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Mini-Curso de

Lubrificação NSK
Elaboração:
Fábio Henrique Rissari Bissa
Eng. Aplicação – CCT NSK de Vitória E.S.
bissa@escelsa.com.br
TRIBOLOGIA
Definição:

É a ciência que estuda o movimento relativo entre superfícies, levando


em consideração o atrito, o desgaste e a lubrificação.
ATRITO

É a resistência que se manifesta ao movimentar-se um corpo sobre outro.


ATRITO

1 - Atrito Estático:
Formação de soldas microscópicas.

2 - Atrito de Deslizamento:
Pontos fixos de uma superfície em
contato com pontos sucessivos de
outra superfície.

3 - Atrito Rolante:
Pontos sucessivos de uma superfície
em contato com pontos sucessivos de
outra superfície.
DESGASTE
Leis de Desgaste:

a) A quantidade de desgaste D é diretamente proporcional à carga P;


b) A quantidade de desgaste D é diretamente proporcional à distância deslizante;
c) A quantidade de desgaste D é inversamente proporcional à dureza da superfície H.
LUBRIFICAÇÃO

A lubrificação e o polimento das superfícies reduzem o coef. de atrito.


OBJETIVOS DA LUBRIFICAÇÃO
Os principais objetivos da lubrificação, nas suas diversas aplicações, são
as seguintes:
Controle do atrito Transformando o atrito sólido em atrito fluido, evitando assim a perda
de energia.
Controle do desgaste Reduzindo ao mínimo o contato entre as superfícies, origem do
desgaste.
Controle da temperatura Absorvendo o calor gerado pelo contato das superfícies (motores,
operações de corte etc.).
Controle da corrosão Evitando que ação de ácidos destrua os metais

Transmissão de força Funcionando como meio hidráulico, transmitindo forca com um


mínimo de perda (sistemas hidráulicos, por exemplo).
Amortecimento de choques Transferindo energia mecânica para Energia fluida (como nos
amortecedores dos automóveis) e amortecendo o choque dos dentes
de engrenagens.
Remoção de contaminantes Evitando a formação de borras, lacas e vernizes.

Vedação Impedindo a saída de lubrificantes e a entrada de partículas estranhas


(função das graxas), e impedindo a entrada de outros fluidos ou gases
(função dos óleos nos cilindros de motores ou compressores).
TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO
a) Lubrificação Hidrodinâmica:

Quando o filme de fluido se desenvolve entre as superfícies gerado pelo próprio


movimento relativo entre elas.
TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO
b) Lubrificação Limítrofe:

É aquela na qual a película de lubrificante é tênue devido a cargas muito


elevadas, baixas velocidades ou operações intermitentes que impedem a formação
de uma película fluida.

C=A+B
TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO
c) Lubrificação Elastohidrodinâmica:

É formada entre superfícies com módulos de elasticidade elevados através da


cooperação entre a deformação elástica das superfícies sob carga e o aumento da
viscosidade do lubrificante com a pressão.
CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES

Os lubrificantes são classificados, de acordo com o seu estado físico, em:

 Lubrificantes Líquidos
(óleos minerais, óleos graxos, óleos compostos, óleos aditivados, óleos sintéticos);

 Lubrificantes Pastosos
(graxas);

 Lubrificantes Sólidos
(grafite, molibdênio, talco);

 Lubrificantes Gasosos
(ar, nitrogênio, gases halogenados).
ÓLEOS LUBRIFICANTES
Os óleos mais empregados na lubrificação, podem ser subdivididos em:

Óleos Minerais:

São os mais importantes para emprego em lubrificação. Os óleos minerais são


obtidos do petróleo e, conseqüentemente, suas propriedades relacionam-se à
natureza do óleo cru que lhes deu origem e ao processo de refinação empregado.
São de baixo custo, não sofrem hidrólise nem se tornam ácidos ou corrosivos pelo
uso.

Óleos Graxos:

Os óleos orgânicos, tanto vegetais como animais, foram os primeiros


lubrificantes a serem utilizados. A principal desvantagem dos óleos graxos está na
sua quase inexistente resistência a oxidação.
ÓLEOS LUBRIFICANTES
Óleos Compostos:

São óleos minerais aos quais se adiciona certa quantidade de produto orgânico,
em geral de 1 a 2,5%, podendo chegar até 30% da mistura. O objetivo da mistura
é conferir ao lubrificante maior oleosidade ou maior facilidade de emulsão em
presença de vapor d’água.

Óleos Aditivados:

São óleos minerais puros aos quais foram adicionadas substâncias comumente
chamadas de aditivos, cuja função é reforçar ou acrescentar propriedades aos
lubrificantes.

Óleos Sintéticos:

As necessidades industriais e, especialmente, as militares de lubrificantes aptos a


suportar as condições mais adversas possíveis, conduziram ao desenvolvimento
de produtos sintéticos, isto é, obtidos por síntese química.
PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES
a) Viscosidade:
É a medida da resistência oferecida por qualquer fluido (líquido ou gás) ao
movimento ou ao escoamento.
PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES
A viscosidade é um dos principais fatores na seleção de um óleo
lubrificante, sendo sua determinação influenciada por diversas condições,
sendo as mais comuns as seguintes:
Velocidade Maior a velocidade menor deve ser a viscosidade, pois a
formação da película de lubrificante é mais fácil.

Pressão Quanto maior for a carga, maior deverá ser a viscosidade para
suportá-la e evitar o rompimento da película.

Temperatura Como a viscosidade diminui com o aumento da temperatura, para


manter uma película lubrificante, quanto maior for a temperatura,
maior deverá ser a viscosidade.
Folgas Quanto menores forem as folgas, menor deverá ser a viscosidade
para que o óleo possa penetrar nelas.

Acabamento Quanto melhor o grau de acabamento das peças, menor poderá


ser a a viscosidade.
PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES
b) Índice de Viscosidade:
É um valor numérico que indica a variação da viscosidade em relação à variação
da temperatura.
PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES
c) Ponto de Fulgor e Ponto de Inflamação:
PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES
d) Cor:

Os produtos de petróleo apresentam variação de cor quando observados contra a luz. Essa
faixa de variação atinge desde o preto até quase o incolor.
As variações de cor são devidas as variações da natureza dos crus, da viscosidade e dos
métodos e formas de tratamento empregados durante a refinação, sendo que são usados
corantes para uniformizar o aspecto de certos produtos
No colorímetro da ASTM, temos vidros com oito cores diferentes, desde o mais claro (nº 1)
até o mais escuro (nº 8), abrangendo desde o claro até o vermelho carregado. Cor mais
escura observa-se usando uma diluição de 15% de óleo em 85% de querosene, e ao
resultado se acrescenta a palavra diluído.
Antigamente a cor clara indicava um óleo de baixa viscosidade. Atualmente, consegue-se
óleos de alta viscosidade e bem claros.
Óleos de origem parafínica - refletem luz de cor verde fluorescente.
Óleos de origem naftênica - refletem luz azulada.
Pode-se imitar essas cores com a adição de aditivos, o que vem mostrar a não influência da
cor no desempenho do lubrificante.
PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES
d) Resistência à Extrema Pressão:
PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES
d) Métodos para Avaliar a Capacidade de Carga Total - TIMKEN:
PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES
d) Métodos para Avaliar a Capacidade de Carga Total – FOUR BALL:
PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES
e) Ponto de Fluidez:

O ponto de fluidez ou ponto de congelação, é a temperatura mínima na qual o óleo ainda


flui. Esta temperatura é determinada de acordo com o Ensaio Padrão D97-47 da ASTM, o
qual consiste em resfriamentos sucessivos a intervalos de 5 em 5ºF da amostra de óleo,
verificando a capacidade óleo ainda fuir. O ponto de fluidez é expresso em ºF, sempre
múltiplos de 5.

O ponto de mínima fluidez carece do valor que se lhe pode atribuir, uma vez que
praticamente todos os óleos lubrificantes possuem pontos de congelação muito abaixo de
0ºC. Em nosso clima não há sentido especificar ponto de mínima fluidez para óleos de
motores, sendo de interesse o valor para óleos lubrificantes aplicados em máquinas
frigoríficas.
SELEÇÃO DO ÓLEO APROPRIADO
Exemplos de Seleção de Óleos Lubrificantes
Temperatura Rotação Carga normal Carga de impacto
de Trabalho ou Leve ou Pesada
-30 ~ 0o C Abaixo de Nmáx ISO VG 15, 22, 32 -
0 ~ 50o C Abaixo de 50% de Nmáx ISO VG 32, 46, 68 ISO VG 46, 68, 100
Entre 50 ~ 100% de Nmáx ISO VG 15, 22, 32 ISO VG 22, 32, 46
Acima de Nmáx ISO VG 10, 15, 22 -
50 ~ 80o C Abaixo de 50% de Nmáx ISO VG 100, 150, 220 ISO VG 150, 220, 320
Entre 50 ~ 100% de Nmáx ISO VG 46, 68, 100 ISO VG 68, 100, 150
Acima de Nmáx ISO VG 32, 46, 68 -
80 ~ 110o C Abaixo de 50% de Nmáx ISO VG 320, 460 ISO VG 460, 680
Entre 50 ~ 100% de Nmáx ISO VG 150, 220 ISO VG 220, 320
Acima de Nmáx ISO VG 68, 100 -
GRAXAS LUBRIFICANTES
Composição da Graxa:

Óleo Base + Espessante + Aditivos


Simples
• Mineral • Sabão Misto EP
Complexo Anti-desgaste
• Sintético Anti-oxidante
Orgânico Inibidores de corrosão
• Não Sabão Melhoradores do IV
Inorgânico Alta rotação
Alta temperatura
GRAXAS LUBRIFICANTES
Tipos de Graxas:

Graxas a Base de Argila

São constituídas de óleos minerais puros e argilas especiais de granulação


finíssimas. São graxas especiais, de alto custo, que resistem a temperaturas
elevadíssimas.

Graxas Betuminosas

Formuladas a base de asfalto e óleos minerais puros, são lubrificantes de grande


adesividade. Algumas, devido à sua alta viscosidade, devem ser aquecidas antes
de sua aplicação; outras são diluídas em solventes, que evaporam após sua
aplicação.
GRAXAS LUBRIFICANTES
Tipos de Graxas:

Graxas de Sabão Metálico

São as de uso mais comum. São constituídas de óleos minerais puros e sabões
metálicos, sendo o sabão metálico a mistura de um óleo graxo e um metal (cálcio,
sódio, lítio, etc.). Da mesma forma que os óleos, estas graxas podem ser aditivadas
para alcançarem determinadas características.

Graxas Sintéticas

São as mais modernas. Tanto o óleo mineral quanto o sabão, podem ser
substituídos por óleos e sabões sintéticos. Como os óleos sintéticos, devido ao seu
elevado custo, estas graxas têm sua aplicação limitada aos locais onde os tipos
convencionais não podem ser utilizados.
PROPRIEDADES DAS GRAXAS LUBRIFICANTES
a) Consistência:
PROPRIEDADES DAS GRAXAS LUBRIFICANTES
a) Consistência:

Consistências e Condições de Trabalho


Grau de 0 1 2 3 4
Consistência
385 ~ 355 340 ~ 310 295 ~ 265 250 ~ 220 205 ~ 175
Consistência
1/10 mm
• Para lubrifica- • Para lubrifica- • Uso genérico • Uso genérico • Para alta
ção centralizada ção centralizada temperatura
• Para
Condição de • Para
Trabalho • Para aplicações • Para aplica- rolamentos • Para
rolamentos
(Aplicação) com facilidade de ções com facili- blindados ou vedação com
blindados ou
ocorrer arranha- dade de ocorrer vedados graxa
vedados
duras arranhaduras;
• Para alta
• Para baixa temperatura
temperatura
PROPRIEDADES DAS GRAXAS LUBRIFICANTES
b) Ponto de Gota:

Ponto de gota de uma graxa é a temperatura em que se inicia a mudança do


estado pastoso para o estado líquido (primeira gota).
Em geral, as graxas possuem ponto de gota nas seguintes faixas:

Graxas de Cálcio 70 ~ 90oC

Graxas de Sódio 170 ~ 210oC

Graxas de Lítio 170 ~ 195oC

Graxas de Base Complexas 180 ~ 300oC


PROPRIEDADES DAS GRAXAS LUBRIFICANTES
b) Resistência à Temperatura:

A resistência à temperatura varia de acordo com a natureza do espessante


(sabão) da graxa.
PROPRIEDADES DAS GRAXAS LUBRIFICANTES
b) Resistência à Temperatura:

Em geral, as graxas possuem as seguintes temperaturas de operação:

Graxas de Cálcio -20 ~ +60oC

Graxas de Sódio -20 ~ +130oC

Graxas de Lítio -20 ~ +110oC

Graxas de Base Complexas -20 ~ +130oC


PROPRIEDADES DAS GRAXAS LUBRIFICANTES
c) Resistência à Água:

A resistência à água varia de acordo com a natureza do espessante (sabão) da


graxa.
PROPRIEDADES DAS GRAXAS LUBRIFICANTES
c) Resistência à Água:

Em geral, as graxas possuem os seguintes graus de resistência à água.

Graxas de Cálcio Bom

Graxas de Sódio Fraco

Graxas de Lítio Bom

Graxas de Base Complexas Bom


PROPRIEDADES DAS GRAXAS LUBRIFICANTES
d) Resistência ao Trabalho:

As graxas de boa qualidade apresentam estabilidade quando em trabalho, e não


escorrem das partes a lubrificar.
PROPRIEDADES DAS GRAXAS LUBRIFICANTES
e) Bombeabilidade:

É a capacidade da bomba fluir pela ação do bombeamento. Os fatores que


afetam a bombeabilidade de uma graxa são:

 Viscosidade do óleo;
 Consistência da graxa;
 Tipo de sabão.
ADITIVOS
São substâncias químicas que conferem aos lubrificantes propriedades
adicionais, tais como:

Resistência à Procuram interromper a cadeia de reações entre o oxigênio e os


Oxidação hidrocarbonetos, evitando, ou pelo menos diminuindo
consideravelmente, a formação de borras e de substâncias aciduladas.
Detergência A detergência, no que se refere aos óleos lubrificantes. não significa
propriamente uma enérgica ação de limpeza, mas principalmente, a
função de conservar as máquinas e motores internamente limpos,
reduzindo a tendência de formação de depósitos.

Dispersância Essa aditivação mantém em suspensão, finamente divididas, todas as


impurezas formadas no interior do sistema ou que nele penetrem e
potencialmente possa formar depósitos, até serem eliminados por ocasião
da troca ou purificação do lubrificante.

Proteção contra É a propriedade que os óleos minerais possuem de proteger as partes


Ferrugem e metálicas contra a oxidação causada pela umidade. Certos aditivos
Corrosão melhoram essa característica, revestindo completamente as superfícies
metálicas, formando uma película que as protegem do contato com a
água.
ADITIVOS

Resistência a Na lubrificação por camada limítrofe, esses aditivos reagem com as


Extrema Pressão superfícies metálicas em atrito (alta temperatura e pressão),
formando um composto lubrificante que evita a grimpagem, mesmo
que a película de óleo já tenha sido rompida. Os efeitos "abrasivos"
de tais aditivos servem para o polimento químico das superfícies.
Anti-espumante Substâncias que promovem um rompimento mais rápido das bolhas
de espuma, pela redução da tensão superficial das películas de óleo
que as envolvem.
Melhoria do São polímeros de elevado peso molecular que, adicionados ao óleo,
Índice de melhoram seu índice de viscosidade, compensando em certo grau a
Viscosidade diminuição normal da viscosidade com o aumento da temperatura.
Maior Adesividade Os aditivos de adesividade são materiais pegajosos ou extremamente
viscosos que são usados, por exemplo, nos lubrificantes para
máquinas têxteis e nos óleos antigotejantes para cabos de aço.
Demulsibilidade São compostos químicos que têm a propriedade de acelerar o
processo de separação água/óleo.
MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO

A escolha do método de aplicação do lubrificante depende dos seguintes


fatores:

• Tipo de lubrificante a ser empregado ( graxa ou óleo);

• Viscosidade do lubrificante;

• Quantidade do lubrificante;

• Custo do dispositivo de lubrificação.


MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO

Principais vantagens dos óleos lubrificantes em relação às graxas:

• Os óleos dissipam melhor o calor do que as graxas;

• Os óleos lubrificam melhor em altas velocidades;

• Os óleos resistem melhor à oxidação;

• Boas propriedades lubrificantes, facilitando a formação e a


manutenção da película lubrificante.
MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO

Principais vantagens da utilização das graxas:

• Boa retenção;
• Lubrificação instantânea na partida;
• Vazamento mínimo
• Pode ser utilizada em mancais selados;
• Permite operação em várias posições;
• Dificulta a contaminação;
• Requer menor frequencia de aplicações;
• Baixo consumo.
MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO
Comparação entre Lubrificação a Óleo e a Graxa:
Item Lubrificação a Graxa Lubrificação a Óleo

Configuração do Simplificada Torna-se um pouco complexa


alojamento e sistema de e necessita de cuidados na
vedação manutenção
Velocidade de rotação O limite permissível é de 65 ~ 80% Aplicável também em altas
da lubrificação a óleo rotações
Trabalho de resfriamen- Não tem Permite retirar o calor com
to / Efeito de eficiência (como no caso do
resfriamento método de circulação de óleo)
Fluidez Inferior Muito bom
Substituição do Um pouco complexa Relativamente fácil
lubrificante
Filtragem de impurezas Difícil Fácil

Sujeira por vazamento Reduzido Inadequado para locais em


que a sujeira é desagradável
MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO
Quanto ao sistema de lubrificação, este pode ser:

Lubrificação a Óleo Lubrificação a Graxa

Lubrificação por banho Lubrificação Manual com Pincel ou Espátula


de óleo
Lubrificação por Lubrificação com Pistolas
circulação
Sistema de Lubrificação a jato Copo Stauffer
Lubrificação
Lubrificação por Lubrificação por Enchimento
atomização
Lubrificação por salpico Lubrificação Centralizada

Lubrificação por -
gotejamento
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
Lubrificação por banho de óleo:

É o método mais comum de


lubrificação, sendo amplamente
utilizado em rotações baixas ou
médias.
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
Lubrificação por Circulação:

Este método é largamente adotado


em solicitações onde há necessidade
de efetuar o resfriamento das partes
do rolamento, como em aplicações de
alta rotação (Atrito) ou também em
casos de calor de origem externa.
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
Lubrificação a jato:

É freqüentemente utilizada em
rolamentos para altas rotações.
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
Lubrificação por Atomização:
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
Lubrificação por Salpico:

É um método de lubrificação do
rolamento através dos respingos
arremessados por engrenagens ou
por anéis giratórios, próximos ao
rolamento, sem que este mergulhe
diretamente no óleo.
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
Lubrificação por Gotejamento:

É um método amplamente utilizado em


pequenos rolamentos de esferas que
operem em rotações relativamente altas.
Tem a vantagem de regular a quantidade
de óleo, deixando cair um certo número de
gotas por unidade de tempo.
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
Quantidade de Óleo:

Q=Kxq
Q = Quantidade de óleo para 1 rolamento [cm3/min];
K = Fator de aumento permissível de temperatura;
q = Quantidade mínima de óleo [cm3/min]

Tabela do Fator K
Temperatura do óleo que sai menos a K
temperatura do óleo que entra oC
10 1,5
15 1
20 0,75
25 0,6
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
Determinação da quantidade de óleo “q”:
LUBRIFICAÇÃO A GRAXA
Lubrificação Manual com Pincel ou Espátula:

Sistema manual de aplicação de


uma película de graxa na parte a
ser lubrificada.
LUBRIFICAÇÃO A GRAXA
Lubrificação com Pistolas:

São bombas que, devido a sua


construção, geram pressão para
introduzir a graxa por intermédio do
pino graxeiro.
Os pinos podem ser do tipo botão,
pressão, ou embutido e são dotados de
válvulas de retenção. As bombas
manuais possuem diversas formas de
reservatório, o que facilita a sua
aplicação em todas as áreas.
LUBRIFICAÇÃO A GRAXA
Copo Stauffer:

Os copos são enchidos com graxa e ao


girar a tampa, a graxa é impelida pelo
orifício localizado na parte inferior do
copo. Quando a tampa chagar ao fim do
curso da rosca, o copo deve ser
novamente preenchido com graxa.
LUBRIFICAÇÃO A GRAXA
Lubrificação por Enchimento:

1/2 ~ 2/3 do espaço, para


rotações abaixo de 50% do
limite de rotação.

1/3 ~ 1/2 do espaço, para


rotações acima de 50% do
limite de rotação das tabelas
dimensionais.
LUBRIFICAÇÃO A GRAXA
Lubrificação Centralizada:

É um método de lubrificação que tem a


finalidade de lubrificar um elevado
número de pontos, independentemente de
sua localização.
Este sistema possibilita racionalizar o
consumo de lubrificante, além de reduzir
custos de mão-de-obra de lubrificação e
lubrificar a máquina em movimento.
LUBRIFICAÇÃO A GRAXA
Quantidade de Graxa:

Q = D x B x 0,005

Q = Quantidade de graxa em [g];


D = Diâmetro externo do rolamento [mm];
B = Largura [mm].
LUBRIFICAÇÃO A GRAXA
Relubrificação:
LUBRIFICAÇÃO A GRAXA
Vida Útil da Graxa para Rolamentos de Esferas com Placas de Proteção:
MÉTODOS E PRÁTICA DE ESTOCAGEM

Precauções que Devem ser Tomadas:

• Evitar quedas bruscas;

• Proteger as rampas de escorregamento;

• Não colocar baldes e tambores em contato direto com o chão;

• Não rolar os tambores em superfícies irregulares;

• Empilhar as embalagens de forma correta.


MÉTODOS E PRÁTICA DE ESTOCAGEM

Fatores que Afetam os Produtos Estocados:

• Contaminação pela água;

• Contaminação por impurezas;

• Contaminação com outros tipos de lubrificantes;

• Deterioração devido à temperaturas extremas;

• Deterioração devido à armazenagem prolongada;

• Contaminação com outros tipos de produtos


MONITORAMENTO ATRAVÉS DA ANÁLISE DO LUBRIFICANTE
A análise do lubrificante nos permite identificar, quantificar, traçar um perfil de
desgaste do equipamento e componentes, além de avaliar a sua degradação
natural.
O monitoramento das partículas de desgaste baseia-se principalmente em três
fatos:

• Que a interface das peças móveis são continuamente “lavadas” pelo lubrificante
e que as partículas de desgaste são arrastadas por este lubrificante;

• Que a velocidade de geração destas partículas torna-se maior com o aumento do


desgaste;

• Que o exame das partículas de desgaste arrastadas pelo lubrificante é um meio


reconhecidamente eficaz de se conhecer a saúde dos equipamentos e quando
exercido regularmente habilita a detecção de falhas incipientes e a
implementação de um programa de monitoramento das condições dos mesmos no
dia-a-dia de uso.
MONITORAMENTO ATRAVÉS DA ANÁLISE DO LUBRIFICANTE
As metodologias mais usadas atualmente para o monitoramento das partículas
de desgaste são:

ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA

Os elementos de interesse ao estudo das partículas de desgaste, geralmente são:

Al, Cr, Cu, Fe, Mn, Mg, Na, Ni, Pb, Si, Sn, Zn, Ti, Ca, Ba, V

FERROGRAFIA

Os materiais identificáveis pela ferrografia são:


Aço Carbono Al Ti
Aço Inoxidável Ag Zn
Ferro Fundido Cr Fibras de Celulose
Ligas de Cobre CdMo
Fibras de Vidro Sílica Óxidos
Mini-Curso de
Lubrificação NSK
Elaboração:
Fábio Henrique Rissari Bissa
Eng. Aplicação – CCT NSK de Vitória E.S.
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