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Redutores de Velocidade

Redutores de
Velocidade

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Redutores de Velocidade
Introdução

Nem sempre as unidades geradoras (motores


elétricos) podem ser acopladas diretamente em
determinados dispositivos, porem a grande maioria
dos processos existe a necessidade de se
modificar algumas características como
velocidade, rotação ou torque. Para esta finalidade
foram desenvolvidos os redutores.

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Redutores de Velocidade

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Redutores de Velocidade
Os equipamentos constituintes dos sistemas
produtivos industriais são, geralmente,
acionados por diferentes fontes motrizes, as
mais comuns são os motores elétricos, mas
essas fontes de movimento rotativo,
frequentemente, fornecem velocidade de
rotação muito acima das características
necessárias à sua utilização nos diferentes
processos industriais, assim surge a necessidade
da aplicação de redutores de velocidade.

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Definição
São conjuntos mecânicos
destinados a transformar a
velocidade de um eixo motor em
torque, adequando a rotação ao
trabalho a ser realizado.

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Definição
É conhecido por redutor o conjunto de engrenagens
acondicionado em uma carcaça com sistema de
lubrificação e destinado a alterar a velocidade e o
torque de uma transmissão.

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Redutores de Velocidade
Aplicações

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Redutores de Velocidade
Aplicações
Borracha, Química e Petroquímica: acionamento de
misturadores de borracha, reatores, moinhos,
calandras, agitadores, compressores, bombas, etc.
Açúcar e Álcool: acionamentos individuais de
moendas, esteiras, mesas alimentadoras,
secadores/resfriadores
de açúcar, tombadores
de cana e geradores.

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Aplicações
Energia: turbo-redutores/multiplicadores para
aplicações da indústria de geração de energia.
Tratamento de água e refrigeração: redutores para as
indústrias de tratamento de água e torres de
refrigeração.
Papel e Celulose: acionamentos para
equipamentos de preparação
de Celulose, laminadores,
bobinadores, bombas,
secadores, entre
outros,
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Aplicações
Siderurgia: acionamento de laminadores, extrusoras,
lingotamento contínuo, carros de transferência, pontes
rolantes, mesas de rolos, etc.

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Aplicações
Cimento: equipamentos de acionamento de fornos,
transportadores, britadores, moinhos, entre outros.
Metroviário: redutores para trens e metrôs.
Mineração: para transporte e manuseio de minério,
como acionamento de roda de caçambas, sistemas de
giro e translação de
recuperadoras, empilhadeiras,
carregadores de navio,
viradores de vagões,
moinhos, etc.

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Tipos
Eixos paralelos
São redutores cujos eixos se encontram paralelos
um ao outro.

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Redutores de Velocidade
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Tipos
Eixos paralelos
São os mais comuns, de investimento baixo , e de
maior simplicidade de construção.
Apresentam grande tamanho, aplicados para
pequenas taxas de redução.

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Redutores de Velocidade
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Tipos
Eixos paralelos
Podem ser horizontais ou verticais, com os eixos do
mesmo lado ou em lados opostos.

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Redutores de Velocidade
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Tipos
Eixos angulares
Apresentam os eixos montados com engrenagens
cônicas a 90°. São aplicados onde uma mudança de
direção entre os eixos é necessária.

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Tipos
Eixos angulares
Podem ser horizontais ou verticais.

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Redutores de Velocidade

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Tipos
Eixos concêntricos
Suas engrenagens são dispostas de forma que o
eixo de entrada e o de saída estão no mesmo centro,
coaxiais, formando um conjunto bastante compacto.

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Redutores de Velocidade
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Tipos
Sem-fim e coroa
São formados por um eixo de entrada usinado com
rosca sem-fim e uma coroa, normalmente de bronze.
Estes redutores prestam para elevadas reduções.

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Redutores de Velocidade
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Tipos
Sem-fim e coroa
Podem ser de simples ou de dupla redução.

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Tipos
Planetário
São constituídos de engrenagens planetárias
epicicloidais, com alto rendimento mecânico e com
possibilidade de altas reduções num espaço
relativamente menor que os outros.

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Tipos
Ciclo redutor
Combina uma engrenagem planetária cicloidal com
uma solar de pinos dispostas de forma tal que não há
atrito de deslizamento, evitando perdas, com
rendimento próximo a 95%.

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Redutores de Velocidade
Tipos
Ciclo redutor
Seu funcionamento permite reduções de espaço,
baixo ruído e elevada taxa de redução. Pode ser de
simples, dupla ou tripla redução.

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Tipos
Ciclo redutor

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Tipos
Ciclo redutor

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Tipos
Ciclo redutor

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Tipos
Ciclo redutor

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Tipos
Ciclo redutor

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Tipos
Moto redutor
São redutores cujo eixo do motor e prolongado e
fixado na engrenagem pinhão, formando o eixo de
entrada, não existindo portanto um acoplamento entre
o redutor e o motor.

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Redutores de Velocidade
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Tipos
Moto redutor de Eixos Paralelos

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Tipos
Moto redutor de Eixos Angulares

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Redutores de Velocidade
Tipos
Moto redutor de eixos concêntricos

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Tipos
Moto redutor sem-fim e coroa

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Tipos
Moto redutor Cicloidal

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Tampa para
Componentes
inspeção
visual
Engrenagens
de precisão
Flange
Tampas

Eixo de
saída

Eixo de
Tampas entrada
Base de Dreno
fixação de óleo
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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Componentes

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Componentes

Carcaça: Fabricada em chapa de aço baixo carbono


ou ferro fundido, montadas com solda, podendo ser
bipartida ou apenas com abertura nas tampas dos
mancais. Em alguns casos, ele é tratado termicamente
para alivio das tensões de solda ou fundição.
Eixos: São usinados em aço médio carbono
temperados e revenidos para a dureza especificada.

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Componentes
Engrenagens: São rodas dentadas com módulos
padronizados por normas. Fabricadas em aço liga
temperada em óleo e revenida. Tem formato cilíndrico
de dentes retos, inclinados, helicoidais ou cônicos
(pinhão), conforme o modelo do redutor.
Rolamentos: Elementos girantes de máquina que
suportam o eixo com as engrenagens, possibilitando a
eles o menor atrito possível ao girar. São utilizados
rolamento radiais, axiais ou cônicos.

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Componentes

Retentores: Utiliza-se vedadores de borracha com


molas, para reter o óleo da parte interna e evitar as
infiltrações de contaminantes externos.
Tampa de inspeção: Evita a desmontagem do
redutor, facilitando a inspeção das partes internas.

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Componentes
Níveis de óleo: Sistema para inspeção de nível do
óleo lubrificante utilizado dentro do redutor. Podem ser
do tipo visor, tubo vertical ou vareta de nível.

Vareta
de nível

Visor
de nível

Visor de tubo
vertical com
termômetro

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Redutores de Velocidade
Redutores de Velocidade
Componentes
Respiro: Dispositivo que possibilita a saída e entrada
do ar no redutor durante o trabalho, devido ao
aquecimento e resfriamento (mudança de volume do
ar).
Placa de dados do redutor: Onde estão contidas
várias informações importantes para o seu correto
dimensionamento, tais como: Relação de transmissão,
rotação máxima do eixo de entrada e saída, tipo de
lubrificante, torque no eixo de saída, modelo,
fabricante, etc.
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão

d1 D2

Para d1 = 100 mm e D2 = 200 mm


O perímetro será: P1 = ∏.d1 = 3,14 . 100 » P1 = 314 mm
P2 = ∏.D2 = 3,14 . 200 » P2 = 628 mm
O caminho percorrido por D2 é o dobro de d1
A roda d1 gasta duas voltas para fazer o caminho de D2
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
Dizemos que a relação de transmissão (RT) é de 2 para 1
expresso pela fórmula:
D2
RT 
d1

D 2 200 2
RT    RT 
d1 100 1
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
Como D = M . Z
Onde : D = Diâmetro (primitivo)
M = Módulo
Z = nº de dentes
D 2 M .Z 2
RT  
d1 M .Z1
A RT pode também ser expressa por: Z2
RT 
Z1
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão

d1 D2

A roda d1 gasta duas voltas para fazer o caminho de D2


Para n1 = 1.000 rpm, n2 = 500 rpm
n1 1.000 2 n1
RT    RT   RT  n2
n2 500 1
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
Resumo:

D2 Z2 n1
RT  ou RT  ou RT 
d1 Z1 n2
Então:

D 2 Z 2 n1
RT   
d1 Z 1 n 2
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
– TREM SIMPLES COM 2 ENGRENAGENS

N1 Z1

D 2 Z 2 n1
N2 RT   
d1 Z 1 n 2
Z2

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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
– TREM SIMPLES COM 4 ENGRENAGENS
Z1=20
Z2=40
Z3=80
Z4=160
N1=1600rpm
Z 2 40 2 Z 3 80 2 Z 4 160 2
RT1    RT 2    RT 3   
Z1 20 1 Z 2 40 1 Z 3 80 1
- Em RT1, a rotação cai de 2 para 1, o que significa que Z2 gira com 800RPM.
- Em RT2, a rotação cai de 2 para 1, o que significa que Z3 gira com 400RPM.
-Em RT3, a rotação cai de 2 Para 1, o que significa que Z4 gira com 200RPM.

-Se entramos com 1600RPM e saimos com 200, então a Rt total é de 1600/200
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
– TREM SIMPLES COM 4 ENGRENAGENS

z1=20
Z2=40
Z3=80
N1=1600rpm

Se entramos com 1600RPM e saimos com 200, então:

1600 8 n1
Rt   Rt 
200 1 n4
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
– TREM SIMPLES COM 4 ENGRENAGENS
z1=20
Z2=40
Z3=80
Z4=160
N1=1600rpm
que é exatamente o produto de todas as relações.

Z 2 Z3 Z 4 Z4
RT  x x RT 
Z1 Z 2 Z 3 Z1
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
– TREM SIMPLES COM 4 ENGRENAGENS
N1
Z1

D 4 Z 4 n1
Z2
RT   
Z3
d1 Z 1 n 4
N4

Z4

As engrenagens intermediárias servem apenas para inverter o


sentido de rotação ou para ocupar o espaço.
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
– TREM COMPOSTO COM 4 ENGRENAGENS
Trem composto é quando temos duas engrenagens
fixadas em um só eixo, com mostra a figura.
z1=20
Z2=40
Z3=20
Z4=60
N1=1200rpm

Neste caso não há relação de Z2 para Z3 pois giram no


mesmo eixo.

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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
– TREM COMPOSTO COM 4 ENGRENAGENS
z1=20
Z2=40
Z3=20
Z4=60
N1=1200rpm
Assim: RT1 = Z2 = 40 = 2
Z1 20 1
RT2 = Z4 = 60 = 3
Z3 20 1
Em RT1, a rotação cai de 1200 para 600RPM.
Com RT2, a rotação cai de 600 para 200RPM.
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
– TREM COMPOSTO COM 4 ENGRENAGENS
z1=20
Z2=40
Z3=20
Z4=60
N1=1200rpm
A relação de transmissão total é 1200 RPM para
200RPM igual a 6/1, equivalente ao produto de RT1
por RT2.
Z 2 Z 4 40 60 2400 6
RTt = RT1 . RT2 Rt  x  x  
Z1 Z 3 20 20 400 1
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
– TREM COMPOSTO
Z2 Z4
Z1 Z4 N4
RT  .
NI Z1 Z 3
D2 D4
RT  .
D1 D3
N 23
n1 n3 n1
RT  . 
Z2 Z3 n2 n4 n4
Como n2=n3
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
Qual será a rotação de saída para um trem simples com:
n1=2.000 rpm, z1=20, z2=40, z3=50 e z4=60
D 4 Z 4 n1 Z 4 n1 60 2.000
RT      
d1 Z 1 n 4 Z1 n4 20
n n4

60xn4 = 2.000x20
60xn4 = 40.000
n4 = 40.000 » n4 = 666,6 rpm
60
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
– TREM SIMPLES COM 2 ENGRENAGENS

N1 Z1

D 2 Z 2 n1
N2 RT   
d1 Z 1 n 2
Z2

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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
– TREM SIMPLES COM 4 ENGRENAGENS
N1
Z1

D 4 Z 4 n1
Z2
RT   
Z3
d1 Z 1 n 4
N4

Z4

As engrenagens intermediárias servem apenas para inverter o


sentido de rotação ou para ocupar o espaço.
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
– TREM COMPOSTO
Z2 Z4
Z1 Z4 N4
RT  .
NI Z1 Z 3
D2 D4
RT  .
N 23
D1 D3
n2 n4
Z3
RT  .
Z2
n1 n3
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Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
Qual será a rotação de saída para um trem simples com:
n1=2.000 rpm, z1=20, z2=40, z3=50 e z4=60
D 4 Z 4 n1 Z 4 n1 60 2.000
RT      
d1 Z 1 n 4 Z1 n4 20
n n4

60xn4 = 2.000x20
60xn4 = 40.000
n4 = 40.000 » n4 = 666,6 rpm
60
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Redutores de Velocidade

TREM SIMPLES

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Redutores de Velocidade

TREM COMPOSTO

Dados:
Rotação do motor 1800 rpm
Z1 = 19 dentes
Z2 = 72 dentes
Z3 = 25 dentes
Z4 = 100 dentes
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Redutores de Velocidade

Dados:
Rotação do motor = 1800 rpm
Z1 = 22 dentes
Z2 = 55 dentes
Z3 = 27 dentes
Z4 = 105 dentes
Z5 = 29 dentes
Z6 = 110 dentes

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Redutores de Velocidade

Calcular a rotação do eixo de baixa velocidade.


Rotação eixo entrada = 2600 RPM

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Redutores de Velocidade
Determine:
1 - Rotação do eixo
intermediário:
2 - Rotação do eixo
de baixa rotação:
Dados:
Rotação do motor =
2800 rpm
Z1 = 17 dentes Z2 =
82 dentes Z3 = 25
dentes Z4 = 150
dentes

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Redutores de Velocidade

Determine para o redutor abaixo:


1 - Rotação do eixo de alta rotação:
2 - Rotação do eixo intermediário:
3 - Rotação do eixo de baixa:
Dados:
Rotação do motor = 1800 rpm
Z1 = 22 dentes Z2 = 55 dentes Z3 = 27 dentes
Z4 = 105 dentes Z5 = 29 dentes Z6 = 110 dentes

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Redutores de Velocidade

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Redutores de Velocidade

Determine:
Rotação do eixo de baixa
rotação:
Dados:
Rotação do motor = 3000 rpm
Z1 = 20 dentes Z2 = 90 dentes
Z3 = 180 dentes

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Redutores de Velocidade

Determine:
Rotação do eixo de alta
rotação:
Dados:
Rotação do eixo baixa rotação =
120 RPM
Z1 = 20 dentes
Z2 = 90 dentes
Z3 = 50
Z4 = 150 dentes

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Redutores de Velocidade

LUBRIFICAÇÃO
DOS
REDUTORES

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Redutores de Velocidade

Lubrificação
TIPOS DE LUBRIFICANTES

• ÓLEOS MINERAIS
• ÓLEOS VEGETAIS E ANIMAIS
• COMPOSIÇÃO BETUMINOSA
• GRAXAS
• ÓLEOS SINTÉTICOS
• LUBRIFICANTES SÓLIDOS

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Redutores de Velocidade

Lubrificação
MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO

• MANUAL
• GOTEJAMENTO
• BANHO
• CIRCULAÇÃO SOB PRESSÃO

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Redutores de Velocidade

Lubrificação
MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO
• MANUAL
– Utilizado para a lubrificação de engrenagens
expostas, geralmente de grande porte e baixa
velocidade.
– Composições betuminosas, de elevada viscosidade e
altamente adesivas
– Espátulas ou pincéis ou ainda diluindo com solvente
volátil que evapora após aplicação.

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Redutores de Velocidade

Lubrificação
MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO
• GOTEJAMENTO
• Um copo conta-gotas é utilizado para aplicação do
óleo

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Redutores de Velocidade

Lubrificação
MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO
• BANHO

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Redutores de Velocidade

Lubrificação
MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO
• CIRCULAÇÃO SOB PRESSÃO
– São especialmente indicadas para grandes
velocidades.
– Em alguns casos e feita a aplicação de um jato de
óleo sobre o ponto em que os dentes se engrenam.
– São consideradas altas velocidades periféricas as
superiores a 600m/min.

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Redutores de Velocidade

Lubrificação
ESCOLHA DO LUBRIFICANTE

• TIPO DE ENGRENAGEM
• VELOCIDADE DE FUNCIONAMENTO
• POTÊNCIA TRANSMITIDA
• TEMPERATURA DE TRABALHO
• RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO
• NATUREZA DA TRANSMISSÃO

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Redutores de Velocidade

Lubrificação
• Tipo de Engrenagem

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Redutores de Velocidade

Lubrificação
• Velocidade

Z1 Z1 Z4
N1 N1
N4

N2 N 23

Z2 Z2 Z3

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Redutores de Velocidade

Lubrificação
• Potência
Z1 Z4 N4
PE NI PS

N 23

Z2 Z3

ΔP

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Redutores de Velocidade

Lubrificação
• Temperatura
– Tipo de engrenagem
– Natureza da transmissão
Z1 Z4
PE NE
N4

N 23

Z2 Z3
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Redutores de Velocidade

Lubrificação
• Relação de Transmissão
Z1 Z4
N1
N4

N 23

Z2 Z3

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Redutores de Velocidade

Lubrificação
• Natureza da Transmissão

Z1 Z4
N1
N4

N 23

Z2 Z3

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Redutores de Velocidade

• Classificação AGMA
Lubrificação
Nº AGMA VISCOSIDADE EM CSt 37,8ºC VISCOSIDADE EM CSt 98,9 ºC
1 39 a 52
2 61 a 77
3 106 a 151
4 151 a 216
5 16 a 21
6 22 a 26
7 composto 26 a 32
8 32 a 41
8 composto 32 a 41
9 76 a 120
10 195 a 259
11 390 a 541

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Redutores de Velocidade


Lubrificação
Viscosidade x Velocidade
.

1000

500

250

100

50

25

30 50 75 100 150 200 300 500 1000 2000 3000

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Redutores de Velocidade

Lubrificação
• Viscosidade x Hp
RPM DO SEM FIM COROA
Potencia 100 - 250 250-750 750-2500 >2500
HP Número AGMA
1-10 17 15 12 9,5
10-100 25-45 17 15 12
>100 - 25-45 17 15

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Redutores de Velocidade

MANUTENÇÃO DOS
REDUTORES

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Redutores de Velocidade

REDUTOR DE EIXOS PARALELOS


DESMONTAGEM DA CAIXA REDUTORA
1. LIMPAR A SUPERFÍCIE EXTERNA.
2. REMOVER POLIAS, ACOPLAMENTOS, FREIOS, ETC.
3. DRENE O ÓLEO E RETIRE A VARETA DE NIVEL DE ÓLEO.
4. REMOVA OS PARAFUSOS DA CARCAÇA SUPERIOR.
5. SUSPENDER A CARCAÇA COM AUXILIO DE UM
EQUIPAMENTO.
6. ALIVIAR O PESO NO EIXO E SOLTAR OS PARAFUSOS
REMANECENTES

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Redutores de Velocidade

REDUTOR DE EIXOS PARALELOS


MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES

1. CARCAÇA SUPERIOR E INFERIOR


2. RESPIRO
3. RETENTORES
4. ROLAMENTOS
5. ENGRENAGENS
6. EIXOS

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Redutores de Velocidade

REDUTOR DE EIXOS PARALELOS


• REMONTAGEM DO REDUTOR

1. INICIAR PELO EIXO DE BAIXA ROTAÇÃO


2. OBSERVAR A FOLGA RECOMENDADA
3. PROTEGER RETENTORES CONTRA REBARBAS
4. REGULAR FOLGAS, SOLTAR TAMPAS LIMPAR BEM AS
SUPERFÍCIES USINADAS
5. USAR VEDA JUNTAS, SEM EXCESSOS
6. RECOLOCAR A CARCAÇA EVITANDO CHOQUE
7. APERTAR PARAFUSOS E AJUSTA-LOS (TORQUE)

90
Redutores de Velocidade

REDUTOR DE EIXOS PARALELOS


• REMONTAGEM DO REDUTOR
OBS.:
Algumas redutoras trabalham sem folgas,
devido ao tipo de aplicação.
No caso de dilatação calcula-se com a
seguinte formula:
I = L x ά x Δt

91
Redutores de Velocidade

REDUTOR DE EIXO ANGULAR

• AJUSTES

• FOLGA DO EIXO DA COROA


• FOLGA DO EIXO DO PINHÃO
• FOLGA DO ENGRENAMENTO
• CONTATO DOS DENTE

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Redutores de Velocidade

Tipos de Redutores
• Redutor de Eixos Paralelos

93
Redutores de Velocidade

Tipos de Redutores
• Redutor de Eixos Paralelos

94
Redutores de Velocidade

Tipos de Redutores
• Redutor de Eixos Paralelos

95
Redutores de Velocidade

Tipos de Redutores
• DE EIXOS ANGULARES

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Redutores de Velocidade

Tipos de Redutores
• DE EIXOS ANGULARES

97
Redutores de Velocidade

Relação de Transmissão
• REDUTORAS
Z1
N1
Pe

N2 Mt
Ps

Z2

menos ΔP

98
Redutores de Velocidade

99
Redutores de Velocidade

100
Redutores de Velocidade

101
Redutores de Velocidade

102
Redutores de Velocidade

103
Redutores de Velocidade

Vista superior em corte de um


redutor com duplo
engrenamento
e eixos perpendiculares

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Redutores de Velocidade
Americano Gear Manufacturers Association , a
autoridade para a difusão do conhecimento
referente ao projeto e análise de alavancagem
financeira.
Fabricantes:
Falk *
Cestalto*
JDA* (Tabelas legíveis)
Sew
Sauer
Cestari
Flender
Metalomecânica
*Dimensionamento 105
Redutores de Velocidade
Eixos paralelos
Redutores horizontais Eixos paralelos
Eixos angulares Redutores horizontais
Redutores horizontais Eixos angulares
Redutores verticais Redutores horizontais
Motoredutores horizontais Redutores verticais
Motoredutores horizontais
Motoredutores verticais
Eixos concêntricos Motoredutores verticais
Redutores horizontais Eixos concêntricos
Redutores verticais Redutores horizontais
Motoredutores horizontais Redutores verticais
Motoredutores verticais Motoredutores horizontais
Sem-fim e coroa Motoredutores verticais
Redutores horizontais Sem-fim e coroa
Redutores horizontais
Redutores verticais
Motoredutores horizontais Redutores verticais
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