Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Lubrificação NSK
Elaboração:
Fábio Henrique Rissari Bissa
Eng. Aplicação – CCT NSK de Vitória E.S.
bissa@escelsa.com.br
TRIBOLOGIA
Definição:
1 - Atrito Estático:
Formação de soldas microscópicas.
2 - Atrito de Deslizamento:
Pontos fixos de uma superfície em
contato com pontos sucessivos de
outra superfície.
3 - Atrito Rolante:
Pontos sucessivos de uma superfície
em contato com pontos sucessivos de
outra superfície.
DESGASTE
Leis de Desgaste:
C=A+B
TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO
c) Lubrificação Elastohidrodinâmica:
Lubrificantes Líquidos
(óleos minerais, óleos graxos, óleos compostos, óleos aditivados, óleos sintéticos);
Lubrificantes Pastosos
(graxas);
Lubrificantes Sólidos
(grafite, molibdênio, talco);
Lubrificantes Gasosos
(ar, nitrogênio, gases halogenados).
ÓLEOS LUBRIFICANTES
Os óleos mais empregados na lubrificação, podem ser subdivididos em:
Óleos Minerais:
Óleos Graxos:
São óleos minerais aos quais se adiciona certa quantidade de produto orgânico,
em geral de 1 a 2,5%, podendo chegar até 30% da mistura. O objetivo da mistura
é conferir ao lubrificante maior oleosidade ou maior facilidade de emulsão em
presença de vapor d’água.
Óleos Aditivados:
São óleos minerais puros aos quais foram adicionadas substâncias comumente
chamadas de aditivos, cuja função é reforçar ou acrescentar propriedades aos
lubrificantes.
Óleos Sintéticos:
Pressão Quanto maior for a carga, maior deverá ser a viscosidade para
suportá-la e evitar o rompimento da película.
Os produtos de petróleo apresentam variação de cor quando observados contra a luz. Essa
faixa de variação atinge desde o preto até quase o incolor.
As variações de cor são devidas as variações da natureza dos crus, da viscosidade e dos
métodos e formas de tratamento empregados durante a refinação, sendo que são usados
corantes para uniformizar o aspecto de certos produtos
No colorímetro da ASTM, temos vidros com oito cores diferentes, desde o mais claro (nº 1)
até o mais escuro (nº 8), abrangendo desde o claro até o vermelho carregado. Cor mais
escura observa-se usando uma diluição de 15% de óleo em 85% de querosene, e ao
resultado se acrescenta a palavra diluído.
Antigamente a cor clara indicava um óleo de baixa viscosidade. Atualmente, consegue-se
óleos de alta viscosidade e bem claros.
Óleos de origem parafínica - refletem luz de cor verde fluorescente.
Óleos de origem naftênica - refletem luz azulada.
Pode-se imitar essas cores com a adição de aditivos, o que vem mostrar a não influência da
cor no desempenho do lubrificante.
PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES
d) Resistência à Extrema Pressão:
PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES
d) Métodos para Avaliar a Capacidade de Carga Total - TIMKEN:
PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES
d) Métodos para Avaliar a Capacidade de Carga Total – FOUR BALL:
PROPRIEDADES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES
e) Ponto de Fluidez:
O ponto de mínima fluidez carece do valor que se lhe pode atribuir, uma vez que
praticamente todos os óleos lubrificantes possuem pontos de congelação muito abaixo de
0ºC. Em nosso clima não há sentido especificar ponto de mínima fluidez para óleos de
motores, sendo de interesse o valor para óleos lubrificantes aplicados em máquinas
frigoríficas.
SELEÇÃO DO ÓLEO APROPRIADO
Exemplos de Seleção de Óleos Lubrificantes
Temperatura Rotação Carga normal Carga de impacto
de Trabalho ou Leve ou Pesada
-30 ~ 0o C Abaixo de Nmáx ISO VG 15, 22, 32 -
0 ~ 50o C Abaixo de 50% de Nmáx ISO VG 32, 46, 68 ISO VG 46, 68, 100
Entre 50 ~ 100% de Nmáx ISO VG 15, 22, 32 ISO VG 22, 32, 46
Acima de Nmáx ISO VG 10, 15, 22 -
50 ~ 80o C Abaixo de 50% de Nmáx ISO VG 100, 150, 220 ISO VG 150, 220, 320
Entre 50 ~ 100% de Nmáx ISO VG 46, 68, 100 ISO VG 68, 100, 150
Acima de Nmáx ISO VG 32, 46, 68 -
80 ~ 110o C Abaixo de 50% de Nmáx ISO VG 320, 460 ISO VG 460, 680
Entre 50 ~ 100% de Nmáx ISO VG 150, 220 ISO VG 220, 320
Acima de Nmáx ISO VG 68, 100 -
GRAXAS LUBRIFICANTES
Composição da Graxa:
Graxas Betuminosas
São as de uso mais comum. São constituídas de óleos minerais puros e sabões
metálicos, sendo o sabão metálico a mistura de um óleo graxo e um metal (cálcio,
sódio, lítio, etc.). Da mesma forma que os óleos, estas graxas podem ser aditivadas
para alcançarem determinadas características.
Graxas Sintéticas
São as mais modernas. Tanto o óleo mineral quanto o sabão, podem ser
substituídos por óleos e sabões sintéticos. Como os óleos sintéticos, devido ao seu
elevado custo, estas graxas têm sua aplicação limitada aos locais onde os tipos
convencionais não podem ser utilizados.
PROPRIEDADES DAS GRAXAS LUBRIFICANTES
a) Consistência:
PROPRIEDADES DAS GRAXAS LUBRIFICANTES
a) Consistência:
Viscosidade do óleo;
Consistência da graxa;
Tipo de sabão.
ADITIVOS
São substâncias químicas que conferem aos lubrificantes propriedades
adicionais, tais como:
• Viscosidade do lubrificante;
• Quantidade do lubrificante;
• Boa retenção;
• Lubrificação instantânea na partida;
• Vazamento mínimo
• Pode ser utilizada em mancais selados;
• Permite operação em várias posições;
• Dificulta a contaminação;
• Requer menor frequencia de aplicações;
• Baixo consumo.
MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO
Comparação entre Lubrificação a Óleo e a Graxa:
Item Lubrificação a Graxa Lubrificação a Óleo
Lubrificação por -
gotejamento
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
Lubrificação por banho de óleo:
É freqüentemente utilizada em
rolamentos para altas rotações.
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
Lubrificação por Atomização:
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
Lubrificação por Salpico:
É um método de lubrificação do
rolamento através dos respingos
arremessados por engrenagens ou
por anéis giratórios, próximos ao
rolamento, sem que este mergulhe
diretamente no óleo.
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
Lubrificação por Gotejamento:
Q=Kxq
Q = Quantidade de óleo para 1 rolamento [cm3/min];
K = Fator de aumento permissível de temperatura;
q = Quantidade mínima de óleo [cm3/min]
Tabela do Fator K
Temperatura do óleo que sai menos a K
temperatura do óleo que entra oC
10 1,5
15 1
20 0,75
25 0,6
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO
Determinação da quantidade de óleo “q”:
LUBRIFICAÇÃO A GRAXA
Lubrificação Manual com Pincel ou Espátula:
Q = D x B x 0,005
• Que a interface das peças móveis são continuamente “lavadas” pelo lubrificante
e que as partículas de desgaste são arrastadas por este lubrificante;
Al, Cr, Cu, Fe, Mn, Mg, Na, Ni, Pb, Si, Sn, Zn, Ti, Ca, Ba, V
FERROGRAFIA