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TÉCNICAS E BOAS PRÁTICAS

NA LUBRIFICAÇÃO
Lubrin - História
Fundada em 1996

Corpo técnico certificado pelo


ICML – maior órgão certificador
em lubrificação do mundo

Mais de 100 clientes continuados


nos principais polos industriais do
Brasil

Parceria com a Noria Corporation


para capacitação de seus
profissionais técnicos
Clientes
Excelência em Serviços
Desde 1996 inovando a lubrificação em todo País

Field Services
Gestão personalizada da lubrificação;
Equipe técnica para execução da lubrificação em campo;
Software Lub-it® para o gerenciamento da lubrificação;
Descontaminação e recuperação de lubrificantes e fluídos;
Análise de lubrificantes em campo através de técnicas
simples e eficazes.

Laboratório de Lubrificantes
Diagnóstico da saúde do óleo, desgaste do equipamento e Lubrificação Centralizada
índices de contaminação através de ampla gama de ensaios;
Certificação ISO 9001:2008; Elaboração de projetos personalizados;
Laboratório próprio com modernos equipamentos; Montagem de sistemas;
Equipe técnica qualificada e certificada pelo ICML. Reforma, melhorias e reparos de sistemas.

Engenharia
Elaboração sistematizada de plano de lubrificação;
Elaboração de processos normatizados para execução da lubrificação;
Racionalização de lubrificantes;
Apoio na blindagem de equipamentos;
Elaboração de plano para codificação de lubrificantes e fluidos;
Projetos de sala de lubrificação com conceitos de Classe Mundial;
Capacitação técnica.
Por que Lubrificar ?
ATRITO.....
Sempre que dois corpos apresentam movimento relativo ou tendência
a um movimento relativo de modo que suas superfícies permaneçam
em contato , surge uma força de resistência originada deste contato
e que se opõe ao movimento.

A esta resistência chamamos atrito. Este atrito provoca geração


de calor e no caso de corpos sólidos a ocorrência de desgaste.
As superfícies sólidas, por maior polimento que tenha, apresentam
asperezas que vistas no microscópio apresentam forma de vale
e picos que se ajustam dificultando o movimento e produzindo calor.
TIPOS DE ATRITO......
Atrito Fluído:
Quando ocorre entre superfícies fluídas ou entre superfícies sólidas e fluídas.
Tanto maior é o atrito fluído quanto mais viscoso for o óleo ou fluído lubrificante.

Película
Lubrificante CARGA

MOVIMENTO
TIPOS DE ATRITO......
Atrito Limite:
Movimento relativo de dois corpos cujas superfícies opostas estão molhadas por um
lubrificante, mas mal são separadas por uma película lubrificante.

Livre

Estacionado
TIPOS DE ATRITO......
Atrito de deslizamento:

É o atrito decorrente de deslizamento de uma superfície sólida sobre outra, cuja


as superfícies opostas estão limpas e secas.
TIPOS DE ATRITO......

Atrito de Rolamento:
Ocorre em decorrência de movimento rotativo entre corpo cilíndrico ou esférico
através da superfície em movimento. Este atrito é menor que o de
deslizamento.
TIPOS DE ATRITO......

Atrito de película mista:


Ocorre em decorrência de movimento rotativo de dois corpos cujas as
superfícies opostas estão parcialmente separadas por uma película
EFEITOS DO ATRITO.......

Deformação Soldagem Cisalhamento


Desgastes
Tipos de Desgastes
Devemos considerar vários tipos de desgastes, para conseguirmos um melhor
rendimento dos nossos equipamentos:

Desgaste Abrasivo.
Desgaste Corrosivo.
Desgaste Adesivo.
Desgaste por Fadiga.
Desgaste Abrasivo
É causado por partículas abrasivas de contaminação externa ou interna,
de natureza muito dura, assim como do desgaste das peças metálicas.
Desgaste Corrosivo
É causado pela ação química de produtos ácidos, que associado com o
Atrito Metálico entre as superfícies, as riscam e corroem.
Desgaste Adesivo
Ocorre quando duas superfícies são pressionadas uma contra outra.
Desgaste Fadiga
Caracterizado pela formação de trinca e descamação da superfície
causada pelo alternado e repetitivo carregamento da superfície sólida.
Lubrificação
Lubrificação
Processo pelo qual se reduz o atrito
O que é Lubrificação?

Lubrificação é uma operação que consiste em introduzir uma


substância apropriada entre superfícies sólidas que estejam em contato entre
si e que executam movimentos relativos. Essa substância apropriada
normalmente é um óleo ou uma graxa que impede o contato direto entre as
superfícies sólidas.
Dúvidas comuns sobre lubrificação
 Por que lubrificamos?

 Qual a função da Graxa/Óleo?

 Como a lubrificação trabalha?

 Por que uma graxa e/ou óleo falha?

 Quais são os métodos de lubrificação?


Por que lubrificamos?

 Reduzir atritos, provocando movimentos livres;


 Reduzir desgastes;
 Reduzir temperatura de trabalho;
 Reduzir corrosão;
 Reduzir vibrações e ruídos;
 Evitar a entrada de impurezas;
 Garantir a vida útil dos equipamentos;
 Reduzir custos de manutenção;
 Reduzir consumo de energia;
 Outros
Qual a função da graxa e do óleo?

 Separa as superfícies para evitar o contato


metal – metal;

- Elimina desgastes
- Reduz atrito

 Protege o equipamento contra:

- Corrosão
- Impurezas externas
Como a lubrificação trabalha?

Uma lubrificação eficiente, deve atender aos seguintes requisitos:

1. Usa Lubrificante Adequado para cada ponto;

2. Aplica o Lubrificante no Local Correto;

3. Aplica o Lubrificante em Quantidade Exata;

4. Aplica o lubrificante na Freqüência correta;

5. Segue os Procedimentos de lubrificação;

6. Segue as Programações de trabalho.


Porque uma graxa e/ou óleo falha?
 Contaminação
- Sujeira, partículas abrasivas, etc

 Oxidação do lubrificante
- óleo base oxidado ou separado;
- estabilidade mecânica ruim;
- contaminação com água ou óleo;
- temperatura.

 Falta de lubrificante
- esquecimento;
- vazamento;
- etc

 Excesso de graxa
- superaquecimento;
- separação do óleo.
Quais são os métodos de lubrificação?
MANUAL
Ainda hoje temos aplicação manual dos lubrificantes onde a necessidade de se lubrificar seja menos exigente, de menor custo
e risco para o homem. As ferramentas são simples e baratas e basicamente dependem do homem.
• Almotolias
• Bombas de aplicação
• Pinceis e Espátulas

SEMI AUTOMÁTICO
Associado ao sistema manual, temos alguns dispositivos simples que atuam de forma semi automática e parcialmente controlada,
necessitando de intervenção em intervalos pequenos.
Estes dispositivos são fortemente dependentes do homem para mantê-lo funcionando; a precisão é baixa e a máquina onde for
instalado terá dificuldades em obter o lubrificante no tempo certo e na quantidade adequada.
• Copo Conta-gotas (óleo)
• Copo com agulha ou vareta (óleo)
• Copo com Torcida ou Mecha (óleo)
• Por Anel ou corrente (óleo)
• Por Colar (óleo)
• Por Salpico (óleo)
• Por Banho (óleo)
• Copo tipo Stauffer (graxa)

AUTOMÁTICO
Nos sistemas automáticos, desde os mais simples aos mais sofisticados sistemas de lubrificação centralizados, os custos se
elevam e o homem passa a ser mais exigido em seu conhecimento técnico. As ferramentas e equipamentos, muitos de controle
digital, exigem treinamento e pessoal especializado. A lubrificação automatizada pode ser de dois tipos:

Com reaproveitamento de lubrificante – circulatório.


Sem reaproveitamento de lubrificante - perda total
Lubrificantes
Lubrificantes
São óleos ou graxas, aos quais são adicionados substâncias chamadas
aditivos com o fim de reforçar ou acrescentar determinadas propriedades.
Lubrificantes
Tipos:
Lubrificantes

Pastoso
Graxas

Composições betuminosas

pastas especiais (montagem)


Lubrificantes

Sólido
MoS2

Grafite

Teflon
Lubrificantes

Líquido
Óleos Minerais

Óleos Vegetais

Óleos Sintéticos

Óleos Animais (Graxos)


Lubrificantes Alimentícios (Atóxicos)
Descrição:
O Termo Lubrificante alimentício ou Atóxico referem-se à classe de óleos, graxas ou
Sprays que podem ser usados em locais onde possa ocorrer acidentalmente um
contato do lubrificante com o produto (geralmente alimento) ou com a
embalagem deste produto.

Estes lubrificantes foram desenvolvidos para Indústrias Alimentícias,


farmacêuticas, embalagens, equipamentos hospitalares, restaurantes entre outros.
São conhecidos nos descritivos técnicos de equipamentos como lubrificantes
“FOODLUBE” .
Geralmente os lubrificantes da linha FOODLUBE são totalmente isentos de óleo mineral, e contem componentes modificados em sua
formulação, possui geralmente óleo de silicone e PTFE, são produzidos em cores claras, não tem cheiro nem gosto, além disso
contém somente ingredientes listados e aprovados pelo FDA* e possui registro NSF** ou USDA***. Alguns produtos à base de óleos
minerais brancos podem atender aos requisitos de grau alimentício NSF H1; entretanto, frequentemente não atendem aos requisitos
de desempenho de carga e temperatura dos modernos equipamentos da indústria alimentícia e farmacêutica;

*FDA - Food and Drug Administration (órgão de controle do setor alimentício e farmacêutico Norte Americano);
** NSF - National Sanitation Foundation ( Vigilância Sanitária Norte Americana).
***USDA - United States Department of Agriculture - Departamento de Agricultura dos Estados Unidos

Classificação:
Os lubrificantes Atóxicos são classificados em duas categorias:

H1. Lubrificantes que podem ser utilizados com segurança, mesmo em contato incidental com o alimento, em máquinas
e equipamentos usados para produzir, fabricar, processar, preparar, tratar, embalar, transportar e manter os alimentos. Por
exemplo, Lubrificantes de compressores arrastados na corrente de ar de alimentação de sistemas pneumáticos das fábricas de
produção de alimentos, bebidas e produtos farmacêuticos; graxas para as máquinas que colocam as tampas das garrafas em uma
linha de enchimento de refrigerantes;

H2. Lubrificantes que podem ser utilizados com segurança em elementos de máquinas de fábricas de alimentos,
bebidas e indústria farmacêutica onde não há uma possibilidade de contato direto com o produto terminado. Por
exemplo: Fluidos em área de armazenagem, Sistemas de ar condicionado, Compressores de ar, Áreas de manutenção. Os
lubrificantes alimentícios são fornecidos como Graxa , consistências NGL1, NGL2, em forma de óleos Hidráulicos, óleos para
redutores, correntes, guias e Sprays.
Lubrificantes
ORIGEM
MINERAL SINTÉTICOS VEGETAIS
São puros provenientes São produzidos em São provenientes de
da destilação do Petróleo. laboratório. sementes.
Lubrificantes
MINERAL SINTÉTICOS

Parafínicos – óleo automotivo, turbinas, Polialfaolefina – óleo de automotivos, engrenagens,


hidráulicos, engrenagens, transmissões hidráulicos e circulatórios.
e graxas;
Silicones – resistente altas variação de
Naftênicos – óleo tempera, temperaturas (IV alto) e aditivos.
compressores refrigeração, fluidos de
corte e graxas; Éster fosfatado – óleo resistente a fogo.

Aromático – Plastificantes e processos Diesteres – óleo motor a jato, automotivo e


de borracha. compressores de ar.

VEGETAIS Polioléster – compressor de ar e refrigeração e


aviação.
Utilizados em motoserras, trilhos
ferroviários, cosméticos, lubrificantes H1 Polyglycol – anti-congelante (radiador), compressor
e etc. gás natural e fluido de freio.
Funções dos
Lubrificantes
Funções dos Lubrificantes
Os lubrificantes desempenham várias funções importantes, para a proteção
dos elementos que lubrificam ou dos sistemas onde atuam, podemos
mencionar alguns:

Funções

Controle do Atrito;
Controle do Desgaste;
Controle de Temperatura;
Controle da Ferrugem e da Corrosão.
Transmitir Potência;
Formar Selo (Vedação);
Remover Contaminantes;
Como meio Amortecedor e Isolante;
Refrigerar
Informar
Controle do Atrito
Com uma adequada seleção da viscosidade
aditivos que possibilita a redução do atrito ao
mínimo.

Controle do Desgaste
Ao reduzir o Atrito, controlamos o desgaste.
Com aditivos que controlam o contato físico.
Controle de Temperatura
Se o Lubrificante for utilizado em sistemas de
circulação, onde com a mesma carga se lubrificam
várias peças.

Controle da Ferrugem e da Corrosão


Com uma capa protetora de lubrificante. Com aditivos
que aderem aos metais.
Transmitir Potência

Como fluido em sistemas hidráulicos.


Em acoplamentos hidráulicos.

Formar um Selo (Vedar)

Nos Lubrificantes através de uma adequada


seleção da viscosidade.
Nas graxas pelo seu corpo "espesso".
Remover Contaminantes
Sobre tudo nos lubrificantes usados em circulação, ao
percorrer todo o sistema e banhando as peças, num
movimento constante levando-os até o filtro.

Como Meio Amortecedor e Isolante

Em amortecedores industriais e automotivos. Em transformadores elétricos.


Refrigerar
Em óleo solúvel nos processos de usinagens.

Informar
Através de ensaios de laboratórios é possível verificar nível de desgaste da
maquina.
Características dos
Lubrificantes
Lubrificantes
CARACTERÍSTICA

Ponto de Fulgor - ASTM D 92

Temperatura que um produto deve


ser aquecido, sob condições do
método, para produzir suficiente
vapor para formar, com o ar uma
mistura capaz de se inflamar
momentaneamente pela presença
de uma chama piloto.
Lubrificantes
CARACTERÍSTICA

Ponto de Fluidez - ASTM D 97

É a mais baixa temperatura na qual


um óleo ainda flui, nas condições
normais do teste.

Ponto de Névoa : É a temperatura


na qual começam a ser formados os
cristais, tornando o óleo turvo.
Lubrificantes
CARACTERÍSTICA

Viscosidade - ASTM D 445

É a resistência que um
óleo impõe ao
escoamento.

A unidade de medida
usada é o stoke (cm2/s),
porém o stoke é muito
grande para o uso
convencional, usa-se o
Viscosímetro Viscosímetro
centistoke que é a
Cinemático Saybolt
centésima parte do stoke.
Lubrificantes
CARACTERÍSTICA

Índice de Viscosidade - ASTM D 2270


Os óleos lubrificantes de maquinas e motores à combustão sofrem alterações na sua
viscosidade quando sujeitos a variações de temperatura. Essas modificações de
viscosidade, devido às temperaturas, são muito diferentes, dependendo dos vários tipos
de óleos.
Quanto maior for o IV de um óleo, menor será sua variação de viscosidade entre duas
temperaturas. Em veículos automotores, o índice de viscosidade é dado pela agência
americana SAE (Society of Automotive Engineers) e existem diversos números possíveis,
um para cada tipo de motor (SAE 0w40, 10w40, 20w40, 10w30 e assim por diante)
Classificação por Viscosidade
Norma para Óleos Industriais

ISO
2
3
5
7 Viscosidades medidas a 40º C
10
15
22 ISO = Organização Internacional
32
46
de Padronização
68
100
150
220
a
1500
COMPARAÇÃO ENTRE AS VISCOSIDADES........
Escolha do
óleo
Automotivo
O óleo lubrificante do motor
obedece a norma internacional
da SAE ( Sociedade dos
Engenheiros Automotivos ) e a
API ( Instituto de Petróleo
Americano ). Essas normas
classificam o óleo lubrificante
quanto a sua viscosidade e seu
nível tecnológico.
REGRA BÁSICA PARA SELEÇÃO.

M a io r Ve lo c id a d e ............ M e n o r Visc o sid a d e


M e n o r Ve lo c id a d e ........... M a io r Visc o sid a d e

M a io r Te m p e ra tu ra ......... M a io r Visc o sid a d e


M e n o r Te m p e ra tu ra ........ M e n o r Visc o sid a d e

M a io r C a rg a .................... M a io r Visc o sid a d e


M e n o r C a rg a ................... M e n o r Visc o sid a d e
Tipos de Óleos
Como escolher o lubrificante correto
Características gerais de operação do equipamento
Viscosidade de trabalho
Faixa de Temperatura
Esforços Suportados
Condições Ambientais
Lubrificante Adequado
Viscosidade/Consistência
Índice de Viscosidade
Aditivos Necessários
Custo x Durabilidade do Lubrificante
Tipos de Óleos
Óleo Solúvel e Fluído de Cortes

Características:
Quando bem aplicados Geram maiores velocidades de corte;
Menos afiações de Ferramentas;
Maior Produção.

Tem as seguintes Funções:


Agir como Refrigerante;
Agir como lubrificante;
Proteger as partes contra Ferrugem.
Aditivos
Aditivos
São compostos químicos preparados em laboratório e adicionados aos óleos
básicos para melhorar suas características lubrificantes, minimizando as
propriedades indesejáveis e intensificando as características necessárias ao bom
desempenho dos mesmos como lubrificantes. Os aditivos podem representar de
0,1 a 30% do volume em um óleo formulado.

ATENÇÃO :
Óleos para usos diferentes
possuem aditivos
diferentes
Funções dos Aditivos
FINALIDADES TIPOS

Combater os Contaminantes :
•Detergente / Dispersante
- Poeira
inimigos - Água
•Anti -Ferrugem
•Abaixador do Ponto de Fluidez
do óleo • Temperaturas Baixas
•Anti -Oxidante
• Temperaturas Atlas
•Anti -Desgaste
+
•Extrema Pressão
Oxigênio (Oxidação)
Desgaste das Peças

•Desgaste
Reforçar as •Necessidade de •Anti - Desgaste
Maior Adesividade •Anti - Gotejante
Propriedades •Abaixador do Ponto de Fluidez
•Trabalhos a Baixas
Básicas do óleo Temperaturas

Melhorar a capacidade de óleo de •Aumentador do Índice de Viscosidade


trabalhar em temperaturas variadas
ADITIVOS E TIPOS DE APLICAÇÃO
Tipo de óleo Aditivos utilizados % no óleo
Antioxidante, inibidor de corrosão,
Motor Diesel detergente/dispersante 10 - 30 %
antiespumante, depressor de ponto Fluidez,
Melhorador I.V
Turbinas a Vapor Antioxidante , inibidor de corrosão , demulsificante
Compressores 0,5 - 5 %

Engrenagens / Antidesgaste , antioxidante, antiespuma,


Sem- Fim inibidores de 3 - 10 %
corrosão , extrema pressão

Sistemas Antioxidantes , Antiespumantes , Extrema pressão


2 - 10 %
Hidráulicos inibidor de corrosão , antidesgaste
Aditivos

Anti - espumante Anti - oxidante


Anti - Oxidante Anti - Desgaste
Óleo Óleo Motor Detergente
Anti - Desgaste
Hidráulico
Abaixador do Ponto Dispersante
de Fluidez Anti - Ferrugem
BN
GRAXAS
O que é uma graxa
É um produto sólido ou semi sólido, resultado da dispersão
de um agente espessante em um líquido lubrificante.

O espessante retêm óleo Como nos lubrificantes líquidos


da mesma maneira que o óleo e os aditivos fazem todo
uma esponja retêm água. o trabalho.
ANATOMIA DA GRAXA
Lubrificante Espessante Aditivos Graxa
70 – 95 % 3 – 30 % 0 – 10 % Lubrificante

Óleo Mineral Sabão Metálico Melhorar as


Simples propriedades
Óleo Sintético desejáveis
Sabão Metálico
Complexo Suprimir as
propriedades
Espessantes Indesejáveis
não Sabões
Acrescentar
novas
propriedades
LUBRIFICANTES

O lubrificante líquido que faz parte de uma graxa pode


ser um óleo mineral ou sintético, é ele quem realmente
realiza a lubrificação. A viscosidade do óleo tem bastante
influência nas propriedades das graxas. Uma graxa com
óleo mais viscoso tem um ponto de gota elevado e baixa
evaporação enquanto as fabricadas com óleo de baixa
viscosidade, tem um melhor rendimento em baixas
temperaturas.
ESPESSANTES
O agente espessante, por sua natureza e concentração, é que da as
graxas suas principais características. O elemento mais usado como
espessante é o sabão metálico que de um modo simplista pode-se
considerar que são obtidos pela reação química entre um ácido graxo
(gordura vegetal ou animal) com e um sabão alcalino (lítio, cálcio, sódio
entre outros). Podemos também ter espessantes não sabão como:
argila, betonita, sílica, poliurea entre outros.

Os principais espessantes são:

Sabão Simples - Cálcio, Lítio, Sódio, Alumínio, Bário


Complexos - Cálcio, Lítio, Alumínio, Bário
Base Mista – Cálcio + Lítio, Cálcio + Alumínio
Inorgânico – Argila, Betonita, Sílica
Poliuréias
Graxas
TIPOS COMUNS

Á Base de sabão de cálcio

Á Base de sabão de Lítio

Á Base de sabão de Sódio

Composição : Sabão comum + óleo mineral


Graxas
TIPOS ESPECIAIS
3° GERAÇÃO

Á Base de
SULFONATO DE CALCIO
NATIONAL

NLGI LUBRICATION
GREASE
INSTITUTE
TEM COMO OBJETIVO A COOPERAÇÃO
E O INTERCÂMBIO ENTRE SEUS
MEMBROS DISCUTINDO A RESPEITO
DAS TECNOLOGIAS DE FABRICAÇÃO E
APLICAÇÃO DAS GRAXAS
LUBRIFICANTES
CLASSIFICAÇÃO N.L.G.I
CLASSE PENETRAÇÃO ESTRUTURA LOCAL DE
N.L.G.I TRABALHADA APLICAÇÃO

000 445 – 475 Extremamente Fluida Principalmente para


00 400 – 430 Fluida engrenagens
0 335 - 385 Quase Fluida

1 310 – 340 Muito Macia Lubrificação de mancais


2 265 – 295 Macia rolamentos e de
3 220 - 250 Média deslizamento.

4 175 – 205 Dura


5 130 – 160 Muito Dura Vedação em Labirintos
6 85 - 115 Extremamente Dura
Seleção da graxa
(consistência x óleo básico)
Alta consistência (NLGI maior)

• Mancais com baixa rotação;


• Dificulta a remoção com lavagem
por água;
• Boa para altas temperaturas;
• Veda contra a entrada de poeira;
• Boa resistência ao cisalhamento.

Baixa consistência (NLGI menor)

• Mancais com alta rotação;


• Boa bombeabilidade;
• Boa para baixa temperatura;
• Caixa de engrenagens
lubrificada para a vida.
Graxa – Características - Consistência
GRAU DE COMPARAÇÃO COM

NLGI PENETRAÇÃO ALIMENTOS

000 445 a 475 Ketchup


00 400 a 430 Purê de Maça
0 355 a 385 Mostarda
1 310 a 340 Purê de Tomate
2 265 a 295 Pasta de Amendoim
3 220 a 250 Purê de Vegetais
4 175 a 205 Iorgute Congelado
5 130 a 160 Patê Suave
6 85 a 115 Queijo Cheddar em Pasta
Grau de Penetração medido a 25º C, em décimos de mm
Graxas
CARACTERÍSTICA

Consistência

Penetrômetro

Grau de Penetração medido a 25º C, em décimos de mm


Graxas
CARACTERÍSTICA

Ponto Gota
O ensaio realizado é o ponto de gota. É quando a graxa
chega a uma temperatura crítica em que ela se torna
liquida ou exuda.
Graxa – Características – Estabilidade Mecânica

Habilidade da graxa
em serviço para resistir
Boa
BoaEstabilidade
Estabilidade
A graxa permanece no no
rolamento a perda de consistência
A graxa permanece rolamento
por cisalhamento
mecânico ou stress

Má Estabilidade
A graxa afina e flui para fora do
rolamento
FATOR DN
Toda graxa lubrificante tem seu fator DN determinado pelo fabricante.
Quando vamos indicar uma graxa para determinado mancal de
rolamento devemos realizar o cálculo abaixo para sabermos o fator DN
daquele mancal. O fator DN da graxa tem que ser sempre superior do
que o do mancal.

(d+D) / 2 x rpm = DN

Entende-se:

d=diâmetro interno em mm
D=diâmetro externo em mm
Rpm= rotação por minuto (máxima)
PRINCIPAIS ADITIVOS DA GRAXA

ANTICORROSIVO
ANTIFERRUGEM

AGENTE DE
ADESIVIDADE
LUBRIFICANTES
SÓLIDOS

ANTIOXIDANTE
CORANTE
AGENTE EXTREMA
PRESSÃO
Aditivos

FINALIDADES TIPOS

•Aumentar a vida útil da graxa, reduzindo Antioxidante


os efeitos das temperaturas elevadas.

•Aumentar a aderência da graxa, quando Agente de


submetida a elevadas rotações. adesividade

•Evitar o contato de metal com metal


nos pontos de maior pressão. Extrema
Pressão EP
Graxas

• Melhor redução do desgaste • Maior Intervalo de relubrificação

• Maior Limpeza • Melhor aplicação em


difícil acesso
• Melhor resfriamento
• Maior adesividade
• Facilidade de
avaliação técnica • Melhor Vedação

• Baixo consumo
• Facilidade de avaliação visual
• Maior Retenção
PROCEDIMENTOS
DE
LUBRIFICAÇÃO
Acoplamentos
Acoplamento tipo GRADE
Os acoplamentos flexíveis permitem compensar eventuais e alinhamentos
dos eixos.

Nunca deixar o pino graxeiro no acoplamento


Acoplamentos
Acoplamento por ENGRENAGENS
Composto de duas engrenagens que são conectadas da seguinte forma: Em um dos
eixos é colocada uma engrenagem de dentes retos. No outro eixo é colocada uma
engrenagem cujos dentes ficam na sua parte interna. As engrenagens são fixadas
aos seus respectivos eixos por chavetas e o sistema fica encerrado dentro de uma
caixa, que é o reservatório do óleo lubrificante.

Nunca deixar o pino graxeiro no acoplamento. Consistência máxima da graxa NLGI 1


Acoplamentos
Acoplamento por junta universal
Nível correto de óleo
Nível correto de óleo em redutores (ideal equipamento parado)

Máximo 3/4

Mínimo 1/4

Plug de nível do óleo

Máximo Vareta de Nível

Mínimo
Nível correto de óleo
Nível correto de óleo nas Unidades Hidráulicas

Máximo

Trabalho

Mínimo
Unidades Hidráulicas
Filtro de ar
Volume de graxa/óleo em MANCAIS

Óleo: 1/2 da esfera o rolete na Graxa: 1/2 a 2/3 da capacidade


posição mais baixa. do mancal.
Formula para calculo de graxa
Formula quantidade graxa para Formula quantidade graxa para
pino graxeiro na lateral do mancal pino graxeiro no centro do mancal

Q= 0,005xDxB Q= 0,002xDxB

Q= quantidade de graxa Q= quantidade de graxa


D= diâmetro externo do rolamento D= diâmetro externo do rolamento
B= Largura do rolamento B= Largura do rolamento

• Um aumento de 5 º C na temperatura do motor elétrico reduz sua vida pela metade.

• Excesso de graxa pode aumentar o hp do motor elétrico de 5 a 10% (energia consumida).


Mancais
Mancal convencional com Dreno

Fonte: Noria
Mancais
Mancal convencional sem Dreno

2 1

Fonte: Noria
Copos Repositores Automáticos

Óleo correto
- Até 3.000 rpm ISO VG 68
- Acima 3.000 rpm ISO VG 46
Centralizadas
Reservatório Centralizado

Sistema Manual

Sistema Automático
Correntes
Engrenagens Abertas
Lubrifil
Unidade de Conservação

Máximo

Mínimo

Viscosidade máxima ISO VG 32


Ferramentas de
Lubrificação
Ferramentas para Lubrificação
Ferramentas para Lubrificação
Ferramentas para Lubrificação
Ferramentas para Lubrificação
Filtro ar

Engate
rápido Ponto de
coleta

Visor 3D
Ferramentas para Lubrificação
Contaminação
Contaminação
Monitoramento

ÁGUA

Efeitos do óleo contaminado


em rolamentos.
Monitoramento

TEMPERATURA e PARTICULADO

Efeitos do óleo contaminado


em rolamentos.
Contagem de Partícula (ISO 4406:99)
Contagem de Partícula (ISO 4406:99)
Número
Maior ou Menor ou de classe
Os ensaios de contagem de partículas igual igual ISO
geralmente reportam a quantidade de 5.000.000 10.000.000 30
2.500.000 5.000.000 29
partículas maiores que 4, 6 e 14 1.300.000 2.500.000 28
mícron. 640.000 1.300.000 27
320.000 640.000 26
160.000 320.000 25
Ex: Qual o código ISO para as 80,000 160.000 24
quantidades abaixo ? 40,000 80.000 23
20.000 40.000 22
10.000 20.000 21
1600 partículas maiores que 04 µm 5.000 10.000 20
2.500 5.000 19
550 partículas maiores que 06 µm 1.300 2.500 18
41 partículas maiores que 14 µm 640 1.300 17
320 640 16
160 320 15
80 160 14
40 80 13
20 40 12
10 20 11
5 10 10
2,5 5 9
1,3 2,5 8
0,64 1,3 7
Exemplo de Níveis de Limpeza
PRESSÃO <2000 psi 3000 psi >3000 psi
Bombas
Engrenagens 20/18/15 19/17/15
Pistão 19/17/14 18/16/13 17/15/12
Palheta 20/18/15 19/17/14 18/16/13

Válvulas
Cartucho 18/16/13 17/15/12 17/15/12
Direcional (solenoide) 20/18/15 20/18/15 18/16/13
Controladora de fluxo 19/17/14 18/16/13 18/16/13
Controladora de pressão 19/17/14 18/16/13 17/15/12
Proporcional Cartucho 17/15/12 17/15/12 16/14/11

Rolamento e mancais
Rolamento de esferas 15/13/10
Redutores (industrial) 17/16/13
Mancal de bucha (Alta velocidade) 17/15/12
Mancal de bucha (Baixa velocidade) 17/15/12
Rolamento de rolos 16/14/11

Atuadores
Cilindros 17/15/12 16/14/11 15/13/10
Motor de palheta 20/18/15 16/14/11 15/13/10
Motor de pistão 19/17/14 18/16/13 17/15/12
Motor de engrenagens 20/18/14 19/17/13 18/16/13
Monitoramento

Contador de Partículas
Fluido NAS 8 Fluido NAS 3
( ampliado 100 x ) ( ampliado 100 x)
Monitoramento
CENTRÍFUGA Utilizada para a retirada de ÁGUA LIVRE do óleo
acima de 1000 ppm

TERMO VÁCUO Utilizada para a retirada de ÁGUA EMULSIONADA do óleo


abaixo de 1000 ppm
Monitoramento
VAMOS ALINHAR NOSSOS CONCEITOS?

É ASSIM QUE COLETAMOS AS AMOSTRAS?


Monitoramento
VAMOS ALINHAR NOSSOS CONCEITOS?

É ASSIM QUE DEVE SER!


Monitoramento
Ensaios de analise de óleo

1- Propriedades 2- Contaminação 3- Partículas de desgaste

Propriedades físico Contaminantes destrutivos Presença e identificação


e química do óleo da maquina e lubrificante de partículas de desgaste

• Viscosidade • Contagem de • Ferrografia analítica


• AN/BN partículas • Espectrometria
• Infravermelho • Água
• Espectrometria • Gravimetria Preditivo
• Ponto de fulgor
Proativo
Proativo
Boas Práticas na
Lubrificação
Boas Práticas na Lubrificação
Mistura de Óleos

ATENÇÃO:
Risco de fabricar lubrificantes em casa:

• Precipitação de aditivos;
• Perda de desempenho anti desgaste;
• Perda de propriedades emulsificantes;
• Redução da estabilidade a oxidação.
O
Lubrificador
de hoje, não
pode mais ser
um
“MELA
EIXO” !!!!
Um bom Lubrificador é:

Aquele que:

Conhece mecânica, lubrificantes.


Lê, escreve, faz contas.
Obedece as normas de segurança,
higiene e medicina do trabalho.
É preocupado com o meio ambiente.
Limpeza e Organização
Lubrificação NÃO é sinônimo de SUJEIRA

A sala de lubrificação pode ser organizada e limpa.

Só depende de nós.
Limpeza e Organização
Lubrificação NÃO é sinônimo de SUJEIRA
Limpeza e Organização
Sala de lubrificação
Armazenagem de Produtos Embalados
Fatores que provocam a Fatores de controle
degradação
• Armazenamento em
• Armazenamento no frio – interiores – temperatura
aditivos se sedimentam; controlada
• Armazenamento no calor – • Vedar lubrificantes do
aditivos se decompõem; ambiente ou de
• Trocas drásticas de temperatura contaminantes
– ingresso de umidade e sujeira. • Rotação de estoque (FIFO).

Muitas graxas tem uma vida de armazenamento menor que o óleo.


Temperatura acima de 38º C pode aumentar a exudação da graxa
Armazenagem de Produtos Embalados

Na Vertical Armazenagem em
pátios abertos
Na Horizontal. No máximo 03
fileiras de tambores

Na Vertical Armazenagem em
locais fechados
Meio Ambiente
Descarte do Óleo
Reciclagem: A opção mais responsável para óleos usados

Reprocessamento em refinarias
Reciclagem do valor
“hidrocarboneto” Revitalização
Re-refino

Usado como combustível associado em


Reciclagem do valor
aplicações específicas e de altas
energético
temperaturas.
Ex: Indústria de cimento e aço.
Meio Ambiente

AGRESSÕES
Você sabia que:

Que um litro de óleo contamina


1 milhão de metros quadrados
de lamina de água.
TABELA DE VAZAMENTOS PARA
FLUIDOS DE BASE PETROLEO
Em 1hora Em 1 dia Em 1 semana Em 1 Mês Em 1 ano
1 Gota/h 0,05 cc 1,2 cc 8,4 cc 36 cc 438 cc
2 gotas/h 0,10 cc 2,4 cc 16,8 cc 72 cc 876 cc
5 gotas/h 0,25 cc 6,0 cc 42 cc 180 cc 2,19 lts
10 gotas/h 0,5 cc 12 cc 84 cc 360 cc 4,38 lts
20 gotas/h 1,0 cc 24 cc 168 cc 720 cc 8,76 lts
30 gotas/h 1,5 cc 36 cc 252 cc 1,08 lts 13,14lts
1 gota/min. 3 ,0 cc 72 cc 504 cc 2,16 cc 26,28 lts
2 gotas/min. 6,0 cc 144 cc 1,008 lts 4,32 lts 52,56lts
5 gotas/min. 15,0 cc 360cc 2,52 lts 10,8 lts 131,4lts
10 gotas/min. 30,0 cc 720 cc 5,04 lts 21,6 lts 262,8 lts
20 gotas/min. 60,0 cc 1,44 lts 10,08 lts 43,2 lts 525,6 lts
30 gotas/min 90,0 cc 2,16 lts 15,12 lts 64,8 lts 788,4 lts
1 gota /seg 180 cc 4,32 lts 30,24 lts 129,6 lts 1576,8 lts
2 gotas/seg 360 cc 8,64 lts 60,48 lts 259,2 lts 3153,6 lts
5 gotas / seg 900 cc 21,6 lts 151,2lts 648,0 lts 7884 lts
10 gotas/seg 1,8 lts 43,2 lts 302,4 lts 1296 lts 15768 lts
Você sabia que:

Que uma tonelada de óleo


lubrificante produz carga
poluidora equivalente a uma
cidade de 40.000 habitantes?
Você sabia que:

Que 80% dos problemas em


sistemas hidráulicos são
devidos a contaminantes?
Você sabia que:

Que através de uma lubrificação


pró-ativa é possível reduzir os
custos de manutenção em 30%
ou mais?
Você sabia que:

Que partículas sólidas no óleo


podem reduzir a vida útil do
rolamento em até 10 vezes
Lubrificação Planejada:

Implementação do Plano de lubrificação;


Levantamento das informações sobre a lubrificação das maquinas;
Inserção no Software especifico de Lubrificação.
Dados do plano de lubrificação
Lubrificação Planejada:
Utilização de
Coletores de Dados
(Sistema Android)
Quantidade de programações
Dúvidas
Obrigado !

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