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ECONOMIA
Análise de lubrificantes
Viscosidade
Viscosidade
Para óleos multiviscosos a tolerância para quedas é em torno de 30%, pois ocorre
uma queda brusca de quase 20% na viscosidade nas primeiras horas de uso.
Com o passar do tempo, o processo de queda tende a se estabilizar.
Viscosidade
Além dos óleos sintéticos serem mais resistentes à queda da viscosidade, são
mais resistente à oxidação e na maioria das vezes tem pacotes de aditivos
mais reforçados que podemos perceber principalmente comparando o teor de
fósforo que é um dos elementos presentes em aditivos antidesgaste.
Análise de lubrificantes
Teor de Água
Água
A água é um contaminante muito comum e altamente prejudicial ao sistema
lubrificado.
Teores acima de cerca de 0,25% são considerados altos. Mas alguns clientes
ou fabricantes podem ter referências próprias.
O resultado ideal para este ensaio são valores abaixo de 1%. Valores acima
de 3% são considerados elevados.
TBN
Número de
Basicidade Total
TBN
O TBN (Número Total de Basicidade) é um ensaio realizado em amostras de
motores, com o objetivo de quantificar a reserva alcalina ainda existente na
amostra. A informação é importante, pois evidencia a capacidade do produto de
neutralizar os ácidos formados durante a queima do combustível.
A maioria dos óleos novos vem com TBN na faixa de 8 a 10; alguns óleos
diferenciados têm uma reserva maior - na faixa entre 12 e 14; óleos para motores
marítimos que usam diesel com maior teor de enxofre podem ter na faixa de 20 ou
mais.
Para os motores a diesel mais comuns, o ideal é que o TBN esteja acima de
5 para maior garantia de proteção.
A tendência dos resultados do TBN é cair com o tempo de uso; reposições com
óleo novo podem provocar um pequeno aumento.
Quedas bruscas do TBN podem indicar passagem excessiva de gases para o
cárter do motor ou trabalhos em alta temperatura; combinado com outros
problemas, essas quedas podem indicar falha mais grave no motor.
Análise de lubrificantes
TAN – Número de Acidez Total
TAN
Mas desde que o sistema tenha um rigoroso sistema de filtragem e tenha boas
condições de vedação ou até mesmo tenha passado por um processo de
blindagem, este ensaio pode ser utilizado.
Existem vários aparelhos e vários métodos para fazer este ensaio. O mais
utilizado pela Laboroil é o que utiliza a técnica do laser que tem um ótimo custo /
benefício, mas em amostras contaminadas por água em nível mais elevado, pode
ocorrer interferência e termos resultados elevados, por isto neste caso,
recomendamos a Contagem Ótica que também é recomendada para produtos
mais escuros e também à base de água.
A Laboroil informa os resultados deste ensaio nas Normas AS 4059 e ISO 4409.
Nós também damos o resultado em NAS 1638, mas como as faixas de tamanhos
de partículas desta norma não tem sido mais utilizadas, o NAS é obtido por
conversão da AS 4059 retirando 1 do valor, exemplo. Se der AS 4059 igual a 8 AF,
o NAS 1638 será igual a 8 – 1 = 7. Esta conversão é mais precisa, pois a AS 4059
trabalha com todas as faixas de tamanho (4, 6, 14, 21, 38 e 70 micra).
A conversão da ISO 4406 para NAS 1638 também é muito usada onde pegamos o
resultado central da ISO 4406 e retiramos 9. Mas como a ISO só contempla as
faixas 4, 6 e 14 micra, podemos ter mais possibilidades de erro, principalmente
quando temos uma presença maior de partículas nas faixas maiores que 38 micra
podem não impactar na ISO 4406, mas pode elevar de 2 pontos ou mais na AS
4059.
Contagem de Partículas
De uma forma geral a Laboroil considera normal resultados de NAS 1638 abaixo
de 9 e condenamos acima de 9. Quando o resultado dá 9 nós apenas chamamos
atenção.
Como este teste é muito sensível e é muito rigoroso, sempre que ocorrer alguma
condenação, é sempre bom enviar uma amostra coletada com mais critério para
eliminar a possibilidade de ter sido contaminação na coleta ou até mesmo amostra
com etiquetagem trocada.
Emissão de Plasma
Espectrometria
A Espectrometria é um ensaio utilizado para identificar e quantificar os elementos
químicos presentes no lubrificante. Com esses resultados, podemos concluir
sobre situações de falhas do equipamento e aditivação do lubrificantes.
O tamanho das partículas analisadas neste ensaio não passa de 5 micra. Para se
ter uma ideia, o olho humano não consegue enxergar partículas de tamanho
inferior a 40 micra, ou seja, estas partículas são tão pequenas que estão
dissolvidas nos lubrificantes e o resultado é dado em ppm ou partículas por
milhão.
Existem diferentes tecnologias para fazermos esta análise, como a emissão óptica
e a emissão por plasma acoplado. Ao se compararem resultados de um produto
analisado em aparelhos diferentes, deve-se ficar atento, pois os resultados podem
variar.
Para ficar mais claro: elementos presentes nos ambientes onde a máquina está
operando podem assumir pelo menos duas categorias. Por exemplo, no caso de
uma máquina que trabalha em ambiente rico em minério ferro, o elemento ferro
pode ser de desgaste ou de contaminação externa. Já uma máquina que trabalha
em ambiente rico em calcário, o cálcio pode ser um elemento de aditivação ou de
contaminação externa.
Espectrometria
E o exemplo mais interessante é do silício que na maioria das vezes é classificado
como elemento de contaminação externa presente na poeira, mas em algumas
situações pode estar relacionado a produtos de vedação ou lubrificantes e aditivos
a base de silicone.
A Laboroil utiliza vários equipamentos e recursos para fazer esta análise que
chamamos de Particografia ou Morfologia de Partículas. São usados diferentes
tipos de microscópios, todos com softwares ou equipamentos para registro das
imagens das partículas. Temos também um recurso exclusivo usado em situações
especiais para pesquisas mais profundas sobre a composição dos materiais
analisados: é o Microscópio Eletrônico de Varredura ou MEV – um equipamento
que aumenta até 300.000 vezes. Este microscópio conta com aparelho de raio x
acoplado e consegue identificar os principais elementos presentes nas partículas
analisadas.
Desse modo, não é incomum obtermos níveis altos de partículas neste ensaio e
estar tudo normal na espectrometria. O contrário também é usual: altos teores de
elementos na espectrometria e tudo normal neste ensaio. O fato é que
Particografia e análise elementar por espectrometria são ensaios que se
complementam.
Os resultados do IPF não podem ser avaliados isoladamente. Não temos valores
de referência para este ensaio que deve ser analisado em conjunto com os
demais ensaios, mas aumentos consideráveis do IPF podem indicar problema de
desgaste anormal no sistema em peças de ligas ferrosas.
Ensaios Especiais – Cobrados a parte
Verniz – MPC
RBOT/RPVOT – Oxidação em Bomba Rotativa
RULER
Ferrografia Analítica
Ferrografia Quantitativa
Four Ball
Demulsibilidade
Espuma
Corrosão em Lâmina de Cobre
Corrosão em Pino de Aço
Contagem de Partículas Ótica
Água Karl Fischer Volumétrico ou Coulométrico
Viscosidade a 100 ºC,
MEV - Microscopia Eletrônica por Varredura com RaioX Espectrometria por
Fluorescência (Raios X)
Infra–Vermelho – Com ou sem Gráfico
Ponto de Fulgor Vaso Aberto ou Fechado
Ponto de Fluidez
Resíduo de Carbono
Cinzas
Densidade
Compatibilidade de óleos lubrificantes
Rigidez Dielétrica
Cromatografia de Íons
Volatilidade Noak
Análise de lubrificantes
Teste de Estabilidade à Oxidação RPVOT
Mede a vida restante do óleo com relação à aditivação
antioxidante.
Análise de lubrificantes
Corrosão em Lâmina de Cobre
É mais uma forma de medir perdas de
propriedades do óleo com relação à oxidação
Análise de lubrificantes
Four Ball – Teste de carga
Avalia a capacidade do lubrificante com relação à
eficiência da aditivação EP
Coleta de Amostras
Coleta de Amostras