrito recebe o nome de:
a) oxidação.
b) flotação.
c) oxigenação.
d) levigação.
e) floculação.

35. O conceito de fase é muito importante no estudo

dos materiais. Pode-se afirmar que fase é cada parte
homogênea do material.

Assinale a alternativa que completa, correta e res-

Sobre o diagrama, assinale a alternativa correta. pectivamente, as lacunas da frase a seguir.
a) Os pontos de fusão e de sublimação do naftaleno
são 80,3°C e 218°C, respectivamente. O sistema formado por etanol, água e três cubos de
b) As linhas retas horizontais B e D são regiões em gelo é __________ e contém __________ substâncias
que o naftaleno está mudando de fase. químicas.
c) A reta C corresponde a uma região em que o
a) bifásico / duas
naftaleno se encontra na fase sólida.
b) bifásico / três
d) O calor absorvido na região da reta B corresponde
ao calor sensível. c) trifásico / duas
e) Se a reta D não fosse horizontal, teríamos o gráfico d) tetrafásico / três
de uma mistura azeotrópica. e) pentafásico / cinco

EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1 –7

36. A proporção, em massa, de ouro presente nas
ligas desse metal é geralmente expressa em quilates.
Uma peça de ouro de 24 quilates apresenta 100% do
metal em sua composição. Em uma joia, de massa
igual a 15,76 g, feita com ouro 18 quilates, o número
de átomos de ouro presentes é igual a:
a) 3,6 . 1022
b) 6,0 . 1022
c) 7,2 . 1022
d) 3,6 . 1023
e) 7,2 . 1023
Note e adote:
Constante de Avogadro = 6,0 . 1023 mol–1
Massa molar do ouro = 197 g/mol
37. Em uma população, foi identificado um indivíduo
que possui resistência genética a um vírus que
provoca uma importante doença. Em um estudo
comparativo, verificou-se que esse indivíduo produz
uma proteína que confere tal resistência, com a
seguinte sequência de aminoácidos: serina-tirosina-
cisteína-valina-arginina.
A partir da tabela de código genético, a seguir:
AGU – serina AGC – serina
UAC – tirosina UAU – tirosina
UGC – cisteína UGU – cisteína
GUA – valina GUU – valina
AGG – arginina CGA – arginina
e considerando que o RNA mensageiro deste
gene contém: 46,7% de uracila; 33,3% de guanina;
20% de adenina e 0% de citosina, assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta de
bases da fita-molde deste gene.
a) TCA – ATA – ACA – CAA – TCC
b) TCA – ATA – ACG – CAT – TCC
c) TCA – ATG – ACA – CAT – TGG
d) AGU – UAU – UGU – GUU – AGG
e) AGC – UAC – UGC – CAA – CGA
8–
38. (UFJF) – O gênero Sphagnum (Anthocerophyta)
possui espécies que são comumente chamadas mus-
gos de turfeira e possuem grande importância eco-
lógica por formarem a turfa, que cobre 1% da su-
perfície terrestre do planeta. Na Primeira Guerra
Mundial, foram muito utilizados na limpeza de feri-
mentos, por absorverem até 20 vezes seu peso em
água e pela presença de metabólitos bactericidas em
sua constituição. Sobre musgos de turfeira, marque
a alternativa correta:
a) os musgos podem ocorrer em diferentes habitats,
incluindo o ambiente marinho e terrestre.
b) possuem ciclo de vida com alternância de ge-
rações haploide e diploide, com fase haploide per-
sistente.
c) são considerados avasculares, por possuírem
esporófito efêmero e dependente.
d) são formados por três sistemas de tecidos; no
sistema fundamental, encontra-se o parênquima.
e) o esporófito libera as sementes pela abertura da
cápsula, após o opérculo ser eliminado.
39. O esquema a seguir representa o processo repro-
dutivo de uma alga verde, de água doce, do gênero
Ulothrix.
Analisando-o, pode-se afirmar corretamente:
a) O ciclo é haplodiplobionte com meiose espórica e
a produção de gametas em (c) e esporos em (b).
b) O ciclo é haplôntico com meiose inicial, o que
pode ser observado na primeira divisão do zigoto
(d).
c) O ciclo é diplôntico com meiose gamética, o que
pode ser observado na origem do talo a partir de
mitose em (a).
d) O ciclo é haplodiplobionte, uma vez que os talos
podem ser originados a partir de esporos e do
zigoto os quais se multiplicam por mitoses.
e) Não se pode chegar a uma conclusão sobre o tipo
de ciclo esquematizado, uma vez que não é iden-
tificado o momento da ocorrência da meiose.
EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1
40. Modernamente, utiliza-se a técnica
hibridização molecular para identificar sequências
conhecidas de DNA virais, pela introdução de
fragmentos específicos de DNA marcados com “P
radioativo”(sonda molecular). Se, no diagnóstico de
determinada virose, for empregada uma sonda
molecular com a sequência de nucleotídeos AGT –
TCA – GTT – ACA, a doença identificada será:
a) hepatite A: UCA – AGU – CAA – UGU
b) hepatite B: TCA – AGT – CAA – TGT
c) hepatite C: TCU – UGT – CUU – TGT
d) hepatite D: UGA – AGU – GAA – UGU
e) hepatite E: TGA – ACT – GAA – TCA
de a) digestório, pois produz enzimas que atuam na
quebra de alimentos calóricos.
b) imunológico, pois suas células agem no sangue,
diminuindo a condução do calor.
c) nervoso, pois promove a sudorese, que permite
perda de calor por meio da evaporação da água.
d) genital, pois secreta hormônios que alteram a
temperatura, principalmente durante a meno-
pausa.
e) endócrino, pois fabrica anticorpos que, por sua
vez, atuam na variação do diâmetro dos vasos
periféricos.

43. A figura a seguir representa um esquema

simplificado de uma célula eucariótica animal com
estruturas numeradas de I a VI.

41. Tradicionalmente, de forma simplificada, afirma-

se que um gene se expressa quando ele leva à
síntese de uma proteína em uma célula eucariótica.
Para que isso ocorra, é necessário que haja
a) síntese de RNA mensageiro no núcleo da célula e
que neste local os ribossomos façam a tradução
do RNA em proteínas.
b) formação de RNA ribossômico e que este realize
a tradução do DNA no núcleo celular, expressan-
do em proteínas.
c) tradução do DNA e transcrição do RNA transpor-
tador de aminoácidos no citosol.
d) síntese de RNA mensageiro no núcleo e que este
migre para o citosol, para que seja traduzido
pelos ribossomos em proteínas.
e) migração de um segmento de DNA para o citosol
a fim de que ocorra a sua tradução pelos ribos-
somos, gerando as proteínas.
Na polimerização de aminoácidos para a produção
de uma proteína, participam os organoides
a) I, II, III, IV, V e VI.
42. Para que todos os órgãos do corpo humano fun- b) I, II, III, IV e V, apenas.
cionem em boas condições, é necessário que a tem- c) I, II, III e IV, apenas.
peratura do corpo fique sempre entre 36°C e 37°C. d) II, III e IV, apenas.
e) II e III, apenas.
Para manter-se dentro dessa faixa, em dias de muito
calor ou durante intensos exercícios físicos, uma sé-
rie de mecanismos fisiológicos é acionada.
Pode-se citar como o principal responsável pela ma-
nutenção da temperatura corporal humana o sistema
EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1 –9
44.
Ao lado desse majestoso pinheiro-do-paraná
(Araucária), uma placa advertia: “Cuidado com os
frutos que caem”.
Essa advertência está
a) incorreta, porque os pinhões que caem são
sementes desenvolvidas nos enormes estróbilos
femininos que constituem os frutos.
b) incorreta, porque o que cai são estróbilos mas-
culinos, que são maiores do que os femininos.
c) correta, porque o que cai são os enormes
estróbilos femininos (pinhas) que constituem os
frutos.
d) correta, porque o que cai são os pinhões, frutos
pequenos que podem cair muitos ao mesmo
tempo.
e) incorreta, porque os pinhões que caem são se-
mentes desenvolvidas nos estróbilos femininos.
45.
A aranha Hogna, que, com seus quatro pares de olhos, na
frente e dos lados da cabeça, tem visão de quase 360°; cientistas
acreditam que estudar a genética visual dos aracnídeos pode
ajudar em futuras terapias humanas.
(Folha de S.Paulo, 13 jan. 2018)
10 –
Os aracnídeos, além da presença de 4 pares de
olhos, também apresentam
a) 4 pares de patas locomotoras, exoesqueleto de
quitina e corpo dividido em cefalotórax e
abdômen.
b) 4 pares de patas locomotoras, exoesqueleto de
quitina e corpo dividido em cabeça, tórax e
abdômen.
c) 6 apêndices, sendo 1 par de quelíceras, 1 par de
pedipalpos e 4 pares de patas locomotoras; corpo
dividido em cabeça, tórax e abdômen.
d) exoesqueleto de quitina, excreção por nefrídios e
sistema circulatório fechado.
e) exoesqueleto de quitina, sistema circulatório
lacunar, dimorfismo sexual e desenvolvimento
indireto com várias formas larvais.
46. Anualmente, em todo o mundo, grandes áreas de
plantio são perdidas devido à salinização do solo, o
que impossibilita a sobrevivência de vegetais. Gran-
de parte desse problema ocorre devido à entrada
excessiva do íon sódio nas células, levando à morte
celular, pela sua alta toxicidade. Diversos estudos
buscam solucionar esse problema utilizando dife-
rentes estratégias.
Uma estratégia que pode ser utilizada para minimizar
a alta toxicidade dos íons sódio na célula vegetal,
sem prejudicar o seu funcionamento, é
a) aumentar o número de proteínas do tipo bombas
de efluxo de íons sódio.
b) aumentar a rigidez da membrana plasmática.
c) aumentar a disponibilidade de água para a célula
vegetal.
d) impedir a expressão gênica de todas as permea-
ses da célula, visto que essas proteínas realizam a
difusão facilitada.
e) impedir a osmose, fazendo com que a célula não
perca água para o meio externo.
EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1
47. (UFG-GO) – Leia o texto a seguir.
Com base em estudos de sequenciamento de ge-
nes, os pesquisadores Woese e Fox constataram que
os organismos unicelulares procariotos que vivem
em ambientes inóspitos, tais como temperatura e pH
extremos, são evolutivamente mais relacionados aos
indivíduos eucariotos do que aos demais
procariotos, embora todos possuam um ancestral
comum.
(WOESE, C. R; FOX, G. E. Phylogenetics structure of the
procaryotic domain: The primary kingdoms. Proc. Natl. Acad.
Sci. USA. v. 74, n. 11, pp. 5088-5090, 1977. Adaptado.)
As informações do texto citam três domínios, em
que X = Archaea, Y = Bacteria e Z = Eukarya, os quais
estão representados no seguinte elemento cladístico:
48. (UNESP) – Os africanos não escravizavam
africanos, nem se reconheciam então como
africanos. Eles se viam como membros de uma
aldeia, de um conjunto de aldeias, de um reino e de
um grupo que falava a mesma língua, tinha os
mesmos costumes e adorava os mesmos deuses. (...)
Quando um chefe (...) entregava a um navio
europeu um grupo de cativos, não estava vendendo
africanos nem negros, mas (...) uma gente que, por
ser considerada por ele inimiga e bárbara, podia ser
escravizada. (...) O comércio transatlântico (...) fazia
parte de um processo de integração econômica do
Atlântico, que envolvia a produção e a comer-
cialização, em grande escala, de açúcar, algodão,
EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1
tabaco, café e outros bens tropicais, um processo no
qual a Europa entrava com o capital, as Américas com
a terra e a África com o trabalho, isto é, com a mão de
obra cativa.
(Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos,
2008. Adaptado.)
Ao caracterizar a “integração econômica do
Atlântico”, o texto
a) destaca os diferentes papéis representados por
africanos, europeus e americanos na constituição
de um novo espaço de produção e circulação de
mercadorias.
b) reconhece que europeus, africanos e americanos
se beneficiaram igualmente das relações comer-
ciais estabelecidas através do Oceano Atlântico.
c) afirma que a globalização econômica se iniciou
com a colonização da América e não contou, na
sua origem, com o predomínio claro de qualquer
das partes envolvidas.
d) sustenta que a escravidão africana nas colônias
europeias da América não exerceu papel funda-
mental na integração do continente americano
com a economia que se desenvolveu no Oceano
Atlântico.
e) ressalta o fato de a América se ter tornado a prin-
cipal fornecedora de matérias-primas para a Euro-
pa e de que alguns desses produtos eram usados
na troca por escravos africanos.
49. (FUVEST) – Não era e não podia o pequeno reino
lusitano ser uma potência colonizadora à feição da
antiga Grécia. O surto marítimo que enche sua
história do século XV não resultara do extravasa-
mento de nenhum excesso de população, mas fora
apenas provocado por uma burguesia comercial
sedenta de lucros, e que não encontrava no reduzido
território pátrio satisfação à sua desmedida ambição.
A ascensão do fundador da Casa de Avis ao trono
português trouxe esta burguesia para um primeiro
plano. Fora ela quem, para se livrar da ameaça cas-
telhana e do poder da nobreza, representado pela
Rainha Leonor Teles, cingira o Mestre de Avis com a
coroa lusitana. Era ela, portanto, quem devia me-
recer do novo rei o melhor das suas atenções. Esgo-
tadas as possibilidades do reino com as pródigas dá-
divas reais, restou apenas o recurso da expansão
externa para contentar os insaciáveis companheiros
de D. João I.
(Caio Prado Junior, Evolução política do Brasil. Adaptado.)
– 11
 Infere-se da leitura desse texto que Portugal não
foi uma potência colonizadora como a antiga Grécia,
porque seu
a) peso político-econômico, apesar de grande para o
século, não era comparável ao dela.
b) interesse, diferentemente do dela, não era
conquistar o mundo.
c) aparato bélico, embora considerável para a época,
não era comparável ao dos gregos.
d) objetivo não era povoar novas terras, mas comer-
cializar produtos nelas obtidos.
e) projeto principal era consolidar o próprio reino,
libertando-se do domínio espanhol.
50. (PUC) – A expansão marítima dos séculos XV e
XVI proporcionou a conquista europeia da América e
a descoberta de novas rotas de navegação para o
Extremo Oriente. A expansão marítima também
provocou, ao longo do tempo,
a) o controle europeu sobre os três oceanos, pois as
caravelas portuguesas e espanholas passaram a
dominar o comércio no Atlântico, no Índico e no
Pacífico.
b) a integração de alimentos americanos à dieta eu-
ropeia, pois o milho, as batatas, o cacau e o
tomate, entre outros, passaram a ser consumidos
na Europa.
c) o fim das atividades comerciais no Mar Mediterrâ-
neo e no Mar Adriático, pois as especiarias obtidas
no Oriente só podiam ser transportadas pelos
oceanos.
d) a expansão do protestantismo, pois as vítimas das
guerras religiosas aproveitaram a tolerância reli-
giosa nas colônias portuguesas e espanholas e se
transferiram para elas.
e) o início da hegemonia marítima inglesa, pois a fro-
ta britânica oferecia proteção militar aos navega-
dores contra a ação de corsários e piratas que
atuavam na região do Caribe.
51. (Mack-Adaptada) – Desde cedo, aprendemos, em
casa ou na escola, que o Brasil foi descoberto por
Pedro Alvares Cabral, em abril de 1500. Esse fato
constitui um dos episódios da expansão marítima
portuguesa, iniciada em princípios do século XV.
Para entendê-la, devemos começar pelas transfor-
mações ocorridas na Europa Ocidental, a partir de
uma data situada em torno de 1150.
(Boris Fausto. História do Brasil)
12 –
Entre as transformações citadas no texto, e que
se encontram entre as causas da expansão marítima
europeia no século XV, podemos, corretamente, citar
a) o conflito religioso resultante da Reforma na Euro-
pa, o que fez com que missionários luteranos de-
sembarcassem na América Ibérica, convertendo
milhares de nativos à fé protestante, em detri-
mento do catolicismo.
b) o estudo das atividades marítimas e técnicas de
navegação desenvolvidas na Espanha medieval,
principalmente em relação à exploração do litoral
africano, o que fez deste país o pioneiro na nave-
gação do Oceano Atlântico no século XV.
c) a precoce centralização do poder na Inglaterra,
resultante da união da monarquia plantageneta
com a rica burguesia comercial, possibilitando,
aos ingleses, investimentos na compra de navios
portugueses entre os séculos XIII e XV.
d) a permanência do “espírito cruzadista” na
Península Ibérica, o que fez com que Portugal e
Espanha estivessem empenhados na luta contra
os “infiéis” no Oriente Médio, atrasando em dois
séculos (XIV-XVI) a Expansão Marítima Ibérica.
e) a ascensão da burguesia, classe social interessada
na superação das crises dos séculos XIV e XV,
financiando os empreendimentos marítimos
voltados à expansão comercial.
52. (FUVEST) – Quando a expansão comercial
europeia ganhou os oceanos, a partir do século XV,
rapidamente o mundo conheceu um fenômeno até
então inédito: populações que jamais tinham tido
qualquer contato umas com as outras passaram a se
aproximar, em diferentes graus. Uma das dimensões
dramáticas desses novos contatos foi o choque entre
ambientes bacteriológicos estranhos, do qual
resultou a “mundialização” de doenças e, conse-
quentemente, altas taxas de mortalidade em socie-
dades cujos indivíduos não possuíam anticorpos
para enfrentar tais doenças. Isso ocorreu, primeiro,
entre as populações
a) orientais do continente europeu.
b) nativas da Oceânia.
c) africanas do Magreb.
d) indígenas da América Central.
e) asiáticas da Indonésia.
EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1
53. (UFSCar) – Antes deste nosso descobrimento da
Índia, recebiam os mouros de Meca muito grande
proveito com o trato da especiaria. E assim o Grande
Sultão, por mor dos grandes direitos que lhe pa-
gavam. E assim também ganhava muito Veneza com
o mesmo trato, que mandava comprar a especiaria a
Alexandria, e depois a mandava por toda a Europa.
(Fernão Lopes de Castanheda, “História do descobrimento e
conquista da Índia pelos portugueses (1552-1561)”, citado por
Inês da Conceição Inácio e Tânia Regina de Luca, Documentos do
Brasil Colonial. SP: Ática, 1993, p. 19.)
O texto refere-se
a) à união política e militar entre venezianos e mou-
ros, contrários às navegações portuguesas.
b) à chegada dos navegantes portugueses à Índia,
comprovando empiricamente a esfericidade da
Terra.
c) ao enriquecimento do Grande Sultão (otomano),
às custas do empobrecimento das cidades ita-
lianas.
d) ao deslocamento do lucrativo comércio de espe-
ciarias, da região do Mediterrâneo para o Oceano
Atlântico.
e) ao projeto de expansão marítima da Coroa Portu-
guesa, preocupada em difundir a fé cristã.
54. (UEL) – Durante o século II, o Império Romano
atingiu sua máxima extensão territorial, dominando
quase toda a atual Europa, o norte da África e partes
do Oriente Médio. No final do século IV, porém, essa
unidade começaria a ser desfeita com a divisão do
império em duas porções: a ocidental, com a capital
em Roma, e a oriental, com a capital em Bizâncio.
Nos séculos IV e V, a fragmentação territorial se
aprofundou ainda mais e o Império Romano do
Ocidente acabou desaparecendo para dar lugar a
diversos reinos germânicos.
Quanto à desagregação e à queda do Império Ro-
mano do Ocidente, assinale a alternativa correta.
a) O êxodo rural causado pelos ataques dos povos
germânicos resultou num crescimento desor-
denado das cidades, criando instabilidade e desor-
dem política nos centros urbanos e forçando a
abdicação do último imperador romano.
EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1
b) O paganismo introduzido no Império Romano pe-
las tribos germânicas enfraqueceu o cristianismo e
causou a divisão entre cristãos católicos e orto-
doxos, encerrando o apoio da Igreja ao imperador
e consequentemente fazendo ruir o império.
c) A língua oficial do Império Romano, o latim, ao se
fundir com os idiomas falados pelos invasores,
deu origem às línguas germânicas, dificultando a
administração dos territórios que se tornaram
cada vez mais autônomos até se separarem de
Roma.
d) A disputa entre os patrícios romanos e a plebe
pelas terras férteis facilitou a invasão do império
pelos “povos bárbaros”, pois o exército romano
foi obrigado a deixar as fronteiras desguarnecidas
para defender os proprietários das terras das
constantes rebeliões.
e) Com o fim das conquistas territoriais, o escravis-
mo e a produção entraram em declínio, somado às
“invasões bárbaras” e à ascensão do cristianismo,
que aceleraram a fragmentação e a queda de
Roma.
55. (UFPR) – Leia o texto a seguir:
Foi a República Romana que primeiro uniu a
grande propriedade agrícola com a escravidão em
maior escala. O advento da escravidão como um
modo de produção organizado inaugurou – como na
Grécia – a fase clássica que distinguia a civilização
romana, o apogeu de seu poder e de sua cultura.
Mas enquanto na Grécia isso havia coincidido com a
estabilização da pequena agricultura e de um
compacto corpo de cidadãos, em Roma foi
sistematizado por uma aristocracia urbana a qual já
gozava de um domínio social e econômico sobre a
cidade. O resultado foi a nova instituição rural do
latifundium escravo extensivo. A mão de obra para
as enormes explorações que emergiam do século III
a.C. em diante era abastecida pela espetacular série
de campanhas que deu a Roma o poder sobre o
mundo mediterrâneo.
(ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo.
São Paulo: Brasiliense, 1995, p. 58.)
Tendo em vista a República Romana, assinale a
alternativa correta.
– 13
a) A desestruturação agrária em Roma, que estabe-
leceu sistemas de latifúndios, beneficiou os gru-
pos empobrecidos, uma vez que estes podiam
abandonar o campo e se estabelecer em cidades.
b) As guerras constantes ajudaram as classes do-
minantes da Roma republicana a desviar a aten-
ção dos problemas fundiários derivados do
latifundium nos séculos seguintes.
c) Foi por meio da intervenção dos irmãos Graco que
o problema da reforma agrária foi resolvido no
século II a. C., pois os poderes políticos foram
transplantados ao Senado e, assim, Roma viu
mais um século de paz.
d) Os tribunos da plebe tiveram um papel importante
no processo da reforma agrária romana, possibi-
litando a transformação do modo de vida de ma-
neira a permitir que todo pequeno agricultor trans-
formasse sua propriedade em um Domus.
e) O domínio social e econômico das cidades pro-
vinha de delicada relação entre a manutenção de
sistemas agrários em que a mão de obra escrava
era aproveitada de forma esporádica e a utilização
ocasional de grandes extensões de terra.
57. (ENEM) – Pois quem seria tão inútil ou indolente
a ponto de não desejar saber como e sob que espécie
de constituição os romanos conseguiram em menos
de cinquenta e três anos submeter quase todo o
mundo habitado ao seu governo exclusivo – fato
nunca antes ocorrido? Ou, em outras palavras, quem
seria tão apaixonadamente devotado a outros
espetáculos ou estudos a ponto de considerar
qualquer outro objetivo mais importante que a
aquisição desse conhecimento?
(POLÍBIO. História. Brasília: Editora UnB, 1985.)
A experiência a que se refere o historiador
Políbio, nesse texto escrito no século II a.C., é a
a) ampliação do contingente de camponeses livres.
b) consolidação do poder das falanges hoplitas.
c) concretização do desígnio imperialista.
d) adoção do monoteísmo cristão.
e) libertação do domínio etrusco.
58.

56. (ENEM) – A Lei das Doze Tábuas, de meados do

século V a.C., fixou por escrito um velho direito cos-
tumeiro. No relativo às dívidas não pagas, o código
permitia, em última análise, matar o devedor; ou
vendê-lo como escravo “do outro lado do Tibre” –
isto é, fora do território de Roma.

(CARDOSO, C. F. S. O trabalho compulsório na Antiguidade.

Rio de Janeiro: Graal, 1984.)

A referida lei foi um marco na luta por direitos na

Roma Antiga, pois possibilitou que os plebeus
a) modificassem a estrutura agrária assentada no
latifúndio.
b) exercessem a prática da escravidão sobre seus
devedores.
Os Quatro Cavaleiros são personagens descritas
c) conquistassem a possibilidade de casamento com
na terceira visão profética do Apóstolo João no livro
os patrícios. bíblico da Revelação, ou Apocalipse. Este, para os
d) ampliassem a participação política nos cargos cristãos, vai acontecer antes do fim de todas as
políticos públicos. coisas. Durante o século XIV, na Europa medieval,
e) reivindicassem as mudanças sociais com base no essa passagem do texto bíblico ganhou muita rele-
conhecimento das leis. vância por conta

14 – EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1

a) da onda de guerras, com a dos Cem Anos, entre a
Texto para a questão 59.
Inglaterra e a França; por questões econômicas,
como a disputa pelo Reino de Navarra; a Peste
Negra e a onda de fome e morte que esses even-
tos provocaram. Isso acabou fortalecendo a Igre-
ja Católica e a nobreza, o que dificultou a conso-
lidação de monarquias nacionais centralizadas,
surgidas no século anterior.
b) do advento de uma série de catástrofes, como a
Grande Fome, a Guerra do Cem Anos, entre a
França e a Inglaterra, e a gripe espanhola, provo-
cando uma enorme mortalidade. Os camponeses,
agora em número menor, exigiram melhores salá-
rios, o que foi recusado, gerando revoltas, como
por exemplo, a Revolta da Boêmia, na atual Re-
pública Checa. Isso enfraqueceu a Igreja e a no-
breza.
c) do aparecimento de uma onda de problemas gra-
ves, como a Grande Fome, a Guerra do Cem Anos,
entre a França e a Espanha, e a Peste Negra, e
logicamente com a onda de mortes provocada por
eles. A expansão demográfica gerada acabou pro-
vocando o aumento da exploração senhorial sobre
os servos, que iniciaram várias revoltas, como por
exemplo, a Jacquerie, na França.
d) do advento de uma série de eventos catastróficos, (Disponível em: <http://segueadica.com.br/placas-e-avisos-para-
banheiro/)
como a Grande Fome, a Guerra do Cem Anos,
entre a França e a Inglaterra, e a Peste Negra, e
logicamente com a onda de mortes provocada por 59. (INSPER) – A função da linguagem predominante
eles. A crise demográfica gerada acabou por na placa é a
intensificar a exploração senhorial sobre os a) metalinguística, por meio da qual são criticados os
servos, que iniciaram várias revoltas, como por usuários do banheiro.
exemplo, a Jacquerie, na França. De forma geral, b) fática, por meio da qual são estabelecidas as
tudo isso acelerou o declínio do sistema feudal de regras aos usuários do banheiro.
produção. c) apelativa, por meio da qual são dadas orientações
e) da onda de guerras, como a dos Cem Anos – entre aos usuários do banheiro.
Inglaterra e França –, e da Peste Negra, a qual, d) emotiva, por meio da qual são tecidos comen-
vinda da Ásia, foi fulcral para a manutenção do tários aos usuários do banheiro.
sistema feudal, cujo primeiro abalo só viria com a e) referencial, por meio da qual são dadas ordens
Revolução Francesa, cerca de 400 anos depois.
aos usuários do banheiro.

EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1 – 15


Leia a tira para responder às questões de números 60
e 61.
60. (FGV) – Em conformidade com a norma
ortográfica do português, as lacunas do terceiro
quadrinho devem ser preenchidas, respectivamente,
com os termos
a) mal e liquides, este último grafado pela mesma
regra de tenues e visses.
b) mau e liquidês, este último grafado pela mesma
regra de intrepidês e polonês.
c) mal e liquidêz, este último grafado pela mesma
regra de sensatêz e avidêz.
d) mau e liquidez, este último grafado pela mesma
regra de pequenez e revez.
e) mal e liquidez, este último grafado pela mesma
regra de altivez e polidez.
61. (FGV) – No primeiro quadrinho, observam-se as
expressões “um executivo” e “o executivo”. A dife-
rença entre elas justifica-se porque
a) os artigos assumem o mesmo sentido na fala, po-
dendo-se intercambiá-los.
16 –
b) o raciocínio do garoto segue o percurso do geral
para o particular.
c) a primeira expressão dá mais relevância ao cargo,
por isso inicia a fala.
d) o garoto está em uma situação de pressão, por
isso inverte os artigos.
e) a segunda expressão engloba e amplia o sentido
expresso pela primeira.
Texto para as questões de 62 a 64.
Existe uma ética do trabalho, como existe uma
ética da aventura. Assim, o indivíduo do tipo
trabalhador só atribuirá valor moral positivo às ações
que sente ânimo de praticar, e, inversamente, terá
por imorais e detestáveis as qualidades próprias do
aventureiro – audácia, imprevidência, irresponsabili-
dade, instabilidade, vagabundagem – tudo, enfim,
quanto se relacione com a concepção espaçosa do
mundo, característica desse tipo.
(Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil.)
62. (Fuvest-transferência) – No texto, a “concepção
espaçosa do mundo” está associada
a) à “ética do trabalho”.
b) à “ética da aventura”.
c) ao “indivíduo do tipo trabalhador”.
d) ao “valor moral positivo”.
e) às “ações que sente ânimo de praticar”.
63. (Fuvest-transferência) – No texto, das cinco
qualidades atribuídas ao tipo aventureiro, a única
para a qual se indica um sinônimo é
a) audácia: timidez.
b) imprevidência: precaução.
c) irresponsabilidade: ponderação.
d) instabilidade: imutabilidade.
e) vagabundagem: ociosidade.
64. (Fuvest-transferência) – No trecho “terá por imo-
rais”, o verbo ter foi empregado com a mesma acep-
ção que na frase
a) Tive por quase nada um carro praticamente novo.
b) Pode prosseguir que temos por onde conseguir o
dinheiro.
c) As crianças passaram a tê-lo por pai.
d) O diretor teve por bem encerrar a reunião.
e) Tenho para mim que o prefeito acabará renun-
ciando ao cargo.
EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1

O texto abaixo refere-se às questões de 65 a 68.
GOLS DE COCURUTO
O melhor momento do futebol para um tático é o
minuto de silêncio. É quando os times ficam per-
filados, cada jogador com as mãos nas costas e mais
ou menos no lugar que lhes foi designado no
esquema – e parados. Então o tático pode olhar o
campo como se fosse um quadro-negro e pensar no
futebol como alguma coisa lógica e diagramável.
Mas aí começa o jogo e tudo desanda. Os jogadores
se movimentam e o futebol passa a ser regido pelo
imponderável, esse inimigo mortal de qualquer
estrategista. O futebol brasileiro já teve grandes
estrategistas cruelmente traídos pela dinâmica do
jogo. O Tim, por exemplo. Tático exemplar; plane-
java todo o jogo numa mesa de botão. Da entrada
em campo até a troca das camisetas, incluindo o
minuto de silêncio. Foi um técnico de sucesso, mas
nunca conseguiu uma reputação no campo à altura
da sua reputação de vestiário. Falava um jogo e o
time jogava outro. O problema do Tim, diziam todos,
era que seus botões eram mais inteligentes do que
seus jogadores.
(L. F. Verissimo, in O Estado de S. Paulo)
65. (Fuvest) – A tese que o autor defende é a de que,
em futebol,
a) o planejamento tático está sujeito à interferência
do acaso.
b) a lógica rege as jogadas.
c) a inteligência dos jogadores é que decide o jogo.
d) os momentos iniciais decidem como será o jogo.
e) a dinâmica do jogo depende do planejamento que
o técnico faz.
66. (Fuvest) – No texto, a comparação do campo com
um quadro-negro aponta
a) o pessimismo do tático em relação ao futuro do jogo.
b) um recurso utilizado no vestiário.
c) a visão de jogo como movimento contínuo.
d) o recurso didático preferido pelo técnico Tim.
e) um meio de pensar o jogo como algo previsível.
67. (Fuvest) – As expressões que retomam, no texto,
o segmento “O melhor momento do futebol” são
a) “os times ficam perfilados” – “aí”.
b) “É quando” – “Então”.
c) “aí” – “Os jogadores se movimentam”.
d) “o tático pode olhar o campo” – “aí”.
e) “É quando” – “começa o jogo”.
EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1
68. (Fuvest) – Em “cada jogador com as mãos nas
costas e mais ou menos no lugar que lhes foi
designado no esquema – e parados”, o autor usa o
plural em lhes e parados porque
a) ambas as palavras referem-se a lugar, que está aí
por lugares (um para cada um).
b) associou lhes a mãos e parados a times.
c) antecipou a concordância com os jogadores se
movimentam.
d) estabeleceu relação de concordância entre lhes e
mãos e entre parados e jogadores.
e) fez lhes concordar com o plural implícito em cada
jogador (considerados todos um a um) e parados,
com os times.
69. (Fuvest) – Em Os Lusíadas, as falas de Inês de
Castro e do Velho do Restelo têm em comum
a) a ausência de elementos de mitologia da Anti-
guidade clássica.
b) a presença de recursos expressivos de natureza
oratória ou retórica.
c) a manifestação de apego a Portugal, cujo território
essas personagens se recusavam a abandonar.
d) a condenação enfática do heroísmo guerreiro e
conquistador.
e) o emprego de uma linguagem simples e direta,
que se contrapõe à solenidade do poema épico.
Texto para a questão 70.
LXXVIII
Leda serenidade deleitosa,
Que representa em terra um paraíso;
Entre rubis e perlas doce riso
Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa;
Presença moderada e graciosa,
Onde ensinando estão despejo e siso
Que se pode por arte e por aviso,
Como por natureza, ser fermosa;
Fala de quem a morte e a vida pende,
Rara, suave; enfim, Senhora, vossa;
Repouso nela alegre e comedido:
Estas as armas são com que me rende
E me cativa Amor; mas não que possa
Despojar-me da glória de rendido.
(Camões, 1525?-1580)
– 17

(Rafael [1483-1520]. A mulher com o unicórnio. Roma, Galleria
Borghese)
70. (Enem) – A pintura e o poema, embora sendo
produtos de duas linguagens artísticas diferentes,
participaram do mesmo contexto social e cultural de
produção pelo fato de ambos
a) apresentarem um retrato realista, evidenciado
pelo unicórnio presente na pintura e pelos adje-
tivos usados no poema.
b) valorizarem o excesso de enfeites na apresentação
pessoal e na variação de atitudes da mulher, evi-
denciadas pelos adjetivos do poema.
c) apresentarem um retrato ideal de mulher marcado
por sobriedade e equilíbrio, evidenciados pela
postura, expressão e vestimenta da moça e os
adjetivos usados no poema.
d) desprezarem o conceito medieval da idealização
da mulher como base da produção artística, evi-
denciado pelos adjetivos usados no poema.
e) apresentarem um retrato ideal de mulher marcado
por emotividade e conflito interior, evidenciados
pela expressão da moça e pelos adjetivos do
poema.
18 –
Leia o excerto do “Sermão de Santo Antônio aos
peixes” de Antônio Vieira (1608-1697) para res-
ponder às questões 71 e 72.
A primeira cousa que me desedifica, peixes, de
vós, é que vos comeis uns aos outros. Grande es-
cândalo é este, mas a circunstância o faz ainda maior.
Não só vos comeis uns aos outros, senão que os
grandes comem os pequenos. [...] Santo Agostinho,
que pregava aos homens, para encarecer a fealdade
deste escândalo mostrou-lho nos peixes; e eu, que
prego aos peixes, para que vejais quão feio e
abominável é, quero que o vejais nos homens. Olhai,
peixes, lá do mar para a terra. Não, não: não é isso o
que vos digo. Vós virais os olhos para os matos e
para o sertão? Para cá, para cá; para a cidade é que
haveis de olhar. Cuidais que só os tapuias se comem
uns aos outros, muito maior açougue é o de cá,
muito mais se comem os brancos. Vedes vós todo
aquele bulir, vedes todo aquele andar, vedes aquele
concorrer às praças e cruzar as ruas: vedes aquele
subir e descer as calçadas, vedes aquele entrar e sair
sem quietação nem sossego? Pois tudo aquilo é
andarem buscando os homens como hão de comer,
e como se hão de comer.
[...] Diz Deus que comem os homens não só o seu
povo, senão declaradamente a sua plebe: Plebem
meam, porque a plebe e os plebeus, que são os mais
pequenos, os que menos podem, e os que menos
avultam na república, estes são os comidos. E não só
diz que os comem de qualquer modo, senão que os
engolem e os devoram: Qui devorant. Porque os
grandes que têm o mando das cidades e das pro-
víncias, não se contenta a sua fome de comer os
pequenos um por um, poucos a poucos, senão que
devoram e engolem os povos inteiros: Qui devorant
plebem meam. E de que modo se devoram e co-
mem? Ut cibum panis: não como os outros comeres,
senão como pão. A diferença que há entre o pão e os
outros comeres é que, para a carne, há dias de carne,
e para o peixe, dias de peixe, e para as frutas,
diferentes meses no ano; porém o pão é comer de
todos os dias, que sempre e continuadamente se
come: e isto é o que padecem os pequenos.
São o pão cotidiano dos grandes: e assim como
pão se come com tudo, assim com tudo, e em tudo
são comidos os miseráveis pequenos, não tendo,
nem fazendo ofício em que os não carreguem, em
que os não multem, em que os não defraudem, em
que os não comam, traguem e devorem: Qui
devorant plebem meam, ut cibum panis. Parece-vos
bem isto, peixes?
(Antônio Vieira. Essencial, 2011.)
EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1
71. (Unifesp) – O primeiro parágrafo permite
identificar o lugar em que o pregador profere seu
sermão, a saber,
a) o mar.
b) o sertão.
c) a floresta.
d) a aldeia.
e) a cidade.
72. (Unifesp) – Em “Cuidais que só os tapuias se
comem uns aos outros, muito maior açougue é o de
cá, muito mais se comem os brancos.” (1.o
parágrafo), os termos em destaque foram
empregados, respectivamente, em sentido
a) literal, figurado e figurado.
b) figurado, figurado e literal.
c) literal, literal e figurado.
d) figurado, literal e figurado.
e) literal, figurado e literal.
Texto para a questão 73.
c) a felicidade após a morte.
d) os desacertos do amor.
e) a importância da religião.
Texto para a questão 74.
Neste mundo é mais rico o que mais rapa:
Quem mais limpo se faz tem mais carepa:
Com sua língua ao nobre o vil decepa:
O velhaco maior sempre tem capa.
(Gregório de Matos)
74. (Unifesp) – Nos versos, o eu lírico deixa evidente
que
a) uma pessoa se torna desprezível pela ação do
nobre.
b) o honesto é quem mais aparenta ser desonesto.
c) geralmente a riqueza decorre de ações ilícitas.
d) as injúrias, em geral, eliminam as injustiças.
e) o vil e o rico são vítimas de severas injustiças.

75. O Índice de Gini, criado pelo economista italiano

A PONDERAÇÃO DO DIA DO JUÍZO FINAL, E
Corrado Gini, calcula a concentração de renda. Abai-
UNIVERSAL
xo, segue-se um gráfico, à esquerda, que mostra
esse índice para alguns países do mundo rico. Já o
O alegre do dia entristecido;
gráfico à direita mostra o crescimento das dívidas ex-
o silêncio da noite perturbado;
ternas de países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
o resplendor do Sol todo eclipsado;
e o luzente da lua desmentido:

Rompa todo o criado em um gemido:

Que é de ti, mundo? Adonde tens parado?
Se tudo neste instante está acabado,
tanto importa o não ser, como o haver sido!

Soa a trombeta da maior altura,

a que vivos e mortos traz aviso,
da desventura de uns, doutros ventura.

Acaba o mundo, porque é já preciso:

Erga-se o morto, deixe a sepultura; (Valor Econômico, 19 jan. 2019.)
porque é chegado o Dia do Juízo!
Assim, em relação ao atual estado da globalização
(Gregório de Matos)
mundial:
a) Trata-se de uma tendência da globalização a con-
73. (UEA) – “A Ponderação do Dia do Juízo Final, e
centração cada vez maior de renda, ao mesmo
Universal” é um poema que tematiza
tempo em que as dívidas dos países se acentuam
a) a efemeridade da vida.
cada vez mais, podendo criar dificuldades ao sis-
b) o medo do desconhecido.
tema econômico capitalista.
EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1 – 19
b) O crescimento da dívida dos países só é problemático para os países em desenvolvimento que não têm como
financiar seu crescimento econômico.
c) Apenas países desenvolvidos assistiram ao processo concentrador de renda, já que países subdesenvolvidos
e emergentes melhoraram sua distribuição em função do forte crescimento.
d) Não há preocupação com o endividamento, pois há no mundo recursos naturais suficientes para retomar o
crescimento econômico e cobrir os gastos, por meio da exportação de commodities.
e) O nacionalismo atualmente vigente em alguns países é o principal responsável pelo processo de con-
centração de renda, pois, ao contrário da globalização, prega o isolamento econômico.

76. O gráfico abaixo mostra a variação do preço do petróleo. Lembrando que a unidade de medida para o
petróleo é o barril (159 litros), é possível estabelecer algumas relações, entre as quais está correta:

(Valor Econômico, 26 jan. 2019.)

a) As crises econômicas internacionais não mantêm relação com a variação do preço do petróleo, relacionando-
se somente com instabilidades financeiras.
b) O principal responsável pelos aumentos do preço do petróleo é a queda na produção dessa commodity pelos
EUA, seu maior exportador mundial.
c) Ao longo do histórico da variação do preço do petróleo, observa-se a importância das crises ocorridas na
Ásia, principalmente na região do Oriente Médio.
d) A crise econômica mundial deflagrada a partir de 2008 é a única responsável pela queda do preço do petróleo
observada nos últimos anos analisados pelo gráfico.
e) O Irã, em função de sua baixa produtividade, nunca exerceu séria influência na variação do preço do
petróleo.

20 – EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1

77. Uma das maiores preocupações da atualidade é o terrorismo, que atinge de forma indiscriminada países
ricos e pobres. O mapa abaixo apresenta o percentual de ataques terroristas registrados no mundo:

(Folha de S.Paulo, 27nov. 2018.)

Sobre a questão terrorista mundial, observa-se:

a) A questão terrorista é uma característica própria da globalização, nunca tendo ocorrido em outros momentos
da história.
b) A globalização, por conta da maior acessibilidade aos meios de comunicação como a internet, facilitou muito
a expansão do terrorismo, aumentando as formas de arregimentação de elementos participantes.
c) Observa-se que o terrorismo é uma característica de porções do continente africano e asiático, nunca
observado na América e na Europa.
d) O terrorismo se instalou exclusivamente no mundo islâmico, em função do elevado grau de expansão dessa
religião que se caracteriza exclusivamente pelo fundamentalismo.
e) O terrorismo não consegue instalar-se no mundo cristão ortodoxo, como a Rússia, nem mesmo na China,
em função da severa vigilância exercida pelos governos dos países dessas regiões.

EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1 – 21

78. A charge abaixo faz uma referência ao bitcoin:
(The Wall Street Journal/Folha de S.Paulo, 30 out. 2018.)
Em relação a esse advento (o bitcoin, moeda virtual)
e à charge que o apresenta, é possível afirmar:
a) O bitcoin tornou-se a moeda da globalização e já é
aceita mundialmente.
b) O bitcoin já substituiu as principais moedas do
mundo, como o dólar e o euro.
c) Esse padrão monetário já se tornou uma moeda
corrente internacional.
d) O bitcoin ainda é uma moeda virtual cuja implan-
tação traz dúvidas.
e) Ao contrário do que se apregoa, o bitcoin se limi-
tará apenas às grandes transações bancárias.
22 –
79. Os gráficos abaixo mostram uma das
preocupações pela qual a população brasileira vem
passando: a questão do desemprego. Os gráficos
cobrem um período que se estende entre os meses
de dezembro de 2015 e novembro de 2018.
(Folha de S.Paulo, 29 dez. 2018.)
Os gráficos mostram que
a) a taxa de desempregados diminuiu consideravel-
mente, voltando aos níveis pré-crise de 2014.
b) o número de trabalhadores formais aumentou,
mostrando os benefícios da reforma trabalhista.
c) a reforma trabalhista permitiu o desaparecimento
do trabalhador informal, ou seja, sem carteira as-
sinada.
d) a taxa de desemprego continuou a aumentar no
período considerado, permitindo observar o
recrudescimento da crise econômica do Brasil.
e) aumentou o número total de pessoas emprega-
das, um demonstrativo de que a crise econômica
arrefeceu, mas persiste.
EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1
80. Aqui estamos, ó Alá, aqui estamos! 81. Para aqueles que habitam regiões de latitudes
Aqui estamos. Tu és sem par, inigualável. superiores a 20°, é possível perceber que, durante o
Aqui estamos! Para teu louvor e as bênçãos – e o verão, os dias ficam mais longos (e mais quentes!)
com o período de iluminação ultrapassando em mui-
Reino!
to as doze horas normais. Ao contrário, no inverno,
Tu és sem par, inigualável!
os dias são mais curtos (e mais frios). Abaixo,
seguem-se duas figuras que permitem pensar sobre
Esta é a oração que os peregrinos entoam em Meca, esses fenômenos:
quando circundam a Caaba, grande rochedo que se
encontra no interior da Grande Mesquita da cidade.
Essa é uma das principais manifestações da religião
muçulmana.
Em relação às características geográficas do Oriente
Médio, analise as assertivas:
I. O relevo do Oriente Médio é produto do encontro
de placas tectônicas, a Árabe, a da Anatólia e a
Eurasiana, o que resultou num relevo montanho-
so e instável sujeito a abalos sísmicos. Grandes
cordilheiras surgem nos limites da região, como
é o caso do Cáucaso, que se encontra na fronteira
setentrional da região.
II. O relevo é de formação antiga, mas predominan-
temente planáltico, com destaque para o Planalto
de Anatólia, o Árabe, o Planalto Central Iraniano
e o Planalto da Mesopotâmia, por onde corre o (Fundamentos de Geografia Física, Ed. Trilha.)
Rio Jordão.
III. A região é totalmente dominada pela religião Na primeira figura, notamos que a distância da Terra
muçulmana, caracterizada pelo intenso fanatis- ao Sol varia ao longo de sua órbita e, na segunda
figura, percebemos que a Terra apresenta uma incli-
mo com que é seguida por seus adeptos. Tal
nação de 23,5° em relação ao plano de sua órbita
fundamentalismo impediu o desenvolvimento de
solar (o plano da eclíptica).
outras religiões na região. Assinale a alternativa em que se encontra a correta
IV. Outras religiões, até mais antigas que o isla- explicação para o fenômeno da duração variável dos
mismo, como o judaísmo e o cristianismo, estão dias:
presentes na região e predominam ou apresen- a) Os dias se tornam mais longos quando a Terra
tam contingentes consideráveis em Israel e Líba- atinge o afélio.
b) Os dias se tornam mais curtos quando a Terra
no. Por vezes, há conflitos entre os seguidores
atinge o periélio.
dessas religiões e os do islamismo.
c) Os dias são mais longos pela conjunção do perié-
lio com a máxima inclinação do eixo da eclíptica.
Estão corretas apenas as assertivas:
d) Os dias são mais curtos quando a inclinação do
a) I e II.
eixo é zero, pois o planeta apresenta uma oscila-
b) II e III.
ção norte-sul.
c) I e III.
e) O responsável pela variação da insolação e da
d) III e IV.
duração dos dias e noites é apenas a inclinação do
e) I e IV.
eixo terrestre.

EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1 – 23

82. Entre as técnicas utilizadas pela cartografia para e)
representar o relevo, estão as chamadas curvas de
nível (também chamadas isoípsas), criadas no século
XVII e constituídas por um conjunto de linhas que
representam a mesma altitude em todos seus pon-
tos. Abaixo, segue-se uma representação de curvas
de nível de um local fictício:

83. Leia o texto e observe o mapa:

VALE DO RIBEIRA (SP) – A falta de autorizações

A imagem que melhor representa a disposição des-
sas curvas é a da alternativa:
a)
para supressão de vegetação atrasa a roça tradicio-
nal de comunidades quilombolas no Vale do Ribeira.
Segundo dados levantados pelo ISA (Instituto
Socioambiental), só 3 dos 17 quilombos acompanha-
dos receberam as licenças do governo do estado de
São Paulo para o ciclo de plantio de 2018-2019, essas
solicitadas no primeiro semestre do ano passado.

b)

c)

d)

(Folha de São Paulo, 21 out. 2018.)

24 – EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1

Sobre o quilombo em questão e as demais comu-
nidades quilombolas do Brasil, pode-se afirmar:
a) Os quilombos são comunidades indígenas que res-
taram isoladas em certos pontos do território nacional
e necessitam de cuidados de agências do governo.
b) Os quilombos se constituem de comunidades indí-
genas assimiladas, apresentando fragilidade social,
necessitando de apoio constante das autoridades.
c) Os quilombos e as comunidades quilombolas são
antigas áreas de negros fugidos da escravidão e
que passaram a ter status de áreas rurais consti-
tuídas legalmente.
d) As comunidades quilombolas são descendentes
de negros fugidos da escravidão e estão em situa-
ção irregular, sob o risco de perder suas terras. (Almanaque Abril 2015, Ed. Abril.)
e) Os quilombos são formados por grupos de imi-
grantes que vieram para o Brasil logo no início da Em relação a essas pirâmides, analise as assertivas:
independência e estão em processo de regula- I. É mais provável que a primeira pirâmide repre-
rização. sente o comportamento populacional dos países
desenvolvidos, cujo contingente jovem (0 a 20 anos)
já era reduzido na década de 1950, apresentando
84. O desenvolvimento etário da população é de em 2050 um considerável contingente idoso,
suma importância para o estudo do contingente com prováveis problemas trabalhistas.
humano de um país. Por meio dele, podem-se II. A segunda pirâmide deve representar o compor-
conhecer as faixas etárias da população e determinar
tamento populacional dos países em desen-
as políticas educacionais e de saúde. Dentro desse
volvimento, os quais, na década de 1950 eram
estudo, destaca-se o gráfico da pirâmide etária, do
nitidamente jovens, mas com redução consi-
qual são mostrados a seguir dois modelos padrões:
derável desse contingente na década de 2050, em
função de vários fatores, como a urbanização,
por exemplo.
III. É mais provável que a população brasileira se
encaixe no caso da primeira pirâmide etária, em
função de seu já elevado contingente idoso.

Estão corretas:
a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a III.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.

EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1 – 25

85. Uma das maiores características da atual população mundial tem sido o elevado grau de urbanização.
Assim, a população rural se esvazia cada vez mais. A esse respeito, podemos observar o mapa abaixo, que
representa as populações rurais do mundo:

POPULAÇÃO RURAL

ÁREA DO TERRITÓRIO PROPORCIONAL

Á POPULAÇÃO RURAL

1.347.565.324

1.000.000

100.000

0º
América do Sul e Central Europa e Rússia

América do Norte Ásia

(Equador)
ELABORAÇÃO: DUTENKEFER, E. e SIMIELLI, 2012, com dados
da United Nations Development Programme (UNDP), África Oceânia 0 5000 km
Human Development Report 2011 Ó 2013, M. E. Simielli.

(Geoatlas, Ed. Ática.)

A respeito dessa representação e do que ela indica, é correto afirmar:

a) Trata-se de uma projeção cilíndrica de Mercator que mostra que já não existe mais população rural no
continente americano.
b) É uma anamorfose, na qual se verifica que África e Ásia apresentam os maiores contingentes rurais do
mundo.
c) Trata-se da projeção cilíndrica de Peters destacando os diferentes níveis de desenvolvimento que levam à
concentração rural nas regiões pobres do mundo.
d) É uma anamorfose que mostra que regiões ricas como a Europa já não mais possuem população rural.
e) É uma projeção cônica e indica que os contingentes populacionais rurais inexistem na Oceânia.

26 – EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1

Leia o texto para responder às questões de números
86 a 90.
Healthy choices
How do we reduce waistlines in a country where
we traditionally do not like telling individuals what
to do?
By Telegraph View
Every new piece of information about Britain’s
weight problem makes for ever more depressing
reading. Duncan Selbie, the Chief Executive of Public
Health England, today tells us that by 2034 some six
million Britons will suffer from diabetes. Of course,
many people develop diabetes through no fault of
their own. But Mr. Selbie’s research concludes that if
the levels of obesity returned to their 1994 levels, 1.7
million fewer people would suffer from the condition.
Given that fighting diabetes already drains the
National Health Service (NHS) by more than £1.5
million, or 10 per cent of its budget for England, the
impact upon the Treasury in 20 years’ time from
unhealthy lifestyles could be catastrophic. Bad health
not only impacts on the individual but also on the
rest of the community.
Diagnosis of the challenge is straightforward.
The tougher question is what to do about reducing
waistlines in a country where we traditionally do not
like telling individuals what to do.
It is interesting to note that Mr. Selbie does not
ascribe to the Big Brother approach of ceaseless
legislation and nannying. Rather, he is keen to
promote choices – making the case passionately that
people should be encouraged to embrace good
health. One of his suggestions is that parents feed
their children from smaller plates. That way the child
can clear his or her plate, as ordered, without actually
consuming too much. Like all good ideas, this is
rooted in common sense.
(Available at: <www.telegraph.co.uk>. Adaptation.)
86. According to the text, Mr. Duncan Selbie
concluded that
a) 1.7 million people are obese and have serious
health risks in the UK.
b) there are certain genetic conditions that pose the
risk of developing diabetes.
c) there were more diabetic people twenty years ago.
d) obesity will escalate quickly in the next 20 years
after a reduction in the last 20 years.
e) fewer people would suffer from diabetes if obesity
levels reverted to 1994 figures.
EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1
87. The excerpt from the first paragraph “many
people develop diabetes through no fault of their
own” means that these people
a) should reduce their waistlines.
b) can’t be blamed for getting ill.
c) probably led an unhealthy lifestyle.
d) might take part in a research for new medicines.
e) will have to undergo an expensive treatment paid
by the NHS.
88. Segundo o texto, a diabetes
a) deve ter suas causas divulgadas, para que as pes-
soas saibam como curá-la.
b) esgotará os recursos para a saúde em 20 anos nos
países desenvolvidos.
c) consome 10% do orçamento do sistema público de
saúde na Inglaterra, com tendência a aumentar.
d) precisa ser diagnosticada e tratada rapidamente,
para evitar danos futuros à saúde.
e) será responsável por uma catástrofe nas comuni-
dades onde a obesidade prevalece.
89. No trecho inicial do segundo parágrafo “Given
that fighting diabetes already drains the National
Health Service”, a expressão em destaque introduz
a) um pressuposto.
b) uma generalização.
c) um exemplo.
d) uma consequência.
e) uma finalidade.
90. No trecho do segundo parágrafo “Bad health not
only impacts on the individual but also on the rest of
the community”, a expressão “not only … but also”
indica uma ideia de
a) negação.
b) comparação.
c) alternativa.
d) inclusão.
e) contraste.
– 27
28 – EA1 e 3 a. Série do Ensino Médio 1