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ORGÃO EMISSOR;
DATA EMISSÃO:
Inspeção Dinâmica 30/03/2006
Nº REVISÃO: 00
VIGÊNCIA: 04/07/2005
ÍNDICE
1
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1. INTRODUÇÃO
1.1 O desalinhamento
Apesar do desbalanceamento ser considerado por muitos como a principal causa de vibração, na verdade 70 a
75% dos problemas de vibração são causados por desalinhamento.
Um exemplo de cálculo apresentado abaixo mostra que um motor de 100 Hp, com um consumo extra de 2
ampéres, consome em um ano R$ 690,00 (seiscentos e noventa reais) a mais de energia elétrica.
Em uma indústria de porte médio com algumas dezenas de motores, o consumo anual extra desnecessário já
representa alguns milhares de reais. Imaginemos o que isso representa em uma grande indústria.
Muitos fabricantes de acoplamentos alegam que seus acoplamentos podem absorver os esforços causados pelo
desalinhamento. Isto pode ser verdade, mas os mancais não conseguem absorver esses esforços. A energia
gerada pelo desalinhamento eventualmente destruirá os mancais independente do acoplamento que seja utilizado.
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vibração,
desgaste prematuro,
aquecimento,
perda de potência.
Mesmo os acoplamentos que permitem desalinhamentos devem ser bem alinhados, para garantir bom
desempenho, com maior duração da vida útil da transmissão.
1. Todo elemento rotativo possui um desbalanceamento residual (eliminá-lo requer um procedimento de alto custo
só justificável para equipamentos críticos, tais como equipamentos nucleares).
2. Este pequeno desbalanceamento é amortecido (absorvido) pelos elementos dos rolamentos, que possuem
folgas da ordem de 1,3 µm, o que significa em termos práticos, nenhuma folga.
3. Quando um equipamento é operado com desalinhamento, os esforços cíclicos causam desgaste excessivo nos
mancais. Logo o desgaste transforma-se em folga excessiva entre os elementos dos rolamentos que dessa
forma não fornecem mais o amortecimento necessário para restringir dos elementos rotativos.
4. O passo final ocorre quando alguém bem intencionado detecta a vibração e solicita o balanceamento ou a
substituição da unidade defeituosa. Assim, sem um diagnóstico correto, trabalho extra desnecessário é
realizado. A estatística mostra que a percentagem de retrabalho é de 12%, o que gera um aumento exponencial
dos custos.
Paralelo
Indica o total de deslocamento radial entre as linhas de centro de dois eixos. Este deslocamento pode se dar tanto
no plano horizontal como no vertical ou em ambos.
Angular
Indica inclinação entre as linhas de centro de dois eixos a serem acoplados. Esta inclinação ou desvio é
normalmente indicado em mm/m ou mils/pol e sua correção é calculada pela similaridade entre triângulos.
Também se apresenta no sentido horizontal, vertical ou em ambos.
Combinado
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Todos os acoplamentos flexíveis possuem limites de desalinhamento dos quais operam sem ocorrer à falha ou
provocar falhas indesejadas, mesmo quando operam dentro desses limites estes acoplamentos oferecem
resistência à flexão. Esta resistência normalmente aumenta proporcionalmente ao desalinhamento e dessa forma,
influenciando a flutuação da carga no mancal com a rotação do eixo. Além disso, operar com eixos colineares em
condições normais de operação minimiza o deslocamento entre partes do acoplamento enquanto prover uma boa
reserva de movimento em qualquer direção que venha a ser requisitada.
Pode afirmar também baseado em experiência que vibrações excessivas, desgastes anormais ou problemas em
selos mecânicos, muitas vezes são causados por não conformidade dos alinhamentos executados. Em alguns
casos desalinhamentos podem causar danos muito mais graves como quebras de eixo, acoplamento e/ou mancal,
o que ocasiona em destruição completa do equipamento.
Para a operação suave e maior vida útil dos equipamentos, os procedimentos para um bom alinhamento são
essenciais e não podem ser relegados a segundo plano.
Algumas correções básicas devem ser bem assimiladas para aplicação das técnicas de alinhamento de precisão
entre eixos.
Alinhamento de Eixos
Alinhamento de eixos - é a correção da posição relativa de duas máquinas conectadas, como um motor e uma
bomba, de modo que as linhas de centro dos eixos formem uma reta quando as máquinas estão em
funcionamento sob condições normais de temperatura. O alinhamento de eixos significa mover os pares dianteiro
e traseiro de pés de uma máquina, vertical e horizontalmente, até que os eixos estejam alinhados dentro dos
limites toleráveis.
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3. TECNOLOGIA APLICADA
3.1 Evolução do Alinhamento
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4. TIPOS DE ACOPLAMENTOS E
CARACTERÍSTICAS
Os acoplamentos se classificam em três grupos:
acoplamentos rígidos,
acoplamentos flexíveis,
acoplamentos de compensação.
4. 1. Acoplamentos rígidos
Flanges: são uniões entre eixos de transmissão, eixos de sincronismo, etc. Garantem maior rigidez,
transmitem alto torque, exigem alinhamentos precisos e baixa rotação.
Luvas de união bipartidas: usadas em uniões entre eixos, geralmente longos. Apresentam boa rigidez, fácil
remoção para manutenção, necessitam de precisão no alinhamento, baixa rotação.
4. 2. Acoplamentos flexíveis
Elastômeros: para aplicações triviais em uniões de eixos, acoplamentos de bombas, etc. Características de
transmissões de baixo e médio torque, de fácil instalação e remoção, permitem desalinhamentos e oscilações
dos eixos. Apresentam inconvenientes de utilização em ambientes com presença de agentes químicos.
Grade (aranha): usados em acoplamentos de motores elétricos, motores de combustão interna, bombas, etc.
Características de transmissões de baixo e médio torque, absorvem sobrecargas e amortecem vibrações.
4. 3. Acoplamentos de compensação
Engrenagens: aplicação em motores elétricos, redutores de baixo, médio e alto torque, caixas de sincronismo,
etc. Acoplamento de bom acabamento e precisão, permite flutuações dos eixos. Isola vibrações principalmente
axiais.
Existe ainda uma enorme gama de uniões de transmissões, que são usadas onde os acoplamentos convencionais
não poderiam atender as necessidades.
Citamos alguns: cruzetas, cardãs, juntas homocinéticas (acoplamentos articulados de velocidade angular
constante), catracas, acoplamentos unidirecionais, embreagens eletromecânicas, hidráulicas, pneumáticas, etc.
5. FERRAMENTAS CONVENCIONAIS
Dispositivos:
Suporte para colocação de relógios (braçadeiras). Dispositivo construído de acordo com as formas, tamanho e
local a ser instalado. Deve ser o mais rígido possível.
Suporte universal com base magnética. Dispositivo padronizado de fácil instalação, boa rigidez e versatilidade.
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Suporte universal flexível com base magnética. Dispositivo padronizado de fácil instalação, permite mudança
rápida de posição, porém, deve-se atentar muito para as condições das articulações.
Relógios comparadores:
Dos vários tipos existentes, são mais usados os de cursor e os de apalpador. A precisão varia entre 0,01 e
0,001 mm, sendo normalmente usado o de 0,01 mm.
O relógio tipo cursor é usado tanto na radial como na axial, com curso normalmente de 10 mm.
O tipo apalpador tem curso normalmente de 1mm, o que limita sua aplicação. Tem a vantagem de facilitar o
posicionamento, para as leituras axiais.
Acessórios:
bloco padrão,
apalpador de folga,
micrômetro,
paquímetro,
nível de precisão,
alavanca para giro dos eixos (de corrente ou lona),
lanterna,
espelho,
chaves de aperto,
torquímetro.
6. PLANEJAMENTO DO ALINHAMENTO
Para se executar uma tarefa rápida, eficaz e organizada é necessário que haja um planejamento dos
passos a seguir e preparação dos materiais que serão utilizados.
No alinhamento, esse procedimento não poderia ser diferente.É imprescindível que se tenha à mão
todo o material necessário a sua execução.
b) Mantenha os de fixação sempre pronto para serem utilizados proteja-os contra corrosão ferrugem
Limpe-os antes de iniciar o serviço.
c) Não improvise dispositivo ou ferramentas. Evite utilizar dispositivos com grande flexibilidade, se
isso não for possível, essa flexibilidade deve ser mensurada para que seja compensada nos
cálculos.
d) Utilize micrômetro para medição de espessura dos calços.Mantenha sempre um em bom estado e
aferido para esse fim.
e) Utilize sempre relógios comparadores em boas condições. Os modelos compactos são mais leves
e não influem na flexibilidade dos dispositivos.
f) Mantenha um estoque de calços de diferentes espessuras prontos para serem usados. Mantenha-
os todos juntos em um estojo, que pode ser confeccionada ou adquirida no mercado em forma de
kit.
g) Limpe os suportes de fixação das bases do equipamento. Resíduos de areia, tinta e ferrugem
causam erros de leituras e atrasam a conclusão do serviço
h) Verifique se os “macacos” estão em bom estado, se algo anormal for encontrado, como trincas e
ferrugem, corrija antes de iniciar o alinhamento.
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i) A fixação dos dispositivos nos cubos devem ser firmes e rígidas. Verifique se não há impedimento
para o giro completo do eixo com os dispositivo.
k) Finalmente, certifique-se que as dimensões necessárias aos cálculos estão corretas. Confira as
leituras e os cálculos, repita-as em dúvida.
7. VARIÁVEIS DE ALINHAMENTO
Como auxílio didático, trataremos do alinhamento como sendo executado entre motores e redutores.
Alguns itens devem ser observados no alinhamento, para garantir a qualidade do mesmo. Antes de iniciarmos a
leitura, verificamos:
nivelamento e alinhamento da base do motor e redutor,
ovalização dos acoplamentos,
empenamento dos eixos,
folga axial do eixo do motor e do redutor,
rigidez dos dispositivos de deslocamento (macaquinhos),
rigidez do suporte dos relógios,
condição dos relógios comparadores (movimento livre do cursor e deslocamento contínuo do ponteiro),
paralelismo dos calços finos na espessura,
cotas dimensionais dos círculos descritos pelas pontas dos cursores e distâncias entre os furos da base do
motor e centro vertical da face do acoplamento,
torque correto dos parafusos de fixação do motor e do redutor.
8. METODOS DE ALINHAMENTO:
8.1.1. Introdução
Alinhamos uma máquina à outra, considerando uma delas como referência, ou seja, que já esteja na posição de
trabalho conforme projeto. Instalamos dispositivos simples e provisórios para deslocar o motor na lateral, vertical e
axial, de acordo com a correção exigida.
O fator principal para quem executa o alinhamento, é a calma e o raciocínio espacial, mesmo em trabalho de
emergência. Estes fatores observados darão melhores resultados que a correria por tentativa.
Consideramos um bom alinhamento, quando se consegue precisão entre 0,03 e 0,05 mm. O método de
alinhamento aqui descrito refere-se à máquinas frias, isto é, em que a temperatura de trabalho não exceda em
10ºC a temperatura na qual o acoplamento foi alinhado.
Em máquinas quentes, deve-se fazer uma verificação após atingir a temperatura de trabalho, para observar o
comportamento da máquina, e se necessário fazer a correção pelo mesmo método. Nestes casos, os fabricantes
podem fornecer instruções específicas para a máquina, por conhecerem o seu comportamento através de
experiência, ensaio e cálculo.
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Muitas vezes, as temperaturas consideradas no projeto, são diferentes das temperaturas realmente observadas
nas condições de operação das máquinas, necessitando recalcular as dilatações, mudando o padrão de
alinhamento a frio.
A base de sustentação do motor pode ser pré-alinhada e pré-nivelada com topografia, ficando apoiada em
conjuntos de calços tipo cunha, que permitem levantar a base em até 1 mm.
É feita a concretagem dos chumbadores, e após cura, faz-se o nivelamento e alinhamento final da base. Para o
nivelamento, usa-se nível de precisão de 0,02 mm/m, apoiado em bloco padrão, nas direções longitudinal e
transversal da base. A direção longitudinal (paralela ao eixo do motor) tem grande influência no alinhamento dos
acoplamentos, pois um desnivelamento da base nesta direção, dificultará o assentamento dos calços finos, por
formação de ângulo obtuso entre a base do motor e a base de sustentação. O aperto nos parafusos chumbadores
não deve ser usado como recurso de nivelamento, com riscos de concentrar tensões elevadas nos mesmos,
por excesso de solicitação. O nivelamento deve ser checado, após aperto correto dos chumbadores.
A distância f entre a ponta do eixo do motor e a ponta do eixo do redutor, é determinada pelo projetista, porém,
havendo jogo longitudinal do eixo do motor (para que o rotor se assente no seu centro magnético naturalmente),
este deve ser considerado, dividindo-se o jogo, como mostra a figura acima.
Este jogo pode atrapalhar na hora do alinhamento, portanto, colocar a distância em “f + J/2” ou “f - J/2”, para fazer
o alinhamento e conferir esta medida, a cada leitura do relógio, para evitar que a trajetória do ponteiro do relógio
seja em espiral. Este é o primeiro procedimento para o alinhamento propriamente dito.
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relógio comparador. Se tivermos os eixos dos acoplamentos perfeitamente centrados, e o acoplamento B estiver
ovalizado em 0,2 mm, e fizermos a zeragem do relógio neste ponto, ao girarmos em 180° o acoplamento A,
fixando o acoplamento B, teremos uma leitura de 0,2 mm no relógio, e se colocarmos calço de 0,1 mm na base do
motor para fazermos a “correção”, estaremos desalinhando os eixos que se encontravam centrados.
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Para eliminar a influência da ovalização na leitura do relógio, podemos girar os dois eixos juntos, de modo que se
zerarmos o relógio num ponto ovalizado, esse ponto descreverá um circulo concêntrico ao do eixo, e então o
relógio permanecerá zerado, se os eixos estiverem perfeitamente centrados.
Nem sempre é possível girar os eixos juntos, principalmente quando estamos acoplando motores e redutores de
alta relação de transmissão. Neste caso, deve-se medir a ovalização e descontá-la da leitura do relógio. Em
contra-partida, a rotação dos eixos juntos, não permite perceber se há empenamento do eixo e/ou do
acoplamento. Não haverá registro no relógio desta falha, ficando zerado se os eixos estiverem centralizados. Por
isso, torna-se muito importante checar o empenamento e ovalização antes do início do alinhamento.
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Portanto, a melhor solução é checar o empenamento e ovalização, e fazer a medição de alinhamento com rotação
dos eixos juntos.
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O círculo D é a trajetória imaginária. O contorno do acoplamento B é a trajetória real. A cota I é indicada no relógio,
mostrando o deslocamento do cursor, que é em sentido contrário ao exemplo anterior.
e = Rb - Rd
I = Rb - (Rd - e) I = Rb - Rd + e
como Rb - Rd = e, então: I=e+e
e = Rc - Rb
I = Rc + e - Rb I = Rc - Rb + e
como Rc - Rb = e, então: I=e+e
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Figura 1
Como o ponteiro do relógio entrou + 1,0 mm na esquerda, isto significa que a máquina (2) está deslocada 0,5 mm
para a esquerda em relação à máquina (1). A correção, neste caso, será deslocar a máquina (1) de 0,5 mm para a
esquerda ou deslocar a máquina (2) de 0,5 mm para a direita,
conforme conveniência.
Planta
Figura 2
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Neste caso, o centro do acoplamento A está duplamente desalinhado em relação ao acoplamento B, com uma
excentricidade horizontal e outra vertical. As letras a, b, c e d, indicam as leituras do relógio, a cada 90°, a partir de
a, onde foi zerado.
A correção radial na horizontal deve ser:
Como a = 0, c na verdade é a indicação no relógio, que vimos que é igual a duas vezes a excentricidade, por isso
dividimos por dois, para achar o valor da correção.
A correção radial vertical deve ser:
Como as leituras b e d são em relação à leitura a, torna-se necessário fazer b - d, para saber a indicação real entre
b e d, isto é, obter a mesma indicação como se o relógio fosse zerado em b, então divide por dois, pois a
excentricidade é a metade da indicação.
Se o sinal da correção Rh for positivo, deve-se deslocar o acoplamento A para a direita, e se negativo, para a
esquerda. Se o sinal da correção Rv for positivo, deve-se deslocar o acoplamento A para cima, e se negativo, para
baixo. Isto é válido para a convenção aqui adotada, suporte do relógio no lado A, ponta do relógio no lado B,
relógio zerado em a.
ac
Kh
2
E a correção axial vertical fica:
b d
Kv
2
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Se o sinal da correção Kh for positivo, deve-se deslocar a traseira do motor para a direita, e se negativo, para a
esquerda. Se o sinal da correção Kv for positivo, deve-se deslocar a traseira do motor para cima, e se negativo,
para baixo.
Kh e Kv, representam os valores das correções que devem ser feitas no relógio, e não na base do motor, isto é,
são indicações de quanto se deve movimentar o acoplamento, naquele ponto, porém, o movimento da base do
motor e diferente.
Obs: Convenção válida para montagem do relógio comparador conforme figura acima
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Os triângulos 012, 345 e 367 são triângulos retângulos, e têm o mesmo ângulo agudo , logo, vale a
proporcionalidade dos lados, pois os triângulos são semelhantes, portanto:
Kv Avy t Avx t
d /2 m n m
Kv 2. Kv 2. Kv
tg arctg
d /2 d d
2. Kv Avy t
d m n
A fórmula II é completa, porém, podemos fazer uma simplificação da fórmula I, pois cos é muito próximo de 1,
tornando t muito pequeno:
2. Kv
Avy .(m n) t .(1 0,999 )
d
2. Kv.(m n)
Avy
d
Avy 0,9332mm
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2.0,10.(400 1000)
Avy
300
Avy 0,9333mm
Portanto, uma diferença de 0,0001 mm, que é desprezível em se tratando de espessura de calços.
2.Kv Avx t 2. Kv
. m t Avx
d m d
2. Kv. m
Avx t .(1 cos )
d
Simplificando:
2. Kv. m
Avx
d
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2. Kh 1
Ahy .(m n) .(1 cos )
d 2
Simplificando fica:
2. Kh.(m n)
Ahy
d
Ainda:
2. Kh. m L
Ahx .(1 cos )
d 2
Simplificando fica:
2. Kh. m
Ahx
d
8.1. 7. 3. Caso prático medição axial
MEDIÇÃO E CORREÇÃO DE DESALINHAMENTO AXIAL OU ANGULAR
Para exemplificar este método, suponhamos que das leituras efetuadas no conjunto tenham resultado os valores
mostrados na figura a seguir, onde pretendemos alinhar deslocando a máquina (1).
c a
- 0,6 mm
Figura 1
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Figura 2
Então:
Obs.: Para a montagem do relógio conforme Figura 01 deveremos calçar a máquina 1 nas medidas acima.
Então, como o ponteiro do relógio saiu 0,8 mm na face horizontal esquerda do cubo da máquina (2), isto indica que
no plano horizontal esta face está afastada 0,8 mm da face correspondente do cubo da máquina (1). Entretanto,
como as medidas são relativas e pretendemos alinhar deslocando a máquina (1), este desalinhamento pode ser
ilustrado conforme mostra a figura 3 e corrigido de acordo com os valores a seguir calculados.
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Planta
Figura 3
Então:
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A correção simultânea é utilizada após ter-se adquirido boa experiência. Antes disso, sugerimos o método de
alinhamento primeiro na radial e depois na axial, aplicando as fórmulas separadamente.
Exemplo 1: d = 220 mm, m = 600 mm, n = 1200 mm
b b
c a c a
d d
ac b d
Rh Rv
2 2
0 (0,4 ) 0,2 (0,6)
Rh Rv
2 2
Rh = + 0,20 Rv = + 0,20
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a c 0 (0,6)
Kh Kh 0,30
2 2
b d 0,8 (0,9)
Kv Kv 0,85
2 2
2. Kh.( m n) 2.0,30.( 600 1200)
Ahy
d 220
Ahy = + 4,91
2. Kh. m 2.0,30.600
Ahx
d 220
Ahx = + 1,63
2. Kv. m 2.0,85.600
Avx
d 220
Avx = + 4,63
Todas as correções são positivas, o que mostra que o motor deve se deslocar para a direita e para cima, nas
quantidades calculadas. Após a correção, aperta-se os parafusos de fixação do motor e executa-se nova
verificação.
Para que não haja influência do aperto dos parafusos no alinhamento, deve-se fazer a primeira leitura com o motor
já apertado, de modo que a correção calculada seja a real.
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a c a
d d
a c 0 (0,10)
Rh Rh = - 0,05
2 2
b d 0,7 ( 0,30)
Rv Rv = + 0,50
2 2
a c 0 (0,70)
Kh Kh = - 0,35
2 2
Kv = b - d = 0,4 - (+ 1,0) Kv = - 0,30
2 2
Neste caso, teremos deslocamento horizontal para a esquerda em x e y, e deslocamento vertical para baixo
em x e y.
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Neste método são os dois eixos são movidos simultaneamente para a leitura dos valores nos relógios
comparadores, que se encontram dispostos nos eixos em 180º um com o outro.
Figura 1
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Vista Lateral
Figura 2
a =c
b d
Logo, x1 = 0,27 mm e y1 = 0,44 mm de calços devem ser retirados da máquina B nos respectivos pontos de apoio.
Máq. (B)
Figura 3
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Este método tem uma faixa ilimitada de utilização que pode ser ampliada da maneira que se encontram novas
necessidades, é muito eficaz, de rápida resposta, de fácil manuseio e de alta confiabilidade.
Não é necessário o uso de fórmulas pelo usuário, ou qualquer outro recurso externo ao aparelho que lhe fornece
os dados relativos de posição e espessura dos calços a serem utilizados para que seja executado o alinhamento.
Alinhamento de eixos e acoplamentos - é a correção da posição relativa de duas máquinas conectadas, como um
motor e uma bomba, de modo que as linhas de centro dos eixos formem uma reta quando as máquinas estão em
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funcionamento sob condições normais de temperatura. O alinhamento de eixos significa mover os pares dianteiro
e traseiro de pés de uma máquina, vertical e horizontalmente, até que os eixos estejam alinhados dentro dos
limites toleráveis.
Método Reverso.
As barras são substituídas por feixes de laser e os indicadores por detectores.
O princípio:
Duas unidades de Transmissor-Detector ( TD-S) em máquina Estacionária e TD-M em máquina Móvel ) montadas
em lados opostos medem o desalinhamento radial entre os eixos. As medições são feitas quando os eixos são
girados entre as posições 9:00, 3:00 e 12:00. Quando os eixos são girados 180º, os feixes de laser e os detectores
descrevem dois meio-círculos. O centro destes meio-círculos sempre representa os centros rotacionais dos eixos.
Os detectores medem a posição relativa dos dois meio-círculos. A unidade com monitor calcula a angularidade a
partir da distância entre as duas unidades TD e a diferença entre os valores medidos. Os valores obtidos com a
medição são representados no visor como desalinhamento paralelo e angular. A unidade com monitor mostra
também a posição dos pés da máquina móvel. Os valores no visor são atualizados em tempo real. Você pode usar
os valores para realizar outros cálculos ou medições.
O Laser não é afetado por flutuação axial, e apenas muito pouco por folga, e não há desvio do feixe de laser.
Siga atenciosamente o esquema de fixação das unidades TDs na próxima página durante o procedimento de
medição.
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DATA EMISSÃO:
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VIGÊNCIA: 04/07/2005
ALINHAMENTO DE EIXOS
Máquinas horizontais
Inserção das medidas A, B e C
MEDIDA A: Medida entre a TD-S e TD-M a partir da superfície frontal das unidades.
MEDIDA B: Medida a partir da superfície frontal da unidade TD-M até a linha de centro dos parafusos do par
de pés dianteiros da máquina móvel. Quando o par de pés dianteiros encontra-se “adiante” da
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VISOR
1. Valor da TD-S
O valor é o deslocamento real do feixe de laser medido no detector estacionário. Este valor é comparado com o
valor da TD-M para se calcular o angulo do eixo da máquina móvel.
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2. Valor da TD-M
Este é o deslocamento real do detector móvel medido com relação ao feixe de laser proveniente do TD-S. O valor
representa o desalinhamento paralelo da máquina móvel na posição a unidade TD-M sobre o eixo.
O ícone será mostrado se você indicar com que o par dianteiro de pés está posicionado à esquerda da TD-M.
5. Desalinhamento paralelo
Ícone e valor do desalinhamento paralelo, calculado num ponto a meio caminho entre as unidades TD. O ícone é
exibido quando a máquina móvel é deslocada mais de 0,0005, na posição vertical alto/baixo, ou na posição
horizontal, esquerda/direita.
6. Erro angular
Ícone e valor do desalinhamento angular calculado. O ícone mostra a direção do erro angular da máquina móvel.
Na posição vertical, este será para cima/para baixo. Na posição horizontal, este será esquerda/direita.
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EXEMPLOS DE APLICAÇÃO.
As posições 9:00, 3:00 e 12:00 são tomadas sempre olhando a máquina estacionaria (referência) de frente .
Procedimento
1. Monte as peças de fixação sobre o eixo e monte as unidades TD. Conecte os cabos entre as unidades TD e a
unidade com monitor.
2. Ligue a unidade com monitor. No Menu Principal, inicie pressionando 1.
4. Gire os eixos para as posições 9:00 e mova os alvos de maneira a cobrir os detectores.
5. Use os parafusos de ajuste das unidades TD para posicionar os dois lasers no centro os alvos opostos.
6. Mova os alvos para descobrir os detectores e pressione . .
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7. Gire os eixos para posição 3:00 e pressione . A unidade com monitor mostra agora como a máquina Móvel
está posicionada horizontalmente.
8. Gire os eixos para posição 12:00 e pressione . Agora você pode ver como a máquina Móvel está posicionada
verticalmente. Você pode ajustar/calçar se for preciso.
9. Se desejar, você pode retornar à posição horizontal girando os eixos para a posição 3:00 e pressionando .
O ajuste dos eixos na direção horizontal é facilmente conseguido com o visor interativo do Laser. Depois de
posicionar os eixos na posição 3:00 e pressionar , simplesmente movimente a máquina e observe os valores
exibidos nos pés. O visor o orientará a conseguir um alinhamento perfeito, à medida que os valores caírem para
0.
O fato de o Laser usar dois feixes e dois alvos torna mais fácil um alinhamento ou instalação aproximados,
simplesmente através da observação dos pontos do laser sobre os alvos
Procedimento
1. Monte as peças de fixação sobre os eixos e monte as unidades TD. Conecte os cabos entre as unidades TD e
a unidade do Visor.
2. Inicie o alinhamento de eixos selecionando no Menu Principal.
3. Gire os eixos para a posição 9:00 e mova os alvos para frente dos detectores.
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Use os parafuso de ajuste das unidades TD para posicionar os dois lasers no centro dos alvos opostos.
4.Gire os eixos para a posição 3:00. Se as máquinas estacionária e móvel não tiverem a mesma direção de
rotação, os pontos de laser irão se mover sobre os alvos. Ajuste os feixes com parafusos de ajuste em ambas as
unidades TD-S e TD-M para metade da diferença.
4. Mova a máquina móvel de maneira que os dois pontos de laser atinjam o centro dos alvos.
Pé manco
Esta é uma condição onde um ou mais pés da máquina não repousam no mesmo plano que a base ou
fecundação; o pé não repousa totalmente no plano. Deve-se fazer uma pequena correção no pé antes de se iniciar
o processo de alinhamento.
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Procedimento
1. Monte as peças de fixação sobre o eixo e monte as unidades TD. Conecte os cabos entre as unidades TD e a
unidade do Visor.
2. Verifique no programa de Configuração do Usuário se FILTER: está ajustado como LOW ( baixo ).
3. Inicie o programa de alinhamento selecionando no Menu Principal.
4. Meça e insira as dimensões A, B e C.
5. Gire os eixos para a posição 12:00.
6. “Zere” o visor pressionando , e . Observação:
Aguarde a exibição dos valores antes de apertar cada tecla.
7. Afrouxe e aperte cada um dos parafusos de fixação, observando os valores mostrados nos pés quando cada
parafuso é afrouxado. Esses valores representam a quantidade de desnível do pé existente e quais ajustes
devem ser feitos.
VERTICAL:
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8.3.3 – RETILINIDADE:
8.3.4 – PLANICIDADE:
1° Medição 2° Medição
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8.3.5 – PERPENDICULARIDADE:
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8.3.6 – PARALELISMO:
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Além das temperaturas reais de operação, temos que conhecer os possíveis pontos de guia, das carcaças dos
equipamentos a serem alinhados. Pontos de guia limitam o deslocamento da estrutura, em determinadas direções,
e isto influenciará na cota considerada para o cálculo da dilatação.
Exemplo:
Um conjunto de acionamento, com motor, multiplicador de velocidade e bomba de alta pressão, serão alinhados à
temperatura de 25C. O motor chega a 39C na carcaça, entre o centro do eixo e a base. O multiplicador opera
com 65C. A bomba trabalha na temperatura de 31C no pedestal.
Direção Vertical
motor: 1 = 1o . .
1 = 600 . 0,000012 . (39 - 25)
1 = 0,101 mm
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multiplicador: 1 = 1o . .
1 = 600 . 0,000012 . (67 - 25)
1 = 0,302 mm
bomba: 1 = 1o . .
1 = 600 . 0,000012 . (31 - 25)
1 = 0,043 mm
A diferença de dilatação na vertical, entre motor e multiplicador é de 0,201 mm. Entre
o multiplicador e a bomba a diferença é de 0,259 mm.
Direção horizontal
Motor e bomba não sofrem mudança de posição do eixo, nesta direção.
multiplicador: 1 = 1o . .
1 = 840 . 0,000012 . (67 - 25)
1 = 0,423 mm
Neste caso, ocorrerá dilatação para o lado do motor e da bomba, em quantidades
iguais de 0,212 mm, na horizontal.
Portanto, no alinhamento a frio, o multiplicador deve ficar 0,20 mm mais baixo que o motor e 0,26 mm mais baixo
que a bomba. Lateralmente, deve ficar com diferença de 0,21 mm, conforme indicação no desenho, tanto para o
motor quanto para a bomba.
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