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Manutenção

Corretiva Preventiva

Preditiva Proativa

Análise de Análise do Termografia


vibração lubrificante
Por quanto
tempo o
óleo
lubrificante
pode ser
usado em
uma
máquina,
com
segurança?
Lubrificante
vida útil ilimitada
Programa de análise de
lubrificantes permite:
● Estender o intervalo de troca de óleo “aumento” da vida útil
do produto
● Estender a vida útil do equipamento “aumento” da vida útil
de componentes: redução dos custos de material de reposição
● Identificar problemas menores antes que se tornem falhas maiores

●Oferecer maior disponibilidade dos equipamentos: otimização da


produção
● Realizar interferências com elevado grau de precisão
● Maximizar a confiabilidade

ECONOMIA
Análise de lubrificantes
Viscosidade
Viscosidade

Conceito básico: Resistência ao escoamento.

Objetivo do ensaio de verificação da Viscosidade: conhecer o valor da viscosidade


para analisar eventuais desvios de seu valor típico. Para referência, várias tabelas
são encontradas na internet; pode-se encontrar, também, a ficha técnica do
lubrificante, com os valores das características do produto, definidos pelo
fabricante.

Na rotina da Laboroil, o ensaio é realizado a 40ºC - o que proporciona uma faixa


de variação maior e melhor para identificar variações (aumentos ou quedas).

Ideal: Viscosidade variando entre 10 % do valor típico;


Variações acima de cerca de 20 % são consideradas altas.

Para óleos multiviscosos a tolerância para quedas é em torno de 30%, pois ocorre
uma queda brusca de quase 20% na viscosidade nas primeiras horas de uso.
Com o passar do tempo, o processo de queda tende a se estabilizar.
Viscosidade

Principais causas de queda:

- Mistura com combustível em óleos de motores;


- Mistura com óleo menos viscoso - ou nas reposições, ou em sistemas que
podem deixar passar óleo de um compartimento para o outro;
- Cisalhamento de aditivos melhoradores do índice de viscosidade; isto ocorre
com frequência quando usamos óleos 15W40 ou 10W30 em sistemas hidráulicos,
transmissões ou em outros sistemas de engrenagem.

Principais causas de aumento:

- Aumento da contaminação por fuligem em óleos de motores;


- Oxidação provocada pelo envelhecimento do óleo ou por trabalho em altas
temperaturas;
- Mistura com óleo mais viscoso ou com graxa.

Recomendo assistir o vídeo sobre Viscosidade no link:


https://www.laboroil.com.br/tv-laboroil
Azul: Óleo Sintético ou Multiviscoso – A viscosidade cai menos com o
aumento da temperatura.

Além dos óleos sintéticos serem mais resistentes à queda da viscosidade, são
mais resistente à oxidação e na maioria das vezes tem pacotes de aditivos
mais reforçados que podemos perceber principalmente comparando o teor de
fósforo que é um dos elementos presentes em aditivos antidesgaste.
Análise de lubrificantes

Teor de Água
Água
A água é um contaminante muito comum e altamente prejudicial ao sistema
lubrificado.

Existem vários métodos para avaliar a presença de água no lubrificante e várias


referências para condenação do produto.
Na Laboroil, inicialmente, usa-se um método qualitativo, simples – a Crepitação,
quando o óleo é jogado em chapa com temperatura controlada; casos positivos de
presença de água são levados para a realização de testes quantitativos – ensaios
pelo método Karl Fischer.
O método Karl Fisher Volumétrico oferece resultados em ppm (partes por milhão),
quando se tem resultados até 1000 (1000 ppm). A partir dessa quantidade, os
resultados são expressos em percentuais, sendo 1000 ppm = 0,1%.
Há, ainda, o método Karl Fischer Coulométrico, usado em situações específicas.
O ideal é que a presença de água esteja abaixo de 0,1 %. Quando reportamos
resultado = 0,0 %, significa que, em teste qualitativo de Crepitação (na chapa
quente), não foi detectada presença de água.

Teores acima de cerca de 0,25% são considerados altos. Mas alguns clientes
ou fabricantes podem ter referências próprias.

As principais causas da contaminação por água são:


- Condensação da umidade do ar dentro dos sistemas;
- Problemas de vedação;
- Entrada de água pelo respiro ou pela vareta de nível;
- Furos nas tubulações de trocadores de calor;
- Junta queimada, cabeçote trincado ou camisa furada em motores.
Análise de lubrificantes
Diluição
Diluição

O teste de diluição mede o percentual de combustível presente em amostras de


óleo de motor. Existem vários métodos para identificar o grau de diluição. A
Laboroil utiliza a cromatografia gasosa - um método moderno e eficiente que
realiza a separação das frações diesel e óleo e quantifica a presença do
contaminante.

A contaminação do óleo pelo combustível provoca a queda da viscosidade e


prejudica a lubrificação do motor.

O ideal é que a diluição dê resultados baixíssimos - que reportamos como <


1% (menor que 1%)
Teores acima de cerca de 4% são considerados elevados.

As principais causas do aumento da diluição pelo combustível são:


- Problemas em bicos injetores;
- Problemas em unidades injetoras;
- Trabalho excessivo em marcha lenta;
Análise de lubrificantes
Fuligem
Fuligem

A principal causa da formação da fuligem em óleos de motores é a má queima da


mistura ar/combustível.

A fuligem provoca o aumento da viscosidade e, em concentrações mais elevadas,


pode ocasionar entupimentos das galerias de lubrificação.

O resultado ideal para este ensaio são valores abaixo de 1%. Valores acima
de 3% são considerados elevados.

As principais causas da formação da fuligem são:


- Filtros de ar entupidos ou obstruídos;
- Falta de regulagem do motor;
- Falhas no projeto do motor;
- Problema no sistema de recirculação dos gases (EGR).
Análise de lubrificantes

TBN
Número de
Basicidade Total
TBN
O TBN (Número Total de Basicidade) é um ensaio realizado em amostras de
motores, com o objetivo de quantificar a reserva alcalina ainda existente na
amostra. A informação é importante, pois evidencia a capacidade do produto de
neutralizar os ácidos formados durante a queima do combustível.

De onde surgem esses ácidos?


No diesel há certo teor de enxofre – atualmente, cerca de 10 ppm no S10 e de
menos de 500 ppm no S500; este enxofre reage com a umidade do ar, formando o
ácido sulfúrico.
A reserva alcalina do óleo do motor neutraliza estes ácidos, impedindo que
danifiquem as peças do sistema.

A maioria dos óleos novos vem com TBN na faixa de 8 a 10; alguns óleos
diferenciados têm uma reserva maior - na faixa entre 12 e 14; óleos para motores
marítimos que usam diesel com maior teor de enxofre podem ter na faixa de 20 ou
mais.

Para os motores a diesel mais comuns, o ideal é que o TBN esteja acima de
5 para maior garantia de proteção.

A tendência dos resultados do TBN é cair com o tempo de uso; reposições com
óleo novo podem provocar um pequeno aumento.
Quedas bruscas do TBN podem indicar passagem excessiva de gases para o
cárter do motor ou trabalhos em alta temperatura; combinado com outros
problemas, essas quedas podem indicar falha mais grave no motor.
Análise de lubrificantes
TAN – Número de Acidez Total
TAN

O TAN (Número Total de Acidez) é um ensaio realizado em amostras de óleos


hidráulicos com viscosidades estabelecidas pela ISO (Ex.: 32, 46, 68 e 100) e em
amostras de sistemas de engrenagens industriais.

O principal objetivo deste ensaio é avaliar a oxidação provocada pela reação do


oxigênio presente no ar com o lubrificante.

Os lubrificantes contam com aditivos antioxidantes que, inicialmente, inibem este


processo; porém, chega um momento em que o oxigênio começa a reagir com o
lubrificante, provocando alterações no óleo como aumento do TAN, surgimento de
produtos de oxidação e/ou de borras - identificados na Particografia ou Morfologia
de Partículas. Essas substâncias provocam escurecimento do produto e aumento
da viscosidade.

Para a maioria dos óleos, o TAN dá resultados abaixo de 1; alguns produtos de


bases sintéticas ou com pacotes de aditivos mais concentrados podem ter valores
entre 2 e 3, quando novos. Por isso, o ideal para este ensaio é monitorar a
progressão desse indicador: aumentos significativos/abruptos apontam para início
de problema e - se combinados com alterações na viscosidade ou o surgimento
de produtos de oxidação e de borras - podem indicar problemas mais graves.
Análise de lubrificantes
Contagem de Partículas
Contagem de Partículas
A Contagem de Partículas é um ensaio que foi desenvolvido para quantificar e
classificar o nível de contaminação em lubrificantes e em outros produtos. Trata-
se de um dos principais ensaios realizados em sistemas hidráulicos e em outros
sistemas mais críticos e atualmente algumas empresas tem utilizado este ensaio
em sistemas onde inicialmente não recomendamos este ensaio como, por
exemplo, sistemas de engrenagens.

Mas desde que o sistema tenha um rigoroso sistema de filtragem e tenha boas
condições de vedação ou até mesmo tenha passado por um processo de
blindagem, este ensaio pode ser utilizado.

Existem vários aparelhos e vários métodos para fazer este ensaio. O mais
utilizado pela Laboroil é o que utiliza a técnica do laser que tem um ótimo custo /
benefício, mas em amostras contaminadas por água em nível mais elevado, pode
ocorrer interferência e termos resultados elevados, por isto neste caso,
recomendamos a Contagem Ótica que também é recomendada para produtos
mais escuros e também à base de água.

Algumas empresas costumam estabelecer níveis aceitáveis para condenação com


base em critérios da NAS 1638 ou em especificações de fabricantes. Alguns
destes critérios podem ser “exagerados” ou até mesmo quase que impossíveis de
serem atingidos, por isso é recomendado bom senso na hora de estabelecer estes
limites.
Contagem de Partículas
Para chegar em algumas metas tem que ter muitas mudanças em ações proativas
e melhorias nos equipamentos como:
- Melhoria no armazenamento e no manuseio dos lubrificantes;
- Mudança nos tipos de filtros das máquinas;
- Instalações de filtros dissecantes;
- Blindagem dos equipamentos.

A Laboroil informa os resultados deste ensaio nas Normas AS 4059 e ISO 4409.
Nós também damos o resultado em NAS 1638, mas como as faixas de tamanhos
de partículas desta norma não tem sido mais utilizadas, o NAS é obtido por
conversão da AS 4059 retirando 1 do valor, exemplo. Se der AS 4059 igual a 8 AF,
o NAS 1638 será igual a 8 – 1 = 7. Esta conversão é mais precisa, pois a AS 4059
trabalha com todas as faixas de tamanho (4, 6, 14, 21, 38 e 70 micra).

A conversão da ISO 4406 para NAS 1638 também é muito usada onde pegamos o
resultado central da ISO 4406 e retiramos 9. Mas como a ISO só contempla as
faixas 4, 6 e 14 micra, podemos ter mais possibilidades de erro, principalmente
quando temos uma presença maior de partículas nas faixas maiores que 38 micra
podem não impactar na ISO 4406, mas pode elevar de 2 pontos ou mais na AS
4059.
Contagem de Partículas

De uma forma geral a Laboroil considera normal resultados de NAS 1638 abaixo
de 9 e condenamos acima de 9. Quando o resultado dá 9 nós apenas chamamos
atenção.

Como este teste é muito sensível e é muito rigoroso, sempre que ocorrer alguma
condenação, é sempre bom enviar uma amostra coletada com mais critério para
eliminar a possibilidade de ter sido contaminação na coleta ou até mesmo amostra
com etiquetagem trocada.

As principais causas do aumento das partículas sólidas em suspenção são:


- Problemas no armazenamento e manuseio do lubrificante;
- Contaminantes que já vêm no produto novo, por este motivo algumas empresas
tem o hábito de filtrar o óleo antes do abastecimento;
- Problemas de vedação;
- Filtros saturados;
- Entrada de contaminantes durante os procedimentos de manutenção como no
momento da reposição ou troca de óleo e quando o sistema está desmontado
para alguma manutenção ou inspeção;
Análise de lubrificantes
Espectrometria

 Emissão de Plasma
Espectrometria
A Espectrometria é um ensaio utilizado para identificar e quantificar os elementos
químicos presentes no lubrificante. Com esses resultados, podemos concluir
sobre situações de falhas do equipamento e aditivação do lubrificantes.

O tamanho das partículas analisadas neste ensaio não passa de 5 micra. Para se
ter uma ideia, o olho humano não consegue enxergar partículas de tamanho
inferior a 40 micra, ou seja, estas partículas são tão pequenas que estão
dissolvidas nos lubrificantes e o resultado é dado em ppm ou partículas por
milhão.

Existem diferentes tecnologias para fazermos esta análise, como a emissão óptica
e a emissão por plasma acoplado. Ao se compararem resultados de um produto
analisado em aparelhos diferentes, deve-se ficar atento, pois os resultados podem
variar.

Uma dica importante: não se pode identificar um determinado elemento apenas


como sendo de desgaste, contaminação ou aditivação; quase sempre esse
elemento pode ter mais de uma origem.

Para ficar mais claro: elementos presentes nos ambientes onde a máquina está
operando podem assumir pelo menos duas categorias. Por exemplo, no caso de
uma máquina que trabalha em ambiente rico em minério ferro, o elemento ferro
pode ser de desgaste ou de contaminação externa. Já uma máquina que trabalha
em ambiente rico em calcário, o cálcio pode ser um elemento de aditivação ou de
contaminação externa.
Espectrometria
E o exemplo mais interessante é do silício que na maioria das vezes é classificado
como elemento de contaminação externa presente na poeira, mas em algumas
situações pode estar relacionado a produtos de vedação ou lubrificantes e aditivos
a base de silicone.

Para avaliarmos os elementos de desgaste e de contaminação temos que levar


em consideração o tempo de serviço do lubrificante, o volume do sistema, a
reposição com óleo novo, o ambiente de trabalho, o tipo de operação e
principalmente a tendência ou o histórico dos resultados anteriores.

Não basta simplesmente comparar com uma tabela mágica e pronto. Os


elementos de aditivação podem cair devido ao uso ou podem variar quando
adicionamos óleo novo ou quando tem mistura com produto diferente. O ideal é
fazer uma análise do produto novo para termos uma referência que também é
chamada de baseline.

Outro ponto fundamental é a experiência do analista e o conhecimento de


resultados de equipamentos semelhantes. Tudo isso pode pesar muito na hora da
interpretação dos resultados.

Recomendo assistir o vídeo sobre Espectrometria no link:


https://www.laboroil.com.br/tv-laboroil
Análise de lubrificantes
Particografia / Morfologia de Partículas
Particografia
A Particografia ou Microscopia Ótica ou Morfologia de Partículas é um ensaio
utilizado para identificar partículas de desgaste e de contaminação nos
lubrificantes.

A Laboroil utiliza vários equipamentos e recursos para fazer esta análise que
chamamos de Particografia ou Morfologia de Partículas. São usados diferentes
tipos de microscópios, todos com softwares ou equipamentos para registro das
imagens das partículas. Temos também um recurso exclusivo usado em situações
especiais para pesquisas mais profundas sobre a composição dos materiais
analisados: é o Microscópio Eletrônico de Varredura ou MEV – um equipamento
que aumenta até 300.000 vezes. Este microscópio conta com aparelho de raio x
acoplado e consegue identificar os principais elementos presentes nas partículas
analisadas.

Com a Particografia é possível analisar o material, a forma e a incidência de


vários contaminantes como partículas de ligas ferrosas e não ferrosas, óxido de
silício, borras, produtos de oxidação, ferrugem, fibras - dentre vários outros.

Uma dica importante é que as partículas analisadas na microscopia ótica são de


tamanho superior a 5 micra, diferentemente da espectrometria que analisa
partículas menores que 5 micra.
Particografia

Desse modo, não é incomum obtermos níveis altos de partículas neste ensaio e
estar tudo normal na espectrometria. O contrário também é usual: altos teores de
elementos na espectrometria e tudo normal neste ensaio. O fato é que
Particografia e análise elementar por espectrometria são ensaios que se
complementam.

Para monitoramento da máquina, a Particografia oferece excelentes resultados e


é um ensaio realizado em todos os pacotes da Laboroil.

Além da Particografia, a Laboroil faz também a Ferrografia Analítica que é uma


microscopia ótica mais sofisticada, porém tem um custo mais elevado.

Recomendo assistir o vídeo sobre Microscopia Ótica no link:


https://www.laboroil.com.br/tv-laboroil
Análise de lubrificantes
IPF - Índice de Partículas Ferrosas
IPF – Índice de Partículas Ferrosas ou PQI

O IPF ou PQI ou PQ Index é um ensaio que aumenta a precisão do diagnóstico


dos contaminantes sólidos que utiliza tecnologia nanomagnética para quantificar
as partículas ferrosas. Esse ensaio complementa a Morfologia de Partículas e a
Espectrometria e ajuda o analista a dar o parecer final.

Os resultados do IPF não podem ser avaliados isoladamente. Não temos valores
de referência para este ensaio que deve ser analisado em conjunto com os
demais ensaios, mas aumentos consideráveis do IPF podem indicar problema de
desgaste anormal no sistema em peças de ligas ferrosas.
Ensaios Especiais – Cobrados a parte
Verniz – MPC
RBOT/RPVOT – Oxidação em Bomba Rotativa
RULER
Ferrografia Analítica
Ferrografia Quantitativa
Four Ball
Demulsibilidade
Espuma
Corrosão em Lâmina de Cobre
Corrosão em Pino de Aço
Contagem de Partículas Ótica
Água Karl Fischer Volumétrico ou Coulométrico
Viscosidade a 100 ºC,
MEV - Microscopia Eletrônica por Varredura com RaioX Espectrometria por
Fluorescência (Raios X)
Infra–Vermelho – Com ou sem Gráfico
Ponto de Fulgor Vaso Aberto ou Fechado
Ponto de Fluidez
Resíduo de Carbono
Cinzas
Densidade
Compatibilidade de óleos lubrificantes
Rigidez Dielétrica
Cromatografia de Íons
Volatilidade Noak
Análise de lubrificantes
Teste de Estabilidade à Oxidação RPVOT
Mede a vida restante do óleo com relação à aditivação
antioxidante.
Análise de lubrificantes
Corrosão em Lâmina de Cobre
É mais uma forma de medir perdas de
propriedades do óleo com relação à oxidação
Análise de lubrificantes
Four Ball – Teste de carga
Avalia a capacidade do lubrificante com relação à
eficiência da aditivação EP
Coleta de Amostras
Coleta de Amostras

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