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Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora

Biologia e Geologia – 11º ano - 2019/20


4ª Ficha de Avaliação
Nome_____________________________________________ Nº_____ Turma_____ Data: ___/___/2019
Classificação:___________________________________________Professor: __________________________

GRUPO I

Evolução por fusão


A representação da história evolutiva dos seres vivos pode aparecer sob a forma de árvores filogenéticas. A
árvore representada na Figura 1 mostra a formação de novos taxa, que implicam a fusão de materiais genéticos
provenientes de espécies diferentes, através de fenómenos como a endossimbiose, a hibridação e a transferência
de genes. Por exemplo, a maior parte das plantas com flor evoluiu a partir de cruzamentos entre espécies
diferentes (hibridação); algumas bactérias possuem genes de vírus que as infetaram; genes de uma bactéria podem
circular para outra, através de pontes celulares (transferências horizontais de genes).
Elysia chlorotica, animal marinho do filo dos moluscos, consome uma alga cujos cloroplastos conserva apenas
durante dez meses. A maior parte das proteínas destes cloroplastos é codificada por genes que se encontram no
genoma nuclear da alga. O núcleo das células do molusco adquiriu alguns destes genes. Assim, para que os
cloroplastos neste molusco se possam manter funcionais, têm de contar com proteínas que são codificadas pelo
genoma do molusco, permitindo, desta forma, a síntese de clorofila. Elysia chlorotica transforma-se num «vegetal
transitório».
Lynn Margulis afirmava que certas partes das células eucarióticas são, de facto, bactérias. As células de
numerosos eucariontes contêm bactérias, por vezes de várias espécies, que são transmitidas através das divisões
celulares.
Estes exemplos permitem inferir que a simbiose é uma das forças primárias da evolução, dando origem a fusões
de genomas e ao aparecimento de novas espécies (simbiogénese). Esta possibilidade de evolução por fusão
constitui um novo mecanismo que se junta aos restantes mecanismos que constituem a teoria neodarwinista, com
implicações quer no aparecimento de novas espécies, quer no ritmo da evolução biológica. Na realidade, a
evolução por fusão e a evolução por divergência não se excluem: são ambas mecanismos de inovação biológica,
criando uma diversidade sobre a qual atua a seleção natural.

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Figura 1

Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

1. Considere as seguintes afirmações e classifique-as com base nos dados.


I- Em bactérias infetadas por vírus verifica-se a fusão de materiais genéticos por hibridação.
II- O núcleo das células do molusco adquiriu genes do núcleo de células de alga.
III- Formam-se novas espécies por fusão de material genético de diferentes espécies.
(A) III é verdadeira; I e II são falsas. (B) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(C) I é verdadeira; II e III são falsas. (D) I e II são verdadeiras; III é falsa.

2. A representação da filogenia através de árvores pode basear-se em caracteres


(A) análogos que resultam de pressões seletivas diferentes.
(B) análogos que resultam de pressões seletivas semelhantes.
(C) homólogos que resultam de pressões seletivas semelhantes.
(D) homólogos que resultam de pressões seletivas diferentes.

3. Na Figura 1, as bifurcações significam que


(A) membros de duas espécies diferentes podem cruzar-se livremente na natureza.
(B) é sempre possível uma convergência num grupo filogenético.
(C) espécies com características diferentes partilham planos anatómicos semelhantes.
(D) se verificam fenómenos de convergência e de divergência ao longo da evolução.

4. A análise da Figura 1 permite-nos afirmar que


(A) as espécies D e K apresentam um ancestral comum mais recente do que as espécies A e C.
(B) a espécie J partilha mais informação genética com a espécie G do que com a espécie K.
(C) a espécie D partilha mais informação genética com a espécie E do que com a espécie B.
(D) as espécies G e I apresentam um ancestral comum mais recente do que as espécies A e B.

5. De acordo com uma interpretação neodarwinista, Elysia chlorotica


(A) adquire cloroplastos, pela necessidade de produzir alimento.
(B) realiza a fotossíntese, em cloroplastos, por indução do meio ambiente.
(C) perde os cloroplastos, por deixar de realizar a fotossíntese.
(D) produz matéria orgânica, porque o seu genoma passa a codificar proteínas de cloroplasto.

6. O molusco marinho Elysia chlorotica


(A) produz pigmentos fotossintéticos a partir do genoma do cloroplasto.
(B) metaboliza compostos orgânicos que a alga produz depois de ingerida.
(C) mantém a capacidade fotossintética depois de ter perdido os cloroplastos.
(D) utiliza temporariamente matéria inorgânica como fonte de carbono.

7. Segundo Lynn Margulis, a rápida aquisição de novas funções provenientes de espécies filogeneticamente
distantes pode relacionar-se com
(A) combinações genéticas resultantes da fusão de gâmetas.
(B) genomas resultantes da fusão de células somáticas.
(C) pressões seletivas do meio ambiente.
(D) processos de reprodução assexuada.

8. Segundo o sistema de classificação de Whittaker, as algas verdes e as plantas pertencem a reinos diferentes
pelo facto de não apresentarem o mesmo

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(A) nível de organização celular. (B) modo de nutrição.
(C) grau de diferenciação. (D) tipo de interação nos ecossistemas.
9. Com base nos dados, explique em que medida a simbiogénese, perante um ambiente em mudança, constitui
um mecanismo evolutivo complementar dos mecanismos reconhecidos pela teoria neodarwinista.

GRUPO II
O vale de Vajont, no nordeste de Itália, é um vale profundo e apertado, de vertentes muito inclinadas. A área é
geologicamente caracterizada por litologias carbonatadas intercaladas, predominantemente, com níveis de argilas,
cujos planos de estratificação na vertente sul têm atitude (direção e inclinação) análoga à do plano da vertente.
No final dos anos 50 do século XX, foi aí construída uma grande barragem hidroelétrica, cujo topo do paredão se
encontrava à altitude de 725,5 metros.
À medida que se verificava o enchimento da albufeira da barragem, o equilíbrio das linhas de água da região ia
sendo perturbado, ocorrendo alguns movimentos de reptação (migração lenta de materiais, típica de formações
não consolidadas) ao longo das vertentes, comprovados, por exemplo, pela inclinação das árvores. Estas
movimentações em massa foram-se intensificando, quer pelo enchimento da albufeira, muito abaixo da cota
máxima de segurança (720 m), quer pela precipitação que se fazia sentir. Entretanto, ia ocorrendo a abertura de
fendas nas vertentes.
No final do ano de 1960, iniciaram-se obras na barragem, tendo em vista resolver o problema da instabilidade das
vertentes, o que implicou o rebaixamento do nível de água na albufeira. Posteriormente, verificou-se ainda a
necessidade de proceder a mais dois rebaixamentos do nível de água na albufeira.
No dia 9 de outubro de 1963, a vertente sul cedeu. Uma enorme massa de materiais desceu a encosta com
velocidade elevada e penetrou na albufeira, gerando uma onda de grande altura. A onda galgou o paredão da
barragem, desceu o vale e provocou a devastação das localidades na margem do rio Piave, como ilustra a Figura
2.
Na Figura 3, estão representadas a variação do nível de água na albufeira e a velocidade de reptação, desde a
entrada em funcionamento da barragem até ao acidente de outubro de 1963.

Figura 2

Figura 3

3
1. Após a entrada em funcionamento da barragem de Vajont,
(A) a deposição de sedimentos imediatamente a montante do paredão diminuiu.
(B) a probabilidade de ocorrência de cheias periódicas anuais na localidade de Vajont aumentou.
(C) o perfil transversal do rio Tuara foi sofrendo alterações com o enchimento do reservatório de água.
(D) o leito de cheia sofreu um alargamento progressivo a jusante da albufeira.

2. De acordo com os dados fornecidos, os movimentos de reptação


(A) foram essencialmente potenciados pela precipitação.
(B) foram essencialmente potenciados pelo aumento da cota de enchimento da albufeira.
(C) aumentaram quando se atingiu a cota máxima de segurança de enchimento da albufeira.
(D) atingiram 3 cm/dia quando o nível de água na albufeira alcançou, pela primeira vez, a cota de 700 metros.

3. O acidente da barragem de Vajont foi facilitado pela


(A) direção e inclinação da estratificação dos materiais da vertente.
(B) elevada coesão entre os detritos que constituíam a vertente.
(C) abundante vegetação existente na vertente.
(D) reduzida permeabilidade dos calcários da vertente.

4. Argilitos são rochas de origem


(A) quimiogénica que resultam da cimentação de argilas.
(B) quimiogénica que resultam da litificação de argilas.
(C) detrítica que resultam da meteorização de argilas.
(D) detrítica que resultam da diagénese de argilas.

5. De acordo com os dados, para o movimento em massa ocorrido em 1963 na vertente sul do vale de Vajont
contribuíu a meteorização

(A) química, por dissolução. (B) física, pelo processo de crioclastia.


(C) química, por hidrólise. (D) física, pela ação dos seres vivos.

6. Desde a nascente do rio Tuara até à Albufeira de Vajont, a granulometria dos sedimentos depositados
(A) aumentou, o que indicia uma diminuição de energia no ambiente sedimentar.
(B) aumentou, o que indicia um aumento de energia no ambiente sedimentar.
(C) diminuiu, o que indicia um aumento de energia no ambiente sedimentar.
(D) diminuiu, o que indicia uma diminuição de energia no ambiente sedimentar.

7. Os detritos angulosos e mal calibrados existentes numa brecha indiciam


(A) um curto transporte e são mais antigos do que o cimento.
(B) um longo transporte e são mais antigos do que o cimento.
(C) um curto transporte e são mais recentes do que o cimento.
(D) um longo transporte e são mais recentes do que o cimento.

8. Com base nos dados, explique a influência da água e da orientação (pendor) das camadas argilosas na
ocorrência do movimento em massa de 1963, na vertente sul do vale de Vajont.

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GRUPO III

Produção de β-caroteno em larga escala por algas unicelulares


Dunaliella salina é uma alga unicelular que, em resposta a condições de stress severo de sal, de luz e de
nutrientes, acumula elevadas concentrações de β-caroteno. As numerosas gotículas de óleo que se acumulam no
cloroplasto desempenham um papel fundamental na captação de luz e protegem a alga de danos foto-oxidativos.
Com o objetivo de promover a produção de β-caroteno em larga escala recorrendo à utilização de D. salina, os
investigadores estudaram a influência de vários fatores, entre os quais o choque hipersalino, a disponibilidade de
nutrientes e a intensidade luminosa.
Para este estudo, foi realizado o seguinte procedimento experimental:
Método:
1 – Cultivou-se, durante várias semanas, a uma temperatura de 23 °C e a uma iluminação de 120 μmol m–2 s–1,
uma estirpe de D. salina em dois meios de cultura, um com concentração de NaCl ajustada a 4% e um outro
meio com concentração de NaCl ajustada a 9%.
2 – Para estudar a resposta de D. salina a um súbito aumento da concentração de NaCl, as células em
crescimento, pré-adaptadas num meio de cultura contendo NaCl a 4%, foram transferidas para um meio fresco
contendo NaCl a 4%, a 9%, a 18% e a 27%, tendo sido medida a acumulação de carotenoides durante 15 dias
(Gráfico 1A).
3 – Para observar se a aclimatação a altas salinidades faz decrescer a suscetibilidade desta microalga a stress
salino severo, as células de D. salina pré-adaptadas a 9% foram transferidas para um meio fresco contendo NaCl
a 9%, a 18% e a 27%, tendo sido medida a acumulação de carotenoides durante 15 dias (Gráfico 1B).
4 – A influência de suplementos de nutrientes e da luminosidade no crescimento celular e na acumulação de
carotenoides está traduzida, respetivamente, nos Gráficos 2A e 2B. (+ Nutrientes = com suplemento de
nutrientes; – Nutrientes = sem suplemento de nutrientes; BL = baixa luminosidade de 65 μmol m–2 s–1; AL =
alta luminosidade de 150 μmol m–2 s–1).
Resultados: os resultados das observações efetuadas encontram-se registados nos gráficos.

Gráfico 1A Gráfico 1B

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Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.

1. Na experiência cujos resultados estão traduzidos no Gráfico 1A, o controlo contém células pré -adaptadas a
NaCl a 4% que foram transferidas para um meio com
(A) NaCl a 18%. (B) NaCl a 4%.
(C) NaCl a 9%. (D) NaCl a 27%.

2. As células que melhor respondem ao choque hipersalino, acumulando carotenoides, são as células pré-
adaptadas a
(A) NaCl a 4% que foram transferidas para um meio de NaCl a 18%.
(B) NaCl a 4% que foram transferidas para um meio de NaCl a 27%.
(C) NaCl a 9% que foram transferidas para um meio de NaCl a 27%.
(D) NaCl a 9% que foram transferidas para um meio de NaCl a 18%.

3. Relativamente ao crescimento das algas e à acumulação de carotenoides (Gráficos 2A e 2B), a análise dos
resultados da investigação permite concluir que
(A) o fator limitante é, em ambos os processos, a baixa intensidade luminosa.
(B) os fatores limitantes são, respetivamente, o meio sem suplemento de nutrientes e o meio com suplemento de
nutrientes.
(C) o fator limitante é, em ambos os processos, o meio sem suplemento de nutrientes.
(D) os fatores limitantes são, respetivamente, a baixa intensidade luminosa e a elevada intensidade luminosa.

4. Durante a fotossíntese, na fase diretamente dependente da luz, ocorre


(A) oxidação de NADP+.
(B) fosforilação de ADP.
(C) descarboxilação de compostos orgânicos.
(D) redução de CO2.

5. Em Dunaliella salina, a proteção contra danos foto-oxidativos requer a mobilização de dióxido de carbono
nos cloroplastos, em vias
(A) catabólicas, através da acumulação de gotículas lipídicas.
(B) catabólicas, através da acumulação de grânulos de amido.
(C) anabólicas, através da acumulação de gotículas lipídicas.
(D) anabólicas, através da acumulação de grânulos de amido.

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6. Dunaliella salina e Dunaliella tertiolecta pertencem
(A) ao mesmo género e à mesma família.
(B) ao mesmo género, mas não à mesma família.
(C) à mesma espécie e à mesma família.
(D) à mesma espécie, mas não ao mesmo género.

7. Algas como Dunaliella salina e peixes podem ser classificados, quanto à fonte de energia e fonte de carbono,
respetivamente, como
(A) fotoautotróficas e quimioheterotróficos.
(B) quimioheterotróficas e fotoautotróficos.
(C) quimioautotróficas e quimioheterotroficos.
(D) quimioautotróficas e quimioheterotróficos.

8. Ordene as letras de A a E de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos que, num
sistema fechado, permitem a formação de etanol e posteriormente a produção de microalgas, a partir de glícidos
complexos.
A. Formação de moléculas de ácido pirúvico.
B. Produção de etanol e CO2.
C. Hidrólise de polissacarídeos.
D. Redução do CO2 para formar compostos orgânicos.
E. Fosforilação da glicose.

9. No decurso da investigação, houve dificuldade em compatibilizar o aumento da biomassa (crescimento


celular das algas) com a acumulação dos carotenoides, o que foi ultrapassado com a separação da fase de
aumento da biomassa da fase de produção do β-caroteno.
Explique, com base nos resultados traduzidos nos gráficos 2A e 2B, que condições devem ser criadas em cada
fase do processo para otimizar a produção do β-caroteno em larga escala.

IV

O termo anglo-saxónico shale é usado para designar as rochas sedimentares com granularidade muito fina,
dominantemente argilíticas, que apresentam fissibilidade, isto é, que se separam em folhas delgadas paralelas à
superfície de estratificação. Estas rochas têm, em muitos casos, cor escura e podem conter gás metano (CH4),
também conhecido como gás de shale1.
A formação do gás de shale está relacionada com a atividade bacteriana. Trata-se de um processo complexo que
envolve várias espécies de organismos unicelulares, como a espécie Methanosaeta pelagica, um organismo
anaeróbio pertencente ao domínio Archaea, presente nos sedimentos marinhos.
A extração de gás metano a partir de shale só se tornou possível no final do século XX, com o desenvolvimento
do método de fracking (fraturação hidráulica), representado na Figura 2. O método consiste em injetar, a alta
pressão, grandes volumes de água misturada com areia e aditivos químicos.
Apesar da importância que a exploração do gás de shale pode vir a assumir em termos energéticos, económicos
e políticos, várias agências norte-americanas têm advertido para os perigos ambientais que podem resultar da
utilização do método de fracking.
Em Portugal, a formação geológica de Brenha é uma das formações com potencial para a exploração do gás de
shale. Esta formação geológica resultou da deposição de sedimentos em ambiente marinho profundo, na Bacia
Lusitaniana – zona oeste da Península Ibérica.
Nota: 1 Gás de shale – muitas vezes designado como gás de xisto.

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Figura 4:
Fraturação
hidráulica

1. A existência de gás de shale na Formação de Brenha resulta da atividade de seres que se desenvolveram
(A) na ausência de oxigénio, em ambiente de elevado hidrodinamismo.
(B) na presença de oxigénio, em ambiente de baixo hidrodinamismo.
(C) na ausência de oxigénio, em ambiente de baixo hidrodinamismo.
(D) na presença de oxigénio, em ambiente de elevado hidrodinamismo.

2. Methanosaeta pelagica é um ser


(A) procarionte, que se desenvolve em ambientes ricos em NaCl.
(B) procarionte, que se desenvolve em ambientes pobres em NaCl.
(C) eucarionte, que se desenvolve em ambientes ricos em NaCl.
(D) eucarionte, que se desenvolve em ambientes pobres em NaCl.

3. De acordo com o sistema de classificação em três domínios, os organismos incluídos no domínio Archaea
distinguem-se dos organismos dos outros domínios por apresentarem
(A) diferenças ao nível molecular.
(B) diferenças no nível de organização celular.
(C) diferenças no modo de nutrição.
(D) diferenças nas interações nos ecossistemas.

4. O gás de shale está armazenado em rochas sedimentares


(A) detríticas e permeáveis. (B) quimiogénicas e permeáveis.

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(C) quimiogénicas e impermeáveis. (D) detríticas e impermeáveis.

5. No processo de fracking (Fig.4), para criar uma zona de alta permeabilidade nas fissuras, os grãos de
areia devem ser
(A) rolados e bem calibrados.
(B) angulosos e bem calibrados.
(C) rolados e mal calibrados.
(D) angulosos e mal calibrados.

6. Faça corresponder a cada uma das letras da coluna A, um número da coluna B.

Afirmações: Chave:

A. Processo que altera as características das rochas à 1. Diagénese


superfície da Terra. 2. Erosão
B. Acumulação de detritos por ação da gravidade. 3. Meteorização
C. Transformação de sedimentos soltos em rochas 4. Sedimentação
sedimentares consolidadas. 5. Transporte

7. Ordene as expressões identificadas com as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência correta de


acontecimentos relacionados com a exploração de gás de shale num determinado local.

A. Perfuração horizontal ao longo da camada com interesse económico.


B. Avaliação da presença de gás de shale em formações geológicas com potencial interesse.
C. Perfuração vertical das camadas rochosas até atingir a camada de shale.
D. Fraturação hidráulica das rochas a grandes profundidades.
E.  Injeção, a elevada pressão, de uma mistura de água, areia e aditivos químicos.

8. Com base nos dados, explique a formação do gás de shale que resultou da deposição de sedimentos
em ambiente marinho profundo uns locais da bacia Lusitaniana.

FIM
Grupo I 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Total
Cotação 5 5 5 5 5 5 5 5 15 55
(valores)
Grupo II 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
Cotação 5 5 5 5 5 5 5 10 45
(valores)
Grupo III 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
Cotação 5 5 5 5 5 5 5 5 10. 45
(valores)
Grupo IV 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
Cotação 5 5 5 5 5 5 5 5 15 55
(valores)

Agrupamento de Biologia e Geologia – 11º Ano


Escolas da Senhora Ano Letivo 2019/20

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da Hora CORREÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO Nº4 Professora: Maria José Alves
GRUPO I COTAÇÃO
QUESTÃO T TESTE A- pg. nº árabe T TESTE B-pg. nº romano
50

1. 2. 3. B D C 5+5+5

4. 5. 6. C D D 5+5+5

7.8. B C 5
. Os processos de endossimbiose, como a entrada de células de alga com cloroplastos
em células de molusco e a subsequente transferência de genes do núcleo da alga para o
das células de molusco aumentou a variabilidade genética.
9. . Segundo a teoria neodarwinista, das mutações e recombinação génica entre os seres 15
vivos de uma população resulta variabilidade genética.
. A variabilidade genética aumenta a capacidade de adaptação das espécies ao
ambiente em mudança.

GRUPO II QUESTÃO 45

1. 2. 3. C B A 5+5+5

4. 5. 6.7. D A D A 5+5+5+5

. O aumento do teor de água entre os estratos de argila (saturação de água nas argilas)
8. com direção e inclinação semelhante ao plano da vertente do vale de Vajont 10
. reduziu a coesão entre as partículas argilosas provocando a descida de uma enorme
massa de materiais pela encosta com velocidade elevada (movimento em massa).
GRUPO III QUESTÃO 55

1.2. 3.4. B D B B 5+5+5+5

C A A CEA BD
5.6.7.8. 5+5+5+5

. No gráfico 2A, a primeira fase, verifica-se que o crescimento celular é maior em


condições de alta luminosidade com suplemento de nutrientes, pelo que é nessas
condições que deve fazer-se o aumento da biomassa da alga.
9. . No gráfico 2B, na segunda fase, a produção e a acumulação dos carotenoides 10
aumenta mais com o tempo, em condições de alta luminosidade sem suplemento de
nutrientes, pelo que deve ser sujeita a 2ª fase a estas condições.

Grupo IV Questão 50

1. 2. 3.4. C A A D 5+5+5+5

5.6.7. A 341 BCA ED


5+5+5

8. . Em mares de águas pouco profundas, pouco agitadas e quentes, o plâncton morreu e


depositou-se no fundo do mar.
. Os restos orgânicos foram cobertos por camadas sucessivas de sedimentos finos
impermeáveis, o que fez parar a ação decompositora, por parte de microrganismos
aeróbios, ficando a fazer-se somente pelos organismos anaeróbios. 15
. Dá-se o afundimentos dos restos vegetais e o aumento da pressão e temperatura que
provocam as transformações físicas e químicas originando hidrocarbonetos de que é
exemplo o gás de shale.

10
TOTAL 2002 200

11

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