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Unidades Parker Hannifin Brasil


Fábricas Escritórios Regionais
Diadema - SP Belo Horizonte - MG
Fluid Connectors Rua Pernambuco, 353
Av. Antônio Piranga, 2788 Salas 307 e 308
Bairro Canhema Funcionários

Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos


09942-000 Diadema, SP 30130-150 Belo Horizonte, MG
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Motion Systems Av. Frederico Ritter, 1100
Av. Lucas Nogueira Garcez, 2181 Distrito Industrial
Esperança 94930-000 Cachoeirinha, RS
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São Paulo - SP
Jundiaí - SP Av. Anhanguera, Km 25,3
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Distrito Industrial Tel.: 11 3915-8500
13213-110 Jundiaí, SP
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Macaé - RJ
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Refrigeração Tel.: 22 2141-9100
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São José dos Campos - SP


Filtração e Aeroespacial
Est. Municipal Joel de Paula, 900
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12247-015 São José dos Campos, SP
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Controle da Contaminação
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Distrito Industrial
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Estrada Municipal Joel de Paula, 900
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PARKER TRAINING 45 ANOS


PROJETANDO O FUTURO

PARKER
TRAINING
Há mais de quatro décadas que a Parker Training proporciona Nossa missão é divulgar
um diferencial competitivo quando se trata de conhecimento a marca e a qualidade
técnico voltado a profissionais em empresas, escolas técnicas e dos produtos Parker,
universidades. contribuindo para o
crescimento da educação.
Sua metodologia envolve treinamentos especializados, que
A PARKER TRAINING
são desenvolvidos para que a compreensão de todo o conteúdo
MARCA PRESENÇA
seja a mais adequada possível ao mercado de trabalho e torne
E CONSTRÓI O
a capacitação e preparação daqueles que participam dos
CONHECIMENTO
treinamentos, ainda mais efetiva. POR ONDE PASSA.

Os instrutores da Parker Training são qualificados e se mantém


sempre atualizados com as novidades que ocorrem no mercado
industrial. Eles já contribuíram com a formação de mais de 40 mil
pessoas, em aproximadamente 4 mil empresas pelo Brasil.

Estes resultados traduzem o reconhecimento de profissionais,


clientes e parceiros que acreditam na relevância e qualidade MERCADOS
prestadas ao mercado através da Parker Training. Prova disso, é O campo de atuação da
nossa modalidade de cursos in company e cursos abertos realizados Parker Training abrange
com conteúdo e carga horária personalizada. instituições de ensino em
todo o Brasil.
Os cursos disponíveis abordam as áreas de Pneumática/
Eletropneumática, Hidráulica/Eletro-hidráulica, Hidráulica São escolas técnicas
Proporcional, Técnicas de Comando Pneumático e Controle da federais e estaduais,
escolas profissionalizantes,
Contaminação em Sistemas Hidráulicos.
universidades federais,
estaduais e privadas,
laboratórios de escolas da
rede SENAI e setores de
treinamento dentro das
indústrias.

ESTRATÉGIA
Os módulos didáticos
adotados pela Parker
Training são projetados
com os melhores produtos
industriais e fazem com
que o treinamento seja
prático, e proporcione
ao participante do curso
vivenciar as condições reais
de operação e execução.
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CONTROLE DA CONTAMINAÇÃO
EM SISTEMAS HIDRÁULICOS

CONTEÚDO
• Introdução à Hidráulica
• Fluidos Hidráulicos
• Tipos e Fontes de Contaminação
• Classes de Contaminação
Norma ISO/NAS
• Tipos e Localização dos Filtros
• Acessórios
• Análise do Fluidos
• Tratamento do Fluido
• Práticas e Simulações
• Apêndice

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MAIS SOBRE A
PARKER TRAINING ?
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BANCADAS DE TREINAMENTO E
MATERIAIS DIDÁTICOS

Bancadas de Treinamento de Pneumática/Eletropneumática, Hidráulica/Eletro-hidráulica e


Manipulador Eletropneumático de 3 eixos
Bancadas projetadas para oferecer aos alunos, os conceitos práticos das tecnologias,
com montagens de uma forma simples e segura.

Módulos didáticos Pneumáticos/Eletropneumáticos e Hidráulicos/Eletro-hidráulicos


Módulos didáticos projetados para os alunos trabalharem com facilidade e segurança no
manuseio durante as aulas práticas.

Bancada para treinamento e manutenção de bombas


Práticas de montagens e desmontagens de diferentes tipos de bombas que acompanham a
bancada.

Maleta didática de Hidráulica Proporcional


Maleta projetada para oferecer aos alunos, os conceitos práticos da tecnologia e para a
realização de testes em campo.

SensoNODE™
Monitoramento de condições sem fio
Projetado para oferecer aos alunos, conceitos práticos de monitoramento de dados
via bluetooth. Os sensores SensoNODE Blue monitoram e registram os dados que são
transmitidos via bluetooth para o aplicativo Voice of The Machine Mobile™, oferecendo
aos usuários analises vitais sobre a pressão, temperatura, umidade e etc.

Kits de maletas didáticas para facilidade no aprendizado dos alunos


• Símbolos magnéticos;
• Sistemas de diagnósticos de pressão, vazão e temperatura;
• Componentes em corte com cores técnicas (Pneumáticos e Hidráulicos).
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EQUIPAMENTOS E
KITS DIDÁTICOS

SENSONODE™
MONITORAMENTO
DE CONDIÇÕES SEM FIO
Os sensores SensoNODE Blue monitoram e registram os
KIT DE dados que são transmitidos via bluetooth para o aplicativo
HIDRÁULICA Voice of The Machine Mobile™, oferecendo aos usuários
PROPORCIONAL analises vitais sobre a pressão, temperatura, umidade e etc.

Os SensoNODE Gold dão às máquinas uma voz, monitorando


continuamente as condições e transmitindo sem a presença
de fios para o software VoM™ Industrial para análise e ação.

• Nível; • Vibração;
• Pressão; • Transmissor 4-20mA;
GUINCHO • Temperatura; • Transmissor 0-10V ou Digital;
HIDRÁULICO • Umidade; • Corrente;
• Vazão (Ar e Líquido); • Deslocamento.
Com articulações
mecânicas para
três movimentos.
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CURSOS
PROGRAMAÇÃO

CARGA HORÁRIA

A Parker Training oferece cursos destinados a engenheiros, técnicos, pessoal de projetos e de


manutenção, estudantes das áreas técnicas e de engenharia.

Para atender a cada programação de cursos, são montados painéis de simulação para a execução de
aulas práticas, de forma didática, com equipamentos de alta tecnologia.

OS CURSOS SÃO OFERECIDOS PARA TURMAS ABERTAS OU IN COMPANY, POSSUINDO AS SEGUINTES


CARGAS HORÁRIAS: 8H, 16H, 20H, 24H, 32H E 40H.

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CURSO DE TECNOLOGIA

Pneumática Industrial

Tem o objetivo de fornecer aos participantes, conhecimentos dos


componentes básicos da pneumática, sua simbologia e funcionamento,
habilitando-os para projetos, dimensionamento e execução de circuitos
pneumáticos sequenciais básicos.

PRÉ-REQUISITOS
Conhecimentos básicos de matemática, física e interpretação de
desenho técnico.

PROGRAMA
• Princípios físicos, produção, tratamento e distribuição do ar comprimido;
• Unidades de condicionamento de ar;
• Válvulas de controle direcional e auxiliares;
• Cilindros pneumáticos;
• Estudo de circuitos básicos e sequenciais no método intuitivo;
• Montagem prática dos circuitos em simuladores pneumáticos.

Todos os componentes pneumáticos são analisados quanto ao funcionamento,


simbologia, aplicações e dimensionamento.

Eletropneumática

Tem o objetivo de fornecer aos participantes, conhecimentos


dos componentes elétricos e eletropneumáticos, sua simbologia
e funcionamento, além das várias técnicas de implementação de
circuitos sequenciais eletropneumáticos, habilitando-os para projetos.

PRÉ-REQUISITOS
Curso básico de Pneumática Industrial.

PROGRAMA
• Conceitos básicos de eletricidade;
• Componentes elétricos e eletropneumáticos: botoeiras, solenoides, relés, contatores, eletroválvulas,
pressostatos, temporizadores, fins de curso, sensores, detectores de queda de pressão;
• Comparação de circuitos pneumáticos e eletropneumáticos;
• Circuitos eletropneumáticos básicos;
• Resolução de circuitos sequenciais eletropneumáticos: método intuitivo, condições marginais e
sequência mínima e máxima;
• Montagem prática dos circuitos em simuladores eletropneumáticos.

Todos os componentes eletropneumáticos são analisados quanto ao funcionamento,


simbologia e aplicações.
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APOSTILA M3001-2 BR
CURSO DE TECNOLOGIA

Hidráulica Industrial

Tem o objetivo de fornecer aos participantes, conhecimentos dos componentes


básicos da hidráulica, sua simbologia e funcionamento, habilitando-os para
projetos, dimensionamento e execução de circuitos hidráulicos básicos.

PRÉ-REQUISITOS
Conhecimentos básicos de matemática, física e interpretação de desenho técnico.

PROGRAMA
• Princípios físicos e fluidos hidráulicos;
• Filtros, unidades hidráulicas e bombas hidráulicas;
• Válvulas de controle direcional, de vazão, de pressão e de bloqueio;
• Cilindros e motores hidráulicos;
• Acumuladores;
• Circuitos hidráulicos básicos;
• Montagem prática dos circuitos em simuladores hidráulicos.

Todos os componentes hidráulicos são analisados quanto ao funcionamento,


simbologia, aplicações e dimensionamento.

Eletro-hidráulica

Tem o objetivo de fornecer aos participantes, conhecimentos dos componentes


elétricos, eletro-hidráulicos, sua simbologia e funcionamento, habilitando-os
para a compreensão do projeto de circuitos eletro-hidráulicos.

PRÉ-REQUISITOS
Curso de Hidráulica Industrial.

PROGRAMA
• Conceitos básicos de eletricidade;
• Conceitos básicos de hidráulica;
• Componentes elétricos e eletro-hidráulicos: botoeiras, solenoides, relés, contatores, eletroválvulas,
pressostatos, temporizadores, contadores de impulso, fins de curso, sensores, sinalizadores;
• Circuitos eletro-hidráulicos básicos;
• Resolução de circuitos sequenciais eletro-hidráulicos: método intuitivo, sequência mínima e máxima;
• Montagem prática dos circuitos em simuladores eletro-hidráulicos.

Todos os componentes eletro-hidráulicos são analisados quanto ao funcionamento,


simbologia e aplicações.
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CURSO DE TECNOLOGIA

Hidráulica Proporcional

Tem o objetivo de fornecer aos participantes, conhecimentos dos componentes


de hidráulica proporcional, sua simbologia e funcionamento.

PRÉ-REQUISITOS
Curso de Hidráulica Industrial.

PROGRAMA
• Revisão da hidráulica convencional;
• Definição do comando proporcional;
• Válvula convencional x válvula proporcional;
• Exemplos de aplicação;
• Fluxo de comando e controle (malha aberta e malha fechada);
• Tipos de válvulas proporcionais;
• Características das válvulas proporcionais;
• Amplificadores eletrônicos;
• Práticas e simulações em kit didático.

Todos os componentes hidráulicos proporcionais são analisados quanto ao funcionamento,


simbologia e aplicações.

Hidráulica Mobil

Fornecer aos participantes conhecimentos da Hidráulica Móbil, sua simbologia


e funcionamento, habilitando-os para o desenvolvimento de projetos,
dimensionamentos e execução de circuitos hidráulicos.

PRÉ-REQUISITOS
Conhecimentos básicos de matemática, física e interpretação de desenho
técnico.

PROGRAMA
• Introdução;
• Princípios básicos;
• Fluidos hidráulicos e filtração;
• Reservatórios e acessórios;
• Bombas e motores hidráulicos,
• Comandos hidráulicos;
• Válvulas;
• Cilindros transmissão hidrostática;
• Acumuladores;
• Elemento lógico;
• Mangueiras;
• Simbologia hidráulica;
• Procedimento de partida e manutenção.

Todos os componentes hidráulicos serão analisados quanto ao funcionamento,


simbologia, aplicações e dimensionamento.
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CURSO DE TECNOLOGIA

Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos

Tem o objetivo de fornecer aos participantes, conhecimentos de controle de


contaminação em sistemas hidráulicos, sua simbologia e funcionamento.

PRÉ-REQUISITOS
Curso de Hidráulica Industrial.

PROGRAMA
• Introdução a hidráulica;
• Fluidos hidráulicos;
• Base de contaminação;
• Tipos e fontes de contaminação;
• Norma ISO 4406 / NAS 1638;
• Tipos de elementos filtrantes;
• Tipos e localizações dos filtros;
• Acessórios;
• Análise dos fluidos em sistema hidráulico;
• Tratamento do fluido;
• Rota do óleo hidráulico;
• Exercícios.

Todos os componentes de controle de contaminação em sistemas hidráulicos


são analisados quanto ao funcionamento, simbologia e aplicações.
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ÍNDICE

Introdução à Hidráulica............................................................13
Fluidos Hidráulicos...................................................................21
Tipos e Fontes de Contaminação..............................................27
Classes da Contaminação Norma ISO/NAS.............................35
Controle de
Definição dos Filtros.................................................................41
Contaminacão Tipos e Localização dos Filtros................................................53
em Sistemas Acessórios.................................................................................65
Hidráulicos Análise do Fluidos....................................................................71
Tratamento do Fluido................................................................87
Práticas e Simulações .............................................................95
Apêndice................................................................................ 103
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ANOTAÇÕES
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INTRODUÇÃO
À HIDRÁULICA

CONTEÚDO
• Apresentação
• Sistema hidráulica
• Unidade do sistema hidráulico
• Circuito hidráulico básico
• Unidade hidráulica - Reservatórios e filtros
• Princípio de Bernoulli
• Números de Reynolds
• Tipos de fluxos
• Geração de calor
• Diferencial de pressão

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Informações Técnicas Introdução à Hidráulica

INTRODUÇÃO À HIDRÁULICA
Apresentação
O objetivo da apostila de Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos é apresentar aos usuários todos os
conceitos necessários a serem aplicados na filtragem do fluido hidráulico. Pois o uso correto dessas técnicas, tem como
foco principal minimizar as falhas em sistemas hidráulicos, devido ao excesso da contaminação e aumentar a eficiência e
confiabilidade dos componentes hidráulicos, garantindo o aumento da produtividade e a qualidade dos produtos.

Sistema hidráulico
Gera, controla e aplica potência hidráulica.

Sistema hidráulico

Trabalho
Fonte de Grupo de Grupo de Grupo de a ser
energia geração controle atuação executado

Grupo de
ligação

• Fonte de Energia
Motor elétrico ou motor à combustão.

• Grupo de Geração
Transforma potência mecânica em hidráulica (Bombas hidráulicas).
Bombas de Engrenagens Bombas de Palhetas Bombas de Pistões

• Grupo de Controle
Controla a potência hidráulica. (Válvulas).
Sentido de Movimento Controle de Força Controle de Velocidade
Válvulas direcionais Válvulas de pressão Válvulas de Vazão

• Grupo de Atuação
Transforma potência hidráulica em mecânica. (Cilindros e motores).
Cilindro Oscilador Motor Hidráulico
Movimento Linear Movimento angular Movimento rotativo

• Grupo de Ligação
Conexões, tubos e mangueiras.

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Introdução à Hidráulica Informações Técnicas

Unidades do sistema hidráulico


• Pressão: força exercida por unidade de área.
Causa: - resistência ao escoamento do fluido;
- restrição na tubulação;
- carga do atuador.
Principais unidades: kgf/cm², bar e psi.

F F = Força, kgf π . d2
P= P = Pressão, kgf/cm2 Área =
A 4
A = Área, cm2

• Vazão: volume deslocado por unidade de tempo.


Causa: diferença de potencial energético.
Principais unidades: gpm e lpm.

v = Velocidade do cilindro, dm/min


Q=vxA A = Área do êmbolo, dm2
Q = Vazão, l/min

• Deslocamento: volume deslocado por revolução.


Principal unidade: cm3/rev.

Cálculo da vazão através do deslocamento da bomba

Q = Vazão, l/min
dv x rpm x nv dv = Deslocamento volumétrico, cm3/rotação
Q=
1000 rpm = Rotação
nv = Rendimento volumétrico

Vazão induzida
Após o dimensionamento das vazões para avanço e retorno dos atuadores lineares, torna-se necessário fazer o
cálculo da vazão induzida, que é o óleo da câmara de descarga do cilindro direcionado para o reservatório.

Esta vazão pode ser maior ou menor que a vazão fornecida pela bomba hidráulica, devido as diferenças de áreas
do cilindro.

Relação de área: Apistão / Acoroa

Vazão induzida avanço = Q / R Vazão induzida avanço e retorno = Vazão, l/min


Vazão induzida retorno = Q x R

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Informações Técnicas Introdução à Hidráulica

Circuito hidráulico básico

20 l/min 5 l/min

Vazão n Vazão
induzida G induzida
retorno avanço

10 l/min

M
Vazão
da bomba

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Introdução à Hidráulica Informações Técnicas

Unidade hidráulica - Reservatórios e filtros

Linha de pressão Linha de retorno

Filtro de pressão
de 2 a 5 µ
Filtro de retorno com
bypass de 2 a 20 µ

Filtro de ar (respiro)

Conjunto motor/bomba

M Linha de dreno

Visor de nível e 20% ar


temperatura do
óleo

Linha de sucção

Dreno

Filtro de sucção Chicana 2/3 do nível do óleo


de 40 a 149 µ Funções:
- Evitar turbulência;
- Refrigerar o óleo;
- Retirar o ar do óleo.

Volume do reservatório
2 a 4 x vazão da bomba

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Informações Técnicas Introdução à Hidráulica

Princípio de Bernoulli Número de Reynolds


O princípio de Bernoulli diz que a soma da energia Para sabermos quando o fluxo é laminar ou turbulento,
potencial e energia cinética, nos vários pontos de um calculamos o número de Reynold – Re.
sistema, são constantes para uma vazão constante.
Quando o diâmetro de um tubo diminui a velocidade
do fluido aumenta. A energia cinética aumenta. Logo, a V.d
Re =
energia cinética precisa ser compensada pela redução v
da pressão.

Pressão menor
Re = Reynolds, número puro
d = diâmetro interno do tubo em cm
V = velocidade do fluido em cm/s
v = viscosidade cinemática do fluido em stokes
(de 0,45 a 0,50 para óleo hidráulico)
Velocidade aumenta

Número de Reynolds indica o tipo de fluxo:


• De 0 a 2000 indica que o fluxo é laminar;
Tipos de fluxo • De 2000 a 3000 o fluxo pode ser laminar ou
turbulento, dependerá de outros fatores, como
• Fluxo laminar e fluxo turbulento restrições, curvas, etc;
• Acima de 3000 indica que o fluxo é turbulento.
O fluido tem um fluxo laminar (condição ideal) quando
as moléculas (polímeros) se movimentam paralelamente
ao longo de um tubo, isso acontece até uma certa Velocidade do óleo para linha de
velocidade. Quando há o aumento da velocidade do sucção, pressão e retorno
fluido, as perdas de pressão são maiores devido ao
aumento de atrito e geração de calor, tendo assim um Velocidades mais altas geram uma alimentação
fluxo turbulento. Com a presença do fluxo turbulento deficiente e criam a possibilidade da ocorrência
ocorre um aumento do atrito em 4 vezes. de cavitação.

Fluxo laminar • Velocidade máxima de sucção


- Óleos à base de petróleo: 0,3 m/seg a 0,5 m/seg
• Velocidade máxima de pressão
- Óleos a base de petróleo: 6,0 m/seg a 10 m/seg

• Velocidade máxima de retorno


- Óleos a base de petróleo: 2,0 m/seg a 4,0 m/seg

Fluxo turbulento Recomendamos observar as velocidades para linhas de


pressão e de retorno.

Velocidades superiores causam maior perda de


carga, aumentando a pressão na bomba, gerando
calor, desperdiçando energia e reduzindo a vida útil
da bomba. O ideal é sempre protegermos a geometria
da máquina.

O tipo de fluxo depende de alguns fatores como: a


velocidade do fluido, o diâmetro do tubo, a viscosidade
do fluido, rugosidade interna da parede do tubo, etc.

18 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.


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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Introdução à Hidráulica Informações Técnicas

Geração de calor Diferencial de pressão


A geração de calor em um sistema hidráulico é Um diferencial de pressão é simplesmente a diferença
causada pelo movimento de um líquido pelas de pressão entre dois pontos do sistema e pode ser
mudanças de direção, viscosidade e atrito. caracterizado:

Quanto maior for a velocidade do fluido, mais calor será 1. Por indicar que a energia de trabalho na forma de
gerado. A mudança na direção do fluido em uma linha movimento de líquido pressurizado, está presente
hidráulica, gera mais calor provocado pelo choque das no sistema.
moléculas que deparam com o obstáculo da curva.
2. Por medir a quantidade de energia de trabalho
Dependendo do diâmetro do tubo, um cotovelo de 90° que se transforma em calor entre os dois pontos.
pode gerar tanto calor quanto vários metros de tubo.
Na ilustração, o diferencial de pressão entre os dois
pontos marcados pelos manômetros é de 2 kgf/cm2.

Manômetro 1 Manômetro 2
14 Kg/cm2 12 Kg/cm2

As curvas devem ser feitas com maior raio possível,


para evitar perdas excessivas por turbulência.

Evitar sempre a colocação de cotovelos 90°


sendo que a curva mínima deve ter um raio igual 1. A energia de trabalho está se deslocando do ponto 1
a 2 1/2 vezes o diâmetro externo do tubo, para evitar para o ponto 2.
a deformação do mesmo no dobramento e aumentar a
resistência a passagem do fluxo. 2. Enquanto está se deslocando entre os dois pontos,
2 kgf/cm2 da energia são transformados em energia
calorífica por causa da resistência do líquido.

Ø
Ø
1/2
e2
mod
míni
io
Ra

Deve-se evitar restrições e curvas bruscas. A


velocidade máxima recomendada para o óleo na
tubulação hidráulica é de 6 m/s.

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Anotações

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FLUIDOS
HIDRÁULICOS

CONTEÚDO
• Fluidos hidráulicos
• Fluido à base de petróleo
• Fluidos resistentes ao fogo
• Temperatura operacional
• Viscosidade
• Ssu - Saybolt Universal Second
• Índice de viscosidade (Iv)
• Classificação ISO de viscosidade
• Viscosidade aquecido

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Informações Técnicas Fluidos Hidráulicos

FLUIDOS HIDRÁULICOS
Fluidos hidráulicos Aditivos protetores de superfície
protegem as superfícies metálicas
O fluido hidráulico é o elemento vital de um sistema
hidráulico industrial. Ele é um meio de transmissão de contra corrosão, atrito e desgaste
energia, um lubrificante, um vedador e um veículo de
transferência de calor. O fluido hidráulico à base de Inibidores de corrosão - Os inibidores de
petróleo é o mais comum. corrosão protegem as superfícies de metal do ataque
por ácidos e material oxidante. Este inibidor forma um
filme protetor sobre as superfícies do metal e neutraliza
o material corrosivo ácido à medida que ele se forma.

Aditivos de extrema pressão ou


antidesgaste - Estes aditivos são usados em
aplicações de alta temperatura e alta pressão.
Fluido à base de petróleo Em pontos localizados onde ocorrem temperaturas
ou pressões altas (por exemplo, as extremidades das
O fluido à base de petróleo é mais do que um óleo palhetas numa bomba ou motor de palheta).
comum. Os aditivos são ingredientes importantes
na sua composição. Os aditivos dão ao óleo
características que o tornam apropriado para uso em Fluidos resistentes ao fogo
sistemas hidráulicos.
Uma característica inconveniente do fluido proveniente
do petróleo é que ele é inflamável. Não é seguro usá-lo
Aditivos protetores do óleo perto de superfícies quentes ou de chamas. Por essa
prolongam a vida útil do óleo razão, foram desenvolvidos vários tipos de fluidos
resistentes ao fogo.
Inibidores de oxidação - A oxidação do óleo
ocorre por causa de uma reação entre o óleo e o Emulsão de óleo em água
oxigênio do ar.
A emulsão de óleo em água resulta em um fluido
A oxidação resulta em baixa capacidade de lubrificação resistente ao fogo que consiste em uma mistura de
na formação de ácido, na geração de partículas óleo numa quantidade de água. A mistura pode variar
de carbono e aumento da viscosidade do fluido. A em torno de 1% de óleo e 99% de água à 40% de
oxidação do óleo é aumentada por três fatores: óleo e 60% de água. A água é sempre o elemento
dominante.
1. Alta temperatura do óleo.
2. Catalisadores metálicos, tais como cobre, ferro ou
chumbo.
Emulsão de água em óleo
3. Aumento no fornecimento de oxigênio.
A emulsão de água em óleo é um fluido resistente ao
fogo, também conhecido como emulsão invertida. A
Aditivos antiespumantes - Os aditivos mistura é geralmente de 40% de água e 60% de óleo. O
antiespumantes não permitem que bolhas de ar sejam óleo é dominante. Este tipo de fluido tem características
recolhidas pelo óleo, o que resulta numa falha no de lubrificação melhores do que as emulsões de óleo
sistema de lubrificação. em água.
Estes inibidores operam combinando as pequenas
bolhas de ar em bolhas grandes que se desprendem da Fluido de água-glicol
superfície do fluido e estouram.
O fluido de água-glicol resistente ao fogo é uma
solução de glicol (anticongelante) e água. A mistura é
geralmente de 60% de glicol e 40% de água.

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Fluidos Hidráulicos Informações Técnicas

Sintético por um funil constitui-se numa operação demorada.


Aquecer o melado faz com que ele escoe perfeitamente
Os fluidos sintéticos resistentes ao fogo, consistem pelo funil. O aquecimento das moléculas do melado
geralmente em ésteres de fosfato, hidrocarbonos faz com que elas deslizem umas às outras com maior
clorados ou uma mistura dos dois com frações de facilidade. Conforme a temperatura de um líquido
petróleo. Este é o tipo mais caro de fluido resistente aumenta, a sua viscosidade diminui.
ao fogo. Os componentes que operam com fluidos
sintéticos resistentes ao fogo necessitam de guarnições
de material especial.

Temperatura operacional
As temperaturas operacionais recomendadas são:
- Óleo mineral com vedação padrão (Buna-N)
de -20°C a +80°C (0°F a 180°F); SSU - Saybolt Universal Second
- Fluidos resitentes ao fogo (HFB - Emulsão água/óleo)
e (HFC - Água/Glicol) de -20°C a +65°C (0°F a 150°F). Uma das medidas de viscosidade dos fluidos é o
SSU - abreviatura de Saybolt Universal Second. O
Nota: professor Saybolt aqueceu um líquido com volume
Para verificar as características do óleo usado às recomendações
acima, entre em contato com o seu fornecedor de lubrificantes. predeterminado à uma dada temperatura e fez o
• Para sistema com temperaturas de +70°C a +80°C (de 158°F a líquido passar por uma abertura de tamanho também
176°F) permissível máximo 5 minutos a cada hora, acima de especificado. Ele cronometrou o fluxo (em segundos)
80°C recomenda-se o uso de vedações de Viton. até que o líquido enchesse um recipiente com
• Para temperaturas a frio -20°C a +15°C (-4°F a 5°F) permissível
com pressão menor que 10 bar rotação menor a 1500 rpm. capacidade de 60 mililitros. O resultado foi a medição
da viscosidade em SSU.

Temperatura operacional elevada 1. Uma quantidade de óleo é 2. ... por um banho de óleo envolvente.
aquecida à uma determinada
temperatura... termômetro
Efeitos:
- Degradação do óleo;
- Ressecamento das vedações;
- Maior vazamento interno; Elemento de aquecimento
- Menor eficiência volumétrica;
- Lubrificação deficiente; 3. Fazendo-se o escoamento
- Desgaste. através de um orifício de tamanho
determinado...

Causas: 4. ... o tempo decorrido em


segundos mostra a
- Abertura frequente da válvula de alívio; viscosidade em SSU.
- Nível inadequado de óleo;
- Viscosidade inadequada;
- Reservatório inadequado (volume e projeto);
- Trocador de calor entupido; Viscosidade gera calor
- Tubulação incorreta;
- Linhas estranguladas. Um líquido de alta viscosidade, ou seja, de 315
SSU, apresentando maior resistência ao fluxo, gera
mais calor no sistema do que um líquido de baixa
Viscosidade viscosidade, por exemplo de 100 SSU. Em muitas
aplicações industriais, a viscosidade do óleo deve ser
A viscosidade é a medida de resistência ao fluxo das
de 150 SSU a 38°C.
moléculas de um líquido quando elas deslizam umas
sobre as outras. É uma medida inversa a de fluidez.
Índice de viscosidade (IV)
Efeito da temperatura sobre a O índice de viscosidade é um número puro que
viscosidade indica como um fluido varia em viscosidade quando
a temperatura muda. Um fluido com um alto índice
Uma garrafa de melado tirada da geladeira apresenta de viscosidade mudaria relativamente pouco com a
uma alta resistência ao fluxo. Tentar passar esse líquido temperatura. A maior parte dos sistemas hidráulicos

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Informações Técnicas Fluidos Hidráulicos

industriais requer um fluido com um índice de Para conversão de viscosidades aproximadas utilizar a fórmula:
viscosidade de 90 ou mais.
50,000 2. O óleo com IV 50 1. Ambos os óleos
SSU
12,000
é mais denso a 0 °F têm a mesma
viscosidade de 100 °F cSt =
4,635
(-17,5 °C)
8,000 (37,5 °C)
Ól
eo
Viscosidade em Ól co
SUS eo m
SSU co IV
m 50
IV
90 Nota: Saybolt Universal Second também pode ser abreviado como SSU.
150
3. A 210 °F (100 °C) o
óleo IV 50 é mais fina 10000

50
43 5000
41 4000 IS
40 O
3000 VG
IS 15
O
2000 VG 00
0 °F 100 °F 210 °F IS 10
O 0
• Índice de viscosidade é a medida relativa da mudança de IS VG 0
1000 O 68
IS G 0 V
viscosidade com a variação de temperatura. O 46
V 0
IS G 3

Viscosidade cinemática em mm2/s


500 O 2
VG 0
Classificação ISO de viscosidade 400
300
IS
O 220
V
ISO G 15
O sistema ISO baseia-se na viscosidade cinemática 200
VG 0
(centistokes) a 40°C. Os números que indicam cada ISO 100
VG
grau ISO representam o ponto médio de uma faixa de 100 ISO 68
VG
viscosidade, compreendida entre 10% abaixo e 10% ISO 46
acima desses valores. Por exemplo, um lubrificante 50 VG
40 ISO 32
designado pelo grau ISO VG100 tem uma viscosidade 30 ISO
VG
22
cinemática a 40°C na faixa de 90 cSt a 110 cSt. VG
15
20 ISO
VG
10
Todas as viscosidades a 40ºC. Usar os "ASTM D-341 ISO
10 VG
Charts" para determinar uma viscosidade em outra ISO 7
VG
temperatura. 5
5
ISO
4 VG 3
3 ISO V
G2
ISO standard Ponto médio Viscosidade Equivalência
3448 de viscosidade cinemática, cSt aproximada
ASTM D-2422 cSt mín. máx. SSU 2
ISO VG 2 2,2 1,98 2,42 32 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
ISO VG 3 3,3 2,88 3,52 36 Temperatura em °C
ISO VG 5 4,6 4,14 5,06 40 Comportamento viscosidade - temperatura para óleos minerais conforme DIN 51519

ISO VG 7 6,8 6,12 7,48 50


ISO VG 10 10 9,00 11,0 60 Viscosidades:
ISO VG 15 15 13,5 16,5 75 Inadequadas x Consequências
ISO VG 22 22 19,8 24,2 105
ISO VG 32 32 28,8 35,2 150 Viscosidade alta à temperatura de operação:
ISO VG 46 46 41,4 50,6 215 • Maior perda de carga;
ISO VG 68 68 61,2 74,8 315 • Dificuldade no acionamento dos mecanismos;
ISO VG 100 100 90,0 110 465 • Inadequada película lubrificante.
ISO VG 150 150 135 165 700 Consequências:
ISO VG 220 220 198 242 1000 • Aquecimento excessivo;
ISO VG 320 320 288 352 1500 • Desgaste;
ISO VG 460 460 414 506 2150 • Cavitação.
ISO VG 680 680 612 748 3150
ISO VG 1000 1000 900 1100 4650
Viscosidade baixa à temperatura de operação:
• Menor poder lubrificante;
ISO VG 1500 1500 1350 1650 7000
• Maior vazamento interno.

Obs.: O sistema ISO se aplica apenas aos lubrificantes industriais em


Consequências:
que a viscosidade é um fator preponderante para a seleção, estando • Maior desgaste;
excluídos portanto, os óleos de corte, óleos de têmpera, óleos de • Menor rendimento volumétrico;
transformador, etc. Os óleos automotivos são designados pelo grau SAE. • Excessivo aquecimento (Geração de calor).

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Fluidos Hidráulicos Informações Técnicas

Viscosímetro aquecido

Tome decisões rapidamente no local com o A viscosidade pode aumentar ou diminuir, conforme
Viscosímetro Aquecido da Parker Kittiwake, temperatura, contaminação e oxidação do fluido. Sua
que fornece classificação de viscosidade com a medição é extremamente importante para garantir o
precisão de laboratório em minutos. bom funcionamento dos fluidos.

O Viscosímetro Aquecido da Parker Kittiwake é uma O Viscosímetro Aquecido da Parker Kittiwake realiza a
ferramenta de monitoramento com condições que medição da viscosidade conforme método de STOKES,
permitem tomar decisões de manutenção sobre a no qual o equipamento fornece a viscosidade em cSt
planta e equipamento. a 40°C e 50°C, e projeta o resultado a temperatura
de 100°C.
Os fluidos de lubrificação e combustível formam um
elemento de custo maior na operação de quase todo Especificações
maquinário industrial e motores. A qualidade deve ser
monitorada de perto para proteger o investimento. • Código: FGK1200PA;
• Viscosidade calculada a 40°C, 50°C e 100°C;
A capacidade para testar no local no ponto de • Índice de aromaticidade de carbono calculado (CCAI);
uso, permite que os engenheiros e gestores façam • Visor LED de 8 dígitos;
analise do óleo rápida e facilmente. A detecção de • Teclado de membrana;
combustíveis ou lubrificantes fora de especificações, • Potência: 110 / 220 V - 50/60 Hz.
pode identificar problemas em potencial antes de
ocorrer dano ao equipamento. O kit de teste contém: Viscosímetro Aquecido,
alimentação e todos os consumíveis em uma
Com relação ao óleo, a viscosidade é a característica caixa de metal robusta e portátil.
mais importante. Ela que mostra a resistência do óleo
para fluir e a formação da película de lubrificação entre
as superfícies.

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Anotações

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TIPOS E FONTES
DE CONTAMINAÇÃO

CONTEÚDO
• A Contaminação causa a maioria das
falhas hidráulicas
• Funções do fluido hidráulico
• Escala micrométrica
• Contaminação por partículas
• Contaminação por água
• Contaminação por ar

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Informações Técnicas Tipos e Fontes de Contaminação

TIPOS E FONTES DE CONTAMINAÇÃO


A contaminação causa a maioria Se uma destas quatro funções for impedida, o sistema
hidráulico não desempenhará conforme projetado.
das falhas hidráulicas O resultado da parada, pode facilmente custar muito
mais do que imaginado por hora de manufatura. A
Todos os fluidos hidráulicos contêm uma certa manutenção do fluido hidráulico ajuda a prevenir ou
quantidade de contaminantes. A necessidade do filtro reduzir a parada não planejada. Isto é possível através
no entanto, não é reconhecida na maioria das vezes, de um programa contínuo de melhoria, que minimiza e
pois o acréscimo deste componente particular não remove os contaminantes.
aumenta de forma aparente a ação da máquina.
Danos do contaminante:
A experiência de projetistas e usuários de sistemas de
óleos hidráulicos e lubrificantes tem demonstrado o • Bloqueio dos orifícios;
seguinte fato: mais de 80% das falhas de sistemas são • Desgaste dos componentes;
resultantes diretas da contaminação. • Formação de ferrugem ou outra oxidação;
• Formação de componentes químicos;
• Deficiência dos aditivos;
80% • Formação de contaminantes biológicos.

Escala micrométrica
10%
5%
5%

80% = Fluido hidráulico


10% = Fatores mecânicos
5% = Causas desconhecidas
5% = Sistemas elétricos ou operacionais

Excesso de contaminação causa:

• Perda de produção (paradas);


• Custos de reposição dos componentes;
• Reposição frequente do fluido;
• Baixa vida dos componentes;
• Fotomicrográfica da partícula contaminante.
• Aumento dos custos da manutenção geral; (Ampliado 100x Escala: 1 divisão = 20 mícrons)
• Aumento do índice de sucata;
• Custo no descarte do fluido.
Os tamanhos das partículas geralmente são medidos
em uma escala micrométrica.
Funções do fluido hidráulico
Um micrômetro (ou “mícron”) é uma milionésima parte
A contaminação interfere em quatro funções do fluido de um metro ou 39 milionésimos de uma polegada.
hidráulico: Dreno

1. Atuar como um Tamanho relativo das partículas


meio de transmisão
de energia; Substância Mícron Polegadas
2. Lubrificar as partes Grão de sal refinado 100 .0039
móveis internas Cabelo humano 70 .0027
dos componentes; Limite máximo de visibilidade 40 .0016
3. Atuar como um Entrada Farinha de trigo 25 .0010
meio trocador Glóbulos vermelhos 8 .0003
de calor; Bactéria 2 .0001
4. Preencher a Saída
folga entre os
componentes
móveis.

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Tipos e Fontes de Contaminação Informações Técnicas

O limite da visibilidade humana é aproximadamente


40 mícrons. Tenha em mente que a maioria das partículas que
causam danos aos sistemas de lubrificação ou hidráulicos são
menores que 40 mícrons. Portanto, elas são microscópicas e
não podem ser vistas a olho nu.

40 mícrons

O que se espera do fluido hidráulico é que ele crie um filme lubrificante para manter as peças de precisão
separadas. O ideal é um filme fino o suficiente, para preencher completamente a folga entre as peças.

Esta condição resulta em baixo índice de desgaste. Quando o índice de desgaste é mantido baixo o suficiente,
o componente pode alcançar sua expectativa de vida, o que pode ser milhões de ciclos de pressurização.

A espessura de um filme lubrificante depende da viscosidade do fluido, carga aplicada e velocidade relativa das
duas superfícies. Em muitos componentes, cargas mecânicas são extremamente altas quando comprimem o
lubrificante em um filme fino, com espessura menor que 1 mícron.

Se as cargas forem altas que excedam ao limite, o filme será perfurado pela aspereza da superfície de duas peças
em movimento. O resultado contribuirá para uma fricção desgastante.

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Informações Técnicas Tipos e Fontes de Contaminação

Tipos de contaminação Se não forem adequadamente absorvidos, os


contaminantes da manufatura ou montagem serão
deixados no sistema. Estes contaminantes incluem
Tipos de contaminação sujeira, respingo de solda, partículas de borracha de
mangueiras, vedações, areia de fundição e sedim­entos
1. Partícula
Sedimento (0-5µm)
de metal dos componentes usinados.
Sedimento
Pequenas partículas (5µm+)
Também quando o fluido é inicialmente adicionado
Fluxo
2. Água ao sistema, a contaminação é introduzida. Durante o
(Livre e dissolvida) sistema de operação, a contaminação entra através das
tampas de respiro, vedações gastas e outros sistemas
de abertura. A operação do sistema também gera
contaminação interna. Isto ocorre quando o desgaste
3. Ar do sedimento do metal e os produtos químicos reagem
com as superfícies dos componentes para gerar mais
contaminação.
A B
A. As interações
mecânicas de três corpos
Contaminação por partículas podem resultar em
interferência.

A contaminação por partículas geralmente é B. O desgaste de dois


corpos é comum em
classificada como sedimento ou pequenas partículas. C D.Os efeitos das partículas podem componentes hidráulicos.
Sedimento pode ser definido como o acúmulo de iniciar um desgaste da
superfície C. Partículas duras
partículas menores que 5µm. podem criar um desgaste
entre três corpos para
gerar mais partículas.
Este tipo de contaminação também causa falha no
sistema/componente no decorrer do tempo. Por outro
lado, as pequenas partículas são contaminantes Fontes
maiores que 5µm e podem causar falhas catastróficas
imediatas. Sedimento e pequenas partículas podem ser • Durante os processos de manufatura e montagem.
classificadas como: • Adicionado com novos fluidos.
• Inserção externa durante a operação através dos
raspadores dos cilindros, manutenções da máquina, etc.
Partículas duras • Gerado internamente durante a operação
(veja quadro abaixo).
• Sílica
• Carbono
• Metal Contaminante gerado
Desgaste abrasivo Desgaste erosivo
Partículas maleáveis Partículas duras ligando duas
superfícies em movimento,
Partículas finas em fluxos
de alta velocidade do fluido,
desgastando uma ou ambas. desgasta um canto ou uma
• Borracha Desgaste por cavitação superfície crítica.
• Fibras Fluxo de entrada restrito para Desgaste adesivo
• Microrganismos a bomba, causa vazios de Perda do filme de óleo
fluido que implodem, causando permite o contato metal com
choques e ocasionando metal entre superfícies em
O fluido novo não é necessariamente um fluido limpo. pequenas quebras na superfície movimento.
Tipicamente, um fluido novo tirado do tambor não é do material. Desgaste corrosivo
próprio para ser usado em sistemas hidráulicos ou Desgaste por fadiga Contaminação por água ou
lubrificantes. Partículas passando pela folga química no fluido, causa
causam tensão na superfície, ferrugem ou reação química
que se expandem, ocasionando que degrada a superfície.
Aditivos em fluidos hidráulicos são geralmente escamas devido ao repetido
menores que 1 mícron e são insensíveis aos tensionamento da área
métodos de filtragem padrão. danificada.

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Tipos e Fontes de Contaminação Informações Técnicas

A maioria das inserções de contaminantes entra no Contaminação por água


sistema através das tampas antigas de respiro do
reservatório e das vedações da haste do cilindro. As Para a manutenção adequada do fluido, há algo mais
partículas contaminantes interferem no esfriamento além de remover o problema de partículas. A água é
do líquido por formar um sedimento que torna difícil a virtualmente um contaminante universal e como os
transferência de calor para as paredes do reservatório. contaminantes de partículas sólidas, deve ser removida
dos fluidos de operação. A água pode estar no estado
Fonte de contaminação externa dissolvido ou no estado “livre”.

A água livre ou emulsificada, é definida como a água


acima do ponto de saturação de um fluido específico.
Neste ponto, o fluido não pode dissolver ou reter mais
água.

A água livre geralmente é percebida como uma


descoloração “leitosa” do fluido.

Tabela referência

Pontos típicos de saturação


Tipo de fluido PPM %
Fluido hidráulico 300 .03
Fluido lubrificante 400 .04
Fluido transformador 50 .005

Sinais de advertência da
contaminação do sistema
Fatores de conversão
• Solenoide queimada; Para converter Multiplique por Para obter
• Descentralização do carretel da válvula, vazamento mg/l 0.00009 %
e trepidação; ppm 0.0001 %
• Falha na bomba, perda de vazão e reposições ml 1.0 cc
frequentes; cc 0.000264 galões
• Vazamento no cilindro e riscos; gpm 3,785 litros
• Aumento da histerese da servo válvulas;
• Falha prematura dos componentes.

Efeitos visuais da água no óleo


Níveis de inserção para sistemas típicos
Equipamento mobil 108-1010 por minuto*
Fábrica de manufatura 106-108 por minuto*
Linha de montagem 105-106 por minuto*

* Número de partículas maior que 10 mícrons inseridas no sistema por


toda as fontes.

Prevenção
• Usar filtros absolutos; 0 50 100
• Limpar todo o sistema antes da primeira RH% 400 PPM 600 PPM 800 PPM 1200+ PPM
partida (Flushing); (Saturation Starts) (Emulsifield)
• Substitur gaxetas e vedações dos atuadores
periodicamente;
• Aplicar tampões nas mangueiras e manifolds durante
manuseio e manutenção;
• Filtrar todo o fluido antes de colocá-lo no reservatório.

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Informações Técnicas Tipos e Fontes de Contaminação

Danos
Efeito causado pelo óleo com água na vida dos rolamentos
• Corrosão das superfícies do metal;

% Vida remanescente do rolamento


• Desgaste abrasivo acelerado; 250

• Fadiga do rolamento;
200 0.0025% = 25 ppm
• Falha do aditivo do fluido; 0.01% = 100 ppm
0.05% =
• Variação da viscosidade; 150 0.10% =
500 ppm
1000 ppm
• Aumento na condução elétrica. 0.15%
0.25%
=
=
1500 ppm
2500 ppm
0.50% = 5000 ppm
100
Aditivos antidesgaste falham na presença de água
e formam ácidos. A combinação de água, calor e 50
metais diferentes, causam a ação galvénica. O
0
resultado final são superfícies de metal ponteadas 0.0025 0.01 0.05 0.10 0.15 0.25 0.50

e corroídas. % Água no óleo


Efeito causado pela água no óleo na vida do rolamento (com base em 100% de vida a 0.01% de água o óleo)
Referência: “Machine Design” Julho 1986, “Como a sujeira e a água afetam a vida do rolamento” por Tinkem Bearing Co.

Maiores complicações ocorrem quando a temperatura


decresce e o fluido tem menos habilidade para reter a
água. Quando o ponto de congelamento é alcançado, Os fluidos estão constantemente expostos à
formam-se cristais de gelo de um modo adverso, água e vapor de água enquanto são manuseados
afetando totalmente a função do sistema. As funções e armazenados. Por exemplo, é comum em
de operação podem tornar-se vagarosas ou errantes. armazenamento externos de tanques e barris. A
água pode assentar no topo interno dos containers
A condução elétrica torna-se um problema quando a dos fluidos e cair ao fundo do container durante as
contaminação da água enfraquece as propriedades mudanças de temperatura. A água também pode
de isolação de um fluido, decrescendo assim sua força ser introduzida na abertura ou enchimento destes
dielétrica kV. containers.

A água pode infiltrar para um sistema através de


cilindros desgastados, vedações do atuador ou através
de aberturas dos reservatórios. A condensação é
também uma fonte primária da água. Como os fluidos
resfriam-se em um reservatório ou tanque, o vapor
d’água condensará nas superfícies internas causando
ferrugem ou outros problemas de corrosão.

Fontes

• Vedação do atuador desgastado;


• Vazamento na abertura do reservatório;
• Condensação da umidade do ar;
• Vazamento no trocador de calor.

• Resultados típicos de desgaste de bomba devido às partículas


e à contaminação da água.

Os fluidos hidráulicos têm a capacidade de “reter”


mais água a medida em que a temperatura aumenta.
Um fluido turvo pode tornar-se claro conforme o
aquecimento do sistema.

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Tipos e Fontes de Contaminação Informações Técnicas

Prevenção

Normalmente a quantidade de água excessiva pode ser removida do sistema. As mesmas medidas preventivas,
tomadas para minimizar a inserção de partículas sólidas no sistema, podem ser aplicadas para a contaminação de
água. Entretanto, uma vez que o excesso de água é detectado, ele pode ser eliminado por um dos métodos abaixo:

Absorção Aplicações ideais para elementos de


filtragem ParGel™
Isto pode ser conseguido por elementos de filtros
que são projetados especificamente para retirar água
livre. Eles usualmente consistem em um material tipo
laminado que transforma a água livre em um gel que é
acondicionado dentro do elemento.

Estes elementos fixam-se dentro de carcaças e


padrão de filtros e são geralmente usados quando
pequenos volumes de água estão envolvidos com • Sistema portátil
ótimo desempenho em aplicações de baixo fluxo e de filtragem Guardian.
baixa viscosidade.

• Filtro Parker ParGel™.


• Para pequenas • Unidade portátil
concentrações de de filtragem
água dissolvida no
óleo. Centrifugação

Separa a água do óleo através da centrifugação. Este


método é utilizado somente para remoção de água
livre. Não é eficaz no atendimento da especificação da
grande maioria dos componentes hidráulicos.

Desidratação a vácuo

• A foto ao lado mostra o Separa a água do óleo através de um processo a vácuo


material seco do filtro e secante. Este método é o único eficaz para remoção
ParGel™ e o mesmo
da água livre e dissolvida.
material abaixo inchado
com água absolvida. • Sistema de desidratação a vácuo.

Tecnologia e experiência da Parker à sua disposição

Escolhendo os filtros corretos pode-se economizar


dinheiro e minimizar os problemas causados por
contaminantes de particulados e água em fluidos
hidráulicos e lubrificantes.

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Informações Técnicas Tipos e Fontes de Contaminação

Contaminação por ar
Em um sistema líquido, o ar pode existir tanto no estado dissolvido, quanto no
estado livre. O ar dissolvido não acarreta grandes problemas ao fluido, porém
quando o líquido contém ar livre, poderá haver alterações de pressão devido a
compressibilidade do ar, ocasionando o aumento da temperatura nas bolhas de
ar, danificando os aditivos e até mesmo o fluido base.

Se a quantidade de ar dissolvido tornar-se alta o suficiente, ocorrerá um efeito


negativo no desempenho do equipamento. O trabalho desempenhado em um
sistema hidráulico baseia-se no fluido ser relativamente incompressível, mas o ar
reduz o módulo de elasticidade do fluido. Isto deve-se ao fato de que o ar é até
20.000 vezes mais compressível que o líquido onde está dissolvido.

Quando o ar está presente, a bomba trabalha mais para comprimir o ar e


trabalha menos para o sistema. Nesta situação, o sistema é chamado de
“esponjoso”.

Danos

• Perda de força transmitida;


• Redução na saída da bomba;
• Perda de lubrificação;
• Aumento da temperatura de operação;
• Espuma do fluido no reservatório;
• Reações químicas.

O ar em qualquer forma, é uma fonte potencial de oxidação nos líquidos.


Ele acelera a corrosão das peças de metal, particularmente quando a água
também está presente. A oxidação dos aditivos pode também ocorrer. Ambos
os processos produzem óxidos que promovem a formação de partículas ou
formam um tipo de lodo no líquido. Desgaste e interferência aumentam, se os
sedimentos da oxidação não forem prevenidos ou removidos.

Fontes

• Vazamento no sistema;
• Aeração da bomba;
• Turbulência do fluido no reservatório.

Prevenção

• Sistema de desaeração;
• Linha de sucção sempre com óleo;
• Difusores na linha de retorno.

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CLASSES DA CONTAMINAÇÃO
NORMA ISO/NORMA NAS

CONTEÚDO
• Norma ISO 4406
• Padrões de limpeza do fluido
• Padrões de limpeza para o componente
• Norma NAS 1638
• Tabela de correlação dos níveis de limpeza
• Produto por contaminação -
Norma NAS 1638
• Óleo míneral recomendado pela Parker

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Informações Técnicas Classes da Contaminação Norma ISO /Norma NAS

CLASSES DE CONTAMINAÇÃO
NORMA ISO/NORMA NAS
Nas últimas décadas, os equipamentos hidráulicos Norma ISO 4406
tiveram uma evolução marcante na busca de redução
de peso e tamanho de seus componentes. Para um A ISO 4406 (International Standards Organization), nível
mesmo tamanho nominal, as válvulas tiveram sua padrão de limpeza, tem obtido uma vasta aceitação em
capacidade de vazão duplicada ou triplicada e as muitas indústrias. Uma versão modificada vastamente
pressões de trabalho aumentaram em 50% ou mais. utilizada deste padrão, refere-se ao número de
Atualmente, existem bombas de engrenagens com partículas maior que 4, 6 e 14 mícrons* em um certo
capacidade de pressão de 250 bar a 300 bar. volume, geralmente 1 mililitro ou 100 mililitros. O
número de partículas 4+ e 6+ mícrons é usado como
Esta evolução foi alcançada através de grandes ponto de referência para partículas sedimentadas.
investimentos em máquinas mais precisas e mais
produtivas, que fabricam componentes e peças com O tamanho 14+ indica a quantidade de partículas
alta precisão dimensional e geométrica, permitindo maiores presentes, que contribuem para uma possível
o uso de folgas menores e melhor balanceamento falha catastrófica do componente.
hidráulico. Como resultado, obtemos menores
vazamentos internos, maior precisão e maior velocidade
nos movimentos, além do uso de pressões de trabalho
mais altas. Código ISO

Os comandos eletrônicos associados aos 19 / 16 / 13


equipamentos hidráulicos, acrescentaram novas
Partículas
exigências de qualidade e precisão. Em decorrência > 4 mícrons
das menores folgas, os equipamentos hidráulicos Partículas
> 14 mícrons
se tornaram mais sensíveis aos contaminantes
Partículas
sólidos em suspensão nos fluidos, e o controle > 6 mícrons
dessa contaminação passou a ser indispensável para
assegurar o funcionamento e a longa vida de válvulas,
bombas e motores.

Há portanto, a necessidade de se determinar com Uma classificação ISO de 19/16/13 pode ser definida
clareza e precisão, qual o nível de limpeza que o fluido como:
deve ter, para garantir o perfeito funcionamento dos
sistemas hidráulicos. Há muitos anos, organizações Faixa Mícron Faixa de contagem
como NFPA, ASTM, SAE, ISO, NAS, entre outras,
19 4+ 2,500 - 5,000
têm estabelecido critérios para determinar o nível de
16 6+ 320 - 640
contaminação dos fluidos. Atualmente, as normas
13 14+ 40 - 80
internacionais mais aceitas são a ISO 4406 e a NAS
1638, as quais passamos a descrever.
* Os códigos ISO descritos aqui são para o formato 4, 6 e 14. Um
A escala de referência de contaminação é usada formato 6, 14 mícrons que atualmente atende ao padrão ISO,
para detectar ou corrigir os problemas. A contagem pode ainda ser usado em algumas publicações (exemplo: um
de partículas é o método mais comum para se obter código ISO de 16/13 refere-se à partículas em faixas de 6+
e 14+ mícrons somente).
níveis de padrão de limpeza. São usados instrumentos
ópticos sensíveis para contar o número de partículas
em várias faixas de tamanho.

Estas contagens são reportadas como um número de


partículas maiores que um certo tamanho encontradas
em um específico volume de fluido.

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Classes da Contaminação Norma ISO /Norma NAS Informações Técnicas

Padrões de limpeza de fluido Padrões de limpeza para o


componente
Quadro ISO 4406
Muitos fabricantes de equipamentos hidráulicos e
Número de Número de partículas por ml
rolamentos de carga, especificam um ótimo nível de
partículas Mais de Até e inclusive
limpeza requerido para seus componentes.
24 80.000 160.000
23 40.000 80.000
Submeter os componentes a um fluido com níveis
22 20.000 40.000
maiores de contaminação, pode resultar em uma vida
21 10.000 20.000
mais curta para o componente.
20 5.000 10.000
19 2.500 5.000
Na tabela abaixo, veja alguns componentes e seus
18 1.300 2.500
níveis de limpeza recomendados.
17 640 1.300
16 320 640
É sempre bom consultar o fabricante do componente
15 160 320
para obter por escrito as recomendações do nível de
14 80 160
contaminação do fluido. Essa informação é necessária
13 40 80
para selecionar o nível de filtragem correto.
12 20 40
11 10 20
Pode servir também como garantia contra possíveis
10 5 10
reclamações futuras, visto que pode delinear a linha
9 2.5 5
entre o uso normal e operação excessiva ou abusiva.
8 1.3 2.5
7 .64 1.3
6 .32 .64 Limpeza do fluido requerida para
componentes hidráulicos típicos

Componentes Classe da contaminação


Servo válvula NAS 5 ISO 16/14/11
Fluido ISO 21/19/17 Válvulas proporcionais NAS 6 ISO 17/15/12
(ampliação 100x).
Bombas/Motores palheta
NAS 7 ISO 18/16/13
e pistão
Válvulas de controle direcional
NAS 7 ISO 18/16/13
e pressão
Bomba de engrenagem
NAS 8 ISO 19/17/14
sem motores
Válvula de controle de fluxo
NAS 9 ISO 20/18/15
e cilindros
Fluido novo NAS 10 ISO 21/19/17

Fluido ISO 16/14/11 Muitos fabricantes de máquinas e componentes


(ampliação100x). hidráulicos especificam um objetivo de nível de
limpeza ISO para o equipamento, a fim de alcançar
ótimos padrões de desempenho.

A cor não é um bom indicador do nível de pureza


do fluido.

Saber o nível de limpeza do fluido é a base para as


medidas de controle de contaminação.

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Informações Técnicas Classes da Contaminação Norma ISO /Norma NAS

Norma NAS 1638


A norma NAS é um padrão mais antigo, desenvolvido em 1964 para definir a classe de contaminação em
componentes de aeronaves e fluidos hidraulicos. Ela determina o nivel de contaminação pela contagem das
particulas por 100 ml, em 5 faixas de tamanho.

Número de partículas por 100 ml


Micra 00 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
5 à 15 125 250 500 1.000 2.000 4.000 8.000 16.000 32.000 64.000 128.000 256.000 512.000 1.024.000
15 à 25 22 44 89 178 356 712 1.425 2.850 5.700 11.400 22.800 45.600 91.200 182.400
25 à 50 4 8 16 32 63 126 253 506 1.012 2.025 4.050 8.100 16.200 182.400
50 à 100 1 2 3 6 11 22 45 90 180 360 720 1.440 2.880 5.760
Acima de 100 0 0 1 1 2 4 8 16 32 64 128 256 512 1.024

Se encontrarmos um fluido hidraulico, conforme a tabela abaixo:

Tamanho (µ) Quantidade Classe


5 à 15 27.358 7
15 à 25 239 3
25 à 50 65 4
50 à 100 10 3
>100 0 -

Nesse exemplo esse fluido será classificado como classe 7 (maior classe encontrada). A critica que se faz a norma
NAS é que a classe indicada não relaciona o tamanho das particulas com a quantidade das mesmas.

Isto só poderá ser feito, se tivermos o relatório discriminado do contador de particulas.

Tabela de correlação dos níveis de limpeza

Correlação dos níveis de limpeza


Partículas/Militros NAS 1638 SAE Nível
Código ISO
≥ 4 mícrons ≥ 6 mícrons ≥ 14 mícrons (1964) (1963)
23/21/18 80.000 20.000 2.500 12 –
22/20/18 40.000 10.000 2.500 – –
22/20/17 40.000 10.000 1.300 11 –
22/20/16 40.000 10.000 640 – –
21/19/16 20.000 5.000 640 10 –
20/18/15 10.000 2.500 320 9 6
19/17/14 5.000 1.300 160 8 5
18/16/13 2.500 640 80 7 4
17/15/12 1.300 320 40 6 3
16/14/12 640 160 40 – –
16/14/11 640 160 20 5 2
15/13/10 320 80 10 4 1
14/12/9 160 40 5 3 0
13/11/8 80 20 2.5 2 –
12/10/8 40 10 2.5 – –
12/10/7 40 10 1.3 1 –
12/10/6 40 10 .64 – –

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Classes da Contaminação Norma ISO /Norma NAS Informações Técnicas

Produto por contaminação - Norma NAS 1638


Tabela de recomendação
do grau máximo de Produto por contaminação - Norma NAS 1638
contaminação do fluido Pressão de Trabalho
hidráulico em função do Tipo de Produto <2000 psi 2000 a 3000 psi >3000 psi
tipo de equipamento e <140 bar 140 a 210 bar >210 bar
pressão de trabalho. Norma NAS ISO NAS ISO NAS ISO
Bombas de engrenagens 9 20/18/15 8 19/17/15 7 18/16/13
O fluido hidráulico Palhetas - variável 9 19/17/15 8 18/16/14 7 17/15/13
deve estar dentro das Palhetas - fixa 9 20/18/15 8 19/17/14 7 18/16/13
recomendações em que Pistões - fixa 9 19/17/15 8 18/16/14 7 17/15/13
se baseiam as normas Pistões - variável 8 18/16/14 7 17/15/13 6 16/14/12
NAS 1638 (de 1969) e Válvula solenoide 10 21/19/16 9 20/18/15 8 19/17/14
equivalente a ISO 4406 Válvula alívio 9 20/18/15 8 19/17/14 8 19/17/14
(de 2002). Controle fluxo (std) 9 20/18/15 8 19/17/14 8 19/17/14
Válvula retenção 10 21/19/16 9 20/18/15 9 20/18/15
Elemento lógico 8 19/17/14 7 18/16/13 6 17/15/12
Vál. proporcional direcional 7 18/16/13 7 18/16/13 6 17/15/12
Vál. proporcional pressão 7 18/16/13 7 18/16/13 6 17/15/12
Servo válvulas 5 16/14/11 5 16/14/11 4 15/13/10
Cilindros 9 20/18/15 9 20/18/15 9 20/18/15
Motores de palhetas 9 20/18/15 8 19/17/14 7 18/16/13
Motores de pistões radiais 9 20/18/14 8 19/17/13 7 18/16/13
Motores engrenagens 9 20/18/14 8 19/17/13 7 18/16/13

Óleo mineral recomendados pela Parker


Estes fabricantes
foram homologados por Óleo mineral recomendados
adotarem a aditivação Sistemas Frios Sistemas Normais Sistemas Quentes
recomendada, para uso Fabricantes
# até 40°C # de 40°C a 50°C # de 50°C a 60°C
do fluido em sistemas AGIP OSO 32 OSO 46 OSO 68
hidráulicos para controle ATLANTIC IDEAL OIL 32 IDEAL OIL 46 IDEAL OIL 68
de força/movimento, CASTROL HYSPIN AWS 32 HYSPIN AWS 46 HYSPIN AWS 68
contendo aditivação ESSO NUTO H 32 NUTO H 46 NUTO H 68
antidesgaste, de ELF ELFOLNA 32 ELFOLNA 46 ELFOLNA 68
extrema pressão, FUCHS RENOLIN B 32 RENOLIN B 46 RENOLIN B 68
antiespuma, antiverniz, HOUGHTON HIDRO DRIVE HP 32 HIDRO DRIVE HP 46 HIDRO DRIVE HP 68
antigoma, antioxidante e IPIRANGA IPITUR AW 32 IPITUR AW 46 IPITUR AW 68
demulsificantes (sendo MOBIL OIL DTE 32 DTE 46 DTE 68
apropriada no caso dos PETROBRAS LUBRAX HR 32 EP LUBRAX HR 46 EP LUBRAX HR 68 EP
óleos HLP-D). PROMAX-BARDHAL MAXLUB MA 32 MAXLUB MA 46 MAXLUB MA 68
REPSOL-YPF HIDRÁULICO BP 32 HIDRÁULICO BP 46 HIDRÁULICO BP 68
A presença de água SHELL TELLUS 32 TELLUS 46 TELLUS 68
dissolvida é tolerada TEXACO RANDO OIL HD 32 RANDO OIL HD 46 RANDO OIL HD 68
somente abaixo de 0,2%. VALVOLINE ULTRAMAX 32 ULTRAMAX 46 ULTRAMAX 68
Óleo de base mineral, classificação DIN 51524 partes 2 e 3, classificação HLP-D
(Esta classificação refere-se aos fabricantes que já adotaram a base DETERGENTE)
CASTROL HYSPIN HDX 32 HYSPIN HDX 46 HYSPIN HDX 68
FUCHS RENOLIN MR 32 RENOLIN MR 46 RENOLIN MR 68

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Anotações

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DEFINIÇÃO
DOS FILTROS

CONTEÚDO
• Elementos filtrantes
• Características do elemento filtrante
• Troca de elementos microglass III
• Meio filtrante de superfície
• Meio filtrante de profundidade
• Teste de múltipla passagem
• Razão beta
• Filtro nominal
• Filtro absoluto
• Vida do elemento filtrante
• Perfil da vida do elemento
• Par<>Fit
• Seleção do filtro
• A válvula baypass
• Indicadores da condição do elemento
• Tipos de indicadores de saturação de
elementos filtrantes

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Informações Técnicas Definição dos Filtros

DEFINIÇÃO DOS FILTROS


Elementos filtrantes No caso dos elementos da Série 15P/30P, a Parker
desenvolveu um tipo de construção onde o meio
filtrante é plissado entre duas telas metálicas,
o que garante resistência mecânica suficiente
para as pressões do fluido hidráulico.

Outras características são apresentadas abaixo:

Anel o’ring Design


Excelente vedação Perfeita combinação
paro o sistema. entre altura e número
de plissado no elemento,
garantindo uma adequada
área de filtragem.

Máxima capacidade de
retenção de partículas
e menor quantidade de
Tela de reforço trocas do elemento.
para o meio
filtrante
Maior
O meio filtrante é aquela parte do elemento que homogeneidade
remove o contaminante. do plissado, e
eficiência para o
Geralmente o meio filtrante vem em forma de folhas elemento.
e então é plissado para expor mais área da superfície
para o fluxo do fluido. Isto reduz a pressão diferencial
enquanto aumenta a capacidade de retenção de
contaminantes. Em alguns casos, o meio filtrante pode Elementos para todos os tipos de aplicações
ter camadas múltiplas e telas para atingir certo critério Meio filtrante tipo “Microglass III” para maior
de desempenho. durabilidade e proteção do sistema.

Depois de plissado e cortado no comprimento Elemento Microglass III com tela metálica
apropriado, as duas pontas são ligadas usando-se um Vantagem: Resistência mecânica, suportanto esforços
clipe especial, adesivo ou outro mecanismo selador. O ciclícos, sem perda de performace. Mantém perda de
meio filtrante mais comum inclui tela de aço, celulose, carga a níveis constantes.
compostos da fibra de vidro ou outros materiais Benefício: Maior vida do elemento e menores intervalos
sintéticos. O meio filtrante é geralmente classificado de de troca.
superfície ou profundidade.
Testados em ensaio Multipass (ANSI/NFPA T3.10.8.8
Características do elemento filtrante R1-1990) com performace reconhecida pelos mais
elevados padrões de qualidade.
Um dos componentes mais importantes do filtro é o
seu elemento, que deve capturar e reter contaminantes Troca de elementos Microglass III
que causam diversos danos ao sistema hidráulico e,
ao mesmo tempo, permitir o fluxo do fluido a uma Microglass III representa um grande avanço no
perda de carga mínima. desempenho, que pode ser obtido em elementos
filtrantes hidráulicos e lubrificantes. O meio filtrante
Há uma série de maneiras com as quais podemos de múltiplas camadas combina alta eficiência com
construir um elemento filtrante. excepcional capacidade de reter sujeira, sendo
inigualável na indústria atual. Este desempenho é ainda
O critério mais importante que deve ser levado em realçado através da introdução do projeto de dobra
conta é um balanço entre durabilidade do elemento e profunda, aumentando a quantidade de material no
sua capacidade de reter partículas. elemento filtrante e assim a sua capacidade.

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Definição dos Filtros Informações Técnicas

Meio filtrante de superfície Dependendo da distribuição dos tamanhos dos poros,


este meio filtrante pode ter uma alta faixa de captura
Para meio filtrante do tipo superfície, o fluido de partículas com tamanhos pequenos.
basicamente tem um caminho direto para a passagem
do meio filtrante. A natureza do meio filtrante e o processo de entrada
do contaminante no elemento do filtro, explica porquê
O contaminante é capturado na superfície do elemento alguns elementos duram muito mais do que outros.
onde passa o fluxo do fluido. Os elementos filtrantes de
superfície geralmente são feitos de telas. Em geral, o meio filtrante contém milhões de pequenos
poros formados pelas fibras do meio filtrante.
Visto que o processo usado no entrelaçamento do fio
pode ser controlado com acuracidade, os elementos Os poros têm um faixa de diferentes tamanhos e são
filtrantes de superfície tem um poro de tamanho interconectados por todas as camadas do meio filtrante
consistente. Este poro de tamanho consistente é para formar um caminho distintos para o fluxo do fluido.
o diâmetro da partícula esférica mais larga, que
passará através do elemento sob teste em condições
específicas. Direção do fluxo

Entretanto, a formação do contaminante na superfície


do elemento, permitirá ao meio filtrante, capturar
partículas menores do que a faixa de tamanho do poro.

Da mesma forma, as partículas que têm diâmetro


menor mas que podem ser maiores em comprimento
(tais como forma de fibra), podem passar para o lado
filtrado do meio filtrante.

Superfície do meio filtrante

74 µm

Meio filtrante de profundidade

Os dois tipos básicos de meio filtrante de profundidade,


que são usados para elementos de filtros, são celulose
e fibra de vidro. Os poros no meio filtrante de celulose
tendem a ter uma vasta faixa de tamanhos e são muito
Meio filtrante de profundidade irregulares, devido ao tamanho e forma irregulares das
fibras.
Para tipos de meio filtrantes de profundidade, o fluido
deve tomar caminhos indiretos através do material que Em contraste, o meio filtrante de fibra de vidro consiste
forma o meio filtrante. em vários tamanhos de fibras que são muito uniformes
em tamanho e forma. As fibras são geralmente mais
As partículas são depositadas nas aberturas em forma finas que as fibras de celulose e tem uma seção circular
de labirinto por todo o meio filtrante. Por causa de sua uniforme.
construção, um meio filtrante tipo profundo tem muitos
poros de vários tamanhos.

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Informações Técnicas Definição dos Filtros

As diferenças típicas das fibras contam para a Teste de múltipla passagem


vantagem de desempenho do meio filtrante de fibra
de vidro. Fibras mais finas significam mais poros reais
em um dado espaço.
Contaminante
Além do mais, fibras mais finas podem ser arranjadas Amostra do
mais perto umas das outras para produzir poros lado filtrado
Medidor de vazão
menores para filtragem fina. Como resultado, a
capacidade de retenção de contaminante, assim como
a eficiência da filtragem, são aumentadas.
DP medidor Filtro de
teste
• Construção típica da fibra de vidro grossa (100x)

Reservatório

Bomba de rotação variável


Amostra do
lado não filtrado

A indústria de filtragem usa os procedimentos da


ISO 4572 “procedimento para teste de múltipla
passagem” para avaliar o desempenho do elemento
de filtro.
• Construção típica da fibra de vidro fina (100x)
Este procedimento é também reconhecido
pela ANSI* e NFPA**.

Durante o teste de múltipla passagem, o fluido circula


através do circuito sob condições precisamente
controladas e monitoradas.

A pressão diferencial pelo elemento de teste é


continuamente anotada, conforme uma quantidade de
contaminante, injetado no lado do óleo não filtrado do
elemento.

Sensores de partículas à laser determinam os níveis


de contaminantes no lado filtrado e não filtrado do
Comparação geral do meio filtrante elemento de teste. Este atributo de desempenho (razão
Material
Eficiência Capacidade Pressão Vida no
beta) é determinado para vários tamanhos de partículas.
do Meio Três importantes características de desempenho do
Filtrante de captura de retenção diferencial sistema
elemento são resultado do teste de múltipla passagem:
Fibra de Alta Alta Moderada Alta
Vidro
Celulose Moderada Moderada Alta Moderada 1. Capacidade de retenção de contaminante.
(papel) 2. Diferencial de pressão de elemento de filtro de teste.
Tela Baixa Baixa Baixa Moderada 3. Eficiência de filtragem ou separação, expressada
como “razão beta”.
* ANSI - American National Standards Institute
** NFPA - National Fluid Power Association

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Definição dos Filtros Informações Técnicas

Razão beta
Razão beta
Razão beta, também conhecida como a razão de Partículas do
lado filtrado Razão Beta (x) Eficiência (x)
filtragem, é a medida da eficiência de captura de Partículas do lado
não filtrado 50,000 100,000 = 2 50.0%
partículas por um elemento de filtro. Ela é portanto, 50,000

uma razão de desempenho. 5,000


100,000 = 20 95.0%
5,000

100,000
Um exemplo de como a razão beta é derivada do 100,000 > (x) mícrons
1,333
1,333
= 75 98.7%

teste de múltipla passagem. 1,000


100,000
= 100 99.0%
1,000

Do lado não filtrado do filtro de teste foram detectadas 500


100,000
500
= 200 99.5%

50.000 partículas ≥10 microns e do lado filtrado do filtro 100,000


100 = 1000 99.9%
de teste foram detectadas 10.000 partículas da mesma 100

faixa de tamanho ou seja, ≥10 microns. A razão beta


correspondente seria igual a 5, como visto no exemplo
abaixo:
Tabela
Elemento Filtrante Bypass

Razão beta/Eficiências
Razão beta Eficiência de separação
(a um tamanho de (o mesmo tamanho
partícula estipulado) de partícula)
1.01 1.0%
Fluido contaminado Fluido filtrado 1.1 9.0%
1.5 33.3%

Nº de partículas na entrada Nº de partículas na saída 2.0 50.0%


50.000 partículas > X µm 10.000 partículas > X µm 5.0 80.0%
10.0 90.0%
ßx = nº entrada / nº saída 20.0 95.0%
75.0 98.7%
O exemplo poderia ser lido B(10) = 5 100 99.0%
200 99.5%
Agora, um número de razão beta sozinho significa 1000 99.9%
muito pouco. Ele é um passo preliminar para encontrar
a eficiência de captura de contaminante pelo filtro.
Esta eficiência, expressada como percentual, pode ser Filtro nominal
encontrada através de uma simples equação:
O sistema para descrição do grau de meios filtrantes
de grandes micronagens (celulose e tipo tela) expressa
a dimensão na qual as fibras da matriz têm até 98,7%
(razão beta até 75) de eficiência de remoção de
contaminantes, com o objetivo de reduzir ou
eliminar do óleo particulas maiores que 40 mícrons.

Filtro absoluto
Refere-se ao meio filtrante com um grau de eficiência
acima de 98.7% (razão beta maior que 75). Muitos
Então no exemplo, o filtro testado possui 80% de dos meios filtrantes de membranas termoplásticas e
eficiência para remover partículas de ≥10 microns. microfibras atendem a estes critérios, com o objetivo
Para cada 5 partículas introduzidas no filtro nesta de reduzir ou eliminar do óleo, partículas de 4, 6 e 14
faixa de tamanho, 4 eram retiradas pelo meio mícrons, conforme Normas ISO 4406 ou NAS 1638,
filtrante do filtro. através de análises de contagem de partículas.

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Informações Técnicas Definição dos Filtros

Vida do elemento filtrante Perfil da vida do elemento

Carga do contaminante Todo elemento tem uma relação de diferencial


de pressão, característico, versus entrada de
A entrada do contaminante no elemento é contaminante. Esta relação pode ser definida como o
simplesmente o processo de bloquear os poros por “perfil da vida do elemento”.
todo o elemento. Visto que o elemento fica bloqueado
com partículas de contaminantes, há poucos poros O perfil real da vida do elemento é obviamente afetado
para o fluxo do fluido e a pressão requerida para pelas condições do sistema operante. Variações no
manter o fluxo através do meio filtrante aumentar. fluxo do sistema e a viscosidade do fluido afetam o
Inicialmente, a pressão diferencial através do diferencial de pressão para o elemento limpo e têm
elemento, aumenta vagarosamente porque há uma um efeito bem definido sobre o perfil real da vida do
abundância de poros do meio filtrante para o fluido elemento. É muito difícil avaliar o perfil de vida do
passar e o processo de bloqueio do poro tem pouco elemento nos sistemas de operações reais. O sistema
efeito na perda de pressão geral. Entretanto, alcança- operante versus o tempo em operação suave, o ciclo
se um ponto em que sucessivos bloqueios dos poros de trabalho e a mudança das condições ambientais de
do meio filtrante, reduzem significativamente o número contaminação, afetam o perfil de vida do elemento.
de poros disponíveis para o fluxo do fluido através do
elemento. Os dados do teste de múltipla passagem podem
ser usados para desenvolver o relacionamento
Neste ponto, a pressão diferencial pelo elemento do diferencial de pressão versus a entrada de
aumenta exponencialmente. A quantidade, o tamanho, contaminante, definido como o perfil de vida do
a forma e o arranjo dos poros através do elemento, são elemento. Como já mencionado, as condições de
algumas razões para certos elementos terem vida mais operação como vazão de fluxo e viscosidade do
longas que outros. Para uma dada espessura de meio fluido, afetam o perfil de vida para um elemento.
filtrante e nível de filtragem, há menos poros no meio
filtrante de celulose do que meio filtrante de fibra de As comparações do perfil de vida só podem ser
vidro. feitas quando estas condições de operação são
idênticas e os elementos do mesmo tamanho. Então, a
Curva de entrada de contaminantes no elemento quantidade, o tamanho, o formato e a disposição dos
poros no elemento determinam o perfil característico
de vida.

Os elementos que são fabricados de meio filtrante de


celulose, meio filtrante de fibra de vidro de uma só
camada e de várias camadas, têm todos um perfil de
vida diferente. O gráfico comparativo de três meios
filtrantes com configurações mais comuns mostra
Pressão diferencial

claramente a vantagem de vida do elemento de fibra


de vidro de múltiplas camadas.

Comparativo de vida dos tipos de


Incremento
de vida
elementos
Tempo

100
Celulose Fibra de vidro Fibra de vidro com
90 com 1 camada várias camadas 6
Pressão diferencial (bar)
Pressão diferencial (psi)

O meio filtrante de fibra de vidro com múltiplas camadas, 80


70
5
relativamente não é afetado por entrada de contaminante 60 4
por um longo período. O elemento captura seletivamente 50
3
40
as partículas de vários tamanhos, conforme o fluido 30 2
passa por ele. Os poros muito pequenos no meio 20
1
filtrante não são bloqueados por grande quantidade 10
0
de partículas. Estes pequenos poros do lado filtrado 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Capacidade (gramas)
permanecem disponíveis para toda a grande quantidade
de pequenas partículas presentes no fluido.

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Definição dos Filtros Informações Técnicas

Par<>Fit

O que é um Par<>Fit?

É uma ampla gama de elementos filtrantes, hidráulicos e de lubrificação, que podemos utilizar em carcaças
de qualquer filtro existente no mercado sem nenhuma modificação. Mais de 50 mil elementos desenvolvidos,
possibilidade de desenvolver qualquer elemento filtrante no Brasil.

O que é preciso para identificar um Par<>fit?

• Código do elemento original;


• Em qual filtro é aplicado;
• Aplicação (retorno, pressão, etc);
• Amostra para desenvolvimento.

Os elementos intercambiáveis Par Fit™ estão em conformidade com os mesmos testes rigorosos de
qualidade que os elementos Parker. Os elementos estão de acordo ou ultrapassam todas as especificações
para os seguintes testes:

• ISO2941 Colapso do elemento/resistência a estouro


• ISO2942 Integridade na fabricação
• ISO2943 Compatibilidade de material
• ISO3724 Resistência à fadiga do fluxo
• ISO16889 Teste de múltipla passagem

A válvula bypass é usada para prevenir o colapso ou quebra do elemento filtrante quando este torna-se carregado
de contaminante. Podemos obter alto colapso nos filtros quando não utilizamos o bypass.

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Informações Técnicas Definição dos Filtros

Seleção do filtro Indicador visual e


elétrico da condição
do elemento
Carcaça do filtro
Conjunto
A carcaça normalmente, consiste em duas ou mais da válvula
de alívio
sub-montagens, tais como: uma cabeça (ou tampa)
(bypass)
e um copo para permitir o acesso ao elemento. A
carcaça tem canais de entrada e saída, permitindo ser
Cabeçote
instalada em um sistema de fluido. Canal de
entrada
Características adicionais da carcaça podem incluir
furos de montagem, válvulas bypass e indicadores da Vedações
o'ring
condição do elemento. Carcaça de pressão

Os conceitos básicos para a escolha da carcaça


Elemento filtrante
do filtro incluem métodos de montagem, opções
de conexões, opções de indicadores e pressão de
trabalho. Todos, com exceção da pressão de
trabalho, dependem do design do sistema físico e as
preferências do projetista.

A pressão de trabalho da carcaça é bem menos Dreno


arbitrária. Pode ser determinada antes da escolha do Sempre use um indicador de condição do elemento
tipo de carcaça.­ com qualquer filtro, especialmente com aqueles
que não têm uma válvula bypass. Um elemento
Pressão de trabalho carregado de contaminante, continuará a aumentar
em diferencial de pressão até que:
A localização do filtro no circuito é o determinante
principal da pressão de trabalho. As carcaças são • O elemento seja substituído.
projetadas genericamente para três localizações em • A válvula bypass seja aberta.
um circuito: sucção, pressão ou linhas de retorno. Uma • Ocorra falha do elemento.
das características dessas localizações é sua pressão
máxima de operação. Dimensionamento da carcaça
Filtros para sucção e linha de retorno são projetados
e elemento
para pressões mais baixas, até 500 psi (34 bar). As
O tamanho da carcaça deve ser o suficiente
localizações dos filtros de pressão podem requerer
para alcançar pelo menos uma razão 2:1 entre a
taxas de 1500 psi a 6000 psi (103 a 414 bar).
configuração da válvula bypass e o diferencial de
pressão do filtro com elemento limpo instalado. É
É essencial analisar o circuito para frequentes picos de
preferível que essa razão seja 3:1 ou até mesmo maior
pressão, assim como condições constantes. Algumas
para elemento com alta vida. Por exemplo, o gráfico
carcaças tem faixas de pressão de fadiga menores ou
da próxima página ilustra os tipos de curvas fluxo/
restritas.
diferencial de pressão que são usadas para
dimensionar a carcaça.
Em circuitos com frequentes picos de alta pressão,
deve ser usado outro tipo de carcaça para prevenir as
Como pode ser visto, necessita saber a viscosidade
falhas relacionadas às fadigas.
do fluido de operação e a máxima vazão de fluxo
(ao invés de uma média) para certificar-se de que o
filtro não estará operando em uma grande parte do
tempo em bypass devido ao aumento do fluxo. Isto
é particularmente importante nos filtros da linha de
retorno, onde a multiplicação do fluxo dos cilindros,
pode aumentar o fluxo de retorno comparado com a
vazão da bomba, conhecido como vazão induzida de
retorno.

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Definição dos Filtros Informações Técnicas

A válvula bypass (alívio)


Tamanho do elemento de filtro
A válvula bypass é usada para prevenir o colapso ou
quebra do elemento quando este torna-se altamente
carregado de contaminante.
Pressão de
abertura
da válvula Ela também previne cavitação da bomba no caso da
Pressão diferencial

Vida
bypass
3:1 faixa linha de sucção. Conforme os contaminantes se
ótima
acumulam no elemento, a pressão diferencial pelo
elemento aumenta. A uma pressão bem mais abaixo do
P ponto de falha do elemento, a válvula bypass se abre,
elemento permitindo que o fluxo passe pelo elemento.
limpo

Alguns tipos de válvulas bypass têm a opção “bypass


ao tanque”. Isto permite que o fluxo bypass não filtrado
Sempre considere condições de baixa temperatura retorne ao tanque através de uma terceira conexão,
quando dimensionar filtros. Aumento da viscosidade no prevenindo que o fluido não filtrado entre no sistema.
fluido pode causar uma considerada elevação no Outros filtros podem ser fornecidos sem a bypass ou
diferencial de pressão através da montagem do filtro. com a opção bypass bloqueada. Isto evita que qualquer
fluido não filtrado entre no lado filtrado.
Em filtros sem válvulas bypass, devem ser usados
Curva típica de vazão elementos com resistência ao colapso mais alto,
1.75 25
especialmente em filtros de pressão.
(psi) Pressão diferencial (bar)

1.5
20
200 SUS Aplicações com uso da opção “sem bypass” incluem
1.25
15
100 SUS
servo válvulas e outro componente de proteção
1.
sensível. Quando especificar um filtro sem bypass,
0.75 10
certifique-se de que o elemento tenha faixa de
0.5
5 pressão diferencial perto da pressão de operação
0.25
máxima do sistema.
0 0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
(gpm) Vazão (lpm)
Quando especificar um filtro tipo bypass, é necessário
0 25 50 75 100 125 150 200 225 250 275 300 325 350 375
levar em conta que o fabricante projetou o filtro para
suportar a pressão diferencial da válvula bypass quando
a mesma se abre.
Se o filtro descrito no gráfico foi configurado com uma
válvula bypass de 50 psi (3,4 bar), o diferencial de Após a escolha do tipo de carcaça e da faixa de
pressão inicial (limpo) não deve ser maior que 25 psi pressão, deve ser escolhida a válvula bypass. A
(1,7 bar) e preferivelmente 16,7 psi (1,1 bar) ou menor. configuração da válvula bypass deve ser selecionada
Isto é calculado da razão 3:1 e 2:1 da configuração antes de dimensionar a carcaça.
bypass e do diferencial de pressão inicial.
Após tudo ter sido escolhido, deve-se escolher ainda
a pressão bypass mais alta disponível pelo fabricante.
Isto fornecerá uma vida mais longa ao elemento de um
Razão 3:1 determinado tamanho de filtro.
•5
 0/3 = 16 2/3 psid (1.1 bar)
Ocasionalmente, pode ser selecionada uma
configuração mais baixa para ajudar a minimizar a
Razão 2:1 perda de energia do sistema, ou a reduzir o retorno de
• 50/2 = 25 psid (1.7 bar) pressão em outro componente.
•E
 m fluido 200 sus, a faixa máxima de fluxo seria entre

42 gpm e 54 gpm (159 lpm e 204 lpm). Em filtros de sucção, são usadas válvulas bypass de
2 ou 3 psi (0,14 ou 0,2 bar) para minimizar a chance
potencial de cavitação da bomba.

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Informações Técnicas Definição dos Filtros

Funcionamento Muitas montagens "padrão" dos filtros usam uma


válvula bypass para limitar a queda máxima de
As válvulas de bypass operam sentindo a diferença da pressão pelo elemento. Visto que o elemento torna-se
pressão. bloqueado com contaminantes, o diferencial de pressão
aumenta até que o ponto máximo de pressão da válvula
bypass seja atingido.
Filtro bypass Filtro bypass
bloqueado
Neste ponto, o fluxo internamente ao filtro não passa
pelo elemento de filtro e sim pela válvula bypass. Esta
950 psi ação limita o diferencial de pressão máximo através do
Medida de
(66 bar) 0 psi elemento.
válvula
(0 bar)
bypass
50 psi
O tópico importante é que algumas partículas
(3.4 bar)
contaminantes do sistema, também passam pelo
Filtro bypass e não pelo elemento.
(elementos
bloqueados)
Quando isso acontece, a eficácia do elemento fica
1000 psi 1000 psi comprometida assim como os níveis de pureza do
(69 bar) (69 bar) fluido. Montagens padrão de filtro normalmente tem
Vazão

uma pressão de abertura da válvula bypass entre 25 e


100 psi (1,7 e 6,9 bar).

A relação entre o diferencial de pressão inicial, através


do elemento limpo, e a configuração da pressão da
Na ilustração, o fluido contaminado que vem para válvula bypass devem ser consideradas. Um elemento
dentro do filtro é sentido na parte inferior do pistão. A de celulose tem uma faixa estreita de aumento de
pressão do fluido, depois que ele passou através do pressão exponencial.
elemento filtrante, é sentida no outro lado do pistão, no
qual a mola está agindo. Por esta razão a relação entre o diferencial de pressão
inicial e a configuração da pressão da válvula bypass
À medida que o elemento filtrante é obstruído pela é muito importante, pois determina a vida útil do
contaminação, cresce a pressão requerida para elemento.
empurrar o fluido através do elemento. Quando o
diferencial de pressão através do elemento filtrante e Da mesma forma, a pressão da válvula bypass de
através do pistão é suficientemente grande para vencer montagem do filtro, se 25 ou 75 psi (1,7 ou 5,2 bar),
a força da mola, o pistão se moverá e o fluido passará tem pouco impacto na vida útil do elemento assim,
em volta do elemento. o diferencial de pressão inicial e a configuração da
válvula bypass são fatores de dimensionamento, menos
Razão beta por ciclo de vazão da válvula bypass quando for considerado um meio filtrante de fibra de
vidro.

12

10
da
B10 de efetiva filtragem

ha
f ec Beta
8 nte
al me por ciclo
tot de vazão
ula
6 álv
l -v da
ve fecha
stá ente
4 xo
e
u la totalm
Flu válv válvula
nte -
oscila abertura
Fluxo n te - 10% de
scila
Fluxo o ura válvula
2 - 20% de abert
Fluxo oscilante
abertura válvula
Fluxo oscilante - 40% de
0
0 2 4 6 8 10 12
B 10 teste de múltipla passagem
Decréscimo da performance beta por ciclo de vazão e abertura do bypass

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Definição dos Filtros Informações Técnicas

Indicadores da condição do elemento Indicador de filtro


DESVIO

O indicador da condição do elemento, mostra quando o Um tipo comum de indicador de filtro,


ESS
NEC CA
ITA consiste em uma

TRO
elemento deve substituído. Geralmente, o indicador tem hélice e em um indicador e mostrador,LIMPOligado à hélice.
Mostrador
marcas de calibração que também indicam se a válvula Limpo

bypass foi aberta. Indicador

O indicador pode ser ligado mecanicamente à válvula DESVIO Hélice


bypass ou pode ser um dispositivo sensível à pressão ITA
ESS
NEC CA
diferencial, totalmente independente. TRO LIMPO

Limpo Mostrador
Os indicadores podem dar sinais elétricos, visuais ou Indicador
ambos. Normalmente, os indicadores são configurados Filtro indicador
para várias indicações até 5-25% antes que a válvula
bypass se abra. Funcionamento
Hélice

A operação de um indicador de filtro depende do


movimento do pistão de desvio. Quando o elemento
está limpo, o pistão do desvio fica completamente
Filtro indicador
assentado e o indicador mostra o sinal "limpo."

Durante o seu movimento, o pistão gira a hélice


que posiciona o manômetro para a condição de
"necessita troca."

DESVIO

ITA
ESS
NEC CA
TRO LIMPO

Limpo

Se o elemento do filtro não for trocado quando


necessário, o diferencial de pressão continuará a
crescer. O pistão continuará a se mover e desviará
o fluido. Neste instante, será indicada a condição
de "desvio."

DESVIO DESVIO

ITA
SITA
ES ESS
NEC CA
NEC OCA TRO
TR LIMPO
LIMPO

Necessita troca Desvio

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Informações Técnicas Definição dos Filtros

Tipos de indicadores de saturação de elementos filtrantes

São acionados pela pressão decorrente da saturação do elemento filtrante, indicando assim, a necessidade de troca.

Todas as configurações são ajustáveis via PC.

Características

• 4 leds para indicação visual:


Verde (G) – Ligado;
Amarelo (Y1): Pre-alarme (Saturação 50%);
Amarelo (Y2) – Pre-alarme (Saturação 75%)
Vermelho (R): Indicação (Santuração 100%);
• Duas saídas de indicação de saturação programáveis independentes;
• Pode ser definido independente um do outro e configuração por LED;
• Tipo de saída: NPN ou PNP;
• Tipo de Contato: NA ou NF;
• Faixa de pressão: 0,5 a 10 bar;
• Faixa de bloqueio térmico: 0 a 100°C;
• Incluso um microchip para registro de memória.

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TIPOS E LOCALIZAÇÃO
DOS FILTROS

CONTEÚDO
• Filtros de sucção
• Filtros de pressão
• Filtros de alta pressão duplex
• Filtros de retorno
• Filtros de retorno para reservatório
KLT e KLS
• Filtro de pressão duplex
• Filtros de baixa pressão duplex
• Filtragem offline
• Comparativo dos tipos de filtros
e localizações
• Recomendações para o dimensionamento
do sistema de filtragem

QUER SABER
MAIS SOBRE A
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Informações Técnicas Tipos e Localização dos Filtros

TIPOS E LOCALIZAÇÃO DOS FILTROS


Tipos e localizações dos filtros Filtro de sucção

• Sucção Para o sistema


• Pressão
• Retorno
• Offline

Filtros de sucção

Filtros de sucção de montagem


interna no reservatório

Aplicação
Os filtros de sucção em tela metálica, representam
a primeira proteção para as bombas hidráulicas,
retendo grandes partículas como cavacos, cascas
de solda ou tinta, plásticos granulados, porcas,
parafusos e outros, que podem provocar a quebra
da bomba.

Os filtros de sucção servem para proteger a bomba da Sua aplicação não dispensa o uso de filtros de retorno
contaminação do fluido. Eles são localizados antes da e de pressão para controle do nível de contaminação
conexão de entrada da bomba. Alguns podem ser de (ISO4406).
tela, submersos no fluido.
Filtro de sucção de montagem interna é utilizado
Outros podem ser montados externamente. Em ambos somente no meio filtrante em tela metálica.
os casos, eles usam elementos muito abertos, devido
aos limites da cavitação das bombas. Por este motivo
eles não são usados como proteção primária contra
Filtros de sucção de montagem
a contaminação. Alguns fabricantes de bombas não externa no reservatório
recomendam o uso do filtro de sucção.

Consulte sempre o fabricante de bombas para as Aplicação


restrições da entrada. O uso de filtros de sucção e
filtros de tela tem decrescido em grande escala na Os filtros de sucção de montagem externa ao
filtragem moderna. reservatório são disponíveis com elementos filtrantes
em tecidos metálicos.
A utilização de filtros de sucção (tela metálica), não
interfere na classe da contaminação do fluido.

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Tipos e Localização dos Filtros Informações Técnicas

Recomendações
Filtro de pressão
Ao escolher um filtro de sucção, utilize um modelo que
tenha perda de carga máxima de 0,07bar (2"Hg) com o
Para o sistema
elemento limpo.

Utilize sempre indicadores de troca para verificar o


momento da troca ou limpeza do elemento filtrante e
evitar a cavitação da bomba (vácuo máximo de 0,16 bar
(5"Hg) na sucção ou conforme a orientação
do fabricante).

Meio filtrante Descrição


040M Tecido metálico em aço inoxidável
074M Tecido metálico em aço inoxidável
149M Tecido metálico em aço inoxidável

Características

• Válvula bypass: 0,2 bar ± 10%


• Temperatura máxima de trabalho: 80ºC
• Vedações: borracha nitrílica
Aplicação
• Indicadores de troca do elemento filtrante:
A principal função dos filtros de pressão é proteger
Vacuômetro e Vacuostato
sistemas complexos ou componentes críticos
de partículas que possam causar danos ou mal
Filtros de pressão funcionamento de válvulas ou motores hidráulicos.

Utilize sempre indicadores de troca do elemento filtrante:

• Indicador de troca de elemento filtrante visual;


• Indicador de troca de elemento filtrante visual e elétrico.

Características

• Pressão máxima de trabalho: 207 bar;


• Temperatura máxima de trabalho: 100ºC;
• Vedação: borracha nitrílica (opcional sob consulta -
vedações especiais).

Meios filtrantes

Meio filtrante Descrição Eficiência (ISO 4572)


002FV Microfibra de vidro ß2 ≥ 200
005FV Microfibra de vidro ß5 ≥ 200
Os filtros de pressão estão localizados após a bomba 010FV Microfibra de vidro ß10 ≥ 200
e são projetados para proteger os componentes do
sistema hidráulico, principalmente para componentes
com folgas menores, ou seja, mais sensíveis a
contaminação.

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Informações Técnicas Tipos e Localização dos Filtros

Filtros de alta pressão duplex Meios filtrantes

Meio filtrante Descrição Eficiência (ISO 4572)


002FV Microfibra de vidro ß2 ≥ 200
005FV Microfibra de vidro ß5 ≥ 200
010FV Microfibra de vidro ß10 ≥ 200

Outros meios filtrantes

Meio filtrante Descrição


25µm Tecido metálico em aço inoxidável
40µm Tecido metálico em aço inoxidável
74µm Tecido metálico em aço inoxidável

Outros sob consulta.

Filtros de pressão em aço inox

Aplicação

Os filtros de pressão duplex são projetados para


sistemas hidráulicos e de lubrificação que trabalham
sem interrupção.

Possuem duas câmaras de filtragem independentes


e um elemento filtrante em cada uma delas, de forma
que a troca dos elementos possa ser feita sem a
necessidade de parada do sistema.

Possui válvula com alavanca individual para a rápida


alternância das câmaras de filtragem. Suas válvulas
de desaeração, anti-retorno e equalizadora de pressão
garantem que a troca dos elementos filtrantes seja feita
sem choque hidráulico.
Aplicação
Cada uma das câmaras de filtragem possui indicadores
de troca de elementos filtrantes independentes, Os filtros de pressão em aço inox são projetados para
que permitem a verificação local (visualmente) ou reter contaminantes e proteger componentes críticos
o monitoramento à distância (eletricamente). de sistemas hidráulicos e de lubrificação em indústrias
químicas, petroquímicas e equipamentos offshore. São
A alavanca de alternância pode ser bloqueada, adequados para utilização em condições ambientais
garantindo aos lubrificadores e responsáveis pela e de trabalho extremas. Utilize sempre indicadores de
manutenção, o melhor controle das trocas dos troca do elemento filtrante:
elementos filtrantes.
• Indicador de troca de elemento filtrante visual;
Características • Indicador de troca de elemento filtrante visual e elétrico.

• Pressão máxima de trabalho: 320 bar; Características


• Temperatura máxima de trabalho: 100ºC;
• Vedação: borracha nitrílica; • Pressão máxima de trabalho: 500 bar (7500 psi);
• Não possuem bypass. • Temperatura máxima de trabalho: 100ºC;
• Vedação: borracha nitrílica;
• Corpo e caneca em aço inoxidável AISI316.

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Tipos e Localização dos Filtros Informações Técnicas

Filtros de retorno O aumento da faixa do fluxo na linha de retorno pode


levar a válvula bypass a ser aberta, permitindo que
o fluxo não filtrado passe para o lado filtrado. Isto
Moduflow™ Series pode ser indesejável e deve-se tomar cuidado no
dimensionamento do filtro. Utilizar filtros de 2 a 40 µm.

Aplicações típicas

• Equipamentos da linha mobil


• Condutores hidrostáticos
• Unidades hidráulicas
• Respiros de reservatórios
Retorno

Retorno
Sucção

Respiro
Off-line
Meios filtrantes

Meio filtrante Descrição Eficiência (ISO 4572)


2 a 20 µm MicroglassIII ßx ≥ 200

Na maioria dos sistemas hidráulicos, o filtro de retorno Muitas vezes, as condições econômicas determinam
é o último componente pelo qual passa o fluido o tipo de filtro que deve ser utilizado em um
antes de retornar ao reservatório. Assim, captura os equipamento, e que atendam aos mais elevados graus
sedimentos e partículas que são gerado durante o de desempenho e qualidade. Os filtros de retorno em
funcionamento da máquina. linha da Parker preenchem essa necessidade. São
construídos para atender os exigentes parâmetros de
Uma vez que este filtro é localizado imediatamente design em equipamentos industriais e da linha mobil
acima do reservatório, sua faixa de pressão e custo de hoje.
podem ser relativamente baixos. Para o
dimensionamento deste filtro, devemos nos atentar
Características
para a vazão induzida de retorno em alguns cilindros
com diâmetro maiores.
• Pressão máxima de trabalho: 10,3 bar (150 psi);
• Temperatura máxima de trabalho: 100ºC;
• Vedação: borracha nitrílica.

Cilindro tem razão 2:1


Manutenção do filtro
(área da câmara/área da
sucção da haste) Os elementos do filtro devem ser trocados quando
o medidor de pressão indicar que o filtro está em
posição de alívio (bypass). Por exemplo, se um filtro
possui uma válvula de alívio de 25 psi, precisa ser
trocado quando no medidor de pressão indicar essa
pressão.

125 lpm
(33 gpm)
Se nenhum indicador de qualquer tipo for usado,
A linha de retorno é projetada
troque o elemento após as primeiras 50 horas de
para 250 lpm (66 gpm). operação e posteriormente, a cada 250 horas. Trocas
A pressão é geralmente
menor que 25 psi (1,7 bar)
mais frequentes podem ser necessárias, dependendo
das condições de operação.

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Informações Técnicas Tipos e Localização dos Filtros

Filtros de retorno para reservatório retenção de sujeira, prolongando a vida útil do


elemento, através de uma instalação simples e fácil. O
KLT e KLS tamanho do elemento com maior área filtrante garante
a filtração contínua durante condições de start-up
a frio. O caminho de dentro para fora do fluxo com
fundo fechado, fornece garantia adicional de que
todos os contaminantes permaneçam retidos durante
a remoção do elemento.

Características

• Pressão máxima de trabalho: 10,3 bar (150 psi);


• Temperatura máxima de trabalho: 100ºC;
• Vedação: borracha nitrílica.

Meios filtrantes

Meio filtrante Descrição Eficiência (ISO 4572)


002FV Microfibra de vidro ß2 ≥ 200
005FV Microfibra de vidro ß5 ≥ 200
Modelo Tank Top 010FV Microfibra de vidro ß10 ≥ 200

Válvulas para desvio (bypass) são construídas no


Aplicações elemento para garantir ainda mais sua integridade.
• Equipamento da linha mobil (agrícolas e de construção) Um novo bypass é fornecido com cada troca de
• Unidades hidráulicas elemento.
• Máquinas de usinagem
O design robusto atende às necessidades exigidas
Os novos filtros Tank Top da Parker KLS/ KLT são para aplicações na linha mobil dentro e fora de
utilizados na linha de retorno e ideais para aplicações estrada (on & off-road) para equipamentos de
mobil e industrial, para altas e médias vazões, de 30 construção, madeireiras, caminhões de lixo,
a 120 GPM. A série tank top proporciona baixo custo mineração, óleo e gás, ambientes marinhos
e fornece máxima vazão, com grande capacidade de e unidades hidráulicas.

Característica Vantagem Benefício


Filtro Tank Top Economiza espaço e reduz tempo de Baixo custo, fácil instalação.
manutenção / montagem.
Composto de duas peças: Sem necessidade da utilização de carcaça; Redução de custos e de montagem;
cabeçote e elemento revestido fornece excelente difusão de fluxo, melhor desempenho.
de tela metálica eliminando a aeração.
Meio filtrante Microglass de alta Combina alta eficiência de captura de Fluido limpo por mais tempo e com
eficiência, maximizando a área partículas, com alta capacidade de retenção menores intervalos de manutenção;
de filtração de sujeira e menor perda de carga filtração contínua para start-up a frio;
Custos operacionais mais baixos.
Design do elemento integra Novo bypass com cada troca de elemento; Garante a performance do bypass;
válvula bypass na tampa Garante que os contaminantes retidos sejam Sem vazamentos;
de fundo removidos com cada troca de elemento. Substituição do elemento e ou que evita
o risco da contaminação do óleo.
Pré-filtração magnética Remove grandes contaminantes ferrosos. Prolonga a vida do elemento;
Indicação visual de desgaste do
componente.
Pórticos para acessório Pórticos permitem instrumentação adicional. A manutenção correta garante a
integridade do fluido;
Monitora a vida do elemento.

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Tipos e Localização dos Filtros Informações Técnicas

Informações técnicas Filtro de pressão duplex


• Pressão de operação: 10,3 bar; Sua mais notável característica é a filtragem contínua,
• Temperatura de operação: -40°C á 107°C; a qual é feita com duas ou mais câmaras de filtro e
• Meio filtrante microfibra: 2, 5 e 10 µm; inclui a válvula necessário para permitir a filtragem
• Bypass: 1,7 bar no elemento. contínua ou ininterrupta.

Filtragem de dentro para fora Quando um elemento precisa de manutenção, a


válvula duplex é acionada, desviando o fluxo para
Benefício da filtragem de dentro para fora: a câmara oposta do filtro.
Os contaminantes permanecem dentro do filtro.
Assim, o elemento sujo pode ser substituído enquanto
Com fluxo de fora para dentro, as gotas de óleo sujo o fluxo continua a passar pela montagem do filtro.
vão para dentro do tanque. Tipicamente, a válvula duplex previne qualquer
bloqueio de fluxo.
Graça ao fluxo de dentro para fora, evitamos que este
óleo contaminado siga para dentro do tanque na troca
do elemento. Montagem do filtro duplex

Passagem do fluxo do óleo para o


reservatório

Tampa do
reservatório

Filtro Tank Top com


elemento próprio
difusor e aeração

Filtro comum

Filtro Tank Top

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Informações Técnicas Tipos e Localização dos Filtros

Filtros de baixa pressão duplex


Aplicações

• Unidades hidráulicas
• Sistemas de filtração offline
• Equipamentos de operações mobil

O filtro Moduflow é amplamente considerado como o filtro


mais versátil disponível no mercado. A tampa patenteada,
minimiza a turbulência e perda de pressão através do filtro,
melhorando o desempenho do sistema.

O novo design da tampa inferior do elemento utilizado nos


modelos RFP e ILP, assegura que, ao realizar a manutenção no
filtro, toda a contaminação permanecerá no interior do elemento.

Uma grande variedade de indicadores visuais e elétricos permite


que se saiba exatamente quando o elemento precisa ser trocado.
Há inclusive, um indicador de “falta de elemento” que pode detectar
quando não há um elemento instalado no filtro.

A série de filtros Moduflow™ fornece um alto nível de filtragem e


confiabilidade a longo prazo.

Características

• Pressão máxima de trabalho: 13,8 bar (200 psi);


• Temperatura máxima de trabalho: 100ºC;
• Vedação: borracha nitrílica.

Esquema do filtro
Saída

Filtro Filtro

Bypass Bypass

Entrada

Dreno

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Tipos e Localização dos Filtros Informações Técnicas

Filtragem offline
Efeito de vazão sobre a performance da filtração offline
106

105
Respiros Sistema

do lado não filtrado, maior tipo de referência


hidráulico ou
104 23/21/18
lubrificante

Número de partículas por mililitro


existente

Correlação ISO
103 20/18/15

lp )
m
19/17/14

0 l m)
m .8 lp

)
Bomba

pm
(3
(38
102 18/16/13

pm
16/14/12

(38
1g
gp
pm
10 15/13/10

10
0g
10
1
Filtro
offline .1
Para filtros razão beta com
mínimo de razão (10) = 75
.01
103 104 105 106 107 108 109 1010 1011 1012
Resfriador Razão de contaminação
opcional (Número de partículas > 10 mícrons ntrando por minuto)
Fonte baseado no Fitch, E.C., Fluid Contamination Control, FES, Inc., Stillwater, Oklahoma, 1988.

Também referida como recirculagem ou filtragem É dimensionado o fluxo da bomba de um


auxiliar, este sistema é totalmente independente de pacote offline a um mínimo de 10% do volume do
um sistema hidráulico principal de uma máquina. A reservatório principal. O nível de limpeza de um
filtragem offline, consiste em uma bomba, filtro, motor sistema é diretamente proporcional à vazão sobre
elétrico e os sistemas de conexões. o sistema de filtros.

Estes componentes são instalados fora da linha como


um pequeno subsistema separado das linhas de
trabalho ou incluído em um sistema de resfriamento. O
fluido é bombeado fora do reservatório através do filtro
e retorna para o reservatório em um ciclo contínuo.

Com este efeito “polidor”, a filtragem offline é capaz


de manter um fluido em um nível constante de
contaminação. Como com o filtro da linha de retorno,
este tipo de sistema adequa-se melhor para manter
a pureza, mas não fornece proteção específica aos
componentes.

Uma circulação contínua da filtragem offline tem a


vantagem adicional de ser relativamente fácil de se
adequar em um sistema existente que tenha filtragem
inadequada e a manutenção do filtro pode ser feita
sem desligar o sistema principal.

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Informações Técnicas Tipos e Localização dos Filtros

A tabela abaixo pode ajudar na escolha da localização do sistema.

Comparativo dos tipos de filtros e localizações


Localização do filtro Vantagens Desvantagens
Sucção • Última chance de proteção à bomba. • Deve usar meio filtrante relativamente aberto e/ou
(montado • Muito mais fácil de se fazer manutenção do que o de tela carcaça grande para manter a queda de pressão baixa
externamente) no fundo do reservatório. devido às condições da entrada da bomba.
• Custo relativamente alto. Não protege os componentes
pós-bomba dos sedimentos do desgaste da bomba.
• Pode não ser adequado para bombas com volume
muito variáveis.
• Proteção mínima do sistema.

Pressão • Proteção específica dos componentes. • A carcaça é relativamente cara porque deve suportar
• Contribui para todo o nível de limpeza do sistema. a total pressão do sistema.
• Pode usar elementos de filtro de alta eficiência • Não captura os sedimentos do desgaste dos
e filtragem fina. componentes em trabalho do lado pós-bomba.
• Captura dos sedimentos do desgaste da bomba

Retorno • Captura dos sedimentos do desgaste dos componentes • Sem proteção para a contaminação gerada pela bomba.
e sujeira entrando através da vedação gasta da haste antes • O aumento repentino do fluxo da linha de retorno
que entre no reservatório. pode reduzir o desempenho do filtro.
• Menores faixas de pressão resultam em menores custos. • Sem proteção direta do componente.
• Pode ser na linha ou no tanque para facilitar instalação. • Custo inicial relativamente alto.

Offline • “Polimento” contínuo do fluido do sistema hidráulico • Custo inicial relativamente alto.
principal, mesmo se o sistema estiver parado. • Requer espaço adicional.
• Possibilidade de manutenção sem parada do sistema central. • Sem proteção direta ao componente.
• Os filtros não são afetados pelo aumento repentino do
fluxo, permitindo ótima vida e desempenho para o elemento.
• A linha de descarga pode ser direcionada para a bomba do
sistema central e fornecer superdescarga com fluido limpo
e refrigerado.
• Níveis de pureza podem ser obtidos e manuseados com
precisão.
• A refrigeração do fluido pode ser facilmente incorporada.

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Tipos e Localização dos Filtros Informações Técnicas

Recomendações para o dimensionamento do sistema de filtragem

Sistema hidráulico
Componente Pressão (psi) ISO Eficiência B>200 Número de filtros Tipo de filtros
2µ 1 P
<1000 17/14/12
5µ 2 P&R
Servo válvulas
1000-3000 16/12/11 2µ 2 P&O
>3000 16/12/10 2µ 2 P&R
2µ 1 P
<1000 18/15/13 5µ 2 P&O
10µ 3 P, R & O
Válvulas proporcionais 2µ 1 P
1000-3000 18/14/12
5µ 2 P&R
2µ 2 P&O
>3000 17/14/11
5µ 3 P, R & O
5µ 1 P ou R
<1000 19/16/14
10µ 2 P&R
2µ 1 Offline
Bombas de volume váriavel 1000-3000 18/16/14 5µ 2 P ou R, & O
10µ 3 P, R & O
2µ 1 P ou R
>3000 18/15/13
5µ 2 P&R
5µ 1 Offline
<1000 20/17/15
10µ 2 P ou R, & O
Bombas váriaveis, bomba de
5µ 1 P ou R
pistões de deslocamento fixo e 1000-3000 19/17/14
válvulas de cartucho 10µ 2 P&R
5µ 2 P ou R, & O
>3000 19/16/13
10µ 3 P, R & O
10µ 1 P ou R
<1000 21/18/16
20µ 3 P, R & O
Bombas de engrenagem, válvulas de
1000-3000 20/17/15 10µ 2 P ou R, & O
controle de vazão e cilindros
5µ 1 Offline
>3000 20/17/14
10µ 2 P ou R, & O

* Tabela orientativa. Consultar especifição de cada fabricante.

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Anotações

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ACESSÓRIOS

CONTEÚDO
• Visor de nível e temperatura
• Bocais de enchimento metálicos
• Bocais de enchimento não-metálicos
• Respiros metálicos e não-metálicos
• Filtro de ar
• Respiradores dessecantes
• Triceptor
• Instalação
• Desempenho do fluxo de ar

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MAIS SOBRE A
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Informações Técnicas Acessórios

ACESSÓRIOS
Visor de nível e temperatura
O indicador de nível Parker permite rápida verificação do nível de óleo
do seu reservatório.

Especialmente projetado para todos os tipos de óleo mineral à base de


petróleo, esses indicadores possibilitam a mais completa e econômica
proteção de reservatórios hidráulicos, unidades de lubrificação,
redutores, etc.

Bocais de enchimento
metálicos

Bocais de enchimento
não-metálicos

Respiros metálicos e
não-metálicos

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Acessórios Informações Técnicas

Filtro de ar Respiradores dessecantes


O portfólio de respiros dessecantes da Divisão de
Filtragem Hidráulica e de Combustível oferece uma
ampla seleção de designs de respiros e tipos de
dessecantes, para fornecer um sistema hidráulico
com alta eficiência.

Reservatórios abertos à atmosfera estão sujeitos


a uma variedade de condições ambientais e requerem
ar limpo e seco sob demanda.

Aplicação
Aplicação
• Reservatórios;
Uma das maiores fontes de contaminantes de um • Equipamento móvel;
sistema é o ambiente de trabalho. As partículas em • Caixas de câmbio;
suspensão, penetram no sistema através do respiro • Transformadores;
(e outras aberturas) do reservatório e pelas hastes • Tanques de armazenamento;
de cilindro que arrastam as partículas para dentro, • Tambores.
misturando-se com o fluido.

Essas partículas em contato com peças móveis,


Circuito hidráulico
provocam o desgaste das mesmas, gerando novas
partículas que aumentam o desgaste. E assim
sucessivamente. Além disso, as partículas maiores
se multiplicam por fragmentação. Respirador
de Ar Sistema
Hidráulico ou
Por essa razão, os filtros de ar exercem um papel Lubrificação
fundamental no controle da contaminação dos
sistemas hidráulicos, de lubrificação e de alimentação
de combustíveis. Quanto menor o nível de contaminação
desejado e/ou, quanto maior for a contaminação
do ambiente, maior deve ser a eficiência do filtro de ar.

Meios filtrantes

Meio filtrante Descrição


P020 2µabsoluto - Polyester
C015 1,5µ absoluto- Resistente a água
Q010 1,0µ absoluto – Fibra de vidro

Manutenção
A substituição recomendada do elemento é após
500 horas de operação. Trocas mais frequentes
podem ser necessárias quando em operação em
áreas com maiores indices de contaminação, como
operações em moagem, siderurgias e equipamento
mobil. Sob tais condições, aumente a frequência de
troca para cada 250 horas.

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Informações Técnicas Acessórios

TriCeptor - Sistema Parker de respiros de tanque


O TriCeptor elimina as partículas, água (umidade e
condensada), bem como vapores de óleo e odores
associados ao ar dos reservatórios hidráulicos.

O TriCeptor utiliza um processo múltiplo de purificação


do ar. Um grande volume de sílica gel absorve a água; o
agente hidroscópico tem um grande poder de remoção.
Sua condição é indicada através da mudança de cor.

O carvão ativado é altamente efetivo na remoção de


vapores criados no sistema, antes que entrem no meio
ambiente.

Características
• Polycarbonate, Nylon e Polypropylene;
• Eficiência do Filtro: 3 micra absoluto ( B3>200);
• Temperatura de operação: -29°C a 93°C;
• Vedações: Nitrile, PVC.

Selo Aprimorado
Um selo aprimorado elimina desvio do Tampas abobadadas
fluxo de ar. Permite um melhor
escoamento da lavagem.

Indicador de Cor Dessecante


de Sílica Gel
Dessecante de gel de sílica Permite a Limpeza do Equipamento
com indicação de cor, aumenta a Fornece resistência à vibração,
durabilidade do dessecante em elimina os pontos fracos e permite uma
ambientes úmidos via adsorção. distribuição uniforme do fluxo de ar.

Elemento de Filtro
O elemento de filtro de poliéster remove
contaminação aerotransportada para Costelas Externas
3 mícrons absoluto. Cria maior durabilidade e
punho para instalação e remoção.

Filtro de Espuma
O filtro de espuma captura qualquer
óleo névoa e dispersa, entrando ar Anel de Gotejamento Integrado
uniformemente sobre a filtração e Mantém o derramamento de água
áreas de secagem. que entra nos orifícios de ventilação.

Entradas de Ar
As entradas de ar individuais são abertas
com base nos requisitos de fluxo do
sistema. Os plugues protegem a unidade Montagem Rosqueada
durante transporte e armazenamento. Substituição do respirador
facilmente.

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Acessórios Informações Técnicas

• Reduz a umidade relativa do ar no sistema hidraulico em até 95% UR;


E Z Dri • Excelente resistência à temperatura para aplicações maiores que 37°C;
Respirador Triceptor • O dessecante com indicação de cor fornece identificação visual,
facilitando no processo produtivo.

• Reduz a umidade relativa do ar no sistema hidraulico em até 80% UR;


• Excelente desempenho em ambientes de alta umidade, eficiencia maior
Triceptor
que 40% UR;
Sílica Gel • O dessecante com indicação de cor fornece identificação visual,
facilitando no processo produtivo.

Unidade Móvel • Ar limpo e seco, por meio de válvulas de retenção de alto fluxo para
Opções E Z Dri ou aumentar a durabilidade do dessecante;
Sílica Gel Disponíveis • Construção robusta para suportar os serviços mais exigentes.

• Ar limpo e seco, por meio de válvulas de retenção de alto fluxo para


Triceptor Plus aumentar a durabilidade do dessecante.
• O dessecante misto fornece a máxima flexibilidade de aplicação;
80% Sílica Gel • Reduz a umidade relativa do ar no sistema hidraulico em até 95% UR;
20% Zeolite • O dessecante com indicação de cor fornece identificação visual,
facilitando no processo produtivo.

• Ar limpo e seco, por meio de válvulas de retenção de alto fluxo para


aumentar a durabilidade do dessecante;
Triceptor Extender • O dessecante misto fornece a máxima flexibilidade de aplicação;
• Reduz a umidade relativa do ar no sistema hidraulico em até 95% UR;
80% Sílica Gel • O dessecante com indicação de cor fornece identificação visual para
20% Zeolite serviço sob demanda;
• O coalescedor de névoa de óleo integrado protege o dessecante de
contaminantes de hidrocarbonetos.

• O sensor de umidade relativa fornece monitoramento do sistema em


tempo real;
• Ar limpo e seco, por meio de válvulas de retenção de alto fluxo para
Conectado aumentar a durabilidade do dessecante;
Sensor de Humidade • Tamanhos padrão ou estendidos para atender aos intervalos de
serviço desejados;
• O dessecante de sílica gel transparente oferece uma melhoria de até 20%
em capacidade de absorção.

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Instalação
Os filtros TriCeptor são projetados para instalação na maioria dos equipamentos, independentemente da conexão
de montagem. Visto que estes elementos TriCeptor são descartáveis, a conexão roscada permite rápida e fácil
manutenção.

A manutenção dos filtros TriCeptor também é muito fácil. Quando a sílica gel mudar da cor azul para rosa,
o respiro deixará de estar ativo, e precisará ser substituído. Simplesmente remova a unidade e descarte-a
adequadamente.

Desempenho do fluxo de ar
As curvas abaixo mostram o desempenho do fluxo de ar dos respiradores TriCeptor.
Para garantir mais durabilidade, a queda de pressão inicial não deve exceder 1,0 psid (0,07 bar).

Vazão (L/min)
0 100 200 300 400 500
.08

.07
1.0

.06
Queda de Pressão (psid)

0.8
.05

Queda de Pressão (psid)


0.6 .04

.03
0.4

.02

0.2
.01

0 0.0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Vazão (SCFM)

934330 934331 934332

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ANÁLISE
DE FLUIDOS

CONTEÚDO
• Métodos de análise de fluido
• Kit de campo DIGI
• Contador de partículas portátil
• Parker Icount LCM30
• Contador automático de partículas (APC)
• Dispositivo de amostragem de
frasco universal
• UBS - Univesal Botle Sample
• Contadores de partículas Icount (OS)
• Válvula redutora de pressão (PRV)
• Detector de partículas em linha
• IcountPD
• Analisador de amostras IcountBS
• Análise laboratorial
• Sistema sem válvula de amostragem
• Monitoramento remoto –
SensoNode X IcountPD
• Detecção e medição de partículas

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Informações Técnicas Análise de Fluido

ANÁLISE DE FLUIDO
Métodos de análise de fluido
• Kit para análise de água;
• Contador de partículas portátil;
• Detector de partículas em linha;
• Análise de laboratório.

A análise do fluido é a parte essencial de qualquer programa de manutenção e assegura que o fluido está conforme
as especificações do fabricante, além de verificar a composição do fluido e determinar seu nível de contaminação
geral.

Kit de campo DIGI


A Parker disponibiliza para o mercado um novo equipamento para medição de água no óleo, da linha Kittiwake.

Com facilidade para ler o visor digital fornecendo instruções e resultados, uma bateria com vida útil de 5 anos
(10.000 testes) é embutida na memória para registrar resultados de testes anteriores. A célula DIGI da Parker
Kittiwake se tornou um método de ensaio preferido ao redor do mundo para teste no local e em campo.

Recomendado para fluidos:

• Óleo hidráulico;
• Óleo lubrificante;
• Óleo de compressor;
• Óleo de turbina.

O kit de água DIGI nos indica a quantidade de água de 0,02 a 1%, de 200 a 3000 ppm.

Fácil utilização, tempo de teste cerca de 3 min.

O display
eletrônico
fornece
instruções Leve reforçado com corpo
passo a passo. de plástico.
Tecnologia mais recente de
Teclado simples transdutor para melhorar a
de utilizar. precisão e facilidade de limpeza.
Presilha de aperto
antiderrapante.

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Análise de Fluido Informações Técnicas

Kit de campo DIGI é um equipamento de baixo Insolúveis


custo que permite a medição de parâmetros de óleo
múltiplos, incluindo: Monitora a combustão relacionada aos produtos de
detrito e de oxidação. Os insolúveis elevados irão
Água no óleo causar formação de verniz nas superfícies quentes,
agarramentos dos anéis do pistão e desgaste do
Mantém e protege o seu equipamento, enquanto revestimento do cilindro e superfícies do rolamento.
elimina o dano causado pela água no óleo.
A propriedade detergente do óleo também diminui,
O DIGI Water no kit de teste de óleo, fornece tecnologia acelerando a deterioração.
de ponta, análise digital e fornece resultados rápidos e
precisos para fácil monitoramento de tendências. • Detecta insolúveis dos produtos de combustão
de motor a diesel, tais como cinza de combustível,
• Evita corrosão, cavitação ou falha no equipamento ao carbono, combustível parcialmente oxidado, produtos
detectar água no óleo, antes que algum dano ocorra. de oxidação de petróleo e aditivo lubrificante gasto.
• Minimiza a instabilidade de pacotes aditivos e • Simples e fácil de utilizar, os testes de insolúveis
crescimento de micróbios prejudiciais através do disponíveis fornecem resultados acionáveis, ajudando
monitoramento do seu óleo. a evitar dano ao motor.
• Completamente portátil para uso a bordo ou em
campo, as células de teste são extremamente Número total de base (TBN)
robustas, duráveis e fáceis de utilizar.
O DIGI TBN no kit de teste de óleo fornece tecnologia
Viscosidade de ponta, análise digital e resultados rápidos e precisos
para fácil monitoramento de tendências.
O ECON Viscostick gera resultado simples para avançar
ou parar (go/no-go result). Normalmente ele irá detectar • Evita incrustações dentro do motor e corrosão dos
uma diluição de combustível destilado de 5-10% de um componentes do motor monitorando o número total
óleo de motor SAE de 30 a 40, bem como aumentar em de base (TBN) de seus óleos lubrificantes.
viscosidade devido à contaminação do óleo. • Monitoramento simples e econômico de lubrificantes.
Número de ácido total (TAN)
Reagentes, peças sobressalentes e
Mede tanto os ácidos orgânicos fracos, como os ácidos consumíveis
inorgânicos fortes presentes dentro de um óleo com o
teste TAN da Parker Kittiwake. Indica-se um aumento Os kits de teste da Parker Kittiwake para parâmetros
no TAN da oxidação do óleo devido ao tempo ou individuais, contêm reagentes consumíveis e instruções
temperatura de operação. completas quanto a testes múltiplos.

• O kit de teste é fornecido com até cinquenta testes, • Reagentes de substituição podem ser pedidos em
possibilitando o monitoramento das tendências de curto prazo.
nível TAN. • Os kits contem todos os equipamentos necessários
• Teste de queda simples de utilizar, o resultado é para resultados de teste instantâneo no campo.
mostrado com uma alteração de cor, fornecendo
fácil interpretação de resultados.

Informação

Número da peça Descrição Testes inclusos Faixa


Água combinada DIGI em óleo /C Célula TBN 0.02-1%, 200-10000 ppm, 0-10%, 0-20% /0-80 TBN
Testes insolúveis ECON Qualitativo
FGK1108PA Kit de campo DIGI
Viscostick ECON Avançar/parar
Teste ECON TAN TAN: 0-6

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Informações Técnicas Análise de Fluido

Contador de partículas portátil Reforços para essa recente


tecnologia incluem:
Parker icount LCM30
Precisão, repetição, portabilidade e agilidade. Um
O mais promissor desenvolvimento na análise de teste geralmente leva dois minutos. Os contadores de
fluidos, e o contador de partículas a laser portátil. partículas a laser, fornecerão somente contagens de
partículas e classificações do nível de pureza.
Os contadores de partículas a laser são comparáveis
a unidades laboratoriais completas na contagem de Uma característica do icountLCM é a opção de
partículas maiores que a faixa de 2µ. impressão de gráficos de dados, desenvolvida como
suporte aos procedimentos de manutenção preventiva.

icountLCM Test

ON LINE TEST
TEST NUMBER 022

icountLCM Test DMA


Data 04-03-10
ON LINE TEST Hora 15-52
CLASSE NAS: 7
TEST NUMBER 022
Contagem / 100ml
DMA
Data 04-03-10 4/6µ (c) 789157
• Diagnósticos especiais são incorporados ao controle Hora 15-52 6/14µ (c) 31250
do microprocessador icount LaserCM para garantir ISO: 20/15/09 NAS CLASS 7
teste eficaz. 14/21µ (c) 250
Contagem / 100ml NAS CLASS 3
• Monitoramento de contaminação de rotina de >4µ (c) 820721 21/38µ (c) 50
sistemas de óleo e combustíveis líquidos com >6µ (c) 31564 NAS CLASS 3
>14µ (c) 314 38/70µ (c) 14
icount Laser CM economizam tempo e economiza >21µ (c) 64 NAS CLASS 4
dinheiro. >38µ (c) 14 >70µ (c) 0
>70µ (c) 0 CLASSE NAS: 0
• O monitoramento de contaminação agora é possível
durante operação de aplicação – icount LaserCM Observações Observações

economiza tempo de inatividade da produção.


ISSO 4406 - 1999 Correlação para NAS 1638
• A entrada de dados permite o registro de teste de
equipamento individual detalhes a serem registrados.
• Recuperação de dados de resultados de teste da Características do produto
memória por meio de display ajustado à mão.
• Registro automático de ciclo de teste de até • Geração de relatório de limpeza conforme as normas
1000 testes pode ser selecionado por meio do ISO, NAS e AS4059;
display de ajuste manual. • Entrada de dados, geração de gráficos de dados e
• Totalmente portátil, pode ser usado facilmente impressora integral;
no campo como no laboratório. • Pressão máxima de 6.000 psi (420 bar);
• Lembrete de calibração automática. • Fornecido com USB offline e acessórios SPS on-line;
• Resultados instantâneos e precisos obtidos com • Faixa máxima de fluxo: 106 gpm;
um teste ciclo em menos de 90 segundos. • Contagem de partículas MTD4+, 6+, 14+, 21+, 38 e
• Registro de teste, configurado por meio de ajuste 70+ micra (c);
manual. • Funciona com sistema hidráulico operando
• O teste automático permite a realização de testes normalmente.
de sequenciamento automático em sistemas de
descarga por exemplo.
• Assistência técnica e suporte técnico em todo
o mundo.
• Recalibração - Certificação anual por um
Centro de Serviço Parker Local.

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Análise de Fluido Informações Técnicas

Como o icountLCM funciona?


• O contador de partículas portátil icountLCM, fornece uma varredura óptica controlada por microprocessador
para medição de contaminantes com uma gama de calibração de acordo com a norma ISO de 7 a 22.
• As partículas são medidas por um fotodiodo que converte a intensidade da luz para uma saída de tensão,
registrada em função do tempo;
• A medida que as partículas se movem por meio da janela, a quantidade de luz perdida é proporcional ao
tamanho da partícula. Essa redução na tensão é medida e registrada;
• Essa “tensão” perdida, se relaciona diretamente com a área da partícula medida, depois se transforma em
uma tensão “positiva” e por sua vez é transformada em um valor de capacitância;
• Esse valor é contado e armazenado no computador do icountLCM em um de 6 canais de acordo com
tamanho de partícula;
• As leituras são exibidas na tela LCD nas normas aceitas, prontas para impressão ou transferência para
o computador do RS232;
• O computador on-board permite o armazenamento de até 300 resultados de teste.

Detecção óptico a laser

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Contador automático de partículas (APC)


O contador automático de partículas (APC) tem sido amplamente utilizado
no monitoramento de condições de fluidos hidráulicos. No entanto, é
recentemente que os APCs tornaram-se suficientemente flexíveis, para permitir
que os instrumentos possam ser tirados para fora do laboratório e usados em
linha, a fim de obter resultados mais confiáveis.

Excepcionalmente, a mudança do uso em laboratório fixo para utilização em


campo portátil, não tem sido à custa de precisão ou flexibilidade do usuário,
mas na verdade permite que os instrumentos sejam utilizados em uma ampla
gama de aplicações e situações. A técnica de monitoramento mais comum
usada em APCs é a de obscurecimento ou de bloqueio de luz.

Aqui, uma fonte de luz focalizada, é projetada por meio de uma coluna em movimento
de óleo (na qual os contaminantes medidos estão contidos), gerando uma imagem do
contaminante a ser projetada para uma célula fotodiodo (mudando a intensidade da luz
para uma saída elétrica).

A saída elétrica da célula fotodiodo irá variar de acordo com o tamanho das partículas
contidas na coluna de óleo; quanto maior a partícula, maior a alteração na saída elétrica do
fotodiodo. Os APCs em linha, devem ser capazes de testar a amostra de óleo seja qual for o
estado de limpeza entregue para a máquina.

A Parker portanto, teve que desenvolver a tecnologia para garantir que o APC em linha
Uma fonte de luz é fosse capaz de testar amostras sem a técnica laboratorial convencional, que requer diluição;
focalizada é projetada por
- uma prática que teria sido simplesmente impossível com uma unidade portátil. Por meio
meio de uma coluna em
movimento de óleo. de um cuidadoso projeto e tamanho de janela, 40.000 partículas por ml podem ser obtidas
sem que o instrumento esteja suscetível à saturação do contador.

Por que monitoramento


de contaminação de
fluidos no local?
• Certificação dos níveis
de limpeza do fluido;
• Instrumento de alerta
precoce para ajudar a
prevenir falha catastrófica
em sistemas críticos;
• Resultados imediatos
com a exatidão laboratorial;
• Cumprimento da garantia
de novo equipamento.

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Dispositivo de amostragem de frasco universal


UBS - Univesal Botle Sample

Amostragem de óleo offline simples e eficiente, responsável pelo bombeamento do óleo da amostra através do
contador de partículas LCM30 e de água H2Oil.

Acompanha dispositivo que retira bolhas de ar através do vácuo.

Ideal para amostragem de óleo em lote

O UBS fornece a conexão dinâmica com os contadores de partículas portáteis. O dispositivo de amostragem
offline do UBS tem tecnologia de microprocessador, para reconhecer e se ajustar ao monitor de conexão,
incluindo o icount LCM30.

Características do produto
• Operação simples;
• Procedimento de teste eficiente;
• Amostra limpa e livre de contaminação;
• Disponível para fluidos de base mineral;
• Comporta vários recipientes de diferentes tamanhos;
• Fusível interno de autoajuste para proteção contra sobrecarga;
• Procedimentos de manutenção simples.

Aplicações típicas

• Amostragem em lotes;
• Certificação de plataformas de aeronaves;
• Pesquisa de óleos;
• Testes laboratoriais;
• Monitoramento em linha de transferências.

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Informações Técnicas Análise de Fluido

Contadores de Partículas icount (OS)


Monitoramento portátil para
sistemas de óleo hidráulico
e de combustível

O icountOS (OS) é uma solução inovadora ao


Válvula redutora de pressão (PRV)
desafio de medir a qualidade de óleos hidráulicos e
Um dispositivo de pressão compensada PRV (código
combustíveis de hidrocarbonetos em vários tipos de
ACC6NN027) foi desenvolvido para permitir o teste em
aplicações: a partir de fontes renováveis de energia,
pressões de fluxo na mangueira entre 35 psi (2,5 bar) e
naval e offshore, para equipamentos agrícolas e de
5000 psi (350 bar).
construção e indústria em geral.

Compacto, leve e robusto, o IOS torna a análise


de campo simples, rápida e fácil. Capaz de coletar
amostras diretamente de um reservatório hidráulico,
tanque de combustível do veículo ou a partir de um
sistema hidráulico de alta pressão e em linha com a
adição de um adaptador de redução de pressão.

O sistema apresenta contadores de partículas de


detecção a laser, bateria, bomba integrada com Circuito hidráulico
memória e gerador de página web para download
de dados, disponível em qualquer PC ou laptop -
icountOS
combinado em uma única unidade. O IOS utiliza Motor
Válvula de
a tecnologia da Parker de detecção a laser, que retenção de
PRV
proporciona resultados precisos e reprodutíveis, em Entrada
0,3 bar

detecção em tempo real de partículas até 4 μ e água Pressão Pressão Bomba Célula de fluxo
dissolvida. de entrada de entrada
máxima máxima de
de 350 bar 2,5 bar para o
O IOS foi desenvolvido para oferecer uma riqueza de icountOS
Válvula de retenção de
recursos, combinados com a simplicidade e facilidade 10 bar

de uso, a um baixo custo.


Saída

• Fornecido com USB offline e acessórios SPS on-line.

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Análise de Fluido Informações Técnicas

Recursos

Eficiente tecnologia de detecção a laser


O IOS utiliza obscurecimento de luz e a tecnologia de bloqueio de luz. Uma fonte de luz é projetada através de uma coluna em movimento
de óleo ou de combustível. Contaminantes no fluido interrompem o feixe de luz, lançando imagens em uma célula fotodiodo, em que a
alteração resultante na intensidade da luz, produz uma mudança diretamente proporcional a saída elétrica.

Conexão rápida
Conectar o IOS é rápido e seguro. Os conectores
de fluidos estão localizados no painel frontal, com
dois encaixes de pressão fixados: entrada de 6 mm
de diâmetro e saída/dreno de 4 mm de diâmetro.
A Parker pode fornecer mangueiras e acessórios
dedicados para serem utilizados com a maioria dos
fluidos hidráulicos e de hidrocarbonetos.

Caixa resistente a intempérie


A caixa à prova d’água (quando aberta) IP54
é resistente a impactos e totalmente vedada,
com painel frontal a aço inoxidável escovado. A
unidade combinada pesa 5,5 kg, tornando-se uma
ferramenta de serviço de diagnóstico ideal.

Detecção rápida de contaminação


O IOS fornece uma detecção rápida da presença
de contaminantes, sendo os resultados mostrados
no visor digital de alta visibilidade, instalado
no painel frontal. Isso proporciona uma fácil
identificação da condição do fluido, mostrando a
classe de contaminação definida pelo usuário e as
leituras do sensor de umidade em porcentagem de
umidade relativa.

Em conformidade com as normas


mais recentes
O IOS é projetado de acordo com as últimas
normas globais, incluindo:
• Marcação CE
• EMC EN61000-6-3:2001
• EMC EN61000-6-2:2001
• EN 61010-1:2001

Operação remota de longa vida


O IOS utiliza uma fonte de alimentação de 12 Vdc
de longa vida, com um conector M12 de 4 pinos
e uma bateria de detector recarregável NiMH para
uso no local ou a distância.

Controle de fluido e pressão


O IOS ajusta automaticamente as taxas de fluxo,
a um nível ideal de 60 ml/min. Faixa de fluxo total
entre 40 e 140ml/min, com pressão máxima de
funcionamento em linha de 36 psi (2,5 bar). Uma
válvula de redução opcional de entrada em linha
também está disponível para aplicações de alta
pressão.
Alta capacidade de armazenamento de dados
O icountOS fornece capacidade de armazenamento para até
250.000 conjuntos de resultados de testes. Os dados são
exibidos instantaneamente, armazenados ou baixados para um
PC ou laptop para análise através de uma conexão com cabo
IP68 RJ 45 padrão; um cabo de 2 m é fornecido como padrão.
(tipos de arquivos - texto/CSV ou XMI).

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Detector de partículas em linha Características e benefícios do


icountPD incluem:
icountPD
• Monitoramento independente das tendências de
O detector de partículas icountPD da Parker, contaminação do sistema;
foi desenvolvido para monitoração on-line da • LED de alerta precoce ou indicadores de visor digital
contaminação por partículas sólidas em sistemas para os níveis de contaminação baixa, média e alta;
hidráulicos e lubrificantes. • Indicador LED de porcentagem de umidade relativa
(opcional);
• Solução econômica no prolongamento da vida útil do
fluido e redução do tempo de inatividade da máquina;
• Indicadores visuais com aviso de saída de energia
e alarme;
• Desempenho contínuo para análise confiável.
• Hidráulica, éster de fosfato e construção compatível
de fluido de combustível;
• Software de autodiagnóstico;
• Tecnologia de integração PC PLC totalmente
integrada, como: RS232 e 0-5 Volt, 4-20mA,
e CANBUS J1939.

Especificações
• Tempo de atualização do visor LED digital a cada
A dinâmica do projeto, a atenção aos detalhes segundo;
e o pequeno detector de partículas em linha • Sinal de saída 4-20mA contínua;
permanentemente instalado, fornece um produto • Princípio de funcionamento, detecção óptica a laser
verdadeiramente inovador para toda a indústria. A por diodo de partículas reais;
tecnologia de ponta baseada em laser, é uma solução • Códigos de relatório: ISO 7 - 21, NAS 0 - 12;
econômica do mercado de gerenciamento de fluido e • Faixa de fluxo por meio do dispositivo :
controle de contaminação. A classe de contaminação 40 a 140 ml/min (fluxo ideal = 60 ml/min);
do óleo, é verificada através de um display digital • Faixa de vazão em linha por meio do sistema:
presente no frontal do equipamento. 6 a 380 l/min;
• Taxa de viscosidade: 10 a 500 cSt;
Aplicações típicas • Temperatura de operação do fluido:
+32°F a +185°F (0°C a +85°C);
Equipamento móvel • Pressão de trabalho: 30 a 6,000 psi (2 a 420 bar);
• Máquinas de terraplanagem • Faixa de umidade de funcionamento:
• Colheita Umidade relativa de 5% a 100%;
• Silvicultura • Certificação: Classificação IP66;
• Agricultura • Materiais:
- Bloco hidráulico de aço inoxidável;
Equipamentos Industriais - Vedações viton;
• Plantas de produção • Dimensões: 7,2” x 6,1” x 3,4” (182 x 155 x 86 mm);
• Transferências dos fluidos • Peso: 2,9 lbs. (1,3 kg).
• Papel e celulose

Refinarias
• Geração de energia
• Turbinas eólicas
• Caixas de velocidades
• Sistemas de lubrificação

Manutenção
• Equipamentos de teste
• Conjuntos de lavagem

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Analisador de amostras icountBS

Solução de bancada para análise de contaminação de fluidos

O icountBS com seu design inovador, foi


desenvolvido para clientes que procuram
tecnologia de ponta.

Atenção aos detalhes e a compatibilidade de um


instrumento de análise permanente de partículas
para laboratório.

O IBS apresenta uma tela sensível ao toque fácil


de usar, com câmara ambientalmente controlada
e pressurizada, bomba integrada, mecanismo de
travamento de porta automatizado, manga de limpeza
do tubo de amostras, que minimizam a contaminação
cruzada e uma impressora interna.

Contador de partículas portátil icountBS

O mais promissor desenvolvimento na análise de fluidos


é o contador de partículas a laser portátil.

Os contadores de partículas a laser, são comparáveis


a unidades laboratoriais completas na contagem de
partículas menores que a faixa de micronagem 2+.

Reforços para essa recente tecnologia incluem:


precisão, repetição, portabilidade e agilidade. Um teste
geralmente leva menos que um minuto. Os contadores
de partículas a laser, fornecerão somente contagens de
partículas e classificações do nível de pureza.

Testes de conteúdo de água, viscosidade e análise


espectrométrica poderão requerer uma análise
laboratorial completa.

Nota importante

Periodicidade de calibração
Para os equipamentos de controle de contaminação dos sistemas hidráulicos, a periodicidade de calibração
deverá ser anualmente.

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Informações Técnicas Análise de Fluido

Análise laboratorial Procedimento para amostragem


A análise laboratorial é uma visão completa de Ao se obter uma amostra de fluido para contagem
uma amostra de fluido. A maioria dos laboratórios de partículas e/ou análise, envolvem-se passos
qualificados oferece os seguintes testes e importantes para assegurar que você está realmente
características como um pacote: retirando uma amostra representativa. Normalmente,
procedimentos de amostragem errôneos, irão
Viscosidade disfarçar os níveis reais de limpeza do sistema. Use
um dos seguintes métodos para obter uma amostra
Número de neutralização representativa do sistema.

Conteúdo de água Para sistemas com uma válvula de



Contagem de partículas amostragem
Análise espectrométrica (desgaste dos metais e A. Opere o sistema pelo menos por meia hora.
análises suplementares reportadas em partes por
milhões, ou ppm) B. Com o sistema em operação, abra a válvula de
amostragem permitindo que 200 ml a 500 ml do
Gráficos de tendência fluido, escapem pela conexão de amostragem (o tipo
da válvula deverá prover um fluxo turbulento através
Foto micrográfica da conexão de amostragem).

Recomendações C. Usando um recipiente com bocal amplo e


previamente limpo, remova a tampa e coloque-o
Ao utilizar uma amostra de fluido de um sistema, no fluxo do fluido da válvula de amostragem.
deve-se tomar cuidado para que a amostra seja NÃO lave o recipiente com a amostra inicial. Não
realmente um representativo do sistema. Para isso, o encha o recipiente com mais de 25 mm da borda.
recipiente para o fluido deve ser limpo antes de tomar
a amostra e o fluido deve ser corretamente extraído D. Feche o recipiente imediatamente. Depois, feche a
do sistema. Há uma norma da National Fluid Power válvula da amostragem (coloque outro recipiente
Association (NFPA), para a extração de amostras de para reter o fluido enquanto remove a garrafa do
fluidos de um reservatório de um sistema de fluido fluxo da amostra).
hidráulico operante (NFPAT2.9.1-1972).
E. Etiquete o recipiente com os dados: data, número
Há também o método da American National Standard da máquina, fornecedor do fluido, código do fluido,
(ANSI B93.13-1972) para a extração de amostras tipo de fluido e tempo decorrido desde a última
de fluidos hidráulicos para análise de partículas amostragem (se houver).
contaminantes. Ambos os métodos de extração são
recomendados. Em qualquer caso, a amostra de um
fluido representativo é a meta. As válvulas para retirada
de amostra, devem ser abertas e descarregadas por no
mínimo 15 segundos. O recipiente da amostra, deve ser
mantido por perto até que o fluido e a válvula estejam
prontos para a amostragem.

O sistema deve estar a uma temperatura operacional


por no mínimo 30 minutos antes que a amostra seja
retirada.

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Sistema sem válvula de amostragem


Há dois locais para obter amostra do sistema sem uma válvula de amostragem: no tanque e na linha. O
procedimento é o seguinte:

A. Amostras no tanque
1. Opere o sistema por meia hora, no mínimo.

2. Use recipiente com bombeamento manual ou "seringa" para extrair a amostra. Insira o dispositivo de amostragem
no tanque na metade da altura do fluido. Provavelmente você terá que pesar o tubo de amostras. Seu objetivo é
obter uma amostra do meio do tanque. Evite o topo ou o fundo do tanque. Não deixe que a seringa ou o tubo
entrem em contato com as laterais do tanque.

3. Coloque o fluido extraído no recipiente apropriado, conforme descrito no método de válvula de amostragem acima.

4. Feche imediatamente.

5. Etiquete com as informações descritas no método de válvula de amostragem.

B. Amostra da linha

1. Opere o sistema por meia hora, no mínimo.

2. Coloque uma válvula adequada no sistema onde um fluxo turbulento possa ser obtido (de preferência uma válvula
de esfera). Se não tiver tal válvula, coloque uma conexão que possa ser facilmente aberta para providenciar um
fluxo turbulento (tee ou cotovelo).

3. Limpe a válvula ou a ponta da conexão com um solvente filtrado. Abra a válvula ou a conexão e deixe vazar
adequadamente (cuidado com este passo, direcione a amostra de volta ao tanque ou para um recipiente largo).
Não é necessário desfazer-se deste fluido.

4. Posicione um recipiente de amostra aprovado debaixo da corrente de fluxo para os métodos de válvula acima.

5. Feche o recipiente imediatamente.

6. Etiquete com informações importantes conforme o método por válvula de amostragem.


Nota: selecione uma válvula ou conexão onde a pressão for limitada a 200 pisg (14 bar) ou menos.

Com referência ao método a ser usado, observe as regras comuns. Qualquer equipamento que for usado para o
procedimento de amostragem do fluido deve ser lavado e enxaguado com um solvente filtrado. Isto inclui bombas a
vácuo, seringas e tubos.

Seu objetivo é contar somente as partículas que já estão no sistema. Recipientes contaminados e amostras não
representativas, levarão a conclusões errôneas e custarão mais no decorrer do tempo.

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Monitoramento remoto – SensoNode x IcountPD


A detecção de partículas de fluido
hidráulico é essencial para manter o
desempenho dos sistemas e equipamentos
que exigem a movimentação de materiais e
peças.

Os procedimentos operacionais padrão


exigem monitoramento regular de
contaminantes no fluido hidráulico para
garantir que as partículas estejam dentro
da faixa aceitável e assim aumentar a
produtividade e reduzir despedircios. A
importância da detecção de partículas de
fluido hidráulico em sistemas de máquinas
em movimento não pode ser exagerada.

É fundamental em fábricas, instalações e


equipamentos em muitos mercados e indústrias,
incluindo equipamentos móveis para movimentação
de terras, plantio e colheita agrícola e silvicultura;
turbinas eólicas de geração de energia, caixas de
engrenagens e sistemas de lubrificação; equipamentos
industriais para plantas de produção, transferência
de fluidos, papel e celulose e refinarias, e plataformas
de teste de manutenção e bancadas de descarga.

Limpeza do fluido hidráulico A solução da Parker para monitoramento


remoto de fluido hidráulico
Os detectores de partículas fornecem dados que
indicam a limpeza dos fluidos e o desempenho dos A Parker criou um sistema de monitoramento de
filtros e bombas. Os detectores permitem que os partículas sem fio e remoto combinando sua tecnologia
técnicos e outros funcionários da fábrica identifiquem SensoNODE ™ IoT e detector de partículas. Os
problemas que podem ser corrigidos antes que as transmissores analógicos SensoNODE da Parker
máquinas e processos sejam desligados. são integrados ao detector de partículas da Parker,
iCountPD.
Se os filtros não estiverem funcionando corretamente,
as bombas trabalham mais, criando mais desgaste As medições do iCountPD são transferidas do
e partículas maiores entregues ao fluido hidráulico. Transmissor Analógico SensoNODE para a interface de
As partículas podem incluir lascas de metal, sujeira, nuvem da Voz da Máquina ™ da Parker, permitindo que
umidade e outros contaminantes. A água no fluido gerentes e técnicos obtenham os dados de qualquer
hidráulico torna menos eficiente a lubrificação local, incluindo escritórios e até mesmo em casa - onde
das engrenagens e corrói o sistema. Para garantir quer que o acesso à Internet esteja disponível.
operações seguras ideais, as partículas do fluido
hidráulico devem ser monitoradas. A solução da Parker torna um sistema de controle
anteriormente cabeado sem fio para que você possa
Isso normalmente requer inspeção frequente por receber dados remotamente.
pessoal de manutenção e tecnologia, que muitas vezes
deve fazer seu trabalho em locais onde os perigos se O Transmissor Analógico SensoNODE usa saídas de
escondem. Para ajudar a garantir que seus sistemas medição de 4-20 mA e converte os dados em medições
hidráulicos estejam funcionando em níveis máximos e de tamanho de partícula. A tecnologia armazena os
para reduzir as atividades de manutenção no chão de dados na nuvem.
fábrica, muitos estão agora adotando uma nova forma
de medir as partículas do fluido hidráulico que permite
o monitoramento remoto.

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Análise de Fluido Informações Técnicas

Detecção e medição de partículas

O sistema detecta partículas de fluido hidráulico e os relata com os códigos ISO 4406. As medições do tamanho
de partícula são de 4, 6 e 14 mícrons. O iCountPD também pode medir a umidade no fluido hidráulico.

Os sistemas iCountPD da Parker podem ser usados para monitorar os lados a montante e a jusante dos filtros.
As medições antes e depois fornecem dados que mostram se os filtros estão funcionando e se o fluido precisa ser
trocado. Se forem detectados problemas, os técnicos podem lavar o sistema hidráulico e trocar o filtro.

O iCountPD compacto é um sistema montado permanentemente que usa tecnologia de ponta baseada em laser
para auxiliar no gerenciamento de fluido hidráulico e controle de contaminação. Três versões estão disponíveis:

• ICountPD, projetado para bancadas de teste, skids de descarga, carrinhos de filtro e outras aplicações industriais.
• O iCountPD pode ser usado para aplicativos da Zona I com um gabinete NEMA7.
• iCountPDR, para equipamento móvel ou qualquer uso externo que não seja em ambientes perigosos.
• iCountPRZ, que é projetado para plataformas offshore ou outros ambientes perigosos que exigem segurança
da Zona II.

Acessando dados de medição de partículas de qualquer lugar


O sistema integra a plataforma baseada em IoT da
Parker, Voice of the Machine ™ Cloud. Isso significa
que os dados são acessados por meio da plataforma
baseada na web de qualquer lugar que os técnicos,
operadores ou gerentes tenham uma conexão com a
internet.

Os painéis da plataforma com dados ao vivo e


históricos fornecem medições de partículas e
insights sobre o que está acontecendo com o fluido
hidráulico. Você também pode definir limites de alarme
personalizados de medições (mín. / Máx.)

E ser alertado quando as medições estiverem fora dos


limites definidos.

O sistema wireless oferece vantagens em segurança


e comodidade, pois reduzem o número de técnicos
necessários no chão de fábrica ou nas proximidades
de equipamentos hidráulicos.

As leituras dos vários detectores de partículas iCountPD


instalados podem ser acessadas bem longe de locais
perigosos.

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Anotações

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TRATAMENTO
DO FLUIDO

CONTEÚDO
• Sistema portátil de desidratação
a vácuo - PVS
• Aplicações para PVS
• Diagrama de fluxo PVS
• Sistema de purificação portátil
• Série PVS sentinel
• Sistema portátil de filtragem
• Guardian
• Unidades portáteis de filtragem
• Fluxograma da análise de
tratamento do óleo

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Informações Técnicas Tratamento do Fluido

TRATAMENTO DO FLUIDO
Sistema portátil de desidratação a vácuo - PVS
Separa a água do óleo através de um processo a vácuo e secante. Esse sistema, permite a utilização em vazões
de 19 a 170 lpm, utilizando filtros absolutos de 2; 5; 10 e 20 mícrons, beta 200 com eficiência de 99,5 %.

Filtro de ar Condensador
refrigerado a ar

Chave de pólo
Reverso/Falha
de fase

Termostato
programável Filtro de
pressão

Controles de
autodiagnóstico

Visor do nível
de líquido

Rodas de
rodízio

Guias para
empilhadeira
com garfos

Características Vantagens Benefícios


Captura a água removida/solvente Elimina o perigo potencial de escape
Tanque de retenção de condensado Grande o suficiente para prover um longo intervalo para a atmosfera
de serviço Custos de manutenção reduzidos
Segurança do empregado
Guias para empilhadeira com garfos Fornece um método seguro para levantar a unidade
Facilmente transportável
Evita superaquecimento do óleo Operação automática
Termostato programável
Mantém o óleo em 1°F Aumenta a vida do óleo
Uso sem mão de obra Redução de custos de trabalho
Operação automática
Projetado para operação 24 por 7 Aumenta o tempo de operação
Fecha o aquecedor se os contatos primários
Evita danos no sistema
Circuito de segurança de alta temperatura falharem
Segurança do trabalhador
Óleo nunca pode ultrapassar 122°C
Menos peças de reposição, aumento
Interruptores de circuito usados em Não há fusíveis para trocar
do tempo de funcionamento
painel elétrico Diagnóstico simples
Redução dos custos de manutenção
Disponível com vedação EPR e aço inoxidável Compatível com éster fosfato Projetado especificamente para aplicação
Contato de aquecedor em estado sólido Prolonga a vida útil do equipamento Tempo de parada reduzido

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Tratamento do Fluido Informações Técnicas

Aplicações para PVS Princípios de funcionamento


O óleo contaminado entra no sistema
Sistemas portáteis de purificação portátil de purificação da Parker, através de
um vácuo de 25 pol/Hg (polegada/mercúrio).
Fábricas de papel O óleo passa através do aquecedor de
densidade em linha de baixo Watts,
• Lubrificação de secadores onde é aquecido a uma temperatura
• Sistemas hidráulicos Inicial
otimizada de 66°C.
• Lubrificação de compressores
• Calandras O óleo então entra na coluna de destilação,
onde é exposto ao vácuo através do uso
Usinas de aço de elementos dispersores especiais.
Isso aumenta a área da superfície exposta
• Lubrificação dos mancais do óleo e converte a água em forma de
• Fundições contínuas vapor, que então é conduzida através do
• Lubrificação de prensas rolantes condensador pela bomba de vácuo. Final
O óleo livre de água, cai na base da coluna
Geração de energia e é removido por uma bomba de óleo
lubrificante para serviço pesado. A bomba, força o óleo
• Óleo de turbina seco através de um filtro final removedor de partículas.
• Óleo de transformador O óleo limpo passa para fora da unidade, de volta ao
• Sistemas de lubrificação reservatório, indo para dentro do sistema.

Aeroespacial
Desempenho típico
• Sistemas hidráulicos Tamanho do tanque 60 Galões (227 litros)
Tempo de execução 62 minutos
Modelo Parker PVS 600 (10 GPM)
Inicial: 10,000 PPM (1.0%)
Conteúdo de água (ppm)
Final: 50 PPM (0.005%)
Inicial: ISO 21/18/16
Nível de contaminação
Diagrama de fluxo PVS Final: ISO 16/14/11

Vacuômetro

Condensador refrigerado a ar
Respiro de ar

Interruptor de alto nível

Condensado de alto nível


Bombas de vácuo
Tanque de selado a seco
Chave de fluxo 4,1 galões
Direção baixo de óleo
de fluxo
Dreno
condensado Lubrificador
de óleo
Bomba de descarga
de óleo Fluxo de entrada

Aquecedor de baixa
Filtro absoluto Densidade Watt
modelo 80CN-2

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Informações Técnicas Tratamento do Fluido

Efeitos da contaminação da água


• Corrosão por decapagem de metal;
• Pane de fluido, redução das propriedades, lubrificantes, precipitação de aditivo e oxidação de óleo;
• Rigidez dielétrica reduzida;
• Desgaste abrasivo em componentes hidráulicos.

Água livre ocorre quando o óleo torna-se saturado e não pode mais reter água. Essa água é geralmente vista como
óleo turvo.

A água que é absorvida no óleo é chamada água dissolvida. Em temperaturas mais elevadas, o óleo tem a
capacidade de reter mais água na fase de dissolução, devido à expansão das moléculas de óleo. A medida que o
óleo esfria, essa capacidade se inverte e a água livre aparecerá onde não era visível antes.

Pontos típicos de saturação Desempenho na desidratação a vácuo

Tipo de fluido PPM % Contaminante


Desempenho PVS
potencial
Fluido hidráulico 300 .03%
Particulado sólido Código de limpeza ISO * 14/13/10 atingível
Fluido de lubrificação 400 .04%
Remove 100% de água livre, 99% de água
Fluido do transformador 50 .005% Água
dissolvida
Remove 100% de ar livre e
Ar/gases gases, 99% de ar e de gases
dissolvidos

* Ao utilizar mídia 02Q

Tempo estimadoTempo estimado


de remoção de5000
de água remoção de água
ppm (0,5%) a 150 ppm (0,15%)
5000 ppm (0,5%) a 150 ppm (0,015%)
Tamanho do reservatório (litros)
Total horas

Tamanho do reservatório (galões)

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Tratamento do Fluido Informações Técnicas

Sistema de purificação portátil

Série PVS

Especificações
Fluxo 20 lpm (5 gpm) - no lote
Material Fluorcarbono
Tanque de condensado 1,5 litros
Vácuo (máximo) 25 pulg./Hg
Viscosidade(máximo) 420 cSt
Pressão de saída (máxima) 7 bar (100 psi)
Portas 3/4” JIC (macho) entrada e saída
Tensão 460 volts (15 amps)
Dimensões A 113 cm A x L 52 cm x P 62 cm
Dimensões para transporte A 142 cm x L 94 cm x P62 cm
Peso 200 kg
Peso para transporte 290 kg

Nota: dimensões e pesos aproximados, somente para referência.

Codificação Performance
• Remove 100% de água livre e 80-99% de água
Descrição Referência dissolvida;
PVS Sentinel 460 V (460 VAC, 3 fases, 60 HZ) 943213 • Remove 100% de bolhas de ar e gases livres e
PVS Sentinel 230 V (230 VAC, 3 fases, 60 HZ) 943118 99% de ar e gases dissolvidos;
Elemento filtrante de partículas 936711Q • Nível de limpeza: ISO 14/13/11 - NAS 4.
Kit de serviço (inclui: elemento filtrante de partículas,
943237
coalescente e elemento da bomba de vácuo)

Funcionamento do Sentinel
1. Definir os valores de umidade relativa do óleo (limite de alta
umidade), umidade relativa do ar desejado (set point de
umidade), viscosidade e temperatura estabelecidas.
2. Ao pressionar o botão On/Off, o computador abre a válvula
de admissão e preenche a câmara de vácuo por aquecer o óleo
em seu caminho, (aproximadamente 4 litros ) e mede o valor
da umidade relativa do óleo. A mensagem de “enchimento” é
mostrada na parte superior da tela.
3. Quando a câmara de vácuo está cheia, a válvula de admissão é
fechada. O óleo circula no sistema à temperatura desejada
(ponto de ajuste da temperatura).
4. Uma vez atingido o valor da temperatura desejada, o sistema mantém óleo em recirculação por 3 minutos.
Ao final deste processo, a válvula de escape abre e o óleo é retornado para o tanque passando por um filtro de 5 μ.
5. Novamente a câmara de vácuo é preenchida com óleo e a partir da leitura de umidade relativa, o processo se
reinicia novamente.
6. Quando atingir o valor desejado de umidade relativa do ar, o PVS entrará automaticamente em modo de espera
até que um novo parâmetro seja definido.

O PVS Sentinel é controlado pelo sistema IQAN Parker, que nos permite ativar e monitorar seu funcionamento.

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Informações Técnicas Tratamento do Fluido

Sistema portátil de filtragem

Guardian
O sistema portátil de filtragem Guardian projetado
para recircular e transferir fluidos à base de petróleo
e emulsão de água, é a única combinação de
bomba/motor/filtro. Ele protege seu sistema da
contaminação adicionada com o novo fluido,
porque este não é necessariamente um
fluido limpo.

A maioria dos fluidos novos, assim que


tirada dos tambores, é desapropriada
para o uso, devido às altas concentrações
iniciais de contaminantes.

A contaminação pode ser adicionada ao fluido novo durante


o processamento, mistura, manuseamento e armazenamento.

O Guardian também circula e executa uma filtragem fina no fluido do seu sistema
atual para reduzir a contaminação a um nível aceitável.

Para vazões até 15 lpm utilizar elementos absolutos, Microglass III, tela metálica, celulose e Par-Gel.

Abastecimento de óleo hidráulico

Máxima
Pressão de
Operação:
50 psi (3.4 bar)

Capacidade
de Vazão:
até 4 gpm
(15 lpm)

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Tratamento do Fluido Informações Técnicas

O filtro de primeiro estágio (entrada) captura as partículas


Unidades portáteis de filtragem maiores, enquanto o filtro de segundo estágio (saída)
controla as partículas mais finas e remove a água.
Aplicações
Uma potente bomba de engrenagem industrial, permite
• A Unidade de Filtragem Móvel é utilizada para realizar esta tarefa rapidamente. O uso da unidade de
filtragem em paralelo (Offline) do fluido de filtragem Parker é a forma mais econômica para proteger
reservatórios; o seu sistema dos danos que podem ser causados pela
• Pode atuar continuamente, independente do sistema contaminação.
hidráulico estar em operação;
• Filtragem de novos fluidos antes de sua colocação em
serviço;
• Transferência de fluido de tambores ou tanques de
armazenamento para reservatórios de sistemas;
• Condicionamento de fluido que já está sendo usado;
• Complementação do sistema de filtragem já existente;
• Remoção de água livre de um sistema;
• Muito útil na drenagem dos reservatórios para
manutenção e limpeza.
• Redução drástica no consumo de óleo pelo aumento
de vida útil, ou reutilização de fluidos contaminados
com particulados sólidos.
• Para uso com fluidos hidráulicos e lubrificantes.

Modelo 10MF-38LPM

As unidades de filtragem Parker são a forma ideal para a


pré filtragem e transferência de fluidos para reservatórios
ou para limpar os sistemas existentes.

A unidade de filtragem Parker usa dois filtros de alta


capacidade ModuFlow™ para aumentar a vida útil e
melhorar a proteção do sistema.

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Informações Técnicas Tratamento do Fluido

Fluxograma da análise de tratamento do óleo

Análise
laboratorial
SOLUÇÃO
fisico/química
do óleo O óleo se encontra com as
propriedades fisico/químico

SIM NÃO

O óleo se encontra acima do Recomendar


ponto de saturação de água a substituição
do óleo

SIM NÃO

Recomendar o
abastecimento
mediante
filtragem

SIM NÃO

O óleo se encontra dentro


da clase de contaminação

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PRÁTICAS E
SIMULAÇÕES

CONTEÚDO
• Exercícios 1 a 15

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Informações Técnicas Exercícios

EXERCÍCIOS
Exercício 1

Qual a vazão induzida de avanço e retorno para um cilindro com diâmetro do pistão igual a 8 cm e diâmetro da haste
igual a 4 cm, sendo a vazão do sistema de 28 l/min?

Fórmulas:
π x D² Relação de Área Vazão Induzida de Avanço Vazão Induzida de Retorno
A (cm2) =
4
Área Avanço Q
R= Q avanço (l/min) = Q retorno (l/min) = Q x R
Área Retorno R
Aretorno = Aavanço - Ahaste

Exercício 2
Determine:

A - Qual a viscosidade cinemática de um fluido 315 SSU a 20°C ?

B - De acordo com a norma ASTM D-341, quais problemas operacionais poderemos encontrar neste sistema e as
consequências, se operarmos a uma temperatura de 20°C?

Exercício 3
Uma prensa hidráulica apresenta problemas no sistema de troca de calor devido a isso, a temperatura de operação do
fluido hidráulico aumentou para 70°C.

Considerando que este equipamento foi dimensionado para operar com um óleo ISO VG32, informe:

A - Qual a viscosidade atual do óleo presente no sistema?

B - Quais as consequências geradas devido a elevação de temperatura?

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Exercícios Informações Técnicas

Exercício 4
Quais as consequências da contaminação em um sistema hidráulico?

Exercício 5
Quais são os principais tipos de contaminantes presentes em um sistema hidráulico?

Exercício 6
Cite 3 indícios de contaminação no sistema hidráulico ?

Exercício 7
Assinale as alternativas correspondentes para cada tipo de desgaste, encontrados em sistemas hidráulicos:

( ) Partículas passando pela folga, que causam tensão na superfície e se


A) Desgaste abrasivo expandem ocasionando escamas, devido ao repetido tensionamento
da área danificada.
B) Desgaste por cavitação
( ) Partículas duras ligando duas superfícies em movimento, desgastando
C) Desgaste por fadiga uma ou ambas.
D) Desgaste erosivo ( ) Contaminação por água ou química no fluido, que causa ferrugem ou
reação química degradante a superfície.
E) Desgaste adesivo
( ) Partículas finas em fluxos de alta velocidade do fluido, que desgasta
F) Desgaste corrosivo um canto ou uma superfície crítica.

( ) Perda do filme de óleo, permitindo o contato metal com metal entre


superfícies em movimento.

( ) Fluxo de entrada restrito para a bomba causando vazios de fluido que


implodem ocasionando choques e ocasionando pequenas quebras na
superfície do material.

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Informações Técnicas Exercícios

Exercício 8

Com o objetivo de diagnosticar a contaminação presente no sistema hidráulico de uma máquina injetora, realizou-se a
contagem de partículas com o equipamento Parker iCount OS conforme ilustrado acima:

A - Com base no resultado encontrado ¨ISO 21/17/12¨, forneça o número de partículas presentes no óleo.

B - Qual seria a analogia para a Classe NAS?

Exercício 9

Fluido ISO 21/19/17


(ampliação 100x).

Após a análise em uma determinada quantidade de óleo novo, encontramos o seguinte resultado: ISO: 21/19/17
Com base nessa informação, forneça o número de partículas presentes nesse fluido e sua correlação para NAS.

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Exercícios Informações Técnicas

Exercício 10
Para uma máquina a qual possui: servo válvula, cilindro hidráulico de dupla ação e bomba de pistões variável, operando a
180 bar, foi encontrado após a análise em uma determinada quantidade de óleo, o seguinte resultado:

Abaixo, segue os dados encontrado nessa amostra de óleo

Faixa Partículas Classe


5 à 15 725.278
15 à 25 43.500
25 à 50 9.589
50 à 100 22
> 100 08

Determine:

A - O sistema acima encontra-se apto a operar, levando em consideração o resultado da analise do óleo? Justifique:

B - Qual a classe de contaminação que devemos estabelecer para trabalhar nesse sistema, visando otimizar a vida útil
dos componentes existentes na máquina?

Exercício 11
Em um sistema de abastecimento de óleo hidráulico, encontramos antes da filtragem 1.115.000 partículas maiores
que 10 μm, com o intuito de deixar esse óleo em condições ideais para a utilização em um sistema com servo válvulas,
realizou-se a filtragem do mesmo e após isso constatou-se que a quantidade de partículas maiores que 10 μm baixou
para 5.575 partículas.

Calcule:

A - Razão beta

B - Eficiência do filtro utilizado

C - Definição do meio filtrante

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Informações Técnicas Exercícios

Exercício 12
Quais os principais tipos de meio filtrantes existentes e suas classificações de acordo com o índice beta?

Exercício 13
Identifique os tipos e localizações
dos componentes de filtragem.

M M

Exercício 14
Uma unidade hidráulica a qual possui uma bomba de palhetas com vazão de 200 l/min, especifique :

A - O volume de óleo ideal para esse reservatório.

B - O volume máximo de água permitido para este reservatório.

C - Se adicionarmos 200 ml de água neste reservatório, qual será sua representatividade em ppm?

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Exercícios Informações Técnicas

Exercício 15
Conforme os dados iniciais responda as questões abaixo:

• Vazão nominal:.............................70 lpm


• Viscosidade:.................................215 SSU
• Temperatura de trabalho:..............45°C
• Temperatura ambiente:.................20°C
• Temperatura máxima:...................65°C
• Pressão de trabalho:.....................205 bar
• Componente crítico:.....................Válvula proporcional
• Volume do reservatório:................300 litros
• Diâmetro do pistão.......................15,24 cm
• Diâmetro da haste........................7,62 cm

Cite e dimensione os filtros que devemos utilizar para a máquina.

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Anotações

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APÊNDICE

CONTEÚDO
• Filtros série 15P/30P
• Características do elemento filtrante
• Filtros de baixa pressão Moduflow™
série Plus
• Acessórios
• Filtros de sucção
• Filtros de ar

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Informações Técnicas Apêndice

APÊNDICE
Filtros Série 15P/30P
Aplicações

• Equipamentos agrícolas e de construção


• Indústria aeronáutica
• Unidades hidráulicas de alta performance
• Linha Mobil: caminhões compactadores de lixo,
betoneiras, guindastes
• Proteção de válvulas tipo servo control

Sistemas hidráulicos de alta pressão demandam


controles cada vez mais precisos, além de uma
expectativa cada vez maior em termos de durabilidade.

Para atingir essa performance, estes componentes são


construídos com tolerâncias muito pequenas, o que
aumentam os riscos de contaminação. Os filtros da
Série 15P/30P eliminam estes efeitos antes do fluido
entrar em contato com válvulas ou cilindros do sistema
hidráulico.

Indicadores
• Opções de indicador Pórticos com rosca
visual (tipo “auto reset”) • Atendem ao padrão SAE
ou indicador visual/elétrico.
Design patenteado garante
confiabilidade da
informação, mesmo
sob vibração do filtro.

Válvula bypass

Construção do filtro
• Alumínio SAE 60611,
com pintura a pó, e
resistente à corrosão.
Facilidade de montagem, Formato hexagonal na
para troca do elemento. base do carcaça, para fácil
remoção

Configurações da caneca
• Duas configurações de
Pórtico de drenagem
altura para distintas
(não visível no desenho)
vazões.
• Permite drenar o filtro
antes da troca do
elemento.

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Apêndice Informações Técnicas

Características do elemento filtrante


Um dos componentes mais
importantes do filtro é o seu Design
Anel o’ring
elemento, que deve capturar e Excelente vedação Perfeita combinação
reter contaminantes que causam paro o sistema. entre altura e número
diversos danos ao sistema de plissado no elemento,
garantindo uma adequada
hidráulico e ao mesmo tempo, área de filtragem.
permitir o fluxo do fluido a uma
perda de carga mínima Máxima capacidade de
retenção de partículas
e menor quantidade de
Há uma série de maneiras com Tela de reforço trocas do elemento.
as quais podemos construir um para o meio
elemento filtrante. O critério mais filtrante
Maior
importante que deve ser levado homogeneidade
em conta, é o balanço entre a do plissado, e
durabilidade do elemento e sua eficiência para o
capacidade de reter partículas. elemento.

No caso dos elementos da Série


15P/30P, a Parker desenvolveu
um tipo de construção onde o Elementos para todos os tipos de aplicações
meio filtrante é plissado entre duas Meio filtrante tipo “Microglass III” para maior
telas metálicas, o que garante durabilidade e proteção do sistema.
resistência mecânica suficiente
para as pressões do fluido
hidráulico. Outras caracteríscitas
são apresentadas ao lado:

Característica Vantagem Benefício


Elemento Microglass III com tela Resistência mecânica, suportanto esforços Maior vida do elemento e menores
metálica ciclícos, sem perda de performace. intervalos de troca.
Mantém perda de carga a níveis constantes
Testados em ensaio Multipass Performance reconhecida pelos mais Em qualquer elemento selecionado é
(ANSI/NFPA T3.10.8.8 R1-1990) elevados padrões de qualidade. garantida a mais alta qualidade.

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Informações Técnicas Apêndice

Desempenho de elemento 15P-1

Eficiência Capacidade
Razão beta Eficiência %
PSID BAR
10000 100

2Q 6
5Q
80
2Q
1000 99.9 5Q 5
10Q 10Q
20Q
60 4
200 99.5

100 99.0
20Q 3
40

20 95.0 2

20
1
2 50.0

0 0
0 4 8 12 16 20 0 1 2 3 4 5 6 7
Tamanho µ Capacidade em gramas

Testes Multipass realizados conforme ISO 16889 @ 10 gpm a 100 psid - 10 mg/L BUGL

Fluxo X Perda de pressão Fluxo X Perda de pressão

LPM LPM

0 10 20 30 40 50 60 70 0 10 20 30 40 50 60 70

25 25
150SUS 150SUS
1.5 1.5
20 20

2Q 5Q
15 15 1.0
1.0
PSID

BAR
PSID

BAR

10Q
10 10 zia
20Q va
em 0.5
0.5 ag
z en
5 ma
5 Ar

0 0.0
0 0.0
0 5 10 15 20
0 5 10 15 20
GPM
GPM

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Apêndice Informações Técnicas

Desempenho de elemento 15P-2

Eficiência Capacidade
Razão beta Eficiência %
PSID BAR
10000 100

2Q 6
5Q
80 2Q
1000 99.9 5Q 5
10Q 10Q
20Q
60 4
200 99.5

100 99.0
3
20Q
40

20 95.0 2

20
1
2 50.0

0 0
0 4 8 12 16 20 0 1 2 3 4 5 6 7
Tamanho µ Capacidade em gramas

Testes Multipass realizados conforme ISO 16889 @ 10 gpm a 100 psid - 10 mg/L BUGL

Fluxo X Perda de pressão Fluxo X Perda de pressão

LPM LPM

0 20 40 60 80 0 20 40 60 80

25 25
150SUS 150SUS

1.5 1.5
20 20
zia

15 15
va

1.0
PSID

1.0
BAR
em
PSID

BAR

ag

2Q
en
az

10 10
m
Ar

5Q 0.5
10Q 0.5
20Q
5 5

0 0.0
0 0.0
0 5 10 15
0 5 10 15 20 25
GPM
GPM

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Informações Técnicas Apêndice

Desempenho de elemento 30P-1

Eficiência Capacidade
Razão beta Eficiência %
PSID BAR
10000 100

2Q 6
5Q
80
99.9 2Q
1000 5
5Q
10Q 10Q
20Q
60 4
200 99.5

100 99.0
20Q 3
40

20 95.0
2

20
1
2 50.0

0 0
0 4 8 12 16 20 0 5 10 15 20
Tamanho µ Capacidade em gramas

Testes Multipass realizados conforme ISO 16889 @ 10 gpm a 100 psid - 10 mg/L BUGL

Fluxo X Perda de pressão Fluxo X Perda de pressão

LPM LPM

0 50 100 150 0 10 20 30 40 50 60 70

25 25
150SUS 150SUS
1.5 1.5
20 20

5Q
2Q
15 15 1.0
1.0
PSID

BAR
PSID

BAR

ia
10Q vaz
10 g em
10
ena
20Q az 0.5
0.5
Arm 20Q
5 5

0 0.0
0 0.0
0 5 10 15 20
0 10 20 30 40 50
GPM
GPM

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Apêndice Informações Técnicas

Desempenho de elemento 30P-2

Eficiência Capacidade
Razão Beta Eficiência %
PSID BAR
10000 100
2Q
5Q
10Q 6
2Q 5Q 20Q
80
1000 99.9 5
10Q
60 4
200 99.5
100 99.0
3
20Q 40

20 95.0 2

20
1
2 50.0
0 0
0 10 20 30 40
0 4 8 12 16 20
Capacidade em gramas
Tamanho µ

Testes Multipass realizados conforme ISO 16889 @ 10 gpm a 100 psid - 10 mg/L BUGL

Fluxo X Perda de pressão Fluxo X Perda de pressão

LPM LPM

0 20 100 150 200 0 50 100 150 200

25 25
150SUS 150SUS

1.5 1.5
20 20

15 15 1.0
a
PSID

BAR

1.0 zi
PSID

BAR

va
em
2Q
10 n ag
10
aze
5Q 10Q m
20Q 0.5 Ar 0.5

5 5

0.0 0 0.0
0
0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 40 50 60
GPM GPM

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Informações Técnicas Apêndice

Especificação Série 15P


Máxima pressão de operação: Indicador de pressão do
3.000 psi (206.9 bar) elemento:
Visual (opcional) 360° verde/
Pressão de fadiga: vermelho E3
2.000 psi (138 bar) Elétrico/Visual (opcional)
5A @ 240VAC, 3A @ 28VDC
Fator de segurança: 3:1 Elétrico – aplicação pesada
(opcional):
Temperaturas de operação: 25A (resistível) MAX 5 watts
-26°C a 107°C 12 a 28 VDC & 110 a 175 VAC

Pressão de colapso: Codificação de cores:


Standard: 350 psid (24.1 bar) Branco (comum)
Opção “H”: 2.000 psid (138 bar) Preto: (normalmente aberto)
Opção “X”: 3.000 psid (206.9 bar) Azul: (normalmente fechado)

Materiais: Peso (aproximado):


Caneca: alumínio 15P-1: 3,5 lb. (1,6kg)
(anodizado 6061-T6) 15P-2: 4,6 lb. (2,1kg)
Cabeçote: alumínio extrudado
(anodizado 6061-T6)
Bypass: nylon

Torque 55-70 Ft Lbs


101.6
23.0 4.00 3/4” SAE-12 (1 1/16-12 UN-2B)
.91 Pórtico rosqueado
Torque 79-90 Ft Lbs
(Ref. SAE J-514)
46.0
1.81
Indicador visual Indicador elétrico/visual
87.0
79.4
Dia. 3.43
3.13 42.4
50.5 Rotação 360°
1.67
1.99 Máx.
79.4±13
3.125±.005
21.8 61.4 59.3
.86 6.22 6.8±13 Máx. Máx.
61.0 2.40 2.33
.25 .266±.005 2.40

155.3
6.11
25.4 62.5
1.000 2.46 15P-1
Torque 30-35 Ft Lbs Saída
250.4 173.5±2.3
9.86 6.83±.09

15P-2 15P-1

26.7±2.3
10.58±09

15P-2 50.8
2.00 Opcional 7/16-20 SAE-4
Mínima abertura Dreno
para remoção Torque 15-20 Ft Lbs Cabeçote
do elemento 16.3
.64
88.9
3.50
44.4
2 Plcs
1.75
31.7 40.1
Vista inferior
1.25 1.58
64.3
2.53 31.7
1.25 .344 Thru

23.9 15.8
2 Plcs Conexões fornecidas com bypass
.94 .63

Conexão Conexão
de entrada de saída
.69 Dia. .69 Dia.

Dimensões em milímetros/polegadas.

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Apêndice Informações Técnicas

Especificação Série 30P


Máxima pressão de operação: Indicador de pressão do
3.000 psi (206.9 bar) elemento:
Visual (opcional) 360° verde/
Pressão de fadiga: vermelho E3
2.000 psi (138 bar) Elétrico/Visual (opcional)
5A @ 240VAC, 3A @ 28VDC
Fator de segurança: 3:1 Elétrico – aplicação pesada
(opcional):
Temperaturas de operação: 25A (resistível) MAX 5 watts
Buna-N: -40°C a 107°C 12 a 28 VDC & 110 a 175 VAC
Fluorcarbono: -26°C a 135°C
Codificação de cores:
Pressão de colapso: Branco (comum)
Standard: 350 psid (24.1 bar) Preto: (normalmente aberto)
Opção “H”: 2.000 psid (138 bar) Azul: (normalmente fechado)
Opção “X”: 3.000 psid (206.9 bar)
Peso (aproximado):
Materiais: 30P-1: 6,4 lb. (2,9kg)
Caneca: alumínio 30P-2: 8,7 lb. (3,9kg)
(anodizado 6061-T6)
Cabeçote: alumínio extrudado
(anodizado 6061-T6)
Bypass: nylon

Vista superior
69.9 3 16 UNC 11.2 Profund.
Placa do
2.750 8 .44 mínima 4 total
manifold 34.9 50.8
opcional 1.375 101.6 2.000 Torque 30-40 Ft-Lbs
38.9
4.00
1.531
44.5 2 Plcs 34.3
1.75 1.350 Torque 55-70 Ft Lbs
114.3 94.0
Saída 90.1
4.55 3.700
12.7 3.55 Indicador visual Indicador elétrico/visual
50.8 3.0
Entrada .500 .12
2.000 42.2
Máx. Rotação 360°
22.2 Dia. Thru 28.6 Dia. 1.67
40.9
Local opcional 1.610 .875 1.125
81.8 63.0
de indicação 1.9-2.0 Profund. 2 total
3.220 61.2
do Manifold .074-.080 2.48
2-119 O’rings 63.0 2.41
10.3 20.3
Dia. Thru 2.48 Máx. Máx.
.406 .800
15.7 10.7 Opções de
Dia. Profund.
.62 .42 montagem
4 total Vista lateral do manifold

Vista lateral 1” SAE-16 (1 5/16-12 UN-2B) 210.0 229.6


24.4 8.27 9.04
Pórtico rosqueado
.96
Torque 1120-140 Ft Lbs 30P-1 30P-1 Saída

Torque 65-70 Ft Lbs

319.3
12.57
101.6
30P-2 4.00 Opcional 7/16-20 SAE-4
Mínima abertura Dreno
para remoção Torque 15-20 Ft Lbs
do elemento Cabeçote
338.8
13.34 69.9
104.8 2.750
30P-2 Dia. Vista inferior 92.1
4.13 Dia. 34.9
3.63
1.375 10.3
.406
52.3
2.06
28.8
Hex.
1.12

19.1 31.8
101.6 .75 1.25
4.000

Dimensões em milímetros/polegadas.

Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. 111


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Informações Técnicas Apêndice

Lista de peças 15P/30P

Índice Descrição 15P 30P Índice Descrição 15P 30P


1 Pórtico em linha 10 Kit suporte de fixação N/A 925563
Bypass com indicador 931520 933956 11 Kit indicador 925515 925515
Sem bypass com indicador 931519 933956
12 Indicadores (vedações de
Bypass sem indicador 931522 933955
fluorcarbono)
Sem bypass e sem indicador 931521 933955
Visual auto reset 932027 932027
Pórtico com manifold
Opção “H” (conexão 1/2”) 932905 932905
Bypass com indicador 931135 933954
Opção “E2” (conexão DIN 43650) 929599 929599
Sem bypass com indicador 931523 933954
Opção “E3” (3 pinos 929596 929596
2 Montagem da válvula bypass ANSI/B93.55M)
50 psid 928981 925127
13 Kit de montagem do Manifold N/A 925562
Sem bypass 935744 925209
Nitrila N92117 N92119
3 Elementos Fluorcarbono (Viton) V92117 V92119
4 O’ring para carcaça
Nitrila N92138 N92151
Fluorcabono (Viton) V92138 V92151
5 Carcaça
Single com dreno 937547 937551
Single sem dreno 937549 937553
Instruções de funcionamento e
Duplo sem dreno 937548 937552 manutenção 15P/30P
Duplo com dreno 937550 937554
6 Plug do dreno A Desligue o sistema hidráulico;
Com o’ring de nitrila 921088 921088
Com o’ring de fluorcarbono (Viton) 928882 928882 B Abra a válvula de pressão na linha de filtragem e drene
o filtro (quando disponível);
7 Placa de identificação 920928 920928
8 Parafusos 903393 903393 C Remova a carcaça;
9 Tubo espaçador (não mostrado 925650 N/A D Remova o elemento;
no desenho)
E Substitua o elemento, centralizando-o;
F Inspecione o anel O-Ring, substituindo-o quando
necessário;
G Reinstale a carcaça, de acordo com o torque
especificado.

112 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.


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Apêndice Informações Técnicas

Como solicitar
Selecione o símbolo desejado (na posição correta) para encontrar um código para o elemento. Exemplo:

Caixa 1 Caixa 2 Caixa 3 Caixa 4 Caixa 5 Caixa 6 Caixa 7 Caixa 8


30P 1 10Q E M2 K S16 4

CAIXA 1: Montagem básica CAIXA 4: Vedações CAIXA 6: Bypass


Símbolo Descrição Símbolo Descrição Símbolo Descrição
15P Filtro de pressão B Nitríla (NBR) K 50 psi (3,5 bar)
30P Filtro de pressão E Etileno propileno (EPR)
V Fluorcarbono FKM (Viton CAIXA 7: Portas
CAIXA 2: Comprimento Símbolo Descrição
Símbolo Descrição CAIXA 5: Indicador 15P
1 Simples Símbolo Descrição S12 SAE-12
2 Duplo P Pórtico conectado X 3/4” - manifold
M2 Visual auto reset 30P
CAIXA 3: Meio filtrante H Indicador elétrico com conexão S16 SAE-12
Símbolo Descrição w 1/2”-14 NPT X 1” - manifold
10C Celulose (somente 30P) E Indicador elétrico/visual com
conexão w 1/2”-14 NPT
02Q* Microglass III, 2µ CAIXA 8: Opções
E2 Indicador elétrico/visual Símbolo Descrição
05Q* Microglass III, 5µ
(DIN 43650 tipo “Hischman”) 1 Standard
10Q* Microglass III, 10µ
E3 Indicador elétrico/visual 2 Sem bypass
20Q* Microglass III, 20µ
(ANSI/B.9355M-3-pin tipo
Nota: para pressões de 2.000 psid, adicione “H”
4 SAE-4 com dreno na carcaça
“Brad Harrison”)
antes do “Q”. Para pressões de até 3.000 psid, 21 Sem bypass e sem dreno
adicione “X” antes do “Q”. Nota: para montagem lateral dos indicadores,
selecione “S” após indicação. Válido para modelos
15P e 30P.

Elementos de reposição (vedações em fluorcarbono)

Código
15P-1 15P-2 30P-1 30P-2
do elemento
20Q 930369Q 930370Q 933135Q 933136Q
10Q 932612Q 932618Q 932624Q 932630Q
05Q 932611Q 932617Q 932623Q 932629Q
02Q 932610Q 932616Q 932622Q 932628Q
20QH 934983Q 930544Q NA NA
10QH 932615Q 932621Q 932627Q 932633Q
05QH 932614Q 932620Q 932626Q 932632Q
02QH 932613Q 932619Q 932625Q 932631Q
10QX 933577Q 933579Q 933581Q 933583Q
02QX 933576Q 933578Q 933580Q 933582Q

Nota: as informações desta página apresentam soluções Standard.

Consulte a fábrica sobre todas as outras opções de prazo de entrega.

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Informações Técnicas Apêndice

Filtros de baixa pressão Moduflow™ Série


Aplicações

• Unidades hidráulicas
• Sistemas de filtração offline
• Equipamentos de operações mobil

O filtro Moduflow é amplamente considerado como


o filtro mais versátil disponível no mercado.

A tampa patenteada, minimiza a turbulência e perda de


pressão através do filtro, melhorando o desempenho
do sistema.

O novo design da tampa inferior do elemento


utilizado nos modelos RFP e ILP, assegura que ao
realizar a manutenção no filtro, toda a contaminação
permaneçará no interior do elemento.

Uma grande variedade de indicadores visuais e


elétricos, permite que se saiba exatamente quando
o elemento precisa ser trocado. Há inclusive, um
indicador de “falta de elemento” que pode detectar
quando não há um elemento instalado no filtro.
Aplicações principais / Variações de
A série de filtros Moduflow™ fornece um alto nível de montagem
filtragem e confiabilidade a longo prazo, tão vitais aos
sistemas hidráulicos da atualidade. RFP - Filtro de retorno

Retorno

Carcaça
Tanque

Porta
de saída

ILP - Filtro em linha


Cabeçote
do filtro
Saída Entrada

O novo elemento patenteado da Parker, Moduflow, foi projetado


com válvula bypass integrada ao elemento para atender às suas Carcaça
necessidades de aplicação.

114 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.


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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Apêndice Informações Técnicas

Características

Flanges Tampa
- NPT ou - Com ranhuras que facilitam
SAE 3/4” a 2” a remoção
- Alumínio - De alumínio, de pouco peso
e maior durabilidade

Indicadores Recipiente
- Visual ou elétrico - Simples ou
- Montados em ambos os lados comprimento duplo
- Indicação opcional “sem - Construção em aço
elemento”

Bypass Elemento
- Bypass de 35 psi - Disponível em microfibra
integrado ao elemento de vidro de alto
desempenho
- Comprimento individual
ou duplo

Característica Vantagem Benefício


Manutenção do elemento com O óleo permanece na carcaça; Sem vazamento de óleo;
acesso pela parte superior Troca mais rápida de elementos. Redução no custo de manutenção.
Tampa superior com ranhuras Liberação rápida da tampa superior; Custos de manutenção reduzidos;
para encaixe Parafuso da tampa permanecem no cabeçote. Não há componentes soltos.
Elementos sem passagem inferior Remove todos os contaminantes durante Sem contaminação na troca de
manutenção do elemento. elemento.
Indicadores visuais ou elétricos Sabe-se exatamente quando realizar a Ajuda a evitar a condição de bypass;
troca do elemento. Sem descarte prematuro.
Conexões flangeadas Montagem flexível (3/4” a 2”). Facilmente incluído em seu sistema.

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Informações Técnicas Apêndice

Desempenho de elemento RFP-1 e ILP-1

Eficiência Capacidade
Eficiência Capacidade
Razão beta Eficiência % PSID BAR
10000 50
2Q
5Q
2Q
10Q 3.0
5Q
5Q
20Q
40
1000 99.9 2.5
10Q

30 2.0
200 99.5
100 99.0
20Q 1.5
20
20 95.0 1.0

10
0.5
2 50.0

0 0.0
0 4 8 12 16 20 0 20 40 60 80 100
Tamanho µ Capacidade em gramas

Testes Multipass ocorrem a 40 gpm e 50 psid de difencial de pressão - 5mg/L BUGL

Fluxo X Perda de pressão Fluxo X Perda de pressão

LPM LPM

0 50 100 150 200 250 300 350 0 50 100 150 200 250 300 350

20 20
150SUS
150SUS
02Q 1.2 armazenagem vazia 0.6
16 16
05Q 1.0 0.5

12 12
0.8 0.4
PSID

BAR

BAR
PSID

8 0.6 0.3
8
10Q
20Q 0.4 0.2
4 4
0.2 2” SAE flange 0.1

0 0.0 0 0.0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
GPM GPM

116 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.


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Apêndice Informações Técnicas

Desempenho do elemento RFP-2 e ILP-2

Capacidade
Eficiência
Eficiência Capacidade
Razão beta Eficiência % PSID BAR
10000 50
2Q
5Q
10Q 3.0
2Q 5Q
5Q 20Q
40
1000 99.9 2.5
10Q

30 2.0
200 99.5
100 99.0
1.5
20Q
20

20 95.0 1.0

10
0.5
2 50.0

0 0.0
0 4 8 12 16 20 0 20 40 60 80 100 120 140 160
Tamanho µ Capacidade em gramas

Testes Multipass ocorrem a 80 gpm e 50 psid de diferencial de pressão - 5mg/L BUGL

Fluxo X Perda de pressão Fluxo X Perda de pressão

LPM LPM

0 100 200 300 400 500 0 100 200 300 400 500

20 10
150SUS 150SUS
1.2 armazenagem vazia 0.6
16 8
1.0 0.5

12 6
0.8 0.4
PSID
PSID

BAR
BAR

02Q
05Q 0.6 0.3
8 4
10Q 0.4 2” SAE flange 0.2
20Q
4 2
0.2 0.1

0 0.0 0 0.0
0 25 50 75 100 125 150 0 25 50 75 100 125 150
GPM GPM

Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. 117


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Informações Técnicas Apêndice

Especificações: RFP, ILP


Modelo A B C D
Valores de Pressão: RFP-1 68,3 _ 390,0 117,1
Máxima pressão de operação: 200 psi (13,8 bar) 2.69 15.37 4.61
Fator de segurança: 2:1 RFP-1 sem opção de 65,0 378,0 _ 114,0
Pressão nominal de fadiga: 150 psi (10,3 bar) conexão 2 2.56 14.87 4.50
RFP-2 68,3 _ 625,0 117,1
Resistência de colapso do elemento: 70 psid (4.8 bar) 2.69 24.61 4.61
Materiais do filtro: RFP-2 sem opção 68,3 612,0 _ 114,0
Cabeçote, tampa e flanges: alumínio fundido de conexão 2 2.69 24.11 4.50
Caneca: aço ILP-1 65,0 336,0 N/A 117,1
2.56 13.24 4.61
Temperaturas de operação: ILP-2 68,3 618,0 N/A 117,1
Nitrílica: -40°C a 107°C 2.69 24.32 4.61
Fluorcarbono: -26°C a 135°C
Dimensões em milímetros/polegadas.
Peso (aproximado):
Simples: 9,1 kg
Duplo: 11,3 kg

Indicadores:
Visual (opcional)
Elétrico (opcional) 15A @ 250VAC / .5A @ 125 VDC
Elétrico (opção “D”) 5A @ 250VAC / 3A @ 28 VDC

Codificação de cores:
Espaço livre mínimo para
• Branco (normal fechado) remoção do elemento
• Vermelho (normal aberto) 345,9
Simples:
• Preto (comum) 13.62
482.6 216,0
Saída ILP Conector macho Duplo: 8.5
de 3 pinos 19.00
opcional 168,0
6.6

108,0
4.26
A

156,0
6.13
78,7
3.1

Flange opcional
Entrada IL & RF para tanque
Abraçadeira
196,3 C B opcional de
montagem
7.7

Flange opcional

77,8
3.062 30,2
38,9
1.53 1.19 12,7
0.50
Saída RFP-1
(Opção 99)

Conexão opcional
Saída RFP 69,9 “2” ou 1 1/2” NPT
42,9 2.75
1.68
21.3 D

Dimensões em milímetros/polegadas. Desenhos são apenas para referência.

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Apêndice Informações Técnicas

Acessórios
Braçadeira de montagem opcional (924904) Opção “M” - indicador visual,
sem aviso de elemento
161,5
6.5
8,7
0.344 122,9
dia. furos 4.84

60 7,9
TYP 0.31
114,3
4.500

R
114,3 6,44
4.500 0.25

13,5
0.531
dia. 4 furos

114,3
13,5
4.500 .531 dia. furos
57,2
2.25 41,1
1.62

Opção “E”- indicador elétrico


25,4
1.00

Desenhos são apenas para referência.


Dimensões em milímetros/polegadas.

Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. 119


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Informações Técnicas Apêndice

Lista de peças

Kits de flange (flange, 4 parafusos, anel o’ring)

Código
Tamanho Código
Nitrilica Fluorcarbono
3/4” NPTF YB 924788 926013
1” NPTF YC 924787 926012
1 1/4” NPTF YD 924912 926004
1 1/2” NPTF YE 924786 926011
2” NPTF YF 924785 926010
SAE - 12 YM 924784 926009
SAE - 16 YN 924783 926008
SAE - 20 YO 924913 926005
SAE - 24 YP 924782 926007
Flangeado — 924781 926006

Elementos de substituição RFP / ILP / DILP


Meio Vedações nitrílica Vedações de fluorcarbono
filtrante Novo Substitui Novo Substitui Novo Substitui Novo Substitui
código o antigo código o antigo código o antigo código o antigo
compr. compr. compr. compr. compr. compr. compr. compr.
simples duplo simples duplo simples duplo simples duplo
02Q 937393Q 932686Q 937397Q 932692Q 937401Q 932689Q 937405Q 932695Q
05Q 937394Q 932687Q 937398Q 932693Q 937402Q 932690Q 937406Q 932696Q
10Q 937395Q 932688Q 937399Q 932694Q 937403Q 932691Q 937407Q 932697Q
20Q 937396Q 933116Q 937400Q 933117Q 937404Q 933118Q 937408Q 933119Q
WR 940733 940734 940735 940736

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Apêndice Informações Técnicas

Montagem do filtro, visão explodida

Índice Descrição Código Qtde. Índice Descrição Código Qtde.


1 Parafusos, identificação 900028 2 11 Conjunto válvula de retenção 925120 1
2 Identif./Chapa, não estampado 920928 1 12 Consulte 1
Kit’s flange
3 Parafusos da tampa, 926633 6 a tabela
5/16-18 UNC x 1” O’ring V72228 1
4 Parafusos da carcaça, 926633 6 13 Kit plug, tampão e anel 925974 2
5/16-18 UNC x 1”
14 Indicador elétrico
5 Tampa superior 924634 1
35 psid 926643 Opcional
6 Anel o’ring, tampa
35 psid, recep. macho, 3 pinos 926753 Opcional
Nitrílica N72350 2
Junta 926126 2
Fluorocarbono V72350 2
Anel o’ring V72010 2
7 Vedação do elemento
15 Indicador visual
Nitrílica 937410 1
35 psid/4 indicações 926748 Opcional
Fluorocarbono 937411 1
Junta, montagem interna 924904 Opcional
Consulte
8 Elemento 1 Kit indicador, montagem externa 924894 Opcional
a tabela
16 Conj. válvula de ventagem, duplex 926758 Opcional
9 Cabeçote, usinado
17 Conj. válvula de retenção, duplex 926757 Opcional
2” SAE flange 925972 1
Não
1 1/2” SAE flange 926146 1 mostrado Plug do dreno, SAE-24 para modelo RFP

1 1/2” NPTF 925949 1
Nitrílica 909992 1
10 Carcaça, selecione o modelo desejado
Fluorcarbono 928363 1
ILP-1 925916 1
Não Anel o’ring entre tanque e
ILP-2 924816 1 mostrado N72265 1
carcaça
RFP-1 937626 1
RFP-1 com 2” NPTF de encaixe 924676 1
RFP-2 937627 1
RFP-2 com 2” NPTF de encaixe 924818 1

4 10 11
6

9
16 17
5 7 8
3 6

2
1

13

15
Desenhos são apenas para referência.

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Informações Técnicas Apêndice

Como solicitar
Selecione o símbolo desejado (na posição correta) para determinar um código do filtro. Exemplo:

Caixa 1 Caixa 2 Caixa 3 Caixa 4 Caixa 5 Caixa 6 Caixa 7 Caixa 8


ILP 1 10Q B MP 35 Y9Y9 1

CAIXA 1: Séries dos filtros CAIXA 5: Indicador CAIXA 7: Portas


Símbolo Descrição Símbolo Descrição Símbolo Descrição
Filtro de linha de retorno, Pórticos para tomada de Modelo Símbolo de Símbolo de
RFP P
entrada na saída laterais pressão; “sem indicador” do filtro entrada saída
ILP Filtro em linha Indicador visual c/ aviso Y9 2” flange 99 Não aplicado
M
DILP Em linha duplex “falta de elemento” P9 SAE-24 F9 2” NPTF
E Indicador elétrico RFP
Válvula de
D Indicador elétrico, NA/NF F8
CAIXA 2: Comprimento do elemento ventagem
Símbolo Descrição Nota: Y9 2” flange Y9 2” flange
Primeira letra do código: lado esquerdo do ILP
1 Simples P9 SAE-24 P9 SAE-24
cabeçote ao olhar para a entrada do fluxo, estando
2 Duplo a carcaça virada para baixo; DILP Y9 2” flange Y9 2” flange
Segunda letra do código: lado direito do cabeçote 1) O primeiro par de símbolos significa a entrada
CAIXA 3: Meio filtrante ao olhar para a entrada do fluxo, estando a carcaça para todos os estilos de filtros; o segundo par
virada para baixo. de símbolos significa a saída.
Símbolo Descrição
2) Quatro símbolos são necessários: dois para
02Q Fibra de vidro III, 2 µ entrada, dois para saída.
CAIXA 6: Bypass
05Q Fibra de vidro III, 5 µ Símbolo Descrição 3) Pórticos não utilizados no filtros vem fechados
com tampões.
10Q Fibra de vidro III, 10 µ 35 35 psig 4) Consulte a Tabela de Kit’s para as flanges.
20Q Fibra de vidro III, 20 µ Os kits de flanges são pedidos separadamente.
WR Separador de água
CAIXA 8: Opcionais
Símbolo Descrição
CAIXA 4: Vedações
Símbolo Descrição 1 Nenhuma
B Nitrílica
E EPDM
V Fluorcarbono

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Apêndice Informações Técnicas

Filtros de sucção
Filtros de sucção de montagem
interna ao reservatório

Aplicação
Os filtros de sucção em tela metálica, representam
a primeira proteção para as bombas hidráulicas,
retendo grandes partículas como cavacos, cascas
de solda ou tinta, plásticos granulados, porcas,
parafusos e outros que podem provocar a quebra
da bomba.

Sua aplicação não dispensa o uso de filtros de retorno


e de pressão para controle do nível de contaminação
(ISO4406).

Recomendações Características
As bombas de engrenagens e de palhetas, geralmente • Tampas de alumínio;
admitem um vácuo máximo de 0,16bar (5"Hg) na • Meio filtrante em tela de aço inoxidável de 149μm.
sucção (consulte sempre o fabricante). Sendo assim
utilize um filtro com perda de carga máxima de 0,07 bar Modelo A B C L Tomada Vazão
(2” Hg) com o elemento limpo. mm mm mm mm (NPT) máximo
FTS006 44 30 13 75 1/2" 8
Utilize sempre o vacuômetro e/ou vacuostato para FTS012 44 30 13 107 1/2" 12
indicar o momento da troca ou limpeza do filtro para FTS020 64 44 13 122 3/4" 25
evitar a cavitação da bomba. FTS045 64 44 13 153 1" 45
FTS080 98 68 14 169 1 1/2" 90
FTS110 98 68 14 214 1 1/2" 110
FTS160 98 68 14 294 2" 170
B FTS200 172 105 18 170 2" 200
FTS300 172 105 18 233 2 1/2" 300
FTS400 172 105 18 298 3" 400
C

FTS500 172 105 18 363 3" 500

Atenção:
a vazão máxima indicada na tabela acima é expressa em l/min para
L

uma perda de carga inicial de 0,07 bar com um fluido com densidade
de 0,86kg/dm3 e viscosidade de 32cSt a 40°C.

Tomada
A

Dimensões em mm, exceto quando indicado.

Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. 123


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Informações Técnicas Apêndice

Filtros de sucção de montagem externa ao reservatório

Aplicação Meio filtrante Descrição Eficiência (ISO4572)


010 Celulose ß10 ≥ 5 (nominal)
Os filtros de sucção de montagem externa ao 010FV Microfibra de vidro ß10 ≥ 200
reservatório, são disponíveis com elementos filtrantes 040M Tecido metálico em aço inoxidável
em tecidos metálicos, papel e microfibra de vidro. 074M Tecido metálico em aço inoxidável
149M Tecido metálico em aço inoxidável

Recomendações Características
Ao escolher um filtro de sucção, utilize um modelo que • Válvula bypass: 0,2 bar ± 10%
tenha perda de carga máxima de 0,07bar (2"Hg) com o • Temperatura máxima de trabalho : 80ºC
elemento limpo. • Vedações: borracha nitrílica
• Indicadores de troca do elemento filtrante:
Utilize sempre indicadores para verificar o momento Vacuômetro e Vacuostato
da troca ou limpeza do elemento filtrante e evitar a
cavitação da bomba (vácuo máximo de 0,16bar (5"Hg)
na sucção ou conforme a orientação do fabricante).

Codificação e dimensões
Tomadas

39
FR24A - FR25A

ENTRADA
SAIDA
Filtro completo: FR A Tomadas para
acessórios de
1/8” NPT

A
A Meio Indicadores
Modelo Descrição Tomadas Bypass
mm filtrante de troca

24 322 010 Celulose 10N - 1 1/4” NPT


V - Vacuômetro
010FV Microfibra de vidro 10B - 1 1/4” BSP /0-sem
VS - Vacuostato
074M Tecido metálico em aço inoxidável 12N - 1 1/2” NPT bypass Rosca de 3/8"x16UNC
25 377 VSZ4 - Vacuostato
125M Tecido metálico em aço inoxidável 12B - 1 1/2” BSP Prof. 12mm
Ø129

72

Elemento filtrante: FR
140

Vazão x ∆p
(Fluido com densidade de 0,86kg/dm³ e viscosidade de 32cSt)
∆p FR24(l/min) FR25(l/min)
bar “Hg 010 010FV 074M 125M 010 010FV 074M 125M
0,033 1 12 6 20 22 15 7 26 30
0,066 2 24 12 40 44 30 15 52 55
0,100 3 36 18 60 65 45 23 70 75

Observação:
Para vazões acima de 30 l/min use roscas de 1 1/2" (NPT ou BSP).

Dimensões em mm, exceto quando indicado.

124 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.


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Apêndice Informações Técnicas

FST051 - FST071 - FST090

Filtro completo: FST

A Meio Indicadores
Modelo Descrição Tomadas Bypass
mm filtrante de troca

051 412 010 Celulose 16B - 2” BSP


V - Vacuômetro
010FV Microfibra de vidro /0-sem bypass
071 490 16F - Flange 2” SAE J518 VS - Vacuostato
074M Tecido metálico em aço inoxidável Omitir para 0,2 bar
VSZ4 - Vacuostato
090 700 149M Tecido metálico em aço inoxidável 20F - Flange 2 1/2” SAE J518

Elemento filtrante: FST Tomada para


acessórios
rosca de 1/8"NPT 77,8

42,9
Vazão x ∆p
(Fluido com densidade de 0,86kg/dm³ e viscosidade de 32cSt)

112
57,7
∆p FST51 (l/min) FSTS71 (l/min)
bar “Hg 010 010FV 179M 010 010FV 149M
Tomada
0,033 1 20 10 80 32 13 90 Ø152 de saída
A

0,066 2 40 19 110 54 26 120 Tomada flangeada


0,100 3 60 28 130 74 38 150 de saída 2"SAE
roscada
2"BSP
Rosca de
Observação: 1/2"UNC
Os elementos das séries FST051 e FST071 são respectivamente prof. 20mm
intercambiáveis com os elementos das séries FST050 e FST070. Ø140 Tomada
de entrada
roscada
4 furos Ø11mm
2"BSP
172

142
182

Dimensões em mm, exceto quando indicado.

Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. 125


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Informações Técnicas Apêndice

FST300

Filtro completo: FST300


Tomada para
acessórios Rosca 1/2"UNC
rosca de 1/8"NPT prof. 20mm
88,9

139,5
Meio Indicadores

61,5
Descrição Tomadas Bypass
filtrante de troca

50,8
/0-sem Tomada de
040M 24B - 3” BSP V - Vacuômetro Ø152 saída
Tecido metálico bypass
074M 20F - Flange 2 1/2” VS - Vacuostato flangeada
em aço inoxidável Omitir para 2 1/2"SAE
149M SAE J518 VSZ4 - Vacuostato

410
0,2 bar Tomada de
saída
roscada
3"BSP

4 furos Ø140
Elemento filtrante: FST300 Ø11mm
Tomada de entrada
roscada 3"BSP

Vazão x ∆p
(Fluido com densidade de 0,86kg/dm³ e viscosidade de 32cSt)

172

142

182
∆p FST300 (l/min*)
bar “Hg 010 040M 074M 149
0,033 1 12 200 210 215
0,066 2 24 300 310 315
0,100 3 36 350 360 365

(*) Com Tomadas 24B (rosca de 3"BSP) - Para tomadas 20F


(flange SAE de 2 1/2") considerar a vazão 20% menor.
Tomada para
acessórios Tomada de
rosca de 1/8"NPT saída roscada
FST300 MGVR 3"BSP

Filtro completo: FST300 24B MGVR

139,5
61,5

Meio Indicadores Ø152


Descrição
426
filtrante de troca
040M M - Manômetro
Tecido metálico
074M PSP - Pressosato
em aço inoxidável
149M PSPZ4 - Pressostato

4 furos
Elemento filtrante: FST300 Ø11mm Ø140

Vazão x ∆p
172

142

182

(Fluido com densidade de 0,86kg/dm³ e viscosidade de 32cSt)


∆p FST300 (l/min*)
bar “Hg 010 040M 074M 149
0,033 1 12 200 210 215
0,066 2 24 300 310 315
0,100 3 36 350 360 365 Nível do fluido
mínimo
150

Características Entrada Entrada


• Filtragem integral sem bypass;
• Montagem abaixo do nível de óleo (conforme figura ao lado);
• VR - Válvula de retenção de acionamento externo para a troca do
elemento filtrante sem a necessidade de drenagem do reservatório;
• MG - Elemento magnético;
• 24B - Rosca 3” BSP.
Dimensões em mm, exceto quando indicado.

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Controle da Contaminação em Sistemas Hidráulicos
Apêndice Informações Técnicas

Filtros de ar
Aplicação
Uma das maiores fontes de contaminantes de um
sistema é o ambiente de trabalho. As partículas em
suspensão penetram no sistema através do respiro
(e outras aberturas) do reservatório e, pelas hastes
de cilindro, que arrastam as partículas para dentro,
misturando-se com o fluido.

Estas partículas em contato com peças móveis,


provocam o desgaste das mesmas, gerando novas
partículas, que aumentam o desgaste. E assim
sucessivamente.

Além disso, as partículas maiores se multiplicam por


fragmentação.

Por esta razão os filtros de ar exercem um papel


fundamental no controle da contaminação dos
sistemas hidráulicos, de lubrificação e de
alimentação de combustíveis.

Quanto menor o nível de contaminação desejado e/ou


quanto maior for a contaminação do ambiente, maior
deve ser a eficiência do filtro de ar.

Características Codificação e dimensões


A. Filtro de ar - Meios filtrantes FAR22 - Nominal

Meio filtrante Descrição Eficiência Vazão (l/min)


µ (micra) (ISO4572) Código Meio filtrante Descrição
(Dp = 0,01 bar)
010 Celulose ß10 ≥ 5 (nominal) FAR22 040 02N 040 Filtral 50
040 Filtral ß40 ≥ 5 (nominal)
003FV Microfibra de vidro ß3 ≥ 200
010FV Microfibra de vidro ß10 ≥ 200 Ø22

B. Filtro de óleo (cesto)


15

Sua finalidade é impedir a entrada de objetos. Não


exerce função de controle de contaminação (ISO 4406).
38

Modelos FA44:
Em tela galvanizada com flange e tampa estampadas.

Demais modelos: em tela galvanizada com flange e


tampa estampadas, ou em polipropileno preto injetado.

1/4"NPT

Dimensões em mm, exceto quando indicado.

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Informações Técnicas Apêndice

FAR44 - Nominais Ø44,5

A B Meio Vazão (l/min)


Código Descrição
mm mm filtrante (Dp = 0,01 bar)
FAR44 040 02B/2 13,5 1/4”BSP

37
FAR44 040 02N/2 14,5 1/4”NPT 040 Filtral 150

45
FAR44 040 04B/2 16 1/2”BSP
FAR44 040 04N/2 18 1/2”NPT

A
Sextavado
7/8"

FAR76 - Nominais e absolutos Ø77

A B Meio Vazão (l/min)


Código Descrição
mm mm filtrante (Dp = 0,01 bar)
FAR76 040 06B/2 18 3/4”BSP

41
50
FAR76 040 06N/2 18,5 3/4”NPT
040 Filtral 150
FAR76 040 08B/2 21 1”BSP
FAR76 040 08N/2 22 1”NPT
FAR76 010FV 06B/2 18 3/4”BSP Microfibra
010FV 350 A
FAR76 010FV 06N/2 18,5 3/4”NPT de vidro Sextavado
1 3/8”

Ø44,5

FA44 - Nominal
50

Vazão (l/min)
Código Meio filtrante Descrição
(Dp = 0,01 bar)
FA44 040/2 040 Filtral 150
3 parafusos 3/16”W
63

Ø27,5

Ø41

Ø51

Dimensões em mm, exceto quando indicado.

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Apêndice Informações Técnicas

FA76 - Nominal Ø77

Vazão (l/min)
Código Meio filtrante Descrição

55
(Dp = 0,01 bar)
FA76 040L/2 040 Filtral 450

6 parafusos 3/16”W
150
Ø50

Ø71

Ø83

FA44 e FA76 - Absolutos


ØA

Código A B C D E F Meio Descrição Vazão (l/min)

B
mm filtrante (Dp = 0,01 bar)
FA44 010FV/2 44,5 50 63 27,5 41 51 Microfibra 70
010FV

FA76 - 3 parafusos 3/16”W

FA76 - 6 parafusos 3/16”W


FA76 010FV/2 77 55 74,5 50 71 83 de vidro 350

C
ØD

ØE

ØF

Ø93

FA93 - Nominal

Vazão (l/min)
Código Meio filtrante Descrição
(Dp = 0,01 bar)
219

199

FA93 010 010 Celulose 2000

Aplicação:
• Ambientes com alta concentração de partículas em suspensão (minerações,
siderúrgicas, fundições, indústrias cerâmicas, máquinas agrícolas).
• Sistemas com grandes vazões de ar (exemplo: válvulas de preenchimento).
7 4 ,5

Ø50
Ø71

Ø83

Dimensões em mm, exceto quando indicado.

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Informações Técnicas Apêndice

FA130 - Nominal e absolutos

Vazão (l/min)
Código Meio filtrante Descrição
(Dp = 0,01 bar)
FA130 010 010 Celulose 3200
FA130 003FV 003FV Microfibra 2400
FA130 010FV 010FV de vidro 2800

240

219

6 parafusos 3/16”W
Aplicação:
• Ambientes com alta concentração de partículas em suspensão (minerações,
siderúrgicas, fundições, indústrias cerâmicas, máquinas agrícolas).
• Sistemas com grandes vazões de ar (exemplo: válvulas de preenchimento).

7 4 ,5
Ø50
Ø71

Ø83

RAP76 - Pressurizador

Vazão (l/min) Ø77


Código Meio filtrante Descrição
(Dp = 0,01 bar)
RAP76 010 06N/2-0,2 010 Celulose 350

41
Válvula de Pressurização: 0,2 bar (vazamento inicial) 60

Aplicação:
• Pressurização de reservatórios, pela própria ação do sistema hidráulico.
• Assegura alimentação das bombas por pressão positiva, reduzindo ruídos.
• Permite que as bombas trabalhem em rotações mais altas sem cavitar.
• Aumenta a vida útil do filtro de ar por reduzir drasticamente o volume de ar
20

Sextavado
trocado com o ambiente. 1 3/8”

• Reduz a formação de água de condensação, por reduzir a entrada de ar


3/4"NPT
do ambiente.

Importante:
Os reservatórios devem ser herméticamente fechados.

Dimensões em mm, exceto quando indicado.

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Apêndice Informações Técnicas

Guia prático para determinação do filtro de ar a ser utilizado


Como já exposto anteriormente, os filtros de ar tem uma função primordial para a obtenção dos níveis de
contaminação requeridos pelos equipamentos, impedindo a entrada de contaminantes em suspensão no ar,
enquanto os filtros de retorno e/ou pressão controlam os contaminantes gerados pelo sistema, inclusive aqueles que
penetram pelas hastes de cilíndro. Eles devem sempre trabalhar em conjunto, para alcançar o objetivo esperado.

Para determinação do filtro de ar a ser utilizado, primeiramente devemos determinar qual o tipo de ambiente em que
o equipamento hidráulico irá operar. Para tanto, segue abaixo como deve ser classificado o ambiente:

Ambiente limpo
Pouca ou nenhuma poeira em suspensão. Ambientes controlados por cortina de ar ou pressurização.
Ex.: laboratórios e hospitais.

Ambiente médio
Muita poeira em suspensão. Locais ou cidades com grande poluição.
Ex.: indústrias metalúrgicas, indústrias de plásticos, etc., situadas nestas cidades.

Ambiente sujo
Alta concentração de poeiras finas em suspensão.
Ex.: indústrias de cerâmica, siderurgia, minerações, fundições, máquinas agrícolas e rodoviárias.

Após determinar em que ambiente o equipamento hidráulico deve operar, siga as instruções abaixo para especificar qual o Filtro
de Ar necessário.

1. Determine a vazão de ar calculando a vazão para cada um dos cilindros do sistema, como segue:
Vazão de ar = Área da haste x Velocidade do cilindro
O maior resultado encontrado, determina a vazão do filtro de ar. No caso de acionamento simultâneo de cilindros,
some as vazões.
2. Multiplique esta vazão pelo fator de vazão (vide tabela abaixo), para dimensionar o filtro.
3. O Nível de Contaminação exigido pelo equipamento (ISO 4406 ou NAS 1638) deve ser indicado pelo fabricante do mesmo.
Quando o sistema possuir componentes que exigem diferentes níveis de contaminação, adote sempre o menor.
4. O meio filtrante é determinado pela tabela abaixo, a partir dos dados levantados nos itens 2 e 3.

Nível de contaminação Ambiente


ISO 4406 NAS 1638 Limpo Médio Sujo Crítico
12/9 e 13/10 3 e 4 010FV 002FV 002FV 002FV
14/11 e 15/12 5 e 6 10 010FV 005FV 005FV
16/13 e 17/14 7 e 8 40 10 010FV 005FV
Fator de vazão 1 5 10 15

Os filtros de linha (pressão/retorno) devem ter eficiência igual ou maior que os filtros de ar.

Cuidados especiais devem ser tomados para que não existam aberturas ou folgas entre os componentes do
reservatório, que permitam a entrada de ar não filtrado.

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Anotações

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